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ARAPIRACA/AL
2021
ADEMIR SOUZA DA SILVA
Arapiraca/AL
2021
BIBLIOTECA ZUZA PEREIRA / CENTRO UNIVERSITÁRIO REGIONAL DO BRASIL –
UNIRB
CDD: 624
Dedico este trabalho a minha mãe, meu
exemplo de vida.
AGRADECIMENTOS
O concreto armado é um material duro, condensado que é utilizado nas construções, sendo
este feito com a mistura de areia, pedra britada, cimento e água. É uma peça que precisa de
conhecimentos específicos para a sua realização. Como objetivo, este trabalho busca
desenvolver um estudo sobre a estrutura de concreto armado, sua aplicabilidade, patologias
e erros na execução e na concretagem de pilares e vigas. O concreto quando mal
executado ou planejado acontecem problemas que podem diminuir o tempo de vida desse
concreto e, até mesmo causar graves danos ao ambiente e a população de modo geral. A
partir dessas premissas surge o seguinte problema que impulsionou e justifica a realização
desse trabalho: Quais os principais patologias e erros que comprometem a estrutura de
concreto armado e sua aplicabilidade? Embora a estrutura de concreto armado apresente
robustez, com o tempo, assim como toda construção vai se deteriorar, porém, afirma-se que
o concreto armado é uma boa ferramenta para a construção civil que deve ter a sua
aplicabilidade de forma correta evitando assim danos ambientais e a população em geral.
Para alcançar os objetivos propostos, utilizou-se como recurso metodológico, a pesquisa
bibliográfica realizada a partir da análise pormenorizada de materiais já publicados na
literatura e artigos científicos divulgados no meio eletrônico.
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................11
2 REVISÃO D ELITERATURA..................................................................................13
2.1 Estrutura de concreto armado e sua aplicabilidade.............................................13
2.2 Principais patologias no concreto armado............................................................16
4 METODOLOGIA.....................................................................................................25
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................27
5.1 Principais erros na execução...............................................................................27
5.2 Erros na concretagem..........................................................................................32
5.3 Utilização do vibrador para realizar o adensamento do concreto........................35
5.4 Slump teste de concreto.......................................................................................36
5.5 Umedecendo a laje para ajudar na cura do cocreto............................................38
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................40
REFERÊNCIAS..........................................................................................................41
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
de boa qualidade, caso contrário, essa resistência pode ser reduzida trazendo assim
deteriorização a essa armadura.
A partir dessas premissas, pode-se dizer que, o interesse principal no
desenvolvimento dessa pesquisa, ou seja, o que o justifica, é conhecer a melhor
forma de executar ou construir o concreto armado com o menor risco possível de
problemas.
Por isso, buscou-se ampliar os saberes a respeito da estrutura de concreto
armado e quais as condições para a sua aplicação e quais os principais erros
cometidos na execução de concretagem de pilares e vigas.
Para o desenvolvimento desse trabalho foi realizada uma análise
pormenorizada de materiais já publicados na literatura e artigos científicos
divulgados no meio eletrônico. Assim, será tratado na pesquisa de forma bem
particular questões do concreto armado, a sua aplicabilidade, e as patologias e os
possíveis erros na execução e na concretagem de pilares e vigas.
Deste trabalho tem como objetivo desenvolver um estudo sobre a estrutura de
concreto armado e sua aplicabilidade, patologias e erros na execução e na
concretagem de pilares e vigas, assim como, citar as patologias e os erros na
execução e na concretagem de pilares e vigas; apontar as vantagens e
desvantagens da estrutura de concreto armado e relatar os materiais utilizados na
estrutura de concreto armado;
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2 REVISÃO DE LITERATURA
De acordo com Helene (2007), o concreto armado pode ser definido como um
material duro, condensado que é utilizado nas construções que é feito com a mistura
de areia, pedra britada, cimento e água. Na concepção de Mehta e Monteiro (2008),
o concreto armado pode ser definido como um material heterogêneo composto com
diferentes elementos, ou seja, é um material que contém uma “pasta” que integra ou
une partículas.
O que os autores estão definindo é justamente um material fabricado por
vários outros materiais, como por exemplo, pedras britadas, cimento, areia, água e
outros formando assim uma substância homogênea que é utilizada nas construções.
Percebe-se então um conceito bem parecido com o teórico Helene (2007), isso
significa que, ambos reconhecem o concreto armado e sua fabricação que resulta
em uma armação dura e sólida, logo bastante resistente que são usadas com
segurança nas construções civis.
Mehta e Monteiro (2008) falam ainda que, no concreto de cimento hidráulico o
agregado dos materiais é formado a partir da mistura do cimento hidráulico e água.
Ressaltando ainda que esta mesclagem são aparatos em graus, como por exemplo,
areia, pedras trituradas, rochas trituradas, entulhos ou resíduos de antigas
construções e demolições etc.
Outro conceito para o concreto armado fora descrito por França (2004),
quando ele afirma que esse tipo de instrumento utilizado nas construções civis pode
ser definido como “um material de construção formado a partir de resíduos como,
cimento, rochas fragmentadas, agregado graúdo, água e ocasionalmente aditivos
químicos e adições. Em relação ao acréscimo dos aditivos, o autor supracitado diz
que, estes tem como finalidade modificar, melhorar e, principalmente impedir certas
reações nas características do concreto, tanto no estado fresco como no endurecido.
Percebe-se que o conceito de França (2004), além de reiterar com os
pensamentos de Helene (2007), Mehta e Monteiro (2008), apresenta uma nova
informação que é a questão das adicionais que permite a essa estrutura uma
condição melhor no seu uso dando-lhe mais resistência e durabilidade.
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Percebe-se que o concreto armado passa por fases distintas, logo, entende-
se que cada procedimento a ser realizado precisa ser bem planejado para que o
mesmo alcance a sua finalidade e seja aplicado no espaço e tempo certo.
De acordo com Kihara, Centurione (2005) e Coelho (2008), o concreto
armado é criado a partir de três fases, a saber: pasta, agregado e zona de transição.
Por ser um material poroso em consequência da necessidade de aplicação de
quantidade maior de água para hidratar o cimento, parte da água em excesso
evapora ficando poros e água no interior do concreto. Durante o processo de mistura
do concreto é incorporado ar no material que também vai propiciar vazios nas peças
de concreto.
Uma informação importante a respeito do concreto armado é que, segundo
Figueiredo (2005) ele mostra algumas limitações que necessitam de análise. Dentre
estas, as principais são: baixa resistência à tração, fragilidade, fissuração, peso
próprio elevado, custo de formas para moldagem, corrosão das armaduras.
Enfim, quando tais limitações são observadas e analisadas é preciso tomar
atitudes, ou seja, providenciar reparos que sejam coerentes e que possam minimizar
os impactos tanto à natureza quanto à sociedade e a todos os envolvidos.
Quanto a sua aplicabilidade, o concreto armado, por ser uma peça de grande
durabilidade e resistente é aplicada nas seguintes edificações: pilares, laje, piso,
viga, sapata, como apresentado nas Figuras abaixo:
Fonte: https://www.concretousinado.com.br/noticias/concreto-armado/
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Fonte: https://www.concretousinado.com.br/noticias/concreto-armado/
Fonte: https://www.concretousinado.com.br/noticias/concreto-armado/
Fonte: https://www.concretousinado.com.br/noticias/concreto-armado/
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4 METODOLOGIA
Serão adotados como critérios de inclusão os artigos com texto completo que
apresentem especificidade ao tema referido e a problemática do estudo que é a
questão do concreto armado, suas aplicabilidades, principais patologias e erros na
execução, assim como os erros na concretagem.
Serão adotados como critérios de exclusão os artigos sem aspecto ao tema
abordado, os artigos que não estão disponíveis na íntegra online, teses,
monografias, artigo não convencional e artigos encontrados em mais de uma base
de dados foi considerado apenas uma vez.
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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
e consequentemente
perda do trabalho
executado.
O uso do concreto
armado, nos dias
atuais, é imprescindível
a qualquer tipo de obra,
Concreto armado na Ronaldo Sérgio de 2008 pois,
prática Araújo coelho desde a mais simples
residência ao mais
luxuoso prédio, sem
dúvida alguma, esse
componente é o
maior responsável pela
estrutura autoportante,
pois muitas são as
vantagens: economia
de construção,
preservação e rapidez
de construção,
principalmente, com o
advento das fôrmas
prontas,
hoje, em uso constante
nos canteiros de obras.
Deterioração das Maurício Rua dos O conhecimento acerca
estruturas de concreto Santos 2012 das causas, mecanismos
armado – e sintomas da
estudo de caso degradação
do concreto, bem como
das medidas
preventivas e técnicas
de recuperação e
reforço das estruturas, é
de vital importância
para a boa formação
acadêmica e
atuação profissional de
um engenheiro civil,
independentemente da
sub-área
em ele venha a
trabalhar
De acordo com a NBR 6118 (2014), o item 11.3.3.4.3 (Momento mínimo) diz
que, “o efeito das imperfeições locais nos pilares e pilares-parede pode ser
substituído, em estruturas reticuladas, pela consideração do momento mínimo de 1ª
ordem dado a seguir:
M1d,mín = Nd (0,015 + 0,03h)
onde: h é a altura total da seção transversal na direção considerada, expressa
em metros (m).
A partir dessas informações da NBR 6118 (2014) sobre o mínimo das
imperfeições de pilares, afirma-se que, são muitas obras que apresentam erros que
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Fonte: https://dansolucao.com.br/o-que-e-desplacamento-e-como-evitar/
Fonte: https://dansolucao.com.br/o-que-e-desplacamento-e-como-evitar/
O erro mais clássico, ou seja, o mais comum no tocante a posição das barras
de aço de viga é colocar na armadura de costela ou de pele em vigas menos de
60cm. Existem muitas obras com vigas de 30, 40 ou 50 em uma armadura de
costela, nesse caso, não haverá função de estrutura alguma.
Ressalta-se ainda que, de acordo com o item 17.2.4.1 da NBR 6118 (2014), a
distância do centro de gravidade da armadura longitudinal até a armadura mais
afastada da linha neutra não deve superar 10% da altura da seção da viga. Esta
limitação busca evitar que barras sejam posicionadas em pontos que não
contribuam para a resistência da peça.
Vale salientar ainda que, ao aumentar a altura da viga, além de diminuir a
área de aço, pois tem-se uma altura útil “d” maior para a peça, a relação entre a
altura da viga e a distância entre armadura mais distante da linha neutra até ao CG
da armadura também é reduzida.
Logo, aumentando a largura da viga, podem ser distribuídas mais armaduras
por camada e com isso também diminuir a relação da altura da viga com o a
distância da armadura mais afastada da linha neutra ao CG da armadura.
Alternativamente, é possível alterar a concepção estrutural para que os esforços na
laje diminuam, resultando em um dimensionamento menos robusto.
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Fonte: https://dansolucao.com.br/o-que-e-desplacamento-e-como-evitar/
Fonte: https://dansolucao.com.br/o-que-e-desplacamento-e-como-evitar/
serem verticais, eles adicionam um certo desafio à etapa. Todavia, com a escolha
correta das formas, não há o que temer.
Elas devem ser ajustadas de modo a fazer a contenção do concreto de modo
adequado, tanto para que ele se encontre nas dimensões corretas, quanto para que
o processo de cura seja cumprido de jeito adequado.
De acordo com Salgados (2009), além de observar bem na escolha do
concreto e do traço mais adequado para a situação, deve-se tomar alguns cuidados
na aplicação do concreto, como por exemplo, assegurar o completo e uniforme
preenchimento das formas; adensar o concreto com uso de vibradores de agulha ou
réguas vibratórias; iniciar a cura do elemento concretado o mais breve possível;
evitar paradas na concretagem para não causar juntas frias; utilizar funil para
lançamentos superior a 2,50m; dentre outras.
O autor acima diz ainda que, esse erro provoca um prejuízo imenso à obra,
principalmente no quesito financeiro, uma vez que, os gastos não são pequenos e,
por causa de um erro, pode-se gastar além do que fora planejado, como pode ser
observado na Figura 10.
Salgado (2009)
Para realizar o teste é necessário ter um funil, uma base, um cone e uma
haste especiais para o teste de Slump, os materiais são confeccionados em chapa
de aço, como mostra a Figura 13.
Para concretos convencionais, exceto o concreto autoadensável, o teste de
Slump consiste em preencher o molde tronco cônico com concreto, que pode ter
sido feito manualmente, com uma betoneira ou com um Autoconcreteira, em 3
camadas, com o auxílio de uma colher de pedreiro. Um problema no teste de slump,
assim como outros aplicados na construção civil, como por exemplo, o SPT está na
sensibilidade ao operador. Mesmo um que seja bem treinado pode levar a 3 cm de
diferença em relação a outros operadores, dependendo da forma com que retira o
molde e a consistência do concreto.
A ABNT define como se deve proceder com esse teste por meio da ABNT
NBR NM 671 (1998) Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do
tronco de cone, norma bilíngue que aponta critérios para o teste tanto em canteiro
como em laboratório. Como o tempo influencia no abatimento do concreto fresco,
também existe a norma ABNT NBR 10342 (2012) Concreto — Perda de abatimento
— Método de ensaio, definindo como mensurar tal perda.
Fonte: https://construfacilrj.com.br/adensamento-concreto-definicao/
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6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Tibério & HELENE, Paulo. Concreto de Cimento Portland. Capítulo 29.
In: ISAIA, Geraldo (Ed.). Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e
Engenharia de Materiais. 2 ed. IBRACON, 2010
FIGUEIREDO, Antônio Domingues de. Concreto com Fibras. In: ISAIA, Geraldo
Cechella. Concreto: Ensino, Pesquisa e realizações. São Paulo: Ibracon, 2005.
V2, Cap. 39, p. 1195-1224.
FRANÇA, Esdras Poty de. Tecnologia Básica do Concreto. In: Apostila Curso
Engenharia de Produção Civil. Disciplina materiais de construção. CEFET. Belo
Horizonte. 2004. p. 7-13.
MARTIN, Juan Fernando Matias. Aditivos para Concreto. In: ISAIA, Geraldo
Cechella. Concreto: Ensino, Pesquisa e Realizações. São Paulo: Editora Ibracon,
2005.
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MOLIN (2005) MOLIN, Denise Carpena Coitinho Dal. Adições Minerais para
Concreto Estrutural. In: ISAIA, Geraldo Cechella. Concreto: Ensino, Pesquisa e
Realizações. São Paulo: Editora Ibracon, 2005. V1. Cap. 12, p. 346-373.