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Resolução da ficha de trigonometria – 12º ano

1. Opção (C)
! !
Como 𝑓 é uma função contínua em "−∞, " & e em "" , +∞&, para 𝑓 ser contínua em todo o seu domínio terá
! !
que ser contínua também em 𝑥 = " , isto é, lim
! #
𝑓(𝑥) = lim $ 𝑓(𝑥) = 𝑓 , " -.
#→% & !
" #→% &
"

"'()*# ()*#
• lim
% #
. %
+#
/ = 2𝑘 lim
% % = Mudança de variável:
#→% & " #+ →, +%#+ " & (
" "
𝑦 = 𝑥 − )
%
()*%-. &
= 2𝑘 lim "
=
-→, +-
+*/0-
= 2𝑘 lim +-
=
-→,
*/0-
= 2𝑘 lim - =
23435
-→,
12324/ 0)4á7/1

= 2𝑘 × 1 =
= 2𝑘
!
• lim $ 𝑓(𝑥) = 𝑓 ," - =
%
#→% &
"

8!
= 𝑘 " + sen , " - =

= 𝑘" + 1
Assim:
2𝑘 = 𝑘 " + 1 ⇔ 𝑘 " − 2𝑘 + 1 = 0 ⇔ (𝑘 − 1)" = 0 ⇔ 𝑘 = 1

2. Seja β a amplitude, em radianos, do ângulo 𝐷𝐴𝐶.


&'
cosβ = "
"
⇔ 𝐴𝐶 = 4cosβ
9
senβ = " ⇔ ℎ = 2senβ
?()*@×"*/0@
𝐴[;<=] = "
= 4senβcosβ

𝐴1B4/CB1 = 3 × 4senβcosβ = 12senβcosβ = 6sen(2β)

Sabe-se que:
!
2β + α + D = 2π, ou seja:
! 8!
2β = 2π − − α ⇔ 2β = −α
D D

Logo, a área lateral da pirâmide é igual a:

8! 8! 8!
6sen(2β) = 6sen , D − α- = 6 &sen , D - cosα − cos , D - senα" =

√D F
= 6 &− "
cosα − " senα" = −3√3cosα − 3senα
5π π
sen ) - = −sen . /
3 3

5π π 1
cos ) - = cos . /
3 3
3. Opção (B)
O termo geral deste desenvolvimento é da forma:
? senα '
𝐶' (2𝑥cosα)?+' × ,− - = ?𝐶' × 2?+' × 𝑥 ?+' × (cosα)?+' × (−1)' × (senα)' × 𝑥 +' =
𝑥
= ?𝐶' × 2?+' × (−1)' × 𝑥 ?+"' × (cosα)?+' × (senα)' =
?
A expressão 𝐶' × 2?+' × (−1)' × 𝑥 ?+"' × (cosα)?+' × (senα)' não depende da variável 𝑥 se e só se
4 − 2𝑘 = 0 ⇔ 𝑘 = 2.
O termo independente de 𝑥 é, portanto:
?
𝐶" × 2?+" × (−1)" × (cosα)" × (senα)" = 6 × 4 × cos " α × sen" α =
= 6 × (2senαcosα)" =
= 6sen" (2α)
4. Opção (A)
𝐴(2cosα, 2senα), com 2cosα < 0 e 2senα > 0
G<.;H
𝐴[G<H;] = "
× ordenada de 𝐴

• 𝑂𝐶 = 2
• 𝐴𝐵 = 2 × |2cosα| = −4cosα
• Ordenada de 𝐴 = 2senα
Logo:
"+?()*I
𝐴[G<H;] = "
× 2senα = (1 − 2cosα) × 2senα == 2senα − 2 × 2senαcosα = 2senα − 2sen(2α)

6. Opção (D)
K * .()*(",FM#).O(#)
lim +"#
=2
#→+J
F K* ()*(",FM#) O(#) K* ()*(",FM#) O(#)
⇔ − " × lim , # + #
+ #
- = 2 ⇔ lim + lim + lim = −4
#→+J #→+J # #→+J # #→+J #
, F O(#)
⇔ +J + lim ,cos (2018𝑥) × #- + lim = −4
#→+J #→+J #
O(#) F O(#)
⇔ 0 + 0 + lim = −4, pois −1 ≤ cos(2018𝑥) ≤ 1, ∀𝑥 ∈ ℝ e lim = 0. ⇔ lim = −4
#→+J # #→+J # #→+J #

Logo, se o gráfico de 𝑓 admitir assíntota não vertical, o seu declive é igual a −4.

7.
P(Q.F) F8,,K +,-(/$0) K +,-/$+,-
7.1. P(Q)
= F8,,K +,-/
= K +,-/
= 𝑒 ,,DQ.,,D+,,DQ = 𝑒 ,,D ≈ 1,35

Observe-se que 𝑃(𝑡 + 1) = 1,35𝑃(𝑡), ou seja, 𝑃(𝑡 + 1) = 𝑃(𝑡) + 0,35𝑃(𝑡), o que significa que a cada dia
que passa o número de indivíduos desta colónia está a crescer à taxa de, aproximadamente, 35%.
7.2. 𝑓(−1) = 1500𝑒 ⇔ 𝑃(−1 + 𝑘) = 1500𝑒 ⇔ 1500𝑒 ,,D(+F.') = 1500𝑒 ⇔ 𝑒 ,,D(+F.') = 𝑒
F, FD
⇔ 0,3(−1 + 𝑘) = 1 ⇔ −1 + 𝑘 = D
⇔𝑘= D

2
8.
8.1. lim# 𝑓(𝑥) > 0
#→,
*/0(S#) */0(S#)
lim , # -.D# − 𝑘 " - > −7 ⇔ lim# #(# ".D) − 𝑘 " > −7
#→,# #→,
*/0(S#) F */0(S#) F
⇔ lim# × lim# # " .D − 𝑘 " > −7 ⇔ lim# , × 6- × ," .D − 𝑘 " > −7
#→, # #→, S#→, S#
*/0- F
⇔ 6 × lim - × D − 𝑘 " > −7 ⇔ 2 × 1 − 𝑘 " > −7 Cálculo auxiliar
23435
-→,
12324/ 0)4á7/1
9 − 𝑘 " = 0 ⇔ 𝑘 " = 9
⇔ 9 − 𝑘" > 0 ⇔ 𝑘 = 3 ∨ 𝑘 = −3
Assim, 9 − 𝑘 " > 0 ⇔ −3 < 𝑘 < 3.
Os valores reais de 𝑘 pretendidos são, então, os valores
do intervalo ]−3,3[.

√# . "#
8.2. Em ]0, +∞[, 𝑓(𝑥) = #

• Assíntotas verticais
Como 𝑓 é contínua em ℝ. , a reta de equação 𝑥 = 0 é a única candidata a assíntota vertical ao gráfico de
𝑓.
#
lim 𝑓 (𝑥) = lim$ ,√#."#
#
√#
- = lim$ , + 2- = = lim$
#
√#×√#
#×√#
+ 2 = lim$
#√#
+2=
#→,$ #→, #→, #→, #→,
F F
= lim$ +2= + 2 = +∞ + 2 = +∞
#→, √# ,$

A reta de equação 𝑥 = 0 é assíntota vertical ao gráfico de 𝑓 e é única.


• Assíntotas horizontais
√𝑥 + 2𝑥 √𝑥
lim 𝑓(𝑥) = lim b c = lim +2=
#→.J #→.J 𝑥 #→.J 𝑥

F F
= lim +2= +2=
#→.J √# .J

= 0 + 2 = +2
A reta de equação 𝑦 = 2 é assíntota horizontal ao gráfico de 𝑓.

9.
!
9.1. 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑏, onde 𝑚 = 𝑔′ , "-
# T F F
𝑔T (𝑥) = ," + (1 − cos𝑥)" - = " + 2(1 − cos𝑥) × (1 − cos𝑥)T = " + 2(1 − cos𝑥) × sen𝑥
! F ! ! F 8
𝑚 = 𝑔T , " - = " + 2 ,1 − cos " - × sen , " - = " + 2 × (1 − 0) × 1 = "
! ! ! !
Como 𝑃 . " , 𝑔 , " -/ = , " , ? + 1- pertence à reta, vem que:
! 8 ! ! 8!
?
+1="×"+𝑏 ⇔𝑏 = ?+1− ?
⇔𝑏 =1−π
! 8
Assim, a equação reduzida da reta tangente ao gráfico de 𝑔 no ponto de abcissa é 𝑦 = 𝑥 + 1 − π.
" "

3
T
F
9.2. 𝑔TT (𝑥) = . + 2sen𝑥(1 − cos𝑥)/ = 0 + 2[(sen𝑥)T × (1 − cos𝑥) + sen𝑥(1 − cos𝑥)T ] =
"

= 2(cos𝑥(1 − cos𝑥) + sen𝑥 × sen𝑥) = 2(cos𝑥 − cos " 𝑥 + sen" 𝑥) = 2(cos𝑥 − cos (2𝑥)) =
Determinação dos zeros de 𝑔′′:
𝑔TT (𝑥) = 0
2(cos𝑥 − cos(2𝑥)) = 0 ⇔ cos𝑥 = cos(2𝑥) ⇔ 𝑥 = 2𝑥 + 2𝑘π ∨ 𝑥 = −2𝑥 + 2𝑘π, 𝑘 ∈ ℤ
"'!
⇔ −𝑥 = 2𝑘π ∨ 3𝑥 = 2𝑘π, 𝑘 ∈ ℤ ⇔ 𝑥 = 2𝑘π ∨ 𝑥 = , 𝑘 ∈ ℤ
D
! "!
Em "− " , π&, os zeros de 𝑔TT são 0 e .
D

π 2π π
𝑥 − 0
2 3
Sinal de 𝑔′′ n.d. + 0 + 0 − n.d.
Sentido das P.I.
concavidades n.d. ∪ 𝑔(0) ∪ "! ∩ n.d.
𝑔, D -
do gráfico de 𝑔

! ! ! ! "! √"
− ∈ "− , 0& e 𝑔TT ,− - = 2 .cos ,− - − cos ,− -/ = 2 , − 0- = √2 > 0
? " ? ? ? "

! "! ! ! "!
∈ "0, & e 𝑔TT , - = 2 .cos , - − cos , -/ = 2(0 − (−1)) = 2 > 0
" D " " "

D! "! D! D! D! √"
?
∈ " D , π& e 𝑔TT , ? - = 2 .cos , ? - − cos ,2 × ?
-/ = 2 ,− "
− 0- = −√2 < 0
! "!
O gráfico de 𝑔 tem a concavidade voltada para cima em "− " , D
" e a concavidade voltada para baixo
"! "!
em & D , π&; apresenta um ponto de inflexão de abcissa D
.

10.
! ! ! ! ! F" ! ! !
10.1. 𝑁 T (𝑡) = cos ,F" 𝑡 + " - − F" × 𝑡sen ,F" 𝑡 + " - − × F" cos ,F" 𝑡 + " - =
!
! ! ! ! ! ! ! ! ! !
= cos , 𝑡+ -− 𝑡 sen , 𝑡 + - − cos , 𝑡+ -=− 𝑡 sen , 𝑡+ -
F" " F" F" " F" " F" F" "

𝑁 T (𝑡) = 0
π π π π π π
− 𝑡 sen , 𝑡 + - = 0 ⇔ − 𝑡 = 0 ∨ sen , 𝑡 + - = 0
12 12 2 12 12 2
! ! ! F" F"
⇔ 𝑡 = 0 ∨ F" 𝑡 + " = 𝑘π, 𝑘 ∈ ℤ ⇔ 𝑡 = 0 ∨ 𝑡 = − " × !
+ 𝑘π × !
,𝑘 ∈ ℤ

⇔ 𝑡 = 0 ∨ 𝑡 = −6 + 12𝑘, 𝑘 ∈ ℤ

Em [0, 24]: 𝑡 = 0, 𝑡 = 6 e 𝑡 = 18
𝑥 0 6 18 24
Sinal de 𝑁′ 0 − 0 + 0 − −
Variação Máx. mín. Máx. mín.
de 𝑁 𝑁(0) 𝑁(6) 𝑁(18) 𝑁(24)

Cálculos auxiliares
π π π π √2
𝑁 ! (3) = − sen , + / = − × <0
4 4 2 4 2
π
𝑁 ! (12) = −π sen ,π + / = π > 0 4
2
! (24)
π
𝑁 = −2π sen ,2π + / = −2π < 0
2
12 π 12
𝑁(0) = − sen , - + 10 = − + 10 ≈ 6,1803
π 2 π
F" F"
𝑁(6) = 6cos(π) − !
sen(π) + 10 = 4 → mínimo absoluto, pois 4 <− !
+ 10.
F" F"
𝑁(18) = 18cos(2π) − !
sen(2π) + 10 = 28 → máximo absoluto, pois 28 >− !
+ 10.
π 12 π 12
𝑁(24) = 24cos , - − sen , - + 10 = − + 10 ≈ 6,1803
2 π 2 π

Logo, 𝐴 = 28 − 4 = 24 dm

10.2. A taxa média de variação da função 𝑁 no intervalo [3, 6] é dada por:


12 3π 12 3π
𝑁(6) − 𝑁(3) 6 cos(π) − π sen(π) + 10 − ,3cos , 4 - − π sen , 4 - + 10-
= =
6−3 3
-√" 0" √"
+S.F,. . × + F,
= "
D
% "
=
√" "√"
= −2 + + ≈ −0,4
" !

Entre as 3 e as 6 horas, o nível 𝑁, de água no depósito do sistema de arrefecimento diminuiu, em média,


0,4 dm por hora, aproximadamente.

10.3.
𝑦F = 𝑁(𝑡)
𝑦" = 20

𝐼F (𝑎, 20) e 𝐼" (𝑏, 20)


𝑎 ≈ 13,903 𝑏 ≈ 21,513
𝑏 − 𝑎 ≈ 21,513 − 13,903 = 7,61

O nível 𝑁 de água no depósito do sistema de arrefecimento da máquina é superior a 20 dm durante


7,61 horas, aproximadamente.

11. Opção (D)


Para 𝒇 ser contínua em 𝒙 = 𝟎, tem que se verificar 𝐥𝐢𝐦# 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐢𝐦$ 𝒇(𝒙) = 𝒇(𝟎).
𝒙→𝟎 𝒙→𝟎

• 𝒇(𝟎) = 𝒂
𝟎
%𝟎&
𝐬𝐞𝐧𝒙 𝐬𝐞𝐧𝒙 𝒙 𝐬𝐞𝐧𝒙 𝒙
• 𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐢𝐦# , -=
⏞ 𝐥𝐢𝐦# , × - = 𝐥𝐢𝐦# × 𝐥𝐢𝐦# =
𝒙→𝟎# 𝒙→𝟎 𝟏+√𝟏+𝒙 𝒙→𝟎 𝒙 𝟏+√𝟏+𝒙 23343
𝒙→𝟎 35
𝒙 𝒙→𝟎 𝟏+√𝟏+𝒙
𝐥𝐢𝐦𝐢𝐭𝐞 𝐧𝐨𝐭á𝐯𝐞𝐥
𝟎
%𝟎&
𝒙(𝟏.√𝟏+𝒙) 𝒙(𝟏.√𝟏+𝒙) 𝒙(𝟏.√𝟏+𝒙) 𝒙(𝟏.√𝟏+𝒙)
=
⏞ 𝟏 × 𝐥𝐢𝐦# a𝟏+√𝟏+𝒙ba𝟏.√𝟏+𝒙b = = 𝐥𝐢𝐦 𝟐 = 𝐥𝐢𝐦 = 𝐥𝐢𝐦# =
𝒙→𝟎 # 𝒙→𝟎 𝟏𝟐 +a√𝟏+𝒙b 𝒙→𝟎# 𝟏+(𝟏+𝒙) 𝒙→𝟎 𝒙

= lim
#
{1 + √1 − 𝑥| = 1 + √1 − 0 = 2
#→,

Como tem que se verificar lim# 𝑓(𝑥) = 𝑓(0), vem que 𝑎 = 2.


#→,

5
E como também tem que se verificar que lim$ 𝑓(𝑥) = 𝑓(0), vem que:
#→,

1 cos " 𝑥
lim$ b𝑏 + − c=𝑎
#→, 3𝑥 3𝑥
ou seja:
F+()*" # */3" # F */0#
lim$ ,𝑏 + - = 2 ⇔ 𝑏 + lim$ , - = 2 ⇔ 𝑏 + D lim$ # × lim$ sen𝑥 = 2
#→, D# #→, D# 23343
#→, 35 #→,
12324/ 0)4á7/1
F
⇔ 𝑏 + D × 1 × sen0 = 2 ⇔ 𝑏 + 0 = 2 ⇔ 𝑏 = 2

Assim, para 𝑓 ser contínua em 𝑥 = 0, tem que 𝑎 = 2 e 𝑏 = 2.

12. 𝑓(𝑥) = cos(2𝑥) + sin(3𝑥) e 𝑔(𝑥) = 𝑥 "


𝑓 T (𝑥) = −2sen(2𝑥) + 3cos(3𝑥) e 𝑔′(𝑥) = 2𝑥
Sejam 𝑚c e 𝑚d os declives, respetivamente, das retas 𝑟 e 𝑠.
!
𝑚c = 𝑓 T ,𝑎 + " - =
! ! D!
= −2sen .2 ,𝑎 + " -/ + 3cos .3 ,𝑎 + " -/ = −2sen(2𝑎 + π) + 3cos ,3𝑎 + "
- = 2sen(2𝑎) + 3sen(3𝑎)

𝑚d = 𝑔T (𝑎) = 2𝑎

Seja ℎ a função, de domínio ℝ, definida por ℎ(𝑥) = 2𝑥(2sen(2𝑥) + 3sen(3𝑥)).


!
1) ℎ é contínua em &0, "".
!
2) ℎ , "- < −1 < ℎ(0)

ℎ(0) = 0
! ! ! ! D!
ℎ , - = 2 × .2sen ,2 × - + 3 ,3 × -/ = π .2sen(π) + 3sen , -/ = = π(0 − 3) = −3π
" " " " "

Logo, pelo teorema de Bolzano-Cauchy, concluímos que:


π
∃𝑎 ∈ "0, & : ℎ(𝑎) = −1
2
isto é:
π
∃𝑎 ∈ "0, & : 2𝑎{2sen(2𝑎) + 3sen(3𝑎)| = −1
2
!
⇔ ∃𝑎 ∈ "0, "& : 𝑚d × 𝑚c = −1
! ! !
Assim, mostramos que existe pelo menos um 𝑎 ∈ &0, " " , "0, " & ⊂ &0, " " - para o qual as retas 𝑟 e 𝑠 são

perpendiculares.

D!
13. 𝐷O = &0, "
"

𝑓(𝑥) = 2sen𝑥 + cos " 𝑥


𝑓 T (𝑥) = 2cos𝑥 + 2cos𝑥(−sen𝑥) = 2cos𝑥 − sen(2𝑥)
𝑓 TT (𝑥) = −2sen𝑥 − 2cos(2𝑥)

6
𝑓 TT (𝑥) = 0 ⇔ −2sen𝑥 − 2cos(2𝑥) = 0
!
⇔ −sen𝑥 = cos(2𝑥) ⇔ sen(−𝑥) = cos(2𝑥) ⇔ sen(−𝑥) = sen , " − 2𝑥-
! ! ! ! "'!
⇔ −𝑥 = − 2𝑥 + 2𝑘π ∨ −𝑥 = π − + 2𝑥 + 2𝑘π, 𝑘 ∈ ℤ ⇔ 𝑥 = + 2𝑘π ∨ 𝑥 = − + , 𝑘 ∈ ℤ
" " " S D
D! ! e!
Em &0, "
": 𝑥 = "
e 𝑥= S

𝑥 0 π 7π 3π
2 6 2
Sinal de 𝑓 55 − − 0 − 0 + +
Variação de Máx. mín. Máx.
𝑓5 𝑓 5 (0) 7π 3π
𝑓5 ) - 𝑓5 ) -
6 2

Cálculos auxiliares
𝑓 !! (0) = −2sen(0) − 2 cos(0) = −2
𝑓 !! (π) = −2sen(π) − 2 cos(2π) = 0 − 2 = −2
"# "#
𝑓 !! , $ / = −2sen , $ / − 2 cos(3π) = 2 + 2 = 4

e!
𝑓 T , S - é o declive da reta 𝑟.

e! e! e! F
Assim, . , 𝑓 , -/ = , , − - são as coordenadas do ponto de tangência da reta 𝑟 com o gráfico de 𝑓.
S S S ?

Cálculo auxiliar
$
%# %# %# ' √" " '
𝑓 , / = 2sen , / + cos$ , / = 2 × ,− / + ,− / = −1 + = −
& & & $ $ ) )

14. 𝑓(𝑥) = −𝑥 " + 2sen 𝑥 + sen" 𝑥 𝐷O = [−π, π]


𝑓 T (𝑥) = −2𝑥 + 2cos 𝑥 + 2sen𝑥cos𝑥 = −2𝑥 + 2cos 𝑥 + sen(2𝑥) 𝐷OT = [−π, π]
𝑓 TT (𝑥) = −2 − 2sen 𝑥 + 2cos (2𝑥) 𝐷OTT = [−π, π]
𝑓 TT (𝑥) = 0
2 cos(2𝑥) − 2sen𝑥 − 2 = 0 ⇔ 2(cos " 𝑥 − sen" 𝑥) − 2sen𝑥 − 2 = 0
⇔ 2(1 − 2sen" 𝑥) − 2sen𝑥 − 2 = 0 ⇔ 2 − 4sen" 𝑥 − 2sen𝑥 − 2 =0 ⇔ −2sen𝑥(2sen𝑥 + 1) = 0
F ! e!
⇔ −2sen𝑥 = 0 ∨ sen𝑥 = − " ⇔ 𝑥 = 𝑘π ∨ 𝑥 = − S + 2𝑘π ∨ 𝑥 = S
+ 2𝑘π, 𝑘 ∈ ℤ

8! !
Em [−π, π]: 𝑥 = −π, 𝑥 = − S
, 𝑥 = − S , 𝑥 = 0 e 𝑥 = π

𝑥 −π 5π π 0 π
− −
6 6
−2sen𝑥 0 + + + + + 0 − 0
2sen𝑥 + 1 + + 0 − 0 + + + +
5
Sinal de 𝑓 ′ 0 + 0 − 0 + 0 − 0
Sentido das 𝑓(−π) P.I. P.I. P.I. 𝑓(π)
∪ ∩ ∪ ∩
concavidades do
gráfico de 𝑓

7
Cálculos auxiliares
2sen(−π) + 1 = 0 + 1 = 1 (> 0)
π
2sen ,− / + 1 = −2 + 1 = −1 (< 0)
2
2sen(π) + 1 = 0 + 1 = 1 (> 0)

𝟓𝝅 𝛑
O gráfico de 𝒇 tem a concavidade voltada para cima em &−𝛑, − 𝟔
" e em &− 𝟔 , 𝟎" e tem a concavidade
𝟓𝝅 𝛑
voltada para baixo em &− 𝟔
, − 𝟔" e em [𝟎, 𝛑]; o gráfico de 𝒇 tem três pontos de inflexão de abcissas
𝟓𝛑 𝛑
− ,− 𝟔 e 𝟎.
𝟔

15.
√" √" ! !
15.1. 𝑓(𝑡) = 2 b " cos(π𝑡) + "
sen(π𝑡)c = 2 ,cos ,? - cos(π𝑡) + sen ,? - sen(π𝑡)- =

!
= 2 cos ,π𝑡 − - =
?
!
= 2 cos ,π𝑡 − ? + 2π- =
e!
= 2 cos ,π𝑡 + ?
-
e! e!
Como 2 > 0, π > 0 e ?
∈ [0, 2π[, 𝑓(𝑡) = 2 cos ,π𝑡 + ?
- é um oscilador harmónico de amplitude 2,
"! F e!
período j
= 2, frequência " e ângulo de fase ?
.

15.2.

"
𝐶 ,𝑐, − $/ 𝑐 ≈ 1,02
"
𝐷 ,𝑑, − $/ 𝑑 ≈ 1,48

𝐴𝐵 + 𝐶𝐷 2 + (1,48 − 1,02) 7π 3
𝐴[<;H=] = ×ℎ ≈ × .2 cos .π𝑡 + / + / =
2 2 4 2
",?S e!
= "
× ,2 cos ,π𝑡 + ?
- + 1,5- =
e!
= 1,23 × ,2 cos ,π𝑡 + - + 1,5-
?

F e!
Pretendemos determinar 𝑎 ∈ "0, & tal que 1,23 × ,2 cos ,π𝑎 + - + 1,5- = 4.
" ?

Utilizando as capacidades gráficas da calculadora:

8

𝑦F = 1,23 × .2 cos .π𝑎 + / + 1,5/
4
𝑦" = 4
𝐴' (𝑎' , 4) 𝑎' ≈ 0,09
𝐴$ (𝑎$ , 4) 𝑎$ ≈ 0,41

Assim, o ponto 𝑨 pode ter abcissa igual a 0,09 ou 0,41.


16.
16.1.
!
()*% .?#& +*/0(?#)
• lim 𝑓(𝑥) = lim# b "
− 𝑘 " c = lim# , − 𝑘"- =
#→,# #→, "# #→, "#

+*/0(?#) */0(?#) */0(?#)


= lim# , ?#
× 2 − 𝑘 " - = − 2 lim# ?#
− 𝑘 " = − 2 23
lim
3343
# 3
?#
"
35 − 𝑘 =
#→, #→, ?#→,
12324/ 0)4á7/1

= −2 × 1 − 𝑘 " = −2 − 𝑘 "
• 𝑓(0) = −4
lim 𝑓(𝑥) < 𝑓(0) ⇔ − 2 − 𝑘 " < −4 ⇔ 2 − 𝑘 " < 0
#→,#

⇔ 𝑘 < −√2 ∨ 𝑘 > √2


C.S. = †−∞, −√2‡ ∪ †√2, +∞‡
16.2. 𝑘 = 2
%
⎧()*% " .?#& − 4 se 𝑥 < 0
⎪ "#
𝑓(𝑥) = −4 se 𝑥 = 0
⎨ √#
⎪ " se 𝑥 > 0
⎩ #

• 𝑥 → −∞
%
()*% .?#&
lim 𝑓(𝑥) = lim b "
"#
− 4c =
#→+J #→+J Cálculo auxiliar
! F # '
= lim &cos ," + 4𝑥- × "#" − lim 4 = (1) lim Hcos , + 4𝑥/ × J = 0, pois
*→,- $ $*
#→+J #→+J
# '
=
⏟ 0−4= −1 ≤ cos ,$ + 4𝑥/ ≤ 1, ∀𝑥 ∈ ℝ e lim =
*→,- $*
(F)
0.
= −4

A reta de equação 𝑦 = −4 é assíntota horizontal ao gráfico de 𝑓 quando 𝑥 → −∞.


• 𝑥 → +∞
√# # F F
lim 𝑓(𝑥) = lim = lim = lim = .J = 0
#→.J #→.J # " #→.J # " √# #→.J #√#

A reta de equação 𝑦 = 0 é assíntota horizontal ao gráfico de 𝑓 quando 𝑥 → +∞.

9
√*
O(#)+O(F) +F √#+# "
T (1) *"
16.3. 𝑓 = lim = lim = lim =
#→F #+F #→F #+F #→F # " (#+F)
#+# 6 (#+F)(+# - +# " +#)
= lim = lim = Cálculo auxiliar
#→F # " (#+F)(√#.# " ) #→F # " (#+F)(√#.# " )
+# - +# " +# D −1 1 0
= lim # " (√#.# " ) = − "
#→F 0 0
1 −1 −1 0
17. Opção (B) −1
" "
(sen 𝑥 + cos 𝑥) + cos 𝑥 = sen 𝑥 + 2sen𝑥cos𝑥 + cos 𝑥 + cos𝑥 = " −1 −1 0 0=R
−1
= 1 + 2sen𝑥cos𝑥 + cos𝑥
!
Por exemplo, se 𝑥 = ? , então:
"
! ! ! √" √" √" √"
1 + 2sen ,? - cos ,? - + cos ,? - = 1 + 2 × , " - + "
=1+1+ "
=2+ "

! ! √" √"
Porém, 𝑓 , - = 1 + cos , - = 1 + ≠2+ .
? ? " "

Logo, a proposição 𝑝 é falsa.

! !
O contradomínio da restrição da função cosseno ao intervalo &− S , D" é
F F D
&" , 1", logo o contradomínio da função 𝑓 é &" + 1,1 + 1" = &" , 2". Logo, a

proposição 𝑞 é falsa.

18.
18.1. 𝑓(α) = 2{𝑂𝐵 + 𝑂𝐷 + 𝐵𝐷| = 2{1 + senα + (−cosα)| = 2(1 + senα − cosα)

#
Observe-se que, como α ∈ J $ , πH, então cos α < 0. Logo, 𝐵𝐷 = −cosα.

Sabe-se que, para um determinado valor de α, 𝑓(α + 1) = 𝑓(α) − 0,25 × 𝑓(α), isto é,
𝑓(α + 1) = 0,75 × 𝑓(α).
Pretende−se, então, resolver a equação:
2(1 + sen(α + 1) − cos(α + 1)) = 0,75 × 2(1 + senα − cosα)

Recorrendo à calculadora gráfica:

𝑦! = 2(1 + sen(𝑥 + 1) − cos(𝑥 + 1))


𝑦" = 0,75 × 2(1 + sen𝑥 − cos𝑥)
Assim, α ≈ 2,32 rad.

10
18.2.
k(#)+k(,) "(F.*/0#+()*#)+, Cálculo auxiliar
18.2.1. 𝑔T (0) = lim #+,
= lim #
=
#→, #→,
𝑔(0) = 2(1 + sen0 − cos0) =
F+()*#.*/0#
= 2 ,lim #
- = 2(1 + 0 − 1) =
#→,

Como: =0

F+()*# (F+()*#)(F.()*#) F+()*" # */0" #


• lim343#35
23 = lim #(F.()*#)
= lim #(F.()*#) = lim #(F.()*#) =
#→, #→, #→, #→,
+
20l/4/C320Bçã) %+&

*/0# */0# ,
lim 35
= 343
23
× lim F.()*# = 1 × F.F = 0
#→, # #→,
12324/ 0)4á7/1
*/0#
lim # = 1
• 23435
#→,
12324/ 0)4á7/1

Tem-se que:
F+()*#.*/0# F+()*# */0#
2 ,lim #
- = 2 lim #
+ 2 lim #
= 2 × 0 + 2 × 1 =2
#→, #→, #→,

Assim, 𝑔T (0) = 2.

18.2.2. Opção (D)


Cálculo auxiliar
8! 8! 8!
𝑚Q = 𝑔T , D - = 2 .cos , D - + sen , D -/ = !
𝑔′(𝑥) = S2(1 + sen𝑥 − cos𝑥)T =
F √D = 2(0 + cos𝑥 + sen𝑥) =
=2×, − - =
" "
= 2(cos𝑥 + sen𝑥)
= 1 − √3 < 0
A inclinação da reta 𝑡 é o ângulo α, compreendido entre 90° e 180° (já que o declive da reta é negativo), tal
que tgα = 1 − √3. Recorrendo à calculadora, tg +F {1 − √3| ≈ −36°, logo a inclinação da reta 𝑡 é −36° +
180° = 144°.
19.
19.1.

11
19.2.

19.3.

12
20.

21.
21.1.

21.2.

13
22.

23.

24.
24.1.

14
24.2.

25.
25.1.

25.2.

15
26.

27. Opção (C)


F F F
lim 𝑢o = lim ,− F + "7 - = lim "7 + F = .J = 0.
*/0 #
lim 𝑓(𝑢o ) = lim$ 𝑓(𝑥) = lim$ #
= 1
#→, #→,

28. f ( x ) = 3 sin x - cos x

æ 3 1 ö æ π π ö æπ ö
28.1. f ( x ) = 3 sin x - cos x = 2 çç sin x - cos x ÷÷ = = 2 ç sin cos x - cos sin x ÷ = 2sin ç - x ÷
è 2 2 ø è 3 3 ø è 3 ø

16
æπ ö æπ ö
f ( x ) = 0 Ù x Î [ 0 , 2π ] Û 2sin ç - x ÷ = 0 Ù x Î [ 0 , 2π ] Û Û sin ç - x ÷ = 0 Ù x Î [ 0 , 2π ] Û
è3 ø è3 ø
π π π
Û - x = kπ , k Î ! Ù x Î [ 0 , 2π ] Û Û - x = - + kπ , k Î ! Ù x Î [ 0 , 2π ] Û Û x = + kπ , k Î ! Ù x Î [ 0 , 2π ] Û
3 3 3
π 4π
Ûx= Úx=
3 3

ì π 4π ü
S =í , ý
î3 3 þ

æπ ö æπ ö
2sin ç - x ÷ sin ç - x ÷
f ( x) è 3 2
ø = - ´ lim è 3 ø=
28.2. lim = lim
x ® 3x - π
π π
æπ ö 3 x® π π π
3

3 -3 ç - x÷ 3 -x y= -x
3 3
è3 ø
π
Se x ® , y ® 0.
2 sin y 2 2 3
= - ´ lim = - ´1 = -
3 y ® 0 y 3 3

29.

29.1. SP = cos a
OS = sin a

CS = 1 + sin a

AR = tan a

Como SP é paralela a OQ, temos, pelo Teorema de Tales:

SP CS cos a 1 + sin a cos a r


= Û = Û OQ =
OQ CO OQ 1 1 + sin a y

base ´ altura 1 1 cos a tan a cos a B R


Área [OQR] = = ´ OQ ´ AR = = ´ ´ tan a =
2 2 2 1 + sin a 2 (1 + sin a ) S
P

tan a cos a
A (a ) = a
2 (1 + sin a ) A
O Q x

tan a cos a æ ù π éö
29.2. A (a ) = , ça Î ú0 , ÷
2 (1 + sin a ) è û 2 êë ø

sin a C
( ¥´0 )´ cos a
tan a cos a sin a 1 1
lim- A (a ) = lim- = lim- cos a = = lim- = =

π
2

π 2 (1 + sin a )
2

π 2 (1 + sin
2
a ) a®
π 2 (1
2
+ sin a ) 2 ´ ( ) 4
1 + 1

-
Quando a ® æç ö÷ , a medida da base [OQ ] do triângulo tende para 0 e a medida da altura [ AR ] tende para +¥ .
π
è2ø
-

quando a ® æç ö÷ .
1 π
Levantada a indeterminação, verifica-se que a medida da área tende para
4 è2ø

17
30. f ( x ) = x + cos 4 x - sin 4 x ; D f = [ 0 , p]
f ( x ) = x + cos 4 x - sin 4 x = = x + ( cos 2 x ) - ( sin 2 x ) = = x + ( cos 2 x - sin 2 x ) ´ ( cos 2 x + sin 2 x ) =
2 2
30.1.

= x + ( cos x cos x - sin x sin x ) ´ 1 = = x + cos ( x + x ) = = x + cos ( 2 x )

æp ö æpö æp ö é æp öù é p æ p öù
f ç + h÷ - fç ÷ ç + h ÷ + cos ê 2 ç + h ÷ ú - ê + cos ç 2 ´ ÷ ú
æ pö è 4 ø è 4 ø = = lim è 4 ø ë è4 øû ë 4 è 4 øû
30.2. f ¢ ç ÷ = lim =
è4ø h ® 0 h h ®0 h
p æp ö p p
+ h + cos ç + 2h ÷ - - cos
4 è2 ø 4 2 æp ö
= lim = cos ç + 2h ÷ = - sin ( 2h )
h ®0 h è2 ø

h - sin ( 2h ) - 0 h sin ( 2h )
= lim = = lim - lim =
h ®0 h h ®0 h h ®0 h
sin ( 2h ) x = 2h
= 1 - 2 lim =
h ®0 2h Se h ® 0 , x ® 0.
sin x
= 1 - 2 lim = = 1 - 2 ´ 1 = -1
x ®0 x

30.3. A equação da bissetriz dos quadrantes ímpares é y = x e o seu declive é igual a 1.

f ¢ ( x ) = éë x + cos ( 2 x ) ùû¢ = 1 - 2sin ( 2 x )

f ¢ ( x ) = 1 Ù x Î [ 0 , p] Û 1 - 2sin ( 2 x ) = 1 Ù x Î [0 , p] Û Û -2sin ( 2 x ) = 0 Ù x Î [ 0 , p] Û Û sin ( 2 x ) = 0 Ù x Î [ 0 , p] Û


kp p
Û 2 x = k p , k Î ! Ù x Î [ 0 , p] Û Û x = , k Î ! Ù x Î [ 0 , p] Û Û x = 0 Ú x = Ú x = p
2 2
Resposta: (C)

30.4. f ¢¢ ( x ) = éë1 - 2sin ( 2 x ) ùû¢ = 0 - 2 ´ 2 cos ( 2 x ) = -4 cos ( 2 x )

p
f ¢¢ ( x ) = 0 Û -4 cos ( 2 x ) = 0 Ù x Î [ 0 , p] Û Û cos ( 2 x ) = 0 Ù x Î [ 0 , p] Û Û 2 x = + k p , k Î ! Ù x Î [ 0 , p] Û
2
p kp p p p p 3p
Ûx= + , k Î ! Ù x Î [ 0 , p] Û Û x = Ú x = + Û Û x = Ú x =
4 2 4 4 2 4 4
x 0 0 p 3p p
4 4
f ¢¢ - - 0 + 0 - -
f Ç È Ç
P.I. P.I.
pé 3p
O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em ê0 , ê e em ùú , p ùú e tem a concavidade voltada para cima em
é
ë 4ë û4 û
ù p 3p é . Os pontos de abcissas p e 3p são pontos de inflexão.
ú4 , 4 ê
û ë 4 4

30.5. A área do retângulo [OABC ] é igual a OA ´ AB .

Designando por x a abcissa dos pontos A e B , tem-se OA = x e AB = f ( x ) .

Vamos, assim, começar por determinar x Î ]0 , p] , tal que x ´ f ( x ) = 1 .

18
Utilizando a calculadora gráfica, determinou-se a interseção da reta de equação y = 1 com a curva de equação

y = x ´ f ( x ) Û y = x éë x + cos ( 2 x ) ùû :
y
y = x ´ f ( x)

O 2, 296 x

A abcissa do ponto A é, aproximadamente igual, a 2, 296 .


C B
OA = x » 2, 296
AB = f ( x ) » f ( 2, 296 ) » 2, 296 + cos ( 2 ´ 2, 296 ) » 2,176 f ( x)

OB = x 2 + éë f ( x ) ùû » 2, 2962 + 2,1762 » 3, 2
2
O x A

Portanto, OB » 3, 2 .

ì k sin ( 2 - 2 x )
se 0 < x < 1
31. f ( x ) = ïí x 2 - x
ï 2
î x + 3 + x se x ³ 1
31.1. f é contínua em x = 1 se existir lim f ( x ).
x ®1

æ0ö
k sin ( 2 - 2 x ) sin ( 2 - 2 x )
ç ÷
è0ø
lim- f ( x ) = lim- = k lim- =
x ®1 x ®1 x -x2
x ®1 - x (1 - x )
2sin ( 2 - 2 x ) 2 sin ( 2 - 2 x ) y = 2 - 2x
= k lim- = - k lim- ´ lim- =
x ®1 -x ( 2 - 2x) x ®1 x x ®1 2 - 2x Se x ® 1- , y ® 0+ .

sin y
= - k ´ 2 ´ lim+ = -2 k ´ 1 = - 2 k
y ®0 y

lim f ( x ) = lim+
x ®1+ x ®1
( )
x 2 + 3 + x = 12 + 3 + 1 = 3 = f (1)

Para que exista lim f ( x ) é necessário e suficiente que:


x ®1

3
lim f ( x ) = lim+ f ( x ) = f (1) Û -2k = 3 Û k = -
x ®1- x ®1 2
3
Portanto, se a função f é contínua em x = 1 , então k = - .
2
31.2. Como D f = ! + , só poderá existir assíntota não vertical ao gráfico de f em +¥ .
Seja y = mx + b a assíntota ao gráfico de f em +¥ , caso exista.

æ 3 ö 3 3 æ 3 ö
æ¥ö x 2 ç1 + 2 ÷ + x x 1+ 2 + x x 1+ 2 + x x çç 1 + 2 + 1÷÷
f ( x)
ç ÷
x2 + 3 + x è¥ø
è x ø x
m = lim = lim = lim = = lim
x = lim x = lim è ø=
x ®+¥ x x ®+¥ x x ®+¥ x x ®+¥ x x ®+¥ x x ®+¥ x
æ 3 ö
= lim çç 1 + 2 + 1÷÷ = 1 + 0 + 1 = 2
x ®+¥
è x ø

19
( x 2 + 3 - x )( x 2 + 3 + x )
( )
( ¥-¥ ) x2 + 3 - x2
b = lim éë f ( x ) - 2 x ùû = lim é x 2 + 3 + x - 2 x ù = lim x2 + 3 - x = = lim = lim =
x ®+¥ ë û x ®+¥ x ®+¥ x ®+¥
x ®+¥
x2 + 3 + x x2 + 3 + x
3 3
= lim = =0
x ®+¥
x +3 + x
2 +¥
A reta de equação y = 2 x é uma assíntota ao gráfico de f em +¥ .

32. f : ! ® ! com f ( x ) = 4 cos x + 2sin ( 2 x )


32.1.
a)A área de [ ABC ] é dada por:

AB ´ MC 2 AM ´ 2 + OM ( )
2
=
2
= AM ´ 2 + OM ( )
AM
cos x = Û AM = 2 cos x
2

OM
sin x = Û OM = 2sin x
2

( )
A[ ABC ] = AM ´ 2 + OM = 2 cos x ( 2 + 2sin x ) = = 4 cos x + 2 ´ 2sin x cos x = = 4 cos x + 2sin ( 2 x ) = f ( x )

b) f ¢ ( x ) = éë 4 cos x + 2sin ( 2 x ) ùû¢ = -4sin x + 2 ´ 2 cos ( 2 x ) = = 4 cos ( 2 x ) - 4sin x

é pé é pé é pé
f ¢ ( x ) = 0 Ù x Î ê0, ê Û 4 cos ( 2 x ) - 4sin x = 0 Ù x Î ê0, ê Û Û cos ( 2 x ) - sin x = 0 Ù x Î ê0, ê Û
ë 2ë ë 2ë ë 2ë

é pé é pé
Û cos 2 x - sin 2 x - sin x = 0 Ù x Î ê0, ê Û Û 1 - sin 2 x - sin 2 x - sin x = 0 Ù x Î ê0, ê Û
ë 2 ë ë 2ë

é pé -1 ± 1 + 4 ´ 2 é pé -1 ± 3 é pé
Û 2sin 2 x + sin x - 1 = 0 Ù x Î ê0, ê Û Û sin x = Ù x Î ê0, ê Û Û sin x = Ù x Î ê0, ê Û
ë 2 ë 2 ´ 2 ë 2 ë 4 ë 2ë

æ 1ö é pé p
Û ç sin x = -1 Ú sin x = ÷ Ù x Î ê0, ê Û x =
è 2ø ë 2ë 6

x 0 p p
6 2
f¢ + + 0 -
f 4 ! !
Máx.

p
A área do triângulo [ ABC ] é máxima para x = .
6

33.
FG FG
33.1. = tan x Û = tan x Û FG = 50 tan x D 50 G C
DG 50 x

DG 50 50 50 m
= cos x Û = cos x Û DF = F
DF DF cos x
A E B
100 m
20
EF = 50 - FG = 50 - 50 tan x

L = EF + DF + FC = EF + 2 DF

50
L ( x ) = 50 - 50 tan x + 2 ´
cos x

50sin x 100
L ( x ) = 50 - +
cos x cos x

100 - 50sin x
L ( x ) = 50 +
cos x
50 ( 2 - sin x )
L ( x ) = 50 +
cos x
p 5
33.2. 0£a £ e tan a =
4 12
1
1 + tan 2 a =
cos 2 a
2
æ 5ö 1 25 1 144 + 25 1 169 1 144 144
1+ ç ÷ = Û 1+ = Û = Û Û = Û cos 2 a = Û cos a = ±
12
è ø cos 2
a 144 cos 2
a 144 cos 2
a 144 cos 2
a 169 169

p 12 5 sin a 5 5 12 5 5
Como 0 £ a £ , cos a = . tan a = Û = Û sin a = cos a ´ sin a = ´ =
4 13 12 cos a 12 12 13 12 13

æ 5ö
50 ç 2 - ÷
50 ( 2 - sin a ) 13 ø 13 21 50 ´ 7
L (a ) = 50 + = 50 + è = = 50 + ´ 50 ´ = 50 + = 137,5
cos a 12 12 13 4
13
L (a ) = 137,5 m

33.3. Área do terreno = 100 ´ 50 m 2 = 5000 m 2

Como os trapézios [ AEFD ] e [ EBCF ] têm áreas iguais, para que o campo fique dividido em três partes com a mesma área basta

que a área do triângulo [ DFC ] seja igual à terça parte da área total.

DC ´ FG 100 ´ 50 tan x
Área [ DFC ] = = = 2500 tan x
2 2
5000 5000 2
Área [ DFC ] = Û 2500 tan x = Û tan x =
3 3 3

p
, tan x = Û x = arctan æç ö÷
2 2
Como 0 £ x £
4 3 è3ø

2
arctan » 0,588 rad
3

50 ( 2 - sin 0,588 )
L ( 0,588 ) = 50 + » 136,9
cos 0,588
O comprimento da rede é aproximadamente igual a 136,9 metros.

21
æ 2 - sin x ö¢ ( 2 - sin x )¢ cos x - ( 2 - sin x )( cos x )¢
33.4. L¢ ( x ) = 50¢ + 50 ç ÷ = 0 + 50 ´ =
è cos x ø cos 2 x

- cos x cos x - ( 2 - sin x )( - sin x ) - cos 2 x + ( 2 - sin x ) sin x - cos 2 x - sin 2 x + 2sin x -1 + 2sin x
= 50 ´ = 50 ´ = = 50 ´ = 50 ´
cos 2 x cos 2 x 2
cos x cos 2 x
50 ( 2sin x - 1)
L¢ ( x ) =
cos 2 x
50 ( 2sin x - 1) π π
33.5. L¢ ( x ) = 0 Û = 0Ù0 £ x £ Û Û 2sin x - 1 = 0 Ù cos 2 x ¹ 0 Ù 0 £ x £ Û
cos 2 x 4 4
1 π π
Û sin x = Ù0 £ x £ Û x =
2 4 6
O sinal de L¢ ( x ) depende apenas do sinal de 2sin x - 1.

π π
x 0
6 4
L¢ - - 0 + +

L ! !
Mín.
π
O comprimento da rede é mínimo para x = rad .
6
34.
34.1. g é contínua em x = 0 se existir lim g ( x ) .
x ®0

(
lim g ( x ) = lim- x + 4 - x = 0 + 4 - 0 = 2
x ® 0- x ®0
)
æ0ö sin ( 4 x ) 4sin ( 4 x )
sin ( 4 x ) è 0 ø
ç ÷

lim g ( x ) = lim+ = lim+ x = lim+ 4x =


x ® 0+ x ® 0 x + sin x x ® 0 x + sin x x ®0 sin x
1+
x x
sin ( 4 x ) sin y
4 lim+ 4 lim+ y = 4x
4x =
x ®0 y ®0 y 4 ´1
= = =2 Se x ® 0+ , y ® 0 +
sin x 1+1 2
1 + lim+
x ®0 x
g (0) = 0 + 4 - 0 = 2
Como lim- g ( x ) = lim+ g ( x ) = g ( 0 ) , existe lim g ( x ) .
x ®0 x ®0 x ®0

Logo, a função g é contínua no ponto x = 0 .

34.2. Como g é contínua em ]-¥ , 0] , o seu gráfico não tem assíntotas verticais.

Seja y = mx + b a assíntota quando x ® -¥ , se existir.

æ 4 1ö 4 1
æ¥ö x + x2 ç 2 - ÷ x+ x -
g ( x)
ç ÷
x + 4 - x è¥ø èx xø x2 x =
m = lim = lim = lim = lim
x ®-¥ x x ®-¥ x x ®-¥ x x ®-¥ x

4 1 æ 4 1ö
x-x - x çç1 - 2 - ÷÷
x 2
x = lim è x xø æ 4 1ö
= lim = lim çç1 - 2 - ÷÷ = 1 - 0 = 1
x ®-¥ x x ®-¥ x x ®-¥
è x xø

22
(
b = lim ( g ( x ) - mx ) = lim x + 4 - x - x = lim
x ®-¥ x ®-¥
) x ®-¥
( )
4 - x = +¥

Não existe assíntota quando x ® -¥ .


Dado que Dg = ]-¥ , π ] , o gráfico de g também não tem assíntota quando x ® +¥ .

Portanto, o gráfico de g também não tem assíntotas.

35. f ( x ) = x sin ( 2 x ) + cos ( 2 x ) , x Î [ 0, p]


35.1. f ¢ ( x ) = ( x sin ( 2 x ) )¢ + ( cos ( 2 x ) )¢ = = x¢ sin ( 2 x ) + x ( sin ( 2 x ) )¢ - ( 2 x )¢ sin ( 2 x ) =

= sin ( 2 x ) + x ´ 2 cos ( 2 x ) - 2sin ( 2 x ) = 2 x cos ( 2 x ) - sin ( 2 x )

p
é igual a f ¢ æç ö÷ .
π
O declive da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa
4 è4ø
æπö π æ πö æ πö π æπö æπö π
f ¢ ç ÷ = 2 ´ ´ cos ç 2 ´ ÷ - sin ç 2 ´ ÷ = = ´ cos ç ÷ - sin ç ÷ = ´ 0 - 1 = -1
è4ø 4 è 4ø è 4ø 2 è2ø è2ø 2
Portanto, a reta r tem declive -1 , ou seja, é paralela à bissetriz dos quadrantes pares.

35.2. Como a reta r tem declive -1 , a sua equação reduzida é da forma y = - x + b .

æπö π æ πö æ πö π æπö æπö π π


f ç ÷ = ´ sin ç 2 ´ ÷ + cos ç 2 ´ ÷ = ´ sin ç ÷ + cos ç ÷ = ´ 1 + 0 =
4
è ø 4 è 4 ø è 4 ø 4 2
è ø 2
è ø 4 4

p p p p p p p
O ponto de coordenadas æç , ö÷ pertence à reta r : = - + b Û b = + Û b =
è4 4ø 4 4 4 4 2

p p
é a ordenada na origem. Logo, o ponto de coordenadas æç 0 , ö÷ pertence à reta r .
2 è 2ø
Resposta: (C)

35.3. f ¢¢ ( x ) = ( 2 x cos ( 2 x ) )¢ - ( sin ( 2 x ) )¢ = = ( 2 x )¢ cos ( 2 x ) + 2 x ( cos ( 2 x ) )¢ - ( 2 x )¢ cos ( 2 x ) =

= 2 cos ( 2 x ) - 2 x ´ 2sin ( 2 x ) - 2 cos ( 2 x ) = -4 x sin ( 2 x )

35.4. f ¢¢ ( x ) = 0 Û -4 x sin ( 2 x ) = 0 Ù x Î [ 0, p] Û Û ( -4 x = 0 Ú sin ( 2 x ) = 0 ) Ù 2 x Î [ 0, 2p] Û

π
Û ( x = 0 Ú 2 x = 0 Ú 2 x = π ) Ù 2 x Î [ 0, 2p] Û x = 0 Ú x =
2

x 0 π π
2
-4x 0 - - - -
sin ( 2x ) 0 + 0 - 0
f ¢¢ 0 - 0 + 0
f Ç -1 È
P.I.

æπö π æ πö æ πö π π
f ç ÷ = ´ sin ç 2 ´ ÷ + cos ç 2 ´ ÷ = ´ sin π + cos π = ´ 0 - 1 = -1
è2ø 2 è 2ø è 2ø 2 2

23
O gráfico da função f tem a concavidade voltada para baixo em éê0 ,
πù
e voltada para cima em éê , π ùú . O ponto de
π
ú

ë ë2 û
p
coordenadas æç , - 1ö÷ é um ponto de inflexão.
è2 ø

36.
Área do setor circular AOC = a r = a ´1 = a
2 2
7. y
r =1
2 2 2
B
OA ´ AB
Área do triângulo [OAB ] = C
2
Como OA = 1 e AB = tan a , vem a A
O x
OA ´ AB 1 ´ tan a tan a
A[OAB] = = =
2 2 2 r
Área da região sombreada = A[ AOB] - Asetor [ AOC ] =
tan a a 1
= - = ( tan a - a )
2 2 2
Resposta: (D)

37. D f = ]- π , π[ ; cos x
f ( 0 ) = 1; f ¢( x) =
1 + cos x
cos x
37.1. f ¢( x) =
1 + cos x
Para todo x Î ùú 0 , p éê vem cos x > 0 e 1 + cos > 0 . Logo, f ¢ ( x ) > 0 , "x Î ùú 0 , p é pelo que a função f é
ê
û 2 ë û 2 ë
estritamente crescente em éê0 , p ùú . Assim, podemos concluir que se a Î ùú 0 , p é,
ê f ( a ) > f ( 0)
, ou seja,
ë 2û û 2 ë
f (a) > 1.
¢ ¢
æ cos x ö¢ ( cos x ) (1 + cos x ) - cos x (1 + cos x )
37.2. f ¢¢ ( x ) = ç ÷ = =
è 1 + cos x ø (1 + cos x )
2

- sin x (1 + cos x ) - cos x ( - sin x ) - sin x - sin x cos x + sin x cos x - sin x
= = ==
(1 + cos x ) (1 + cos x ) (1 + cos x )
2 2 2

- sin x
f ¢¢ ( x ) = 0 Û = 0 Ù x Î ]- π , π[ Û Û - sin x = 0 Ù x Î ]- π , π[ Û Û sin x = 0 Ù x Î ]- π , π[ Û x = 0
(1 + cos x )
2

O sinal da segunda derivada é o sinal de - sin x :


x -p 0 p
f ¢¢ + 0 -
f È 1 Ç
P.I.

O gráfico da função f tem a concavidade voltada para cima em ]-p , 0[ e voltada para baixo em ]0 , p[. O
ponto de abcissa 0 é um ponto de inflexão.

24
38.
38.1. Dado que OP = 1, temos C Q r
SP = sin a e OS = cos a
Os triângulos [ ASP ] e [ AOR ] são semelhantes atendendo a que são P
R
triângulos retângulos com um ângulo agudo comum.
a
Então: A O S B
OR AO
= , ou seja
SP AS
OR 1 sin a
= Û OR =
sin a 1 + cos a 1 + cos a

38.2 base ´ altura 1


Área [OQR] = = ´ OR ´ CQ
2 2
æp ö
sin ç - a ÷
CQ æp ö
= tan ç - a ÷ Û
CQ
= è2 ø Û CQ = cos a
OC è2 ø 1 æp ö sin a
cos ç - a ÷
è2 ø
1 1 sin a cos a cos a
Área [OQR] = ´ OR ´ CQ = ´ ´ =
2 2 1 + cos a sin a 2 (1 + cos a )
cos a
A (a ) =
2 (1 + cos a )

æ cos a ö¢ 1 ( cos a )¢ (1 + cos a ) - ( cos a )(1 + cos a )¢


38.3. A (a ) = çç
¢ ÷÷ = ´ =
è 2 (1 + cos a ) ø 2 (1 + cos a )
2

1 - sin a (1 + cos a ) - ( cos a )( - sin a ) 1 - sin a - sin a cos a + cos a sin a


= ´ == ´ =
(1 + cosa ) (1 + cos a )
2
2 2 2

1 - sin a sin a
= ´ =-
2 (1 + cos a ) 2
2 (1 + cos a )
2

Temos que sin a > 0 e 2 (1 + cosa )2 > 0 para todo o a Î ùú 0 , p éê.


û 2ë
Logo, para todo o a Î ùú 0 , p éê, A¢ (a ) < 0 pelo que a função A é estritamente decrescente.
û 2ë
cos a cos0 1 1
lim A (a ) = lim = = =
a ®0 2 (1 + cos a ) 2 (1 + cos0 ) 2 (1 + 1) 4
a ®0

p
cos
cos a 2 0
lim- A (a ) = lim- = = =0
p p 2 (1 + cos a ) æ p ö 2 (1 + 0 )

2

2 2 ç1 + cos ÷
è 2ø
p
a 0
2
A¢¢ - 0
1
A ! 0
4

25
Como a função é contínua, podemos concluir que DA¢ = ùú 0 , 1 éê
û 4ë

39. Seja R o ponto de [ AB ] tal que PR ^ AB .


𝐷 𝐶
AP = AD = AB = 2
𝑄 𝑃
39.1. Tem-se:
PR PR pelo que 2
sin x = = PR = 2sin x
AP 2
AR QP pelo que 𝑥
cos x = = QP = 2cos x 𝐴 𝑅 𝐵
AP 2
AB + QP
Atrapézio = ´ PR
2
2 + 2cos x 2 (1 + cos x )
A( x ) = ´ 2sin x = ´ 2sin x =
2 2
= (1 + cos x ) ´ 2sin x = 2sin x + 2sin x cos x = 2sin x + sin ( 2 x )
A ( x ) = 2sin x + sin ( 2 x )

AB ´ BC 2 ´ 2
39.2. Área [ ABC ] = = =2
2 2

A função A é contínua no deu domínio, ùú 0 , p éê , por ser definida pela composta, produto e soma e de
û 2ë
funções contínuas.

Como éê p , p ùú Ì ùú 0 , p éê, a função A é contínua em é p p ù.


ê6 , 4ú
ë6 4û û 2ë ë û
æ pö p æ pö 1 p 3
A ç ÷ = 2sin + sin ç 2 ´ ÷ = 2 ´ + sin = 1 + < 2 porque 3<2
è6ø 6 è 6ø 2 3 2
æ pö p æ pö 2 p
A ç ÷ = 2sin + sin ç 2 ´ ÷ = 2 ´ + sin = 2 + 1 > 2 porque 2 >1
è4ø 4 è 4ø 2 2

Como A æç p ö÷ < 2 < A æç p ö÷ , podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano-Cauchy, que existe um valor de x
è6ø è4ø
p p
compreendido entre e para o qual a área do trapézio [ ABPQ ] é igual 2, ou seja, é igual à área do triângulo
6 4
[ ABC ].
39.3. A¢ ( x ) = éë 2sin x + sin ( 2 x ) ùû¢ = 2cos x + ( 2 x )¢ cos ( 2 x ) = 2cos x + 2cos ( 2 x )

A¢ ( x ) = 0 Û 2cos x + 2cos ( 2 x ) = 0 Û cos x + cos ( 2 x ) = 0 Û Û cos ( 2 x ) = - cos x Û cos ( 2 x ) = cos ( p - x ) Û


Û 2x = p - x + 2k p Ú 2x = -p + x + 2k p , k Î ! Û Û 3x = p + 2k p Ú x = -p + 2k p , k Î ! Û
p + 2k p
Ûx= Ú x = -p + 2k p , k Î !
3

26
Portanto, no intervalo ùú 0 , p éê , A¢ ( x ) = 0 Û x = p .
û 2ë 3
p p
x 0
3 2
A¢ + 0. -

A ! Máx. !

A área do trapézio [ ABPQ ] é máxima para x = p .


3

ì sin ( kx )
ï 2 se x < 0
40. f ( x ) = ïí x + 2 x
-2 x
ï1 - e se x > 0
ïî x

40.1. Se f é contínua em ]-2, + ¥[ então é contínua em x = 0 . Logo, existe lim f ( x ).


x ®0

æ0ö
sin ( kx ) è 0 ø sin ( kx ) sin ( kx )
ç ÷
1
lim- f ( x ) = lim- 2 = lim- = lim- ´ lim- =
x ®0 x ®0 x + 2 x x ®0 x ( x + 2 ) x ®0 x + 2 x ®0 x

1 sin ( kx ) k sin y k k
= ´ k lim- = lim = ´1 = y = kx
2 x ®0 kx 2 y ® 0 y 2 2
æ0ö
ç ÷
1 - e-2 x è 0 ø e-2 x - 1 e-2 x - 1 ey -1
lim+ f ( x ) = lim+ = lim+ = 2 lim+ = 2 lim+ = 2 ´1 = 2 y = -2 x
x ®0 x ®0 x x ®0 -x x ®0 -2 x y ®0 y

Se exista lim f ( x ) então lim f ( x ) = lim f ( x ) = f ( 0)


x ®0 x ®0- x ®0+

k
lim- f ( x ) = lim+ f ( x ) Û =2Ûk =4
x ®0 x ®0 2
Resposta: (A)

40.2. f ( 0) = lim+ f ( x ) = 2
x ®0

Resposta: (B)

1 - e-2 x 1 - e-¥ 1 - 0
40.3. lim f ( x ) = lim = = =0
x ®+¥ x ®+¥ x +¥ +¥
A reta de equação y = 0 (eixo Ox ) é uma assíntota do gráfico de f quando x ® +¥ .
Resposta: (B)

ì 2 x - sin ( 3 x )
se x < 0
41. f ( x ) = ïí x
ï x - 1 + x e- x se x ³ 0
î
41.1.
27
æ0ö
2 x - sin ( 3 x ) è 0 ø æ 2 x sin ( 3 x ) ö sin ( 3 x )
ç ÷

lim- f ( x ) = lim- = lim- ç - ÷ = 2 - xlim =


x ®0 x ®0 x x ® 0
è x x ø ® 0 -
x
sin ( 3 x ) sin y y = 3x
= 2 - 3 lim- = 2 - 3 lim- = 2 - 3 ´ 1 = -1
x ®0 3x y ®0 y Se x ® 0- , y ® 0-
lim+ f ( x ) = lim+ ( x - 1 + x e- x ) = 0 - 1 + 0 ´ e0 = -1 = f ( 0 )
x ®0 x ®0

Como lim f ( x ) = lim f ( x ) = f ( 0 ), existe lim f ( x ) . Logo, a função f é contínua em x = 0 .


- + x ®0
x ®0 x ®0

41.2. Seja y = mx + b a assíntota do gráfico da função f quando x tende para +¥ , caso exista.
f ( x) x - 1 + x e- x æ 1 ö
m = lim = lim = lim ç1 - + e- x ÷ = 1 - 0 + 0 = 1
x ®+¥ x x ®+¥ x x ®+¥
è x ø
( ¥´0 )
b = lim ( f ( x ) - mx ) = lim ( x - 1 + x e- x - x ) = lim ( -1 + x e- x ) = -1 + lim ( x e- x ) =
x ®+¥ x ®+¥ x ®+¥ x ®+¥

æ ö æ ö
æ xö ç 1 ÷ ç 1 ÷ 1
= -1 + lim ç x ÷ = -1 + xlim ç x ÷ = -1 + ç ÷ = -1 + = -1 + 0 = -1
x ®+¥ e
è ø ®+¥ e
ç ÷
x
ç lim e ÷ +¥
ç ÷ ç x ®+¥ ÷
è x ø è x ø
A reta de equação y = x - 1 é uma assíntota ao gráfico da função f quando x tende para +¥ .

42.
f ( x ) = cos x ; g ( x ) = cos ( x - a ) + k
f ¢ ( x ) = - sin x e g ¢ ( x ) = - sin ( x - a )
Se os gráficos das funções f e g têm uma reta tangente comum no ponto de abcissa x0 , então:
f ¢ ( x0 ) = g ¢ ( x0 ) Û - sin x0 = - sin ( x0 - a ) Û sin x0 = sin ( x0 - a )
Resposta: (C)

43.
43.1. O ângulo ACP é um ângulo inscrito na circunferência. Como a amplitude de um ângulo inscrito
numa circunferência é igual a metade da amplitude do ângulo ao centro correspondente, temos que a
amplitude do ângulo ACP é igual a metade da amplitude do ângulo AOP . Logo, se a amplitude do ângulo
ACP é a , a amplitude do ângulo AOP é 2a .

𝑦
43.2. Seja M o ponto médio de [ PS ] ( M pertence ao eixo Ox ). 𝐵

OP = OC = 1 𝑄 𝑃

PM = sin ( 2a ); OM = cos ( 2a )
𝐶 a 2a 𝑀 𝐴
𝑂
PS = 2 PM = 2 sin ( 2a ) 𝑥

RS = OC + OM = 1 + cos ( 2a )
𝑅 𝑆
Área [ PQRS ] = RS ´ PS

A (a ) = (1 + cos ( 2a ) ) ´ 2sin ( 2a ) = = 2sin ( 2a ) + 2sin ( 2a ) cos ( 2a ) = = 2sin ( 2a ) + sin ( 2 ´ 2a ) =

28
= 2sin ( 2a ) + sin ( 4a )

43.3. A¢ (a ) = éë 2 sin ( 2a ) + sin ( 4a ) ùû¢ = = 2 ( 2a )¢ cos ( 2a ) + ( 4a )¢ cos ( 4a ) = = 2 ´ 2cos ( 2a ) + 4cos ( 4a ) =

= 4cos ( 2a ) + 4cos ( 4a )

A¢ (a ) = 0 Û 4cos ( 2a ) + 4cos ( 4a ) = 0 Û Û cos ( 4a ) = - cos ( 2a ) Û Û cos ( 4a ) = cos ( p - 2a ) Û


Û 4a = p - 2a + 2k p Ú 4a = -p + 2a + 2k p, k Î ¢ Û Û 6a = p + 2k p Ú 2a = -p + 2k p, k Î ¢ Û
p kp p
Ûa = + Ú a = - + k p, k Î ¢
6 3 2
p p
Como a Î ùú 0 , ùú , vem: A¢ (a ) = 0 Û a =
û 4û 6
p p
0
6 4
A¢ + 0 - -

A Z Máx. ] 2

p
A área do retângulo [ PQRS ] é máxima para a = .
6
44.
44.1. Se f é contínua em ° então f é contínua em x = 0 .

f é contínua em x = 0 se existir lim f ( x ) .


x ®0

æ0ö
ç ÷
1 - cos x - 2 xè0ø1 æ 1 - cos x 2 x ö
lim f ( x ) = lim- = lim ç - ÷=
x ® 0- x ®0 kx k x ®0- è x x ø


= ç lim-
1 - cos x ö 1
- 2 ÷ = lim-
(1 - cos x )(1 + cos x ) - 2 =
k è x ®0 x ø k x ®0 x (1 + cos x ) k

1 1 - cos2 x 1 2 1 sin 2 x 1 2
= lim- ´ lim- - = lim- ´ - =
k x ®0 x x ®0 1 + cos x k k x ®0 x 1+1 k
1 sin x 1 2 1 1 2 2
= lim- ´ lim- sin x ´ - = ´ 1 ´ 0 ´ - = -
k x ® 0 x x ® 0 2 k k 2 k k
lim f ( x ) = lim+ ( x - 2 - x e- x ) = 0 - 2 - 0 ´ 0 ´ e0 = -2 = f ( 0 )
x ® 0+ x ®0

lim f ( x ) = lim+ f ( x ) = f ( 0 ):
x ®0- x ®0

2 k ¹0
- = -2 Û k = 1
k
Logo, se a função f é contínua, então k = 1.

29
44.2. Seja y = mx + b a assíntota ao gráfico de f em +¥ , caso exista.
æ ¥-¥´0 ö
f ( x) -x ç ÷
x -2- xe è ¥ ø æ x 2 x e- x ö 2
m = lim = lim = = lim ç - - ÷ = = 1 - xlim - lim e - x = 1 - 0 - 0 = 1 e-¥ = 0
x ®+¥ x x ®+¥ x x ®+¥ x
è x x ø ®+¥ x x ®+¥
( ¥´0 ) x
b = lim éë f ( x ) - mx ùû = lim ( x - 2 - x e- x - x ) = = -2 - lim ( x e- x ) = - 2 - lim x =
x ®+¥ x ®+¥ x ®+¥ x ®+¥ e
1 1
= -2 - = -2 - = -2 - 0 = -2
e x

lim
x ®+¥ x
Logo, a reta de equação y = x - 2 é uma assíntota ao gráfico de f , quando x ® +¥ .

45. f ( x ) = sin x , x Î[ 0, 2p]


2 + cos x
( sin x )¢ ( 2 + cos x) ) - sin x ( 2 + cos x )¢ = cos x ( 2 + cos x ) - sin x ( 0 - sin x ) =
45.1. f ¢( x) = =
( 2 + cos x ) ( 2 + cos x )
2 2

2 cos x + cos 2 x + sin 2 x 2 cos x + 1


= ==
( 2 + cos x ) ( 2 + cos x )
2 2

2 cos x + 1
f ¢ ( x ) = 0 Û= = 0 Ù x Î [ 0, 2 p ] Û Û 2 cos x + 1 = 0 Ù 2 + cos x ¹ 0 Ù x Î [0, 2p] Û
( 2 + cos x )
2

1 p p 2p 4p
Û cos x = - Ù cos x ¹ -2 Ù x Î [ 0, 2 p ] Û Û x = p - Ú x = p + Û x = Úx=
2 3 3 3 3
2p 4p
x 0 2p
3 3
f¢ + + 0 - 0 + +
f Mín. Z Máx. ] Mín. Z Máx.

é 2p ù 4p 2p 4p
f é crescente em ê 0, ú e em éê , 2 p ùú e é decrescente em éê , ùú , atingindo mínimos relativos
ë 3 û ë 3 û ë 3 3 û
para x = 0 e x = 4p e máximos relativos para x = 2p e x = 2 p .
3 3
45.2. f ( 0 ) = sin 0 = 0 = 0
2 + cos 0 2 + 1
æ 2p ö 3 3
sin ç ÷
æ 2p ö è 3 ø = 2 = 2 = 3
f ç ÷=
è 3 ø 2 + cos æ 2p ö 2 - 1 3 3
ç ÷ 2 2
è ø3
æ 4p ö 3 3
sin ç ÷ - -
æ 4p ö è 3 ø 3
f ç ÷= = 2 = 2 =-
è 3 ø 2 + cos æ 4p ö 2 - 1 3 3
ç ÷ 2 2
è 3 ø
sin ( 2p ) 0
f ( 2p ) = = =0
2 + cos ( 2p ) 2 - 1

30
3
- é o mínimo absoluto de f e 3 é o máximo absoluto de f . Como f é contínua, vem:
3 3
é 3 3ù
D¢f = ê - , ú
ë 3 3 û
45.3. a) r : y = mx + b
2 cos p + 1 -2 + 1 -1
m = f ¢ ( p) = = = = -1
( 2 + cos p ) ( 2 - 1) 1
2 2

sin p 0
f ( p) = = =0
2 + cos p 2 - 1
Ponto de tangência: ( p , 0 )
r : y - 0 = -1´ ( x - p ) Û y = - x + p

b) Monotonia de f ¢
2 ¢
ö¢ ( 2 cos x + 1)¢ ( 2 + cos x ) - ( 2 cos x + 1) éë( 2 + cos x ) ùû
2
æ 2 cos x + 1
f ¢¢ ( x ) = ç ÷ = =
ç ( 2 + cos x )2 ÷ ( 2 + cos x )
4
è ø
-2sin x ( 2 + cos x ) - ( 2 cos x + 1) ´ 2 ( 2 + cos x )( - sin x )
2

= =
( 2 + cos x )
4

2 sin x ( 2 + cos x ) é-
ë ( 2 + cos x ) + ( 2 cos x + 1) ùû = 2 sin x ( cos x - 1)
=
( 2 + cos x ) ( 2 + cos x )
4 3

2 sin x ( cos x - 1)
f ¢¢ ( x ) = 0 Û = 0 Ù x Î [ 0, 2p ] Û Û 2sin x ( cos x - 1) = 0 Ù 2 + cos x ¹ 0 Ù x Î [0, 2p] Û
( 2 + cos x )
3

Û ( sin x = 0 Ú cos x = 1) Ù x Î [ 0, 2p] Û Û x = 0 Ú x = p Ú x = 2p


x 0 p 2p
f ¢¢ 0 - 0 + 0
f¢ Máx. ] Mín. Z Máx.

f ¢ é decrescente em [ 0, p] e crescente em [ p , 2p], atingindo o mínimo absoluto para x = p . Portanto,


de todas as retas tangentes ao gráfico de f , a reta r é a que tem menor declive.

46.
46.1.

46.2.

31
47.

48.
Seja S o ponto de [OB ] tal que [ PS ] ^ [OB]. y
Dado que os triângulos [ AOQ ] e [ ASP] são semelhantes C
P
(critérioAA) temos: OQ = AO
SP AS Q
Como OS = cos a , SP = sin a e AO = 1, vem a
A B
OQ 1 sin a O S x
= Û OQ =
sin a 1 + cos a 1 + cos a
Resposta: (C)

49. f ( x ) = x sin x
f ( p + h ) - f ( p) ( p + h ) sin ( p + h ) - p sin ( p ) ( p + h )( - sin h ) - 0
49.1. f ¢ ( p) = lim = = lim = = lim =
h ®0 h h ®0 h h ®0 h
sin h
= - lim ( p + h ) ´ lim = = -p ´ 1 = -p
h ®0 h ®0 h

49.2. Pretende-se determinar a abcissa do ponto P , do gráfico da função y


f , no intervalo ]0, p[, cuja distância ao ponto C (1, - 1) é igual a 2. f
Como P tem coordenadas ( x , sin x ) a distância CP é dada por
d ( x ) = ( x - 1) + ( x sin x + 1)
2 2

A solução da equação d ( x ) = 2 , no intervalo ]0, p[ , é o valor que se pretende. O p x


Recorrendo à calculadora gráfica determinou-se, no intervalo
referido, a abcissa do ponto de interseção dos gráficos das funções y
y1
y1 = d ( x ) = ( x - 1) + ( x sin x + 1) e y2 = 2 tendo-se obtido o
2 2

resultado indicado. 2
Portanto a abcissa pedida é aproximadamente igual a 1,11.
32

O 1,11 p x
33

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