O reclamante trabalhava como "Armador" e foi exposto a produtos químicos nocivos sem receber os equipamentos de proteção individual adequados. Ele alega ter direito a adicional de insalubridade. A empresa contesta afirmando que o reclamante nunca esteve exposto a riscos e sempre recebeu todos os EPIs necessários.
O reclamante trabalhava como "Armador" e foi exposto a produtos químicos nocivos sem receber os equipamentos de proteção individual adequados. Ele alega ter direito a adicional de insalubridade. A empresa contesta afirmando que o reclamante nunca esteve exposto a riscos e sempre recebeu todos os EPIs necessários.
O reclamante trabalhava como "Armador" e foi exposto a produtos químicos nocivos sem receber os equipamentos de proteção individual adequados. Ele alega ter direito a adicional de insalubridade. A empresa contesta afirmando que o reclamante nunca esteve exposto a riscos e sempre recebeu todos os EPIs necessários.
José Ricardo Corrêa Engenheiro de segurança do trabalho CREA 5062797737
1.0 SÍNTESE DO PROCESSO.
1.1 Da Petição Inicial do(a) Reclamante Alega em síntese, o (a) patrono (a) do (a) reclamante que o autor: “O reclamante exercia as funções de “Armador”, desenvolvendo suas atividades sujeito a diversos agentes nocivos periculosos e insalubres, motivo pelo qual lhe é devido o adicional de insalubridade. Nota-se que o reclamante desenvolvia suas atividades diárias com exposição a todo o tempo ao produto químico DESMOL, não sendo fornecidos corretamente os EPI’s necessários para no mínimo amenizar os problemas nocivos, devendo as reclamadas, no presente caso, ter pago o adicional de insalubridade em razão das condições de trabalho nas quais era submetido o autor. O reclamante era obrigado a assinar por diversas vezes o recebimento de EPI’s, todavia, o fornecimento desses equipamentos de proteção não era regular, ou seja, a reclamada deixava o reclamante ao arbítrio de sua própria sorte. Dessa forma, deverá ser efetuada perícia técnica no local de trabalho, ou então, caso não seja mais possível a realização, a prova testemunhal irá comprovar na instrução processual as condições de trabalho relatadas acima, as quais garantem o adicional de periculosidade ou insalubridade ao reclamante.”.
1.2 Da Contestação da Reclamada
À Empresa por sua vez apresentou contestação, alegando que: “O reclamante jamais exerceu atividades perigosas ou insalubres e, ainda assim, sempre recebeu todos os EPIs necessários para sua proteção e para neutralização de eventual contato com substâncias insalubres, inexistindo qualquer risco à sua saúde. Apresentamos nesta oportunidade documentação comprovativa da entrega de EPIs. Assim, improcede o pedido do reclamante, que não faz jus a qualquer adicional. Ainda assim, tais pedidos dependem da realização de perícias, que corroborarão a contestação da reclamada.”.