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Sujeito Moderno
● Revolução Científica:
- Entra a ciência e sai a tradição, é abolido a ideia verdade absoluta, o saber deixa de
ser um “saber sabido” e se torna o saber construído; consiste em um método de
observação que não garante o absolutismo e surgindo a famosa frase “é verdade até
que se prove o contrário”, não é a criação de um novo saber e sim a criação de um
novo procedimento de saber. Permite a construção de novos saberes, deixa o
indivíduo livre para decidir sua verdade mas consequentemente terá que conviver
com a dúvida, desnorteia na mesma intensidade que liberta.
● Revolução Política:
● Revolução Industrial:
- Caracteriza o novo mercado, uma nova relação com espaço e com o tempo surge
de maneira instável, sempre provisória e em modificação constante; o ser indivíduo
está articulado com o exercício da improvisação, gestão de si e empreendimento.
Karl Marx diz, “Tudo o que era sólido se desmancha no ar, tudo o que era sagrado é
profanado, e as pessoas são finalmente forçadas a encarar com serenidade sua
posição social e suas relações recíprocas.”, como crítica ao processo de
industrialização da sociedade.
- A partir da revolução industrial junto com o novo mercado surge a publicidade que
se torna o principal meio de manipulação, a finalidade do novo mercado não é criar o
objeto para o suprir o seu desejo, a criação de objetos é para produzir seu desejo;
também se torna o lugar onde o indivíduo se espelha para saber como se conduzir.
A publicidade captura a liberdade adquirida na modernidade e a transforma na
“normose” (vontade de ser normal), se torna um modo de produção de
unidimensionalidade (como religião e partido políticos radicais).
Os códigos morais passam a ser códigos éticos; a codificação ética recomenda, coloca no
horizonte mas deixa que cada sujeito com sua subjetividade individualizada, marcada pela
criatividade e liberdade, decida o quer; Organiza-se uma meta que gera no outro uma
responsabilidade mais autônoma pela aceitação de que aquela matéria precisa de um ato
criativo ou a aceitação de que o humano valoriza atos de liberdade e criatividade
Na modernidade não existe mais os grandes outros, agora outros significativos te auxiliam
na criação de si; surge o critério de vocação, uma nova idealidade surge e o ideal de
felicidade ganha o lugar que antes era ocupado pelo ideal de necessidade. A família nuclear
passa por mudanças, deixa de ser unidade de produção e passa a ser unidade de
consumo, passa de vinte integrantes para cinco (no máximo), existe um distanciamento do
mundo coletivo para o mundo da vida privada, direito à cidadania é direito à intimidade.
O mal-estar do sujeito moderno é a culpa de não se auto avaliar positivamente, não
encontrar o si mesmo, existe um conflito entre o ID (a busca por si) e o SUPEREGO
(resíduo de tradição).
Sujeito Contemporâneo
O sujeito pós moderno é marcado pelo novo mercado, que exerce o papel de um exército
de libertação e a publicidade, que define o cardápio do seu desejo com a imposição das
condições (pagar); a mídia se globaliza, a propaganda se mostra de forma agressiva a
serviço da produtividade (“compre”, “faça”, “viaje”) e com as ondas de industrialização surge
as hiper empresas.