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PESQUISAS IDENTIFICAM MUDANÇAS CLIMÁTICAS ABRUPTAS EM DIVERSOS

PLANETAS DO SISTEMA SOLAR COMO A TERRA, MARTE, JÚPITER, SATURNO, URANO,


NETURNO E ATÉ MESMO PLUTÃO. EU ANDERSON, ASTRÔNOMO CRIADOR DO CANAL
OLHOS NO CÉU NO YOU TUBE E DA PÁGINA OLHOS NO CÉU NO FACEBOOK,
ACREDITO QUE TAIS MUDANÇAS SE DEVEM PELA PRESENÇA DE UM OBJETO
IDENTIFICADO COMO UMA ESTRELA DE CLASSE ANÃ MARROM, NAS IMEDIAÇÕES DO
CINTURÃO DE KUIPER, AO INVÉS DE SER APENAS UM PLANETA GASOSO COMO
ALEGAM OS ASTROFÍSICOS DA NASA MICHAEL BROWN E KONSTATIN BATYGIN. NA
DÉCADA DE 1980 O TELESCÓPIO IRAS , CONSEGUIU REGISTRAR FOTOS DE UM
OBJETO MISTERIOSO , QUE FOI DENOMIDADO UMA ESTRELA DE CLASSE ANÃ
MARROM, UM OBJETO QUE NÃO CONSEGUIU REALIZAR A FUSÃO TERMONUCLEAR
COMO O NOSSO SOL E ACABOU" FRACASSANDO". O OBJETO MISTERIOSO FOI VISTO
NA CONSTELAÇÃO DE ORION E ESTAVA HÁ APENAS 80 BILHÕES DE QUILÔMETROS
DA TERRA. ABAIXO MOSTRAREI OS DADOS DOS DEMAIS PLANETAS DO SISTEMA
SOLAR APRESENTANDO AQUECIMENTO REPENTINO E MUDANÇAS CLIMÁTICAS COMO
NA TERRA.

Aquecimento global em Marte, o gelo das calotas está derretendo

A primeira evidência empírica do aquecimento de longo prazo em Marte foi


apresentada por Fenton, em 2007 . Fenton comparou imagens de Marte de 1977,
pendentes pela sonda Viking, com as imagens compiladas em 1999 pela Mars
Global Surveyor (trabalho de referência de Geissler 2005 ) . As imagens de 1977
mostram um planeta mais brilhante. Já em 1999 , o albedo do planeta era mais
baixo, com regiões mais escuras nas latitudes médias e altas do hemisfério sul .
Usando as mudanças de albedo em um modelo de circulação geral , Fenton calculou
a tendência de aquecimento de Marte nesse período de 22 anos como sendo de
0,65 °C.
Fenton atribuiu o aquecimento à poeira da superfície , a qual estaria causando uma
mudança no albedo do planeta. A poeira marciana desempenha um papel
importante no clima do planeta ( Kahn 1992 ). As variações solares não são o
principal regulador do clima marciano. No entanto, uma questão importante
permanece: a interpretação do aquecimento global de longa duração em Marte
está correta ?

Uma visão mais ampla sobre a mudança do clima marciano

Para colocar esses resultados na perspectiva adequada , é necessário compreender


quais forças controlam o clima marciano. Temperaturas de poeira globais aumentam
o albedo da superfície pela sedimentação da poeira brilhante sobre as superfícies
escuras . Dentro de um ano após uma tempestade de areia , vários sistemas eólicos
removem a poeira e Marte retorna a um albedo normal, mais baixo .

As imagens de 1977 foram capturadas após uma tempestade ter depositado areia
nas latitudes meridionais, deixando a superfície do planeta mais clara. Antes da
tempestade, o albedo do planeta era experimentado às medidas recentes ( Szwast
2006 ).

Fenton tirou sobre o clima ao longo do tempo , comparando os dois pontos


extremos . Isso levou ao erro clássico de confundir tempo c om clima (semelhante
ao que aconteceu recentemente com o argumento de redução global ). No entanto,
quando se olha para os dados de forma mais abrangente, não se percebe uma
tendência de longo prazo no albedo
O aquecimento superficial de longo prazo entre os anos 1970 e 1990 é em grande
parte uma consequência do momento em que as duas imagens foram tiradas. A
imagem " brilhante " de 1977 foi tratada logo após uma tempestade de poeira,
quando o planeta estava temporariamente mais claro. A imagem " mais escura "
mantida em 1999 foi do planeta em seu estado normal. Há luz evidência de que
Marte está passando porum evento temporal (escala de décadas) de aquecimento
global de longo prazo. De fato , após a tempestade de poeira de 2001 , o
hemisfério sul estava mais brilhante do que em 1977 ( Szwast 2006 ).

Conclusão

A evidência empírica sobre se o aquecimento global está conectado em Marte não é


conclusiva . No entanto, há informações suficientes sobre a atividade solar e clima
da Terra para responder à pergunta sobre se o sol está causando o aquecimento no
nosso planeta . Muitos trabalhos têm analisado esses dados , concluindo que a
transição entre o sol e o clima terminaram na década de 70 , quando começou a
tendência moderna de aquecimento global .

Assim, o argumento de que o aquecimento em Marte contradiz o aquecimento


global de origem antrópica falha em dois pontos - há pouca evidência empírica de
que Marte está aquecendo e o clima de Marte é controlado, principalmente, pela
poeira e pelo albedo , não pelas variações solares.

CRÉDITOS DA FONTE: https://skepticalscience.com/translation.php?a=39&l=10

Onda de calor maior que a Terra identificada em Júpiter


Um novo estudo mostrou que Júpiter encara uma forte onda de calor, com tamanho
de aproximadamente 130 mil quilômetros de diâmetro, cuja temperatura chegou a
700ºC, no polo norte do planeta e viajou a velocidades de até 2.400 metros por
segundo de distância. Esse tamanho é equivalente a aproximadamente 10 terras.

De acordo com os cientistas, esse cenário poderia resolver um dos maiores


mistérios sobre o maior planeta do Sistema Solar: por que ele é muito mais quente
do que os modelos preveem? Acredita-se que, em conjunto com o vento solar que
atinge Júpiter, as auroras permanentes formadas nos pólos poderiam fornecer
energia extra para aquecer o gigante gasoso a temperaturas acima das esperadas.

Essa hipótese foi levantada pelo astrônomo James O’Donoghue, da Agência de


Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA), no Japão. Segundo ele, com a criação do
mapa de distribuição de calor na atmosfera superior de Júpiter, feito no ano
passado, foi possível explicar as altas temperaturas.Essa situação é particularmente
curiosa porque Júpiter está muito mais longe do Sol do que a Terra. A essa distância,
o planeta recebe apenas 4% da radiação solar que atinge a Terra, o que resultaria
em uma temperatura média de cerca de -73º C.

Porém, o observado na atmosfera do planeta gira em torno de 420º C. Isso levantou


um sinal de alerta nos cientistas, que estimaram a existência de um outros fator
contributivo com essa temperatura.

As auroras de Júpiter, geradas por partículas de sua lua Io, são permanentes. Isso
provoca um acúmulo de plasma ao redor de Júpiter que é canalizado para seus
polos através de linhas de campo magnético, e formam as auroras. Os mapas de
calor anteriores de Júpiter revelaram pontos quentes diretamente abaixo do oval
auroral, sugerindo uma conexão entre os dois.
Influência de Io na temperatura de Júpiter

Apesar da influência de Io, o Sol também é atuante e acentua esse processo. Como
o gás quente se expande, ele provavelmente envia a onda de calor da aurora em
direção ao equador a velocidades de até milhares de quilômetros por hora.

As auroras de Júpiter se formam de maneira muito parecida com as da Terra.


Primeiro, há uma interação entre partículas carregadas, campos magnéticos e
moléculas na atmosfera do planeta. As auroras da Terra nascem de rajadas de
partículas vindas de poderosos ventos solares, entretanto, elas são esporádicas e
dependem da emissão desses ventos.

Cabe destacar que essa grande quantidade de calor acumulado não é uma
exclusividade de Júpiter. Saturno, Netuno e Urano também são centenas de graus
mais quentes do que o aquecimento solar pode explicar. Embora nenhum dos
outros planetas tenha auroras como Júpiter, este achado representa um novo
caminho para novas descobertas.

CRÉDITOS DA FONTE: https://olhardigital.com.br/2022/10/04/ciencia-e-espaco/onda-


de-calor-maior-que-a-terra-identificada-em-jupiter/#:~:text=Um%20novo%20estudo
%20mostrou%20que,equivalente%20a%20aproximadamente%2010%20terras.

Aquecimento misterioso na atmosfera de Saturno é desvendado

Finalmen
te, cientistas descobriram que o sistema de anéis de Saturno é o responsável por
liberar partículas congeladas que causam aquecimento da atmosfera superior do
planeta. Este processo ficou “escondido” por décadas, mas agora foi revelado
graças a um astrônomo e dados do telescópio Hubble, da missão Cassini, das
sondas Voyager e, por fim, do aposentado observatório International Ultraviolet
Explorer.

O aquecimento da atmosfera de Saturno foi revelado pelo excesso de radiação


ultravioleta, identificada como uma linha espectral de hidrogênio quente na
atmosfera. O aumento da radiação indica que o efeito é causado por algum fator
externo, e era preciso descobrir do que se tratava.

A explicação mais plausível sugere uma “chuva” de partículas congeladas dos


anéis, que seguem até a atmosfera do planeta e a aquecem. Este cenário foi
confirmado pela missão Cassini — quando a sonda fez seu mergulho fatal na
atmosfera de Saturno em 2017, ela coletou dados dos componentes atmosféricos e
confirmou que havia várias partículas dos anéis caindo.

Ben-Jaffel, autor principal do estudo, explica que a queda de partículas ocorre em


latitudes específicas e elas modificam a composição da atmosfera superior. “E você
tem também processos de colisão com os gases atmosféricos, que estão
provavelmente aquecendo a atmosfera a uma altitude específica”, acrescentou.

A conclusão veio após análises de várias observações. Começando pelas das sondas
Voyager 1 e 2, que passaram por Saturno no início dos anos 1980 e coletaram
medidas do excesso de luz ultravioleta, mas esses dados foram considerados como
ruído por astrônomos da época. Já a partir de 2004, foi a vez de a missão Cassini
passar anos coletando dados das emissões ultravioleta na atmosfera de Saturno. Os
demais dados vieram dos telescópios Hubble e International Ultraviolet
Explorer.Mesmo com tantas medidas em mãos, os cientistas queriam confirmar se
elas realmente indicavam um fenômeno verdadeiro no planeta. O segredo deste
quebra-cabeças estava no instrumento Imaging Spectrograph (STIS), do Hubble. A
precisão das observações de Saturno com ele foi tanta que elas serviram para
calibrar os dados ultravioleta das demais missões. “Quando tudo ficou calibrado,
vimos claramente que o espectro era consistente em todas as missões”, disse Ben-
Jaffel.

Ao unir estes dados e calibrá-los, Ben-Jaffel concluiu que não há diferença no nível
de radiação ultravioleta e que era possível segui-lo a qualquer momento, em
qualquer posição. Na prática, isso aponta que a “chuva de gelo” dos anéis é a
melhor explicação para o fenômeno. Futuramente, ele e os demais autores esperam
descobrir formas de aplicar o efeito a exoplanetas, os mundos que orbitam outras
estrelas além do Sol.
O artigo com os resultados do estudo foi publicado na revista Planetary Science
Journal.

CRÉDITOS DA FONTE: https://canaltech.com.br/espaco/aquecimento-misterioso-da-


atmosfera-de-saturno-foi-desvendado-245112/

Brilho misterioso aquece anéis de Urano

Algum tipo de onda de calor aquece os anéis de Urano, revelam novas imagens do
planeta, obtidas por dois telescópios no Chile. A temperatura dos anéis, verificada
pela primeira vez, é de 195 graus Celsius negativos – o ponto em que o nitrogênio
líquido entra em ebulição, informa uma pesquisa descrita em artigo aceito para
publicação no “The Astronomical Journal” e disponível em versão pré-impressão no
site arXiv, segundo o site Space.com.

A temperatura encontrada é muito baixa, mas vale lembrar que a maior parte do
espaço é ainda mais fria e convive com o chamado zero absoluto (-273 °C). Além
disso, Urano é um dos planetas exteriores do Sistema Solar e recebe apenas uma
fração do calor do Sol de que a Terra desfruta.
Os cientistas responsáveis pelas novas imagens ainda não sabem o que causa o
calor relativo. Mas a temperatura anômala confirma que o anel uraniano mais
brilhante e denso (denominado anel épsilon) é bem diferente de outros sistemas de
anéis em nosso sistema

“Os anéis de Saturno, principalmente os gelados, são largos [e] brilhantes e


possuem uma faixa de tamanhos diferentes de partículas, desde poeira do tamanho
de um mícron no anel D mais interno, até dezenas de metros de tamanho nos anéis
principais”, afirma em um comunicado Imke de Pater, astrônoma da Universidade
da Califórnia em Berkeley e coautora do estudo. “O pequeno final está faltando nos
principais anéis de Urano. O anel mais brilhante, épsilon, é composto de rochas do
tamanho de bolas de golfe e maiores.”

O anel épsilon também difere dos anéis observados nos outros planetas gigantes.
Os de Júpiter são constituídos por partículas com cerca de um milésimo de
milímetro de diâmetro cada; já os de Netuno são feitos quase inteiramente de
poeira.

“Já sabemos que o anel épsilon é um pouco estranho, porque não vemos o material
menor”, disse Edward Molter, autor do estudo e aluno de pós-graduação da
Universidade da Califórnia em Berkeley, no mesmo comunicado. “Algo tem varrido o
material menor para fora, ou está tudo junto. Apenas não sabemos. Esse é um
passo para entender a composição [dos anéis] e se todos os anéis vieram do
mesmo material de origem ou se este é diferente em cada anel.”

CRÉDITOS DA FONTE: https://www.revistaplaneta.com.br/brilho-misterioso-aquece-


aneis-de-urano/

Impressionante: planeta Netuno está esfriando rapidamente


Uma equipe internacional de astrônomos, usando imagens térmicas infravermelhas,
detectou uma queda surpreendente na temperatura global de Netuno, seguida por
um aquecimento repentino em seu polo sul.

Um grupo internacional de cientistas usou poderosos telescópios terrestres para


medir as temperaturas da atmosfera de Netuno durante um período de 17 anos. O
principal resultado encontrado é que o planeta registrou uma queda surpreendente
nas temperaturas globais, seguida de um aquecimento em seu polo sul.

Assim como a Terra, Netuno também apresenta as estações enquanto orbita o Sol.
No entanto, uma estação em Netuno dura cerca de 40 anos, e um ano tem 165
anos terrestres. O hemisfério sul de Netuno está no verão desde 2005, e os
astrônomos estavam ansiosos para ver como as temperaturas mudaram após o
solstício de verão do sul.

Os astrônomos observaram quase 100 imagens térmicas infravermelhas de Netuno,


tiradas ao longo de um período de 17 anos, para reconstruir as tendências gerais da
temperatura em detalhes.
Os dados mostraram que, apesar do início do verão austral em 2005, a maior parte
do planeta esfriou gradualmente nas últimas duas décadas. A temperatura média
global de Netuno diminuiu 8°C entre 2003 e 2018.

Mas foi ainda mais surpreendente descobrir nas observações dos últimos dois anos
um aquecimento impressionante do polo sul do planeta: as temperaturas
rapidamente aumentaram 11°C entre 2018 e 2020. Embora o vórtice polar quente
de Netuno seja conhecido há muitos anos, um aquecimento polar tão rápido nunca
foi observado anteriormente no planeta.

Quais são as causas do resfriamento?

"Nossos dados cobrem menos da metade de uma estação de Netuno, então


ninguém esperava ver mudanças grandes e rápidas", disse o co-autor Glenn Orton,
pesquisador sênior do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) do Caltech, nos Estados
Unidos.

A temperatura média global de Netuno diminuiu 8°C entre 2003 e 2018.

Como as variações de temperatura de Netuno foram tão inesperadas, a equipe


ainda não sabe o que pode tê-las causado. Pode ter sido devido a mudanças na
química estratosférica, a padrões climáticos aleatórios, ou até mesmo ao ciclo solar.
Mais observações serão necessárias nos próximos anos para explorar as causas por
trás dessas flutuações.
CRÉDITOS DA FONTE: https://www.tempo.com/noticias/ciencia/impressionante-
planeta-netuno-esta-esfriando-rapidamente.html#:~:text=A%20temperatura%20m
%C3%A9dia%20global%20de%20Netuno%20diminuiu%208%C2%B0C,C%20entre
%202018%20e%202020.

Plutão abriga efeito estufa e é quente no alto

Com uma técnica semelhante àquela que será usada pela Missão Kepler, um
telescópio terrestre acaba de fazer a primeira observação da atmosfera de Plutão
no nível da superfície.

O planeta-anão, dizem os cientistas, apresenta efeito estufa e têm uma distribuição


de temperatura que se parece com o inverso daquela que existe na Terra.
O ar de Plutão, carregado de gás metano, é 40C mais quente que sua superfície,
com congelantes -220C. Na Terra, o metano é um dos vilões do aquecimento global.

Os astrônomos descobriram também que, quanto mais alto se faz medidas na


atmosfera do planeta-anão, mais a temperatura aumenta, ao contrário do perfil
térmico terrestre.

A descoberta foi possível porque o telescópio gigante do ESO (Observatório Europeu


Austral), no Chile, flagrou momentos em que o planeta-anão passava na frente de
estrelas que estavam ao fundo. Um novo espectrógrafo – aparelho que separa a luz
em suas diversas frequências (“cores”) – conseguiu fazer medidas com precisão
inédita. (Fonte: Folha Online)

CRÉDITOS DA FONTE:
https://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2009/03/05/44099-plutao-abriga-
efeito-estufa-e-e-quente-no-alto.html

Um corpo celeste encontrado pelo telescópio IRAS em 1983 pela equipe do


professor Robert S. Harrington."Possivelmente tão grande quanto Júpiter"pode ser o
responsável pelos demais efeitos no sistema solar, emitindo radiação em outros
espectros de ondas, e influencias no campo magnético dos respectivos planetas.
Abaixo informações da NASA sobre tal objeto:
A distância da Terra de um objeto misterioso no espaço foi relatada incorretamente
em algumas edições de ontem. O número correto é de 50 bilhões de milhas.

Por Thomas O'Toole30 de dezembro de 1983

Um corpo celeste possivelmente tão grande quanto o planeta gigante Júpiter e


possivelmente tão próximo da Terra que faria parte deste sistema solar foi
encontrado na direção da constelação de Orion por um telescópio orbital a bordo do
satélite astronômico infravermelho dos EUA.
Tão misterioso é o objeto que os astrônomos não sabem se é um planeta, um
cometa gigante, uma "protoestrela" próxima que nunca ficou quente o suficiente
para se tornar uma estrela, uma galáxia distante tão jovem que ainda está em
processo de formação primeiras estrelas ou uma galáxia tão envolta em poeira que
nenhuma luz lançada por suas estrelas consegue passar.

"Tudo o que posso dizer é que não sabemos o que é", disse em entrevista o Dr.
Gerry Neugebauer, cientista-chefe do IRAS do Laboratório de Propulsão a Jato da
Califórnia e diretor do Observatório Palomar do Instituto de Tecnologia da
Califórnia.Fotos do Dr Gerry Neugebauer:
A explicação mais fascinante desse corpo misterioso, que é tão frio que não emite
luz e nunca foi visto por telescópios ópticos na Terra ou no espaço, é que ele é um
planeta gasoso gigante do tamanho de Júpiter e tão próximo da Terra quanto 50
trilhões de milhas. Embora isso possa parecer uma grande distância em termos
terrestres, é um tiro de pedra em termos cosmológicos, tão próximo que seria o
corpo celeste mais próximo da Terra além do planeta mais externo Plutão.

"Se estiver realmente tão perto, seria uma parte do nosso sistema solar", disse o Dr.
James Houck, do Centro de Rádio Física e Pesquisa Espacial da Universidade de
Cornell e membro da equipe científica do IRAS. "Se é tão próximo, não sei como os
cientistas planetários do mundo começariam a classificá-lo." Fotos do Dr James
Houck:
O corpo misterioso foi visto duas vezes pelo satélite infravermelho enquanto
escaneava o céu do norte de janeiro a novembro, quando o satélite ficou sem o
hélio superfrio que permitia que seu telescópio visse os corpos mais frios do céu. A
segunda observação ocorreu seis meses após a primeira e sugeriu que o corpo
misterioso não havia se movido de seu lugar no céu perto da borda oeste da
constelação de Orion naquele tempo.

“Isso sugere que não é um cometa porque um cometa não seria tão grande quanto
o que observamos e provavelmente teria se movido”, disse Houck. "Um planeta
pode ter se movido se estivesse tão perto quanto 50 trilhões de milhas, mas ainda
pode ser um planeta mais distante e não ter se movido em seis meses."

Seja o que for, disse Houck, o corpo misterioso é tão frio que sua temperatura não
passa de 40 graus acima do zero "absoluto", que é 456 graus Fahrenheit abaixo de
zero. O telescópio a bordo do IRAS é resfriado tão baixo e é tão sensível que pode
"ver" objetos no céu que estão apenas 20 graus acima do zero absoluto.

Quando os cientistas do IRAS viram pela primeira vez o corpo misterioso e


calcularam que poderia estar a cerca de 50 trilhões de milhas, houve alguma
especulação de que ele poderia estar se movendo em direção à Terra.

"Não é uma correspondência recebida", disse Neugebauer, da Cal Tech. "Quero


jogar fora essa ideia com o máximo de água fria possível."

Então, o que é? E se for tão grande quanto Júpiter e tão perto do sol que faria parte
do sistema solar? Concebivelmente, poderia ser o décimo planeta que os
astrônomos procuraram em vão. Também pode ser uma estrela parecida com
Júpiter que começou a se tornar uma estrela há eras, mas nunca ficou quente o
suficiente como o sol para se tornar uma estrela.

Embora não possam refutar essa ideia, Neugebauer e Houck ficam tão
atormentados por ela que não querem aceitá-la. Neugebauer e Houck "esperam"
que o corpo misterioso seja uma galáxia distante ou tão jovem que suas estrelas
ainda não começaram a brilhar ou tão cercada por poeira que sua luz estelar não
consegue penetrar no sudário.

"Acredito que seja uma dessas galáxias jovens e escuras que nunca pudemos
observar antes", disse Neugebauer.

"Se for, então é um grande passo em nossa compreensão do tamanho do universo,


como o universo se formou e como continua a se formar com o passar do tempo."

O próximo passo para identificar o que é o corpo misterioso, disse Neuegebauer, é


procurá-lo com os maiores telescópios ópticos do mundo. O telescópio de 100
polegadas de diâmetro no Cerro del Tololo, no Chile, já começou sua busca e o
telescópio de 200 polegadas na montanha Palomar, na Califórnia, reservou várias
noites no próximo ano para procurá-lo. Se o corpo estiver próximo o suficiente e
emitir um sinal de luz, o telescópio Palomar deve localizá-lo, pois o satélite
infravermelho localizou sua posição.

CRÉDITOS DA FONTE:
https://www.washingtonpost.com/archive/politics/1983/12/30/possibly-as-large-as-
jupiter/1075b265-120a-4d40-9493-a8c523b76927/

Conclusão: Vale a pena destacar que as anomalias presentes na terra pode não ser
apenas climática, mas geólogica também como um possível aumento na atividade
sísmica , além de terremotos acima de 7.0 na escala Richter estarem ocorrendo
muito distante das falhas geológicas com profundidades até 800 quilômetros de
profundidade.A presença de um corpo massivo na borda do sistema solar, possui a
capacidade de influenciar na geologia de todos os planetas, bem como nos seus
magnetismos e no clima.

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