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ATIVIDADE DE FILOSOFIA
CARUARU
2022
RESUMO DO LIVRO : INTRODUÇÃO Á FILOSOFIA
Pode ser que a filosofia, hoje mais do que ontem, não seja a “busca por um saber último, a
Verdade”, mas não se pode negar que o par verdadeiro–falso ou, de modo mais preciso, a
discussão sobre a natureza da verdade, ainda faz sucesso em certas conversações, e que tais
conversações são as que atribuímos àqueles que chamamos de filósofos.
Aos olhos do filósofo grego clássico, o mito não está preocupado em levar alguém ao saber
verdadeiro, ao conhecimento, à narrativa explicativa que não evoca relações sobrenaturais ou
mágicas. O conhecimento, o saber verdadeiro, aos olhos de tal filósofo, é aquele fornecido
exclusivamente por narrativas em que os eventos mostram-se mediante relações causais e
relações racionais. O mito, por sua vez, não trabalha com a explicação por causa ou a
explicação por razão.
De acordo com o clássico filósofo grego, o mito não se preocupa em guiar alguém para o
conhecimento verdadeiro, compreensão ou uma narrativa explicativa desprovida da relação
sobrenaturais ou mágicas . De acordo com este filósofo, o conhecimento só é verdadeiramente
conhecido através de narrativas nas quais os eventos são revelados através de relações causais
e racionais . O mito em si não se presta à explanação por razão ou causa.
A filosofia fica responsável por tudo que passa a importar, intelectualmente, para as camadas
letradas: a explicação.
Por influência de Platão, portanto, a história da filosofia consagra o termo “sofisma” e o verbo
“sofismar” como palavras relacionadas com o trabalho da argumentação vazia.
Esta frase simples incomoda muitos filósofos e talvez hoje, mais do que em todos os vinte e
cinco séculos passados, ela seja a pedra no sapato de todos os que se imaginam alinhados à
Filosofia, com a inicial em maiúscula – trata-se do problema que alguns filósofos denominam
de “subjetivismo” e “relativismo”.
Isto é, se as coisas são mensuradas mediante uma régua que é o homem, então elas não têm
um padrão de medida de si mesmas, mas a medida do homem – isto implicaria um relativismo
que iria contra o próprio espírito da Filosofia, disseram e dizem vários bons pensadores.
Sócrates, em especial, cria um modo particular de investigação que, por um lado, se é o da
conversação, como o dos sofistas, por outro, não raro, é esclarecedoramente decepcionante,
uma vez que não traz ao final uma resposta definitiva.