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(...) A vinda da família real também modificou os hábitos dos brasileiros, despertando o interesse
em implantar no Rio de Janeiro, então sede da corte portuguesa, o estilo das cidades europeias
e, assim, “trazer a civilização aos trópicos”. Atitudes, o modo de vestir e até mesmo de falar dos
europeus passaram a ser copiados.
(...) Vários artistas franceses desempregados foram contratados para dar aulas no Brasil - a
chamada missão artística francesa -, incluindo-se aí o pintor Jean Baptiste Debret. A vinda da
família real permitiu ainda a instalação da Imprensa Régia e o surgimento da Biblioteca Real
(Biblioteca Nacional), da Real Academia de Belas Artes (Museu Nacional de Belas Artes), do Jardim
Botânico, da Real Junta de Arsenais do Exército e da Real Academia Militar. O Banco do Brasil
original, fundado também há 200 anos, faliu com a volta de D. João VI para Portugal, pois todos
os depósitos foram levados.
Fonte: Senado Federal. Historiador aponta influência da abertura dos portos sobre independência do Brasil.
2008. Texto adaptado. Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2008/01/22/historiador-
aponta-influencia-da-abertura-dos-portos-sobre-independencia-do-brasi >. Acesso em: 12 nov.2019.
2ª Etapa: Formule uma hipótese 1 que possa responder a pergunta norteadora. Anote-a em seu caderno.
3ª Etapa: Pesquise e selecione uma fonte que possa contribuir e/ou fundamentar a sua resposta para
a pergunta norteadora. Depois preencha o quadro a seguir:
Tipo de fonte:
( ) Visual ( ) Escrita ( ) Oral
( ) Audiovisual ( ) Material
Fonte 2
O tráfico negreiro foi uma prática legalmente aceita até o final do século XVIII,
quando passou por um entrave frente às perspectivas e anseios da nova fase do sistema
capitalista, à luz do iluminismo e da Revolução Industrial. Nesse contexto, a Inglaterra,
mesmo tendo acumulado riquezas com a escravidão e com o tráfico de escravos, ao
atender aos seus novos interesses, iniciou um movimento para impedir esse comércio.
Além do tráfico humano ser, no entendimento intelectual, considerado desprezível,
era interessante comercialmente para a Inglaterra diminuir a capacidade de produção de
açúcar do Brasil e de Cuba (que a produziam com mão de obra escrava), além das
possibilidades da ampliação de venda dos seus produtos industrializados com o aumento
de assalariados. Assim, o Império Britânico aboliu o tráfico em 1808, e a escravidão em
1833; disponibilizou a sua Marinha para vigiar e patrulhar as costas africanas, além de
utilizar a sua influência para pressionar nações aliadas a acabar com o tráfico de pessoas.
Diante dessa situação, o Brasil, como importante parceiro comercial da Inglaterra,
teve que se adequar às novas políticas sobre a escravidão, ao mesmo tempo que precisava
garantir a seguridade financeira da elite nacional. Assim, leis foram criadas reprimindo o
tráfico, mas que não foram cumpridas (dando origem ao termo “para inglês ver”) como
mostram os números da entrada de escravos entre os anos de 1846 e 1849, em que se
estima o ingresso de mais de 50 mil pessoas em situação de escravidão.
Fonte: Adaptado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista, do site “Ensinar História”, da
historiadora Joelza Ester Domingues.
As pressões britânicas pelo fim do tráfico de escravos.
2019. Disponível em:
<https://ensinarhistoriajoelza.com.br/
as-pressoes-britanicas-pelo-fim-do-trafico-de-escravos/>. Acesso em: 05 dez. 2019.
a) De que se trata a Fonte 1? Qual é o tema abordado?
b) De acordo com a Fonte 1, qual foi o número de africanos que vieram para o Brasil entre
1801 e 1825?
Qual é o tema abordado pela fonte 2?
c) Crie um título para o texto da fonte 2.