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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
NATAL-RN
2016
Gabriel Stalen Lucena Pereira dos Santos
Natal-RN
2016
Gabriel Stalen Lucena Pereira dos Santos
Natal-RN
2016
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, primeiramente, pois sem Ele nada disso seria possível,
pois Ele sempre esteve presente em minha vida, me iluminando, me guiando, me
guardando e me ouvindo em orações.
Agradeço a Pai e Mãe pela vida, pela orientação, pela proteção, aos
conselhos e noites de sono perdidas, pela educação que me serve de trilho para
uma vida reta e ética. Pai e Mãe, meu muito obrigado, de coração!
Agradeço aos meus irmãos Fernando, Juliana e Moisés, sei que com vocês e
por vocês tudo, absolutamente tudo, sempre vai valer à pena!
Agradeço aos amigos e familiares pelo suporte, pelo ombro amigo, pelas
dicas e pelos momentos de lazer, que foram de extrema importância para chegar ao
fim da execução deste trabalho. Meus amigos, esta conquista também é de vocês,
meu muitíssimo obrigado!
Agradeço ao meu Prof. Orientador Marcos Lacerda, por fazer deste momento
uma travessia serena e tranquila, e também por acreditar em mim e estar sempre à
disposição. Muito obrigado por tudo.
RESUMO
The Publication and presentation of RTP for the entire work community, will
provide to those involved in the construction industry the technical substantiation
necessary for companies, professionals, government and supervisors in compliance
with the standard.
In the current analysis, presented as a case study, it was used three RTP’s, to
which was adapted the current situation of a construction work. Follow the RTP’s
used: RTP 01 - Medidas de Proteção Contra Quedas de Alturas (Protection
Measures to avoid Heights Falls), RTP 04 - Escadas, Rampas e Passarelas (Stairs,
Ramps and walkways) and RTP 05 - Instalações Elétricas Temporárias em Canteiros
de Obras (Electrical Installations in temporary worksites).
1 INTRODUÇAO
Com a aprovação da Lei n° 6.514, de 22 de dezembro de 1977 1, foi
estabelecido que caberia ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições às
normas de segurança e da medicina do trabalho, tendo em vista as peculiaridades
de cada atividade ou setor de trabalho.
Regulamentando, portanto, as normas determinadas pela referida, o
Ministério do Trabalho (MTE) editou a Portaria de n°3.214, em 08 de junho de 1978,
a qual instituiu as Normas Regulamentadoras.
Tais normas têm como principal objetivo promover e garantir a integridade
física, psíquica e saúde do trabalhador e, para isso, estabelecem procedimentos de
prevenção contra acidentes e doenças do trabalho, dispositivos de proteção
individual e coletiva, instituem uma política de segurança e saúde no trabalho nas
empresas, além de regulamentar a legislação relativa à segurança e medicina do
trabalho, sendo de caráter obrigatório para aqueles que possuam empregados
regidos pela CLT.
A construção civil, segundo o próprio MTE, lamentavelmente, lidera o ranking
das profissões mais letais no Brasil, e a criação das NR’s pode minimizar os riscos,
protegendo a integridade dos trabalhadores e ajudando na conscientização a
respeito das doenças ocupacionais e acidentes no trabalho.
Como forma de contribuir com o cumprimento do princípio geral de promoção
à segurança e saúde no trabalho, bem como na obrigação da observância ao que se
refere o item 18.35 da NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
da Construção, o MTE, por intermédio da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de
Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO), desenvolveu as
Recomendações Técnicas de Procedimento – RTP, possibilitando aos profissionais
da Construção Civil uma melhor orientação na forma correta de executar as medidas
de prevenção de acidentes, de identificar situações de risco aos trabalhadores e ao
cumprimento das normas.
O presente trabalho almeja aplicar as referidas RTP’s em obra de construção
civil, na modalidade de estudo de caso, realizando a avaliação técnica em face da
1
Essa lei foi responsável pela modificação do Capítulo V do Título II, aprovada pelo Decreto-Lei n° 5.452, de 1°
de maio de 1943, da Consolidação das Leis do Trabalho, referente à segurança e medicina do trabalho.
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1.1 JUSTIFICATIVA
2 OBJETIVOS
Figura 3. GcR combinado com estrutura metálica e com montantes fixados em cavilhas deixadas ao se
concretar ou cavilhas após a concretagem. (Fonte: RTP Fundacentro).
Disposições Gerais:
Nas situações em que os GcR de 1,20m (um metro e vinte centímetros) são
insuficientes para atender as medidas necessárias para a execução segura de
terminada tipo atividade, peças de GcR são sobrepostas elevando-se ao nível
compatível do serviço realizado (Imagem 02), atendendo à especificação das
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Figura 10. GcR com corrimão em escada de concreto (Fonte: Acervo do autor)
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Todas as aberturas nas lajes ou pisos, não utilizadas para transporte vertical
de materiais e equipamentos, devem ser dotadas de proteção sólida, na forma de
fechamento provisório fixo (assoalho com encaixe), de maneira a evitar seu
deslizamento ou por sistema GcR.
Figura 18. Proteção por assoalho de madeira, fixado em peças metálicas. (Fonte: RTP Fundacentro).
Figura 19. Proteção pelo sistema GcR de madeira. (Fonte: RTP Fundacentro).
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Figura 25. Ângulos de inclinação para superfície de passagem (Fonte: RTP Fundacentro).
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4.3 ESCADAS
entre esses apoios. O trabalhador deverá estar sempre de frente para a escada, e
ela deverá ser utilizada somente um trabalhador de cada vez. A sua construção e o
conserto devem ser feitos por trabalhador qualificado.
Figura 29. Utilização de escada com dimensionamento e ângulo ideal (Fonte: RTP Fundacentro).
Figura 33. Uso inapropriado da escada de uso individual (Fonte: Acervo do Autor).
A escada de uso coletivo com largura superior a 1,50m (um metro e cinquenta
centímetros) deve possuir reforço inferior intermediário para evitar a flexão o degrau
da escada.
A proteção contra coatados diretos deve ser assegurada por meio de:
Tipos de isolações:
Básica: aplicada às partes vivas para assegurar um mínimo de proteção
Ex: Isolação com fita isolante.
Suplementar: destinada a assegurar a proteção contra choques elétricos no
caso de falha da isolação básica.
Ex: Isolamento com fita isolante complementada por mangueira isolante.
Dupla: composta por isolação básica e suplementar.
Ex: Cabo com dupla isolação
Reforçada: aplicada sobre partes vivas, tem propriedades equivalentes às da
isolação dupla
OBS.: O recobrimento total por uma isolação deverá ter as mesmas características
do isolamento original do cabo.
O choque elétrico por contato direto ocorre quando uma pessoa ou animal
entra em contato diretamente com partes energizadas de uma instalação elétrica,
sendo umas das principais causas de acidentes graves e fatais. Na obra avaliada,
pôde-se perceber boa prática na isolação das partes vivas (Imagem 20), sendo
utilizadas isolações duplas e reforçadas (Imagem 21) evitando, ainda mais o contato
com partes energizadas.
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A fiação da rede elétrica da obra é feita por vias aéreas (Imagem 22), ou seja,
é fixada no teto da estrutura, tornando-se de difícil acesso. Quanto à fiação da rede
pública, fica fora das áreas comuns e do canteiro de obra, além de possuir altura
para tornar-se fora do alcance dos trabalhadores (Imagem 23).
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5.3.1.1 DESCRIÇÃO
Figura 69. Detalhe de máquina com dispositivo de bloqueio (Fonte: Acervo do autor)
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Obs.: As luvas isolantes não devem ser utilizadas isoladamente, isto é, sem as luvas
de cobertura.
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Óculos de segurança
Destina-se à proteção dos olhos contra impactos mecânicos e efeitos
decorrentes da irradiação solar ou arco elétrico.
Capacete de segurança
Destina-se a proteger a cabeça contra impactos, quedas de objetos ou
contato acidental com circuitos elétricos energizados. São constituídos de material
isolante:
Obs.: É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas
(NR10).
Detector de tensão
Equipamento empregado para confirmar a presença ou ausência de tensão e,
um circuito ou parte dele. Podem ser: Do tipo chave de fenda, para uso exclusivo em
baixa tensão e do tipo eletrônico, para uso em alta tensões.
Como já citado e retratado nos capítulos anteriores, a obra possui uma real
preocupação com a segurança dos trabalhadores, excelente sistema de guarda
corpo, proteção coletiva contra quedas em altura, delimitação de áreas com o
próprio sistema GcR e dentre outras medidas que fazem da obra uma local de
baixíssimo risco de acidentes.
Definimos ferramentas isoladas como sendo aquelas que podem ser isoladas
totalmente ou parcialmente, sendo que devemos dar preferência pela utilização
sempre que possível, de ferramentas com isolamento por completo.
É importante mencionar que acidentes com eletricidade podem ser causados
por falhas no isolamento dessas ferramentas.
Material isolante;
Material condutor com revestimento de material isolante nas quais só as
partes atuantes (parte da ferramenta que age sobre a peça) podem estar sem
isolamento
Existe uma variedade muito grande de agentes extintores, dos quais os mais
comuns são:
Água;
Espuma (química ou mecânica);
Gás carbônico (CO₂);
Pó químico seco.
6 CONSIDERAÇOES FINAIS
Este trabalho demostra, de forma prática, uma solução de curto prazo para o
cumprimento das NR’s, pois as RTP’s aqui demonstradas e aplicadas avaliam
pontos de extrema importância da obra e permitem que sejam avaliadas de maneira
direta e intuitiva, de fácil aplicação e possível de ser desenvolvida por pessoas não
habilitadas, resolvendo problemas que envolvem a área de segurança e medicina do
trabalho.
Contudo, não se mostra uma vistoria completa de todo o contexto de uma
obra, uma vez que o mesmo não auxilia nem ampara as dificuldades encontradas
pelos profissionais envolvidos na saúde e segurança do trabalho, nas aplicações de
sistemas de desenvolvimento e melhoramento contínuo em sua totalidade, como
encontramos em programas como o PCMSO, PCMAT, PPRA, CIPA, SESMET que,
além de atuarem diretamente na diminuição dos riscos e transformação do ambiente
de trabalho, atuam também no papel de conscientizar, treinar e contribuir para o
aprendizado dos trabalhadores em relação a importância da segurança, dos riscos
da atividade e das NR’s.
Desta forma, as RTP’s 01, 04 e 05, apresentadas neste trabalho se mostram
eficientes para avaliação e aplicação da estrutura física e dispositivos de segurança
de uma obra, assim, em casos de alguma falha, ausências ou dúvidas, ela poderá
ser usada como um manual no auxílio da execução, instalação e colocação dos
mesmos, e também na realização de boas práticas, em áreas específicas, em uma
obra de construção.
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REFERENCIAS