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- Incorporação de empreendimentos imobiliários


- Realização de empreendimentos imobiliários, residenciais ou não, provendo recursos
financeiros, técnicos e materiais para a sua execução e posterior venda

LUCRO PRESUMIDO

Atividade Imobiliária Aplica-se o percentual de 8% quando se tratar de Atividades


imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios
destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda.

IMPOSTOS FEDERAIS ALIQUOTAS


COFINS 3,00%
PIS 0,65%
IMPOSTO DE RENDA (IRPJ) 1,20%
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (CSLL) 1,08%
IMPOSTO SOBRE SERVIÇO (ISS) 3,00%
TOTAL (=) 8,93%

PREVIDÊNCIA SOCIAL ALIQUOTAS


DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGTO.
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIARIA (CPRB) 4,5%
S/ RECEITA BRUTA
TOTAL (=) 4,5%

PREVIDÊNCIA SOCIAL ALIQUOTAS


CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIARIA (CPP) 20%
RAT 3,00%
TERCEIROS (CÓD. 115) 5,80%
TOTAL (=) 28,80

1 - MATRÍCULA CEI x CNO

Com a publicação da IN RFB n° 1.845/2018, foi instituído o CNO (Cadastro Nacional
de Obras), que substitui a matrícula CEI de obra.

2 - CESSÃO DE MÃO DE OBRA

De acordo com o artigo 115 da IN RFB n° 971/2009, cessão de mão de obra é a


colocação à disposição da empresa contratante, em suas dependências ou na de
terceiros, de trabalhadores que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com
sua atividade fim, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação, inclusive
por meio de trabalho temporário na forma da Lei n° 6.019/74.
Dependências de terceiros, nos termos do § 1° do artigo 115 da IN, são aquelas
indicadas pela empresa contratante, que não sejam as suas próprias e que não
pertençam à empresa prestadora dos serviços.

Serviços contínuos são aqueles que constituem necessidade permanente da


contratante, que se repetem periódica ou sistematicamente, ligados ou não a sua
atividade fim, ainda que sua execução seja realizada de forma intermitente ou por
diferentes trabalhadores, como prevê o § 2° do artigo 115 da IN.

Já por colocação à disposição da empresa contratante, o § 3° do artigo 115 da IN RFB


n° 971/2009, conceitua como sendo a cessão do trabalhador, em caráter não eventual,
respeitados os limites do contrato.

3 - RETENÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

No caso de contratação de empresas para prestação de serviços do setor de


construção civil, enquadradas nos grupos CNAE 412, 432, 433 e 439, no período de
19/07 a 31/10/2013, o percentual da retenção era de 3,5% somente se a empresa
contratada optasse por antecipar a sua inclusão na CPRB.

A retenção será de 11% caso a empresa contratada. Caso não apresente


Comprovação da Desoneração.

a) não opte por antecipar a sua inclusão na CPRB, no período de


03/06 a 31/10/2013;

b) não opte pela CPRB, a partir de 01/12/2015.

A empresa prestadora de serviços deverá comprovar a -opção, fornecendo


à empresa contratante declaração de que -recolhe a contribuição previdenciária 

Importante, para o ano de 2.019 o teto máximo do salário de contribuição está em R$


5.839,45, conforme determina o artigo 2° da Portaria ME n° 009/2019.

4 - OBRIGAÇÕES DO TOMADOR DE SERVIÇO

O tomador de serviço (empresa contratante) está obrigado a recolher o valor retido em


nota fiscal, fatura ou recibo em nome do prestador do serviço, ou seja, em nome da
empresa contratada, que é a titular do crédito para compensação, como determina
o artigo 129 da IN RFB n° 971/2009.

De acordo com o artigo 138 da IN RFB n° 971/2009, a empresa contratante fica


obrigada a manter em arquivo, por empresa contratada, em ordem cronológica, à
disposição da Receita Federal, até que ocorra a prescrição relativa aos créditos
decorrentes das operações a que se refiram, as correspondentes notas fiscais, faturas
ou recibos de prestação de serviços e cópia das GFIP.

Ainda, deve manter, se for o caso, cópia das notas fiscais, das faturas ou dos recibos
de prestação de serviços das subcontratadas com o destaque da retenção, dos
comprovantes de arrecadação dos valores retidos das subcontratadas e das GFIP,
elaboradas pelas subcontratadas, onde conste no campo "CNPJ/CEI do
tomador/obra", o CNPJ da contratada ou a matrícula CEI/CNO da obra e, no campo
"Denominação social do tomador/obra", a denominação social da empresa contratada
(§ 2° do artigo 127 da IN RFB n° 971/2009).

5 - DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA REGUALARIZAÇÃO DA OBRA

O responsável ou interessado pela regularização da obra deverá apresentar a DISO


(Declaração e Informação Sobre Obra), nos termos descritos pelo artigo 383 da IN
RFB n° 971/2009, e quando for solicitado pela Receita Federal do Brasil, conforme o
caso, os seguintes documentos:

I - alvará de concessão de licença para construção ou projeto aprovado pela prefeitura


municipal, este quando exigido pela prefeitura ou, na hipótese de obra contratada com
a Administração Pública não sujeita à fiscalização municipal, o contrato e a ordem de
serviço ou a autorização para o início de execução da obra;

II - habite-se, certidão da prefeitura municipal ou projeto aprovado ou, na hipótese de


obra contratada com a Administração Pública, termo de recebimento da obra ou outro
documento oficial expedido por órgão competente, para fins de verificação da área a
regularizar;

II - quando houver mão-de-obra própria, documento de arrecadação comprovando o


recolhimento de contribuições sociais, com vinculação inequívoca à matrícula CEI da
obra, a respectiva GFIP relativa à matrícula CEI da obra e, quando não houver mão-
de-obra própria, a GFIP com declaração de ausência de fato gerador (GFIP sem
movimento);

III - a nota fiscal, a fatura ou o recibo de prestação de serviços em que conste o


destaque da retenção de 11% (onze por cento) ou de 3,5% (três inteiros e cinco
décimos por cento), conforme o caso, sobre o valor dos serviços, emitido por
empreiteira ou subempreiteira que tiverem sido contratadas, com vinculação
inequívoca à matrícula CEI da obra e a GFIP relativa à matrícula CEI da obra;

IV - a nota fiscal ou a fatura relativa aos serviços prestados por cooperados


intermediados por cooperativa de trabalho, que, de forma inequívoca, esteja vinculada
à matrícula CEI da obra e a GFIP do responsável pela obra referente à matrícula CEI
da referida obra, na qual foi declarado o valor pago à cooperativa de trabalho.

Cumpre ressaltar que o artigo 383, § 3° da IN RFB n° 971/2009 alerta que as


informações prestadas na DISO são de inteira responsabilidade do proprietário do
imóvel, incorporador ou dono da obra que responderá civil e penalmente pelas
declarações que fornecer.

O artigo 383, § 5° da IN RFB n° 971/2009 impõe que a falta dos documentos previstos
acima nos itens I e II, poderá ser suprida por outro documento oficial capaz de
comprovar a veracidade das informações declaradas na DISO em relação à área, à
destinação (residencial; comercial andar livre; comercial; edifício de garagem; galpão
industrial; casa popular; e conjunto habitacional popular) e à categoria da obra (obra
nova, demolição, reforma ou acréscimo), descritas nos incisos XLI e XLII do artigo
322 da IN RFB n° 971/2009.

 Pessoa Jurídica
No caso de responsável pela obra pessoa jurídica, somados aos documentos
anteriormente relacionados, deverá ser apresentada cópia do último balanço
patrimonial, quando exigido pela RFB, consoante determina o artigo 383, § 2° da IN
RFB n° 971/2009.

O artigo 383, § 13° da IN RFB n° 971/2009 impõe que, ao ser entregue por pessoa
jurídica, a DISO deverá estar acompanhada:

I - da planilha com a relação de prestadores de serviços, assinada pelos responsáveis


pela empresa, em 2 (duas) vias, conforme o modelo aprovado pelo Anexo VI da IN
RFB n° 971/2009;

II - de um dos documentos listados nos itens I ou II relacionados no Item 5 do Boletim;

III - do original ou cópia autenticada do contrato social e suas alterações, para


comprovação das assinaturas dos responsáveis legais constantes da DISO, e se for o
caso, do estatuto, da ata de eleição dos diretores e da cópia dos respectivos
documentos de identidade; e

IV - da declaração da empresa, sob as penas da lei, firmada pelo representante legal e


pelo contador responsável com identificação de seu registro no CRC (Conselho
Regional de Contabilidade), de que a empresa possui escrituração contábil regular ou
Escrituração Contábil Digital (ECD) do período da obra.

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