Você está na página 1de 2

Texto

o homem faz o clima e faz mal com gabarito

You're Reading a Free Preview Page 3 is not shown in this preview. Associando dois textos sobre o mesmo tema, mas de gêneros textuais diferentes. Importante ressaltar o que é CHARGE, se os alunos não souberem. TEXTO 1 O HOMEM FAZ O CLIMA. E FAZ MAL A interferência do homem no meio ambiente pode acelerar em milhares de anos os
processos naturais de mudanças climáticas e trazer graves consequências à vida na Terra. O consumo desenfreado e a explosão demográfica têm sido fatores de forte influência entre as atividades humanas. Em consequência, fenômenos como a elevação da taxa de emissão de gás carbônico (CO2) na atmosfera podem atingir picos incontroláveis em
poucas décadas, sem que a vida na Terra consiga se adaptar. Se nada for feito, daqui a um século poderemos viver num ambiente de catástrofe. Se a temperatura não parar de subir, daqui a cerca de 100 anos poderemos ter grandes mudanças na ocorrência de fenômenos como tormentas e furacões. A elevação do nível dos oceanos, consequência do
aquecimento global, pode levar o mar a invadir parte das grandes cidades litorâneas e se misturar com fontes de água potável, como os rios que nele deságuam, salinizando-as. Águas provenientes do derretimento dos picos das montanhas geladas poderão invadir vales e cidades em seu entorno.

Espécies mais sensíveis correm o risco de extinção, causando desequilíbrio nos ecossistemas e nas cadeias alimentares. O cenário de catástrofe está desenhado. Resta ao homem fazer alguma coisa para evitar a concretização dessas profecias. (Karen Gimenez. O homem faz o clima.

E faz mal. Superinteressante, São Paulo, set. 2008.Edição especial. As 30 maiores descobertas da ciência, p. 34.
Adaptado.) Leia o texto 1 e responda: 1.Qual é o assunto do texto? 2. Segundo o texto quais são os fatores de forte influência humana no meio ambiente? 3. Ainda de acordo com o texto, o que pode ocorrer daqui há um século se a temperatura continuar subindo? 4. A finalidade desse texto é: a) conscientizar as pessoas.
b)pressionar os políticos. c) criticar o consumo desenfreado. d)investigar as causas do aquecimento global. 5. Assinale V (Verdadeiro) ou F (Falso): ( ) No futuro, as taxas de emissão de gás carbônico podem atingir picos incontroláveis ( ) Os efeitos da ação do homem sobre o clima da Terra são pequenos. ( ) Daqui a 100 anos pouca
coisa mudará no nosso planeta, pelo que se observa atualmente.

( ) Os hábitos de consumo das sociedades afetam o meio ambiente. 6.Dos problemas causados pelo homem ao meio ambiente só não é citado(a) no texto: a) o aumento da taxa de emissão de gás carbônico. b)a ocorrência de tormentas e furacões. c) a elevação do nível dos oceanos. d)o congelamento das águas dos rios. 7. No último
parágrafo o autor expressa: a) um alerta para que as pessoas mudem seus hábitos. b) uma crítica ao consumo desenfreado. c) um comentário sobre a situação mundial. d)um sentimento de revolta contra as atitudes governamentais. TEXTO 2 (Fonte charge: Internet) 8.Observe a imagem, que elementos você identifica como ação humana no meio
ambiente? 9.Sobre o que o pai está falando? Mas quando o filho diz “o clima”, o que realmente ele quer dizer? 10. Relacione o texto O homem faz o clima.
E faz mal com essa charge. E.E. Morro DoceProfessor Marcos Nunes – LínguaPortuguesa TEXTO 1: O HOMEM FAZ O CLMA.
E FAZ MALA !nterfer"nc!a #o $o%e% no %e!o a%&!ente 'o#e ace(erar e% %!($ares #eanos os 'rocessos natura!s #e %u#an)as c(!%*t!cas e tra+er gra,esconse-u"nc!as  ,!#a na Terra. O consu%o #esenfrea#o e a e/'(os0o#e%ogr*ca t"% s!#o fatores #e forte !n2u"nc!a entre as at!,!#a#es$u%anas.E% conse-u"nc!a3 fen4%enos co%o a e(e,a)0o #a
ta/a #e e%!ss0o #e g*scar&4n!co 5CO67 na at%osfera 'o#e% at!ng!r '!cos !ncontro(*,e!s e%'oucas #8ca#as3 se% -ue a ,!#a na Terra cons!ga se a#a'tar. 9e na#a forfe!to3 #a-u! a u% s8cu(o 'o#ere%os ,!,er nu% a%&!ente #e cat*strofe.9e a te%'eratura n0o 'arar #e su&!r3 #a-u! a cerca #e 1 anos 'o#ere%oster gran#es %u#an)as na ocorr"nc!a
#e fen4%enos co%o tor%entas efurac;es. A e(e,a)0o #o ní,e( #os oceanos3 conse-u"nc!a #o a-uec!%entog(o&a(3 'o#e (e,ar o %ar a !n,a#!r 'arte #as gran#es c!#a#es (!torguas 'ro,en!entes #o #erret!%ento #os '!cos #as%ontan$as ge(a#as 'o#er0o !n,a#!r ,a(es e c!#a#es e% seu entorno.Es'8c!es %a!s sensí,e!s corre% o r!sco #e e/t!n)0o3
causan#o #ese-u!(í&r!onos ecoss!ste%as e nas ca#e!as a(!%entares.O cen*r!o #e cat*strofe est* #esen$a#o. ?esta ao $o%e% fa+er a(gu%aco!sa 'ara e,!tar a concret!+a)0o #essas 'rofec!as. 5@aren !%ene+. O $o%e% fa+ o c(!%a. E fa+ %a(. 9u'er!nteressante3 90o Pau(o3 set. 6B.E#!)0o es'ec!a(. As  %a!ores#esco&ertas #a c!"nc!a3 '.
. A#a'ta#o.7 Le!a o te/to 1 e res'on#a:1. ua( 8 o assunto #o te/to6. uantos 'ar*grafos te% o te/to.

?et!re  'a(a,ras #o te/to -ue ,oc" n0o sa&e o s!gn!ca#o.. 9egun#o o te/to -ua!s s0o os fatores #e forte !n2u"nc!a $u%ana no %e!oa%&!enteG.

A!n#a #e acor#o co% o te/to3 o -ue 'o#e ocorrer #a-u! $* u% s8cu(o se a te%'eratura cont!nuar su&!n#o. A na(!#a#e #esse te/to 8:a7 consc!ent!+ar as 'essoas. &7 'ress!onar os 'o(ít!cos.c7 cr!t!car o consu%o #esenfrea#o. #7 !n,est!gar as causas #o a-uec!%ento g(o&a(.I. Ass!na(e J 5Jer#a#e!ro7 ou F 5Fa(so7:5 7 No futuro3 as ta/as #e
e%!ss0o #e g*s car&4n!co 'o#e% at!ng!r '!cos !ncontro(*,e!s5 7 Os efe!tos #a a)0o #o $o%e% so&re o c(!%a #a Terra s0o 'e-uenos.5 7 Da-u! a 1 anos 'ouca co!sa %u#ar* no nosso '(aneta3 'e(o -ue se o&ser,a atua(%ente.5 7 Os $*&!tos #e consu%o #as soc!e#a#es afeta% o %e!o a%&!ente.B.Dos 'ro&(e%as causa#os 'e(o $o%e% ao %e!o
a%&!ente sK n0o 8 c!ta#o5a7 no te/to:a7 o au%ento #a ta/a #e e%!ss0o #e g*s car&4n!co. &7 a ocorr"nc!a #e tor%entas e furac;es.c7 a e(e,a)0o #o ní,e( #os oceanos. #7 o conge(a%ento #as *guas #os r!os.. No (t!%o 'ar*grafo3 o autor e/'ressa:a7 u% a(erta 'ara -ue as 'essoas %u#e% seus $*&!tos.
&7 u%a crít!ca ao consu%o #esenfrea#o.c7 u% co%ent*r!o so&re a s!tua)0o %un#!a(.#7 u% sent!%ento #e re,o(ta contra as at!tu#es go,erna%enta!s. TEXTO 6 5Fonte c$arge: nternet71. O&ser,e a !%age%3 -ue e(e%entos ,oc" !#ent!ca co%o a)0o $u%ana no %e!o a%&!ente11. 9o&re o -ue o 'a! est* fa(an#o Mas -uan#o o ($o #!+ o
c(!%a3o -ue rea(%ente e(e -uer #!+er Karen Gimenez A interferência do homem pode acelerar em milhares de anos os processos naturais de mudanças climáticas e trazer graves conseqüências à vida na Terra. Se nada for feito para, por exemplo, diminuir a emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, daqui a um século poderemos viver
num ambiente de catástrofe. Essa é a principal conclusão dos relatórios do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change, ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima), grupo de mais de 3 000 cientistas que, desde 1991, vem publicando documentos conclusivos sobre o tema (leia no quadro ao lado). “Há fatores que afetam
naturalmente o clima”, diz o engenheiro agrônomo Marcelo Rocha, pesquisador da Universidade de São Paulo (USP). “Quanto a eles, a dinâmica do planeta, bem como todas as formas de vida, têm condições de se adaptar. O problema é que a interferência do homem em diversos aspectos da natureza está acelerando esse processo de tal forma que a
Terra como um todo não consegue acompanhar.” Fenômenos como a elevação da taxa de emissões de CO2 na atmosfera, que levariam milhares de anos para ocorrer naturalmente de forma significativa, com a mão do ser humano podem atingir picos incontroláveis em poucas décadas, sem que a vida na Terra consiga se adaptar. O consumo
desenfreado e a explosão demográfica têm sido fatores de forte influência entre as atividades humanas que podem gerar graves mudanças climáticas. Se a temperatura não parar de subir, daqui a cerca de 100 anos poderemos ter grandes mudanças na ocorrência de fenômenos como tormentas e furacões. A elevação do nível dos oceanos,
conseqüência do aquecimento global, pode levar ao desaparecimento, em menos de um século, de pequenos países de topografia baixa, como as ilhas da Polinésia. O mar pode invadir parte de grandes cidades litorâneas, como o Rio de Janeiro, e se misturar com fontes de água potável, como os rios que nele deságuam, salinizando-as.
Águas provenientes do derretimento dos picos das montanhas geladas poderão invadir vales e cidades em seu entorno. Espécies mais sensíveis correm o risco de extinção, causando desequilíbrio nos ecossistemas e nas cadeias alimentares. A ampliação de áreas com temperaturas mais altas pode levar também ao crescimento de regiões expostas a
doenças tropicais, como a malária, exigindo investimentos bem maiores em saúde.
O cenário de catástrofe está desenhado. Resta ao homem fazer alguma coisa para evitar a concretização dessas profecias. As mudanças climáticas ocorrem pela ação de dois agentes: o homem e a natureza. O primeiro tem tido influência muito maior.
Os estudos do IPCC podem embasar os planos de redução do impacto da ação humana Sustentáculo Relatórios serviram de basepara o Protocolo de Kioto A relevância dos estudos sobre mudanças climáticas para projeções sobre o futuro do planeta levou, em 1988, os integrantes do Fórum Mundial de Mudanças Climáticas a tentar reunir tudo o que
se publicava sobre o assunto. A idéia foi criar um grupo de cientistas que preparasse relatórios conclusivos para alertar governos e entidades, embasando cientificamente políticas públicas que visem minimizar o impacto das mudanças climáticas. Assim nasceu o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima, em português). Com três
relatórios, lançados a cada cinco anos desde 1991, o IPCC possibilitou uma visão ampla do que pode ou não acontecer à Terra no futuro. Esses documentos serviram de base para a elaboração de importantes políticas públicas, como o Protocolo de Kioto, acordo internacional de proteção ao meio ambiente, firmado em 1997 por 36 países
industrializados. Apontar o homem como o maior vilão de muita coisa ruim que pode ocorrer no planeta nos próximos 100 anos vem causando bastante incômodo à classe política. Juntar periodicamente os principais estudos e tirar um documento conclusivo tem sido fundamental para que as pessoas com poder de decisão tenham acesso a um quadro
multidisciplinar de como poderá ser o mundo dos nossos netos, se algo não for feito com urgência. Continua após a publicidade Aquecimento globalClimaConsumismoSustentabilidade

Você também pode gostar