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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
NATAL-RN
2018
i
Natal-RN
2018
ii
___________________________________________________
Prof.ª Dra. Fernanda Rodrigues Mittelbach – Orientadora
___________________________________________________
Prof. Dr. Rodrigo Barros – Examinador interno
___________________________________________________
Eng. Pedro Mitzcun Coutinho – Examinador externo
Natal-RN
2018
iv
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
À minha família, em especial minha mãe Socorro e meu pai Duda (in memoriam) por
todo o amor, carinho, cuidado e suporte que foram essenciais para tornar essa jornada possível,
minha avó Terezinha, minha tia Maria, minha tia e madrinha Diná, pelas orações, por cuidarem
de mim na infância e ainda hoje em dia quando estou passando alguns dias em Caicó.
À minha melhor amiga e namorada, Carla Mariana, por todo o amor, apoio e ótimos
momentos compartilhados nessa caminhada.
Aos amigos de infância e adolescência de Caicó que levo até hoje: Gil Pablo Alves,
Enver Souza, Emmanuel Dantas, Clayson Bezerra, Lucas Dutra, Heitor Cabral, Judas Tadeu,
Agatha Christie, Bruna Lucena, Juliana Nóbrega e Valenia Mariz por toda a amizade e bons
momentos vividos que me deram alegria para continuar e pelos muitos que ainda virão!
Aos amigos que fiz na primeira parte do curso na UFCG, o Hulê: Gibran Holanda,
Vicenthe Marinho, Wagner Filho, João Victor Souza e Aryelle Azevedo por toda amizade,
momentos engraçados e bons aperreios que passamos (e ainda passaremos) em Campina
Grande!
Aos amigos que fiz na segunda parte do curso na UFRN: Josian Filho, Iasnara Chagas,
Wagno Júnior, Carlos Henrique, Danilo Barbosa, Nicole Nahara, Rafael Ângelo e Eduardo
Loami por toda a amizade nessa jornada, pela ajuda nos trabalhos e em vésperas de provas, aos
últimos cinco em especial por me acompanharem nas matérias de Estruturas quando todas as
pessoas fugiam destas!
RESUMO
ABSTRACT
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Diagrama de tensão-deformação do concreto ............................................. 6
Figura 2 - Elemento de concreto armado do grupo I no estádio III ............................. 8
Figura 3 - Diagrama de tensão deformação do aço ...................................................... 9
Figura 4 - Domínios de deformação de uma seção transversal de concreto armado . 11
Figura 5 - Caminho das cargas em uma estrutura de concreto armado ...................... 13
Figura 6 - Tipos de flexão composta em pilares ........................................................ 14
Figura 7 - Tipos de excentricidade de primeira ordem .............................................. 15
Figura 8 - Excentricidade de forma ............................................................................ 15
Figura 9 - Pilar submetido a flexão composta oblíqua ............................................... 20
Figura 10 - Arranjos de barras disponíveis nos ábacos .............................................. 23
Figura 11 - Combinações disponíveis de posicionamento das barras ........................ 24
Figura 12 - Ábaco 10B ............................................................................................... 25
Figura 13 - Pontos da poligonal e barra de uma seção heptagonal vazada ................ 29
Figura 14 - Eixos locais para desenvolvimento do problema .................................... 30
Figura 15 - Variação periódica do parâmetro de deformação D ................................ 32
Figura 16 - Exemplo de arquivo de entrada para o Exemplo 1 .................................. 43
Figura 17 - Botão para verificação da seção .............................................................. 47
Figura 18 - Seção inserida no arquivo ........................................................................ 47
Figura 19 - Parte da composição bruta dos dados ...................................................... 48
Figura 20 - Dados da planilha tratados e prontos para o arquivo de entrada ............. 49
Figura 21 - Pilar retangular do Exemplo 1 ................................................................. 50
Figura 22 - Uso do ábaco 14B para determinação do ω ............................................. 51
Figura 23 - Arquivo de entrada do exemplo 1 ............................................................ 52
Figura 24 – Parte do arquivo de saída do Exemplo 1 pelo programa computacional 53
Figura 25 - Pilar retangular do Exemplo 2 ................................................................. 54
Figura 26 - Uso do ábaco 5A com ν=0,6 para determinação do ω............................. 55
Figura 27 - Uso do ábaco 5B com ν=0,8 para determinação do ω ............................. 56
Figura 28 - Arquivo de entrada do exemplo 2 ............................................................ 57
Figura 29 – Parte do arquivo de saída do Exemplo 2 pelo programa computacional 58
Figura 30 - Pilar retangular do Exemplo 3 ................................................................. 59
Figura 31 - Uso do ábaco 20A para determinação do ω ............................................ 60
Figura 32 - Arquivo de entrada do exemplo 3 ............................................................ 61
ix
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - Classes de resistência do concreto .............................................................. 5
Tabela 2 - Resumo de características dos aços CA ...................................................... 9
Tabela 3 – Correspondência entre domínios e valores do parâmetro D ..................... 32
Tabela 4 - Derivadas das funções S (D) e i (D) em relação ao parâmetro D............ 39
Tabela 5 – Tabela de dados iniciais............................................................................ 44
Tabela 6 - Tabela de entrada dos vértices da seção .................................................... 45
Tabela 7 - Tabela de entrada das barras fixas ............................................................ 45
Tabela 8 – Tabela de entrada para as barras otimizáveis ........................................... 46
Tabela 9 - Tabela de entrada dos casos de carga e esforços solicitantes de cálculo .. 47
Tabela 10 - Comparação entre os resultados obtidos no trabalho .............................. 79
xi
SIMBOLOGIA
SÍMBOLO SIGNIFICADO
[DP] Matriz gradiente
[ER] Vetor de esforços resistente
[ES] Vetor de esforços solicitantes
[REv] Vetor de incremento das incógnitas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
Ac Área de concreto da seção
Acc Área da seção de concreto comprimido
AcReg1 Área de concreto comprimida na região 1
AcReg2 Área de concreto comprimida na região 2
As Área de aço necessária para equilibrar a seção
Asi Área da seção transversal da barra genérica i
asi Área de cada barra fixa
asi Área de cada barra fixa
c Cobrimento do da seção
CG Centro geométrico da seção
D Parâmetro de deformação da seção
d’x Distâncias da borda da seção até o eixo da barra na direção X
d’y Distâncias da borda da seção até o eixo da barra na direção Y
dA Elemento infinitesimal de área
dx Dimensão x do elemento infinitesimal de área
dy Dimensão y do elemento infinitesimal de área
Eci Módulo de elasticidade longitudinal tangente do concreto
Ecs Módulo de elasticidade longitudinal secante do concreto
Es Módulo de elasticidade longitudinal do aço
Excentricidade ao longo do eixo x, que gera um momento em torno do
ex
eixo Y
Excentricidade ao longo do eixo x, que gera um momento em torno do
ey
eixo X
fcd Resistência de cálculo do Concreto à Compressão
fck Resistência Característica do Concreto à Compressão
xii
SIMBOLOGIA
SÍMBOLO SIGNIFICADO
fyd Resistência de cálculo do aço ao Escoamento
fyk Resistência Característica do aço ao Escoamento
hx Dimensão da seção na direção do eixo x
hy Dimensão da seção na direção do eixo y
k0 Curvatura do eixo do elemento estrutural no plano de flexão.
LN Linha neutra
MPa Megapascal
MxRd Momento fletor em torno do eixo X resistente de cálculo
MxSd Momento fletor em torno do eixo X solicitante de cálculo
MyRd Momento fletor em torno do eixo Y resistente de cálculo
MySd Momento fletor em torno do eixo Y solicitante de cálculo
MηRd Momento fletor em torno do eixo η resistente de cálculo
MξRd Momento fletor em torno do eixo ξ resistente de cálculo
n Número de barras
NBF Número de barras fixas
NBF Número de barras fixas
NBO Número de barras otimizáveis
NBO Número de barras otimizáveis
NBR Norma brasileira
NzRd Esforço normal na direção Z resistente de cálculo
NzSd Esforço normal na direção Z solicitante de cálculo
NζRd Esforço normal na direção ζ resistente de cálculo
Porcentagem de armadura de cada barra otimizável em relação ao
pi
total
Rcc Resultante de compressão no concreto
Rs Resultante de tração no concreto
x Abscissa do elemento infinitesimal de área dx·dy
xsi Abscissa da barra genérica i
y Ordenada do elemento infinitesimal de área dx·dy
ysi Ordenada da barra genérica i
xiii
SIMBOLOGIA
SÍMBOLO SIGNIFICADO
ÍNDICE GERAL
Sumário
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 1
3 PILARES ............................................................................................................ 13
4.5.1 Concreto.................................................................................................. 33
4.5.2 Aço .......................................................................................................... 33
6 CONCLUSÃO .................................................................................................... 80
7 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 81
APÊNDICE A – INTEGRAÇÃO NÚMERICA ........................................................ 83
APÊNDICE B – RELATÓRIOS DE CÁLCULO DO CYPECAD ........................... 85
1
1 INTRODUÇÃO
1.2 Objetivos
1.2.1 Geral
1.2.2 Específicos
2 O CONCRETO ARMADO
2.1 Concreto
A tensão no concreto atinge seu valor de pico e segue constante a partir de ϵc2
até seu valor máximo de encurtamento ϵcu
Onde:
fcd é a resistência à compressão de cálculo do concreto definido por f ck/γc, sendo γc o
coeficiente de minoração da resistência do concreto, que tem valor 1,4
ϵcu é a deformação específica de encurtamento do concreto na ruptura
ϵc2 é a deformação específica de encurtamento do concreto no início da plastificação
Onde:
αE é um parâmetro que faz referência ao tipo de agregado usado no concreto
αi é um coeficiente redutor função do fck tendo seu valor limitado em 1
Estádio III - Aumentado o valor do momento fletor até um valor próximo do momento
de ruptura, acontece, para os concretos do grupo I:
• A fibra mais comprimida do concreto começa a plastificar a partir da
deformação ϵc2, chegando a atingir, sem aumento de tensão, a deformação
específica ϵcu.
• Diagrama de tensões tende a ficar vertical em relação a linha neutra (uniforme),
com quase todas as fibras trabalhando com sua tensão máxima, ou seja,
praticamente todas as fibras atingem deformações superiores a ϵc2 e chegando
até ϵcu.
• A peça está bastante fissurada, com fissuras aproximando-se da linha neutra
• Supõe-se que a distribuição de tensões no concreto, em relação a linha neutra,
ocorra segundo um diagrama parábola-retângulo (Figura 1)
O estádio III corresponde a ruptura, ou estado limite último, da peça, sendo assim as
seções nesse estudo serão dimensionadas para resistir aos esforços atendendo as hipóteses deste
estádio.
Figura 2 - Elemento de concreto armado do grupo I no estádio III
2.2 Aço
9
O aço é uma liga de ferro-carbono com até cerca de 2% de carbono, porém os aços
utilizados em armaduras de concreto armado possuem, normalmente, teor de carbono entre
0,08% e 0,50% (Carvalho e Figueiredo Filho, 2014). É um material vastamente utilizado na
construção civil, seja para uso de perfis de aço para estruturas metálicas ou para o uso de
vergalhões e fios destinados a reforçar o concreto. O módulo de elasticidade longitudinal desse
material, ES, tem valor 210 GPa. Os aços utilizados como vergalhões e fios nas estruturas de
concreto armado tem denominação CA-25, CA-50 e CA-60, sendo CA a abreviatura de
concreto armado e o número seguinte a este a resistência característica do aço ao escoamento,
que iremos chamar a partir de agora de f yk, em kN/cm². Abaixo temos uma ilustração do
diagrama de tensão-deformação do aço e uma pequena tabela de resumo das propriedades dos
aços.
Onde:
10
fyd é a resistência de cálculo do aço ao escoamento, tendo seu valor definidor por f yk/γs
γs é o coeficiente de minoração da resistência do aço, tem valor 1,15
ϵyd é a deformação específica de escoamento do aço, tendo seu valor definido por
fyd/ES
A ruína da seção transversal para qualquer tipo de flexão no estado limite último é
caracterizada pelas deformações específicas de cálculo do concreto e do aço, que atingem (uma
delas ou ambas) os valores últimos das deformações especificas destes materiais.
(CARVALHO E FIGUEIREDO FILHO, 2014).
11
a) Domínio 1
Ínicio: ϵs = 10‰ e ϵc = 10‰
Término: ϵs = 10‰ e ϵc = 0
Linha neutra não corta a seção, com a distância em relação à fibra mais comprimida
da seção variando de -∞ até 0
Aço resiste integralmente aos esforços, já que o concreto está tracionado e, portanto,
fissurado.
b) Domínio 2
Ínicio: ϵs = 10‰ e ϵc = 0
Término: ϵs = 10‰ e ϵc = -3,5‰
Linha neutra corta a seção, com a distância em relação à fibra mais comprimida da
seção variando de 0 até 0,259d, gerando esforços de tração e compressão na seção
Estado limite último caracterizada pelas grandes deformações do aço
12
c) Domínio 3
Ínicio: ϵs = 10‰ e ϵc = -3,5‰
Término: ϵs = ϵyd e ϵc = -3,5‰
Linha neutra corta a seção, com a distância em relação à fibra mais comprimida da
0,0035𝑑
seção variando de 0,259d até , indicando tensões de tração e compressão na
𝜖𝑦𝑑 +0,0035
seção. Observar que o valor limite do domínio varia de acordo com o tipo de aço
empregado.
Ruptura acontece com avisos, grandes deformações. A ruptura dos dois materiais
ocorre simultaneamente, ou seja, os materiais são aproveitados ao máximo.
d) Domínio 4
Ínicio: ϵs = ϵyd e ϵc = -3,5‰
Término: ϵs = 0 e ϵc = -3,5‰
Linha neutra corta a seção, com a distância em relação à fibra mais comprimida da
0,0035𝑑
seção variando de 𝜖 até d, indicando tensões de tração e compressão na seção.
𝑦𝑑 +0,0035
Observar que o valor limite do domínio varia de acordo com o tipo de aço empregado.
Ruptura acontece de forma frágil devido ao rompimento do concreto comprimido e
sem avisos, já que o aço não está escoando.
e) Domínio 4a
Similar ao domínio 4, porém a linha neutra passa a cortar a região de cobrimento e a
seção fica com uma região mínima de concreto tracionado
Além disso, a seção resistente é composta por aço e concreto comprimidos.
Ruptura frágil e sem avisos, ausência total de fissuras no concreto
f) Domínio 5
Ínicio: ϵs < 0 e ϵc = -3,5‰
Término: ϵs = -2‰ e ϵc = -2‰
Linha neutra não corta a seção, com a distância em relação à fibra mais comprimida
variando de h até +∞. A seção está completamente comprimida.
Ruptura acontece de forma frágil devido ao rompimento do concreto comprimido e
sem avisos, já que o aço não está escoando.
13
3 PILARES
3.1 Definição
O dimensionamento de pilares deve ser feito de modo que os esforços resistentes sejam
maiores que os seguintes esforços internos:
• Esforços normais
• Momentos fletores em torno dos eixos contidos na seção reta.
• Esforços cortantes na direção dos eixos contidos na seção reta, quando há
forças transversais incidindo sobre o pilar.
14
Nosso estudo só trata de solicitações normais, sendo assim dos esforços citados nos
resta a análise dos esforços normais e os momentos fletores.
Como mencionado anteriormente, frequentemente os pilares estão submetidos a
momentos fletores em uma ou ambas as direções principais, sendo os dois casos possíveis de
flexão composta ilustrados na figura abaixo.
Em casos práticos, muito raramente iremos nos deparar com um caso de flexão
composta normal (reta), devido as excentricidades mínimas e iniciais, além dos efeitos de
segunda ordem local, que devem ser consideradas no estudo de pilares, entre elas temos:
1
𝜃1 =
100 × √𝑙 (3.1)
1
𝜃1,𝑚á𝑥 =
200
1 (3.2)
𝜃1,𝑚𝑖𝑛 =
300
𝑒𝑎 = 𝜃1 × 𝑙
𝑙
𝑒𝑎∗ = 𝜃1 × (3.3)
2
Onde:
h é a dimensão da seção em cada uma das direções a serem analisadas
Lembrando que o h deve ser usado em ambas as direções da peça, de modo a gerar um
valor de momento mínimo, relativo a cada dimensão da peça.
𝑙𝑒,𝑥
𝜆𝑥 = (3.5)
𝑖𝑥
Onde,
𝜆𝑥 → Índice de esbeltez segundo a direção X;
𝑙𝑒,𝑥 → Comprimento de flambagem na direção X;
𝑖𝑥 → Raio de giração da seção reta na direção X;
Analogamente, para Y, tem-se:
𝑙𝑒,𝑦
𝜆𝑦 = (3.6)
𝑖𝑦
Onde:
Ac é a área da seção de concreto
A esbeltez limite representa o ponto a partir do qual o pilar deixa de ser classificado
como curto e passa a ser medianamente esbelto.
De acordo com a NBR 6118:2014, o valor de 𝜆1 pode ser calculado pela expressão:
𝑒1
25 + 12,5 ∙ ⁄ℎ
35 ≤ 𝜆1 = ≤ 90 (3.7)
𝛼𝑏
Onde:
𝑒1 → Excentricidade de primeira ordem;
𝛼𝑏 → Parâmetro de instabilidade; varia conforme vinculação de peça e
intensidade das cargas que solicitam a peça;
Esses são efeitos de segunda ordem local, e podem ser calculadas de acordo com
métodos apresentados na NBR 6118/2014, entre os mais populares temos o método do pilar
padrão com curvatura aproximada e o método do pilar-padrão com rigidez κ aproximada, para
pilares medianamente esbeltos. Para o caso de pilares esbeltos e muito esbeltos devemos usar
métodos mais precisos como o método geral.
𝑒 ∗ + 𝑒𝑎,𝑖𝑛𝑡
𝑒 𝑖𝑛𝑡 ≥ { + 𝑒2 (3.8)
𝑒𝑚í𝑛
Esses efeitos não são calculados automaticamente pelo programa, devendo o usuário
fazer os cálculos, combinações e majorações prescritas por norma. Os dados de entrada do
programa serão os esforços solicitantes de cálculo.
Antes de fazer essas combinações, facilmente percebe-se que é muito comum que os
pilares resultem em flexões compostas oblíquas, o que torna a criação desta ferramenta
computacional adequada, já que, como foi dito anteriormente, o dimensionamento analítico de
seções submetidas à flexão composta oblíqua é extremamente trabalhoso e necessita de um
processo iterativo. A seguir, na Figura 9, temos uma foto da situação final de um pilar.
Conforme tratado anteriormente, para equilibrar uma seção desta natureza devemos
obter esforços resistentes maiores ou iguais aos esforços solicitantes, sendo assim:
𝑁𝑅𝑑 ≥ 𝑁𝑆𝑑
𝑀𝑥𝑅𝑑 ≥ 𝑀𝑥𝑆𝑑 (3.9)
𝑀𝑦𝑅𝑑 ≥ 𝑀𝑦𝑆𝑑
Onde:
𝑁𝑆𝑑 𝑒 𝑁𝑅𝑑 são os esforços normais solicitante de cálculo e resistente de cálculo,
respectivamente.
𝑀𝑥𝑆𝑑 𝑒 𝑀𝑥𝑅𝑑 são os momentos fletores em torno do eixo X solicitante de cálculo e
resistente de cálculo, respectivamente.
𝑀𝑦𝑆𝑑 𝑒 𝑀𝑦𝑅𝑑 são os momentos fletores em torno do eixo Y solicitante de cálculo e
resistente de cálculo, respectivamente.
Onde:
O uso dos ábacos consiste na transformação dos esforços solicitantes, dimensões dos
pilares e fck do concreto nos parâmetros adimensionais ν, μx e μy, que representam,
respectivamente, a força normal reduzida, momento fletor reduzido em torno do eixo y e
momento fletor reduzido em torno do eixo x. Observa-se que a nomenclatura é invertida, isso
22
se dá pelo fato de que quando estamos lidando com ábacos, os momentos são tratados na direção
do vetor curvo, por exemplo, um momento na direção x no ábaco seria um momento causado
por uma excentricidade ao longo do eixo x, o mesmo vale para o momento na direção y. Para
não causar confusão com os resultados que serão obtidos posteriormente no programa, iremos
desde já trabalhar com a nomenclatura dos vetores de seta dupla, que é a utilizada no código
computacional.
Cada um desses parâmetros adimensionais pode ser calculado segundo as Equações
(3.11).
NSd
ν=
𝐴𝑐 × 𝑓𝑐𝑑
𝑀𝑦𝑆𝑑 ν × ex
μx = = (3.11)
ℎ𝑥 × 𝐴𝑐 × 𝑓𝑐𝑑 ℎ𝑥
𝑀𝑥𝑆𝑑 ν × ey
μy = =
ℎ𝑦 × 𝐴𝑐 × 𝑓𝑐𝑑 ℎ𝑦
Onde:
Em posse desses valores, devemos ainda estimar distâncias d’ da borda da seção até o
eixo da barra em cada direção, d’x e d’y, que é dada no caso geral por:
𝜙𝑙
𝑑 ′ = 𝑐 + 𝜙𝑡 + (3.12)
2
Onde:
Φt é o diâmetro do estribo
Φl é o diâmetro da barra longitudinal
Perceba que as incertezas do ábaco já começam nesta etapa, onde você estima um
diâmetro para a armadura longitudinal, sem saber se este realmente vai ser o diâmetro usado.
Procedendo com os cálculos, em posse dos valores de d’x e d’y devemos calcular
adimensionais relativos a distância da borda da seção até o eixo da armadura através de:
𝑑 ′𝑥
ℎ𝑥
(3.13)
𝑑 ′𝑦
ℎ𝑦
Com isso, temos todos os parâmetros necessários para utilizar o ábaco, só nos resta
escolher o arranjo de barras, usaremos como exemplo os ábacos do professor Libânio Miranda
Pinheiro, cujos arranjos se encontram ilustrados na Figura 10.
Além do limitado arranjo de barras, não há valores de d’x e d’y para todos os casos, a
seguir, na Figura 11, podemos verificar as combinações disponíveis.
Conforme pode ser visto, cada vez mais temos imprecisões se acumulando, no caso de
posições relativas diferentes dos valores tabelados, temos que adotar alguma combinação
próxima, além disso, não há arranjos que possuam entre 5 e 9 barras por face, sendo nesse caso
preciso trabalhar com o ábaco de 10 barras por face, obter uma armadura daquele arranjo e
distribuir em diâmetros de modo que a quantidade não ultrapasse 10 barras por face. O
recomendado é que se use uma quantidade menor ou igual de barras em relação ao arranjo
escolhido.
Após escolhido o arranjo de barras, e calculados os parâmetros podemos proceder para
visualização do ábaco escolhido, usando como exemplo o ábaco 10B. (Figura 12)
25
para os dois valores mais próximos do ν real e interpolar linearmente o valor da armadura
encontrada. O ponto de encontro dessas duas retas será a taxa de armadura mecânica, ω,
necessária, caso o ponto coincida com alguma das isolinhas do gráfico, o valor do ω será o valor
da isolinha em questão, caso fique entre duas isolinhas, precisamos interpolar o valor
visualmente e estima-lo a partir da sua posição, por exemplo: ponto entre a isolinha de ω = 0,3
e ω = 0,4, de acordo com a proximidade do ponto de cada uma das linhas estimar um valor
intermediário.
Em posse do valor de ω podemos então calcular a área de aço, As, necessária para
equilibro da seção, isolando-a da equação apresentada na parte superior do ábaco:
𝐴𝑠 × 𝑓𝑦𝑑 𝜔 × 𝐴𝑐 × 𝑓𝑐𝑑
𝜔= → 𝐴𝑠 = (3.14)
𝐴𝑐 × 𝑓𝑐𝑑 𝑓𝑦𝑑
4 O CÓDIGO COMPUTACIONAL
4.1 Utilização
Para utilizar o programa, deve ser criado um arquivo de entrada, usualmente feito no
bloco de notas.
Cada linha do arquivo de texto é lida e interpretada pelo programa, sendo eles:
4.2 Sub-rotinas
A seção de concreto será definida por um contorno, uma poligonal fechada onde o
último ponto se sobrepõe ao primeiro, no sentido anti-horário para a o contorno externo e
horário para contorno interno, no caso de furos na seção.
As barras são definidas como pontos internos a esta seção, possuindo área no caso de
barras fixas ou porcentagem da área total no caso de barras otimizáveis.
Um exemplo de pontos da seção e barras pode ser visto na Figura 13.
𝜖 (𝜂) = 𝑘0 × 𝜂 + 𝜖0 (4.1)
Onde:
η é a distância da fibra em questão ao centro de gravidade (CG) da seção, medida na
direção perpendicular à linha neutra (LN);
ϵ0 é a deformação da fibra passando pelo CG;
k0 é a curvatura do eixo do elemento estrutural no plano de flexão.
Outra hipótese adotada, é a da perfeita aderência entre aço e concreto, o que garante
que em uma determinada fibra que contem uma barra de aço, esta terá a mesma deformação do
concreto.
Com isso, estabelece-se que a configuração deformada que corresponde a um domínio
de deformação de ruína por ruptura do concreto ou deformação excessiva da armadura, de
acordo com a NBR6118.
De acordo com Mittelbach, (2000), são necessários alguns elementos para descrição
da deformada:
As coordenadas das fibras extremas da seção (ηs e ηi) estão associadas às deformações
extremas (ϵs e ϵi).
A partir destes quatro parâmetros define-se a curvatura da seção e sua deformação em
seu centro de gravidade (k0 e ϵ0 respectivamente):
𝑘0 = (𝜂𝑠 – 𝜂𝑖 ) / (𝜖𝑠 − 𝜖𝑖 )
(4.2)
𝜖0 = 𝜖𝑠 − 𝑘0 × 𝜂𝑠
32
Num estado limite último as deformações extremas podem ser expressas como funções
periódicas de um parâmetro D, ϵs(D) , ϵi(D), conforme apresentado Figura 15 para um período
arbitrário de D = 26.
4.5.1 Concreto
0|0 ≤ 𝜖
𝜎𝑐 (𝜖 ) = {[0,85 × 𝑓𝑐𝑑 × (250000𝜖 2 + 1000𝜖 )] | − 2‰ < 𝜖 < 0 (4.3)
0,85 × 𝑓𝑐𝑑 | − 3,5‰ < 𝜖 < −2‰
0|0 ≤ 𝜖
𝜎𝑐 (ξ, 𝜂) = {[0,85 × 𝑓𝑐𝑑 × (𝐷0 + 𝐷1 𝜂 + 𝐷2 𝜂2 )] | − 2‰ < 𝜖 < 0 (4.4)
0,85 × 𝑓𝑐𝑑 | − 3,5‰ < 𝜖 < −2‰
Onde:
D0 = 1000ϵ0 + 250000 ϵ0²
D1 = 1000 k0 + 500000 k0ϵ0
D2 = 250000 k0²
4.5.2 Aço
O aço trabalha em três regiões distintas, sendo uma delas com tensão igual 0, quando
a deformação for igual a zero, e as outras duas mostradas na Equação (4.5).
34
Onde:
ϵyd = fyd/ES
Os esforços solicitantes são MxSd, MySd e NzSd, tendo estas siglas os mesmos
significados já mostrados anteriormente, referidos ao centro da gravidade da seção de acordo
com o sistema local de eixos (x, y, z), sendo o eixo z orientado na direção normal a seção de
concreto, sendo assim o esforço de tração terá sinal positivo e o de compressão sinal negativo.
O conjunto dos três valores denomina-se caso de carga.
Com orientação similar aos esforços solicitantes, temos os esforços resistentes, Mx Rd,
MyRd e NzRd, obtidos da integração das tensões na seção de concreto e barras de aço para uma
determinada configuração de deformada de ruptura.
A obtenção destes esforços passa pela determinação dos esforços atuantes no sistema
local de eixos (ξ, η, ζ), através da matriz da rotação a seguir.
𝑁𝐵𝐹 𝑁𝐵𝑂
Onde:
NBO é o número de barras otimizáveis
NBR é o número de barras fixas
pi é a porcentagem de armadura de cada barra otimizável em relação à área otimizável
total
asi é a área de cada barra fixa
As é área total de aço otimizada para equilibrar a seção
Pode-se ainda reescrever as parcelas das integrais que envolvem o concreto em função
da formulação apresentada no item 4.5.1, que descreve as tensões no concreto em função da
deformação.
Onde:
[DP] é a matriz gradiente
[REv] é o vetor de incremento das incógnitas
[ES] é o vetor de esforços solicitantes
[ER] é o vetor de esforços resistente
4.7.1 Dimensionamento
Onde:
𝑐𝑜𝑠 𝛼 −𝑠𝑒𝑛 𝛼 0
[𝑅] = [𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝑐𝑜𝑠 𝛼 0]
0 0 1
𝜕𝑀ξ𝑅𝑑
= 𝑝𝑖 . 𝜎𝑠𝑖𝑑 (𝜖𝑖 ). ηi
𝜕𝐴𝑠
𝜕𝑀η𝑅𝑑
= −𝑝𝑖 . 𝜎𝑠𝑖𝑑 (𝜖𝑖 ). ξi
𝜕𝐴𝑠
𝜕𝑁ζ𝑅𝑑
= 𝑝𝑖 . 𝜎𝑠𝑖𝑑 (𝜖𝑖 )
𝜕𝐴𝑠
38
4.7.1.1 Concreto
0|0 ≤𝜖
𝜕𝜎𝑐 (𝜖 )
= {[0,85 × 𝑓𝑐𝑑 × (500000𝜖 + 1000)] | − 2‰ < 𝜖 < 0 (4.12)
𝜕𝜖
0 | − 3,5‰ < 𝜖 < −2‰
0|0≤ 𝜖
𝜕𝜎𝑐 (ξ, 𝜂) ′
= {[0,85 × 𝑓𝑐𝑑 × (𝑏𝜖 𝜂 + 𝑐′𝜖 )] | − 2‰ < 𝜖 < 0 (4.13)
𝜕𝜖
0,85 × 𝑓𝑐𝑑 | − 3,5‰ < 𝜖 < −2‰
Onde:
b'ϵ = 500000k0
c'ϵ = 500000ϵ0 + 1000
4.7.1.2 Aço
𝜖𝑠 − 𝜖𝑖 𝜖𝑠 − 𝜖 𝑖
𝜖 (ξ, η) = | | 𝜂 + 𝜖𝑠 − | |𝜂 (4.15)
𝜂𝑠 − 𝜂𝑖 𝜂𝑠 − 𝜂𝑖 𝑠
𝜕𝜖 (ξ, η)
= 𝑏𝐷′ 𝜂 + 𝑐𝐷′ (4.16)
𝜕𝐷
Onde:
1 𝜕𝜖𝑠 − 𝜕𝜖𝑖
𝑏𝐷′ = | |.| |
𝜂𝑠 − 𝜂𝑖 𝜕𝐷
𝜕𝜖 𝜂𝑠 𝜕𝜖𝑠 − 𝜕𝜖𝑖
𝑐𝐷′ = − | |.| |
𝜕𝐷 𝜂𝑠 − 𝜂𝑖 𝜕𝐷
7 D < 12 -3,5 24 - 2D 0 -2
D = 13 -2 -2 0 0
Fonte: MITTELBACH, (2000)
𝜖𝑠 − 𝜖𝑖
𝜖 (ξ, η) = | | (𝜂 − 𝜂𝑠 ) + 𝜖𝑠 (4.17)
𝜂𝑠 − 𝜂𝑖
𝜕(𝜂 − 𝜂𝑠 ) 𝜕(𝜂𝑠 − 𝜂𝑖 )
𝜕𝜖 (ξ, η) (𝜂𝑠 − 𝜂𝑖 ). − (𝜂 − 𝜂𝑖 ).
= (𝜖𝑠 − 𝜖𝑖 ). | 𝜕𝛼 𝜕𝛼 | (4.18)
𝜕𝛼 (𝜂𝑠 − 𝜂𝑖 )²
ξ = x. cosα + y. senα
(4.19)
η = −x. senα + y. cosα
𝜕(𝜂 − 𝜂𝑠 )
= ξs − ξ
𝜕𝛼
(4.20)
𝜕(𝜂𝑠 − 𝜂𝑖 )
= ξi − ξs
𝜕𝛼
𝜕𝜖
= 𝑎𝛼′ ξ + b′α 𝜂 + 𝑐𝛼′ (4.21)
𝜕𝛼
Onde:
𝝐𝒔 − 𝝐𝒊
𝒂′𝜶 = − ( )
𝜼𝒔 − 𝜼𝒊
41
(𝝐𝒔 − 𝝐𝒊 ). (𝛏𝒔 − 𝛏𝒊 )
𝐛′𝛂 =
(𝜼𝒔 − 𝜼𝒊 )²
(𝝐𝒔 − 𝝐𝒊 ). (𝜼𝒔 𝛏𝒊 − 𝛈𝐢 𝛏𝒔 )
𝒄′𝜶 =
(𝜼𝒔 − 𝜼𝒊 )²
𝜕𝑀ξ𝑅𝑑
= 0,85𝑓𝑐𝑑 ∫ (𝐹0 𝜂 + 𝐹1 𝜂2 + 𝐹2 𝜂3 + 𝐻0 ξη + 𝐻2 ξη2 ). 𝑑𝐴
𝜕𝛼 𝐴𝑐𝑅𝑒𝑔1
𝜕𝑀η𝑅𝑑 2
= −0,85𝑓𝑐𝑑 ∫ (𝐹0 ξ + 𝐹1 ξ𝜂 + 𝐹2 ξ𝜂 + 𝐻0 ξ² + 𝐻2 ξ²η) . 𝑑𝐴 (4.22)
𝜕𝛼 𝐴𝑐𝑅𝑒𝑔1
𝜕𝑁ζ𝑅𝑑
= 0,85𝑓𝑐𝑑 ∫ (𝐹0 + 𝐹1 𝜂 + 𝐹2 𝜂 + 𝐻0 ξ + 𝐻2 ξη). 𝑑𝐴
𝜕𝛼 𝐴𝑐𝑅𝑒𝑔1
Onde:
𝐹0 = 𝑐𝜖′ . 𝑐𝛼′
𝐹1 = 𝑏𝜖′ . 𝑐𝛼′ + 𝑐𝜖′ . 𝑏𝛼′
𝐹2 = 𝑏𝜖′ . 𝑏𝛼′
𝐻0 = 𝑐𝜖′ . 𝑎𝛼′
𝐻2 = 𝑏𝜖′ . 𝑎𝛼′
𝜕𝑀ξ𝑅𝑑
= 0,85𝑓𝑐𝑑 ∫ (𝐸0 𝜂 + 𝐸1 𝜂2 + 𝐸2 𝜂3 ). 𝑑𝐴
𝜕𝐷 𝐴𝑐𝑅𝑒𝑔1
(4.23)
𝜕𝑀η𝑅𝑑 2
= −0,85𝑓𝑐𝑑 ∫ (𝐸0 ξ + 𝐸1 ξ𝜂 + 𝐸2 ξ𝜂 ) . 𝑑𝐴
𝜕𝐷 𝐴𝑐𝑅𝑒𝑔1
42
𝜕𝑁ζ𝑅𝑑
= 0,85𝑓𝑐𝑑 ∫ (𝐸0 + 𝐸1 𝜂 + 𝐸2 𝜂²). 𝑑𝐴
𝜕𝐷 𝐴𝑐𝑅𝑒𝑔1
Onde:
𝐸0 = 𝑐𝜖′ . 𝑐𝐷′
𝐸1 = 𝑏𝜖′ . 𝑐𝐷′ + 𝑐𝜖′ . 𝑏𝐷′
𝐸2 = 𝑏𝜖′ . 𝑏𝐷′
43
44
Tipo de
Dimensionamento
cálculo
Número de
Vértices mais 5
um
Número de
0
barras fixas
Número de
barras 20
otimizáveis
γs 1,15
γc 1,4
fck (MPa) 20
Es (MPa) 210000
Número de
casos de 1
carga
Fonte: Autor (2018)
Coordenada Coordenada
Vértice Raio (cm)
X (cm) Y (cm)
1 0 0 0
2 20 0 0
3 20 50 0
4 0 50 0
5 0 0 0
Fonte: Autor (2018)
Após isso, temos a tabela das barras fixas, neste caso está vazia porque não utilizamos
barras fixas para este exemplo.
1 4 4 0 0,0500 500
2 16 4 0 0,0500 500
Vale salientar que estas tabelas também permitem que o usuário insira fórmulas para
preencher mais rapidamente, pode-se, por exemplo, calcular o espaçamento entra barras e gerar
várias somas da coordenada anterior mais ou menos o espaçamento entre barras.
Por último, temos a tabela de casos de carga e esforços solicitantes de cálculo de cada
um destes.
47
N Caso de Tipo de
MxSd (kN.m) MySd (kN.m) NzSd (kN)
Carga solicitação
Desta forma, finalizamos a inserção de dados na planilha. A seção inserida pode ser
verificada ao clicar em um dos botões da planilha “Verificar desenho da seção”
O usuário então é movido para outra aba da planilha onde os dados são transformados
em um gráfico e então pode-se verificar os dados inseridos e confirmar se estão corretos.
Verifica-se que a seção está correta com hx=20cm e hy=50cm e temos as vinte barras
otimizáveis desejadas.
Neste ponto os dados estão inseridos de forma bruta na planilha, conforme a imagem
a seguir:
Figura 19 - Parte da composição bruta dos dados
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1 Exemplo 1
Exemplo adaptado da apostila de Bastos (2015).
Nz = -1148 kN
f ck = 20 MPa x
20
Fonte: Autor (2018)
Nz = -980 kN
f ck = 25 MPa x
40
51
𝑓𝑦𝑘 500
fyd = = = 434,78 𝑀𝑃𝑎 = 43,48 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
1,15 1,15
NSd 1148
ν= = = 0,80
𝐴𝑐 × 𝑓𝑐𝑑 20 × 50 × 1,43
𝑀𝑦𝑆𝑑 ν × ex 4142
μx = = = = 0,14
ℎ𝑥 × 𝐴𝑐 × 𝑓𝑐𝑑 ℎ𝑥 20 × 20 × 50 × 1,43
𝑀𝑥𝑆𝑑 ν × ey 3444
μy = = = = 0,05
ℎ𝑦 × 𝐴𝑐 × 𝑓𝑐𝑑 ℎ𝑦 50 × 20 × 50 × 1,43
𝑑 ′𝑥 4
= = 0,20
ℎ𝑥 20
𝑑 ′𝑦 4
= = 0,08 → 𝑈𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 0,10 (𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑒 á𝑏𝑎𝑐𝑜𝑠)
ℎ𝑦 50
Utilizando o ábaco 14B de Pinheiro (2009), que tem geometria de 10 barras por face e
contém o valor da força normal reduzida igual a 0,8, para evitar que tenhamos que voltar e usar
outro ábaco dependendo do resultado, temos:
Verificamos que o encontro das retas está um pouco abaixo, porém muito próximo, da
isolinha de ω = 0,5, sendo assim usaremos esse valor, visto que não gerará resultados contra a
segurança, com esse valor podemos então calcular a armadura.
O valor da armadura encontrado pelo programa foi 16,31 cm², valor bem próximo se
comparado ao encontrado pelo ábaco.
5.2 Exemplo 2
50
50
Nz = -1148 kN
f ck = 35 MPa x
x 14
0
Fonte: Autor (2018)
109,20 kN.m cm e os seguintes esforços solicitantes de cálculo: NSd = 1148 kN, MxSd = 34,44 kN.m e MySd
MySd = 70,00 kN.m
= 70,82 kN.m.
y
20
5.2.1 Cálculo através deMx
ábacos
Sd = 93,39 kN.m 30
20 MxSd = 1400,00
60
fck 35 x
fcd = = = 25 𝑀𝑃𝑎 = 2,5 𝑘𝑁/𝑐𝑚² 30
1,4 1,4
20
Nz = -849,27 kN 50
x f ck = 25 MPa
𝑓𝑦𝑘 500
fyd = = = 434,78 𝑀𝑃𝑎 = 43,48 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
1,15 1,15
NSd 1148
ν= = = 0,66
𝐴𝑐 × 𝑓𝑐𝑑 14 × 50 × 2,5
𝑀𝑦𝑆𝑑 ν × ex 7082
μx = = = = 0,29
ℎ𝑥 × 𝐴𝑐 × 𝑓𝑐𝑑 ℎ𝑥 14 × 14 × 50 × 2,5
𝑀𝑥𝑆𝑑 ν × ey 3444
μy = = = = 0,04
ℎ𝑦 × 𝐴𝑐 × 𝑓𝑐𝑑 ℎ𝑦 50 × 14 × 50 × 2,5
55
𝑑 ′𝑥 4
= = 0,29 → → 𝑈𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 0,25 (𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑒 á𝑏𝑎𝑐𝑜𝑠)
ℎ𝑥 14
𝑑 ′𝑦 4
= = 0,08 → 𝑈𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 0,10 (𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑒 á𝑏𝑎𝑐𝑜𝑠)
ℎ𝑦 50
Verificamos que o encontro das retas no primeiro caso está entre isolinha de ω = 1,1 e
ω = 1,2, sendo assim usaremos o valor ω = 1,15, e no segundo caso entre isolinha de ω = 1,2 e
ω = 1,3, sendo assim usaremos o valor ω = 1,25, devemos então interpolar linearmente o valor
de ω, já que nosso ν tem valor 0,66, com esse valor podemos então calcular a armadura.
𝜔0,8 − 𝜔0,6
𝜔0,66 = 𝜔0,6 + [( ) × (0,66 − 0,6)] = 1,18
0,8 − 0,6
O valor da armadura encontrado pelo programa foi 59,01 cm², valor ligeiramente
superior ao encontrado pelo ábaco.
5.3 Exemplo 3
x
30 Nz = -504 kN
f ck = 20 MPa
MxSd = 1400,00
fck 20kN.m
fcd = = = 14,29 𝑀𝑃𝑎 = 1,43 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
100
1,4 1,4
60
𝑓𝑦𝑘 500 y
fyd = = = 434,78 𝑀𝑃𝑎 = 43,48 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
1,15 1,15
NSd 504
ν= = = 0,59
𝐴𝑐 × 𝑓𝑐𝑑 30 × 20 × 1,43 x
40
𝑀𝑦𝑆𝑑 ν × ex 2683
80
μx = = = = 0,10
ℎ𝑥 × 𝐴𝑐 × 𝑓𝑐𝑑 ℎ𝑥 30 × 30 × 20 × 1,43
Nz = -4957,58 kN
f ck = 25 MPa
60
𝑀𝑥𝑆𝑑 ν × ey 1105
μy = = = = 0,06
ℎ𝑦 × 𝐴𝑐 × 𝑓𝑐𝑑 ℎ𝑦 20 × 30 × 20 × 1,43
𝑑 ′𝑥 4
= = 0,13 → 𝑈𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 0,15 (𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑒 á𝑏𝑎𝑐𝑜𝑠)
ℎ𝑥 30
𝑑 ′𝑦 4
= = 0,2
ℎ𝑦 50
Utilizando o ábaco 20A de Pinheiro (2009), que tem geometria de duas barras por face
e contém o valor da força normal reduzida igual a 0,6, temos:
Verificamos que o encontro das retas está um pouco abaixo, porém muito próximo, da
isolinha de ω = 0,2, sendo assim usaremos esse valor, visto que não gerará resultados contra a
segurança, com esse valor podemos então calcular a armadura.
O valor da armadura encontrado pelo programa foi 3,806 cm², valor bem próximo se
comparado ao encontrado pelo ábaco.
5.4 Exemplo 4
Calcular a área de aço necessária para equilibrar a seção de um pilar seção circular de
diâmetro igual a 40 cm, fck = 25MPa, aço CA-50, distância do eixo de armadura até a face da
seção igual a 2 cm e os seguintes esforços solicitantes de cálculo: NSd = 2000 kN, MxSd = 70
kN.m e MySd = 90 kN.m.
63
Nz = -2000 kN
f ck = 25 MPa
40
x
fck 25
fcd = = = 17,86 𝑀𝑃𝑎 = 1,79 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
1,4 1,4
Nz = -1409,79 kN
f ck = 25 MPa
𝑓𝑦𝑘 500 20
fyd = = = 434,78 𝑀𝑃𝑎 = 43,48 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
1,15 1,15
40
A partir daqui os parâmetros mudam um pouco
NSd 2000
ν1 = = 2 = 0,69
𝐷2× 𝑓𝑐𝑑 40 × 1,79
64
ν1 × e 𝑀𝑆𝑑 11402
μ1 = = 3 = 3 = 0,10
𝐷 𝐷 × 𝑓𝑐𝑑 40 × 1,79
Não é necessário calcular o d’x e d’y pois o ábaco escolhido já considera a distância
igual a 0,05D = 2 cm.
Entrando no ábaco:
Figura 35 - Ábaco para seção circular
O valor da armadura encontrado pelo programa foi 23,39 cm², valor maior do que o
encontrado pelo ábaco.
5.5 Exemplo 5
60
20
Nz = -980 kN
f ck = 25 MPa x
40
𝑁𝑧𝑆𝑑 = −980𝑘𝑁
𝑀𝑥𝑆𝑑 = −95,20 𝑘𝑁𝑚
𝑀𝑦𝑆𝑑 = 109,20 𝑘𝑁𝑚
O valor da armadura encontrado pelo programa foi 20,74 cm², valor relativamente
próximo do encontrado no programa computacional comercial.
Nz = -1148 kN
f ck = 35 MPa x
14
70
5.6 Exemplo 6
20
30
MxSd = 93,39 kN.m
MxSd =
x
30
Nz = -849,27 kN 50
f ck = 25 MPa
𝑁𝑧𝑆𝑑 = −849,27𝑘𝑁
𝑀𝑥𝑆𝑑 = −93,39 𝑘𝑁𝑚
𝑀𝑦𝑆𝑑 = 70,00 𝑘𝑁𝑚
Para esse exemplo introduzimos na seção 36 barras com 10mm de diâmetro o que
resulta uma armadura de 28,26 cm² e o fator de segurança calculado para a seção com essa
armadura foi de 0,997.
O valor da armadura encontrado pelo programa foi 29,14 cm², valor relativamente
próximo do encontrado no programa computacional comercial
5.7 Exemplo 7
y
50 MxSd = 11,05 kN.m 73
20
x
14 x 30 Nz = -504 kN
O exemplo 7 trata de um pilar com seção retangular vazada e fck=25MPa, conforme a
f ck = 20 MPa
figura mostrada abaixo.
Figura 44 - Pilar do Exemplo 7
100
60
30
N 50 y
x
40
80
Nz = -4957,58 kN
f ck = 25 MPa
𝑁𝑧𝑆𝑑 = −4957,68 𝑘𝑁
𝑀𝑥𝑆𝑑 = −1400,00 𝑘𝑁𝑚
𝑀𝑦𝑆𝑑 = 2100,00 𝑘𝑁𝑚
Para esse exemplo introduzimos na seção 32 barras com 25mm de diâmetro o que
resulta uma armadura de 157,09 cm² e o fator de segurança calculado para a seção com essa
armadura foi de 0,999.
74
O valor da armadura encontrado pelo programa foi 155,83 cm², valor próximo do
encontrado no programa computacional comercial.
5.8 Exemplo 8
Nz = -1409,79 kN
f ck = 25 MPa
20
40
𝑁𝑧𝑆𝑑 = −1409,79 𝑘𝑁
𝑀𝑥𝑆𝑑 = −49,00 𝑘𝑁𝑚
𝑀𝑦𝑆𝑑 = 114,80 𝑘𝑁𝑚
Para esse exemplo introduzimos na seção 20 barras com 12,5mm de diâmetro o que
resulta uma armadura de 24,54 cm² e o fator de segurança calculado para a seção com essa
armadura foi de 0,999.
O valor da armadura encontrado pelo programa foi 24,76 cm², valor bem próximo do
encontrado no programa computacional comercial.
6 CONCLUSÃO
7 REFERÊNCIAS
Esta integral pode ser discretizada pelos NS segmentos que forma a poligonal de
contorno, de forma que:
𝜂𝑖 +1
1
𝐺𝑘𝑚𝑖 = . ∫ ξk+1 . 𝜂𝑚 . 𝑑η
𝑘+1
ηi
0 ≤ 𝑡 ≤ Δ𝜂𝑖
Δξi = ξi+1 − ξi
Δηi = ηi+1 − ηi
Δ𝜂𝑖
𝑘+1
1 Δξi
𝐺𝑘𝑚𝑖 = . ∫ [(ξi + . 𝑡) × (𝜂𝑖 + 𝑡)𝑚 ] . 𝑑t
𝑘+1 Δ𝜂𝑖
0
84
Δ𝜉𝑖
𝐺00 = (𝜉𝑖 + ) Δ𝜂𝑖
2
Δ𝜂𝑖 𝜂𝑖 Δ𝜂𝑖
𝐺01 = (𝜉𝑖 (𝜂𝑖 + ) + Δ𝜉𝑖 ( + )) Δ𝜂𝑖
2 2 3
2
Δ𝜂𝑖 2 𝜂𝑖 2 2𝜂𝑖 Δ𝜂𝑖 Δ𝜂𝑖 2
𝐺02 = (𝜉𝑖 (𝜂𝑖 + 𝜂𝑖 Δ𝜂𝑖 + ) + Δ𝜉𝑖 ( + + )) Δ𝜂𝑖
3 2 3 3
Δ𝜉𝑖2 Δ𝜂𝑖
𝐺10 = (𝜉𝑖 (𝜉𝑖 + Δ𝜉𝑖 ) + ).
3 2
Δ𝜂𝑖 2Δ𝜂𝑖 𝜂𝑖 Δ𝜂𝑖 Δ𝜂𝑖
𝐺11 = (𝜉𝑖2 (𝜂𝑖 + ) + 𝜉𝑖 Δ𝜉𝑖 (𝜂𝑖 + ) + Δ𝜉𝑖2 ( + )) .
2 3 3 4 2
1.- PISO 1 (0 - 3 M)
Dados do pilar
Geometria
Seção : Pilar L
Tramo : 0.000/3.000 m
Altura livre : 3.00 m
Tamanho máximo agregado : 15 mm
Materiais Comprimento de flambagem
Concreto : C25, em geral Plano ZX : 3.00 m
Aço das barras : CA-50 e CA-60 Plano ZY : 3.00 m
Longitudinal
Taxa : 1.23 %
Armadura longitudinal : Cantos: 8Ø12.5 + Faces: 7Ø12.5 + Face: 1Ø12.5
Página 1 - 7
Verificações do pilar P5
Estado limite de ruptura frente a solicitações normais (ABNT NBR 6118:2014, Artigos 11.3.3.4.3,
15.8 e 17)
Os esforços de cálculo desfavoráveis são obtidos em 'Ext.Superior', para a combinação
de hipóteses "1.4·PP+1.4·CP".
Deve satisfazer:
η : 0.997
N (kN)
N (kN) (3.6;7.87;3282.18)
Mxx (kN·m)
(-56.51;277.03;650.34)
(109.51;95.47;982.75)
(109.51;95.47;982.75) (109.2;95.2;980) (109.51;95.47;982.75)
(109.2;95.2;980) (109.2;95.2;980)
(-169.82;114.41;1402.3)
N (kN)
Mxx (kN·m) M (kN·m) Myy (kN·m)
)
N·m
(153.43;-105.32;650.34)
(-3.6;-7.87;-853.57)
(k
Myy
(56.98;-284.07;1402.3)
Sendo:
ee: Excentricidade de primeira ordem. Calcula-se levando ee,x : mm
111.43
em conta a excentricidade mínima ea segundo o ponto
11.3.3.4.3. ee,y : 97.14 mm
Neste caso, as excentricidades e0,x e e0,y são
superiores à mínima.
Onde:
No eixo x:
ea : 33.00 mm
Página 2 - 7
Verificações do pilar P5
Sendo:
h: Altura da seção no plano de flexão
considerado. h : 600.00 mm
e1 : 97.14 mm
Onde:
Md: Momento de cálculo de primeira
ordem. Md : 95.20 kN·m
Nd: Esforço normal de cálculo. Nd : 980.00 kN
No eixo y:
ea : 27.00 mm
Sendo:
h: Altura da seção no plano de flexão
considerado. h : 400.00 mm
e1 : 111.43 mm
Onde:
Md: Momento de cálculo de primeira
ordem. Md : 109.20 kN·m
Nd: Esforço normal de cálculo. Nd : 980.00 kN
Verificação do estado limite de instabilidade
No eixo x:
Os efeitos de segunda ordem podem ser desprezados, já que a esbeltez
mecânica do pilar λ é menor que a esbeltez limite inferior λ1 indicada em
15.8.2.
λ : 20.50
Onde:
le : 3.600 m
Sendo:
l0: Comprimento de flambagem. l0 : 3.000 m
h: Altura da seção no plano de flexão considerado. h : 600.00 mm
l: Distância entre as faces internas dos elementos
estruturais que vinculam o pilar. l : 3.000 m
Ac: Área total da seção de concreto. Ac : 1600.00 cm²
Ic: Inércia. Ic : 493333.33 cm4
λ1 : 35.00
Onde:
e1: Excentricidade relativa de primeira ordem. e1 : 97.14 mm
No eixo y:
Os efeitos de segunda ordem podem ser desprezados, já que a esbeltez
mecânica do pilar λ é menor que a esbeltez limite inferior λ1 indicada em
15.8.2.
λ : 32.67
Onde:
le : 3.400 m
Sendo:
Página 3 - 7
Verificações do pilar P5
Sendo:
fck: Resistência característica à compressão do concreto. fck : 25.00 MPa
γ c: Coeficiente parcial de segurança para o concreto. γc : 1.4
(e) A tensão nas armaduras deve ser obtida a partir dos diagramas
tensão-deformação, com valores de cálculo, definidos em 8.3.6.
Página 4 - 7
Verificações do pilar P5
Sendo:
fyk: Resistência característica do aço. fyk : 500.00 MPa
γ s: Coeficiente parcial de segurança para o aço. γs : 1.15
(f) Aplicam-se às resultantes de tensões na seção as equações gerais de
equilíbrio de forças e de momentos.
Equilíbrio da seção para os esforços de ruptura, calculados com as mesmas excentricidades que
os esforços de cálculo desfavoráveis:
6 14 4
13
Cs 1215 ε = 2.0 ‰
Cc
5 3
ε = 0.0 ‰
16
7
9
T 2
10
11
8
1
εmín = -4.19 ‰
Coord. X Coord. Y σs
Barra Designação ε
(mm) (mm) (MPa)
1 Ø12.5 -113.75 -213.75 -434.78 -0.003362
2 Ø12.5 13.75 -213.75 -293.17 -0.001396
3 Ø12.5 213.75 -213.75 +354.45 +0.001688
4 Ø12.5 213.75 -86.25 +434.78 +0.002650
5 Ø12.5 13.75 -86.25 -91.12 -0.000434
6 Ø12.5 13.75 313.75 +434.78 +0.002585
7 Ø12.5 -113.75 313.75 +129.91 +0.000619
8 Ø12.5 -113.75 -86.25 -434.78 -0.002400
9 Ø12.5 -113.75 220.00 -18.66 -0.000089
10 Ø12.5 -113.75 120.00 -177.13 -0.000843
Página 5 - 7
Verificações do pilar P5
Coord. X Coord. Y σs
Barra Designação ε
(mm) (mm) (MPa)
11 Ø12.5 -113.75 20.00 -335.60 -0.001598
12 Ø12.5 13.75 20.00 +77.26 +0.000368
13 Ø12.5 13.75 120.00 +235.73 +0.001123
14 Ø12.5 13.75 220.00 +394.20 +0.001877
15 Ø12.5 120.00 -86.25 +252.93 +0.001204
16 Ø12.5 120.00 -213.75 +50.87 +0.000242
NRd : 982.75 kN
6 14 4
13
Cs 1215 ε = 2.0 ‰
Cc
5 3
ε = 0.0 ‰
16
7
9
T 2
10
11
8
1
εmín = -4.15 ‰
Página 6 - 7
Verificações do pilar P5
Coord. X Coord. Y σs
Barra Designação ε
(mm) (mm) (MPa)
1 Ø12.5 -113.75 -213.75 -434.78 -0.003325
2 Ø12.5 13.75 -213.75 -289.66 -0.001379
3 Ø12.5 213.75 -213.75 +351.14 +0.001672
4 Ø12.5 213.75 -86.25 +434.78 +0.002624
5 Ø12.5 13.75 -86.25 -89.75 -0.000427
6 Ø12.5 13.75 313.75 +434.78 +0.002559
7 Ø12.5 -113.75 313.75 +128.90 +0.000614
8 Ø12.5 -113.75 -86.25 -434.78 -0.002373
9 Ø12.5 -113.75 220.00 -18.09 -0.000086
10 Ø12.5 -113.75 120.00 -174.88 -0.000833
11 Ø12.5 -113.75 20.00 -331.67 -0.001579
12 Ø12.5 13.75 20.00 +76.84 +0.000366
13 Ø12.5 13.75 120.00 +233.63 +0.001113
14 Ø12.5 13.75 220.00 +390.43 +0.001859
15 Ø12.5 120.00 -86.25 +250.68 +0.001194
16 Ø12.5 120.00 -213.75 +50.76 +0.000242
N1d : 980.00 kN
Página 7 - 7
Verificações do pilar P6
1.- PISO 1 (0 - 3 M)
Dados do pilar
Geometria
Seção : U Menor
Tramo : 0.000/3.000 m
Altura livre : 3.00 m
Tamanho máximo agregado : 15 mm
Materiais Comprimento de flambagem
Concreto : C25, em geral Plano ZX : 3.00 m
Aço das barras : CA-50 e CA-60 Plano ZY : 3.00 m
Longitudinal
Taxa : 3.14 %
Armadura longitudinal : Canto: 12Ø10 + Face: 24Ø10
Página 1 - 9
Verificações do pilar P6
Estado limite de ruptura frente a solicitações normais (ABNT NBR 6118:2014, Artigos 11.3.3.4.3,
15.8 e 17)
Os esforços de cálculo desfavoráveis são obtidos em 'Ext.Inferior', para a combinação
de hipóteses "1.4·PP+1.4·CP".
Deve satisfazer:
η : 0.884
η : 0.997
N (kN)
N (kN) (0;12.97;2594.79)
Mxx (kN·m)
(0;119.88;161.66)
(70.21;93.67;851.87)
(70.21;93.67;851.87) (70.21;93.67;851.87)
(70;93.39;849.27)
(70;93.39;849.27) (70;93.39;849.27)
N (kN)
M (kN·m) (-294.85;-1.18;509.25) Myy (kN·m)
Mxx (kN·m
)
(294.85;-1.18;509.25)
)
(0;-129.03;856.84)
m
N·
(k
(0;-12.97;-1228.7)
yy
M
Sendo:
ee: Excentricidade de primeira ordem. Calcula-se levando ee,x : mm
82.42
em conta a excentricidade mínima ea segundo o ponto
11.3.3.4.3. ee,y : 92.31 mm
Neste caso, as excentricidades e0,x e e0,y são
superiores à mínima.
Página 2 - 9
Verificações do pilar P6
Onde:
No eixo x:
ea : 24.00 mm
Sendo:
h: Altura da seção no plano de flexão
considerado. h : 300.00 mm
e1 : 92.31 mm
Onde:
Md: Momento de cálculo de primeira
ordem. Md : 78.40 kN·m
Nd: Esforço normal de cálculo. Nd : 849.27 kN
No eixo y:
ea : 30.00 mm
Sendo:
h: Altura da seção no plano de flexão
considerado. h : 500.00 mm
e1 : 82.42 mm
Onde:
Md: Momento de cálculo de primeira
ordem. Md : 70.00 kN·m
Nd: Esforço normal de cálculo. Nd : 849.27 kN
Verificação do estado limite de instabilidade (η2)
NSd,MSd esforços atuantes de cálculo desfavoráveis, obtidos a partir dos
esforços de primeira ordem incrementados para levar em conta os
efeitos de segunda ordem, em função da esbeltez.
NSd: Esforço axial atuante de cálculo desfavorável. NSd : 849.27 kN
MSd: Momento fletor solicitante de cálculo, desfavorável. MSd,x : 93.39 kN·m
MSd,y : 70.00 kN·m
NRd,MRd são os esforços resistentes da seção com as mesmas
excentricidades que os esforços atuantes de cálculo, desfavoráveis.
NRd: Esforço normal resistente. NRd : 851.87 kN
MRd: Momento resistente MRd,x : 93.67 kN·m
MRd,y : 70.21 kN·m
No eixo x:
Os efeitos de segunda ordem não podem ser desprezados, já que a
esbeltez mecânica do pilar λ é maior que a esbeltez limite inferior λ1
indicada em 15.8.2.
λ : 38.11
Onde:
le : 3.300 m
Sendo:
l0: Comprimento de flambagem. l0 : 3.000 m
h: Altura da seção no plano de flexão considerado. h : 300.00 mm
l: Distância entre as faces internas dos elementos
estruturais que vinculam o pilar. l : 3.000 m
Ac: Área total da seção de concreto. Ac : 900.00 cm²
Página 3 - 9
Verificações do pilar P6
Onde:
le : 3.300 m
Sendo:
l0: Comprimento de flambagem. l0 : 3.000 m
h: Altura da seção no plano de flexão
considerado. h : 300.00 mm
l: Distância entre as faces internas dos
elementos estruturais que vinculam o pilar. l : 3.000 m
1/r : 0.016 m
Sendo:
ν : 0.53
Onde:
Ac: Área total da seção de concreto. Ac : 900.00 cm²
fcd: Resistência de cálculo à compressão do
concreto. fcd : 17.86 MPa
No eixo y:
Os efeitos de segunda ordem podem ser desprezados, já que a esbeltez
mecânica do pilar λ é menor que a esbeltez limite inferior λ1 indicada em
15.8.2.
λ : 20.30
Onde:
le : 3.500 m
Sendo:
l0: Comprimento de flambagem. l0 : 3.000 m
h: Altura da seção no plano de flexão considerado. h : 500.00 mm
Página 4 - 9
Verificações do pilar P6
Sendo:
fck: Resistência característica à compressão do concreto. fck : 25.00 MPa
γ c: Coeficiente parcial de segurança para o concreto. γc : 1.4
(e) A tensão nas armaduras deve ser obtida a partir dos diagramas
tensão-deformação, com valores de cálculo, definidos em 8.3.6.
Página 5 - 9
Verificações do pilar P6
Sendo:
fyk: Resistência característica do aço. fyk : 500.00 MPa
γ s: Coeficiente parcial de segurança para o aço. γs : 1.15
(f) Aplicam-se às resultantes de tensões na seção as equações gerais de
equilíbrio de forças e de momentos.
Equilíbrio da seção para os esforços de ruptura, calculados com as mesmas excentricidades que
os esforços de cálculo desfavoráveis:
Cs 17 15
Cc ε = 2.0 ‰
24 18 14
25 23 33
19 13
34 8
35 20
26 22
36 5
9
27 21 4
ε = 0.0 ‰
28 T
12
3
1 32
31
30
29 εmín = -1.68 ‰
2
Coord. X Coord. Y σs
Barra Designação ε
(mm) (mm) (MPa)
1 Ø10 -215.00 -81.67 -239.18 -0.001139
2 Ø10 -185.00 -81.67 -222.59 -0.001060
3 Ø10 185.00 -81.67 -18.04 -0.000086
4 Ø10 215.00 -81.67 -1.45 -0.000007
5 Ø10 215.00 -51.67 +79.32 +0.000378
6 Ø10 215.00 148.33 +434.78 +0.002942
7 Ø10 185.00 148.33 +434.78 +0.002863
8 Ø10 185.00 -51.67 +62.73 +0.000299
9 Ø10 -185.00 -51.67 -141.83 -0.000675
10 Ø10 -185.00 148.33 +396.61 +0.001889
Página 6 - 9
Verificações do pilar P6
Coord. X Coord. Y σs
Barra Designação ε
(mm) (mm) (MPa)
11 Ø10 -215.00 148.33 +380.02 +0.001810
12 Ø10 -215.00 -51.67 -158.41 -0.000754
13 Ø10 215.00 -6.67 +200.46 +0.000955
14 Ø10 215.00 33.33 +308.15 +0.001467
15 Ø10 215.00 73.33 +415.84 +0.001980
16 Ø10 215.00 113.33 +434.78 +0.002493
17 Ø10 185.00 113.33 +434.78 +0.002414
18 Ø10 185.00 73.33 +399.25 +0.001901
19 Ø10 185.00 33.33 +291.56 +0.001388
20 Ø10 185.00 -6.67 +183.88 +0.000876
21 Ø10 -185.00 -6.67 -20.68 -0.000098
22 Ø10 -185.00 33.33 +87.01 +0.000414
23 Ø10 -185.00 73.33 +194.69 +0.000927
24 Ø10 -185.00 113.33 +302.38 +0.001440
25 Ø10 -215.00 113.33 +285.80 +0.001361
26 Ø10 -215.00 73.33 +178.11 +0.000848
27 Ø10 -215.00 33.33 +70.42 +0.000335
28 Ø10 -215.00 -6.67 -37.26 -0.000177
29 Ø10 -108.00 -81.67 -180.02 -0.000857
30 Ø10 -36.00 -81.67 -140.22 -0.000668
31 Ø10 36.00 -81.67 -100.41 -0.000478
32 Ø10 108.00 -81.67 -60.61 -0.000289
33 Ø10 108.00 -51.67 +20.16 +0.000096
34 Ø10 36.00 -51.67 -19.65 -0.000094
35 Ø10 -36.00 -51.67 -59.45 -0.000283
36 Ø10 -108.00 -51.67 -99.26 -0.000473
NRd : 851.87 kN
Página 7 - 9
Verificações do pilar P6
Cs 17 15
Cc ε = 2.0 ‰
24 18 14
25 23 33
19 13
34 8
35 20
26 22
36 5
9
27 21 4
ε = 0.0 ‰
28 T
12
3
1 32
31
30
29 εmín = -1.67 ‰
2
Coord. X Coord. Y σs
Barra Designação ε
(mm) (mm) (MPa)
1 Ø10 -215.00 -81.67 -237.04 -0.001129
2 Ø10 -185.00 -81.67 -220.61 -0.001051
3 Ø10 185.00 -81.67 -17.91 -0.000085
4 Ø10 215.00 -81.67 -1.48 -0.000007
5 Ø10 215.00 -51.67 +78.63 +0.000374
6 Ø10 215.00 148.33 +434.78 +0.002918
7 Ø10 185.00 148.33 +434.78 +0.002839
8 Ø10 185.00 -51.67 +62.20 +0.000296
9 Ø10 -185.00 -51.67 -140.50 -0.000669
10 Ø10 -185.00 148.33 +393.57 +0.001874
11 Ø10 -215.00 148.33 +377.14 +0.001796
12 Ø10 -215.00 -51.67 -156.93 -0.000747
13 Ø10 215.00 -6.67 +198.80 +0.000947
14 Ø10 215.00 33.33 +305.61 +0.001455
15 Ø10 215.00 73.33 +412.42 +0.001964
16 Ø10 215.00 113.33 +434.78 +0.002473
17 Ø10 185.00 113.33 +434.78 +0.002394
18 Ø10 185.00 73.33 +395.99 +0.001886
19 Ø10 185.00 33.33 +289.18 +0.001377
20 Ø10 185.00 -6.67 +182.36 +0.000868
21 Ø10 -185.00 -6.67 -20.33 -0.000097
22 Ø10 -185.00 33.33 +86.48 +0.000412
23 Ø10 -185.00 73.33 +193.30 +0.000920
24 Ø10 -185.00 113.33 +300.11 +0.001429
25 Ø10 -215.00 113.33 +283.67 +0.001351
26 Ø10 -215.00 73.33 +176.86 +0.000842
27 Ø10 -215.00 33.33 +70.05 +0.000334
28 Ø10 -215.00 -6.67 -36.77 -0.000175
29 Ø10 -108.00 -81.67 -178.42 -0.000850
Página 8 - 9
Verificações do pilar P6
Coord. X Coord. Y σs
Barra Designação ε
(mm) (mm) (MPa)
30 Ø10 -36.00 -81.67 -138.98 -0.000662
31 Ø10 36.00 -81.67 -99.54 -0.000474
32 Ø10 108.00 -81.67 -60.10 -0.000286
33 Ø10 108.00 -51.67 +20.01 +0.000095
34 Ø10 36.00 -51.67 -19.43 -0.000093
35 Ø10 -36.00 -51.67 -58.87 -0.000280
36 Ø10 -108.00 -51.67 -98.31 -0.000468
NSd : 849.27 kN
Página 9 - 9
Verificações do pilar P7
1.- PISO 1 (0 - 3 M)
Dados do pilar
Geometria
Seção : Retangular Vazada
Tramo : 0.000/3.000 m
Altura livre : 3.00 m
Tamanho máximo agregado : 15 mm
Materiais Comprimento de flambagem
Concreto : C25, em geral Plano ZX : 3.00 m
Aço das barras : CA-50 e CA-60 Plano ZY : 3.00 m
Longitudinal
Taxa : 2.81 %
Armadura longitudinal : Canto: 4Ø25 + Face: 28Ø25
Página 1 - 6
Verificações do pilar P7
Estado limite de ruptura frente a solicitações normais (ABNT NBR 6118:2014, Artigos 11.3.3.4.3,
15.8 e 17)
Os esforços de cálculo desfavoráveis são obtidos em 'Ext.Inferior', para a combinação
de hipóteses "1.4·PP+1.4·CP".
Deve satisfazer:
η : 0.999
Mxx (kN·m)
(0;3348.62;3242.81)
N (kN) N (kN)
(0;0;15330.1) (2101.77;1401.19;4961.85)
(2101.77;1401.19;4961.85) (2100;1400;4957.68)
(2100;1400;4957.68)
(2100;1400;4957.68) (2848.73;0;3242.81)
(0;0;-6829.92)
Myy (kN·m)
(2101.77;1401.19;4961.85)
(0;-3348.62;3242.81)
Sendo:
ee: Excentricidade de primeira ordem. Calcula-se ee,x : mm
423.58
levando em conta a excentricidade mínima ea segundo o
ponto 11.3.3.4.3. ee,y : 282.39 mm
Neste caso, as excentricidades e0,x e e0,y são
superiores à mínima.
Onde:
No eixo x:
ea : 45.00 mm
Página 2 - 6
Verificações do pilar P7
Sendo:
h: Altura da seção no plano de
flexão considerado. h : 1000.00 mm
e1 : 282.39 mm
Onde:
Md: Momento de cálculo de primeira
ordem. Md : 1400.00 kN·m
Nd: Esforço normal de cálculo. Nd : 4957.68 kN
No eixo y:
ea : 39.00 mm
Sendo:
h: Altura da seção no plano de
flexão considerado. h : 800.00 mm
e1 : 423.58 mm
Onde:
Md: Momento de cálculo de primeira
ordem. Md : 2100.00 kN·m
Nd: Esforço normal de cálculo. Nd : 4957.68 kN
Verificação do estado limite de instabilidade
No eixo x:
Os efeitos de segunda ordem podem ser desprezados, já que a esbeltez
mecânica do pilar λ é menor que a esbeltez limite inferior λ1 indicada
em 15.8.2.
λ : 12.27
Onde:
le : 4.000 m
Sendo:
l0: Comprimento de flambagem. l0 : 3.000 m
h: Altura da seção no plano de flexão considerado. h : 1000.00 mm
l: Distância entre as faces internas dos elementos
estruturais que vinculam o pilar. l : 3.000 m
Ac: Área total da seção de concreto. Ac : 5600.00 cm²
Ic: Inércia. Ic : 5946666.67 cm4
λ1 : 35.00
Onde:
e1: Excentricidade relativa de primeira ordem. e1 : 282.39 mm
No eixo y:
Os efeitos de segunda ordem podem ser desprezados, já que a esbeltez
mecânica do pilar λ é menor que a esbeltez limite inferior λ1 indicada
em 15.8.2.
λ : 14.31
Onde:
le : 3.800 m
Sendo:
Página 3 - 6
Verificações do pilar P7
Sendo:
fck: Resistência característica à compressão do concreto. fck : 25.00 MPa
γ c: Coeficiente parcial de segurança para o concreto. γc : 1.4
(e) A tensão nas armaduras deve ser obtida a partir dos diagramas
tensão-deformação, com valores de cálculo, definidos em 8.3.6.
Página 4 - 6
Verificações do pilar P7
Sendo:
fyk: Resistência característica do aço. fyk : 500.00 MPa
γ s: Coeficiente parcial de segurança para o aço. γs : 1.15
(f) Aplicam-se às resultantes de tensões na seção as equações gerais de
equilíbrio de forças e de momentos.
Equilíbrio da seção para os esforços de ruptura, calculados com as mesmas excentricidades que
os esforços de cálculo desfavoráveis:
22 16
Cs 15 ε = 2.0 ‰
23 14
Cc
24 13
25
2
26
32
31 ε = 0.0 ‰
4 30
5
6 29
7
8 T 28
9
10 27
11
12 1
εmín = -2.59 ‰
Coord. X Coord. Y σs
Barra Designação ε
(mm) (mm) (MPa)
1 Ø25 -357.50 -457.50 -434.78 -0.002293
2 Ø25 357.50 -457.50 +212.52 +0.001012
3 Ø25 357.50 457.50 +434.78 +0.003185
4 Ø25 -357.50 457.50 -25.10 -0.000120
5 Ø25 -357.50 365.56 -70.95 -0.000338
6 Ø25 -357.50 261.11 -123.05 -0.000586
7 Ø25 -357.50 156.67 -175.14 -0.000834
8 Ø25 -357.50 52.22 -227.23 -0.001082
9 Ø25 -357.50 -52.22 -279.32 -0.001330
10 Ø25 -357.50 -156.67 -331.42 -0.001578
Página 5 - 6
Verificações do pilar P7
Coord. X Coord. Y σs
Barra Designação ε
(mm) (mm) (MPa)
11 Ø25 -357.50 -261.11 -383.51 -0.001826
12 Ø25 -357.50 -365.56 -434.78 -0.002074
13 Ø25 357.50 -365.56 +258.38 +0.001230
14 Ø25 357.50 -261.11 +310.47 +0.001478
15 Ø25 357.50 -156.67 +362.56 +0.001726
16 Ø25 357.50 -52.22 +414.65 +0.001975
17 Ø25 357.50 52.22 +434.78 +0.002223
18 Ø25 357.50 156.67 +434.78 +0.002471
19 Ø25 357.50 261.11 +434.78 +0.002719
20 Ø25 357.50 365.56 +434.78 +0.002967
21 Ø25 264.29 457.50 +434.78 +0.002754
22 Ø25 158.57 457.50 +434.78 +0.002266
23 Ø25 52.86 457.50 +373.19 +0.001777
24 Ø25 -52.86 457.50 +270.59 +0.001289
25 Ø25 -158.57 457.50 +167.98 +0.000800
26 Ø25 -264.29 457.50 +65.38 +0.000311
27 Ø25 -264.29 -457.50 -390.98 -0.001862
28 Ø25 -158.57 -457.50 -288.38 -0.001373
29 Ø25 -52.86 -457.50 -185.77 -0.000885
30 Ø25 52.86 -457.50 -83.17 -0.000396
31 Ø25 158.57 -457.50 +19.44 +0.000093
32 Ø25 264.29 -457.50 +122.04 +0.000581
NRd : 4961.85 kN
Página 6 - 6
Verificações do pilar P8
1.- PISO 1 (0 - 3 M)
Dados do pilar
Geometria
Seção : Coroa CIrcular (polig 20 lados)
Tramo : 0.000/3.000 m
Altura livre : 3.00 m
Tamanho máximo agregado : 15 mm
Materiais Comprimento de flambagem
Concreto : C25, em geral Plano ZX : 3.00 m
Aço das barras : CA-50 e CA-60 Plano ZY : 3.00 m
Longitudinal
Taxa : 2.58 %
Armadura longitudinal : 20Ø12.5
Página 1 - 8
Verificações do pilar P8
Estado limite de ruptura frente a solicitações normais (ABNT NBR 6118:2014, Artigos 11.3.3.4.3,
15.8 e 17)
Os esforços de cálculo desfavoráveis são obtidos em 'Ext.Inferior', para a combinação
de hipóteses "1.4·PP+1.4·CP".
Deve satisfazer:
η : 0.999
N (kN)
N (kN)
(0;0;2509.41)
Mxx (kN·m)
(114.93;49.06;1411.39)
(114.93;49.06;1411.39) (114.8;49;1409.79)
(0;170.09;558.67)
(114.8;49;1409.79)
(114.93;49.06;1411.39)
(114.8;49;1409.79)
(170.09;0;558.67)
My
y(kN
(0;0;-1066.96)
(0;-170.09;558.67)
·m
)
Sendo:
ee: Excentricidade de primeira ordem. Calcula-se levando ee,x : mm
81.43
em conta a excentricidade mínima ea segundo o ponto
11.3.3.4.3. ee,y : 34.76 mm
Neste caso, as excentricidades e0,x e e0,y são
superiores à mínima.
Onde:
No eixo x:
ea : 27.00 mm
Página 2 - 8
Verificações do pilar P8
Sendo:
h: Altura da seção no plano de flexão
considerado. h : 400.00 mm
e1 : 34.76 mm
Onde:
Md: Momento de cálculo de primeira
ordem. Md : 49.00 kN·m
Nd: Esforço normal de cálculo. Nd : 1409.79 kN
No eixo y:
ea : 27.00 mm
Sendo:
h: Altura da seção no plano de flexão
considerado. h : 400.00 mm
e1 : 81.43 mm
Onde:
Md: Momento de cálculo de primeira
ordem. Md : 114.80 kN·m
Nd: Esforço normal de cálculo. Nd : 1409.79 kN
Verificação do estado limite de instabilidade
No eixo x:
Os efeitos de segunda ordem podem ser desprezados, já que a esbeltez
mecânica do pilar λ é menor que a esbeltez limite inferior λ1 indicada em
15.8.2.
λ : 30.28
Onde:
le : 3.400 m
Sendo:
l0: Comprimento de flambagem. l0 : 3.000 m
h: Altura da seção no plano de flexão considerado. h : 400.00 mm
l: Distância entre as faces internas dos elementos
estruturais que vinculam o pilar. l : 3.000 m
Ac: Área total da seção de concreto. Ac : 950.31 cm²
Ic: Inércia. Ic : 119781.62 cm4
λ1 : 35.00
Onde:
e1: Excentricidade relativa de primeira ordem. e1 : 34.76 mm
No eixo y:
Os efeitos de segunda ordem podem ser desprezados, já que a esbeltez
mecânica do pilar λ é menor que a esbeltez limite inferior λ1 indicada em
15.8.2.
λ : 30.28
Onde:
le : 3.400 m
Sendo:
Página 3 - 8
Verificações do pilar P8
Sendo:
fck: Resistência característica à compressão do concreto. fck : 25.00 MPa
γ c: Coeficiente parcial de segurança para o concreto. γc : 1.4
(e) A tensão nas armaduras deve ser obtida a partir dos diagramas
tensão-deformação, com valores de cálculo, definidos em 8.3.6.
Página 4 - 8
Verificações do pilar P8
Sendo:
fyk: Resistência característica do aço. fyk : 500.00 MPa
γ s: Coeficiente parcial de segurança para o aço. γs : 1.15
(f) Aplicam-se às resultantes de tensões na seção as equações gerais de
equilíbrio de forças e de momentos.
Equilíbrio da seção para os esforços de ruptura, calculados com as mesmas excentricidades que
os esforços de cálculo desfavoráveis:
8 7
9 εmáx = 3.48 ‰ σmáx = 15.18 MPa
6
10 ε = 3.5 ‰
5
11
x = 313.69 mm
Cs 4
Cc ε = 2.0 ‰
12
13 3
14
1 ε = 0.0 ‰
15 T
20
16
17
19 εmín = -1.00 ‰
18
Coord. X Coord. Y σs
Barra Designação ε
(mm) (mm) (MPa)
1 Ø12.5 -25.94 -163.75 +54.81 +0.000261
2 Ø12.5 25.94 -163.75 +166.02 +0.000791
3 Ø12.5 75.27 -147.72 +286.46 +0.001364
4 Ø12.5 117.23 -117.23 +404.35 +0.001925
5 Ø12.5 147.72 -75.27 +434.78 +0.002420
6 Ø12.5 163.75 -25.94 +434.78 +0.002798
7 Ø12.5 163.75 25.94 +434.78 +0.003025
8 Ø12.5 147.72 75.27 +434.78 +0.003076
9 Ø12.5 117.23 117.23 +434.78 +0.002948
10 Ø12.5 75.27 147.72 +434.78 +0.002652
Página 5 - 8
Verificações do pilar P8
Coord. X Coord. Y σs
Barra Designação ε
(mm) (mm) (MPa)
11 Ø12.5 25.94 163.75 +434.78 +0.002218
12 Ø12.5 -25.94 163.75 +354.64 +0.001689
13 Ø12.5 -75.27 147.72 +234.19 +0.001115
14 Ø12.5 -117.23 117.23 +116.30 +0.000554
15 Ø12.5 -147.72 75.27 +12.52 +0.000060
16 Ø12.5 -163.75 25.94 -67.02 -0.000319
17 Ø12.5 -163.75 -25.94 -114.50 -0.000545
18 Ø12.5 -147.72 -75.27 -125.30 -0.000597
19 Ø12.5 -117.23 -117.23 -98.35 -0.000468
20 Ø12.5 -75.27 -147.72 -36.29 -0.000173
NRd : 1411.39 kN
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Verificações do pilar P8
8 7
9 εmáx = 3.45 ‰ σmáx = 15.18 MPa
6
10 ε = 3.5 ‰
5
11
x = 313.88 mm
Cs 4
Cc ε = 2.0 ‰
12
13 3
14
1 ε = 0.0 ‰
15 T
20
16
17
19 εmín = -0.99 ‰
18
Coord. X Coord. Y σs
Barra Designação ε
(mm) (mm) (MPa)
1 Ø12.5 -25.94 -163.75 +54.83 +0.000261
2 Ø12.5 25.94 -163.75 +165.09 +0.000786
3 Ø12.5 75.27 -147.72 +284.49 +0.001355
4 Ø12.5 117.23 -117.23 +401.35 +0.001911
5 Ø12.5 147.72 -75.27 +434.78 +0.002401
6 Ø12.5 163.75 -25.94 +434.78 +0.002776
7 Ø12.5 163.75 25.94 +434.78 +0.003001
8 Ø12.5 147.72 75.27 +434.78 +0.003051
9 Ø12.5 117.23 117.23 +434.78 +0.002924
10 Ø12.5 75.27 147.72 +434.78 +0.002631
11 Ø12.5 25.94 163.75 +434.78 +0.002201
12 Ø12.5 -25.94 163.75 +351.92 +0.001676
13 Ø12.5 -75.27 147.72 +232.51 +0.001107
14 Ø12.5 -117.23 117.23 +115.65 +0.000551
15 Ø12.5 -147.72 75.27 +12.78 +0.000061
16 Ø12.5 -163.75 25.94 -66.04 -0.000314
17 Ø12.5 -163.75 -25.94 -113.10 -0.000539
18 Ø12.5 -147.72 -75.27 -123.78 -0.000589
19 Ø12.5 -117.23 -117.23 -97.03 -0.000462
20 Ø12.5 -75.27 -147.72 -35.49 -0.000169
N1d : 1409.79 kN
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Verificações do pilar P8
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