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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
NATAL-RN
2021
Manuella Ferreira Marinho
Natal-RN
2021
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede
Aprovada em 23/04/2021
BANCA EXAMINADORA
______________________________________
Profa. Dra. Micheline Damião Dias Moreira
Orientadora
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
______________________________________
Major BM Daniel Gleidson do Nascimento
Coorientador
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO RIO GRANDE DO NORTE
______________________________________
Prof. Dr. Marcos Lacerda Almeida
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
______________________________________
Profa. Me(a). Isabelly Bezerra Braga Gomes de Medeiros
INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Natal-RN
2021
DEDICATÓRIA
Nesse encerramento de um ciclo grandioso da minha vida, sou pura gratidão a todos que
de alguma forma edificaram minha caminhada e contribuíram para que esse dia fosse possível.
Em primeiro lugar, agradeço a Deus, o grande responsável por todas as minhas pequenas
vitórias.
Agradeço a minha família. Em especial à minha mãe, por me ensinar sobre garra e força.
Ao meu pai, por me ensinar sobre integridade e fé. Meu exemplo na profissão. Ao meu irmão
Fernando, por me ensinar sobre determinação e sempre acreditar no meu potencial. Ao meu
namorado e grande apoiador Rodrigo, que esteve do meu lado ao longo de todos os anos da
faculdade, crescendo comigo.
Agradeço também aos meus grandes alicerces durante a época de escola, essenciais para
que eu conquistasse a aprovação, meus eternos amigos do Marista: Aline, Aninha, Gabriel,
Ivna, Júlia, Juliana, Maria Duda, Nathalia, Rachel, Renata, Trigueiro e Uchoa.
E claro, minha eterna gratidão àqueles que dividiram o peso do curso comigo, e fizeram
dessa caminhada mais leve: Allan, Bomfim, Dinei, Éberth, Gabi, João Clayton, Mari, Musi,
PV, Romário e Victor.
Agradeço a minha professora, orientadora e amiga Micheline Damião e ao meu
coorientador Major Gleidson, sempre atenciosos comigo.
Meu muito obrigada a todos vocês!
RESUMO
This document aims to develop a practical manual about firefighting installations in schools in
the state of Rio Grande do Norte. The manual ranges the dimensioning of the installations, the
guidelines for maintenance and right usage of the installations by the building’s occupants. For
that purpose, the technical instructions of the Military Fire Brigade of Rio Grande do Norte
(CBMRN) were analyzed, as well as the technical norms that are pertinent to the subject,
covering in a single document all the crucial information for the development of a specific
project of a school in the State. The document will also contain the practical part regarding the
topic, establishing a model of Evacuation Plan for schools, in addition to general
recommendations for the administrators and users of the building, guidelines for the
maintenance of the installations, as well as the bureaucratic part of regularizing the property.
The final product of this study consists of a simple, practical and didactic manual with all the
necessary information for the design, maintenance and usage of the installations in question.
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 14
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................................... 14
1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................................... 14
1.3 OBJETIVOS.......................................................................................................................... 15
Objetivo geral ..................................................................................................... 15
Objetivos específicos .......................................................................................... 15
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................... 16
2.1 PROPAGAÇÃO DO FOGO ...................................................................................................... 16
2.2 SISTEMA DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO ...................................................................... 16
2.3 INCÊNDIOS EM ESCOLAS ..................................................................................................... 16
3. INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO .................................................. 18
3.1 CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO ........................................................................................ 18
Classificação das edificações e áreas de rico quanto à ocupação ...................... 18
Classificação das edificações quanto à altura .................................................... 19
Classificação das edificações quanto à carga de incêndio ................................. 20
3.2 DISPOSITIVOS DE COMBATE A INCÊNDIO ............................................................................ 21
3.3 ACESSO DE VIATURA NA EDIFICAÇÃO ................................................................................. 22
3.4 ISOLAMENTO DE RISCO ...................................................................................................... 23
3.5 SEGURANÇA ESTRUTURAL CONTRA INCÊNDIO .................................................................... 27
3.6 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL ........................................................................................ 29
3.7 CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO E REVESTIMENTO (CMAR) ........................... 32
3.8 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA..................................................................................................... 33
Larguras das saídas de emergência .................................................................... 34
Acessos e portas de saída de emergência .......................................................... 35
Rampas ............................................................................................................... 37
Escadas ............................................................................................................... 37
3.9 PLANO DE EMERGÊNCIA ..................................................................................................... 40
3.10BRIGADA DE INCÊNDIO ....................................................................................................... 43
3.11ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA ............................................................................................ 45
3.12SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO ................................................................ 47
3.13SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA ........................................................................................... 48
Sinalização de Proibição ..................................................................................... 49
Sinalização de Alerta........................................................................................... 50
Orientação e salvamento ................................................................................... 52
Equipamentos ..................................................................................................... 54
Sinalização complementar ................................................................................. 56
3.14EXTINTORES DE INCÊNDIO .................................................................................................. 59
Classificação e capacidade extintora .................................................................. 59
Manutenção, certificação e validade ................................................................. 62
3.15SISTEMAS DE HIDRANTES E MANGOTINHOS ........................................................................ 62
Abrigos e mangueiras ......................................................................................... 62
Dispositivo de recalque ...................................................................................... 63
Outros componentes de instalação ................................................................... 64
Tipos de hidrantes e Reserva técnica de incêndio ............................................. 64
Dimensionamento das bombas e tubulação ...................................................... 65
3.16CHUVEIROS AUTOMÁTICOS E CONTROLE DE FUMAÇA ........................................................ 68
3.17CENTRAL DE GÁS ................................................................................................................ 69
Rede de distribuição interna .............................................................................. 69
Gás Liquefeito de petróleo (GLP) ....................................................................... 70
Gás natural e ventilação ..................................................................................... 72
3.18CRITÉRIOS DE ACESSIBILIDADE .......................................................................................... 73
4. REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL ..................................................................... 75
4.1 PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO........................................................................................ 75
4.2 PROJETO TÉCNICO............................................................................................................... 75
5. PLANO DE EVACUAÇÃO DE EMERGÊNCIA ................................................. 77
5.1 ESTRUTURA DE PLANO DE EVACUAÇÃO DE EMERGÊNCIA .............................. 77
Dispositivos do plano de evacuação................................................................... 77
Designação de funções ....................................................................................... 78
Procedimentos de abandono ............................................................................. 79
6. RECOMENDAÇÕES GERAIS AOS OCUPANTES ............................................ 80
6.1 ORIENTAÇÕES À DIREÇÃO DA ESCOLA ................................................................................ 80
6.2 PROGRAMA DE MANUTENÇÕES ........................................................................................... 81
Extintores ............................................................................................................ 81
Alarme ................................................................................................................ 82
Iluminação de emergência ................................................................................. 82
Hidrantes ............................................................................................................ 83
Sinalização de emergência ................................................................................. 83
7. METODOLOGIA .............................................................................................. 84
8. RESULTADOS.................................................................................................. 85
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 87
14
1. INTRODUÇÃO
1.2 Justificativa
1.3 Objetivos
Objetivo geral
Esse trabalho objetiva elaborar um manual prático que consiga abranger desde o passo-
a-passo da concepção de projeto de instalações de combate a incêndio específico para escolas
no Rio Grande do Norte, até as diretrizes para a utilização adequada de todas as instalações
projetadas.
Objetivos específicos
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A NBR 13860 (1997) define fogo como sendo o processo de combustão caracterizado
pela emissão de calor e luz, a mesma norma configura incêndio como sendo o fogo fora de
controle. Muitos podem ser os motivos para surgimento e difusão do fogo, gerando incêndios
de grandes proporções.
É válido salientar que as escolas costumam possuir muito material combustível, definido
pela NBR 13860 (1997) como sendo todo material capaz de queimar. É comum nessas
instituições haver estoque de papel, grande quantidade de móveis de madeira e cozinha com
armazenamento de gás para refeitórios, como ressalta Dias (2018, p. 14), de modo que o fogo
tende a conseguir se alastrar com facilidade.
Em artigo para o centro de produções técnicas (CPT), Oliveira (s.d) faz uma análise a
respeito das principais causas de princípios de incêndios em escolas, dividindo suas instalações
em três grandes ambientes:
• Áreas comuns – pátios, corredores e estacionamentos – de acesso de professores,
alunos, funcionários e fornecedores. Nesses ambientes, podem haver acúmulo de poeiras
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resíduos variados, além de descuido em consertos e manutenções que se usam materiais como
soldas, maçaricos e tintas, podendo gerar uma combustão. Além disso, também se costuma
acumular materiais de grande carga de combustão – papel, plástico e madeira – em decorações
de eventos, festas e gincanas.
• Salas de aula e ambientes didáticos como laboratórios e bibliotecas: abuso ou
negligência com aparelhos elétricos ou eletrônicos, uso de materiais de alta combustão, em
aulas ou exercícios, como papel, madeira e plásticos. Laboratórios de química tem a agravante
de abrigar produtos químicos inflamáveis. Já as bibliotecas costumam possuir muitas estantes
de madeira e livros em papel que também contribuem para que o incêndio se alastre com
facilidade por ser material combustível.
• Áreas de serviço – escritórios, cozinha, almoxarifado e depósitos – de uso dos
funcionários. Falhas e acidentes elétricos como curto-circuito e sobrecarga em equipamentos
como motores, aquecedores, transformadores etc. Além disso, também pode ocorrer de se
agrupar muitos produtos inflamáveis em locais sem segurança.
Com o objetivo de ratificar o cenário de descaso para com as instalações de combate a
incêndio em escolas ao longo de todo território nacional, é válido mencionar alguns casos de
incêndio em instituições de ensino no Brasil.
Em notícia do portal G1 (2020), um incêndio na madrugada do dia 14 de agosto atingiu
e destruiu escola no bairro de Itu, São Paulo. Segundo a fonte, o fogo se iniciou em uma sala
que guardava trinta tablets usados para gravações de aulas online pelos professores e se alastrou
por quase todo o prédio, restando somente uma sala. Além dos danos financeiros, o desastre
poderá adiar o retorno de aulas presenciais de quase 100 alunos.
Outro caso noticiado pelo portal G1 (2019), um incêndio na escola estadual Padre
Mateus Nunes de Siqueira destruiu três salas de aula às 5:30 da manhã do dia dez de outubro,
em Atibaia (SP). O incêndio se iniciou em uma das salas de aula e se alastrou para mais duas
pelo teto. Apesar de não ter deixado feridos, o ocorrido prejudicou o andamento das aulas até
que os devidos reparos fossem realizados.
Por fim, um caso amplamente noticiado na mídia na época do ocorrido foi o incêndio
criminoso em uma creche de Janaúba, em 05 de outubro de 2017, no qual 13 pessoas vieram à
óbito. O prédio não contava com extintores, sinalização, saídas de emergência nem alvará do
corpo de bombeiros. Um ano após a tragédia, uma reportagem do portal R7 constatou que o
número de vítimas teria sido reduzido caso a instituição possuísse instalações adequadas, além
disso também foi denunciado que as escolas da cidade continuavam sem estrutura adequada
para instalações de incêndio e situações de pânico.
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Na primeira categoria, as edificações são agrupadas de acordo com seu uso, ou seja, o
tipo de seus ocupantes. Essa classificação, segundo a IT 01/2018, varia do grupo A (residencial)
ao grupo M (Especial).
Para tanto, o presente documento irá destrinchar as particularidades do projeto de
combate a incêndio de escolas em geral, inseridas no grupo E (Educacional e Cultura física),
divisão E-1.
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GRUPO E
Ocupação/uso Educacional e Cultura física
Como define a IT 01 do CBMRN (2018) nos itens 4.1 e 8.1, ao se tratar de exigências
das medidas de segurança contra incêndio, a altura da edificação é dada pela “medida em metros
do piso mais baixo ocupado ao piso do último pavimento”.
Já para as saídas de emergência, considera-se a altura da edificação como “a medida em
metros entre o ponto que caracteriza a saída do nível de descarga ao piso do último pavimento,
podendo ser ascendente ou descendente”.
Além disso, orienta-se que sejam desconsiderados nesse cálculo:
• Os subsolos utilizados unicamente para estacionamento de veículos, instalações
sanitárias, vestiários e áreas técnicas sem atividade ou permanência humana.
• Pavimentos superiores exclusivos para casas de máquinas, áticos, barriletes,
reservatórios de água e semelhantes.
• Mezaninos de área inferior a um terço da área de seu pavimento;
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GRUPO E
Ocupação/uso Educacional e cultura Física
Divisão E-1/E-2/E-4/E-6 E-3 E-5
Academias de
Descrição Escolas em geral ginástica e Pré-escola, creches e similares
similares
Carga de
Incêndio (qfi) 300 300 300
em MJ/m²
Fonte: Adaptado IT 14/2018 (2021)
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GRUPO E
Medidas de segurança contra incêndio
Saídas de emergência X
Iluminação de Emergência X¹
Sinalização de Emergência X
Extintores X
Brigada de Incêndio -
NOTAS ESPECÍFICAS:
1- Somente para edificações com mais de dois pavimentos;
NOTAS GERAIS:
a - As instalações elétricas e o SPDA devem estar em conformidade com as normas
técnicas oficiais;
b - No cômputo de pavimentos, desconsiderar os pavimentos de subsolo quando
destinados a estacionamento de veículos, vestiários e instalações sanitárias, áreas
técnicas sem aproveitamento para quaisquer atividades ou permanência humana;
Fonte: Adaptado IT 01/2018 (2021)
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Quadro 6 - Edificações do Grupo E com área superior a 750m² e altura superior a 12m
Grupo de ocupação e
GRUPO E - EDUCACIONAL E CULTURAL
uso
Divisão E-1, E-2, E-3, E-4, E-5 e E-6
Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de segurança
H≤
contra incêndio Terra 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 Acima de 30
6
Acesso de Viatura na
X X X X X X
edificação
Segurança Estrutural
X X X X X X
contra incêndio
Compartimentação
- - - X¹ X¹ X²
Vertical
Controle de Materiais
X X X X X X
de Acabamento
Saídas de emergência X X X X X X³
Plano de emergência - - - - X X
Brigada de Incêndio X X X X X X
Iluminação de
X X X X X X
Emergência
Detecção de incêndio - - - - X X
Alarme de incêndio X X X X X X
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X
Hidrantes e
X X X X X X
Mangotinhos
Chuveiros
- - - - - X
automáticos
Controle de fumaça - - - - - X⁴
NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – A compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de
instalações;
2 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros
automáticos, até 60 metros de altura, exceto para as compartimentações das fachadas e selagens dos
shafts e dutos de instalações, sendo que para altura superior deve-se, adicionalmente, adotar as
soluções contidas na IT-09;
3 – Deve haver Elevador de Emergência para altura maior que 60 m;
4 – Acima de 60 metros de altura.
NOTAS GERAIS:
a - As instalações elétricas e o SPDA devem estar em conformidade com as normas técnicas oficiais;
b – Para subsolos ocupados até 50 m², sem exigências adicionais
c – Os locais destinados a laboratórios devem ter proteção em função dos produtos utilizados;
d – Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Técnicas.
Fonte: Adaptado IT 01/2018 (2021)
as quais possibilitam a aproximação e operação dos veículos deveriam possuir seis metros de
largura mínima, suportar viaturas de 25 toneladas distribuídas em dois eixos e possuir altura
livre mínima de 4,5 metros. Porém, para o grupo das escolas esses critérios tem caráter apenas
de recomendação. Na presença de arruamento interno, o portão de acesso deve possuir, no
mínimo, 4,0 metros de largura e 4,5m de altura.
Medidas de
Pavimentos
compartimentação
Carga de incêndio
Severidade
(MJ/m²)
I 0 -680
II 681 - 1460
% ABERTURAS COEFICIENTE
20 10 5 0,4 0,4 0,44 0,46 0,48 0,49 0,5 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51
30 15 7,5 0,6 0,66 0,73 0,79 0,84 0,88 0,9 0,92 0,93 0,94 0,94 0,95 0,95 0,95 0,95 0,95 0,95
40 20 10 0,8 0,8 0,94 1,02 1,1 1,17 1,23 1,27 1,3 1,32 1,33 1,33 1,34 1,34 1,34 1,34 1,34
50 25 12,5 0,9 1 1,11 1,22 1,33 1,42 1,51 1,58 1,63 1,66 1,69 1,7 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71
60 30 15 1 1,14 1,26 1,39 1,52 1,64 1,76 1,85 1,93 1,99 2,03 2,05 2,07 2,08 2,08 2,08 2,08
80 40 20 1,2 1,37 1,52 1,68 1,85 2,02 2,18 2,34 2,48 2,59 2,67 2,73 2,77 2,79 2,8 2,81 2,81
100 50 25 1,4 1,56 1,74 1,93 2,13 2,34 2,55 2,76 2,95 3,12 3,26 3,36 3,43 3,48 3,51 3,52 3,53
''' 60 30 1,6 1,73 1,94 2,15 2,38 2,63 2,88 3,13 3,37 3,6 3,79 3,95 4,07 4,15 4,2 4,22 4,24
''' 80 40 1,8 2,04 2,28 2,54 2,82 3,12 3,44 3,77 4,11 4,43 4,74 5,01 5,24 5,41 5,52 5,6 5,64
''' 100 50 2,1 2,3 2,57 2,87 3,2 3,55 3,93 4,33 4,74 5,16 5,56 5,95 6,29 6,56 6,77 6,92 7,01
''' ''' 60 2,3 2,54 2,84 3,17 3,54 3,93 4,36 4,83 5,3 5,8 6,3 6,78 7,23 7,63 7,94 8,18 8,34
''' ''' 80 2,6 2,95 3,31 3,7 4,13 4,61 5,12 5,68 6,28 6,91 7,57 8,24 8,89 9,51 10 10,5 10,8
''' ''' 100 3 3,32 3,72 4,16 4,65 5,19 5,78 6,43 7,13 7,88 8,67 9,5 10,3 11,1 11,9 12,5 13,1
Fonte: Adaptado IT 07/2018 (2021)
Para edificações de área inferior a 750m² e altura menor que 12m, a tabela abaixo pode
definir a distância máxima de separação “D” de maneira alternativa. Para isso, deve ser
considerado a maior porcentagem de abertura entre as edificações exposta e expositora,
aplicando-se as distâncias encontradas na menor projeção horizontal entre aberturas das duas
edificações.
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Porcentagem de PAVIMENTOS
abertura "y"
1 (térreo) 2 3 ou mais
Até 10 4 6 8
De 11 a 20 5 7 9
De 21 a 30 6 8 10
De 31 a 40 7 9 11
De 41 a 50 8 10 12
De 51 a 70 9 11 13
Acima de 70 10 12 14
Fonte: Adaptado IT 07/2018 (2021)
Já edificações com alturas diferentes, caso a cobertura da edificação mais baixa não
atenda ao Tempo Requerido de Resistência ao fogo (TRRF) solicitado em IT específica, devem
ser adotadas as distâncias abaixo, como forma de evitar que o calor e a fumaça escapem pela
cobertura para as aberturas do edifício mais alto. Caso o TRRF seja atendido, utilizar
dimensionamento anteriormente apresentado.
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GRUPO E
Ocupação/ Uso: Educacional e Cultura física
Divisão: E-1 a E-6 TRRF (min)
Profundidade Classe S2 hs > 10m 90
do subsolo hs Classe S1 hs ≤ 10m 60
Classe P1 h ≤ 6m 30
Classe P2 6m < h ≤ 12m 30
Classe P3 12m < h ≤ 23m 60
Altura da Classe P4 23m < h ≤ 30m 90
edificação h Classe P5 30m < h ≤ 80m 120
Classe P6 80m < h ≤ 120m 120
Classe P7 120m < h ≤ 150m 150
Classe P8 150m < h ≤ 250m 180
Fonte: Adaptado IT 08/2018 (2021)
Segurança contra Incêndio das edificações e áreas de risco no Estado do RN. São exemplos de
isenções:
• As edificações P1 e P2 com área inferior a 750m².
• As edificações de classes P1 e P2 com área inferior a 1500m² e carga de incêndio de
no máximo 500 MJ/m², excluindo-se a divisão E6.
• As coberturas das edificações sem função de piso ou rota de fuga e cujo colapso
estrutural não comprometa a estabilidade das paredes externas e da estrutura principal da
edificação.
• Escadas não enclausuradas, caso não possuam materiais combustíveis em seu
revestimento, acabamento ou estrutura.
• Qualquer edificação térrea provida de chuveiro automático com bicos do tipo
resposta rápida e/ou com carga de incêndio específica menor ou igual a 500MJ/m². Exceto
quando a cobertura tiver função de piso ou rota de fuga, ou quando os elementos estruturais
considerados, sejam essenciais à estabilidade de elemento de compartimentação ou de
isolamento de risco.
Por fim, além dos casos de isenção, algumas edificações térreas também podem ter o
TRRF constante reduzido em 30 minutos caso:
• Possua chuveiros automáticos ou área total máxima de 5.000m², com pelo menos
duas fachadas para acesso e estacionamento operacional de viaturas cobrindo pelo menos
metade do perímetro da edificação.
• Sejam consideradas lateralmente abertas – ou seja, com ventilação permanente em
pelo menos duas fachadas externas em cada pavimento, cujas aberturas somadas resultem em
pelo menos 5% da área do piso no pavimento e possíveis obstruções internas possuam pelo
menos 20% de suas áreas abertas. As aberturas devem ser distribuídas de forma uniforme e
contemplar, pelo menos, 40% do perímetro da edificação e 20% da área total de fachada externa
ou, corresponder a pelo menos um terço da superfície total das fachadas externas e, pelo menos
50% destas áreas estejam situadas em fachadas opostas.
Finalidade do Material
Piso Parede e divisória Teto e forro
(Acabamento¹/ (Acabamento²/ (Acabamento/
Revestimento Revestimento) Revestimento)
Notas Específicas
1 - Incluem-se aqui cordões, rodapés e arremates
2 - Excluem-se aqui portas, janelas, cordões e outros acabamentos decorativos com área inferior a 20%
da parede onde estão aplicados;
3 - Exceto para revestimentos que serão Classe I ou II-A
Notas Genéricas
a – Os materiais de acabamento e revestimento das fachadas das edificações devem enquadrar-se entre as
Classes I a II-B;
b – Os materiais de acabamento e revestimento das coberturas de edificações devem enquadrar-se entre
as Classes I a III-B;
Fonte: Adaptado IT 10/2018 (2021)
Para todas as edificações do grupo das escolas, independente de área é altura, é exigido
pela IT 11 do CBMRN (2018) que sejam obedecidos requisitos mínimos no dimensionamento
das saídas de emergência, em prol de possibilitar uma evacuação segura da população em caso
de incêndio ou pânico, além de fornecer condições para que as guarnições de bombeiros
adentrem a edificação para combate ao fogo e retirada de pessoas.
Nesse sentido, entende-se por saída de emergência os acessos ou corredores, escadas ou
rampas, elevador de emergência, descarga, rotas de saídas horizontais – caso exista – e portas
ou espaço livre exterior no pavimento de descarga.
Para dimensionamento das saídas de emergência, é necessário calcular a população da
edificação em função de coeficientes, dados a partir do tipo de ocupação. Para esse cálculo
específico, devem ser incluídas nas áreas do pavimento as áreas de terraço, sacada, beirais e
platibandas e excluídas as áreas de elevadores.
34
A largura das saídas é calculada em virtude da quantidade de pessoas passando por elas
em caso de sinistro, não podendo ser adotado valor inferior a 1,2 metros (medidos da parte mais
estreita em caso de obstáculos maiores do que apresentados na figura 4).
𝑃
𝑁= (2)
𝐶
Onde,
N = Número de unidades de passagem, arredondando para número inteiro
imediatamente superior.
P = População, de acordo com o coeficiente da edificação.
C = Capacidade da unidade de passagem conforme
Logo, fixada a unidade de passagem como sendo 0,55 metro, é possível encontrar a
largura mínima total das saídas multiplicando-se o resultado “N” pelo fator 0,55. Ou seja, em
caso de mais de uma saída no pavimento, a somatória das larguras que deve atender à metragem
total calculada, devendo-se adotar larguras múltiplas de 0,55m.
Portas que abrem em 180° para dentro de saídas não podem comprometer a largura
efetiva em valor menor que a metade e nunca desrespeitar a largura mínima livre de 1,2. Portas
que abrem para em 90° devem estar em paredes recuadas de forma a não comprometer a largura
efetiva em valor maior a 0,1m.
Ainda segundo a instrução técnica 11 (2018), orienta-se que as portas de rotas de saída,
portas que dividem corredores de rotas e portas de salas em comunicação com acessos e
descargas – com capacidade acima de 100 pessoas – devem abrir obedecendo o fluxo da saída,
em prol de facilitar o escoamento.
As dimensões mínimas de portas inseridas nas rotas de fuga, seja ela comum ou corta-
fogo, são: 80 cm para uma unidade de passagem, 1,0 m para duas unidades, 1,5m em duas
folhas para três unidades e 2 metros em duas folhas por 4 unidades de passagem. É exigido uso
de duas folhas para vão acima de 1,20 metros e coluna central para vão acima de 2,2 m.
A IT 11 (2018) proíbe utilização de peças plásticas em fechaduras, dobradiças,
maçanetas e assemelhados em rotas de saída, entrada em unidades autônomas e salas com
ocupação maior que 100 pessoas.
37
Rampas
O item 5.8 da instrução técnica 11 do CBMRN (2018) faz algumas orientações quanto
a obrigatoriedade das rampas e condições de atendimento. Segundo o documento, seu uso é
obrigatório na descarga e acesso de elevadores de emergência, quando a altura a ser vencida
não possibilitar dimensionamento adequado dos degraus de escadas, ou ainda para unir – em
caso de desnível – o nível externo ao saguão térreo.
Ademais, a instrução estabelece que o dimensionamento das rampas deve atender às
larguras de saídas de emergência previamente calculadas, sendo obrigatório terminar em
patamar plano de comprimento mínimo de 1,20m na direção de trânsito. Esses patamares quais
devem aparecer em todas as mudanças de direção ou quando a altura vencida por superior a
3,7m. Além disso, no sentido descendente de saída, as rampas podem estar depois de um lanço
de escada – mas não antes – e devem ser dotadas de piso antiderrapante com coeficiente de
atrito dinâmico mínimo de 0,5, além de ser obrigatório portar guarda-corpo e corrimão. Por fim,
sua declividade deve atender sempre ao exigido pela NBR 9050 (2020).
Escadas
Edificações com mais de um pavimento ou com pavimento sem saída para o exterior
em nível devem ser dotadas de escadas, cujas particularidades devem atender às exigências de
segurança da IT 11 do CBMRN (2018). Segundo a instrução, as escadas devem ser de material
estrutural e possuir compartimentação incombustível, além de oferecer resistência ao fogo nos
38
elementos estruturais. Além disso, é obrigatório uso de corrimão em ambos os lados da escada
e guarda corpo em lados abertos.
O tipo de escada exigido pela IT 11 (2018) irá variar em função da ocupação da
edificação e sua altura. Escadas e rampas provenientes do subsolo devem ser compartimentadas
com PCF-90.
63 𝑐𝑚 ≤ (2ℎ + 𝑏) ≤ 64𝑐𝑚
(3)
Sendo “h” a altura do degrau, cuja dimensão deve estar entre 16 e 18 cm, com tolerância
de 0,5cm.
Em um mesmo lanço, as dimensões citadas não podem variar, sendo essa diferença em
lanços sucessivos aceitável em até 5mm.
39
Esse comprimento não pode ser inferior a largura da escada. Quando tiver porta, deve
haver patamar nos dois lados de vão da porta com largura mínima da folha da porta.
Já para as caixas de escada, é exigido que suas paredes tenham acabamento liso, sendo
proibida sua utilização como depósitos ou guarda lixeiras. Também é vedada a existência de
aberturas para tubulação de lixo, passagem para rede elétrica, centros de distribuição elétrica,
armários de medidores e afins.
Em escadas enclausuradas, suas paredes devem ter TRRF mínimo de 120 minutos, porta
tipo corta-fogo com 90 minutos de resistência e possuir janelas para o exterior em todos os
pavimentos – sendo facultativo apenas no de descarga – de forma a garantir ventilação
permanente, área mínima de ventilação de 0,80 m², largura mínima de 0,80m e estar situada a
no máximo 20 cm do teto. É importante que a composição dessas janelas seja de perfis metálicos
reforçados.
Não sendo possível a utilização de janelas na caixa de escada enclausurada, as mesmas
devem se situar nos corredores de acesso distando no máximo 5 metros da porta da escada e
atendendo as dimensões já citadas, torna-se obrigatória uma janela ou alçapão para saída da
fumaça no topo da caixa de escada ou instalação de antecâmaras ventiladas.
40
Para qualquer edificação do grupo das escolas com área superior a 750 m² ou altura
maior que 12 metros é necessário possuir brigada de incêndio como forma de prevenção e
combate de princípio de incêndio, abandono de área e primeiros socorros até chegada dos
profissionais. De acordo com a IT 17 do CBMRN (2018), a composição da equipe irá variar
em função da população fixa, grau de risco e os grupos/divisões de ocupação da planta.
44
Proibição D 101 151 202 252 303 353 404 454 505 606 706 757
Alerta L 136 204 272 340 408 476 544 612 680 816 951 1019
L 89 134 179 224 268 313 358 402 447 537 626 671
Orientação e
salvamento
H
63 95 126 158 190 221 253 285 316 379 443 474
(L=2,0H)
Equipamentos L 89 134 179 224 268 313 358 402 447 537 626 671
Sinalização de Proibição
Responsável por vetar ações que possam iniciar ou agravar um incêndio. A sinalização
de proibição deve ser instalada a 1,80 m do piso acabado até a base da sinalização, deve estar
visível em toda a área de risco e distantes no máximo 15 metros uma da outra.
50
Simbologia
Sempre que a
Proibido
utilização de chama
P2 produzir
aumentar as chances
chamar
de incêndio no local
Sinalização de Alerta
Chama atenção para áreas e materiais de alto risco de incêndio, explosão, choques e
contaminações. A sinalização de alerta deve ser instalada a 1,80m do piso acabado até a base
da sinalização, próxima do risco isolado ou ao longo da área de risco generalizado, distando no
máximo 15 metros uma da outra.
51
Simbologia
Código Símbolo Significado Descrição Aplicação
Quando necessitar
de um alerta sem
símbolo específico.
A1 Alerta geral
Deve ser
acompanhado de
mensagem escrita
Em locais com
Cuidado, risco de
A2 materiais muito
incêndio
inflamáveis
Locais com
Cuidado, risco de materiais ou gases
A3
corrosão com possíveis riscos
de explosão
Símbolo
triangular de
fundo amarelo,
Cuidado, risco de Locais com
A4 com
choque elétrico materiais corrosivos
pictograma e
faixa triangular
preta
Locais com
Cuidado, risco de instalações elétricas
A5
radiação com algum risco de
choque
Cuidado, risco de
Locais com produtos
A7 exposição a
tóxicos
produtos tóxicos
Orientação e salvamento
Indica rotas de saída e as ações necessárias para sua utilização, devendo assinalar
mudanças de direção, saída, escadas e assemelhados. Para portas de saídas de emergência, deve
ser posicionada logo acima da porta a no máximo 10 cm da verga, ou na própria folha da porta
a 1,80 m de altura. Para as de orientação das rotas, as placas devem estar no máximo a 15 m da
rota de saída, mantendo sempre visível a sinalização seguinte, que não podem distar mais de
30m uma da outra, obedecendo à altura de 1,80 m. Na caixa de escada, a sinalização de
indicação do pavimento também deve estar a 1,80 m do piso, locado nos patamares de acesso
do pavimento para visualização nos dois sentidos da escada, além de precisar contar com
sinalização de saída com seta indicando direção do fluxo.
Simbologia
Código Símbolo Significado Descrição Aplicação
Indica o sentido da
saída de
emergência, fixado
S1
em especial em
colunas. Dimensões
mínimas L = 1,5H
Indica o sentido da
saída de
emergência, fixado
S2
em especial em
colunas. Dimensões
mínimas L = 2,0H
Indicação de um
acesso de saída
S3 Símbolo retangular de fixada em cima da
Saída de fundo verde, com porta
emergência pictograma
fotoluminescente
S4
Indicação do
sentido do acesso a
S5 uma saída não
aparente, saída por
rampas ou
indicação do
S6 sentido de saída
vertical (subindo ou
descendo)
S7
53
Simbologia
Código Símbolo Significado Descrição Aplicação
S8
S9 Indica sentido de
Símbolo retangular
fuga dentro das
Escadas de com fundo verde e
escadas, direita ou
emergência pictograma
esquerda, descendo
S10 fotoluminescente
ou subindo.
S11
Símbolo retangular de
S12 fundo verde,
mensagem "SAÍDA”,
podendo ser
Indicação de saída
acompanhada de
Saída de com ou sem
S13 pictograma e/ou seta
emergência complemento de
direcional
pictograma e seta
fotoluminescente, se
for o caso. Altura de
S14 lera sempre maior que
50 mm
Símbolo retangular de
fundo verde, mensagem
S15 "SAÍDA" podendo ser Indicação de saída
acompanhada de
Saída de de emergência com
pictograma e/ou seta
emergência direcional rampas para
fotoluminescente, se for deficientes
S16
o caso. Altura de lera
sempre maior que 50 mm
Símbolo retangular ou
quadrado de fundo
Indicação do
verde e algarismos
pavimento no
Número do fotoluminescente
S17 interior da escada,
pavimento indicando número do
patamar e porta
pavimento. Podem ser
corta-fogo
associadas duas
placas.
Fixada acima da
porta corta-fogo,
S18 Instrução
indica a forma de
para abrir Símbolo quadrado ou
acionamento da
porta corta- retangular de fundo
barra antipânico
fogo por verde e pictograma
instalada. Pode
barra fotoluminescente
S19 acompanhar
antipânico
mensagem escrita
"aperte e empurre"
54
Simbologia
Código Símbolo Significado Descrição Aplicação
Fixada acima da
porta corta-fogo,
Instrução indica a forma de
para abrir acionamento da
porta corta- barra antipânico
S20
fogo por instalada. Se
barra preciso, pode
Símbolo quadrado ou
antipânico acompanhar
retangular de fundo
mensagem escrita
verde e pictograma
"aperte e empurre"
fotoluminescente
Indica uma
Acesso a um
providência em prol
dispositivo
de obter acesso a
para
S21 uma chave ou um
abertura de
modo de abertura
uma porta
da saída de
de saída
emergência
Fonte: Adaptado IT 20/2018 (2021)
Equipamentos
Simbologia
Código Símbolo Significado Descrição Aplicação
Indicação de local
E1 Alarme sonoro para acionamento de
alarme de incêndio
Símbolo
Ponto de
quadrado de
E2 acionamento de
fundo vermelho
alarme ou bomba de
e pictograma
Comando manual de incêndio, o qual
fotoluminescente
alarme ou bomba de deve ser
incêndio acompanhado de
mensagem escrita
E3 informando qual é o
equipamento
55
Simbologia
Código Símbolo Significado Descrição Aplicação
Posição do interfone
Telefone/Interfone para comunicar
E4
de emergência Símbolo emergências a uma
quadrado de central
fundo vermelho
e pictograma
Indicação de
fotoluminescente
E5 Extintor de incêndio extintores de
incêndio
Indicação de
E6 Mangotinho localização de
mangotinho
Indicação de abrigo
Abrigo de
da mangueira de
E7 mangueira de
incêndio com ou
hidrante
sem hidrante
Indicado para
facilitar localizar
Extinto de incêndio extintor tipo carreta
E11
tipo carreta em caso de incêndio
Símbolo de grandes
quadrado de proporções
fundo vermelho
e pictograma
fotoluminescente Indicado para
E12 Manta antichama abafamento de
chamas em pessoas
56
Simbologia
Código Símbolo Significado Descrição Aplicação
Seta à esquerda
indicando
localização de
E13
alarme ou
equipamentos de
combate a incêndio
Seta à direita
indicando
localização de Indica localização
E14
alarme ou de alarme ou
Símbolo
equipamentos de equipamento de
quadrado de
combate a incêndio combate a incêndio,
fundo vermelho
Seta diagonal à devendo ser
e pictograma
esquerda indicando acompanhado do
fotoluminescente
localização de símbolo do
E15 equipamento oculto
alarme ou
equipamentos de
combate a incêndio
Seta diagonal à
direita indicando
localização de
E16
alarme ou
equipamentos de
combate a incêndio
Símbolo
quadrado com
1,0m de lado,
Sinalização de piso Indicar localização
com fundo
E17 para hidrantes e de equipamentos e
vermelho de
extintores evitar sua obstrução
0,70m de lado e
borda amarela de
0,15m de largura
Fonte: Adaptado IT 20/2018 (2021)
Sinalização complementar
Simbologia
Código Símbolo Significado Descrição Aplicação
Símbolo retangular Em paredes,
de fundo verde e próximo ao piso
C1
pictograma e/ou em pisos de
fotoluminescente rotas de saída
C2
C3
Direção da
C4 rota de saída Complementa as
Símbolo quadrado de
sinalizações
fundo verde e
básicas de
pictograma
orientação e
fotoluminescente
C5 salvamento
C6
C7
Simbologia
Símbolo
Indicação dos quadrado ou
Na entrada
dispositivos retangular de
M1 Ver figura abaixo principal da
existentes na fundo verde com
edificação
edificação mensagem escrita
em letras brancas
Indica lotação
Nas entradas
máxima
principais dos
admitida no
M2 recintos de
recinto de
reunião de
reunião de
público
público
Símbolo Nas portas de
Aperte e retangular de saídas de
empurre o fundo verde com emergência
M3
dispositivo de mensagem escrita com
abertura da porta em letras brancas dispositivos
antipânico
Em portas
Manter porta corta-fogo ao
M4 corta fogo longo das
fechada saídas de
emergência
Fonte: Adaptado IT 20/2018 (2021)
Figura 10 - Sinalização M1
Simbologia
Código Símbolo Significado Descrição Aplicação
Paredes, pilares, vigas,
Símbolo cancelas, muretas e
retangular de outros elementos que
fundo amarelo e caracterizem
O1 Obstáculo
listras pretas obstáculos. Usada
inclinadas a 45 caso o ambiente
graus possua iluminação de
emergência
Paredes, pilares, vigas,
cancelas, muretas e
Símbolo
outros elementos que
retangular de
caracterizem
fundo
obstáculos. Usada
fotoluminescente
O2 Obstáculo caso o ambiente
e listras
possua iluminação
vermelhas
artificial
inclinadas a 45
normalmente, mas não
graus
possua iluminação de
emergência
Fonte: Adaptado IT 20/2018 (2021)
Fogo proveniente de
líquidos, gases
inflamáveis ou
B combustíveis, plásticos
que derretem com o
calor. Queima em
superfície.
Fogo em metais
inflamáveis, por
D exemplo: potássio,
titânio, magnésio, sódio,
lítio etc.
extintores com as respectivas classes que podem ser utilizados e sua capacidade extintora
mínima.
Quadro 27 - Agente extintor, classe e capacidade extintora
CAPACIDADE EXINTORA
PRINCÍPIO DE MÍNIMA
NOME CLASSE
EXTINÇÃO
PORTATIL SOBRE RODAS
Água pressurizada
A Resfriamento 2A 10A
(AP)
abafamento/
Espuma mecânica AB 2A /10B 6A / 40B
resfriamento
Dióxido de Carbono abafamento/
BC 5BC 10BC
(CO2) resfriamento
Pó químico seco
BC reação química 20BC 80BC
(PQS - BC)
reação química/
Halogenado D 5BC -
abafamento
Fonte: Autor (2021)
Os extintores portáveis devem estar locados na edificação de forma que não sejam
percorridas longas distâncias até que o operador alcance o dispositivo mais próximo. Para isso,
a IT 21 (2018) limita a distância máxima de caminhamento a partir do risco da edificação, de
modo que para risco baixo essa distância não pode ser superior a 25m, reduzindo-se para 20m
em edificações de risco médio e 15 m para risco alto.
Para extintores sobre rodas, deve ser acrescido metade do seu respectivo valor em cada
distância estabelecida para os portáteis, não podendo ser feita a proteção da edificação
exclusivamente por esse tipo de extintor. Logo, é aceitável sua utilização para proteção de até
metade da área de risco, em locais de livre acesso.
Com relação à instalação e sinalização, a IT 21 (2018) estabelece que: extintores
instalados na parede devem distar no máximo 1,6m do chão, enquanto os suportes de piso
devem possuir altura entre 0,10m e 0,20m do piso acabado, não podendo essa instalação ser
feita em escada. Cada pavimento deve possuir uma unidade classe A e outra classe BC, podendo
ser substituída por unidade única de classe ABC, porém devendo sempre atentar à classe de
incêndio predominante na área de risco a ser protegida. Ademais, deve haver pelo menos um
62
extintor distando não mais que 5 metros da entrada principal e das escadas nos demais
pavimentos da edificação.
Em locais de risco específico como casas de bomba, máquinas, força elétrica, gases ou
líquidos combustíveis devem ser instalados extintores de incêndio com princípio de extinção
adequado ao risco.
Todos os extintores devem se manter lacrados e com selo de órgão credenciado pelo
Sistema Brasileiro de Certificação (Inmetro). Os dispositivos devem sempre atender a validade
do fabricante, devendo ser reabastecidos por empresa de manutenção certificada sempre que
necessário. As diretrizes de inspeção, manutenção e recarga são estabelecidas pela NBR 12962
(2016).
Abrigos e mangueiras
Para o caso dos hidrantes, as mangueiras utilizadas devem ser flexíveis, feitas de fibra
de nylon e com revestimento interno emborrachado, com lances de quinze ou trinta metros de
comprimento, engatados por acoplamento tipo “engate rápido” e capazes de suportar pressão
63
mínima de teste de 20Kgf/cm². Hidrantes externos podem distar da parede limite da edificação,
no máximo, o equivalente a seu pé direito.
Dentro do abrigo, as mangueiras devem ser guardadas no formato “aduchadas”, de
modo que nenhuma das extremidades fique presa na espiral. As mangueiras de incêndio devem
ser suficientes para vencer todos os desvios e obstáculos, sendo prático utilizar dois lances de
15 m para melhor manuseio, ao invés de lance único de 30 metros.
Caso o registro de manobra do hidrante não possa estar dentro do abrigo das mangueiras,
os mesmos não podem distar mais que cinco metros. Ademais, os abrigos não podem ficar
trancados, a exceção de abrigos de vidro com aviso “quebre o vidro em caso de incêndio”. Já o
esguicho deverá ser obrigatoriamente do tipo regulável em caso de risco de incêndio de classe
B.
Os pontos de tomada de água devem estar posicionados de forma a não comprometer a
evacuação dos ocupantes, sempre próximos das portas externas, escadas (mas não dentro delas)
e/ou do principal acessos distando no máximo 5 m desses. Além disso, devem estar o mais
centralizado possível nas áreas protegidas a uma distância do piso entre 1,0 m e 1,5 m. A
distribuição dos hidrantes deve se dar de forma que qualquer ponto seja alcançado por um
esguicho, considerando o alcance mínimo do jato de água de 10m.
Dispositivo de recalque
GRUPO E
Área das edificações e áreas de
risco
RTI TIPO 1 RTI TIPO 2
ℎ𝑓 = 𝐽. 𝐿𝑡 (5)
𝐽 = 605 𝑥 𝑄1.85 𝑥 𝑐 −1,85 𝑥 𝐷 −4,87 𝑋104 (6)
Onde,
hf = perda de carga em mca;
Lt = comprimento total, somado os comprimentos da tubulação com os comprimentos
equivalentes de conexões;
J = perda de carga por atrito em m/m;
Q = vazão em l/min;
C = fator de Hazen-Williams;
D = diâmetro interno do tubo em mm;
Fator de
Tipo de tubo Hazen-
Williams (C)
Ferro dúctil ou fundido
sem revestimento 100
interno
4 .𝑄
𝑉 𝑒𝑠𝑔𝑢𝑖𝑐ℎ𝑜 = (7)
𝜋 . 𝐷2
1 𝑉𝑒𝑠𝑔𝑢𝑖𝑐ℎ𝑜2
∆𝐻 𝑒𝑠𝑔𝑢𝑖𝑐ℎ𝑜 = ( 2 − 1) . ( ) (8)
𝐶𝑣 2 .𝑔
Sendo,
Cv = coeficiente de velocidade de valor 0,95;
g = aceleração da gravidade;
V esguicho = velocidade do jato d’água no esguicho;
D = diâmetro do esguicho (m);
Q = vazão (m³/s) no hidrante mais desfavorável;
A IT 22 (2018), restringe ainda as velocidades da água nos tubos, nos trechos de sucção
e recalque. Para a sucção, essa velocidade não pode ser maior que 2m/s em caso de sucção
negativa e 3m/s para positiva, enquanto para tubulação de recalque o trecho não pode
ultrapassar 5m/s. Essa verificação deve ser feita através da equação:
𝑄
𝑉= (9)
𝐴
Sendo,
V = velocidade da água em m/s
Q = Vazão da água em m³/s
A = área interna da tubulação em m²
A partir dos valores de perda de carga calculados, da pressão mínima necessária e da
altura geométrica entre a bomba e o hidrante considerado é possível calcular a altura
manométrica total do sistema (AMT). Em posse disso e dos valores de vazão, é possível
selecionar o conjunto motor bomba que atenda aos requisitos em tabelas dos fornecedores.
Logo,
𝐴𝑀𝑇 = ∆𝐻 𝑠𝑢𝑐çã𝑜 + ∆𝐻𝑟𝑒𝑐𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒 + ∆𝐻 𝑚𝑎𝑛𝑔𝑢𝑒𝑖𝑟𝑎 +
∆𝐻𝑒𝑠𝑔𝑢𝑖𝑐ℎ𝑜 + Pr mín - Hg (10)
1000 . 𝑄 . 𝐴𝑀𝑇
𝑁 ℎ𝑖𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 (𝐶𝑉) = (11)
75 .
68
Sendo,
𝑃𝑎 = 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑎𝑡𝑚𝑜𝑠𝑓é𝑟𝑖𝑐𝑎 = 10,33 𝑚𝑐𝑎
ℎ𝑠 = 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑛𝑎 𝑠𝑢𝑐çã𝑜
𝑃𝑣 = 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 𝑎 20°𝐶 = 0,239𝑚
∆ℎ𝑠 = 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑛𝑎 𝑠𝑢𝑐çã𝑜
A bomba escolhida deve ser do tipo centrífuga acionada por motor elétrico ou
combustão e utilizadas unicamente para esse fim, afirma a IT 22 (2018). A bomba principal ou
de reforço deve ser automatizada de forma que, após disparo do motor, ela só possa ser
desligada manualmente no seu painel de comando. Também deve ser previsto ponto de
acionamento manual de fácil acesso, em caso de falha na automação. Ademais, qualquer ponto
de hidrante que seja aberto na edificação deve disparar o acionamento automático da bomba.
Caso o reservatório não seja elevado, pode ser necessária utilização de bomba de pressurização
(jockey), com vazão máxima de 20L/min e pressão máxima igual da bomba principal.
Os dois últimos dispositivos apresentados para o grupo das escolas não são comumente
exigidos nas escolas do Estado do Rio Grande do Norte, uma vez que só são necessários em
69
edificações muito altas, até o momento inexistentes no Estado. Por esse motivo, caso seja
necessário dimensionar um sistema de chuveiros automáticos ou de controle de fumaça, o
projetista deve consultar diretamente suas respectivas instruções técnicas – IT’s nº 23 e 15,
respectivamente.
Basicamente, o sistema de chuveiros automáticos deve ser dimensionamento por cálculo
hidráulico em conformidade com a NBR 10897 (2020). Em casos que o dispositivo for adotado
em edificações nas quais o sistema não se faz obrigatório, o mesmo pode ser distribuído de
forma parcial na edificação, desde que atenda aos requisitos normatizados.
O quadro abaixo especifica os afastamentos mínimos das centrais de GLP, tanto para
recipientes transportáveis trocáveis ou abastecidos no local – inferiores a 0,5m³ - quanto para
recipientes estacionários – capacidade superior a 0,5m³.
A IT 28 (2018) estabelece ainda que a central seja protegida por um hidrante – caso
exista na edificação – admitindo-se mangueira de 60m sem precisar de novo cálculo hidráulico.
Para instalações comerciais como escolas, a capacidade de volume total permitida é de 4m³ na
central.
Por fim, é recomendado que em caso de abastecimento a granel de GLP, os recipientes
de capacidade volumétrica menor que 0,25m³ sejam dotados de um sistema para evitar que os
recipientes sejam abastecidos além da sua capacidade segura. O veículo abastecedor deve
conseguir se posicionar de forma estratégica, sinalizada e isolada.
4. REGULARIZAÇÃO DO IMÓVEL
Para as escolas com área até 750m², menos de três pavimentos (subsolo mais dois), sem
subsolo de uso destinto de estacionamento e sem auditório de capacidade superior a 100
pessoas, o procedimento é regido pela IT 42 (2018), uma vez que a edificação será enquadrada
como processo Técnico simplificado. Para elas, o documento final é o CLCB, o qual terá mesma
validade que o AVCB. Para dar entrada no processo, é necessário preencher um formulário de
avaliação de risco do responsável técnico, apresentar anotação ou registro de responsabilidade
técnica (ART/RRT) das instalações e/ou manutenção dos sistemas de segurança contra
incêndio, bem como do responsável técnico sobre riscos referentes à edificação. Assim, o
CLCB é emitido em formato digital mediante pagamento de taxa.
Esse procedimento se torna ainda mais simples no caso de a escola possuir área de até
200m², sendo necessário apenas o preenchimento de questionário e declaração do proprietário
ou responsável pelo uso. Em ambos os casos, a vistoria ocorre posterior à emissão do CLCB,
por amostragem.
Um dos fatores cruciais para um bom projeto das instalações de combate a incêndio é
proporcionar uma evacuação segura dos ocupantes do edifício. Para isso, é necessário que os
ocupantes também estejam devidamente preparados para reagir à emergência, em prol de
viabilizar o abandono do edifício de forma rápida e ordenada.
A instrução técnica 02 (2018) ratifica que “É necessário [...] a elaboração de planos para
enfrentar a situação de emergência que estabeleçam, em função dos fatores determinantes de
risco de incêndio, as ações a serem adotadas e os recursos materiais e humanos necessários.”
Sob esse aspecto, o plano de evacuação surge como sendo um conjunto de medidas e
procedimentos que vão desde a prevenção e planejamento até a atuação em caso de emergência.
O plano visa o estabelecimento de rotinas e procedimentos que poderão ser testados através de
exercícios reguladores de simulação, afirma Santos (2017).
O projeto de lei 5283/13, do deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), obriga as instituições
de ensino do país a contarem com plano de evacuação em situações de risco. Em reportagem
para Agência Câmara de Notícias, Miranda (2013) aponta que deverá ser previsto no plano a
indicação do funcionário responsável, as funções de cada ocupante ao soar o alarme, a planta
do local, com extintores e portas de emergência, além dos procedimentos específicos para
evacuar crianças e pessoas com necessidades especiais e treinamentos semestrais.
É importante que no plano de evacuação seja abordados alguns tópicos cruciais. Para
tanto, baseado no Plano de Abandono escolar elaborado pela defesa civil do paraná (2013) serão
dispostos a seguir os itens básicos para constar no documento.
• Ponto de encontro: deverá ser previamente definido um local externo, seguro e amplo
o suficiente para reunir os ocupantes da escola, entre alunos, professores e funcionários. Nesse
local haverá uma Equipe do Ponto de Encontro, designada pelo diretor, a qual irá receber as
turmas na sua chegada, em fila indiana, enfileirando as turmas lado-a-lado. O professor será
78
responsável por conferir a turma por chamada e comunicar ao responsável pelo ponto de
encontro em caso de faltar algum aluno. A informação deverá ser repassada para a brigada.
• Rotas de fuga: deve ser analisado entre os percursos possíveis até a descarga, qual é
o mais adequado, levando em consideração larguras de acessos, presença de obstáculos,
distância a ser percorrida até a saída, entre outros.
• Saídas de emergência: na saída para o ambiente externo, deve estar posicionada
equipe do edifício que direcionam até o ponto de encontro.
• Planta de emergência: representação gráfica para orientar os ocupantes na rota de
fuga a ser seguida até o ponto de encontro. Trata-se de um croqui simples em folha A4,
sinalizando o percurso a ser adotado com cor amarela e setas indicando o fluxo. O local em que
cada planta for afixada deve ser destacado em vermelho com inscrição “VOCÊ ESTÁ AQUI”.
• Planta de risco: mapeamento das principais vulnerabilidades em termos de risco de
incêndio e pânico, bem como da distribuição dos dispositivos de combate a incêndio ao longo
da edificação. Servirá principalmente para guiar as ações profissionais na emergência.
• Alarme: o sinal de alarme deverá ser convencionado para indicar necessidade de
evacuação. Poderá ser utilizado o dispositivo sonoro utilizado para trocas de aula, contanto que
o toque de emergência possua som completamente diferente do usual.
Designação de funções
das turmas da sala de aula, uma a uma, controlando o fluxo das filas. Já o responsável pela
escadaria irá coordenar o acesso e saída das turmas nas escadas, possibilitando fluxo contínuo.
O diretor irá nomear ainda o responsável pelo setor administrativo, o qual irá guiar os
integrantes desse setor até o ponto de encontro. Também será designado um servidor
responsável por contatar os órgãos necessários, como Corpo de Bombeiros. Por fim, o porteiro
deverá se posicionar em local para controlar a saída e entrada de pessoas na escola,
estabelecendo uma comunicação direta com a telefonista para ouvir as orientações repassadas
durante o contato com a equipe de emergência, facilitando sua entrada.
• Equipe do ponto de encontro: como mencionados, irão organizar e controlar o local
do ponto de encontro, além de procurar identificar possíveis faltas de pessoas que ainda estejam
no interior da edificação.
• Brigada de incêndio escolar: grupo de servidores plenamente capacitados por curso
para fornecer atendimento básico de emergência. Devem receber a equipe de emergência e
repassar o máximo de detalhes possível, apresentando a planta de risco da escola. Em caso de
um brigadista for um professor que está dando aula, o mesmo deve proceder com a evacuação
de sua turma e só após isso poderá desempenhar sua outra função.
Procedimentos de abandono
• Acionar o alarme;
• Os componentes da Equipe do Edifício deverão se posicionar;
• Professor organiza a fila indiana no interior da sala, posicionado o monitor na
liderança da fila e aguarda sinal do responsável pelo corredor;
• Os responsáveis pelos corredores vão liberando a saída das turmas de forma
ordenada;
• Os alunos, então, se deslocam em fila indiana de forma ordenada, previamente
instruídos durante simulações. Devem ser guiados também pela equipe do edifício ao longo dos
corredores e acessos. Na ausência deles, o professor e o monitor devem seguir as sinalizações
e orientar o resto da turma;
• O professor deve levar consigo a lista de chamada para conferência dos alunos no
ponto de encontro, fechar a sala e fazer um risco diagonal na porta;
• A equipe do Ponto de encontro inicia a acomodação das turmas, enquanto o professor
confere presença dos alunos através da lista de chamada;
• Na falta de alguém, a equipe de emergência deve ser imediatamente comunicada;
80
Extintores
No que diz respeito aos extintores, é necessário uma série de cuidados periódicos,
estabelecidos pela NBR 12962 (2016) – Extintores de incêndio – Inspeção e manutenção.
82
Deverá ser realizada uma inspeção no equipamento por profissional a cada doze meses, em prol
de examinar se o extintor permanece em condições normais de operação, com exceção de
extintores de gás carbônico e cilindros para gás expelente, os quais devem ser inspecionados a
cada seis meses.
A manutenção de primeiro nível costuma ser efetuada no ato da inspeção, no próprio
local, e consiste em atividades como limpeza superficial, reaperto de roscas, fixação de quadros
de instruções, conferência de carga de cilindros carregados com gás carbônico, entre outros.
Já a manutenção de segundo nível deve ser realizada a cada doze meses em local e por
profissional adequado, podendo variar desde a desmontagem completa do extintor, limpeza de
seus componentes internos, verificação da carga, regulagem de válvulas, substituição de peças,
entre outros.
A manutenção de terceiro nível, realizada a cada cinco anos, além dos procedimentos
de desmontagem do nível 2, também realiza o teste hidrostático do cilindro. É importante
ressaltar que deve ser contrata empresa especializada e registrada pelo INMETRO para realizar
todas essas atividades.
Alarme
Iluminação de emergência
83
A norma que rege esse dispositivo e sua manutenção é a NBR 10898 (2013) – Sistemas
de iluminação de emergência. Para os blocos autônomos, sistema comumente adotado, é
recomendado dois tipos de acompanhamento. Mensalmente, deve ser verificado o
funcionamento das luminárias pelo botão teste ou cortando a fonte de energia na qual a
luminária está ligada. Já a cada seis meses deve ser testada o estado de carga de bateria, de
forma a mantê-las ligadas por pelo menos uma hora ou metade da sua autonomia.
Hidrantes
O sistema de hidrantes deve ser vistoriado a cada três meses, como rege a NBR 13714
(2000) – Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio. A inspeção deve ser
feita de forma visual pela brigada da edificação ou pessoal capacitado, por meio checagem de
todos os acessórios, reserva de incêndio, teste de funcionamento das bombas, válvulas e
botoeiras, de forma a garantir que o sistema esteja em perfeito funcionamento para uma
necessidade. Além disso, deve ser feito um plano de manutenção para o sistema, com os
procedimentos de verificações mais detalhadas que devem ser executadas no máximo,
anualmente.
Sinalização de emergência
7. METODOLOGIA
8. RESULTADOS
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista que muitas escolas do Estado não tem a cultura de prezar por suas
instalações de incêndio, enquanto outras nem mesmo as possuem, conclui-se que o presente
manual será de grande serventia para que essa conscientização seja construída em diversas
vertentes.
Durante a construção teórica desse manual, pode-se perceber que as instruções técnicas
do Estado foram construídas de forma densa e completa, sendo necessárias poucas consultas
além de seus documentos próprios no que diz respeito ao dimensionamento das instalações. O
presente documento tentou abordá-las de forma prática e resumida, trazendo todas as
informações julgadas como essenciais para o grupo das escolas em geral.
Portanto, infere-se que o presente manual atingiu seus objetivos iniciais de facilitar o
processo de dimensionamento das instalações do grupo escolar, uma vez que o contato do
projetista é direto com as informações necessárias para aquele tipo de edificação, facilitando
sua consulta. Ademais, também foi atingido o objetivo do manual de abranger todas as vertentes
interessadas por essas instalações, ao contar com seção específica para orientação de seus
ocupantes, promovendo correta utilização dessas instalações.
87
REFERÊNCIAS
LINO, Antônio; BAUMEL, Luiz. Plano de abandono escolar. Paraná, 2013. Disponível em <
https://normas-abnt.espm.br/index.php?title=Artigo > Acesso em 01 mar. 2021.
AUTORES
1
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Reitor
José Daniel Diniz
Vice-reitor
Henio Ferreira de Miranda
Comandante Geral
Cel QOCBM Luiz Monteiro da Silva Junior
Sub Comandante Geral
Cel QOCBM Josenildo Acioli Bento
Autores
Manuella Ferreira Marinho
Micheline Damião Dias Moreira
Daniel Gleidson do Nascimento
Ilustrações
Lorena Kelen Agra Fernandes
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
Natal, 2021
Sumário
Sob essa ótica, é válido analisar a problemática das escolas brasileiras, as quais
muitas vezes não estão preparadas para casos de sinistro. Além de muitas edificações serem
antigas e não possuírem infraestrutura adequada – sem conformidade com as normas
vigentes – para o combate a incêndio propriamente dito, também existem falhas no que diz
respeito à manutenção das instalações e falta de preparo dos ocupantes para lidar com o
risco.
6
SESSÃO DESTINADA
AO PROJETISTA
2. Dimensionamento
7
2.1 Classificação da Edificação
Para iniciar o dimensionamento das instalações de incêndio, é necessário conhecer
as características pertinentes da edificação, como o tipo de ocupação, sua altura, área e
carga de incêndio. Esses parâmetros irão definir as exigências normativas para que certa
edificação possua todos os dispositivos considerados necessários para sua prevenção e
combate ao incêndio.
Quanto à Ocupação
Na primeira categoria, as edificações são agrupadas de acordo com seu uso, ou seja,
o tipo de seus ocupantes. Essa classificação, segundo a IT 01 do CBMRN (2018), varia do
grupo A (residencial) ao grupo M (Especial).
Para tanto, o presente documento irá detalhar as particularidades do projeto de
combate a incêndio de escolas em geral, inseridas no grupo E (Educacional e Cultura
física), divisão E-1.
8
2.1 Classificação da Edificação
Quanto à Altura
Como define a IT 01 (2018) nos itens 4.1 e 8.1, ao se tratar de exigências das
medidas de segurança contra incêndio, a altura da edificação é dada pela “medida em
metros do piso mais baixo ocupado ao piso do último pavimento”.
Já para as saídas de emergência, considera-se a altura da edificação como “a medida
em metros entre o ponto que caracteriza a saída do nível de descarga ao piso do último
pavimento, podendo ser ascendente ou descendente”.
Além disso, orienta-se que sejam desconsiderados nesse cálculo:
• Os subsolos utilizados unicamente para estacionamento de veículos, instalações
sanitárias, vestiários e áreas técnicas sem atividade ou permanência humana.
• Pavimentos superiores exclusivos para casas de máquinas, áticos, barriletes,
reservatórios de água e semelhantes.
• Mezaninos de área inferior a um terço da área de seu pavimento;
9
2.1 Classificação da Edificação
Quanto à Carga de Incêndio
De acordo com a IT 14 do CBMRN (2018), a combustão completa de todos os
materiais combustíveis – incluindo revestimento de pisos, tetos, divisórias etc. – em um
determinado espaço ocasiona um acumulo de energia calorífica, cuja soma resulta na carga
de incêndio da edificação. Dessa forma, a carga de incêndio específica é a carga de
incêndio por unidade de área, expressa em mega joule por metro quadrado.
Logo, essa carga pode ser encontrada a partir do método de cálculo probabilístico –
baseado em resultados estatísticos do tipo de uso da edificação – ou pelo método
determinístico, o qual se baseia no conhecimento prévio da qualidade e quantidade de
materiais existentes na edificação de estudo.
A IT 14 (2018) fornece, de acordo com o método probabilístico, a carga de incêndio
específica para diversos grupos de edificações, entre eles o das escolas
Academias de
Descrição Escolas em geral Pré-escola, creches e similares
ginástica e similares
Carga de
Incêndio (qfi) em 300 300 300
MJ/m²
Fonte: Adaptado IT 14/2018 (2021)
10
Aplicação
Ao final de cada tópico, será apresentada a aplicação do mesmo – se aplicável – em uma
escola padrão projetada no Rio Grande do Norte. O projeto completo se encontra em anexo nesse
manual.
Trata-se de uma escola com 2076,49m² de área construída, vinte e duas salas de aula, sala
para brinquedoteca, biblioteca, laboratório e informática, sala dos professores, coordenação, apoio
acadêmico, sala de material didático, guarita, depósito, área externa, secretaria, cantina, banheiros e
auditório com camarim, refeitório e direção.
Classificação da Edificação
A edificação possui três níveis de pavimentos, divididos em : pavimento térreo nível 01 –
abaixo do nível do terreno – pavimento térreo nível 02 – nivelado com o terreno e segundo
pavimento – no qual se encontra apenas direção com depósito.
• Divisão E-1 (Escolas em geral)
• Edificação Baixa (até 6,0m de altura) – nesse caso, o desnível entre a direção e BWC não é
considerado, uma vez que apenas esse BWC se encontra acima do nível do pavimento, podendo
ser considerado um mezanino de área inferior a um terço da área de seu pavimento.
• Carga de incêndio de 300 MJ/m² (risco baixo)
11
2.2 Dispositivos de Combate a incêndio
12
2.2 Dispositivos de Combate a incêndio
Quadro 6 - Edificações do Grupo E com área superior a 750m² e altura superior a 12m
Plano de emergência - - - - X X
Brigada de Incêndio X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X
Detecção de incêndio - - - - X X
Alarme de incêndio X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X
Extintores X X X X X X
Hidrantes e Mangotinhos X X X X X X
Chuveiros automáticos - - - - - X
Controle de fumaça - - - - - X⁴
NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – A compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de
instalações;
2 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos,
até 60 metros de altura, exceto para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de
instalações, sendo que para altura superior deve-se, adicionalmente, adotar as soluções contidas na IT-09;
3 – Deve haver Elevador de Emergência para altura maior que 60 m;
4 – Acima de 60 metros de altura.
NOTAS GERAIS:
a - As instalações elétricas e o SPDA devem estar em conformidade com as normas técnicas oficiais;
b – Para subsolos ocupados até 50 m², sem exigências adicionais
c – Os locais destinados a laboratórios devem ter proteção em função dos produtos utilizados;
d – Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Técnicas.
Fonte: Adaptado IT 01/2018 (2021)
13
2.3 Acesso de viatura na edificação
14
Aplicação
Acesso de viatura na edificação
A escola utilizada no exemplo não possui arruamento interno, de modo que seu
estacionamento se localiza externamente ao muro de fachada. Por esse motivo, a entrada é
apenas de ocupantes, não sendo necessário portão padronizado para acesso de viatura.
15
2.4 Isolamento de risco
16
2.4 Isolamento de risco
Em caso de a edificação possuir sistema de chuveiros automáticos, seu grau de severidade
pode ser reduzido ao nível anterior e, caso seja grau 1, o coeficiente α pode ser adotado como
metade do valor tabelado.
Em posse desses parâmetros, a tabela abaixo é consultada para se obter o coeficiente α, o
qual será multiplicado pelo menor valor entre largura e altura do setor considerado na fachada e
acrescido do coeficiente de segurança β.
Quadro 9 – Determinação do coeficiente α
Para edificações de área inferior a 750m² e altura menor que 12m, a tabela abaixo pode
definir a distância máxima de separação “D” de maneira alternativa. Para isso, deve ser considerado
a maior porcentagem de abertura entre as edificações exposta e expositora, aplicando-se as
distâncias encontradas na menor projeção horizontal entre aberturas das duas edificações.
Quadro 10 - Máxima distância de separação para edificações com até 12 m de altura e 750 m²
17
2.4 Isolamento de risco
Já edificações com alturas diferentes, caso a cobertura da edificação mais baixa não
atenda ao Tempo Requerido de Resistência ao Fogo (TRRF) solicitado em IT específica,
devem ser adotadas as distâncias abaixo (Quadro 11), como forma de evitar que o calor e a
fumaça escapem pela cobertura para as aberturas do edifício mais alto. Caso o TRRF seja
atendido, utilizar dimensionamento anteriormente apresentado.
2 6
3 ou mais 8
18
2.5 Segurança estrutural contra incêndio
19
2.5 Segurança estrutural contra incêndio
• Vedações usadas como isolamento de Por fim, além dos casos de isenção, algumas
risco, bem como suas estruturas essenciais devem ter edificações térreas também podem ter o TRRF
TRRF mínimo de 120 minutos. constante reduzido em 30 minutos caso:
• Para alguns grupos de ocupações,
• Possua chuveiros automáticos ou área
inclusive o grupo E, paredes divisórias entre unidades
total máxima de 5.000m², com pelo menos duas
autônomas – como salas de aula – e entre as unidades
e áreas comuns, devem possuir no mínimo TRRF de fachadas para acesso e estacionamento operacional de
60 minutos, independente de possíveis isenções e do viaturas cobrindo pelo menos metade do perímetro da
tempo requerido da edificação. Apenas isenta-se desta edificação.
exigência edificações com chuveiros automáticos. • Sejam consideradas lateralmente
Também existem edificações isentas de
abertas – ou seja, com ventilação permanente em pelo
TRRF, porém, para tais isenções serem admitidas, a
menos duas fachadas externas em cada pavimento,
mesma precisa ser projetadas em prol de atender aos
cujas aberturas somadas resultem em pelo menos 5%
objetivos do Regulamento de Segurança contra
Incêndio das edificações e áreas de risco no Estado do da área do piso no pavimento e possíveis obstruções
RN. São exemplos de isenções: internas possuam pelo menos 20% de suas áreas
• As edificações P1 e P2 com área inferior abertas. As aberturas devem ser distribuídas de forma
a 750m². uniforme e contemplar, pelo menos, 40% do
• As edificações de classes P1 e P2 com
perímetro da edificação e 20% da área total de
área inferior a 1500m² e carga de incêndio de no
fachada externa ou, corresponder a pelo menos um
máximo 500 MJ/m², excluindo-se a divisão E6.
• As coberturas das edificações sem terço da superfície total das fachadas externas e, pelo
função de piso ou rota de fuga e cujo colapso menos 50% destas áreas estejam situadas em fachadas
estrutural não comprometa a estabilidade das paredes opostas.
externas e da estrutura principal da edificação.
• Escadas não enclausuradas, caso não
possuam materiais combustíveis em seu revestimento,
acabamento ou estrutura.
• Qualquer edificação térrea provida de
chuveiro automático com bicos do tipo resposta
rápida e/ou com carga de incêndio específica menor
ou igual a 500MJ/m². Exceto quando a cobertura tiver
função de piso ou rota de fuga, ou quando os
elementos estruturais considerados, sejam essenciais à
estabilidade de elemento de compartimentação ou de
isolamento de risco.
20
Aplicação
Segurança estrutural contra incêndio
De acordo com o quadro 12, o tempo requerido de resistência ao fogo dos
elementos estruturais e de compartimentação da escola em estudo é de 30 minutos. Apesar
do projeto técnico não detalhar o assunto, no memorial descritivo padrão do corpo de
bombeiros, deve constar os tipos de materiais utilizados para esses elementos. É válido
mencionar que o sistema construtivo tradicionalmente aplicado no Estado, com divisórias
de alvenaria de tijolo cerâmico e estrutura em concreto armado, costuma atender a TRRFS
mais altos sem muita dificuldade.
Para essa escola, seu memorial descritivo aponta as seguintes características:
• Estrutura de concreto armado e estrutura metálica
• Divisões internas de alvenaria de tijolo cerâmico
• Cobertura com laje de concreto armado impermeabilizada
21
2.6 Compartimentação vertical
22
2.6 Compartimentação vertical
23
2.7 Controle de Materiais de Acabamento e
Revestimento (CMAR)
Também é função dos materiais de acabamento, revestimento, não sendo necessário ART quando o
revestimento e termo acústicos fornecer condições material empregado for incombustível (IT 10 do
propícias para restringir a propagação do fogo e CBMRN, 2018).
desenvolvimento da fumaça, como indica a décima Para os ensaios de controle de materiais, o
instrução técnica do CBMRN (2018). Para o grupo das procedimento é de acordo com a sua aplicação na
escolas, essa medida é exigida para qualquer edificação edificação. Em caso de aplicação sobre substrato
com área superior a 750m² e altura maior ou igual a 12 combustível, o mesmo também deve ser ensaiado,
metros. Além do tipo de ocupação da edificação, esse porém, para substratos incombustíveis, o ensaio pode
controle também é exigido em função das posições dos ser realizado sobre placa de fibrocimento com 6
matérias – seja de acabamento, revestimento e termo milímetros de espessura.
acústico – visando: piso, paredes/divisórias, teto/forro e Nesse sentido, o método base de classificação
cobertura. dos materiais é a NBR 9442/86 – materiais de
No próprio projeto técnico, em plantas baixas, construção – determinação do índice de propagação
cortes e notas específicas, deve estar assinalado as superficial de chama pelo método do painel radiante.
classes dos materiais de piso, parede, teto e forro. É Em casos em que o método não for apropriado,
valido salientar que, na solicitação da vistoria técnica consultar tabela A.3 da IT 10 do CBMRN (2018).
deve constar a Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART) do emprego de materiais de acabamento e de
24
Aplicação
Controle de materiais de acabamento e revestimento
O projeto técnico da escola padrão assinala em sua prancha 01, um quadro nos
moldes do quadro 13, com as classificações exigidas para os materiais de acabamento e
revestimento, de acordo com seu grupo.
25
2.8 Saídas de emergência
Para todas as edificações do grupo das escolas, independente de área e altura, é exigido
pela IT 11 do CBMRN (2018) que sejam obedecidos requisitos mínimos no dimensionamento
das saídas de emergência, em prol de possibilitar uma evacuação segura da população em caso
de incêndio ou pânico, além de fornecer condições para que as guarnições de bombeiros
adentrem a edificação para combate ao fogo e retirada de pessoas.
Nesse sentido, entende-se por saída de emergência os acessos ou corredores, escadas ou
rampas, elevador de emergência, descarga, rotas de saídas horizontais – caso exista – e portas ou
espaço livre exterior no pavimento de descarga.
Para dimensionamento das saídas de emergência, é necessário calcular a população da
edificação em função de coeficientes, dados a partir do tipo de ocupação. Para esse cálculo
específico, devem ser incluídas nas áreas do pavimento as áreas de terraço, sacada, beirais e
platibandas e excluídas as áreas de elevadores.
Capacidade da Unidade de
Passagem (UP)
Grupo Divisão População
Acesso/ Escadas/
Portas
Descargas Rampas
Uma pessoa por 1,50 m²
E-1 a E-4 de área de sala de aula (F) 100 75 100
(N)
E
Uma pessoa por 1,50 m²
E-5, E-6 de área de sala de aula (F) 30 22 30
(N)
uma pessoa por m² de área
F F-5 100 75 100
(E)(N)
Notas:
(F) auditórios e assemelhados, em escolas são considerados nos grupos de ocupação F-5.
(N) para o cálculo da população, será admitido layout dos assentos fixos (permanente)
apresentado em planta.
(E) por ”Área” entende-se a “Área do pavimento” que abriga a população em foco, conforme
terminologia da IT 03; quando discriminado o tipo de área (por ex.: área do alojamento), é a área
útil interna da dependência em questão.
Fonte: Adaptado IT 11/2018 (2021)
26
2.8 Saídas de emergência
2.8.1 Dimensionamento
A largura das saídas é calculada em virtude da quantidade de pessoas passando por elas em caso de
sinistro, não podendo ser adotado valor inferior a 1,2 metros (medidos da parte mais estreita em caso de
obstáculos maiores do que apresentados na figura abaixo)
Para acessos, o cálculo é em função do seu respectivo pavimento. Já escadas, rampas e descargas são
dimensionadas para o pavimento de maior população, que irá definir as larguras mínimas dos lanços dos
pavimentos seguintes, de acordo com o sentido de saída.
A fórmula utilizada para a largura das saídas é:
𝑃
𝑁=
𝐶
Onde,
N = Número de unidades de passagem, arredondando para número inteiro imediatamente superior.
P = População, de acordo com o coeficiente da edificação.
C = Capacidade da unidade de passagem conforme
Logo, fixada a unidade de passagem como sendo 0,55 metro, é possível encontrar a largura mínima
total das saídas multiplicando-se o resultado “N” pelo fator 0,55. Ou seja, em caso de mais de uma saída no
pavimento, a somatória das larguras que deve atender à metragem total calculada, devendo-se adotar larguras
múltiplas de 0,55m.
Portas que abrem em 180° para dentro de saídas não podem comprometer a largura efetiva em valor
menor que a metade e nunca desrespeitar a largura mínima livre de 1,2. Portas que abrem para em 90° devem
estar em paredes recuadas de forma a não comprometer a largura efetiva em valor maior a 0,1m.
27
2.8 Saídas de emergência
2.8.1 Dimensionamento
28
2.8 Saídas de emergência
2.8.1 Dimensionamento
29
2.8 Saídas de emergência
2.8.1 Dimensionamento
Rampas
O item 5.8 da instrução técnica 11 do CBMRN (2018) faz algumas orientações quanto a
obrigatoriedade das rampas e condições de atendimento. Segundo o documento, seu uso é obrigatório
na descarga e acesso de elevadores de emergência, quando a altura a ser vencida não possibilitar
dimensionamento adequado dos degraus de escadas, ou ainda para unir – em caso de desnível – o
nível externo ao saguão térreo.
Ademais, a instrução estabelece que o dimensionamento das rampas deve atender às larguras
de saídas de emergência previamente calculadas, sendo obrigatório terminar em patamar plano de
comprimento mínimo de 1,20m na direção de trânsito. Esses patamares quais devem aparecer em
todas as mudanças de direção ou quando a altura vencida por superior a 3,7m. Além disso, no sentido
descendente de saída, as rampas podem estar depois de um lanço de escada – mas não antes – e devem
ser dotadas de piso antiderrapante com coeficiente de atrito dinâmico mínimo de 0,5, além de ser
obrigatório portar guarda-corpo e corrimão. Por fim, sua declividade deve atender sempre ao exigido
pela NBR 9050 (2020)
Escadas
Edificações com mais de um pavimento ou com pavimento sem saída para o exterior em nível
devem ser dotadas de escadas, cujas particularidades devem atender às exigências de segurança da IT
11 do CBMRN (2018). Segundo a instrução, as escadas devem ser de material estrutural e possuir
compartimentação incombustível, além de oferecer resistência ao fogo nos elementos estruturais.
Além disso, é obrigatório uso de corrimão em ambos os lados da escada e guarda corpo em lados
abertos.
O tipo de escada exigido pela IT 11 (2018) irá variar em função da ocupação da edificação e
sua altura. Escadas e rampas provenientes do subsolo devem ser compartimentadas com PCF-90.
30
2.8 Saídas de emergência
2.8.1 Dimensionamento
Escadas (continuação)
31
2.8 Saídas de emergência
2.8.1 Dimensionamento
Escadas (continuação)
Por fim, muitas são as exigências de dimensionamento de escadas enclausuradas à prova de fumaça
- dotadas de antecâmara – porém, tal exigência no estado se enquadra apenas para edificações escolares
com altura superior a 30 metros, inexistentes no estado. Logo, o presente documento dispensa apresentação
desse dispositivo. Caso necessário, consultar IT 11 do CBMRN (2018).
32
Aplicação
Saída de emergência
1. Cálculo das populações
𝐴 432,89
𝑃= = ≈ 289 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠
1,5 1,5
• Auditório
Por ser considerado uma área de reunião de público, utiliza-se a relação de uma
pessoa por m² no cálculo da população (Quadro 14)
𝐴 = 143,45𝑚²
𝑃 = 1 𝑥 143,45 ≈ 144 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠
33
Aplicação
Saída de emergência
1. Cálculo das populações
𝐴 654,44
𝑃= = ≈ 443 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠
1,5 1,5
𝑃 = 443 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠
𝑃 443
𝑁= = = 5,91 ≈ 6 𝑈𝑃
𝐶 75
𝐿 = 𝑁 𝑥 0,55 = 6 𝑥 0,55 = 3,30𝑚
A edificação possui uma escada de emergência com 3,89m, acompanhada por rampa
de emergência de 1,50m. Logo atende com folga os quesitos mínimos.
34
Aplicação
Saída de emergência
2. Largura mínima das saídas de emergência
PORTA DO AUDITÓRIO
𝑃 = 144
𝑃 144
𝑁= = = 1,44 ≈ 2
𝐶 100
𝐿 = 𝑁 𝑥 0,55 = 2 𝑥 0,55 = 1,10𝑚
O auditório do projeto possui duas saídas de emergência com vão de luz de 1,95m,
atendendo com folga aos requisitos mínimos.
Tomando como base para o cálculo a sala de aula de maior área (53,49m²), temos:
53,49
𝑃= = 35,66 ≈ 36 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠
1,5
𝑃 36
𝑁= = = 0,36 ≈ 1
𝐶 100
𝐿 = 𝑁 𝑥 0,55 = 1 𝑥 0,55 = 0,55𝑚
Logo, deverão ser utilizadas portas com dimensão de luz maior ou igual ao mínimo
estabelecido de 80cm, equivalente à uma unidade de passagem.
35
2.9 Plano de emergência
Segundo definição da IT 03 do CBMRN • Alerta: pode ser realizado por qualquer
(2018), plano de emergência trata-se de um ocupante ou até mesmo de forma automática, para
documento – exigido de acordo com o risco da alertar ocupantes, brigadistas, bombeiros profissionais
edificação – o qual elenca uma série de ações e e apoio externo em uma situação de emergência.
procedimentos a serem tomados como forma de • Análise de situação: o segundo passo é
proteção a vida, do meio ambiente e do patrimônio, analisar a situação para definir os procedimentos
além de minimizar consequências de sinistros. necessários de acordo com recursos materiais e
Para elaboração desse plano, os riscos de humanos disponíveis (brigada de incêndio, grupo de
incêndio devem ser analisados, relacionados e apoio, etc.).
representados em uma planta de risco de incêndio por • Apoio externo: a solicitação imediata
profissional habilitado e comtemplar, pelo menos, do Corpo de Bombeiros deve ser feita idealmente por
detalhamento da edificação e seus procedimentos brigadista, o qual deve informar nome do solicitante,
básicos de emergência. A IT 16 do CBMRN (2018), telefone, endereço completo, pontos de referência
responsável por estabelecer as diretrizes desse plano, e/ou acessos, bem como caracterizar a emergência,
recomenda utilização de métodos reconhecidos como local ou pavimento e suas possíveis vítimas.
o “check list”, “what if”, HAZOP, Árvore de Falhas, • Primeiros socorros: prontamente
Diagrama Lógico de Falhas. socorrer possíveis vítimas para manter ou estabelecer
Ainda segundo a IT 16 (2018), deve ser suas funções vitais até chegada de atendimento
contemplado no plano de emergência as seguintes profissional.
informações: localização – tipo, vizinhança, distancia • Eliminar os riscos: cortar fontes de
para outras construções e riscos, distância para o energia da área de emergência ou geral, fechar
Corpo de Bombeiros, existência de plano de auxílio válvulas de tubulações de gases ou produtos
mútuo (PAM) entre outras – método construtivo, perigosos, quando possível.
ocupação, população (total, por setor, área e andar), • Abandono de área: pode ser parcial ou
dias e horários de funcionamento, pessoas portadores total de acordo com a necessidade, conduzindo a
de necessidades especiais, riscos inerentes à atividade população para ponto de encontro, onde irão ficar até
exercida, brigada de incêndio, brigada profissional e definição final da emergência. Deve ser levado em
recursos materiais existentes. consideração no plano, formas de abandono de
Já com relação aos procedimentos básicos, portadores de deficiência, idosos, gestantes, ou
devem ser abordado alguns aspectos importantes, tais qualquer pessoa que necessite de auxílio.
quais:
36
2.9 Plano de emergência
• Isolamento de área: em prol de evitar Em virtude de constantes mudanças nas
pessoas não autorizadas que atrapalhem os trabalhos edificações, é necessário que o plano de emergência
de emergência ou se coloquem em risco. possua certa manutenção, sendo necessárias reuniões
• Confinamento do incêndio: evitar seu periódicas com registro em ata para esse fim, na
alastramento e minimizar suas consequências. presença do coordenador geral da brigada, chefes e
• Combate ao incêndio: proceder o líderes de brigada, representante dos brigadistas
combate ao fogo até sua extinção. profissionais – se houver – e representante do grupo
• Investigação: estudar possíveis causas de apoio. Nessas reuniões, discute-se o calendário das
do sinistro em prol de evitar sua repetição. simulações, as funções de cada um dentro do plano,
A IT 16 (2018), orienta ainda que seja feita condições de uso dos equipamentos de combate a
ampla divulgação do plano de emergência contra incêndio, possíveis problemas na prevenção de
incêndio para os ocupantes da edificação, incêndio e suas soluções, atualizações estratégicas de
disseminando o conhecimento dos procedimentos em combate a incêndio, entre outros.
caso de risco. Além disso, deve-se inserir o plano Em caso de sinistro, identificação de perigo
como parte dos treinamentos e de reuniões ordinárias iminente, alteração importante de layout ou área, ou
de membros da brigada, dos brigadistas profissionais, ainda previsão de serviços de risco, deve ser agendada
entre outros. Para os visitantes, é sugerido acesso à reunião extraordinária. Além disso, o plano deve
informação por meio de panfletos, por exemplo. passar por uma auditoria anual para avaliação do seu
Outra recomendação é a realização de correto cumprimento por profissional habilitado, e
exercícios simulados, no máximo anuais (podendo ser posteriormente deve ser revisado. A revisão pode ser
mais frequentes), para prática de abandono parciais e anual ou quando puder se realizar uma melhoria no
completos de áreas da edificação, com todos os seus mesmo, bem como em caso de alteração significativa
ocupantes e seguidos de reunião extraordinária para nos processos de serviço, de área ou layout. No
melhorias e correções de falhas. Na reunião, deve ser último caso, o documento também deve ser avaliado
elaborada uma ata com: data e horário ocorrido, por profissional habilitado.
tempo para abandono, tempo para retorno, atuação
dos profissionais envolvidos, comportamento dos
ocupantes, participação do Corpo de Bombeiros e
tempo para sua chegada, ajuda externa, falhas de
equipamentos ou operacionais, entre outros
problemas.
37
2.9 Plano de emergência
operacionais, a qual resume os dados da edificação, sua ocupação e detalhes importantes para o
atendimento do Corpo de Bombeiros. Tal planilha deve ser apresentada em caso de pedido de
vistoria e uma cópia deve ser encaminhada para o Centro de Operações e para o Posto de Bombeiros
atendente na região.
Por fim, a planta de risco de incêndio é necessária para facilitar o rápido reconhecimento do
local pela equipe de emergência e dos ocupantes da edificação. Nela, deve ser apresentado:
principais riscos de explosão e incêndio, paredes e portas corta-fogo, hidrantes externos, número de
produtos perigosos, vias de acesso da viatura, hidrantes urbanos nas proximidades, saídas de
emergência. Essa planta deve estar na entrada da edificação, nos pavimentos de descarga e em área
comum dos demais pavimentos para visualização dos ocupantes e da equipe de combate a incêndio.
38
Procedimento
de emergência ANÁLISE
INÍCIO ALERTA DA
contra incêndio SITUAÇÃO
HÁ
NÃO EMERGÊNCIA? SIM
SIM
NÃO
VÍTIMAS? HÁ INCÊNDIO?
ANALISAR
SIM NECESSIDADE
DAS ETAPAS
NÃO SEGUINTES
NECESSIDADE APOIO
DE SOCORRO? EXTERNO
SIM NÃO
SIM ELIMINAR
PRIMEIROS RISCOS
SOCORROS
SIM
ABANDONO
NÃO DA ÁREA
APOIO
EXTERNO?
ISOLAMENTO
DA ÁREA
CONFINAMENTO
DA ÁREA
COMBATE
INVESTIGAÇÃO AO
INCÊNDIO
CÓPIA PARA
RELATÓRIO SETORES FIM
RESPONSÁVEIS
39
2.10 Brigada de Incêndio
Para qualquer edificação do grupo das escolas com área superior a 750 m² ou altura maior que
12 metros é necessário possuir brigada de incêndio como forma de prevenção e combate de princípio
de incêndio, abandono de área e primeiros socorros até chegada dos profissionais. De acordo com a IT
17 do CBMRN (2018), a composição da equipe irá variar em função da população fixa, grau de risco
e os grupos/divisões de ocupação da planta.
40
2.10 Brigada de Incêndio
Os brigadistas escolhidos devem atender ao maior número possível de critérios básicos
estabelecidos pela instrução técnica citada, são eles: permanecer na edificação em seu turno de
trabalho, ter experiência como brigadista, ter preparo físico e boa saúde, conhecer as instalações –
dando preferência a funcionários de utilidades, instalações e manutenções em geral – além de ter
responsabilidade legal e ser alfabetizado.
A IT 17 (2018), também define como a equipe deve ser hierarquizada para seu
funcionamento, organizando-se em:
Brigadista
Responsáveis por entrar em ação na emergência ao identificar a situação, alarmar e acionar o
Corpo de Bombeiros, promover o abandono da área, cortar a energia, iniciar os primeiros socorros,
combater o princípio de incêndio e receber/orientar os especialistas. Cabe aos brigadistas, também,
atuar em ações de prevenção ao analisar riscos durante suas reuniões, notificar irregularidades na
edificação, orientar a população fixa e flutuante, participar de exercícios simulados e conhecer o plano
de emergência da edificação, caso exista.
Líder
Coordena e executa as ações de emergência no seu setor/pavimento/compartimento. Escolhido
entre os brigadistas.
Coordenador geral
Coordena e executa as ações de emergência de todas as edificações de uma planta. Escolhido
entre os brigadistas, deve ter capacidade de liderança e, em sua ausência, deve haver um substituto
previamente capacitado.
41
2.10 Brigada de Incêndio
Além dos procedimentos básicos de emergência, já detalhados no plano de emergência,
também são necessários alguns procedimentos complementares, tais quais: identificação da brigada
em locais visíveis e do próprio brigadista para que seja reconhecido como membro da equipe, sistema
necessário, sistema de comunicação externa, estabelecer a ordem de abandono pelo maior responsável
pela brigada, definição do ponto de encontro dos brigadistas e formação de grupo de apoio, o qual
Os brigadistas devem participar de cursos abrangendo teoria e prática com atestado, o qual
será exigido no pedido de vistoria. Durante a vistoria, um brigadista é escolhido para ser avaliado pelo
42
Aplicação
Brigada de incêndio
A nota 5 do quadro 17 explica que, para o grupo das escolas em geral, quando a
população fixa de um pavimento, compartimento ou setor for maior que 10 pessoas, será
acrescido mais um brigadista para cada grupo de até 20 pessoas para risco baixo.
43
2.11 Iluminação de emergência
dispositivo.
e detalhado ao lado:
44
2.11 Iluminação de emergência
Os pontos de iluminação devem ser dispostos em áreas de risco, acessos, escadas,
Ainda segundo a norma, deve ser garantido um iluminamento mínimo de 3 lux para locais
planos, passando para 5 lux em caso de locais em desnível como escadas ou passagens com
obstáculos. Com relação à tensão mínima das luminárias de aclaramento e balizamento em locais com
Por fim, a autonomia do sistema de iluminação não deve ser inferior a uma hora, com uma
perda maior que 10% de sua luminosidade inicial, de acordo com a NBR 10890 (1999). Apesar disso,
a maioria das luminárias autônomas comumente usadas contam com autonomia superior a duas horas.
45
Aplicação
Iluminação de emergência
Representação gráfica
No projeto optou-se por utilizar o
sistema de blocos autônomos para
iluminação de emergência, representados
pelo bloco ao lado:
46
2.12 Sistema de detecção e alarme de incêndio
Um dos fatores cruciais para a eficiência no A IT 19 (2018) limita 30 metros como sendo
combate a incêndio é a agilidade em que o sinistro é a distância máxima a ser percorrida por qualquer
detectado e avisado para os demais ocupantes, ocupante da edificação até o acionador manual de
possibilitando o início das medidas cabíveis de alarme mais próximo, o qual deve estar presente em
evacuação e extinção do fogo. Sob esse aspecto, a IT todos os pavimentos da edificação e estar
19 do CBMRN (2018) é a responsável por estabelecer preferencialmente junto aos hidrantes. Além disso, os
os requisitos mínimos necessários para acionadores manuais devem conter indicação de
dimensionamento desse sistema. funcionamento – cor verde – e alarme – cor vermelha,
Para o grupo das escolas, apenas edificações quando a central for do tipo convencional. A central
de altura superior a 23 metros necessitam de sistema deve ainda indicar a localização do acionamento.
de detecção de incêndio, de modo que as escolas do
Rio Grande do Norte comumente irão necessitar
apenas de acionamento manual dos alarmes.
Segundo a IT 19 (2018), todo sistema deverá
ser provido de duas fontes de alimentação, sendo a
principal a própria rede do sistema elétrico da
construção, e a auxiliar pode ser por baterias, nobreak
ou gerador e deve possuir autonomia mínima de 24
horas em regime de supervisão e 15 minutos no /
regime de alarme.
As centrais de alarme devem possuir
dispositivo de teste dos indicadores luminosos e
acústicos, em local de fácil visualização. Também há
possibilidade de preceder o alarme geral por um pré-
alarme na sala de segurança, como forma de evitar
tumulto, caso haja brigada de incêndio na edificação.
Para isso, deve existir temporizador de no máximo
dois minutos para acionar o alarme geral, em caso de
não serem tomadas as medidas necessárias para
verificar o pré-alarme.
47
Aplicação
Sistema de detecção e alarme
Acionador Manual de
Central de alarme
Detecção e alarme
A figura ao
lado, foi extraída do
projeto como forma de
exemplificação. Nela,
mostra a central de
alarme e sua bateria
auxiliar, locados na
guarita. Ao longo da
edificação, optou-se
por sempre locar o
sistema de acionador e
avisador próximo ao
abrigo de hidrantes.
48
2.13 Sinalização de emergência
Um dispositivo de combate a incêndio indispensável para qualquer escola, independentemente
de seu porte, é o uso adequado das sinalizações de emergência, uma vez que tem finalidade de alertar
quanto aos riscos existentes na edificação, além de guiar as ações adequadas a serem tomadas em
situações de risco. Ou seja, as sinalizações de emergência atuam como um agente facilitador para
encontrar equipamentos de combate, rotas de saídas e guiar procedimentos, como explica a IT 20 do
CBMRN (2018).
Sob esse aspecto, a instrução técnica n° 20 estabelece os critérios de símbolos, mensagens,
cores e posição de cada tipo de sinalização, dividindo-as dois grupos: sinalização básica e
complementar. O primeiro grupo trata-se do conjunto mínimo que deve existir em qualquer edificação
e pode ser subdividido em: proibição, alerta, orientação e salvamento e equipamentos.
Já a sinalização complementar são faixas de cores, símbolos ou mensagens que
complementam a sinalização básica em situações como: indicação continuada de rotas de saída,
indicação de obstáculos e riscos no uso dessas rotas, demarcação de áreas no piso, mensagens
complementares específicas, identificação de sistemas hidráulicos fixos de combate a incêndio por
meio de pinturas diferenciadas.
• Rotas de saída: sinalização facultativa de acordo com as particularidades de cada
edificação. São aplicadas sobre o piso acabado, paredes de corredores e escada, indicando a direção do
fluxo. Recomenda-se espaçamento máximo de três metros horizontalmente e sempre que mudar de
direção.
• Indicação de obstáculos: sempre que houver desnível de piso ou rebaixo de teto ou em
qualquer obstáculo que reduza a largura efetiva das rotas, além de elementos transparentes como
esquadrias de vidro.
• Mensagens específicas: situar-se adjacente à sinalização básica que complementa, em
língua portuguesa. As mensagens que indicam alguma condição específica da edificação devem se
encontrar em seu acesso principal, contendo informações sobre os sistemas de proteção contra
incêndio instalados, características da edificação e número da emergência. Em caso de auditórios, por
serem considerados recintos de reunião de público, deve conter mensagem na sua entrada com lotação
máxima permitida.
49
2.13 Sinalização de emergência
Proibição
Responsável por vetar ações que possam iniciar ou agravar um incêndio. A sinalização de
proibição deve ser instalada a 1,80 m do piso acabado até a base da sinalização, deve estar visível em
Alerta
Chama atenção para áreas e materiais de alto risco de incêndio, explosão, choques e
contaminações. A sinalização de alerta deve ser instalada a 1,80m do piso acabado até a base da
sinalização, próxima do risco isolado ou ao longo da área de risco generalizado, distando no máximo
Orientação e Salvamento
Indica rotas de saída e as ações necessárias para sua utilização, devendo assinalar mudanças
de direção, saída, escadas e assemelhados. Para portas de saídas de emergência, deve ser posicionada
logo acima da porta a no máximo 10 cm da verga, ou na própria folha da porta a 1,80 m de altura. Para
as de orientação das rotas, as placas devem estar no máximo a 15 m da rota de saída, mantendo
sempre visível a sinalização seguinte, que não podem distar mais de 30m uma da outra, obedecendo a
altura de 1,80 m. Na caixa de escada, a sinalização de indicação do pavimento também deve estar a
1,80 m do piso, locado nos patamares de acesso do pavimento para visualização nos dois sentidos da
escada, além de precisar contar com sinalização de saída com seta indicando direção do fluxo.
Equipamentos
Indica localização e disponibilidade de alarmes e equipamentos de combate a incêndios,
também devendo estar a 1,80 m do piso acabado até a base da sinalização, logo acima do equipamento
em questão. A sinalização deve estar em conjunto com símbolo do equipamento e uma seta indicativa,
não podendo distar mais de 7,5 m do equipamento. Para extintores e hidrantes, utiliza-se ainda
sinalização no piso para evitar obstrução.
50
2.13 Sinalização de emergência
2.13.1 Formas geométricas e dimensões
Quadro 18 - Formas Geométricas e dimensões da Sinalização
Forma Geométrica e dimensões
cota Distância máxima de visibilidade
Sinal Forma geométrica
(mm) 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24 28 30
Proibição D 101 151 202 252 303 353 404 454 505 606 706 757
Alerta L 136 204 272 340 408 476 544 612 680 816 951 1019
L 89 134 179 224 268 313 358 402 447 537 626 671
Orientação e
salvamento
H
63 95 126 158 190 221 253 285 316 379 443 474
(L=2,0H)
Equipamentos L 89 134 179 224 268 313 358 402 447 537 626 671
51
2.13 Sinalização de emergência
2.13.2 Proibição
Quadro 19 - Simbologia sinalização de Proibição
Simbologia
Sempre que a
utilização de chama
Proibido produzir
P2 aumentar as
chamar
chances de incêndio
no local
Locais cuja
obstrução pode
atrapalhar acessos
de saídas de
Proibido obstruir
P5 emergência, rotas
este local
de fuga,
equipamentos de
combate a incêndio
e assemelhados
Fonte: Adaptado IT 20/2018 (2021)
52
2.13 Sinalização de emergência
2.13.3 Alerta
Quadro 20 - Simbologia da sinalização de alerta
Simbologia
Quando necessitar de um
alerta sem símbolo
A1 Alerta geral específico. Deve ser
acompanhado de
mensagem escrita
Símbolo triangular
de fundo amarelo,
Cuidado, risco de com pictograma e Locais com materiais
A4
choque elétrico faixa triangular corrosivos
preta
Cuidado, risco de
Locais com produtos
A7 exposição a produtos
tóxicos
tóxicos
53
2.13 Sinalização de emergência
2.13.4 Orientação e Salvamento
Quadro 21 - Simbologia da sinalização de alerta
Simbologia
Código Símbolo Significado Descrição Aplicação
Indica o sentido da saída de
emergência, fixado em espcial em
S1
colunas. Dimensões mínimas L =
1,5H
S7
54
2.13 Sinalização de emergência
2.13.4 Orientação e Salvamento
Quadro 21 - Simbologia da sinalização de alerta (continuação)
Simbologia
Código Símbolo Significado Descrição Aplicação
S8
S9 Símbolo retangular
Indica sentido de fuga dentro das
Escadas de com fundo verde e
escadas, direita ou esquerda,
emergência pictograma
descendo ou subindo.
fotoluminescente
S10
S11
Símbolo retangular de
S12 fundo verde, mensada
"SAÍDA" podendo ser
acompanhada de
Saída de pictograma e/ou seta Indicação de saída com ou sem
S13
emergência direcional complemento de pictograma e seta
fotoluminescente, se
for o caso. Altura de
S14 lera sempre maior que
50 mm
55
2.13 Sinalização de emergência
2.13.4 Orientação e Salvamento
Quadro 21 - Simbologia da sinalização de alerta (continuação)
Simbologia
Código Símbolo Significado Descrição Aplicação
Símbolo retangular de
fundo verde, mensada
S15 "SAÍDA" podendo ser
acompanhada de
Saída de Indicação de saída de emergência
pictograma e/ou seta
emergência direcional com rampas para deficientes
fotoluminescente, se for
S16
o caso. Altura de lera
sempre maior que 50 mm
Símbolo retangular ou
quadrado de fundo
verde e algarismos
Indicação do pavimento no interior
Número do fotoluminescente
S17 da escada, patamar e porta corta-
pavimento indicando número do
fogo
pavimento. Podem ser
associadas duas
placas.
S18
56
2.13 Sinalização de emergência
2.13.5 Equipamentos
Indicação de local
E1 Alarme sonoro para acionamento de
alarme de incêndio
Ponto de acionamento
E2 de alarme ou bomba
de incêndio, o qual
Comando manual de
deve ser
alarme ou bomba de
acompanhado de
incêndio Símbolo quadrado
mensagem escrita
de fundo vermelho
E3 informando qual é o
e pictograma
equipamento
fotoluminescente
Posição do interfone
Telefone/Interfone de para comunicar
E4
emergência emergências a uma
central
Indicação de
E5 Extintor de incêndio
extintores de incêndio
57
2.13 Sinalização de emergência
2.13.5 Equipamentos
Indicação de
E6 Mangotinho localização de
mangotinho
Indicaçaõ de abrigo
Abrigo de mangueira da mangueira de
E7
de hidrante incêndio com ou sem
hidrante
Indicação de local
Coleção de com conjunto de
E9 equipamentos de equipamentos como
combate a incêndio hidrante, alarme e
extintores
Válvula de controle
Indicação da válvula
do sistema de
E10 de controle dos
chuveiros
chuveiros automáticos
automáticos
58
2.13 Sinalização de emergência
2.13.5 Equipamentos
Quadro 22 - Simbologia da sinalização de equipamentos
Indicado para
E12 Manta antichama abafamento de
chamas em pessoas
Seta à esquerda
indicando localização
E13 de alarme ou
equipamentos de
combate à incêndio Símbolo quadrado
de fundo vermelho
Seta à direita e pictograma
indicando localização fotoluminescente
E14 de alarme ou Indica localização de
equipamentos de alarme ou euipamento
combate à incêndio de combate a
incêndio, devendo ser
Seta diagonal à acompanhado do
esquerda indicando símbolo do
E15 localização de alarme equipamento oculto
ou equipamentos de
combate à incêndio
Símbolo quadrado
com 1,0m de lado,
Sinalização de piso com fundo Indicar localização de
E17 para hidrantes e vermelho de equipamentos e evitar
extintores 0,70m de lado e sua obstrução
borda amarela de
0,15m de largura
59
2.13 Sinalização de emergência
2.13.6 Sinalização complementar – mensagens escritas
Quadro 23 - Simbologia da sinalização complementar
Simbologia
Código Símbolo Significado Descrição Aplicação
Símbolo quadrado ou
Indicação dos
retangular de fundo
dispositivos Na entrada principal
M1 Ver figura abaixo verde com mensagem
existentes na da edificação
escrita em letras
edificação
brancas
Em portas corta-fogo
Manter porta corta
M4 ao longo das saídas
fogo fechada
de emergência
PLACA M1
60
2.13 Sinalização de emergência
2.13.7 Sinalização complementar – indicação de rotas
de fuga
Quadro 24 - Simbologia de sinalização complementar - rotas de fuga
Simbologia
Código Símbolo Significado Descrição Aplicação
C2
C3
C4 Direção da rota
de saída Complementa as
Símbolo quadrado de
sinalizações básicas
fundo verde e pictograma
de orientação e
fotoluminescente
C5 salvamento
C6
C7
61
2.13 Sinalização de emergência
2.13.8 Sinalização complementar – indicação de
obstáculos
62
Aplicação
Sinalização de emergência
O projeto técnico em anexo especifica na sua prancha 01, um quadro com todas as
sinalizações necessárias ao longo da edificação, explicando seus significados e aplicações.
Além disso, também apresenta alguns detalhes que orientam o posicionamento e utilização
das sinalizações na prancha 05.
O detalhe abaixo, extraído do projeto e adaptado para melhor visualização,
exemplifica a utilização das sinalizações que indicam o sentido das saídas de emergência,
bem como a sinalização de obstáculo, nesse caso o pilar.
63
2.14 Extintores de incêndio
Um dos dispositivos primordiais para De acordo com a NBR 12693 (2018), o fogo
combater princípios de incêndio e evitar seu é divido em:
extinção do fogo.
Fogo por falhas em
A partir da classificação do fogo, é possível C equipamentos energizados
definir qual é o agente extintor adequado, o qual pode e instalações elétricas.
64
2.14 Extintores de incêndio
Entende-se por capacidade extintora como Os extintores portáveis devem estar locados
sendo a medida do poder de apagar o fogo de um na edificação de forma que não sejam percorridas
extintor (NBR 12693/1993). Logo, é necessário que longas distâncias até que o operador alcance o
extintores possuam uma capacidade mínima para se dispositivo mais próximo. Para isso, a IT 21 (2018)
configurarem uma unidade extintora. A tabela a limita a distância máxima de caminhamento a partir
seguir relaciona os agentes extintores com as do risco da edificação, de modo que para risco baixo
respectivas classes que podem ser utilizados e sua essa distância não pode ser superior a 25 m,
capacidade extintora mínima. reduzindo-se para 20 m em edificações de risco
médio e 15 m para risco alto.
Quadro 27 - Agente extintor, classe e capacidade extintora
Para extintores sobre rodas, deve ser
CAPACIDADE
PRINCÍPIO EXTINTORA acrescido metade do seu respectivo valor em cada
NOME CLASSE DE MÍNIMA distância estabelecida para os portáteis, não podendo
EXTINÇÃO SOBRE
PORTATIL ser feita a proteção da edificação exclusivamente por
RODAS
Água esse tipo de extintor. Logo, é aceitável sua utilização
pressurizada A Resfriamento 2A 10A
para proteção de até metade da área de risco, em
(AP)
Espuma abafamento/ locais de livre acesso.
AB 2A /10B 6A / 40B
mecânica resfriamento
Com relação à instalação e sinalização, a IT
Dióxido de
abafamento/
Carbono BC 5BC 10BC 21 (2018) estabelece que: extintores instalados na
resfriamento
(CO2)
parede devem distar no máximo 1,6 m do chão,
Pó químico
reação enquanto os suportes de piso devem possuir altura
seco (PQS - BC 20BC 80BC
química
BC) entre 0,10 m e 0,20 m do piso acabado, não podendo
Pó químico reação
seco (PQS - ABC química / 2A / 20BC 6A / 80BC essa instalação ser feita em escada. Cada pavimento
ABC) abafamento deve possuir uma unidade classe A e outra classe BC,
reação
Halogenado D química/ 5BC - podendo ser substituída por unidade única de classe
abafamento ABC, porém devendo sempre atentar à classe de
Fonte: Autor (2021)
incêndio predominante na área de risco a ser
protegida. Ademais, deve haver pelo menos um
extintor distando não mais que 5 m da entrada
principal e das escadas nos demais pavimentos da
edificação.
65
2.14 Extintores de incêndio
Instalação
Em locais de risco específico como casas de bomba, máquinas, força elétrica, gases ou
líquidos combustíveis devem ser instalados extintores de incêndio com princípio de extinção
adequado ao risco.
Manutenção, certificação
e validade
Todos os extintores devem se manter lacrados e com selo de órgão credenciado pelo
Sistema Brasileiro de Certificação (Inmetro). Os dispositivos devem sempre atender a validade do
fabricante, devendo ser reabastecidos por empresa de manutenção certificada sempre que
necessário. As diretrizes de inspeção, manutenção e recarga são estabelecidas pela NBR 12962
(1998).
66
Aplicação
Extintores de incêndio
Na primeira prancha em anexo, consta a lista de simbologias usadas no projeto técnico, de
acordo com a IT 04. Entre elas, sem encontram as simbologias utilizadas para especificar os tipos
de extintores dispostos ao longo da edificação.
Extintor portátil com carga d’água, capacidade extintora 2-A (exceto onde a
capacidade for indicada), sinalizado, telefone do CBMRN
Outro detalhe
pertinente presente
no projeto (prancha
5) indica os
critérios para
correta instalação
dos extintores
67
Aplicação
Extintores de incêndio
É pertinente pontuar que a disposição dos extintores ao longo da edificação deve ser
feita de modo a obedecer a distância máxima de caminhamento de 25 metros, além de ser
necessário dispor um extintor a no máximo 5 metros da entrada principal e das escadas dos
demais pavimentos.
68
2.15 Sistema de hidrantes e mangotinhos
O sistema de hidrantes e/ou mangotinhos são As mangueiras de incêndio devem ser suficientes para
um conjunto de dispositivos que possibilitam levar vencer todos os desvios e obstáculos, sendo prático
água da fonte de suprimento até o local do fogo utilizar dois lances de 15 metros para melhor
através da operação manual por qualquer ocupante da manuseio, ao invés de lance único de 30 metros.
edificação. O sistema é composto basicamente por Caso o registro de manobra do hidrante não
uma reserva de incêndio, bombas (se necessário), rede possa estar dentro do abrigo das mangueiras, os
de canalizações fixas, abrigos de incêndio com uma mesmos não podem distar mais que cinco metros.
ou duas tomadas de água, válvulas, mangueiras de Ademais, os abrigos não podem ficar trancados, a
incêndio, esguicho entre outros (BRETANO, 2018). exceção de abrigos de vidro com aviso “quebre o
A IT 22 do CBMRN (2018) é a responsável vidro em caso de incêndio”. Já o esguicho deverá ser
por fixar as diretrizes de dimensionamento, obrigatoriamente do tipo regulável em caso de risco
instalação, manutenção, aceitação e manuseio do de incêndio de classe B.
sistema de hidrantes e/ou mangotinhos. Pela Os pontos de tomada de água devem estar
popularidade no uso dos hidrantes no estado do Rio posicionados de forma a não comprometer a
Grande do Norte, esse dispositivo apresentará mais evacuação dos ocupantes, sempre próximos das portas
relevância a seguir. externas, escadas (mas não dentro delas) e/ou do
principal acessos distando no máximo 5 metros
69
2.15 Sistema de hidrantes e mangotinhos
Abrigos e mangueiras
Dispositivo de Recalque
Elemento imprescindível para qualquer sistema adotado, o dispositivo de recalque consiste em
utilizados pelo Corpo de Bombeiros, preferencialmente do tipo coluna, mas podendo estar instalado
no passeio público caso necessário, como orienta a IT 22 do CBMRN (2018). Para vazões maiores
que 1000 l/min, é exigido uso de duas entradas de recalque. O dispositivo deve ser inserido no muro
de divisa, em prol de possibilitar livre acesso dos bombeiros, com saídas voltadas pra rua em um
Em caso de ser necessário embutir o abrigo no passeio público, a IT 22 (2018) exige que seja
utilizada tampa articulada em ferro fundido com identificação escrita “HIDRANTE” e possuir
dimensões de 0,40 m x 0,60 m, distando 0,50 m da guia do passeio, com entrada a 45° voltada pra
cima a no máximo 0,15 m do piso acabado. O volante de manobra não pode estar a uma profundida
70
2.15 Sistema de hidrantes e mangotinhos
Dispositivo de Recalque
71
2.15 Sistema de hidrantes e mangotinhos
Outros componentes de instalação
A IT 22 (2018) define e estabelece exigências para cada um dos componentes que, juntos,
formam um sistema de hidrantes. Para tanto, a instrução define esguicho como sendo o dispositivo de
DN65 (2 ½”), acompanhadas de junta de união de engate rápido, as quais devem atender ao disposto
na NBR 14349 (1999). As válvulas de bloqueio devem ser posicionadas de forma adequada, em prol
Por fim, nenhuma tubulação deve possuir diâmetro nominal inferior a DN 65 (2½”) e devem
ser pintadas na cor vermelha quando aparentes, além de ser proibida sua passagem em poços de
elevadores e dutos de ventilação. Além disso, orienta-se utilização de suporte metálicos para fixação
utilizado e a Reserva Técnica de Incêndio (RTI), a qual será a fonte fornecedora de água no combate a
incêndio. É usual adicionar o volume de água previamente calculado para esse fim no reservatório
superior da edificação, porém também é permitida utilização de reservatório inferior. De toda forma, a
tubulação de distribuição de água consumida no edifício deve ser posicionada em altura adequada de
modo que não utilize da RTI para outros fins, sendo ela exclusiva para a tomada de incêndio.
a partir do tipo de ocupação e sua área construída . Para o caso das escolas com sistema de hidrantes
72
2.15 Sistema de hidrantes e mangotinhos
Tipos de hidrantes e Reserva técnica de incêndio
GRUPO E
Área das edificações e áreas de
risco
RTI TIPO 1 RTI TIPO 2
diâmetros de acessórios e dos suportes componentes do sistema. Para sistemas que possuam mais de
um hidrante simples, deve ser considerado uso simultâneo dos dois jatos de água mais desfavoráveis,
O dimensionamento deve ser feito para que a pressão máxima nos esguichos não ultrapasse
100 mca.
A perda de carga nas tubulações deve ser realizada por método adequado, devendo atender à
representada a seguir.
73
2.15 Sistema de hidrantes e mangotinhos
Dimensionamento das bombas e tubulação
ℎ𝑓 = 𝐽. 𝐿𝑡
𝐽 = 605 𝑥 𝑄1.85 𝑥 𝑐 −1,85 𝑥 𝐷−4,87 𝑋104
Onde,
equivalentes de conexões;
Q = vazão em l/min;
C = fator de Hazen-Willians;
Fator de Hazen-
Tipo de tubo
Willians (C)
74
2.15 Sistema de hidrantes e mangotinhos
Dimensionamento das bombas e tubulação
Apesar da IT 22 (2018) não exigir que sejam consideradas as perdas de carga na mangueira e
no esguicho, esse procedimento pode ser feito em prol de tornar o dimensionamento ainda mais
próximo da situação real. O cálculo para a mangueira procede da mesma forma, sendo Lt o
comprimento da mangueira e Q a vazão no hidrante mais desfavorável, não sendo necessário dobrar
4 .𝑄
𝑉 𝑒𝑠𝑔𝑢𝑖𝑐ℎ𝑜 =
𝜋 . 𝐷2
1 𝑉𝑒𝑠𝑔𝑢𝑖𝑐ℎ𝑜2
∆𝐻 𝑒𝑠𝑔𝑢𝑖𝑐ℎ𝑜 = −1 .
𝐶𝑣 2 2.𝑔
Sendo,
g = aceleração da gravidade;
A IT 22 (2018), restringe ainda as velocidades da água nos tubos, nos trechos de sucção e
recalque. Para a sucção, essa velocidade não pode ser maior que 2m/s em caso de sucção negativa e
3m/s para positiva, enquanto para tubulação de recalque o trecho não pode ultrapassar 5m/s. Essa
75
2.15 Sistema de hidrantes e mangotinhos
Dimensionamento das bombas e tubulação
A partir dos valores de perda de carga calculados, da pressão mínima necessária e da altura
geométrica entre a bomba e o hidrante considerado é possível calcular a altura manométrica total do
sistema (AMT). Em posse disso e dos valores de vazão, é possível selecionar o conjunto motor bomba
Logo,
1000 . 𝑄 . 𝐴𝑀𝑇
𝑁 ℎ𝑖𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝐶𝑉 =
75 .
bomba é representado por “” e gira em torno de valores próximos a 0,75 a depender da bomba
estudada.
cavitação na sucção. Para isso o NPSH – traduzido como altura de sucção absoluta – seve ser
analisado. O NPSH disponível (energia disponível que o líquido possui na entrada de sucção da
bomba) deve ser sempre superior ao NPSH requerido (energia do líquido que a bomba necessita para
76
2.15 Sistema de hidrantes e mangotinhos
Dimensionamento das bombas e tubulação
A bomba escolhida deve ser do tipo centrífuga acionada por motor elétrico ou combustão e
utilizadas unicamente para esse fim, afirma a IT 22 (2018). A bomba principal ou de reforço deve ser
automatizada de forma que, após disparo do motor, ela só possa ser desligada manualmente no seu
painel de comando. Também deve ser previsto ponto de acionamento manual de fácil acesso, em caso
de falha na automação. Ademais, qualquer ponto de hidrante que seja aberto na edificação deve
disparar o acionamento automático da bomba. Caso o reservatório não seja elevado, pode ser
necessária utilização de bomba de pressurização (jockey), com vazão máxima de 20L/min e pressão
77
Aplicação
Sistema de hidrantes e mangotinhos
Tipos de hidrantes e Reserva técnica de incêndio
incêndio (RTI) necessária. Utilizaremos o sistema tipo 2 (hidrantes com mangueiras flexíveis). Para
esse sistema, tendo em vista que a edificação possui área construída total inferior a 2500 m², pelo
GRUPO E
Área das edificações e áreas de
risco
RTI TIPO 1 RTI TIPO 2
78
Aplicação
Sistema de hidrantes e mangotinhos
Dimensionamento de tubulações e bomba
INFORMAÇÕES EXTRAÍDAS DE PROJETO
Na prancha 04 do
projeto, o traçado isométrico
das tubulações permite
extrair algumas informações.
Uma vez que os dois
hidrantes mais desfavoráveis
seguem caminhos diferentes
a partir do ponto A, o trecho
de recalque será dividido em
três, sendo: trecho H4-A,
trecho H1-A e trecho A-BI
(bomba de incêndio).
COMPRIMENTOS REAIS
Comprimento real de recalque do hidrante mais desfavorável (Trecho H4-A):
𝐿𝑟1 = 1,50 + 11,05 + 21,30 + 0,50 + 11,0 = 45,35𝑚
Comprimento real de recalque do segundo hidrante mais desfavorável (Trecho H1-A)
𝐿𝑟2 = 1,50 + 0,3 + 23,20 + 5,25 + 1,50 + 1,50 + 3,70 = 36,95 𝑚
Comprimento real de recalque trecho em comum (Trecho A-BI)
𝐿𝑟3 = 0,3 + 3,05 + 1,60 + 1,00 = 5,95 𝑚
Comprimento real da sucção
𝐿𝑠 = 3,40 + 1,00 + 2,00 = 6,40𝑚
Desnível entre o fundo do reservatório superior ao hidrante mais desfavorável:
𝐿𝑟 = 1,50 + 3,05 = 4,55𝑚
79
Aplicação
Sistema de hidrantes e mangotinhos
Dimensionamento de tubulações e bomba
PERDA DE CARGA NO RECALQUE
Inicialmente, adota-se o diâmetro mínimo estabelecido pelo corpo de bombeiros:
63mm (2 ½’’)
𝑄1,85 4
1501,85
𝐽𝐻4−𝐴 = 605 𝑥 1,85 4,85 𝑥 10 = 605 𝑥 1,85 4,85
𝑥 104 = 0,0171𝑚/𝑚
𝐶 𝑥𝐷 120 𝑥63
80
Aplicação
Sistema de hidrantes e mangotinhos
Dimensionamento de tubulações e bomba
300 𝑙 𝑙
𝑄 = 2𝑥150 𝑙/ min = = 5,00 = 0,005 𝑚3 /𝑠
𝑚𝑖𝑛 𝑠
𝑄1,85 4
3001,85
𝐽𝐴−𝐵𝐼 = 605 𝑥 1,85 4,85 𝑥 10 = 605 𝑥 1,85 4,85
𝑥 104 = 0,062𝑚/𝑚
𝐶 𝑥𝐷 120 𝑥63
81
Aplicação
Sistema de hidrantes e mangotinhos
Dimensionamento de tubulações e bomba
PERDA DE CARGA NA SUCÇÃO
𝑄1,85 4
3001,85
𝐽 𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 605 𝑥 1,85 4,85 𝑥 10 = 605 𝑥 1,85 4,85
𝑥 104 = 0,062𝑚/𝑚
𝐶 𝑥𝐷 120 𝑥63
∆𝐻 𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 𝐽𝑠𝑢𝑐çã𝑜 𝑥 (𝐿𝑟𝑒𝑎𝑙𝑠𝑢𝑐çã𝑜 + 𝐿𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠𝑢𝑐çã𝑜 )
∆𝐻𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 0,062 𝑥 6,40𝑚 + 7,60𝑚 = 0,87 𝑚𝑐𝑎
82
Aplicação
Sistema de hidrantes e mangotinhos
Dimensionamento de tubulações e bomba
VERIFICAÇÃO DAS VELOCIDADES
𝑚3
𝑄 0,005 1,60𝑚 5𝑚
𝑠
𝑉= = 2 = < 𝑜𝑘!
𝐴 0,063 𝑠 𝑠
𝜋𝑥 4
𝑚3
1000 . 𝑄 𝑠 . 𝐴𝑀𝑇 𝑚
𝑁ℎ𝑖𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝐶𝑉 =
75 .
VERIFICAÇÃO DO NPSH
Logo, a bomba escolhida deverá atender aos critérios de vazão altura manométrica,
potência e NPSH.
83
Aplicação
Sistema de hidrantes e mangotinhos
Dimensionamento de tubulações e bomba
PRESSÃO E VAZÃO NO SEGUNDO HIDRANTE MIAIS DESFAVORÁVEL
𝑃𝐴 = 30 + ∆𝐻𝐻4−𝐴 − 𝐻𝑔ℎ4−𝐴
𝑃𝐴 = 30 + 1,38 − 1,50
𝑃𝐴 = 29,88 𝑚𝑐𝑎
84
Aplicação
Sistema de hidrantes e mangotinhos
Dimensionamento de tubulações e bomba
PRESSÃO E VAZÃO NO SEGUNDO HIDRANTE MIAIS DESFAVORÁVEL
Apesar da vazão no segundo hidrante não ser exatos 150l/min, essa variação pode ser
desconsiderada no cálculo. Para o cálculo da perda de carga unitária, temos:
𝑄1,85 4
1501,85
𝐽 𝑟𝑒𝑐𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒 = 605 𝑥 𝑥 10 = 605 𝑥 𝑥 104 = 0,0171𝑚/𝑚
𝐶 1,85 𝑥𝐷4,85 1201,85 𝑥634,85
Logo,
𝑃𝐻1 = 29,88 − 1,27 + 1,50
𝑃𝐻1 = 30,11 𝑚𝑐𝑎
85
2.16 Chuveiros Automáticos e controle de
fumaça
Os dois últimos dispositivos apresentados para o grupo das escolas não são comumente
exigidos nas escolas do Estado do Rio Grande do Norte, uma vez que só são necessários em
edificações muito altas, até o momento inexistentes no Estado. Por esse motivo, caso seja necessário
hidráulico em conformidade com a NBR 10897 (2007). Em casos que o dispositivo for adotado em
edificações nas quais o sistema não se faz obrigatório, o mesmo pode ser distribuído de forma parcial
na edificação, desde que atenda aos requisitos normatizados. A representação do orifício de saída do
86
2.17 Central de Gás
É comum muitas edificações escolares Dessa forma, é ideal que a tubulação suba em
possuírem cozinha própria para fornecer refeições aos prumada separada, encostado em pilares e isolado por
alunos e funcionários, apesar da tendência de argamassa e siga seu caminho no pavimento inserida
terceirizar cada vez mais esse fornecimento. Ainda no piso e devidamente envelopada. Para tubulações
assim, caso haja manuseio de gás – seja gás liquefeito enterradas, é recomendado espaçamento de 0,30 m do
de petróleo (GLP) ou gás natural (GN) – é necessário piso ao início do tubo em zonas sem tráfego de
que os projetos desses sistemas estejam em veículos e 0,50 m para essas zonas, ou utilizar de
conformidade com as medidas de segurança contra mecanismos de proteção como lajes e tubo luva.
incêndio estabelecidas por suas respectivas instruções
técnicas, a depender do tipo de gás utilizado na Quadro 31 - Afastamentos mínimos entre tubulações
eletroduto a
Independentemente do tipo de gás utilizado Tubulação de água
30 10
na edificação, a NBR 15526 (2016) aborda alguns quente e fria
Tubulação de Vapor 50 10
critérios de segurança no que diz respeito à instalação Chaminés, inclusive
50 50
da tubulação interna de distribuição de gás, as quais duto
Tubulação de gás 10 10
devem ser estanques, desobstruídas e com válvulas de
Outras tubulações
fechamento manual estrategicamente localizadas. 50 10
(esgoto, águas etc)
Segundo a norma, a tubulação deve livrar os a - cabos telefônicos, de tv e de telecontrole não se incluem
b - considerar afastamento que permita manutenção
elementos estruturais, dutos de lixo, dutos de ar c - A instalação deve ser protegida por eletroduto numa
condicionado e dutos de águas pluviais e de exaustão, distância de 50mm para cada lado e atender à recomendação
de sistemas elétricos de potência em eletrodutos em
reservatórios, poços de elevadores ou de ventilação, cruzamento
compartimentos de rede elétrica ou qualquer lugar Fonte: Adaptado NBR 15526 (2016)
que favoreça o acúmulo de gás vazado.
87
2.16 Central de Gás
2.17.1 Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Já o quadro abaixo especifica os afastamentos mínimos das centrais de GLP, tanto para
recipientes transportáveis trocáveis ou abastecidos no local – inferiores a 0,5m³ - quanto para
recipientes estacionários – capacidade superior a 0,5m³.
Quadro 33 – Afastamento de segurança para central de GLP
88
2.16 Central de Gás
2.17.1 Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Entretanto, a instrução técnica abre um parêntese no quadro anterior, com relação à distância
da central de gás para edificações e divisas de propriedades. Nesse caso, para as instalações de
capacidade total acima de 2m³ que usam recipientes de até 0,5m³, a distância mínima passará de zero
para:
A IT 28 (2018) estabelece ainda que a central seja protegida por um hidrante – caso exista na
edificação – admitindo-se mangueira de 60m sem precisar de novo cálculo hidráulico. Para instalações
capacidade volumétrica menor que 0,25m³ sejam dotados de um sistema para evitar que os recipientes
sejam abastecidos além da sua capacidade segura. O veículo abastecedor deve conseguir se posicionar
89
2.16 Central de Gás
2.17.1 Gás Natural e ventilação
uso de gás natural nas edificações. Alguns itens como a proteção por extintores seguem os mesmos
Um dos pontos que a difere do GLP é a ventilação dos abrigos das prumadas internas, em
virtude dos gases possuírem densidades diferentes. Enquanto o GLP tende a se acumular nas partes
baixas do abrigo em caso de vazamento, o gás natural sobe e se acumula na superior. Isso implica em
deve ser metálico ou de PVC, com saída no pavimento de descarga e na cobertura. O tubo de ligação
entre o shaft e tubo vertical deve ser posicionado a um ângulo de 45°, com bocal situado na parte
despejando no mesmo tubo vertical provido de exaustão superior e inferior, para caso de mudança no
90
2.15 Critérios de acessibilidade
Uma das premissas fundamentais nas Seu item 5.12 recomenda que os corrimãos de rampas
instalações de combate a incêndio é criar um e escadas possuam anéis com textura contrastante um
ambiente que favoreça uma evacuação eficiente e metro antes das extremidades e sinalização em braile
segura para todos em caso de sinistro. Sob esse indicando os pavimentos do início e final da escada.
aspecto e tendo em vista o tipo de ocupantes da Já o item 5.14 informa que os pisos táteis podem ser
edificação em estudo – desde professores, do tipo alerta ou direcional, a depender da
funcionários, adolescentes e até mesmo crianças em necessidade, no início ou término de escadas, rampas,
desenvolvimento físico e intelectual, além dos desníveis ou outros obstáculos. Tais medidas são
ocupantes com possíveis deficiências – é necessário cruciais para direcionar corretamente os deficientes
que as instalações sejam pensadas de forma acessível visuais nas saídas de emergência.
a todos. Já o item 5.15 da NBR 9050 (2020) aborda o
Em seu artigo, Nascimento (2019) retifica a tema de sinalização de emergência de uma forma
necessidade da existência de pessoas bem instruídas e geral. Segundo essa norma, deve existir sinalização
capacitadas para liderar os demais, sinalizando tátil e visual dentro das escadas, junto às portas
caminhos e indicando as proteções e ações prudentes indicando seu pavimento, apesar da mesma
a serem tomadas no momento. Essas pessoas são informação ser grafada nos corrimões. Além disso, as
ainda mais importantes na presença de crianças ou rotas de fuga e as saídas de emergência devem
pessoas com deficiência/dificuldade de mobilidade, possuir sinalização visuais e sonora. Sob esse
que venham a necessitar do auxílio de terceiros para aspecto, Costa (2018) levanta a alternativa do alarme
uma evacuação mais rápida e eficiente. audiovisual, de forma a associar simultaneamente o
Entretanto, é importante que as instalações de alarme sonoro a luzes que piscam em sinal de
combate incêndio – em especial os dispositivos que emergência em uma frequência adequada.
propiciam a evacuação – sejam pensados e Por não ser exigido utilização de elevador de
combinados de modo a tornar a fuga o mais autônoma emergência para os portes das escolas do Estado, as
possível. Como enfatizado por Nascimento (2019), o pessoas com deficiência ou dificuldade de mobilidade
alarme de incêndio não pode ser ouvido por deficiente podem ser prejudicadas na evacuação por escadas de
auditivo, enquanto o deficiente visual não enxerga as emergência em escolas de mais de um pavimento.
sinalizações de evacuação e um cadeirante não pode Uma alternativa abordada por Costa (2018) é o uso
fugir pelas escadas. das cadeiras de evacuação, as quais possibilitam –
A NBR 9050 (2020) é a responsável por com a ajuda de um ou dois operadores – o transporte
estabelecer os critérios de acessibilidade em de pessoas como cadeirantes pelas escadas.
edificações.
91
3. Regularização do imóvel
Um dos requisitos básicos para obtenção do Esse procedimento se torna ainda mais simples no
documento que autoriza pleno funcionamento e caso de a escola possuir área de até 200m², sendo
utilização de uma edificação – habite-se – é a posse necessário apenas o preenchimento de questionário e
da certificação de segurança do Corpo de Bombeiros. declaração do proprietário ou responsável pelo uso.
Para isso, o documento técnico necessário pode ser o Em ambos os casos, a vistoria ocorre posterior à
Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) ou emissão do CLCB, por amostragem.
Certificado de licença do Corpo de Bombeiros
(CLCB), a depender do porte da edificação.
Projeto técnico
Projeto técnico
Já as escolas que possuem área a partir de
simplificado
750m², o processo de regularização no CBMRN é
Para as escolas com área até 750m², menos de mais complexo e demorado, isso porque as medidas
três pavimentos (subsolo mais dois), sem subsolo de de segurança devem ser apresentadas por meio de
uso destinto de estacionamento e sem auditório de projeto técnico, regido pela IT 01/2018 –
capacidade superior a 100 pessoas, o procedimento é procedimentos administrativos – Parte II –
regido pela IT 42 (2018), uma vez que a edificação orientações para licenciamento. Segundo ela, os
será enquadrada como processo Técnico simplificado. documentos que compõem o projeto técnico são:
Para elas, o documento final é o CLCB, o qual terá • Pasta do projeto técnico: pasta semirrígida
mesma validade que o AVCB. Para dar entrada no padronizada que abriga todos os documentos;
processo, é necessário preencher um formulário de • Memorial descritivo: Detalhamento dos
avaliação de risco do responsável técnico, apresentar sistemas de proteção contra incêndio presentes na
Anotação ou Registro de Responsabilidade Técnica escola em questão, resumindo o projeto técnico em si;
(ART/RRT) das instalações e/ou manutenção dos • Procuração do proprietário: para caso de
sistemas de segurança contra incêndio, bem como do terceiros assinarem documentos do projeto técnico
responsável técnico sobre riscos referentes à pelo proprietário;
edificação. Assim, o CLCB é emitido em formato
digital mediante pagamento de taxa.
92
3.0 Regularização do imóvel
93
4. Plano de evacuação
Um dos fatores cruciais para um bom projeto no Plano de Abandono escolar elaborado pela defesa
das instalações de combate a incêndio é proporcionar civil do paraná (2013) serão dispostos a seguir os
uma evacuação segura dos ocupantes do edifício. Para itens básicos para constar no documento.
isso, é necessário que os ocupantes também estejam
devidamente preparados para reagir à emergência, em 1. DISPOSITIVOS DO PLANO DE
prol de viabilizar o abandono do edifício de forma EVACUAÇÃO
rápida e ordenada.
• Ponto de encontro: deverá ser previamente
A instrução técnica 02 (2018) ratifica que “É
definido um local externo, seguro e amplo o
necessário [...] a elaboração de planos para enfrentar a
suficiente para reunir os ocupantes da escola, entre
situação de emergência que estabeleçam, em função
alunos, professores e funcionários. Nesse local haverá
dos fatores determinantes de risco de incêndio, as
uma Equipe do Ponto de Encontro, designada pelo
ações a serem adotadas e os recursos materiais e
diretor, a qual irá receber as turmas na sua chegada,
humanos necessários.”
em fila indiana, enfileirando as turmas lado-a-lado. O
Sob esse aspecto, o plano de evacuação surge
professor será responsável por conferir a turma por
como sendo um conjunto de medidas e procedimentos
chamada e comunicar ao responsável pelo ponto de
que vão desde a prevenção e planejamento até a
encontro em caso de faltar algum aluno. A
atuação em caso de emergência. O plano visa o
informação deverá ser repassada para a brigada.
estabelecimento de rotinas e procedimentos que
• Rotas de fuga: deve ser analisado entre os
poderão ser testados através de exercícios reguladores
percursos possíveis até a descarga, qual é o mais
de simulação, afirma Santos (2017)
adequado, levando em consideração larguras de
acessos, presença de obstáculos, distância a ser
Estrutura do Plano de
percorrida até a saída, entre outros.
Evacuação
• Saídas de emergência: na saída para o
É importante que no plano de evacuação seja ambiente externo, deve estar posicionada equipe do
abordados alguns tópicos cruciais. Para tanto, baseado edifício que direcionam até o ponto de encontro.
94
4.0 Plano de evacuação
95
4.0 Plano de evacuação
3. PROCEDIMENTOS DE ABANDONO
• Acionar o alarme;
• Os componentes da Equipe do Edifício deverão se posicionar;
• Professor organiza a fila indiana no interior da sala, posicionado o monitor na liderança da fila e aguarda
sinal do responsável pelo corredor;
• Os responsáveis pelos corredores vão liberando a saída das turmas de forma ordenada;
• Os alunos, então, se deslocam em fila indiana de forma ordenada, previamente instruídos durante
simulações. Devem ser guiados também pela equipe do edifício ao longo dos corredores e acessos. Na ausência
deles, o professor e o monitor devem seguir as sinalizações e orientar o resto da turma;
• O professor deve levar consigo a lista de chamada para conferência dos alunos no ponto de encontro,
fechar a sala e fazer um risco diagonal na porta;
• A equipe do Ponto de encontro inicia a acomodação das turmas;
• O professor confere presença dos alunos no ponto de encontro através da lista de chamada;
• Na falta de alguém, a equipe de emergência deve ser imediatamente comunicada.
96
SESSÃO DESTINADA
AOS OCUPANTES
5. Recomendações gerais
empurrões;
roupas e cabelo, proteger a respiração com lenço molhado e manter-se o mais próximo do chão;
• Em caso de ficar preso em algum local, tentar inundar o local com água e se manter
molhado;
• Não saltar;
97
SESSÃO DESTINADA
À ADMINISTRAÇÃO
6. Orientações à direção
necessário que seus ocupantes saibam utilizá-los da forma correta para garantir sua máxima eficácia.
Sob esse aspecto, foi publicada a lei nº 10802 (2020), dispondo sobre o Programa Estadual de
prevenção de acidentes e o combate ao fogo nas escolas estaduais e particulares de ensino no Estado
professores e alunos – treinamentos simulados de evacuação em caso de incêndio, bem como outras
identificar possíveis áreas de risco e estabelecer medidas de segurança para minimizar ao máximo o
perigo, bem como permite a conscientização da comunidade escolar no que diz respeito aos riscos
encontrados.
com o Corpo de Bombeiros, executarem tais atividades, sendo inclusive autorizado pela lei n° 10802
(2020) que as escolas solicitem palestrantes membros do Corpo de Bombeiros do RN sem custos,
mediante disponibilidade.
ou CLCB, mantendo organizados e atualizados todos os documentos necessários, bem como promover
brigada de incêndio, tornando a equipe conhecida por aqueles que frequentam a edificação. Portanto,
incêndio ou simulado deve ser estimulado, em diversas vertentes, pela equipe responsável por dirigir a
escola.
98
SESSÃO DESTINADA
À ADMINISTRAÇÃO
7. Programa de manutenções
99
7.0 Programa de manutenções
No que diz respeito ao sistema de alarme, a A norma que rege esse dispositivo e sua
norma regulamentadora é a NBR 17240 (2010) – manutenção é a NBR 10898 (2013) – Sistemas de
Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, iluminação de emergência. Para os blocos
instalação, comissionamento e manutenção de autônomos, sistema comumente adotado, é
sistemas de detecção e alarme de incêndio – recomendado dois tipos de acompanhamento.
Requisitos. Segundo ela, a manutenção pode ser de Mensalmente, deve ser verificado o funcionamento
caráter corretivo ou preventivo e deve ser realizada das luminárias pelo botão teste ou cortando a fonte de
sempre por profissional habilitado. energia na qual a luminária está ligada. Já a cada seis
A cada três meses devem ser feitas meses deve ser testada o estado de carga de bateria,
verificações preventivas, como o ensaio funcional dos de forma a mantê-las ligadas por pelo menos uma
acionadores manuais, avisadores, comandos e painéis hora ou metade da sua autonomia.
repetidores do sistema. Outros tipos de verificação
preventiva também devem ser feitos quando
necessário, não podendo ultrapassar os três meses,
como: verificação visual dos componentes,
verificação do estado e carga das baterias, entre
outros. Sempre que identificado falhas, a manutenção
corretiva deve ser realizada imediatamente,
registrando-se a ocorrência em relatório.
100
7.0 Programa de manutenções
101
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050 - Acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2020.
_______. NBR 10897 – Sistema de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos -
Requisitos. Rio de Janeiro, 2020.
_______. NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergência. Rio de Janeiro, 2013.
_______. NBR 12693 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio. Rio de Janeiro, 2013.
_______. NBR 12962 – Extintores de incêndio – Inspeção e manutenção. Rio de Janeiro, 2016.
_______. NBR 13860 – Glossário de termos relacionados com a segurança contra incêndio. Rio de
Janeiro, 1997.
_______. NBR 13714 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio. Rio de
Janeiro, 1999.
_______. NBR 14349 – União para mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio. Rio de
Janeiro, 2000.
_______. NBR 15526 – Redes de distribuição interna para gases combustíveis em
instalações residenciais e comerciais – Projeto e execução. Rio de Janeiro, 2012.
_______. NBR 17240 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação,
comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio - Requisitos. Rio de Janeiro,
2010.
BRENTANO, Telmo. Instalações hidráulicas de combate a incêndio nas edificações. 4. ed. Porto
Alegre: Telmo Brentano, 2011.
CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. Instrução Técnica 01 –
Procedimentos Administrativos – Parte I – Procedimentos Gerais e Classificação das Edificações. Natal,
2018.
_______. Instrução Técnica 01 – Procedimentos administrativos – Parte II –
Orientações para licenciamento. Natal, 2018.
_______. Instrução Técnica 02 – Conceitos Básicos de Segurança contra Incêndio. Natal, 2018
_______. Instrução Técnica 03 – Terminologia de Segurança contra Incêndio. Natal, 2018.
_______. Instrução Técnica 06 – Acesso de Viaturas na Edificação e Áreas de Risco. Natal, 2018.
_______. Instrução Técnica 07 – Separação entre Edificações (Isolamento de Risco).
Natal, 2018.
_______. Instrução Técnica 08 – Resistência ao fogo dos elementos de construção. Natal, 2018.
_______. Instrução Técnica 09 – Compartimentação horizontal e vertical. Natal, 2018.
102
Referências
_______. Instrução Técnica 10 – Controle de Materiais de Acabamento e de Revestimento. Natal,
2018.
_______. Instrução Técnica 11 – Saídas de Emergência. Natal, 2018.
_______. Instrução Técnica 16 – Plano de Emergência contra Incêndio. Natal, 2018.
_______. Instrução Técnica 17 – Brigada de incêndio. Natal, 2018.
_______. Instrução Técnica 18 – Iluminação de emergência. Natal, 2018.
_______. Instrução Técnica 19 – Sistema de detecção e alarme de incêndio. Natal, 2018.
_______. Instrução Técnica 20 – Sinalização de Emergência. Natal, 2018.
_______. Instrução Técnica 21 – Sistema de proteção por extintores de incêndio. Natal, 2018.
_______. Instrução Técnica 22 – Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio.
Natal, 2018.
_______. Instrução Técnica 28 – Manipulação, armazenamento, comercialização e
utilização de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). Natal, 2018.
_______. Instrução Técnica 29 – Comercialização, distribuição e utilização de gás
natural (GN). Natal, 2018.
_______. Instrução Técnica 42 – Processo Técnico Simplificado (PTS). Natal, 2018.
COSTA, Rafaella Fonseca da. Medidas para elaboração de plano de emergência contra incêndio
para pessoas com deficiência. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018.
LINO, Antônio; BAUMEL, Luiz. Plano de abandono escolar. Paraná, 2013. Disponível em <
https://normas-abnt.espm.br/index.php?title=Artigo > Acesso em 01 mar. 2021.
NASCIMENTO, Kissia; SOUZA, João. Acessibilidade e segurança na evacuação em caso de
incêndio envolvendo pessoas com deficiência. Revista FLAMMAE, Pernambuco, v.5, n.12, p. 123, jan./jun.
2019.
RIO GRANDE DO NORTE. Lei N° 10802, de 18 de novembro de 2020. Dispõe sobre o Programa
Estadual de prevenção de acidentes e o combate ao fogo nas escolas estaduais e particulares de ensino no
Estado do Rio Grande do Norte. Disponível em < https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=404704 >
Acesso em 10 fev. 2021
103
APÊNDICE B – PROJETO TÉCNICO DE COMBATE A
INCÊNDIO DE ESCOLA DO RIO GRANDE DO NORTE
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 10/2018 - O empreendimento deverá atender a utilização dos materiais de acabamento e QUADRO RESUMO DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO (CONFORME IT 04 - SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA PROJETOS)
revestimento conforme especificado abaixo. Ficará a cargo do arquiteto/construtor definir a escolha dos materiais, de modo
que atenda as classes conforme cada local, devendo também serem obedecidas as notas abaixo.
FINALIDADE DO MATERIAL ACESSO DE VIATURA
CONFORME INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 06/2018 HIDRANTE PÚBLICO, INTERLIGADO NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DA CONCESSIONÁRIA LOCAL.
OCUPAÇÃO PISO PAREDE / DIVISÓRIA TETO e FORRO
NA EDIFICAÇÃO
(Acabamento / (Acabamento / (Acabamento /
NOTAS TÉCNICAS E OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: HIDRANTE SIMPLES COM ABRIGO.
1 2
Resvestimento) Resvestimento) Resvestimento)
GRUPO/
DIVISÃO 1) O acesso à viatura do Corpo de Bombeiros, conforme estabelece o item 5.2.2 da IT 06/2018, todas as edificações ou áreas de risco SEGURANÇA ESTRUTU- REGISTRO DE RECALQUE PARA SISTEMA DE INCÊNDIO
com arruamento interno devem possui o portão de acesso nos termos do item 5.1.1.4. Considerando que este projeto não possui CONFORME INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 08/2018
"E - 1" arruamentos internos e não está entre os casos obrigatórios (item 5.2.1), e não havendo necessidade ou condição técnica para adoção
RAL CONTRA INCÊNDIO
10 ACIONADOR DE BOMBA DE INCÊNDIO TIPO BOTOEIRA LIGA E DESLIGA
ESCOLAS EM Classe I, II-A, III-A, ou IV-A Classe I, II-A ou III-A Classe I ou II-A desse dispositivo, a viatura do Corpo de Bombeiros será estacionada na frente do prédio, com acesso pela Avenida Flor do Cerrado, 10 -
GERAL Parque das Nações - Parnamirim/RN, 59159-720. CONTROLE DE EXTINTOR PORTÁTIL COM CARGA DE PÓ BC, CAPACIDADE EXTINTORA 20-B:C,
2) A edificação atenderá aos requisitos de segurança estrutural em projeto específico, conforme especificado na Instrução Técnica Nº (EXCETO ONDE A CAPACIDADE FOR INDICADA), SINALIZADO, TELEFONE DO CBMRN.
08/2018; MATERIAIS DE CONFORME INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 10/2018
NOTAS ESPECÍFICAS: ACABAMENTO
3) Este projeto foi elaborado de forma a atender todas as exigências de sinalização de emergência contidas na Instrução Técnica EXTINTOR PORTÁTIL COM CARGA DE PÓ ABC, CAPACIDADE EXTINTORA 2-A : 20-B:C,
Nº20/2018; (EXCETO ONDE A CAPACIDADE FOR INDICADA), SINALIZADO, TELEFONE DO CBMRN.
1 - Incluem-se aqui cordões, rodapés e arremates;
2 - Excluem-se aqui portas, janelas, cordões e outros acabamentos decorativos com área inferior a 20% da parede onde 4) O empreendimento disporá de Brigada de incêndio, conforme especificado na Instrução Técnica nº 17/2018, composta por 10
estão aplicados; componentes com nível treinamento Intermediário (ver cálculo de dimensionamento nesta prancha); SAÍDAS DE EMERGÊNCIA CONFORME INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 11/2018 EXTINTOR PORTÁTIL COM CARGA D'ÁGUA, CAPACIDADE EXTINTORA 2-A, (EXCETO ONDE
A CAPACIDADE FOR INDICADA) SINALIZADO, TELEFONE DO CBMRN.
10 - Exceto para revestimentos que serão Classe I ou II-A.
5) A central do sistema de alarme de incêndio será localizada na portaria (guarita), como monitoramento constante (24 h/dia), atendendo
NOTAS GENÉRICAS: EXTINTOR PORTÁTIL COM CARGA DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO ), CAPACIDADE EXTINTORA
ao que dispõe a IT 19/2018; 5-B:C (EXCETO ONDE A CAPACIDADE FOR INDICADA), SINALIZADO, TELEFONE DO CBMRN.
1 - Realizar consulta a I.T 10 devendo atender as notas genéricas que são aplicáveis a edificação.
6) O sistema de proteção por extintores de incêndio foi dimensionado pela Instrução Técnica nº 21/2018, e deverão ser recarregados
anualmente e serão instalados a uma altura máxima de 1,60 metros do piso; BRIGADA DE INCÊNDIO CONFORME INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 17/2018 PONTO DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA (BLOCO AUTÔNOMO)
7) A alimentação da bomba de incêndio terá ligação elétrica anterior ao disjuntor geral, de modo que, em um eventual desligamento da ACIONADOR MANUAL DE DETECÇÃO E ALARME
rede geral, o circuito das bombas continuará energizado;
CENTRAL DE ALARME
LOTAÇÃO MÁXIMA: FUNDO VERDE 8) Os trechos aéreos das tubulações da rede de hidrantes será em aço galvanizado, com a superfície protegida contra efeitos da
oxidação, instalada sobre suporte, pintada na cor vermelha padrão do Corpo de Bombeiros. ILUMINAÇÃO DE CONFORME INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 18/2018
Nº PESSOAS SENTADAS LETRAS BRANCAS EMERGÊNCIA AVISADOR AUDIO VISUAL DE ALARME
9) As mangueiras deverão estar acondicionadas na forma "aduchada" (dobradas ao meio e enroladas a partir da dobra, de forma que
ambas extremidades fiquem para fora da espiral), mantendo as juntas pré-conectadas ao registro e esguicho;
NOTA IMPORTANTE: ESTARÁ INDICADO EM LOCAL DE DESTAQUE, PRÓXIMO À ENTRADA + -
10) Deverá ser realizado teste de estanqueidade da rede e ser seguido o plano de manutenção do sistema de hidrantes; BATERIAS DO SISTEMA DE DETECÇÃO - ALARME
PRINCIPAL DO SALÃO DE FESTAS E DA ÁREA DE LAZER, PLACA DE SINALIZAÇÃO COM A ALARME DE INCÊNDIO CONFORME INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 19/2018
INDICAÇÃO DA LOTAÇÃO MÁXIMA. 11) O responsável pela execução da obra deverá atender aos requisitos de controle de materiais de acabamento e revestimento,
TUBULAÇÃO EM AÇO GALVANIZADO PARA HIDRANTES, TRECHO AÉREO.
conforme especificado na IT 10/2018. Ver TABELA DE UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS na Prancha 01;
TUBULAÇÃO EM AÇO GALVANIZADO PARA HIDRANTES, SOB O PISO.
PRESCRIÇ ES URBANÍSTICAS
INSPEÇÃO EM
DESCRIÇÃO: PROJETO ARQUITETÔNICO DE UMA ESCOLA COM DOIS PAVIMENTOS TÉRREO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
E SUBSOLO. O PROGRAMA DE NECESSIDADES É COMPOSTO POR GUARITA, SALAS, SERVIÇOS E CONFORME INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº41/2018
BANHEIROS DE BAIXA TENSÃO
ÁREA DO LOTE 2.160,00m²
CERRADO
AV. FLOR DO
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO
Sem escala
Revisão Descrição Data
00 Atualização do Projeto 10/09/2020
(Regulamentam o Direito Autoral) - Resolução nº205 de 30/12/70 do CONFEA. (Ética Profissional) - Resolução nº218 de 29/06/73 do CONFEA (Atribuições Profissionais).
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS: - Decreto Federal nº23.569 de 11/12/33. - Lei Federal nº5.194 de 24/12/66. - Lei Federal nº5.988/73 e Lei Federal nº9.610/98.
Indicação do sentido (esquerda ou direita) de uma incêndio use o elevador", quando for o caso
saída de emergência
13 Saída de emergência
Símbolo: retangular Dimensões mínimas: L = 2,0 H
Fundo: verde Indicação do local de instalação S1 S2 S3 D E F
É mandatório o perfeito entendimento dos projetos antes de sua execução, em caso de dúvida consulte o autor.
Indicação da localização do hidrante NO FORRO A UMA ALTURA MÍNIMA DE 1,80 m DO NIVEL DE PISO ACABADO CONFORME O ESPECIFICADO NO ITEM 5.1.3 DA NBR 13434-1 XXXXXXXXXXXXXXX
Indicação das condições de uso de portas corta-fogo
quando instalado fora do abrigo
Instruções para porta Indicação de manutenção da porta corta-fogo
26 Hidrante de incêndio de mangueiras
LOCAL
XXXXXXXXXXXXXXX
30 corta-fogo constantemente fechada, instalada quando for o caso PROPRIETÁRIO
XXXXXXXXXXXXXXX
ASSUNTO
XXXXXXXXXXXXXXX
CARGA DE INCÊNDIO:
300 MJ/m²
OCUPAÇÃO:
E-1/EDUCACIONAL 01
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
DESCE
JARDIM DE INVERNO
DESCE
1,20
RAMPA INCL. = 8,33% a=12,60m²
15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 CANTINA +00,15
REFEITÓRIO PATAMAR a=08,34m²
a=35,96m² -00,90 +00,15 HIDRANTE PÚBLICO, INTERLIGADO NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DA CONCESSIONÁRIA LOCAL.
+00,62
RAMPA INCL. = 8,33%
BWC
a=3,92m² VAGA 01 HIDRANTE SIMPLES COM ABRIGO.
PATAMAR DEPÓSITO CIRCULAÇÃO +00,15
-02,08 a=05,22m² a=12,86m² WC MASC. WC FEM.
+00,15 +00,15 a=12,71m² a=12,71m² SECRETARIA REGISTRO DE RECALQUE PARA SISTEMA DE INCÊNDIO
RAMPA INCL. = 8,33% +00,15 +00,15 a=22,25m² 17 16 15 14 13
+00,15
ACIONADOR DE BOMBA DE INCÊNDIO TIPO BOTOEIRA LIGA E DESLIGA
DESCE
3,12
DESCE
1,80
+00,15 +00,15 (EXCETO ONDE A CAPACIDADE FOR INDICADA), SINALIZADO, TELEFONE DO CBMRN.
SOBE
01 02 03 04 05 06 07 08 09
16 15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 1,20 17 16 15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01
TUBO AÇO GALVANIZADO AÉREO-21/2" EXTINTOR PORTÁTIL COM CARGA DE PÓ ABC, CAPACIDADE EXTINTORA 2-A : 20-B:C,
TUBO AÇO GALVANIZADO AÉREO-21/2"
H-02 (EXCETO ONDE A CAPACIDADE FOR INDICADA), SINALIZADO, TELEFONE DO CBMRN.
VAGA 03
EXTINTOR PORTÁTIL COM CARGA D'ÁGUA, CAPACIDADE EXTINTORA 2-A, (EXCETO ONDE
A CAPACIDADE FOR INDICADA) SINALIZADO, TELEFONE DO CBMRN.
SALA 6º ANO
a=41,41m² SALA 5º ANO BRINQUEDOTECA EXTINTOR PORTÁTIL COM CARGA DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO ), CAPACIDADE EXTINTORA
TUBO AÇO GALVANIZADO AÉREO-21/2"
20 PESSOAS 20 PESSOAS
VAGA 06
+ -
BATERIAS DO SISTEMA DE DETECÇÃO - ALARME
REGULAMENTADA
a=40,55m² a=46,76m² a=42,30m²
+00,73 +00,73 +00,15
VAGA
20 PESSOAS 20 PESSOAS 20 PESSOAS
VAGA 10
1,20
1,20
1,20
SALA 1º SÉRIE SALA 1º ANO INFORMÁTICA
ENTRADA
a=41,49m² a=43,15m² a=43,15m² RUA
+00,73 +00,73 +00,15 ENTRADA +00,00
a=11,75m²
20 PESSOAS 20 PESSOAS 20 PESSOAS +00,15
H-01
ESPERA
a=09,70m²
+00,15
GUARITA
SALA DE PROFESSORES MAT. DIDÁTICO COORDENAÇÃO APOIO ACADEMICO 08 a=4,18m²
a=13,42m² a=13,42m² a=14,52m² a=14,22m² WC P.C.D. 07 +01,40
+00,73 +00,58 +00,46 +00,15 a=3,00m² 06
+00,15 05 + -
SALA 2º SÉRIE 04
a=42,07m² 03
+00,73 ÁREAS AJARDINADAS 02
a=299,39m² 01
20 PESSOAS +00,10
+00,58 BWC
+00,46
a=2,64m²
+01,40
BWC
a=4,66m²
DEPOSITO DEPOSITO 02 0102030405 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 -02,53
DESCANÇO
a=05,46m² a=7,41m²
-02,53 a=10,15m²
-02,53 -02,53 COPA
a=6,19m²
-02,53
SOBE
PASSEIO
DESCE
SOBE
16 15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17
20 PESSOAS
H-06
(Regulamentam o Direito Autoral) - Resolução nº205 de 30/12/70 do CONFEA. (Ética Profissional) - Resolução nº218 de 29/06/73 do CONFEA (Atribuições Profissionais).
1,20
SALA DE AULA 06
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS: - Decreto Federal nº23.569 de 11/12/33. - Lei Federal nº5.194 de 24/12/66. - Lei Federal nº5.988/73 e Lei Federal nº9.610/98.
a=38,16m²
-02,73
20 PESSOAS
PROPRIETÁRIO
SALA DE AULA 07
PÁTIO COBERTO a=37,80m²
a=218,03m² -02,73
-02,73
20 PESSOAS
É mandatório o perfeito entendimento dos projetos antes de sua execução, em caso de dúvida consulte o autor.
H-05
CALÇADA
-02,35
CORPO DE BOMBEIROS:
OBRA
XXXXXXXXXXXXXXX
ANTESALA SALA DE AULA 10
a=12,33m² a=40,28m² LOCAL
CAMARIM
-02,73 -02,73 XXXXXXXXXXXXXXX
a=15,13m²
SALA -02,73 20 PESSOAS PROPRIETÁRIO
a=3,30m²
-02,73 XXXXXXXXXXXXXXX
ASSUNTO
INDICADA
DESENHO:
JUSSIER F.
PRANCHA
Escala....................................................................................................................1/125
Área construída...........................................................................................1.060,01 m²
ARQUIVO
XXXXXXXXXXXXXXX
CARGA DE INCÊNDIO:
300 MJ/m²
OCUPAÇÃO:
E-1/EDUCACIONAL 02
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
Fº Gº - Ø 21/2" - sucção
REGISTRO DE RECALQUE PARA SISTEMA DE INCÊNDIO
PROJEÇÃO DA COBERTURA EM TELHA DE VAGA 01
FIBROCIMENTO PARA BOMBA
ACIONADOR DE BOMBA DE INCÊNDIO TIPO BOTOEIRA LIGA E DESLIGA
i=5%
COBERTURA EM TELHA DE METAL GALVANIZADO i=5%
COM 5% DE INCLINAÇÃO RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO = 8m³ EXTINTOR PORTÁTIL COM CARGA DE PÓ BC, CAPACIDADE EXTINTORA 20-B:C,
COBERTURA EM TELHA DE FIBROCIMENTO
COM 5% DE INCLINAÇÃO (EXCETO ONDE A CAPACIDADE FOR INDICADA), SINALIZADO, TELEFONE DO CBMRN.
VAGA 02
EXTINTOR PORTÁTIL COM CARGA DE PÓ ABC, CAPACIDADE EXTINTORA 2-A : 20-B:C,
(EXCETO ONDE A CAPACIDADE FOR INDICADA), SINALIZADO, TELEFONE DO CBMRN.
EXTINTOR PORTÁTIL COM CARGA D'ÁGUA, CAPACIDADE EXTINTORA 2-A, (EXCETO ONDE
A CAPACIDADE FOR INDICADA) SINALIZADO, TELEFONE DO CBMRN.
VAGA 03
EXTINTOR PORTÁTIL COM CARGA DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO ), CAPACIDADE EXTINTORA
COBERTURA EM TELHA DE METAL GALVANIZADO 5-B:C (EXCETO ONDE A CAPACIDADE FOR INDICADA), SINALIZADO, TELEFONE DO CBMRN.
COM 5% DE INCLINAÇÃO
i=5% 3,06
PONTO DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA (BLOCO AUTÔNOMO)
RUA FLOR DE CEREJEIRA
CENTRAL DE ALARME
+ -
ESTACIONAMENTO 10 VAGAS BATERIAS DO SISTEMA DE DETECÇÃO - ALARME
PASSEIO
ENTRADA
PISO INTERTRAVADO
VAGA 07
ÁREA AJARDINADA PASSEIO ÁREA AJARDINADA
PISO INTERTRAVADO
COM 5% DE INCLINAÇÃO
2,95
i=5%
i=5%
VAGA 08
COBERTURA EM TELHA EM FICRO CIMENTO
IDOSO
COM 5% DE INCLINAÇÃO
i=5%
VAGA 09
REGULAMENTADA
VAGA
VAGA 10
ENTRADA
i=5% RUA
COBERTURA EM TELHA DE METAL GALVANIZADO +00,00
COM 5% DE INCLINAÇÃO
i=5%
COBERTURA EM TELHA DE
LAJE IMPERMEABILIZADA
COM 3% DE INCLINAÇÃO
METAL GALVANIZADO
COM 5% DE INCLINAÇÃO
i=3%
16,72
ÁREA AJARDINADA
DEPÓSITO
a=6,22m²
1,25
COBERTURA EM TELHA DE
+03,30
COBERTURA EM TELHAS CALHA EM ALVENARIA FIBROCIMENTO COM I=5% LAJE IMPERMEABILIZADA
IMPERMEABILIZADA
VIGAS EM TRELIÇAS METÁLICA COM I=5%
METÁLICAS
1,50
1,50
BWC
1.27
1,75
a=3,92m²
+03,95 Revisão Descrição Data
,15
,15
DESCE
+03,30
1,85
2,87
3,33
3.70
12
11
+00,46 +00,46 10
1,20
COORDENAÇÃO CIRCULAÇÃO
,15
3,19
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS: - Decreto Federal nº23.569 de 11/12/33. - Lei Federal nº5.194 de 24/12/66. - Lei Federal nº5.988/73 e Lei Federal nº9.610/98.
2,72
Escala...................................................................................1/125
-02,08 Área construída..............................................................33,23 m²
PATAMAR
-02,73 -02,73 -02,73 -02,73 -02,73 -02,73
SALA 05 SALA 06 SALA 07 SALA 08 SALA 09 SALA 10
PROPRIETÁRIO
CORTE A--A
Escala......................1/125
É mandatório o perfeito entendimento dos projetos antes de sua execução, em caso de dúvida consulte o autor.
CORPO DE BOMBEIROS:
COBERTURA EM TELHAS
METÁLICA COM I=5%
COBERTURA EM TELHA DE VIGAS EM TRELIÇAS RESPONSÁVEL TÉCNICO:
COBERTURA EM TELHA DE COBERTURA EM TELHA DE COBERTURA EM TELHAS
FIBROCIMENTO COM I=5%
FIBROCIMENTO COM I=5% FIBROCIMENTO COM I=5% VIGAS EM TRELIÇAS METÁLICAS EMERSON CRUZ VIEIRA
METÁLICA COM I=5% ENG° CIVIL E DE SEGURANÇA DO TRABALHO
METÁLICAS
CREA-RN 210046987-8
2,74
,15
,15
,15
5,40
2,75
3,48
3,33
,34
COORDENAÇÃO
,20
RUA
Escala......................1/125
3,12
3,12
3,12
-01,61
2,72
2,72
PROJETO
RESERVATÓRIO INF
PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
-02,73 -02,73 -02,73 -02,73 +02,73 -02,75
OBRA
CIRCULAÇÃO ANTE-SALA
XXXXXXXXXXXXXXX
WC PCD MASC WC PCD FEMIN AUDITÓRIO SALA 10
LOCAL
XXXXXXXXXXXXXXX
PROPRIETÁRIO
XXXXXXXXXXXXXXX
ASSUNTO
XXXXXXXXXXXXXXX
CARGA DE INCÊNDIO:
300 MJ/m²
OCUPAÇÃO:
E-1/EDUCACIONAL 03
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
UNIÃO
VÁLVULA DE RETENÇÃO HORIZONTAL TIPO
DUPLA 2.1/2"
LEVE
CJ. MOTO-BOMBA HIDRANTES
P= VER MEMORIAL
Q= VER MEMORIAL RE 2.1/2"
RE 2.1/2"
1,0 2,0
1,60
Entrada
3,05
AUTOMÁTICO
Ultrapassa 2,50 Cm LIGA
MANUAL
1,50
0
3,7
Chave Geral 02
DESLIGA /2,"3 H-
F Chave -21 0
para EO
ÉR 5
FoGo
1,50
DO BO
OBS.: N IZA AÇ
OG
Esquema de ligação elétrica para L VA AL
GA
A bomba será acionada automaticamente VA
pela chave de fluxo e manualmente por acionamento da bomba de incêndio ÇO NI
A ZA
botoeira, com a inversão do interruptor.
B O 0 DO
SEM ESCALA
TU 11,0 EN
TE
RR
AD
O-
21
/2" 23,
20
,50
TU
BO
AÇ
OG
AL
VA 11,0
NI 5
ZA
DO
AÉ
RE 01
O-
21 H-
/2"
1,50
30 /2"
21,
21
EO- ,30
R
O AÉ
D
1,50
ZA
A NI
A LV
ÇOG 03
A H-
BO
1,50
TU
/2"
21
EO-
R
AÉ
DO
I ZA
TU
BO 75 LV
AN
0 ,
1 GA Revisão Descrição Data
AÇ
OG
A ÇO 00 Atualização do Projeto 10/09/2020
AL O
VA B
NI 11,0 TU
ZA 5
DO
AÉ
RE
O-
21
/2"
3,3
0
(Regulamentam o Direito Autoral) - Resolução nº205 de 30/12/70 do CONFEA. (Ética Profissional) - Resolução nº218 de 29/06/73 do CONFEA (Atribuições Profissionais).
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS: - Decreto Federal nº23.569 de 11/12/33. - Lei Federal nº5.194 de 24/12/66. - Lei Federal nº5.988/73 e Lei Federal nº9.610/98.
PROPRIETÁRIO
1,50
1,50
04
H-
/2" 05
- 21 H-
EO
AÉR
D O
0 N IZA
21,5 LV
A
É mandatório o perfeito entendimento dos projetos antes de sua execução, em caso de dúvida consulte o autor.
G A
AÇO
B O
TU CORPO DE BOMBEIROS:
RESPONSÁVEL TÉCNICO:
EMERSON CRUZ VIEIRA
ENG° CIVIL E DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CREA-RN 210046987-8
2,3
0
1,50
OBRA
XXXXXXXXXXXXXXX
LOCAL
XXXXXXXXXXXXXXX
PROPRIETÁRIO
XXXXXXXXXXXXXXX
ASSUNTO
XXXXXXXXXXXXXXX
CARGA DE INCÊNDIO:
300 MJ/m²
OCUPAÇÃO:
E-1/EDUCACIONAL 04
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
1,10m *
1200 P0.
Min.
Balaustres espaçados
Grade ornamental Alvenaria
no máximo 15 cm
ou tela Vidro laminado
Horiz. afastamento
entre longarinas - * As alturas das guardas em escada aberta externa (AE), de seus
15 cm no máximo patamares, de balcões e assemelhados, devem ser de no mínimo 1,3 m.
Mesmo procedimento
do lado oposto
RÓTULO DO
FABRICANTE ØB
ABNT
1,60 MÁXIMO
INCÊNDIO
DETALHE DE SINALIZAÇÃO COMPLEMENTAR
SEM ESCALA SELO DE GARANTIA DA
ROTA DE FUGA EM LOCAIS COM PILARES ABNT RÓTULO DO
ADAPTAÇÃO STORZ
DETALHE PLACAS DE OBSTÁCULOS FABRICANTE
SEM ESCALA
A
ABNT SUPORTE DE PISO 45°
∅2 1/2"
PISO ACABADO PISO 10 Cm
ADAPTAÇÃO STORZ
DETALHE DO HIDRANTE SIMPLES EM CAIXA METÁLICA
Detalhes construtivos da instalação de guardas e as cargas a que elas devem resistir 12 9 25 2 REGISTRO GLOBO ANGULAR 45° - Ø65mm MESMO DIÂMETRO DA
SEM ESCALA TUBULAÇÃO PRINCIPAL
10 3 ADAPTADOR STORZ R5FX, ENGATE RÁPIDO, Ø40mm
3
SEGUE PARA REDE
25
16
.15
39
8
SIRENE DETALHE DO PONTO DE PRESSURI A ÃO E TERNO(HID)
130
Ød
ada
VISTA SUPERIOR DO
1
0.15
0.92
Piso ant-derrapante
Material Incombustível A PORTA DO ABRIGO PARA HIDRANTES, VEM TUBULAÇÃO
DETALHE GENÉRICO DE INCÊNDIO
GUARDA CORPO E CORRIMÃO
DEVE QUANDO ABERTA, DEIXAR LIVRE
SEM ESCALA A LARGURA DE 60cm A FRENTE DO CORTE - DD'
HIDRANTE. O ALISAR OU BATENTE DA
PORTA NÃO DEVE REDUZIR A LARGURA
PLANTA BAIXA
LIVRE DE 60cm. ACIONADOR MANUAL SONORO E VISUAL (COM SIRENE)
Ød= DIÂMETRO CONFORME PROJETO OBS.: AS BOTOEIRAS DEVERÃO POSSUIR LEDS DE VARREDURA NA COR VERDE E QUANDO
(Regulamentam o Direito Autoral) - Resolução nº205 de 30/12/70 do CONFEA. (Ética Profissional) - Resolução nº218 de 29/06/73 do CONFEA (Atribuições Profissionais).
PROPRIETÁRIO
EXTINTOR
CORTE A-A
PORTA CORTA-FOGO
mantenha fechada
60cm ASSESSORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO
CONSULTORIA E ELABORAÇÃO DE PROJETOS
INTERIOR VERMELHO DE COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO
1,60
1.80m Rua Lima e Silva, 1271, Centro Emp. Manoel Novaes - Sala 302
FAIXA AMARELA Tel: (84) 3234-0845/9981-4365 email: emerson@asetassessoria.com.br
40cm
HIDRANTES 1.50m
www.asetassessoria.com.br
15
1 0
PISO ACABADO
10
1.20m
70 PROJETO
PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
15 OBRA
XXXXXXXXXXXXXXX
1- As baterias para sistemas autônomos devem ser de chumboácido selada ou níquel-cádmio, isenta de manutenção.
4 15 LOCAL
2- Deve-se garantir um nível mínimo de iluminamento de 3 lux em locais planos (corredores, halls, áreas de refúgio) e 5
PLANTA lux em locais com desnível (escadas ou passagens com obstáculos).
XXXXXXXXXXXXXXX
70
REGISTRO DE RECALQUE DUPLO NO PASSEIO 3- A tensão das luminárias de aclaramento e balizamento para iluminação de emergência em áreas com carga de 10
0
PROPRIETÁRIO
XXXXXXXXXXXXXXX
CARGA DE INCÊNDIO:
300 MJ/m²
OCUPAÇÃO:
E-1/EDUCACIONAL 05