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Estudo da

a Viabilid
dade de Instalaçã
ão de um
m Crivo d
de Scalping na
Laavaria de
e Mina da Panasqueira
Carloos Jorge Alvves Martinss

Rela
atório de Diissertação do MEMG 2008/2009
Orienttador: Profeessor Douto
or Mário Maachado Leitte

Fac
culdade de
d Engen nharia daa Univer sidade ddo Porto
Mestrado
o em Enge
enharia de
e Minas e Geo-ambiiente
2009-07-27
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

à Jo
oana

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m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
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a Mina da Panasquei
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Resumo
A Lavarria da mina da Panasquueira tem sofrido
s ao longo
l da suua história várias
v
alteraações e ampliações
a com vistta ao aum
mento da sua capaccidade. Co
om o
empoobrecimentoo dos teorees do Tal-Q
Qual e tend
do já atingiddo a sua caapacidade limite
l
d nova adaaptação paraa responder às exigênciias do mercado.
surgee agora a neecessidade de

No preseente documento é apresentado o estudo


e de um
ma solução para a reso
olução
destee problema. Tendo por base o conhhecimento de
d que, a esstrutura do JJazigos em filões
sub-hhorizontais juntamentee com as differenças textturais entre o enchimennto dos filões e a
rochaa encaixantte, conduzeem a que a acção do explosivo origine um
ma fragmen
ntação
discrriminatória, gerou-se a expectativaa de que os lotes granuulométricos graúdos do
o Tal-
Quall tenham um
m baixo teoor em volfr
framite, torn
nado, assim
m, oportuna a realizaçãão do
estuddo da viabilidade de se remover essse material para a escoombreira anntes de se realizar
a fraagmentação preliminar que preparra a alimenttação da instalação de Meio Denso. A
proposta apreseentada é a de instalação de um
u crivo de
d Scalpingg à cabeçaa dos
fragm
mentadores Symons. Para tal foi determinada
d a a distribuiçção de teorees em volframite
do Tal-Qual
T e modelado o circuito de fragmen
ntação prévvia com reccurso a mo
odelos
numééricos e esttatísticos doo funcionam
mento de cada um dos seus compoonentes. Co
om os
resulltados obtiddos construuiu-se um simulador
s do
d circuito com crivoo de Scalping e
deterrminaram-see os teores do seu oversize. A análise
a da viabilidade
v da em
foi realizad
m a situaçãoo actual seggundo duas perspectivaas distintas: a de redução de
compparação com
custoos e a de aumento de capaciddade. Com
mo complem
mento foram
m estudadaas as
impliicações na operação de
d desengrosso a calibrres graúdoss da instalaçção do Scallping.
Para tal determiinou-se a diistribuição por densidaades da suaa alimentaçãão e a respeectiva
Curvva de Partiçãão por densidades.

Obtiveraam-se resulttados positiivos para as


a duas situuações senddo que, parra um
crivoo com 60 mm
m de aberttura, se podderia reduziir os custoss de tratameento em 5 % ou
aumeentar a capaacidade em 25 %. Assuumindo quee o materiall a removerr pelo Scalp
ping é
pobre e por issoo terá uma baixa
b densiddade, conclu
uiu-se que este
e induziráá um aumen
nto no
rendiimento pondderal e recuuperação da operação de
d desengrossso.

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Ab
bstract
The Minneral processsing plant of
o Panasqueeira mines has
h been suuffering alon
ng its
histoory several alterations and enlarggements wiith propose of capacitty improvem
ment.
Withh the impovverishment of
o Raw-Oree grades and
d the achievvement of pplant’s maxiimum
capacity, new addaptation is needed to answer
a marrket demandds.

On the present
p reseaarch it is stuudied and presented
p a solution
s witth aim to reesolve
the described
d prroblem. Baased on the expectation
n that the greater
g sizee particles of
o the
Raw-Ore have a low wolfframite gradde, it was studied the viability oof removing
g that
mateerial for thhe tailings deposit beefore prelim
minary fraggmentation.. The pressented
proposal assentss on the insttallation of one Scalpin
ng screen abbove the cruusher with aim
a to
perfoorm the graanulometricc separationn of that material.
m Forr such it w
was achieveed the
wolfr
framite gradde distributiion of Raw--Ore and modelled
m thee preliminarry fragmenttation
circuuit with resoource to num
meric and statistical models, that describes
d thhe functioniing of
each componennt. The obttained resuults enabled
d the simuulation of tthe circuit with
Scalpping screenn, from whhich oversiize grades were prediicted. The analysis of
o the
viabiility was accomplishe
a ed in com
mparison wiith the acttual situatioon through
h two
different perspectives: reduuction of costs and the increase off capacity. A
As a compleement
a stuudy was perrformed aboout the impllications in heavy meddium separaation of Scaalping
instaallation. Forr such it was
w determined the density distribbution of hhis feed an
nd the
respeective densiity Partitionn.

Positive results werre obtained to the two considered situations. The screen
n with
60 mm
m of opening, e. g., could
c ng costs on about 5% oor increase plant
reducce processin
capacity on aboout 25%. Assuming
A thhat the mateerial to rem
move by Sccalping screeen is
poor and for thhat will havve a low density, it waas concludeed that Scallping installlation
will induce
i an inncrement inn the ponderral income and ore recoovery on thhe heavy meedium
separration.

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Ag
gradecimento
os
Ao Profeessor Doutoor Mário Maachado Leitte

Ao Engeenheiro Eduuardo Crespoo

À Professsora Doutoora Aurora Futuro


F da Siilva

À adminnistração da empresa Beeralt Tin & Wolfram S.A.


S

Aos funccionários daa Beralt, em


m especial ao
os do laboraatório

Ao Depaartamento de
d Engenharria de Minass da FEUP

sem os quaais não o terria conseguiido…

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Índ
dice
RES
SUMO........................................................................................................... III

STRACT....................................................................................................... IV
ABS

AGR
RADECIME
ENTOS ......................................................................................... V

ÍNDIICE .............................................................................................................. VI

ÍNDIICE DE FIG
GURAS ....................................................................................... IX

ÍNDIICE DE TA
ABELAS ...................................................................................... XI

1 INT
TRODUÇÃ
ÃO ................................................................................................ 1

2 AB
BORDAGE
EM PRÉVIA
A DE ALG
GUNS ASP
PECTOS TEÓRICOS
T S .................... 5

2.1 Método de
d Hassialis
s .................................................................................................................... 5

2.2 Cálculo da
d melhor estimativa
e do
o rendimentto ponderal ................................................... 8

2.3 Reconcilliação dos dados


d ........................................................................................................... 9

3 DIA
AGRAMA DE TRAT
TAMENTO DA LAVA
ARIA............................................ 11
3.1 Diagrama geral ............................................................................................................................. 11

3.2 Circuito de fragmentação prévia


a ........................................................................................... 16

3.3 Desengrrosso a calib


bres graúdo
os .......................................................................................... 17

4 DISTRIBUIÇ
ÇÃO DOS TEORES
T D TAL-Q
DO QUAL .......................................... 18

4.1 Amostra
agem ................................................................................................................................. 18

4.2 Resultad
dos Obtidos
s ................................................................................................................... 19

4.3 Análise dos


d resultad
dos ............................................................................................................. 19

5 MO
ODELAÇÃ
ÃO DO CIR
RCUITO ACTUAL....................................................... 21
5.1 Circuito de fragmentação prévia a ........................................................................................... 21
5.1
1.1 Crivo Primário
P ............................................................................................................................ 22
5.1
1.2 Crivo Secundário
S ...................................................................................................................... 23
5.1
1.3 Fragm mentador Gira atório .......................................................................................................... 28
5.1
1.4 Modelo o do circuito..................................................................................................................... 31
5.1
1.5 Recolh ha de dados ......................
. .............................................................................................. 35
5.1
1.6 Ajuste dos parâme etros ............................................................................................................ 37

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5.1
1.7 Resulttados obtidoss .................................................................................................................. 39
5.1
1.8 Compa aração de reesultados .................................................................................................... 41
5.1
1.9 Análise ados ............................................................................................................ 44
e dos resulta

5.2 Desengrrosso a calibbres graúdo os .......................................................................................... 46


5.2
2.1 Recolhha de dados ......................
. .............................................................................................. 47
5.2
2.2 Ensaioo em líquidoss densos .................................................................................................... 48
2.3 Resulttados obtidoss .................................................................................................................. 50
5.2
2.4 Curva de Partição ......................
5.2 . .............................................................................................. 52
5.2
2.5 Análise ados ............................................................................................................ 56
e dos resulta

6 SIM
MULAÇÃO
O DO CIRC
CUITO CO
OM CRIVO
O DE SCAL
LPING ......................... 58

6.1 Locais de Instalação


o.................................................................................................................. 58

6.2 Modelo do
d crivo de Scalping ................................................................................................... 60

6.3 Integraçã elo do crivo de Scalping


ão do mode mo do circuito ...................... 61
g no algoritm

6.4 Resultad
dos obtidos......................
. .............................................................................................. 64
6.4
4.1 Scalpinng à cabeça do fragmenttador .................................................................................... 64
6.4
4.2 Scalpinng à cabeça do crivo prim mário .................................................................................... 66

6.5 Análise dos


d resultad
dos ............................................................................................................. 67

6.6 Previsão
o das implica
ações no meio-denso
m .......................................................................... 68

7 AN
NÁLISE DA A VIABILIDADE ECONÓMICA A DA INST TALAÇÃO DO
SCAALPING ....................................................................................................... 70

7.1 Previsão
o das perdas
s pelo overs
size do Scalping ............................................................... 70

7.2 Viabilida
ade económica .............................................................................................................. 73
7.2
2.1 Perspe dução de cusstos ....................................................................................... 74
ectiva da red
7.2
2.2 Perspe mento da capacidade ............................................................................. 77
ectiva do aum

8 CO
ONSIDERA
AÇÕES FINAIS .......................................................................... 79

9 BIBLIOGRA
AFIA ............................................................................................ 81

10 ANEXOS
A ..................................................................................................... 82

10.1 Anexo 1 – Análise dos teores das recolhas s semanais .................................................... 82


100.1.1 Corrreia de alimeentação do circuito
c .................................................................................. 82
100.1.2 Corrreia de retorrno ao fragmentador................................................................................ 86

10.2 Anexo 2 – Ensaio em


m líquidos densos
d ................................................................................ 88

10.3 Anexo 3 – Procedim mento de fun ncionamento o de um hidráulico e resultados ob btidos


para o xisto ................................................................................................................................................. 90
100.3.1 Proccedimento ....................................................................................................................... 90
100.3.2 Ressultados obtid dos ............................................................................................................. 91

10.4 Anexo 4 - Dimensionnamento doo crivo de Sc calping .......................................................... 95


100.4.1 Sca eça do fragmentador ............................................................................... 95
alping à cabe

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10
0.4.2 Sca
alping à cabe
eça do crivo primário
p ............................................................................... 96

10.5 Anexo 5 – Teores do o oversize dod Scalping para diferen ntes aberturras ..................... 97
100.5.1 Pelo
o teor da corrreia de alimeentação ............................................................................... 97
100.5.2 o teor da corrreia de retorrno ........................................................................................ 99
Pelo

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Índ
dice de
e Figura
as
Figurra 1 – Localizzação das Min
nas da Panassqueira .................................................................................... 1
Figurra 2 – Nó genérico de sepaaração ........................................................................................................... 8
Figurra 3 – Diagrama genérico da Lavaria ................................................................................................ 13
ntação préviaa ............................................................................................ 16
Figurra 4 – Circuitto de fragmen
Figurra 5 – Circuitto de desengrrosso a calibrees graúdos ........................................................................... 17
ntação préviaa................................................. 21
Figurra 6 – Numerração dos fluxxos do circuitto de fragmen
d 20 mm .......................................................................................................................... 22
Figurra 7 – Crivo de
Figurra 8 – Crivo secundário
s e blocos
b estruturais que o constituem
c ....................................................... 24
Figurra 9 – Representação dos módulos
m de crivagem
c ............................................................................... 24
metria dos oriffícios do crivoo secundário ........................................................................ 25
Figurra 10 – Geom
odelo ............................................................... 28
Figurra 11 – Esqueema simplistaa do funcionaamento do mo
Figurra 12 – Classiificação no in
nterior da câm mentação ........................................................ 30
mara de fragm
Figurra 13 – Algoriitmo do funcionamento doo circuito ............................................................................. 34
Figurra 14 – Histoggramas do material amosttrado .................................................................................... 36
Figurra 15 – Histoggramas modeelados .......................................................................................................... 40
Figurra 16 – Interfface do modello para o ajuste da cumulante do fluxoo 2.............................................. 41
Figurra 17 – Interfface do modello para o ajuste da cumulante do fluxoo 4.............................................. 42
Figurra 18 – Comp
paração entree o histogram
ma 2 real e o siimulado .......................................................... 42
Figurra 19 – Comp
paração entree o histogram
ma 4 real e o siimulado .......................................................... 43
Figurra 20 – Comp
paração entree o histogram
ma 6 real e o siimulado .......................................................... 43
Figurra 21 – Comp
paração entree o histogram
ma 7 real e o siimulado .......................................................... 44
Figurra 22 – Gobellés com os differentes líquidos densos ........................................................................... 49
Figurra 23 – Separração em líqu
uidos densos ................................................................................................ 49
Figurra 24 – Distrib
buição por densidades do material dass 11h................................................................ 51
Figurra 25 – Distrib
buição do maaterial após a reconciliaçã
ão de dados ..................................................... 54
Figurra 26 – Curvaa de Partição do meio denso ......................................................................................... 55
Figurra 27 – Local para a installação do Scallping à cabeça
a do fragmen
ntador ....................................... 58
Figurra 28 – Scalpiing à cabeça do
d fragmentaador...................................................................................... 58
Figurra 29 – Local para a installação do Scallping à cabeça
a do crivo prrimário ...................................... 59
Figurra 30 – Scalpiing à cabeça do
d crivo prim
mário. ................................................................................... 59
Figurra 31 – Comp
paração das partições
p do Scalping
S para
a diferentes valores
v do parrâmetro de
eficiência ........................................................................................................................................................ 61
Figurra 32 – Algoriitmo do circu
uito com Scallping à cabeça
a do fragmen
ntador. ...................................... 62
Figurra 33 – Algoriitmo do circu
uito com Scallping à cabeça
a do crivo prrimário. ..................................... 63
Figurra 34 – Cumu
ulantes da alim
mentação e produtos
p do circuito
c com Scalping
S à caabeça do
fragm
mentador ................................................................................................................................................ 65

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Figurra 35 – Comp
paração entree a cumulantee do ramo 3 na
n situação acctual e com S
Scalping à cab
beça
do fraagmentador ........................................................................................................................................... 65
Figurra 36 – Cumu
ulantes da alim
mentação e produtos
p do circuito
c com Scalping
S à caabeça do crivo
o
primáário......................................................................................................................................................... 66
Figurra 37 – Cumu
ulante da Alim
mentação .................................................................................................... 67
Figurra 38 – Comp
paração da diistribuição daa alimentação
o do meio den
nso com e sem
m Scalping ......... 69
Figurra 39 – Proveeito por reduçção de custos face à situaçção actual ........................................................ 76
Figurra 40 – Proveeito por aumeento da capaccidade face à situação actu
ual ............................................. 78

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dice de
e Tabelas
Tabella 1 – Balançço metalúrgico ................................................................................................................. 15
Tabella 2 – Teores da alimentaçção do circuitto .......................................................................................... 19
Tabella 3 – Teores do retorno ao dor ....................................................................................... 19
a fragmentad
Tabella 4 – Dimenssão das amosstras pelo méttodo de Hassialis ................................................................. 35
buição granullométrica dass amostras ............................................................................ 36
Tabella 5 – Distrib
Tabella 6 – Caudaiis dos fluxos amostrados ................................................................................................ 37
delo .............................................................................................................. 39
Tabella 7 – Parâmetros do mod
Tabella 8 – Caudaiis obtidos pello modelo.................................................................................................... 39
Tabella 9 – Histogrramas modelados ........................................................................................................... 40
drado das differenças. ............................................................................... 44
Tabella 10 – Somattório do quad
Tabella 11 – Cálcu
ulo do tamanh
ho das amostrras. ....................................................................................... 48
Tabella 12 – Tamaanho das amoostras ........................................................................................................... 48
Tabella 13 – Distriibuição por densidades
d doo material do ensaio de líquidos densos ........................... 50
Tabella 14 – Resulttados da sepaaração manual do xisto............................................................................ 50
Tabella 15 – Distriibuição por densidades
d doo material dass 11h ............................................................... 51
Tabella 16 – Distriibuição dos teeores da Alim
mentação ............................................................................... 52
Tabella 17 – Rendiimentos pond
derais de cadaa classe de deensidade peloos histogramaas ........................ 52
Tabella 18 – Rendiimentos pond
derais de cadaa classe de deensidade pelaas cumulantess .......................... 53
Tabella 19 – Valorres dos increm
mentos de recconciliação pa
ara cada classe .............................................. 53
Tabella 20 – Cumu
ulantes reconciliadas e resspectivos histo
ogramas ......................................................... 54
Tabella 21 – Curvaa de Partiçãoo obtida ....................................................................................................... 55
Tabella 22 – Distriibuição dos produtos e resspectivos teorres pela Curvva de Partiçãoo.......................... 56
Tabella 23 – Caudaais dos difereentes ramos do
d circuito co
om Scalping à cabeça do frragmentadorr ..... 64
Tabella 24 – Histoggramas com Scalping
S à caabeça do frag
gmentador ....................................................... 64
Tabella 25 – Caudaais dos difereentes ramos do
d circuito co
om Scalping à cabeça do crrivo primário
o .... 66
Tabella 26 – Histoggramas com Scalping
S à caabeça do crivo
o primário...................................................... 66
Tabella 27 – Comp
paração da diistribuição daa alimentação
o do meio den m Scalping ......... 68
nso com e sem
Tabella 28 – Previssão dos produ
utos do meio denso com o crivo de Scaalping......................................... 69
Tabella 29 – Distriibuição em massa
m de WO33, pelos difereentes lotes grranulométricoos, do oversizze do
Scalp
ping a 60 mm pelos dados da correia dee alimentação
o ...................................................................... 71
Tabella 30 – Distriibuição em massa
m de WO33, pelos difereentes lotes grranulométricoos, do oversizze do
Scalp
ping a 60 mm pelos dados da correia dee retorno .............................................................................. 71
Tabella 31 – Teorees médios do oversize
o do Scalping
S segun
ndo a análisee da correia d
de alimentaçã
ão do
circuiito ........................................................................................................................................................... 72
Tabella 32 – Teorees médios do oversize
o do Scalping
S segun
ndo a análisee da correia d
de retorno ao
fragm
mentador ................................................................................................................................................ 72
Tabella 33 – Beneffício mensal na
n situação acctual. .................................................................................... 74

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Tabella 34 – Beneffício económicco face à redu


ução de custo
os ..................................................................... 75
Tabella 35 – Proveeito por reduçção de custos face à situaçção actual ........................................................ 75
mento da capaacidade ................................................................................. 77
Tabella 36 - Benefíício pelo aum
Tabella 37 – Proveeito por aumeento da capaccidade face à situação actu
ual ............................................. 77
Tabella 38 – Distriibuição dos teeores da correia de alimen
ntação na 1ª semana
s ..................................... 82
Tabella 39 – Distriibuição dos teeores da correia de alimen
ntação na 2ª semana
s ..................................... 82
Tabella 40 – Distriibuição dos teeores da correia de alimen
ntação na 3ª semana
s ..................................... 83
Tabella 41 – Distriibuição dos teeores da correia de alimen
ntação na 4ª semana
s ..................................... 83
Tabella 42 – Distriibuição dos teeores da correia de alimen
ntação na 5ª semana
s ..................................... 83
Tabella 43 – Distriibuição dos teeores da correia de alimen
ntação na 6ª semana
s ..................................... 84
Tabella 44 – Distriibuição dos teeores da correia de alimen
ntação na 7ª semana
s ..................................... 84
Tabella 45 – Distriibuição dos teeores da correia de alimen
ntação na 8ª semana
s ..................................... 84
Tabella 46 – Distriibuição dos teeores da correia de alimen
ntação na 9ª semana
s ..................................... 85
Tabella 47 – Distriibuição dos teeores da correia de retorn
no na 1ª seman
na ............................................. 86
Tabella 48 – Distriibuição dos teeores da correia de retorn
no na 2ª seman
na ............................................. 86
Tabella 49 – Distriibuição dos teeores da correia de retorn
no na 3ª seman
na ............................................. 86
Tabella 50 – Distriibuição dos teeores da correia de retorn
no na 4ª seman
na ............................................. 87
Tabella 51 – Distriibuição dos teeores da correia de retorn
no na 5ª seman
na ............................................. 87

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a Mina da Panasquei
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1 Introdu
I ução
A Mina da Panasquueira é uma das minas de maior expressão
e naacional e neela se
produuz um dos concentrado
c os de volfrâmio mais pu
uros à escalla mundial.

A sua exxploração reemonta ao final


f do sécu
ulo XIX, tenndo-se iniciiado na aldeeia da
Panaasqueira quee lhe veio a dar o noome. Ao lo
ongo da suua história foram váriias as
alteraações que sofreu
s devido à evoluçção tecnoló
ógica e às flutuações
f ddas cotaçõees dos
metaais, tanto noos métodoss de exploraação e trataamento emppregues com
mo no locaal das
suas instalações.

Figura
a 1 – Localiza
ação das Min
nas da Panas
squeira

Está actuualmente loccalizada na aldeia da Barroca


B Graande, concellho da Covilhã, a
22 km
m para Estee do Fundãoo, na encostaa Sul da Serrra da Estreela (Figura 11).

A minerralização daa mina encoontra-se asssociada a filões


f de quuartzo de attitude
sub-hhorizontal com cercaa de 40 ceentímetros de espessuura, encaixxados em xistos
x
siliciiosos do Grrupo das Beiras.
B A suua paragéneese é constiituída essenncialmente pelos
mineerais quartzoo, volframitte, pirite, caalcopirite, caassiterite e arsenopiritee, além de outros
o
em menor
m expreessão como blenda, pirrrotite, siderite, dolomitte e calcite.

Actualm
mente a exploração é feita pelo méétodo de câm
maras e pilaares mecaniizado,
restaando no finaal pilares dee 3 metros por
p 3, distan
nciados enttre si por túúneis de 5 metros
m
de laargura por 2 de altura. Como
C em cada
c desmon
nte normalm
mente é expplorado um único
ú
filão, concluí-see que apenaas 20 % doo material extraído
e é portador dee mineralizações
úteis. É do estuudo de viabbilidade téccnica de rejjeitar uma significativva quantidad
de de
xistoo estéril anttes de se proceder
p à fragmentaçção principaal que estee trabalho se
s irá
ocuppar.

1
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Esta opeeração, no passado


p reaalizada por escolha maanual ou “H
Handpicking
g” de
um sobrecrivo
s d uma crivvagem primáária, em quee diversos operadores
de o se dispunhaam ao
longoo de uma teela transporrtadora a reetirar manuaalmente as partículas dde quartzo ainda
potenncialmente portadoras de minerallização, evo
oluiu em 19972 para um
ma concenttração
em meio-denso
m o que funcciona aindaa hoje. A concentraçãão em meeio-denso teem o
propósito de seeparar o minério, apóss granulação
o e classifiicação denttro de uma dada
gamaa granulom
métrica, em
m dois proddutos: o co
oncentrado, cujas parrtículas posssuem
densiidade superrior à de corrte e são, poortanto, porrtadoras do minério útiil sob a form
ma de
partículas livress e mistas, e o estériil, constituído quase exclusivame
e ente por xiisto e
quarttzo liberto, que é directtamente envviado para a escombreiira.

Esta insttalação moddificou com


mpletamentee as condiçções de trabbalho na lav
varia,
perm
mitindo à daata um grannde aumentoo da capaciidade, por aumentar
a a concentraçãão do
mateerial enviadoo para a conncentração final que see encontravva, então, loonge da opeeração
de desengrosso
d o, junto doo Rio Zêzeere, a céleb
bre Lavariaa do Rio. O materiaal era
transsportado nuum sistema de cabo aééreo que traabalhava à capacidade
c limite. A forma
f
mais económicaa de aumenntar a quantiidade de minério
m transsportado foii aumentar a sua
concentração uma
u vez quue o invesstimento na remodelaação do caabo aéreo seria
extreemamente dispendioso.
d .

Actualm odas no meesmo local e o materrial é


mente as opperações funncionam to
transsportado em
m telas incliinadas. No entanto a diminuição
d gradual doos teores do
o Tal-
Quall tem conduuzido ao aum
mento da quuantidade dee minério exxtraído da m
mina para manter
m
máxima do meio
os nííveis de proodução, razzão pela quual foi já attingida a caapacidade m
denso. Além dissso, esta insstalação obrriga à fragm
mentação dee todo o maaterial que sai
s da
minaa a calibres inferiores
i a 20 mm.

Aliando tudo o quue se disse à observaçção empíricca de que o xisto ineerte é


predoominante a calibres grraúdos, estaando as min
neralizaçõess associadass ao quartzo nos
lotes mais finoss, e até totaalmente libeertas numa quantidadee significatiiva a calibrres de
lamaas, encontraa-se o propóósito deste trabalho:
t o estudo da viabilidade
v de se remo
over o
mateerial dos calibres graúddos antes de
d ser fragm
mentado, e a previsão das implicações
destaa acção no normal
n funcionamentoo da lavaria a jusante do
d circuito de fragmen
ntação
préviia, nomeadaamente no funcionamen
f nto do meio
o denso.

2
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Esta opeeração é vulgarmente coonhecida po


or escalpe ou,
o na nomeenclatura ing
glesa,
Scalpping. O Scaalping consiiste na instaalação de um
u crivo à cabeça
c de uum fragmen
ntador
de modo
m a remoover todo o material quue se encon
ntre acima da
d sua aberttura, quando
o este
não possui
p valorr que justifi
fique a sua fragmentaçã
f ão e tratameento, que é o caso pressente.
Desta forma, a solução do problema prende-se
p com a determ
minação doo calibre de corte
óptim
mo do Scalpping, e a prrevisão das consequenttes variaçõees dos caudais de mateerial e
respeectivos teorees a jusantee deste.

Nesta peerspectiva, a abordagem


m do problem
ma seguida foi a seguinnte:

− Estudo do
d diagram
ma de tratam
mento da Lavaria – Identificaçção de todaas as
operaçõees elementaares e processsos que as constituem
m, em particuular o circuiito de
fragmenttação préviaa e o desenggrosso a callibres graúddos, por se cconsiderar serem
s
os mais afectados no seu fuuncionamen
nto pela inntrodução dde um criv
vo de
Scalpingg.

− Análise da
d distribuiçção dos teorres do Tal-Q
Qual – Amoostragem daa alimentação da
Lavaria e do retorrno do circuito de fraagmentação prévia e ddeterminaçãão da
distribuição do teor em WO3 naas fracções granulométtricas graúddas.

− Modelaçãão do circuiito actual dee fragmentaação prévia e de desenggrosso a calibres


graúdos – Construçção de modeelos numériicos e estatíísticos do fuuncionamen
nto de
cada um
m dos compponentes doo circuito de
d fragmenntação préviia e cálculo
o dos
parâmetrros que os controlam, bem como
o a determinnação da Cuurva de Parrtição
por denssidades do ciclone
c de meio-denso.
m

− Simulação do funcioonamento do
d circuito com
c o crivvo de Scalpiing – Adiçãão ao
modelo do circuito actual de um
u modelo
o de crivo de
d malha quuadrada seg
gundo
diferentees aberturass, e previsãoo das alteraçções subseqquentes nos caudais e teores
t
dos diferrentes fluxoos do circuitto de fragmeentação préévia e desenngrosso a calibres
graúdos a jusante doo crivo de Scalping.
S

− Análise da
d viabilidaade económ
mica do Scaalping – Deeterminaçãoo da abertu
ura do
crivo quue permite o maior bennefício segu
undo duas perspectivaas distintas: a de
btenção de benefício económico pela
redução de custos,, que presssupõe a ob
redução da quantiddade de maaterial tratad
do na lavarria, mantenddo a capaccidade

3
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
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a Mina da Panasquei
P ra

actual da
d mina, e a de aum
mento de capacidade
c até ao mááximo físicco da
alimentaação do meio-denso.

O presennte relatórioo foi estrutuurado segun


ndo a aborddagem descrrita acima. Além
A
da descrição
d dee cada umaa das etapaas anteriorees, é tambéém apresenntada uma breve
b
expliicação de alguns
a concceitos teóriccos a que foi
f necessárrio recorrerr no decorrrer do
trabaalho. No final são apresentadas algumas co
onsideraçõees quanto aaos resultad
dos e
conclusões obtiidos, bem como
c algum
mas proposstas de aproofundamentto do temaa para
trabaalhos posterriores.

4
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

2 Aborda
A agem prévia
p de algu
uns aspectos
s teóric
cos

2.1 Método
o de Has
ssialis

Nas váriias etapas deste trabaalho foram recolhidas amostras dde determin
nados
pontoos da Lavarria. Dada a importânciaa da sua rep
presentatividade foi necessário reccorrer
a méétodos de cáálculo para determinação da dimen
nsão das am
mostras. O m
método utillizado
foi o de Hassialiis [1]. Este método é uma
u aplicaçãão da Lei dee Normal ou de Gauss a um
minéério fragmenntado e perrmite determ
minar a dim
mensão que uma amosttra deve terr para
que o seu teor t tenha um desvio
d máxiimo ∆t em relação
r ao teor
t médio do lote, seg
gundo
uma probabilidaade P. Podee ser utilizaddo quando se
s conhece apenas o teeor médio do
o lote
mostrar e as densidades da ganga e da substân
a am ncia útil, ou quando, além disto, este se
encontra divididdo em classees das quaiss se conhecee o teor e a densidade. Neste trabaalho o
métoodo foi apliccado nas duuas situaçõees cujo procedimento see descreve aabaixo. Não
o será
realizzada a expplicação teóórica que juustifica o método
m porr não ser rrelevante para
p a
comppreensão doo trabalho.

A equaçãão seguinte representa o cálculo da variância na primeiraa situação.

σt2 =
1
( )
⋅ t ⋅ (dgg − dm ) + dm
( )
2 t ⋅ 1− t
m ⋅
(1)
n dm ⋅ dgg

em que
q n é o taamanho da amostra
a em
m número dee partículas,, t o teor médio em peso do
lote e dm e dg a densidade do minério e da ganga respectivam
mente.

O proceddimento de cálculo é enntão o seguiinte:

1 Calcularr σt como fuunção de n usando


1. u a exp
pressão anteerior:

(t ⋅ (dg − dm
d ) + dm)
2

( )
t ⋅ 1− t
dm ⋅ dgg (2)
σt = σt = 2

n
2 Calcularr o desvio reelativo, ξ(n)), aceitável para
2. p o valorr a determinnar na amosstra:

m−m ∆t ∆t × n
ξ (n ) = = =
σt σt
(t ⋅ (dg − dm) + dm
m ⋅ )
t ⋅ 1− t
2 ( ) (3)

dm ⋅ dg
d
5
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abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
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Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

ondee m represennta o númeeros de parttículas úteiss da amostrra e m repreesenta o nú


úmero
médiio dessas paartículas na população ou
o a esperan
nça matemáática de m.

3 Determinnar nas tabeelas de integgração da Lei


3. L Normal o valor de ξ(p) em volta da
média quue garanta uma
u área tottal abaixo da
d curva iguual a P.

4 Igualar ξ(n)
4. ξ a ξ(p):

∆t × n (4)
= ξ ( p)
⋅ (1 − t )
(t ⋅ (dg − dm ) + dm ) ⋅ tdm
2

d ⋅ dg

5 Resolverr a equaçãão anterior em ordem


5. m a n, obttendo assim
m o númerro de
partículaas:

( ) ⎞⎟
2


( )
⎜ ξ ( p ) × t ⋅ (dg − dm) + dm 2 ⋅ t ⋅ 1 − t
dm ⋅ dg ⎟ (5)
n=⎜ ⎟
⎜ ∆t ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
6 Calcularr o peso W da amosstra (em kg
6. g) a partir do númerro de partícculas,
recorrendo-se para tal ao seu diâmetro médio
m (em mm),
m à densidade méd
dia do
minério e a um factoor de formaa das partícu
ulas:
3
1 −6
W = n × f D × d × 10 kg (6)

Este méttodo de cállculo produuz valores das


d dimensõões das amoostras superriores
aos mínimos necessários
n para a preecisão deseejada, ou seja,
s amosttras de meenores
dimeensões seriiam igualm
mente reprresentativass dentro dos
d valorees estabeleecidos
iniciaalmente. O método de Hassialis pode
p ser adaptado a lotes de partíículas com pesos
p
especcíficos e callibres difereentes. A exppressão da variância
v paassa então a ser a seguin
nte:

2
⎛ ∂t ⎞ 1 ⎛ ∂t ⎞ ⎛ ∂t ⎞
σ = ∑ ⎜⎜
t
2
⎟⎟ ⋅ σ pij
2
− ⋅ ∑ ∑ pijj ⋅ pkl ⋅ ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ ⎜⎜ ⎟⎟ (7)
ij ⎝ ∂pij ⎠ pij n ij kl ⎝ ∂piij ⎠ pij ⎝ ∂pkkl ⎠ pkl

6
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abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
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lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
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ondee se suprimeem os termoos do duplo somatório com índices i,j = k,l, e se supõe que
q as
variááveis pij segguem a distrribuição Noormal de varriância:

(
pij 1 − pij
σ pij
) (8)
p =
2

n
A variávvel pij repressenta a perccentagem dee partículas i,j no lote ggeral:

Wij
Di 3 ⋅ dj
d
pijj = (9)
Wijij

i , j Di ⋅ dj
3

Wij representa
r a fracção em
m peso do material
m da classe
c de callibre Di e deensidade dj.

Desta foorma, para conhecer


c toodos os term
mos da variância de t basta calcu
ular a
expreessão das deerivadas parrciais de t em
e ordem a cada valor de pij:

Di 3 ⋅ dj ⋅ tj ⋅ ∑ pij
p Di 3 ⋅ dj − Di 3 ⋅ dj ⋅ ∑ pij ⋅ Di 3 ⋅ dj ⋅ tj
⎛ dt ⎞
⎜⎜ = 2
(10)
⎝ dpij ⎠ pij ⎛ ⎞
⎜ ∑ Di 3 ⋅ dj ⋅ pij ⎟
⎜ ⎟
⎝ ij ⎠

Um outrro método normalment


n e utilizado no cálculo do tamanhoo de amostrras de
agreggados mineerais é o método
m de Pierre Gy [4]. É um método quue abre mãão de
ferraamentas estaatísticas maais sofisticadas que o método
m de Hassialis
H e por esse motivo
m
perm
mite melhorees aproximaações. No entanto,
e utilliza parâmeetros ajustávveis consoaante a
liberttação do minério,
m sem
m significaddo físico, e para os quais
q não sse conheceem os
valorres das amoostras em caausa.

Da compparação doss valores obbtidos pelo método de Pierre Gy, com parâm
metros
especculados, coom o métoddo de Hasssialis, em amostras
a daas quais see conhece a sua
distriibuição de teor
t e densiidade por diiferentes lottes granulom
métricos, veerificou-se que o
tamaanho das amostras
a peelo métodoo de Pierree Gy era substanciallmente sup
perior,
inviaabilizando em
e alguns casos a prrópria amo
ostragem. Foi
F por estee motivo que
q o
d tamanho das amostrras recolhidas.
métoodo de Hasssialis foi esccolhido paraa o cálculo do

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udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
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lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

2.2 Cálculo da melhor estimativa do


d rendim
mento po
onderal

O rendim
mento pondeeral represeenta a massaa ou caudal de concentrrado por un
nidade
de allimentação de uma daada operaçãão ou circuiito de separração. Induustrialmentee nem
semppre é possível determ
minar os cauudais de Alimentação
A e Concenntrado com rigor
suficciente para que se possa efectuar o seu quociente, ou seja, calcullar o rendim
mento
pondderal. Assiim, admitiindo que experimen
ntalmente é sempre possível fazer
deterrminações do teor em
e minérioo útil ou fracção granulométr
g rica dos vários
v
consttituintes dee interesse, é normal recorrer-se
r à escrita da
d equação ou balanço
o dos
fluxoos do separaador [3]. Sejja o seguintte nó de sep
paração:

Figura 2 – Nó
N genérico de
d separação
o

em que
q ai, ci e ei representaam respectiivamente a distribuiçãoo da classe ou propried
dade i
na allimentação, concentraddo e estéril,, e A, C e E os respecctivos caudaais. Desta forma
f
podeemos descreever as seguuintes equaçções de balaanço de maassa e de meetal para o nó
n de
separração da Figgura 2:
A=C + E
(11)
A ⋅ a i = C ⋅ c i + E ⋅ ei

Sabendoo-se que o reendimento ponderal


p é igual a:
C
α= (12)
A

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ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Pode-se reescrever a equação de


d balanço em
e metal diividindo tuddo pelo caud
dal de
alimeentação:

a i = α i ⋅ c i + (1 − α i ) ⋅ ei (13)

Resolvenndo em orddem a α, ficca-se a con


nhecer o renndimento pponderal de cada
classse.
a i − ei
αi = (14)
c i − ei

Os resulltados destaa prática conduzem normalment


n te a valoress distintos de α
consoante o connstituinte utilizado
u noo cálculo. Neste
N caso é necessáriio reconciliiar os
dadoos de modo a obter umaa estimativaa do rendimeento ponderral em balannço coerente.

O balançço de massaa da separaçção passa en


ntão a ser o seguinte:

a i − α i ⋅ c i − (1 − α i ) ⋅ ei = ∆ i (15)

ondee α represennta o rendim


mento ponderal e ∆ o errro de fecho..

Assim, a determinaação duma melhor


m estim
mativa do rendimento
r ponderal é feita
atravvés da minimização daa soma do quadrado
q dos erros dee fecho de ccada equaçãão. A
descrrição matem
mática do cáálculo do α** (melhor estimativa
e d rendimennto ponderall) não
do
será efectuada no
n presente trabalho,
t appresentando
o-se apenas a sua fórmuula final:

Σ (a − e )((c − e )
i i i i
α*= i
(16)
Σ (c − e )
2
i i
i

2.3 Reconciliação dos dad


dos

Obtida a melhor esstimativa dee α* pode-sse proceder à reconciliiação dos dados.


d
Para tal admite--se a existênncia de um a*, c* e e*
* para cadaa classe quee anule o errro de
fechoo de cada um
ma das equaações de baalanço:

( )
a i* − α * ⋅ ci* − 1 − α * ⋅ ei* = 0 (17)

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d Instala
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a Mina da Panasquei
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cujo valor pode ser apresenntado como o valor reaal aumentaddo ou diminuuído de um dado
increemento:

ai* = ai − ∆ ai ; ci* = ci − ∆ ci ; ei* = ei − ∆ ei (18)

Uma vezz mais é reealizada a minimizaçã


m ão da soma do quadraado dos erro
os de
fechoo, recorrendo-se no entanto
e a constrições
c obtidas atrravés do M
Multiplicado
or de
Lagrrange [3]. Não
N será appresentada a resolução
o teórica doo problema,, descreven
ndo-se
apennas a fórmulla final de cada um doss incremento
os.

∆i (19)
∆ai =
h

∆i (20)
∆ci = − α * ⋅
h

∆i
(
∆ei = − 1 − α * ⋅ ) h
(21)

sendo h igual a:

(
h = 1 + α *2 + 1 − α * )
2 (22)

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udo da Via
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d Instala
ação de um
m Crivo de
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L da
a Mina da Panasquei
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3 Diagra
D ma de tratam
mento da
d lava
aria

3.1 Diagra
ama gera
al

A mina da Panasquueira apreseenta uma paaragénese complexa


c ccom a volframite
assocciada a alguuns sulfuretos como a arsenopirite
a e, a pirite, a calcopiritee e a blenda, bem
comoo a cassiterrite e a sidderite. Estess minerais encontram--se segundoo granulom
metrias
variááveis, envollvidos por quartzo
q em filões sub-h
horizontais com espesssura média de
d 40
cm, distribuindoo-se com alguma
a prefferência pellas zonas de
d contacto do filão com
c a
rochaa encaixantte. Os túneis de explorração da mina têm 5 m de larguraa por 2 de altura,
a
comoo se mencionou anteeriormente. O restantee volume de
d rocha aalém do fillão é
essenncialmente xisto.
x

Na Lavaaria actual além do volfrâmio


v é também concentrada
c a cassiteritee e a
calcoopirite, conssiderando-se o restantee material co
omo estéril. O Tal-Quaal vindo da mina
que a alimenta, depois de passar por um fragmeentador prim
mário de maaxilas locallizado
no innterior da mina,
m tem granulometri
g ia abaixo de
d 100 mm e um caudal médio dee 150
t/h. O diagrama genérico enncontra-se representad
r do pela Figuura 3 e podee ser dividid
do em
7 opeerações fundamentais assim
a designnadas:

1 Fragmenntação préviia;
1.

2 Desengrosso a calibbres graúdoss;


2.

3 Fragmenntação princcipal;
3.

4 Circuito das areias;


4.

5 Circuito das lamas;


5.

6 Concentrração final;
6.

7 Circuito do cobre.
7.

Na fragm
mentação prévia
p todoo o materiaal que sai da mina, é fragmentaado a
calibbres abaixo dos 20 mm,
m num ciircuito fech
hado de grranulação, ooperada po
or um
fragm
mentador Syymons, com
m classificação à cabeçça. O materrial resultannte é classifficado
num crivo com 1 mm de abbertura, envviando-se o oversize paara o desenggrosso a calibres
graúddos e o unddersize paraa um ciclonne. Este cicclone por suua vez sepaara as areiaas das

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udo da Via
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d Instala
ação de um
m Crivo de
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Scal
lping na Lavaria
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a Mina da Panasquei
P ra

lamaas, seguindoo o overflow


w para o circcuito das lam
mas e o undderflow paraa a fragmen
ntação
princcipal. Considera-se quue o material enviado
o para a opperação de desengrosso se
encontra à gam
ma de calibrres de liberttação de grrande parte da ganga ppresente no
o Tal-
Quall.

O desengrosso a caalibres graúúdos é efecttuado numaa separaçãoo por densid


dades
em meio-denso.
m . Esta operaação é realizada por um
u ciclone cujo fluidoo de separação é
uma polpa aquoosa de ferro--silício de densidade
d média
m g 3. Este cciclone geraa dois
2,66 g/cm
produutos: o overrflow, de deensidade méédia inferiorr à de corte,, constituídoo essencialm
mente
por xisto
x e quarrtzo totalmeente liberto,, que é depo
ositado na escombreira
e a, e o underrflow,
que possui
p o minnério útil e é enviado para
p a fragm
mentação priincipal.

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Estu
udo da Via
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d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Fig
gura 3 – Diagrama genérico da Lavaria

A volfraamite atingee o seu calibbre de liberrtação à graanulometria de 2-3 mm


m. Por
este motivo o material
m que alimenta o circuito dee fragmentaação princippal é classifficado
num crivo com dois decks, um de 6 mm
m e o outro
o de 3 mm. O oversize ddo primeiro
o deck
passaa por um moinho
m de rolos
r com uma
u aberturra de 5 mm
m e volta a ser colocad
do na

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ação de um
m Crivo de
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lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
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alimeentação do meio-densoo. O lote grranulométricco interméddio (3/6 mm


m) é fragmen
ntado
noutrro moinho de
d rolos, dee 2 mm de abertura,
a e juntamente
j com o mateerial abaixo
o de 3
mm alimenta um
m classificaador “RAKE
E”. Este claassificador separa as aareias das laamas,
encam
minhando cada
c qual paara o circuitto respectivo de acordoo com a sua granulomettria.

Neste poonto do circuito conssidera-se attingida a libertação ttotal do miinério


podeendo-se inicciar a concenntração. Ass areias resu
ultantes dos processos de fragmen
ntação
e claassificação anteriores
a são enviadass para o cirrcuito das arreias. Este é um circuiito de
concentração hidrogravíticaa em mesass oscilantes alimentadaas por um hhidroclassificador
de caanal (Hydroosizer). As mesas
m separam a alimeentação em
m 3 produtoss: o concenttrado,
consttituído peloos mineraiss pesados, incluindo sulfuretos, que são eenviados para a
concentração fiinal, o estééril, compoosto essenccialmente por
p xisto e quartzo que
q é
depoositado na esscombreira,, e os mistoss que retorn
nam à fragm
mentação priincipal.

O conceentrado prooveniente do
d circuito das areiass é sujeito à operaçãão de
concentração fiinal que see pode diviidir em du
uas fases: a flutuação em mesass e a
separração magnnética. A aliimentação é condicionaada com gassóleo, ácidoo sulfúrico e,
e por
vezes, também com colecctor xantatoo, e sujeita a uma fluutuação em mesas, tam
mbém
conhhecida por aglomeraçãão em messas. Neste processo
p sãão separadoos os sulfu
uretos
(calccopirite, arseenopirite, pirite e blendda) que fluttuam na lâm
mina de água devido à acção
a
dos reagentes,
r d não-sulfuretos (voolframite, cassiterite,
dos c s
siderite). O
Os sulfureto
os são
entãoo encaminhhados para o circuito do cobre e os não-sulfuretos ppara a sepaaração
magnnética. Nestta separaçãoo é isolada a siderite, a cassiteritee e o concenntrado graúd
do de
alto teor
t de volfframite.

A par daa concentraçção final exxiste o circu


uito das lam
mas. É um ciircuito comp
plexo
com uma primeeira concenntração gravvítica em meio
m fluente seguida dde flutuaçãão em
espum
mas. Este circuito prooduz no finnal um con
ncentrado fino
fi de volfframite com
m um
baixoo teor.

No circuuito de cobrre, que receebe os sulfu


uretos da fluutuação em mesas, é feita
f a
moaggem da alim
mentação e submetidaa a uma flu
utuação em
m espumas que concen
ntra a
calcoopirite num
m circuito de Desenggrosso-Reclamação-Appuramento e envia paara a
escom
mbreira os restantes
r suulfuretos.

As operaações da Lavaria,
L embbora se enccontrem enncadeadas, nnão laboram
m em
temppos iguais. A fragmentaação prévia,, o desengro
osso a calibrres graúdoss, a fragmen
ntação

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abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

princcipal e o circuito das areias funncionam em


m conjunto com a extrracção da mina,
m
enquuanto que ass restantes operações
o trrabalham em
m tempo paarcial. Este factor repreesenta
algum
ma indepenndência dass operaçõess finais de concentração em relaação ao restto do
circuuito. Por estte motivo as
a operações contínuass serão maiss afectadas pelas alterações
ao ciircuito do quue as operaçções em tem
mpos parciaais.

Na Tabeela 1 apreseenta-se o baalanço metaalúrgico em


m WO3 do m
meio-denso e do
circuuito das areias no mês de Dezzembro de 2008. A análise
a desste balanço será
impoortante nas comparaçções que se
s apresenttarão posteeriormente em relaçãão às
alteraações propoostas ao circcuito.
Tabela 1 – Balanço metalúrgico
Dis
st.
% Alim. % WO3 WOO3
Lav
varia
Alim
mentação 100,00 0,23
0 100,00
Conncentrado 0,26 73,61 82,98
Estéril 99,74 0,04
0 17,02
Desengrosso
o a calibres
s graúdos
Alim
mentação 100,00 0,09
0 100,00
Conncentrado 1,86 3,64
3 76,70
Estéril 98,14 0,02
0 23,30
Undersize do
o crivo secu
undário
0,88
0
Cirrcuito das areias
a
Alim
mentação 100,00 1,32
1 100,00
Conncentrado 10,81 11,97 97,97
Estéril 89,20 0,03
0 2,0
03

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3.2 Circuitto de frag


gmentaç
ção préviia

A fragm
mentação préévia (Figuraa 4) destinaa-se a reduzzir o calibree do Tal-Qu
ual de
modoo a libertarr as gangass (xisto e quartzo)
q perrmitindo asssim a sua eliminação
o pelo
meioo-denso. É constituído
c p um circcuito fechad
por do de fragm
mentação com
m classificaação à
cabeça em crivoo de malha quadrada
q e abertura
a de 20 mm.

Devido à predominnância da volframite


v nos
n calibress menores, existe no crivo
prim
mário um pooderoso sisstema de laavagem do material que
q removee todos os finos
adereentes às paartículas mais
m graúdaas. Esta lav
vagem do material teem uma grrande
impoortância porrque, comoo se pode ver
v no balaanço metallúrgico, os finos em causa
apressentam um grande teorr.

A cominnuição do ovversize do crivo


c é feitaa por um fraagmentador giratório do
o tipo
“Sym
mons Short Head” cujoo CSS (closee side settin
ng) e o OSS
S (open sidee setting) médios
m
valem
m respectivamente 16 mm
m e 32 mm.
m À cabeçça deste fraggmentador existe uma torva
que recebe o oversize do
d crivo primário. Esta torva destina-se a regularizzar a
alimeentação do Symons que deve trabaalhar a goella plena.

O underrsize do crivvo do circuuito fechado


o (crivo prim
mário) é suubmetido a outro
crivoo (secundáriio) com oriffícios de abeertura rectan
ngular de dimensão
d míínima de 1 mm.
m

Figura 4 – Circu
uito de fragm
mentação pré
évia

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3.3 Desengrosso a calibres graúdo


os

Como fooi dito anteeriormente, a operaçãão de desenngrosso a ccalibres graaúdos


(Figuura 5) é feiita num cicllone cujo fluido
f de seeparação tem
m densidadde média dee 2,66
m3. O materiial que alim
g/cm menta o meiio-denso é armazenado
a o num silo dde 500 toneeladas
de caapacidade que
q se destinna a gerar alguma
a indeependência da
d operaçãoo de deseng
grosso
em relação
r à fragmentaçã
fr ão prévia, para
p evitar a paragem
m da instalação em casso de
avariia de algum
m dos seus componente
c es. Este maaterial é intrroduzido juuntamente com
c a
polpaa previamennte misturadda, numa cooluna com cerca
c de 100 m de alturra e que alim
menta
direcctamente o ciclone.
c A coluna
c tem a função dee induzir naa polpa a prressão de en
ntrada
no ciiclone necesssária ao seu funcionam
mento. Os produtos
p do ciclone passsam então por 2
d 0,8 mm de aberturaa que funciionam comoo “grelhas de enxugo””, sob
grelhhas curvas de
uma forte acçãoo de lavagem
m, de modo a recolher o ferro-silíccio para novva utilização
o.

Devido ao elevado custo do ferro-silício


f o é uma daas operaçõees mais caras da
instaalação, sendo por isso dada
d grande importânciia à sua recuuperação.

Figura 5 – Circuito de
e desengrosso a calibres
s graúdos

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4 Distrib
D buição dos
d teo
ores do
o Tal-Q
Qual

A viabiliidade da insstalação de um crivo de


d Scalping depende prrincipalmen
nte do
baixoo teor doss lotes graanulométriccos graúdos do Tal-Q
Qual. Paraa conhecer esta
inforrmação foraam recolhiddas amostraas de materiial do circuuito de fragm
mentação prévia
p
em dois
d pontos distintos. O primeiro ponto
p foi naa correia de alimentaçãão do circuitto e o
segunndo na corrreia de retoorno do matterial ao fraagmentadorr. Os fluxoss de amostrragem
estãoo assinaladoos a cor azul na Figgura 4. As amostras obtidas
o foraam classificadas
granuulometricam
mente numaa série entrre 100 e 12
2,5 mm, coom recurso a lavagem
m para
remooção dos finnos, e deterrminados oss teores em
m WO3 de cada
c lote grranulométricco. A
sériee granuloméétrica escolhhida foi limiitada aos caalibres graúddos por sereem esses oss lotes
sobree os quais se pretende realizar
r o Sccalping.

4.1 Amosttragem

À data do
d início desste trabalhoo a empresa que explorra a mina tinnha já comeeçado
as análises
a de teores desstes dois pontos
p do circuito. O método de amostrragem
emprregado foi a recolha diáária de um metro
m linearr de materiaal da tela traansportadorra. Na
correeia de alim
mentação doo circuito foi
f recolhid
do materiall ao longo de 9 sem
manas,
enquuanto na corrreia de retoorno se recoolheu materrial durante apenas 5 seemanas. Os lotes
granuulométricoss de cada dia
d de cadaa semana foram
f moíddos em connjunto form
mando
assim
m um compposto semannal do qual se determin
nou o teor. A determinnação do teeor de
cada lote foi reaalizada por espectromet
e tria de fluorrescência dee raios-X.

Para detterminar se a amostraagem já reaalizada era suficiente foi empreg


gue o
métoodo de Hasssialis. No caso preseente da detterminação dos teoress do Tal-Qu
ual o
métoodo de Hasssialis foi em
mpregue para uma prob
babilidade de
d 99 % e um
m desvio do
o teor
de 4 % do seu valor
v médioo. Estes valoores de prob
babilidade e de desvioo serão utilizzados
ao loongo do traabalho em todos os cállculos do taamanho de amostras ppor se consiiderar
que os
o resultadoos obtidos attravés deless possuem rigor
r suficieente para estte estudo.

O tamannho das amoostras calcullado foi de:

− 275 kg naa correia de Alimentaçãão;

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− 57 kg na correia
c de Retorno.
R

4.2 Resulttados Ob
btidos

Como see pode verrificar nas tabelas


t 2 e 3, o voluume de matterial amosstrado
ultrappassou larggamente os valores callculados. Nas
N tabelas são
s apresenntados apen
nas os
totaiss de materiaal amostraddo e respectiivo teor. Os resultados semanais estão descrittos no
Anexxo 1.
Tabe
ela 2 – Teore
es da alimen
ntação do circ
cuito

Crivos
kg Teor (%)
mm
70,00 96,76 0,01
50,00 209,74 0,03
38,00 153,67 0,08
25,00 219,15 0,04
19,00 141,18 0,03
12,50 175,31 0,06
infra 671,17 0,61
Total 1666,98 0,27

Tabe
ela 3 – Teores do retorno
o ao fragmen
ntador

Crivos
kg Teor (%)
mm
70,00 42,57 0,01
50,00 102,95 0,02
38,00 72,20 0,02
25,00 117,81 0,03
19,00 143,42 0,02
12,50 88,54 0,02
infra 8,58 0,29
Total 576,05 0,02

4.3 Análise dos resultados


s

A compaaração das tabelas


t anteeriores perm
mite identifiicar algumaa incoerênciia nos
resulltados obtiddos. Os teorees do material dos lotess comuns, os
o de granullometria sup
perior
a 20 mm, possuuem teores em WO3 bastante
b differentes. Essta constataação contrarria as
expectativas iniciais uma vez
v que a fracção
fr de material
m da alimentaçãoo com dimeensão
superrior à do crivo primário, passaa directameente para o retorno aao fragmenttador,
devendo possuirr teor igual ou semelhaante.

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A expliccação desta discrepânciia deverá reesidir num mau


m tratam
mento laboraatorial
do material
m ou na eventuaal fragmentaação difereencial operaada pelo Syymons. Com
mo se
referriu anteriorm
mente, o maaterial que é sujeito a classificação
c o no crivo pprimário é laavado
intennsamente dee modo a remover os fiinos acoplad
dos à superfície das paartículas graaúdas.
A voolframite, pela
p sua friaabilidade, encontra-se
e em grandee quantidadee nos lotes mais
finoss. Por este motivo
m é de admitir que a uma máá lavagem das
d amostras da alimen
ntação
correespondam teores
t em WO
W 3 superriores aos reais,
r deviddo à presennça de fino
os de
volfrramite. Umaa outra expllicação é a possibilidad
p de de o Sym
mons poder fragmentarr mais
o quaartzo do quue o xisto, resultando
r n
num retorno
o mais pobrre uma vez que a volframite
apareece preferenncialmente associada
a ao quartzo.

Este erro ou incoeerência levou a que nos cálculoos e análisses ulteriores se


o por ser soobre esta quue a operação de
usasssem os valoores de teorr da correiaa de retorno
Scalpping será reealizada.

Além deeste factor, existe um outro a terr em atençãão na análiise dos teorres: a
sensiibilidade doo aparelho de fluorescência de raios-X.
r Quuando este atinge o limite
l
inferrior de deteecção de um
u dado coonstituinte, ele atribuui o valor de teor míínimo
detecctável. Anallisando as taabelas dos Anexo
A 1, veerifica-se quue em nenhuuma das análises
foi determinado
d o um teor inferior a 0,011
0 %. Esta
E limitaçção da máqquina poderrá ter
induzzido um inccremento noos resultados obtidos.

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5 Modela
M ação do
o circu
uito acttual

Para se conhecer a resposta do circuitto à implem


mentação dde um criv
vo de
Scalpping proceddeu-se à suaa modelaçãoo numérica.. O processo de modellação consisste na
consttrução ou adaptação de algoritmos mateemáticos doo funcionaamento de cada
compponente do circuito e sua
s integraçção em conjjunto. Preteende-se que,, pela introd
dução
do valor
v do cauudal de aliimentação do
d circuito e da sua distribuição
d o granulométrica
comoo “inputs”, se obtenham
m valores approximadoss dos caudaais dos produutos e respeectiva
distriibuição. Oss modelos são
s construuídos com base
b em determinados parâmetros que
regem
m o seu funncionamentto e são inddependentess da alimenttação. Estess parâmetro
os são
ajusttáveis a dados reais obttidos para o circuito.

No âmbbito deste estudo


e foi modelado o circuito de fragmeentação prévia e
deterrminada a Curva
C de Parrtição por densidade
d do
o meio-densso.

O modello do circuito de fragm


mentação préévia e o ajuuste dos seuus parâmetro
os foi
realizzado em MaatLab.

5.1 Circuitto de frag


gmentaç
ção préviia

Figu
ura 6 – Nume
eração dos flluxos do circ
cuito de fragmentação prrévia

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5.1.1
1 Crivo Primário
P

O crivo primário
p coonsiste numaa malha quaadrada instaalada num ssuporte inclinado
vibraante. A mallha tem um
ma abertura de 20 mm e os aramees que a coonstituem sãão de
secçãão circular com
c 8 mm de
d diâmetroo (Figura 7).

Figura 7 – Crivo de
e 20 mm

Dado quue a malhaa se enconntra sujeita a movimeentos oscilaatórios e qu


ue as
partículas do leiito interagem
m entre si, admite-se que
q apenas as partículaas que contaactam
com os orifícioss sem tocarem nos aram
mes atravesssam a malhha numa tenntativa, sen
ndo as
outraas encaminhhadas para jusante do crivo e su
ujeitando-see a novas ooportunidad
des de
atravvessamento. É assim de
d esperar que as parrtículas de calibre basstante inferrior à
aberttura nominaal da malhaa tenham maaior facilidaade de atravvessamento do crivo e as de
calibbre mais próóximo da abbertura estejjam sujeitass a maiores dificuldadees em passarr para
o unndersize. Estas
E obserrvações levvaram Wh
hiten [5] à criação de um modelo
probabilístico de simulaçãoo do funcioonamento dee um crivo oscilatório,, introduzin
ndo-se
aqui o conceito de probabillidade de atrravessamen
nto após uma tentativa dde passagem
m:

pa =
(h − s)
2

(23)
(h + d )2
em que
q h repreesenta a meedida da abbertura, d o diâmetro do
d arame e s o calibrre das
partículas.

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Do mesm
mo modo pode-se deefinir a pro
obabilidade de retençãão ao fim de n
tentaativas de passsagem com
mo sendo:

(h − s )2 ⎞⎟
n

p r = ⎜⎜1 − 2 ⎟
(24)
⎝ (h + d ) ⎠

n é assim
a um facctor de eficiiência do crrivo.

O modello foi construído com


m base na probabilidadde de retençção do criv
vo, de
modoo a descrevver a partiçção granuloométrica po
or ele realiizada. A paartição do crivo
correesponde à probabilidad
p de de uma partícula
p do
o calibre i fiicar retida ppelo crivo, sendo
s
enviaada para o lote do overrsize:

⎧ 1, see s (i ) ≥ h

p (i ) = ⎨ ⎛ (h − s (i ))2 ⎞
n
(25)
⎪ ⎜1 − (h + d )2 ⎟ , se s (i ) < h
⎜ ⎟
⎩ ⎝ ⎠

O primeeiro ramo é uma coorrecção daa equação que tem o propósitto de


conddicionar o seu
s valor para
p que este
e não sej
eja superiorr a 1. Estaa correcção
o será
efecttuada pelo mesmo
m motiivo em moddelos descrittos adiante.

5.1.2
2 Crivo Secundári
S io

O modeelo do crivo secundário utilizaado segue os mesmoos princípiios e


obserrvações do crivo prim
mário. Contuudo, dadas as suas dife
ferenças geoométricas, foram
f
necessários alguuns ajustes na
n sua partiçção granulo
ométrica.

O crivo secundário realiza um corte granu


ulométrico de aproxim
madamente 1 mm
mas, contrariam
mente ao crivo primárioo, não se traata de uma malha quaadrada de arrames
metáálicos mas sim de um
ma matriz dee módulos quadrados de poliureetano (Figurra 8),
preennchidos porr orifícios alongados
a d
dispostos no
o sentido loongitudinal do crivo (F
Figura
9).

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Fig
gura 8 – Criv
vo secundário
o e blocos es
struturais qu
ue o constitu
uem

De uma observaçãão mais ateenta da con


nfiguração do crivo vverifica-se que
q a
estruutura que suustenta os módulos
m dee crivagem ocupa umaa parte signnificativa daa área
total.. Para minim
mizar a inflluência destta área nos resultados do
d modelo, determinou
u-se a
perceentagem linnear de móódulos de crivagem segundo a transversall ao sentid
do de
desloocação do leeito de parttículas, ou seja,
s a prob
babilidade de
d uma partíícula se desslocar
segunndo uma trajectória quue atravessee módulos de
d crivagem
m. Obteve-sse o resultad
do de
80 % que se muultiplicou à probabilidad
p de de atraveessamento calculada.
c

Figura 9 – Represen
ntação dos módulos
m de crivagem
c

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Figura 10
0 – Geometria dos orifício
os do crivo secundário
s

Na Figuura 10 aprresenta-se a geometrria dos orrifícios em que d1 e d2


correespondem às
à distânciass entre orifíccios e medeem respectivvamente 3,22 e 3,1 mm, e h1
e h2 à menor e maior
m dimennsão dos oriifícios send
do o seu valoor de 1,25 e 11,5 mm.

Com istoo, e à semeelhança do que


q se fez para
p o crivoo primário, determinou
u-se a
seguiinte expresssão para a probabilidad
p de de atraveessamento appós uma tenntativa:

pa =
(h1 − s ) × (h2 − s ) × 0,8
(26)
(h1 + d1 ) × (h2 + d 2 )

Sendo a probabilidaade de retennção ao fim de n tentativvas igual a:

(h1 − s ) × (h2 − s ) × 0,8 ⎞⎟


n

p r = ⎜⎜1 − ⎟ (27)
⎝ (h1 + d1 ) × (h2 + d 2 ) ⎠

A análisse dos resulltados obtiddos da amo


ostragem doos fluxos dee saída do crivo
secunndário reveelou que existiam no loote do undeersize partícculas de miinério de caalibre
superrior à dimeensão mínim
ma da malhaa. Este fenó
ómeno podee resultar dde duas situações
distinntas: crivo danificado,
d com orifíciios de dimeensão superiior à nominnal, ou existtência

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de paartículas aloongadas quue não atravvessam os crivos


c laborratoriais de malha quadrada
mas passam
p peloos orifícios alongados da rede de poliuretano
p .

A soluçção encontrrada foi considerar um


u compoortamento ddistinto parra as
partículas alonggadas e paraa as de form
ma aproximadamente equigranular
e r, construin
ndo-se
uma partição differente paraa cada popuulação. A paartição das partículas
p eqquigranulares é a
que se enconttra descrita acima. As partícu
ulas alonggadas apressentam maaiores
dificuuldades dee definição do calibree e compo
ortamento pelo
p que ffoi necessáária a
adaptação do modelo.
m Intrroduziu-se um
u novo paarâmetro dee ajuste quue pode ser visto
comoo um factorr de alongam
mento. Este factor reprresenta a prooporção em
m que a dimeensão
maioor da partícuula se relaciona com a menor. Visto que os modelos
m utilizados não
o têm
em conta
c a orrientação das partículaas no leito
o, considerou-se para a partição
o das
partículas alonggadas que a menor dim
mensão doss orifícios seria
s maiorr que a nom
minal,
multiiplicando-see o parâmeetro de aloongamento por essa dimensão.
d A expressãão da
probabilidade dee retenção obtida
o é a seeguinte:

((h1 × al ) − s ) × (h2 − s ) × 0,8 ⎞⎟


n

p r = ⎜⎜1 − ⎟ (28)
⎝ ((h1 × al ) + d1 ) × (h2 + d 2 ) ⎠

em que
q al é o paarâmetro dee alongamennto.

A partiçãão das partículas equiggranulares seerá então:

⎧ 1, se s (i ) ≥ h1

p (i ) = ⎨⎛ (h1 − s (i )) × (h2 − s (i ))
n
⎞ (29)
⎪⎜⎜1 − (h + d ) × (h + d ) × 0,8 ⎟⎟ , se s (i ) < h1
⎩⎝ 1 1 2 2 ⎠

e a das
d partículaas alongadass será:

⎧ 1, se s (i ) ≥ (h1 × al
a )

p (i ) = ⎨⎛ ((h1 × al ) − s (i ))) × (h2 − s (i ))
n

⎪⎜⎜1 − ((h × al ) + d ) × (h + d ) × 0,8 ⎟⎟ , se s (i ) < (h1 × al )
(30)
⎩⎝ 1 1 2 2 ⎠

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Definidaa a partiçãoo do crivo, não se con


nhece ainda a quantidaade de partíículas
alonggadas e equuigranulares. Para tal criou-se um
m novo parrâmetro ajuustável, pall, que
correesponde à percentagem
m de partículas along
gadas. O ajuste
aj deste parâmetro
o será
expoosto adiante..

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5.1.3
3 Fragmentador Giratório
G

A fragm
mentação doo oversize do crivo primário
p é feita
f por uum fragmen
ntador
giratório do tipoo “Symons Short Head”. É uma máquina dee fragmentaação partícu
ula-a-
partícula uma vez
v que se considera reduzida,
r ou
u pouco deeterminante,, a influênccia de
outraas partículass no processso de cominnuição, realiizando-se esta essenciaalmente a attravés
dos movimentoos de comppressão dass peças fraagmentadoraas (cones). Admite-see que
operaam a fragm
mentação com
m um temppo de residêência fixo que
q varia coom a regulaação e
não com
c a compposição grannulométricaa da alimenttação, nem com
c o seu ccaudal.

Tendo em
e vista ass caracteríssticas dos fragmentado
f ores graúdoos apresenttadas,
Lyncch [5] criouu um modeloo de fragmeentador graaúdo que se baseia na oobtenção dee uma
funçãão de transiição que deescreve a traansformaçãão dos calibbres da alim
mentação op
perada
pela máquina (F
Figura 11).

Figura 11 – Esquema sim


mplista do fu
uncionamentto do modelo
o

em que
q fi repreesenta o vecctor composição da aliimentação, pi o vectorr composiçãão do
produuto e M o caudal
c mássico através do fragmen
ntador.

Assim, o vector de composição


c o do produto
o será obtido da seguinnte forma:

p =T × f (31)

ondee T represennta a matriz de transiçãoo e tem a seeguinte exprressão:

[
T = I − S + B×S ] (32)

Não seráá realizada neste traballho a descriição matem


mática que levou à obteenção
da exxpressão annterior, e de
d outras poosteriores, explicando-
e -se apenas o significad
do de
cada uma das matrizes.
m

28
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

A matrizz I, ou matrriz identidade, é uma matriz


m quaddrada, de ellementos nu
ulos e
diagoonal unitáriaa, de dimennsão igual aoo número de classes dee calibre.

Como a matriz B calcula a formação de


d materiall nos lotes mais finos por
fragm
mentação doos mais graúúdos, adopttou-se para a descreverr uma distribbuição de Harris.
H
Esta distribuiçãoo é descrita à custa de dois
d parâmeetros ajustávveis: Alfa e Beta.

Tem dimensão igual


i à matrriz I mas é triangular
t in
nferior. A suua construçãão é a seguiinte:


⎪ 0, ses i> j


⎪ 1, se i = j (33)
b (i , j ) = ⎨

⎪ ⎛ ⎛ lfa beta
( ) ⎞
alf
⎪1 − ⎜1 − ⎜ s i ⎞ ⎟ , se i < j
⎜ ⎟

⎪ ⎜ s ( j)⎠ ⎟
⎩ ⎝ ⎝ ⎠
Sendo B, a partir deesta, igual a:

⎧ 0, se i ≤ j
B (i, j ) = ⎨ (34)
⎩b (i − 1, j ) − b (i, j ), se i > j

O últimoo elemento de cada colluna desta matriz


m foi coondicionadoo de modo a que
seja sempre igual à diferennça de 1 pello somatório
o dos elemeentos anteriiores, cump
prindo
o princípio da coonservação da massa.

O vectorr S da matrizz de transiçção represen


nta o grau dee destruiçãoo do materiaal dos
diferrentes lotes e como tal é designadoo por matrizz de destruiição. É umaa matriz diagonal
que se
s obtém daa seguinte foorma:

⎧ 0, se i ≠ j
S (i, j ) = ⎨ (i −1)
(35)
⎩ pa × pk , se i = j

em que
q pa reprresenta a peercentagem
m material que
q se destrrói no calibbre mais grraúdo
consiiderado, e pk
p o decréscimo de destruição
d que
q vai ocoorrendo, ao longo dos lotes
mais finos, em relação
r à peercentagem de destruiçãão do primeeiro lote.

29
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Este moodelo é connhecido com


mo modelo
o matricial de transpoorte perfeito
o por
consiiderar que todas
t as parrtículas estãão sujeitas às
à mesmas condições dde deslocação ao
longoo da câmaraa de fragmeentação.

Contudoo esta é um
ma falsa preemissa no caso
c dos fraagmentadorres de maxiilas e
giratórios visto existir
e classsificação noo interior daas câmaras de
d fragmenttação. Quan
ndo as
peças fragmentadores alivviam a presssão sobre o materiall ocorre a sua descidaa por
graviidade. Duraante esta deescida as partículas
p de
d menores dimensões percolam pelos
espaçços deixadoos pelas maaiores, cheggando assim
m mais rápiddo à saída ddo fragmenttador.
Este fennómeno levoou Lynch à adaptação
o do modello anterior introduzind
do-lhe
uma nova matrizz que repressenta essa classificação
c o.

A soluçãão preconizaada está reppresentada no


n esquema seguinte:

Fig
gura 12 – Classificação no
n interior da câmara de
e fragmentaç
ção

em que
q fi, pi e M representtam os mesm
mos vectorees e grandezzas do anterrior, x é o vector
v
compposição da mistura do material dee retorno co
om o de aliimentação, R é o caud
dal de
retorrno e C e T as
a matrizes de classificcação e tran
nsição respectivamente..

A equaçãão da transfformação daa alimentaçãão nos proddutos passa eentão a ser:

[ ][
p = I −C × I −T ×C ]
−1
× f (36)

30
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

A matriz T pode ser calculaada de aco


ordo com o que atrás se definiiu. A
classsificação ocorrida no innterior da cââmara estarrá necessariaamente com
mpreendida pelos
dois limites de abertura à saída do fragmentad
dor. São esstes limitess que defin
nem a
regullação da máquina
m sendo conhecidos como OSS
O (open side settinng) e CSS (close
(
side setting) reppresentandoo respectivaamente a ab
bertura do lado
l mais aaberto e do mais
fechaado.

A expresssão da matrriz de classiificação serrá então:

⎧0, para s < CSS


⎪ ⎡
(s − OSSS ) ⎤
2
⎪ (37)
C (s )⎨1 − ⎢ ⎥ , para
p CSS < s < OSS
⎪ ⎣ (CSS − OSSO )⎦
⎪⎩1, para s > OSS
Num fraggmentador giratório oss valores de OSS e CSSS estão relaccionados en
ntre si
pela excentriciddade do veioo que suporrta o cone móvel.
m Assim
m o OSS é igual á som
ma do
CSS com a exceentricidade.

O valor obtido paraa o CSS da máquina existente


e na actual insttalação foi de
d 16
mm sendo
s a exccentricidadee de 16, o quue resulta nu
um OSS de 32 mm.

A matriiz de classsificação peermite defiinir a quanntidade de material que


q é
fragm
mentado em
m cada lote granuloméétrico. Esta observaçãoo levou Lynnch a consiiderar
que todo
t o mateerial que a matriz
m de classificação
o submete a fragmentaação é totalm
mente
fragm
mentado, ouu seja, os elementos
e d diagonal principal da
da d matriz dde destruição são
unitáários.

5.1.4
4 Modelo
o do circu
uito

Os modelos de cada com


mponente do circuiito apreseentados op
peram
indivvidualmentee o materiall de cada lote da alim
mentação coorrespondennte. No caso
o dos
crivoos o resultaddo é a divissão do mateerial por do
ois lotes, o undersize
u e o oversize,, e no
fragm
mentador é feita uma reedistribuiçãão granulom
métrica do material.
m

O circuito, como a designaçãoo indica, é um encadeeamento daas operações dos


diferrentes compponentes quue o constittuem. Este encadeameento pode aacontecer ap
penas

31
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abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

uma vez, se o material


m entrrar e sair doo circuito sem repetir nenhuma
n das operaçõees, ou
podee processar-se várias veezes até quee o material se encontree nas condiçções exigidaas.

No caso presente o circuito tem


m o objectiivo de reduuzir o calibrre do materiial da
alimeentação e de
d classificaar os produutos dessa fragmentaçã
f ão. A reduçção do caliibre é
feita num circuito fechado com classifficação à caabeça, que reealiza a com
minuição dee todo
o maaterial de calibre
c supeerior a 20 mm.
m O matterial com calibre
c infeerior a 20 mm
m é
enviaado para um
m crivo, de 1 mm de corte,
c que o divide em
m dois lotes com destin
nos de
tratam
mento diferrentes.

Em regim
me permaneente, depoiss de estabilizzados os caaudais de maaterial, o cirrcuito
fechaado processsa-se da segguinte form
ma: o materiial da alimeentação, junntamente co
om os
produutos do fragmentado
f or, é classsificado, sendo envviado novaamente paara o
fragm
mentador toodo o materiial com maiis de 20 mm
m, e o restannte para o crrivo secundáário.

Quando em regimee não permanente, no inicio da laboração


l oou quando variar
v
signiificativamennte a compposição grannulométricaa da alimenntação, o ciircuito evollui de
modoo a voltar a estabilizar os caudais.

O modello de circuiito utilizadoo é então o seguinte: ao materiall da alimen


ntação
são adicionados
a s os produtoos da fragm
mentação (inicialmente não
n existe m
material a passar
p
pelo fragmentador mas à medida quue o circu
uito vai estabilizando esta quanttidade
aumeenta). O material de cada
c lote proveniente
p da misturaa é então m
multiplicado
o pela
partição do crivo primário simuladaa. Esta opeeração é reealizada sobbre a masssa de
mateerial em cadda lote e della resultam dois produ
utos. O lote do oversizee é transform
mado
em histograma,
h pela divisãão da massaa de cada lo
ote pelo total, e submeetido à matrriz de
transsformação simulada para o fragmentad
dor. Os produtos
p são novam
mente
transsformados em massaa de materrial por lo
ote granuloométrico e adicionad
dos à
alimeentação do circuito.

Esta opeeração de reetorno é reaalizada de forma


f continnua. Contuddo, o modeelo de
circuuito utilizaado não considera os tempo
os de traansporte ddas correiaas e
consequentemennte os atrassos na cheggada do maaterial a cadda componeente do circcuito,
isto é, não se está a faazer uma simulação
s dinâmica da
d evolução dos flux
xos e
granuulometrias, mas apennas a realizar um cálculo
c iterrativo convvergente, que
q é
interrrompido quuando o cauudal do unddersize do crivo
c primáário iguala 999,9% do caudal
c
da alimentação
a . A cada iteração coorresponde um ciclo que comprreende todas as

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d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
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a Mina da Panasquei
P ra

operaações desdee a misturaa até à fragmentação do


d retorno do
d circuito.. Sempre que
q se
iniciaa um cicloo é realizadda a adição do mateerial da alim
mentação aaos produto
os da
fragm
mentação da
d iteração anterior. Deve,
D assim, tomar-se em consideeração apen
nas o
resulltado final da
d iteração numérica, dado que carecem
c de significadoo físico tod
das as
confi
figurações granulométriicas obtidass nos passoss intermédioos do cálcullo.

Depois de
d estabilizado o circuuito, o mateerial do unddersize do crivo primáário é
subm
metido à parrtição do criivo secundáário, obtendo
o-se assim os
o produtos do circuito
o.

A figuraa 12 representa o algooritmo utilizado na sim


mulação doo circuito. Nesta
N
repreesentação p1, p2 e T reepresentam, respectivam
mente, as partições do crivo primáário e
secunndário, e a matriz
m de trransição do fragmentad
dor. Os valoores de índiice t represeentam
o cauudal do fluuxo respectiivo e os dee letras maiiúsculas e minúsculas
m as distribu
uições
másssicas e perceentuais de material
m peloos diferentees lotes grannulométricoos.

De notarr que não está representada a co


ondição de paragem aatrás referid
da. O
circuuito fechadoo foi simulaado por um
m ciclo WHIILE que reppete todas as operaçõees até
que valor
v de UP
Pt iguale 99,,9% do valoor de At.

33
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abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
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P ra

Figura 13
1 – Algoritm
mo do funcio
onamento do
o circuito

34
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ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

5.1.5
5 Recolh
ha de dado
os

Construíído o modeelo do circuuito procedeeu-se à recoolha de daddos para o ajuste


a
dos parâmetros
p dos seus coomponentes. Devido àss restrições físicas da innstalação nãão foi
possíível amostrrar materiall de todos os pontos do circuitoo. Os fluxos do circuiito de
fragm
mentação prrévia amosttrados foram
m, de acordo
o com a Figgura 6, o 1, 22, 4, 6 e 7.

Os fluxoos 1, 2, 4 e 6 são transsportados em


e telas trannsportadoraas. A recolh
ha foi
feita parando a tela e recoolhendo 4 segmentos com
c 1 metrro linear, affastados enttre si.
Isto permitiu conhecer
c o caudal traansportado, dado que a velocidade das teelas é
conhhecida. O fluxo 7 é um
ma polpa e por este mo
otivo não se mediu o seu caudal.. Este
fluxoo é canalizaado depois de
d passar noo crivo secu
undário. A amostra
a foi recolhida à boca
de uma
u condutaa que leva o materiall com um amostrador
a de secção rectangular que
desviia apenas paarte do cauddal de polpaa.

À semellhança da amostragem do capítulo


o 4, utilizouu-se o métoodo de Hasssialis
para calcular o tamanho daas amostrass a utilizar. Porém, neeste caso nãão é conheccida a
distriibuição doss teores daas diferentees classes granulométr
g ricas, tendoo-se efectuaado o
cálcuulo apenas com
c os teorees médios. Os
O resultados estão reppresentados na Tabela 4.
4

Tabela 4 – Dimensão
D das amostras pelo
p método
o de Hassialis
s

Fluxo 1 2 4 6 7
Teor (%) 0,23 0,21 0,24 0,08 0,88
∆t (%) 0,05 0,04 0,05 0,02 0,18
C. Médio
M (mm) 32,09 19,45 34,79 7,93 0,37
Am
mostra (kg) 7733,83 1887,79 9441,11 335,93 0,00

Os valorres obtidos para os fluxxos 1, 2, 4 e 6 são notoriamente exageradoss para


m tratados laboratoriallmente. Porr este motiv
serem vo considerraram-se suuficientes para
p o
preseente estudo os dados obbtidos pelo método acima descritoo, não perdeendo de vistta que
uma amostrageem mais coorrecta e representati
r va traria mais
m rigor ao cálculo
o dos
parâm
metros do modelo.
m Os resultados
r s indicado
são os nas tabellas seguintes.

35
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d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Tabela 5 – Distribuiç
ção granulom
métrica das amostras
a

Caliibre 1 2 4 6 7
mm kg % kg % kg % kg
g % kg %
75,,00 755,25 9,11 29
98,05 2,02
2 841,65 9,46 0,0
00 0,00 0,00 0,00
50,,00 5
2023,95 24,41 16
621,30 10,98
8 1937,13 21,77 0,0
00 0,00 0,00 0,00
37,,50 2
1164,72 14,05 11
134,32 7,69
9 1449,14 16,28 0,0
00 0,00 0,00 0,00
25,,00 898,54 10,84 11
191,32 8,07
7 1795,15 20,17 0,0
00 0,00 0,00 0,00
19,,00 538,77 6,50 13
324,00 8,97
7 1937,95 21,78 122,91 1,43 0,00 0,00
12,,50 684,39 8,26 26
640,69 17,89
9 827,30 9,30 2163
3,21 25,24 0,00 0,00
9,550 315,50 3,81 13
329,11 9,01 31,72 0,36 1328
8,71 15,50 0,00 0,00
6,3
30 354,33 4,27 10
095,81 7,42
2 8,26 0,09 1203
3,21 14,04 0,00 0,00
4,7
75 265,03 3,20 83
31,83 5,64
4 6,34 0,07 997,43 11,64 0,46 0,16
3,3
35 184,37 2,22 59
93,39 4,02
2 4,60 0,05 811,56 9,47 0,87 0,31
2,3
36 207,89 2,51 68
81,63 4,62
2 4,57 0,05 766,58 8,94 3,31 1,16
1,7
70 185,61 2,24 57
73,95 3,89
9 4,39 0,05 611,01 7,13 13,23 4,64
1,1
18 152,29 1,84 39
95,85 2,68
8 4,39 0,05 391,30 4,56 29,42 10
0,32
0,8
85 16,89 0,20 3
36,52 0,25
5 0,71 0,01 20,17 0,24 5,84 2,05
0,6
60 86,98 1,05 16
69,84 1,15
5 5,41 0,06 76,64 0,89 38,14 13
3,38
0,4
43 16,99 0,20 3
38,35 0,26
6 1,43 0,02 8,4
43 0,10 7,39 2,59
0,3
30 26,70 0,32 4
47,48 0,32
2 2,24 0,03 9,8
88 0,12 10,90 3,82
0,2
21 58,63 0,71 12
20,53 0,82
2 5,51 0,06 13,13 0,15 24,91 8,74
0,1
15 37,08 0,45 6
63,92 0,43
3 3,37 0,04 3,4
40 0,04 14,79 5,19
-0,15 315,89 3,81 57
71,60 3,87
7 28,15 0,32 44,24 0,52 135,83 47
7,64
82,90 100,00 14
47,60 100,0
00 88,99 100,00 85,72 100,00 2,85 100,00

50,0%
%
45,0%
%
40,0%
%
35,0%
%
30,0%
%
25,0%
% 1

20,0%
% 2
15,0%
% 4
10,0%
% 6
5,0%
% 7
0,0%
%
75

37,5

19

9,5

4,75

2,36

1,18

0,6
06

6
0,3

Calibre (m
mm)
0,15
0 15

Figura
a 14 – Histog
gramas do material
m amostrado

Na tabeela seguintee são apreesentadas as


a velocidaades das teelas dos fluxos
f
amosstrados e o caudal
c horáário calculaddo.

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udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Tab
bela 6 – Caudais dos flux
xos amostrados

V. Tela Amo
ostra Caud
dal
F
Fluxo
m
m/s kg
g ton/h
h
1 2,28
2 82,90 170
0
2 2
2,28 147,60 302
2
4 1,89 88,99 151
6 1,86 85,72 143
3

A análisee prévia doss valores daa tabela apon


nta para um
ma carga circculante de 89
8 %.

5.1.6
6 Ajuste dos parâmetros

Construíído o modeelo do circcuito e obttidos os daados do fuuncionamentto da


instaalação proceedeu-se ao ajuste
a dos paarâmetros de
d cada com
mponente. Paara tal consttruiu-
se um
u algoritm
mo de simuulação com
m base no modelo doo circuito já descrito. Este
algorritmo tem como
c outpuut um vectoor cujos eleementos sãoo o somatóório dos vecctores
desviio de cada componente
c e. A soma dos
d vectoress desvio foi efectuada nna perspectiiva de
distriibuir os erros de ajustee aos dadoss reais de ig
gual forma por todos ccomponentees. Os
resulltados foram
m submetidoos ao algoriitmo Marqu
uadt que minnimiza os vvalores do output
o
do siimulador poor variação dos parâmeetros que o condicionam
m, encontraando-se assiim os
valorres que mellhor se ajusstam. O funncionamentto deste alggoritmo é seemelhante ao
a do
Solver do EXCE
EL.

Os vectoores desvioo referidos representam


m o quadrrado da differença enttre os
resulltados obtiddos pelos modelos
m de cada comp
ponente e os
o valores rreais conheecidos
para cada classee granuloméétrica.

Assim, para
p o crivvo primárioo, o modelo
o consistiu em multipplicar a parrtição
teórica, com um
m parâmetroo inicial arbbitrário, pello histogram
ma do ramoo 2 que alim
menta
este crivo. O resultado
r fooi o histogrrama 4 sim
mulado. O vector desvvio representa o
quaddrado das diferenças enntre este histtograma e o real.

O ajustee dos parââmetros doo crivo seccundário fooi conseguiido de maaneira


diferrente. Uma vez que nãão se conseeguiu obterr o histograama da suaa alimentaçãão de
form
ma directa foi
fo necessárrio usar um
m método in
ndirecto. Este consistiiu em subtrrair o
vectoor de distriibuição mássica da allimentação do crivo primário
p ao do oversizze do

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udo da Via
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d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
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L da
a Mina da Panasquei
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mesm
mo crivo, obtendo-see assim o undersize e portantoo a alimenntação do crivo
secunndário.

Como see referiu, aqquando da exposição


e deeste modeloo, ele possuui duas partiições.
À innferida disttribuição dee material da alimenttação destee crivo foii multiplicaado o
parâm
metro de percentagem
p m de partícuulas alongaadas, obtenndo-se assim
m a distrib
buição
destaas partículaas e a das equigranulaares, por diiferença enntre as alonngadas e o total.
Multtiplicando os
o dois vecctores, de distribuição
d em massaa, obtidos ppelas respecctivas
partições determ
minou-se a distribuiçãão, e conseequente hisstograma, dde cada um
m dos
produutos do crivvo secundárrio. Uma veez que se co
onseguiu obter os histogramas reaiis dos
dois produtos do
d crivo secundário, foi
f possívell obter doiss vectores ddesvio paraa este
compponente do circuito.

O fragmentador tem
m como alim
mentação o material
m doo oversize doo crivo prim
mário.
Este material, antes
a de serr submetidoo à fragmen
ntação, é colocado num
ma torva. Dada a
heterrogeneidadee granuloméétrica do material
m que alimenta o circuito, coonsiderou-se que
os dados
d reais obtidos naa correia de
d retorno não
n seriam
m representaativos do que
q é
fragm
mentado noo mesmo innstante peloo fragmentaador. Por este
e motivo decidiu-see usar
comoo histogram
ma da alimeentação do fragmentad
dor, não o histograma
h real obtido, mas
sim o oversize do
d crivo prim
mário simullado.

O resultaado obtido é referente ao ramo 5 do esquemaa (Figura 6)) do qual nãão foi
possíível recolheer amostras directas, pelo que se inferiu o hiistograma, à semelhança do
que se
s fez para o crivo secuundário, com
m os histogrramas dos ramos
r 1 e 2.. O vector desvio
d
foi enntão construuído com o histogramaa inferido e o simulado pelo modello.

38
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

5.1.7
7 Resulttados obtidos

Correndoo o modelo com os dados experim


mentais acim
ma apresenttados obtiveeram-
se oss seguintes valores
v paraa os parâmeetros,

Tabela 7 – Parâmetros
s do modelo

Parâmetros
m 15,010
alfa 1,123
beta 2,5
514
m2 23,865
al 1,9
948
pal 10,,6 %

em que
q m é a eficiência doo crivo prim
mário, alfa e beta os paarâmetros fforma do modelo
de Lynch,
L m2 a eficiênciaa do crivo secundário, al o factoor de alonggamento e pal
p a
perceentagem de partículas alongadas.
a

Utilizanddo os parâm
metros obtiddos e o caud
dal e histoggrama de allimentação como
inputts determinaaram-se os resultados
r a
abaixo apresentados.
Ta
abela 8 – Caudais obtido
os pelo mode
elo

Cau
udal
Ra
amo
t/h
h
1 70
17
2 52
35
3 70
17
4 83
18
5 83
18
6 49
14
7 21

O valor da carga circulante peelos caudais simulados é de 107 %


%, valor sup
perior
ao dos
d dados reais
r amosttrados. Conntudo, segundo as inddicações doo responsáv
vel da
Lavaaria, este vallor está maiis próximo da
d realidadee do que o da
d amostraggem.

39
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Tabela 9 – Histogramas
s modelados

Calibre
1 2 3 4 5 6 7
m
mm
75
5,00 9,11% 4,40% 0,00%
0 8,50%
% 0,00% 0,00% 0,00%
50
0,00 % 11,79% 0,00%
24,41% 0 22,78
8% 0,00% 0,00% 0,00%
37
7,50 % 6,78% 0,00%
14,05% 0 13,11% 0,00% 0,00% 0,00%
25
5,00 % 7,34% 0,00%
10,84% 0 14,18
8% 4,06% 0,00% 0,00%
19
9,00 6,50% 15,55% 0,61%
0 29,48
8% 24,04% 0,70% 0,00%
12
2,50 8,26% 16,10% 22
2,25% 10,18
8% 23,41% 25,63% 0,00%
9,50 3,81% 7,23% 133,43% 1,44%
% 10,41% 15,34% 0,00%
6,30 4,27% 8,20% 166,71% 0,26%
% 11,86% 19,08% 0,00%
4,75 3,20% 4,82% 9,93%
9 0,05%
% 6,33% 11,34% 0,00%
3,35 2,22% 4,16% 8,60%
8 0,01%
% 5,96% 9,82% 0,00%
2,36 2,51% 3,43% 7,11%
7 0,00%
% 4,30% 8,03% 0,67%
1,70 2,24% 2,56% 5,31%
5 0,00%
% 2,86% 5,60% 3,23%
1,18 1,84% 2,04% 4,22%
4 0,00%
% 2,22% 3,53% 9,08%
0,85 0,20% 0,81% 1,68%
1 0,00%
% 1,38% 0,48% 10,1
12%
0,60 1,05% 1,03% 2,14%
2 0,00%
% 1,01% 0,25% 15,4
42%
0,43 0,20% 0,45% 0,94%
0 0,00%
% 0,69% 0,06% 7,17%
0,30 0,32% 0,40% 0,83%
0 0,00%
% 0,47% 0,03% 6,46%
0,21 0,71% 0,51% 1,05%
1 0,00%
% 0,32% 0,03% 8,27%
0,15 0,45% 0,33% 0,68%
0 0,00%
% 0,22% 0,01% 5,38%
-0
0,15 3,81% 2,08% 4
4,30% 0,00%
% 0,46% 0,07% 34,2
20%

35,0%
%

30,0%
%

25,0%
%

20,0%
%
1
%
15,0% 2

10,0% 3
4
5,0%
5
0,0
0% 6
75

7
37,5

19

9,5

7
4,75

2,36

4
1,18

0,6
06

1
0,3

0,15

C
Calibre (mm
m)

Figura 15 – Histogramas modelados


s

40
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

5.1.8
8 Compa
aração de resultado
os

A rotinaa construídaa em MatLaab possui uma


u interface gráfica ppara verificcar as
semeelhanças enntre as cum
mulantes reaais e simulladas dos fluxos
f 2 e 4, além dee que
perm
mite o ajustee manual dos
d parâmettros. Nas Fiiguras 16 e 17 apresennta-se a refferida
interface para oss dois fluxoos.

Figurra 16 – Interrface do mod


delo para o ajuste da cum
mulante do flluxo 2

41
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Figurra 17 – Interrface do mod


delo para o ajuste da cum
mulante do flluxo 4

Para faccilitar a leittura e compparação do


os resultadoos transferirram-se os dados
d
obtiddos pelo moodelo para o EXCEL e construíram
m-se os seguuintes histoggramas.

Ajustte do Histogra
ama 2

20%
18%
16%
14%
12%
Real
10%
Simulado
8%
6%
4%
2%
0%
75

19

3
5

,5

75

36

18

15
12

9,

0,

0,
37

4,

2,

1,

0,

Ca
alibre (mm)

Fiigura 18 – Co
omparação entre
e o histo
ograma 2 rea
al e o simulad
do

42
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Ajuste do Histogra
ama 4

35%

30%

25%

20% Real
15% Simulado

10%

5%

0%
5

75

19

3
,5

75

36

18

15
9,

0,

0,
12

37

4,

2,

0,
1,
Ca
alibre (mm)

Fiigura 19 – Co
omparação entre
e o histo
ograma 4 rea
al e o simulad
do

Ajuste do Histogra
ama 6

30%

25%

20%
Real
15%
Simulado
10%

5%

0%
5

75

19

3
,5

75

36

18

15
9,

0,

0,
12

37

4,

2,

0,
1,

C alibre (mm)

Fiigura 20 – Co
omparação entre
e o histo
ograma 6 rea
al e o simulad
do

43
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Ajuste do Histogra
ama 7

60%

50%

40%
Real
30%
Simulado
20%

10%

0%
75

19
5

,5

5
75

36

18

15
9,

0,

0,
12

37

4,

2,

0,
1,
Ca
alibre (mm)

Fiigura 21 – Co
omparação entre
e o histo
ograma 7 rea
al e o simulad
do

Na Tabeela 10 apreesenta-se o somatório do quadraddo das difeerenças em cada


calibbre como meedida quanttitativa do desvio
d entre as cumulanntes reais e ssimuladas.
Tabela 10 – Somató
ório do quadrado das dife
erenças.

Errro 2 065
0,00
Errro 4 109
0,01
Errro 6 031
0,00
Errro 7 282
0,02

5.1.9
9 Análise
e dos resu
ultados

Como see pode verrificar, os resultados


r simulados não se ajuustam aos dados
d
d forma peerfeita. Estta imperfeiçção não poode ser atribbuída apenas ao
experimentais de
modeelo uma vez que os dados expperimentais se encontram afectaados de dessvios,
resulltantes da heeterogeneiddade do matterial com que
q se trabaalhou. Os vaalores de caaudais
apressentam erroos ainda maiis significattivos. O cau
udal de alim
mentação do crivo primáário é
bastaante maior do que o real obtidoo. Este dessvio deveráá estar relaacionado co
om o
tamaanho das am
mostras do circuito feechado. Os valores obbtidos correespondem a uma
cargaa circulantee de 107%, valor
v normaal nesta instalação. Nãão se considdera portanto que
este desvio tenhha efeitos neegativos parra o estudo presente, poodendo-se aaté admitir que o
valorr de carga circulante
c simulado esttá mais pró
óximo do vaalor médio da instalaçãão do
que o valor real obtido (89%
%).

44
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Além deeste, existe também


t um
m desvio con
nsiderável dos
d caudais dos produttos do
crivoo secundárioo. A razão de caudal oversize
o / un
ndersize é de
d 88% / 122% e, segun
ndo o
balannço metalúrrgico (Tabeela 1), deverria ser de 83% / 17%. Este erro, à semelhança do
que aconteceu
a n anterior,, poderá esttar relacion
no nado com a amostragem
m realizadaa e os
valorres dessa recolhidos paara o ajuste dos parâmeetros. Comoo se pode veerificar na Tabela
T
6, o caudal
c de allimentação do crivo secundário é (subtraindo
( o caudal dee alimentação do
crivoo primário pelo do seeu oversizee) de 151 t/h,
t e o caaudal de ovversize do crivo
secunndário vale 143 t/h. Esstes dados permitem
p deeterminar um
u caudal dde undersizee de 8
t/h, ficando a razão de caudal na proporção
o de 95% / 5%. Esstes valoress são
notorriamente pouco
p realiistas, devendo estar relacionaddos com aalguma varriação
signiificativa daa granulom
metria da alimentação
o na alturra em quee se realizzou a
amosstragem doss diferentes pontos do circuito.
c

De notaar também o ajuste conseguido


o pelo moodelo do ccrivo secun
ndário
desennvolvido paara este trabbalho. Comoo se pode ver
v na Figura 21 o moddelo ajusta-sse aos
dadoos reais até para calibrres superiorres ao de co
orte. No enntanto foi ajjustado apeenas a
estess dados, podendo não ser tão fiáável para material
m com
m distribuiçõões e form
ma das
partículas difereentes.

Uma vezz que se utiilizaram os valores reccolhidos paara o ajuste dos parâm
metros,
admiite-se que os
o desvios do modelo estejam, em
e parte, reelacionadoss com a fallta de
coerêência dos daados amostrrados.

Contudoo, consideraa-se que a aproximaçãão obtida ao


a nível daa distribuiçãão do
mateerial é signiificativa e suficiente
s p
para o preseente estudoo, sendo posssível com estes
parâm
metros prevver o compoortamento doo circuito com um crivvo de Scalpiing.

45
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

5.2 Desengrosso a calibres graúdo


os

O desenggrosso a caalibres graúddos, como se referiu anteriormen


a nte, consistee num
cicloone cujo fluiido de separração é umaa polpa de elevada
e denssidade.

Os cicloones são normalmente utilizados para realizaar cortes grranulométriicos a


calibbres finos. Este
E corte poor calibres pode
p ser ex
xpresso por uma Curvaa de Partição que
repreesenta a proobabilidade de uma parttícula de um
m dado calibbre passar aao underflow
w.

No caso do meio-ddenso, deviddo às difereenças de deensidade do material da


d sua
alimeentação, a propriedade
p e de separaçção não é o calibre mas sim a veloocidade term
minal
das partículas.
p T
Todo o funccionamentoo do ciclonee processa-sse da mesm
ma forma em
mbora
se reemovam da alimentação os lotes mais
m finos para
p evitar variações
v naa viscosidad
de do
líquido.

Neste traabalho a moodelação doo funcionam


mento do cicclone foi feiita à custa da
d sua
Curvva de Partiçãão por denssidade. Conhhecendo-se esta e a disstribuição por densidad
des da
alimeentação é possível
p prevver a distribbuição dos produtos.
p A densidadee do minério
o está
assocciada à quaantidade de minerais peesados nelee presentes, ou seja, aoo seu teor. Desta
D
form
ma, com o conhecimen
c nto dos teorres de cadaa classe dee densidadee da alimen
ntação
podee-se inferir sobre
s os teoores dos proodutos previstos pela Curva
C de Paartição. Sabeendo-
se quue o oversizze do Scalping terá um
m baixo teorr, será de essperar o aum
mento do teeor da
alimeentação devvido à diminnuição da quuantidade de
d material dos
d lotes meenos densoss.

O proceddimento paara determinnar a Curvaa de Partiçãão foi recollher amostrras da


alimeentação e dos
d produtoos e classifiica-los por densidade. Esta classiificação foii feita
num ensaio em líquidos densos
d com 4 densidad
des de cortee. O líquidoo utilizado foi o
mofórmio deevido à sua elevada maassa específfica de 2,89 g/cm3. Estee foi diluído
Brom o com
Tetraacloreto de Carbono dee modo a que
q as densiidades valessem respecctivamente 2,66,
2,72,, 2,78 e 2,89, esta últtima com Bromofórm
B mio puro. Desta
D formaa obtiveram
m-se 5
classses de dennsidade. Ass densidadees escolhid
das encontrram-se maais próximaas da
densiidade da ganga
g por se
s pensar, aquando
a daa escolha, que
q seria nnessa a gam
ma de
densiidades que a Curva dee Partição teeria uma maaior variaçãão ou onde se situaria o seu
degraau.

Como se demonstrrará adiantee os resulttados não corresponde


c eram ao qu
ue se
esperrava. A peerspectiva inicial era de que o xisto
x e o quartzo
q tottalmente lib
bertos

46
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udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

estivvessem pressentes apenas nos doiss lotes men


nos densos visto que a sua densidade
médiia é de 2,65 g/cm3. Verificou-se
V que o xistto se distribbuiu por toodos os lotes de
densiidade enquaanto o quarrtzo saiu toddo no lote – 2,66. A exxplicação ppara a inesp
perada
densiidade do xissto reside na
n sua impreegnação com
m magnetitee. Não foi reealizado nen
nhum
ensaiio químico ou mineralúúrgico paraa o provar. A razão pella qual se crrê que o miineral
seja magnetite é a atracçãão que dem
monstrou a um
u íman coomum. Istoo levou a que
q se
obtivvesse mateerial com densidade superior a 2,89 noo estéril, iinviabilizan
ndo a
deterrminação daa Curva de Partição.
P

Para conntornar estee problema separou-se manualmeente o xistoo do minériio em


todoss os lotes + 2,89. Desttes foram seeleccionadas algumas partículas
p dde xisto e medida
m
a suua densidaade num hidrómetroo. O objecctivo destaa operaçãoo foi con
nhecer
aproxximadamennte a densiddade limite das partícu
ulas de xistto e assim ddefinir um novo
lote de densidaades. Este compreendderia todas as partícuulas de xistto de denssidade
superrior a 2,89 e inferior à densidadee limite deteerminada. Esta
E forma sseparação carece
c
de riggor uma vez que existiiriam outrass partículas, além do xiisto, que serriam constittuídas
por quartzo
q e minerais
m dennsos, cuja deensidade esstaria comprreendida enntre os limittes do
lote do
d xisto, mas
m que não foram engllobadas aqu
uando da separação maanual. Da an
nálise
efecttuada aos diiferentes lottes de densidade verifiicou-se quee a quantidaade de misto
os era
muito reduzidaa, o que permitiu
p acceitar que este erro não acartaaria implicações
signiificativas paara o cálculoo da partiçãão.

Os dadoos obtidos para as distribuições


d s de densiidade de ccada lote foram
f
reconnciliados dee modo a obter
o uma melhor
m estim
mativa paraa o rendimeento ponderral da
separração, bem como para as distribuiçções de den
nsidade amoostradas.

5.2.1
1 Recolh
ha de dado
os

nsidades do meio densso recolheraam-se


De modoo a construuir a partiçãão por den
simuultaneamente e de hora--a-hora amoostras da sua alimentaçção e produttos, desde as
a 11h
até às
à 18h. A amostragem
a m da alimenntação foi feita
f directaamente sobrre a descarg
ga da
correeia que aliimenta a coluna
c do meio-denso
o, enquantoo que os produtos foram
f
recollhidos à saídda dos crivoos de lavageem do materrial.

47
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Uma vezz que se coonheciam dados


d de um
ma análise prévia da distribuição
o dos
teorees pelos diiferentes lootes granuloométricos foi
f possível, utilizanddo o métod
do de
Hasssialis, calcullar o tamanhho que as am
mostras dev
veriam ter (T
Tabela 11).

Tabela 11 – Cálcu
ulo do taman
nho das amo
ostras.

Flux
xo A
Alimentação Concentrado
C Estéril
teo
or 0,0724% 1,4627% 0,0236%
∆t 0,0029% 0,0585% 0,0009%
Amostrra (kg) 3,283 1,896 0,278

Os resulltados obtiddos para o tamanho da


d amostra são viáveis para a an
nálise
laborratorial, conntudo, dadoo o elevadoo custo doss reagentes,, não foi poossível trab
balhar
com volumes de
d material superiores a 2 kg, ten
ndo-se escoolhido as am
mostras com
mo se
descrreve abaixoo.

Das amoostras recolhhidas em toodas as horras foram seeleccionadaas, para o ensaio


e
dos líquidos
l dennsos, as dass 11h, 15h e 18h. Esta escolha foi realizada nna perspectiva de
verifficar se existia uma grande
g variaabilidade no
os dados, de
d modo a que, se essta se
verifficasse, se suubmetessem
m ao ensaio todas as am
mostras.

Os lotes seleccionaddos foram quarteados


q num
n separaddor “Jones””, tendo-se assim
a
realizzado o ensaaio com amoostras cuja dimensão
d see descrevem
m na Tabelaa 12.

Tabela 12 – Tamanho das amostras


s

11:00 15:00 1
18:00
Alimen
ntação (kg) 1,93 1,89 1,71
Conce
entrado (kg) 1,41 1,80 1,71
Esttéril (kg) 1,31 1,20 1,59

5.2.2
2 Ensaio
o em líquid
dos denso
os

O ensaioo em líquidoos densos teeve por objeectivo dividdir o material amostrad


do em
lotes de diferenntes densidaades. Para se
s obterem as diferenttes densidaades de cortte foi
necessário diluirr o Bromoffórmio com
m Tetracloretto de Carboono segundoo as quantid
dades
apressentadas no protocolo do
d Anexo 2.
2

48
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Figura 22
2 – Gobelés com
c os difer
rentes líquido
os densos

Fig
gura 23 – Sep
paração em líquidos den
nsos

Este protocolo levoou a erros não


n equacio
onados aquaando da suaa concepção
o. No
proceesso de trassfega do maaterial densoo para o gob
belé seguinnte não se feez a sua lav
vagem
quanndo este se encontrava ainda enchharcado pelo
o líquido annterior. Istoo levou a qu
ue, ao
fim de algunss ensaios, a densidaade dos meios
m de separação tivesse vaariado
signiificativamennte para vallores desconnhecidos naa altura. Noo final de toodos os ensaaios a
densiidade dos lííquidos 1, 2,
2 3 e 4 era respectivam
mente 2,79, 2,82, 2,81 e 2,85. Estee erro
invallida os valoores obtidos para os ensaios
e dass 15h e dass 18h, motiivo pelo qu
ual se
consiideraram paara, o cálcullo da partiçãão do ciclon
ne, apenas os
o valores ddas separaçõ
ões da
alimeentação e prrodutos das 11h.

49
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

5.2.3
3 Resulttados obtidos

Os resulttados obtiddos do ensaiio em líquid


dos densos foram os seguintes (T
Tabela
13).
Tabela 13 – Distribuiçã
ão por densid
dades do ma
aterial do ensaio de líquiidos densos

-2,66 2
2,66 / 2,72 2,72 / 2,78 2,78 / 2,89 + 2,89
Alimentação (g) 805,9 675,8 136,5 78,8 244,5
Conce
entrado (g) 1,0 0,9 4,0 9,5 1
1379,2
Esttéril (g) 413,4 573,5 138,5 68,1 112,0

Como see pode verrificar na tabela


t o estéril do meeio denso apresenta muito
m
mateerial de densidade supeerior a 2,89. A utilizaçção destes dados
d levariia a que a Curva
C
de Paartição não terminassee em 1, ou próximo
p de 1, como seeria de espeerar, mas sim
m em
valorres muito baaixos, não permitindo
p t
tirar conclusões.

A soluçãão para conttornar este problema,


p como
c se dissse acima, fooi separar o xisto
do minério
m no último
ú lote de
d densidadee (Tabela 14
4).

Tabela 14 – Resultad
dos da separ
ração manua
al do xisto

Xisto Min
nério
g % g %
Alimentaç ção 170,7
76 72,91 63,45 27,09
Concentra ado 57,28 4,09 1342,688 95,91
Estérill 104,9
96 93,59 7,19 6,41

Das parrtículas de xisto sepparadas forram selecccionadas allgumas parra se


deterrminar a suua densidadde por meio de um hidrómetroo. A formaa de operarr este
apareelho, bem como os resuultados obtiidos, enconttra-se descriita no Anexxo 3.

O valor médio
m de deensidade obbtido foi de 3 g/cm3 aproximadam
mente, e foi este
e o
valorr que se connsiderou com
mo limite suuperior do lote
l do xistoo.

A distribbuição por densidades


d do materiaal passou enntão a ser a representada na
Tabeela 15.

50
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Tabela 15 – Distribuição
o por densida
ades do mate
erial das 11h
h

Aliimentação Conce
entrado Estéril
Densidade g % g % g %
-2,6
66 805,9 41,51 1,0 0,07 413,4 3
31,66
2,66 / 2,72 675,8 34,81 0,9 0,06 573,5 4
43,93
2,72 / 2,78 136,5 7,03 4,0 0,29 138,5 1
10,61
2,78 / 2,89 8
78,8 4,06 9,5 0,68 68,1 5,21
2,89
9/3 168,8 8,69 36,7 2,63 104,9 8,04
+3 7
75,7 3,90 1342,5 96,26 7,1 0,55

100,00%
%
90,00%
%
80,00%
%
70,00%
%
60,00%
% Alim
mentação
50,00%
% Con
ncentrado
40,00%
% Esté
éril
30,00%
%
20,00%
%
10,00%
%
0,00%
%
-2,66 2,66 / 2,72
2/ 2,78 / 2,89 / 3 +3
2,72 2,7
78 2,89
De
ensidade

Figura 24 – Distribuição
o por densida
ades do mate
erial das 11h
h

Os produutos resultaantes da sepparação da alimentação


a o em líquiddos densos foram
f
posteeriormente enviados à análise química paara doseam
mento do W
W, os quaais se
apressentam na Tabela
T 16. Estes
E valorees serão usaados adiantee para verifficar as variações
que os
o teores doos produtos,, e portanto a recuperaçção, poderãoo sofrer com
m a instalaçção de
um crivo
c de Scaalping.

51
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Tabela 16 – Distribu
uição dos teo
ores da Alim
mentação

Teor W Teor WO3


Densidade ppm % %
-2,6
66 80,00
8 0,01 0,01
0
2,66 / 2,72 2
27,00 0,00 0
0,00
2,72 / 2,78 4
42,00 0,00 0
0,01
2,78 / 2,89 5
59,00 0,01 0
0,01
2,899/3 5
581,00 0,06 0
0,07
+3 9077,00
19 1,91 2
2,41

4
5.2.4 Curva de Partiçã
ão

Conheciddas as distrribuições poor densidad


de da alimeentação, “sinnk” e “floaat” do
meioo denso, prrocedeu-se ao cálculoo da Curvaa de Partiçção desta sseparação. Num
prim
meiro momennto, recorreendo às equaações de Baalanço de Massa
M nessee nó, efectuaaram-
se esstimativas para
p o Renndimento Poonderal da separação com base nos valorees das
distriibuições dee massa porr cada um das
d classes de densidaade. Como sse pode verr pela
Tabeela 17, há reesultados dísspares e algguns fisicam
mente incoerrentes (valores negativo
os).
Tabela 17 – Rendimento
os ponderais
s de cada cla
asse de densidade pelos histogramas
s

Densida
ade Alimenttação (%) C
Concentrado (%) Esté
éril (%) α
-2,66
6 1,51
41 0,07 31,66 -0,31
2,66 / 2,72 4,81
34 0,06 43,93 0,21
2,72 / 2,78 7
7,03 0,29 10,61 0,35
2,78 / 2,89 4
4,06 0,68 5
5,21 0,26
2,89 / 3 8
8,69 2,63 8
8,04 -0,12
+3 3
3,90 96,26 0
0,55 0,04

O motivvo para essta discrepâância poderá residir em problemas da prrópria


amosstragem e, também, naas variações não totalm
mente controladas dass densidadees dos
líquidos de sepparação. Paara contornaar esta difi
ficuldade e tentar viabbilizar os dados
d
dispooníveis, foi feito um exxercício sem
melhante, mas
m usando agora
a os vaalores cumu
ulados
inferriores dessaas mesmas distribuiçõe
d es, na esperrança de quue efeitos dee propagaçãão de
erross anulassem
m algum ruuído e perm
mitissem uma
u melhorr aproximaação aos vaalores
procuurados.

Na Tabeela 18 podde-se verifi


ficar que as
a duas claasses de m
menor densidade
contiinuam sem sentido físicco por serem
m negativass e bastante diferentes. No entanto
o, as 3
classses seguintees são notooriamente mais
m consisstentes e poor isso recoonciliáveis. Este

52
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abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

resulltado demonnstra algum


ma concordânncia com o princípio empírico
e de que as mellhores
estim
mativas são obtidas com
m dados proovenientes de
d “constituiintes” bem separados.

Há, assiim, legitim


midade para se proced
der à deterrminação dda estimativ
va do
Renddimento Ponnderal utilizzando o crittério da min
nimização da
d soma doos quadrado
os dos
resídduos das equuações de baalanço de massa
m das 3 classes de densidade
d m
mais altas.
Tabela 18 – Rendimentos ponderais
s de cada cla
asse de dens
sidade pelas cumulantes

Alime
entação Concentrad
do E
Estéril
Densidade % Cum (%) % Cum (%) % Cum (%) α
-2,66
6 41,51 41,51 0,07 0,07 31,66 31,66 -0,31
2,66 / 2,72
2 34,81 76,32 0,06 0,13 43,93 75,60 -0,01
2,72 / 2,78
2 7,03 83,35 0,29 0,42 10,61 86,20 0,03
2,78 / 2,89
2 4,06 87,41 0,68 1,10 5,21 91,42 0,04
2,89 / 3 8,69 96,10 2,63 3,74 8,04 99,45 0,04
+3 3,90 100,00 9
96,26 100,00 0,55 100,00

α * = 3,76 %

Uma vezz obtida um


ma estimativaa para o Reendimento Ponderal,
P prrocedeu-se ajuste
a
todass as determ
minações exxperimentaiss dessa estiimativa, de modo a obbter um baalanço
inteirramente cooerente. Na Tabela 199 apresenta-se o resulltado da m
minimização com
consttrições dos incrementoos de cada classe para cada prodduto, usanddo a técnicaa dos
multiiplicadores de Lagrangge.
Tabella 19 – Valorres dos incre
ementos de reconciliação
r o para cada c
classe

D
Densidade ∆A ∆C
∆ ∆E
-2,66 0,057 -0,0
002 -0,055
5
2,66 / 2,72 0,018 -0,0
001 -0,018
8
2,72 / 2,78 0,002 0,0
000 -0,002
2
2,78 / 2,89 -0,003 0,0
000 0,003
2,89 / 3 0,001 0,0
000 -0,001
+3 0,000 0,0
000 0,000

Na Tabbela 20 appresentam-se os valo


ores das distribuições
d s ajustadass das
cumuulantes e reespectivos histogramas, bem com
mo os seus valores orriginais, onde se
podee verificar que
q esses ajuustamentos são apreciaavelmente pequenos,
p ssalvo, porveentura
na cllasse de mennor densidaade na qual se
s detectaraam já probleemas de reppresentativid
dade.

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abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Ta
abela 20 – Cu
umulantes re
econciliadas e respectivo
os histogram
mas

A* A C* C E* E
Dens
sidad
e Cum
m (%) % % C
Cum (%) % % Cum (%) % %
-2,66 35,79 35,79 41,51 0,29 0,29 0,07 37,17 37,17 31
1,66
2,66 / 2,72 74,47 38,69 34,81 0,20 -0,,08 0,06 77,37 40,20 43
3,93
2,72 / 2,78 83,16 8,69 7,03 0,43 0,23 0,29 86,39 9,02 10
0,61
2,78 / 2,89 87,73 4,57 4,06 1,09 0,66 0,68 91,11 4,72 5,21
2,89
9/3 95,97 8,25 8,69 3,74 2,65 2,63 99,58 8,47 8,04
+3 0,00
100 4,03 3,90 100,00 96,26 96,26 100,00 0,42 0,55

100,0
00%
90,0
00%
80,0
00%
70,0
00%
60,0
00% A*
50,0
00% C*
40,0
00% E*
30,0
00%
20,0
00%
10,0
00%
0,0
00%
-2,66 2,66 / 2,72 / 2, 78 / 2,89 / 3 +3
2,72 2,78 2
2,89
D
Densidade (g
g/cm3)

Figura 25 – Dis
stribuição do
o material ap
pós a reconciiliação de da
ados

Estão asssim reuniddas as conddições paraa se efectuuar o cálcuulo da Curv


va de
Partiição.

A Curvaa de Partiçãoo representaa a probabillidade de um


ma partículaa da alimen
ntação
ser colocada no concentraddo. A expresssão para a calcular
c é a seguinte:
Ci (38)
pi = α * ⋅
Ai

54
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Os valorres calculadoos estão reppresentados na Tabela 21.


2
Tabela 21 – Curva de Pa
artição obtida
a

Densida
ade Alimenttação (%) C
Concentrado (%) Esté
éril (%) Prob.
-2,66
6 5,79
35 0,29 37
7,17 0,00
2,66 / 2,72
2 8,69
38 -0,08 40
0,20 0,00
2,72 / 2,78
2 8
8,69 0,23 9
9,02 0,00
2,78 / 2,89
2 4
4,57 0,66 4
4,72 0,01
2,89 / 3 8
8,25 2,65 8
8,47 0,01
+3 4
4,03 96,26 0
0,42 0,90

1,0
0000

0,8
8000

0,6
6000

0,4
4000

0,2
2000

0,0
0000
2,6 2,6
65 2,7 2,7
75 2,8 2, 85 2,9 2,95 3 3
3,05
Densidade (g
g/cm3)

Figu
ura 26 – Curv
va de Partiçã
ão do meio denso
d

Neste ponto, para conhecer a distribuição dos produtos


p do ciclone basta
multiiplicar a Curva
C de Partição calculada
c pela
p distribbuição por densidadees da
alimeentação.

Uma vezz que a densidade dos minerais dee cada lote está directaamente asso
ociada
à quaantidade dee metal pressente, não há
h razão parra acreditar que os teorres dos pro
odutos
sejam
m diferentess do teor da alimentaçãão

A distribbuição dos produtos obbtida pela curva


c de paartição é a sseguinte (T
Tabela
22).

55
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Tabela 22 – Distribuiçã
ão dos produ
utos e respec
ctivos teores
s pela Curva de Partição

A C
C.P. C E
De
ensidade t WO3
W % t médio % dist. % t mé
édio dist. % t médio
-2,66 01%
0,0 35,79 0,,03 0,01 0,27 35,78 37,15
2,6
66 / 2,72 00%
0,0 38,69 -0
0,01 0,00 -0,08 38,69 40,20
2,7
72 / 2,78 01%
0,0 8,69 0,,10 0,01 0,22 8,68 9,02
0,11% 2,32
2% 0,02
2%
2,7
78 / 2,89 01%
0,0 4,57 0,,54 0,02 0,63 4,54 4,72
2
2,89 /3 07%
0,0 8,25 1,,21 0,10 2,53 8,15 8,47
+3 41%
2,4 4,03 89
9,91 3,62 96,43
9 0,41 0,44
Total 100,00 3,76 100,00
1 96,24 100,00

O valor da
d recuperaação (ρ) calcculado para estes valorees é de:

ρ = 80,37 %

5.2.5
5 Análise
e dos resu
ultados

A Curvaa de Partiçãão calculadaa para o meeio-denso foi


f algo difeerente do que
q se
esperrava inicialm
mente. Com
mo se pode ver na Figu
ura 26, a deensidade de corte, denssidade
para a qual 50 % do materiial vai para o concentraado e o restaante vai parra o estéril, não é
a dennsidade da polpa, mass sim de 2,995 g/cm3. O motivo deeste deslocaamento da curva
para as classes mais
m densass está relacioonado com a dinâmica interna do cciclone.

O materrial a removver pelo criivo de Scallping teria densidades inferiores a 2,7


3
g/cm
m , uma vez que seria essencialmen
e nte compossto pelo xistto. O desapaarecimento desta
classse de denssidades da alimentaçãão do ciclo
one permittiria assim o aumentto do
rendiimento ponnderal, ou o aumento da recuperração dado que é posssível deslo
ocar a
Curvva de Partiçãão para os lotes menos densos pelo
o abaixameento da denssidade da po
olpa.

O rendim
mento pondeeral calculaado é superior ao apreseentado na T
Tabela 1 quee é de
1,9 %.
% Porém, esta
e diferennça não é siignificativa e pode até não ser errrada já que tanto
um valor
v comoo o outro sãão resultadoo de estimaativas. O valor
v da reccuperação obtido
o
atravvés da Curvaa de Partiçãão, 80,3%, é um pouco diferente do
d valor da T
Tabela 1, 76
6,7%,
sendo o valor do
d teor do estéril senssivelmente igual.
i Estass diferençass são no en
ntanto
poucco expressivvas dadas ass consideraçções efectuaadas nos cállculos subjaacentes.

Apesar das
d dificuldaades experimentais enccontradas naa determinaação da Currva de
Partiição, que se traduzem
m em baixaa de rigor dessa repreesentação ddo processo
o, foi

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abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

possíível, como se demonsttra adiante, prever as variações


v quue o circuitoo de deseng
grosso
a calibres graúdos poderá sofrer se for instalado o Scalping.

57
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udo da Via
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ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

6 Simula
S ação do
o circu
uito com
m crivo
o de sc
calping
g

A instalaação de um crivo de Scalping no circuito acttual de fraggmentação prévia


p
teria o objectivoo de rejeitaar para os estéreis
e um
ma quantidadde significaativa de maaterial
antess que este fosse fragm
mentado, pooupando-se assim noss custos de fragmentaçção e
tratam
mento, e peermitindo taambém o aum
mento da caapacidade da
d lavaria.

6.1 Locais
s de Insta
alação

Nesta linnha de penssamento, o crivo de Scalping


S poderia ser innstalado em
m dois
locaiis distintos do
d circuito: à cabeça do
d Symons ou
o à cabeçaa do crivo primário. Ass duas
soluçções apresenntam resultaados práticoos semelhan
ntes, como se
s demonstrrará adiantee, mas
têm as
a suas vanttagens e dessvantagens a nível de in
nstalação.

Figura 27 – Local para


p a instala
ação do Scallping à cabeç
ça do fragme
entador

Figura 28 – Scalp
ping à cabeça
a do fragmen
ntador

58
Estu
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abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Figura 29 – Local para


p a instala
ação do Scalping à cabeç
ça do crivo p
primário

Figura
a 30 – Scalpiing à cabeça do crivo primário.

A opção pelo primeeiro local, quue se situa num


n ponto bastante
b eleevado e de difícil
d
acessso, obrigariaa à construçção de uma nova torva e respectivvo sistema dde transportee. Em
contrrapartida, teeria a vantaagem de o material see encontrar já lavado e desprovid
do de
finoss ricos em minério
m útil,, além de quue, por classsificar um menor
m caudaal de materiial do
que a segunda solução,
s peermitiria a instalação
i de
d um crivoo de menorees dimensões. A
segunnda soluçãoo ao contráário da anterrior necessiitaria de um
m crivo basttante maiorr e de
um sistema dee lavagem do materiial. Contud
do, o overssize do crivo poderia ser
direcctamente ennviado paraa a torva jáá existente no
n local. No
N Anexo 4 está descrrito o
cálcuulo das dimeensões do crivo,
c com abertura
a de 60
6 mm, para cada umaa das opçõess.

59
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

6.2 Modelo
o do criv
vo de Sca
alping

A operaçção de Scallping é norm


malmente reealizada em
m crivos com
m grelha Grrizzly
que consiste em
m barras lonngitudinais de forma trapezoidal.
t Neste trabbalho contu
udo, o
modeelo utilizadoo foi o de um
u crivo de malha quad
drada por seer mais corrrecto de infferir o
parâm
metro que o controla. De
D qualqueer forma não é de rejeiitar a hipóteese de instaalação
do crrivo com maalha Grizzlyy, devendo--se para tal, realizar os estudos neccessários.

O valor do parâmettro de eficiiência calcu


ulado para o crivo prim
mário foi de
d 15.
Sabeendo-se quee quanto maaior é o vallor do calibre de corte de um crivvo maior é a sua
eficiêência, deterrminaram-see as imperfe
feições da partição do crivo
c de Scaalping, com
m uma
aberttura de 60 mm,
m para vaalores do paarâmetro de eficiência de
d 15 e 25. A imperfeiição é
uma medida da qualidade do
d corte do crivo
c e podee ser calculada pela segguinte fórm
mula:

7 − d 25
d 75
Im perrfeição = (39)
2

em que
q d75 e d25
2 correspon bre em quee a partição vale 75 e 25 %
ndem ao vaalor do calib
respeectivamentee.

O valor da imperfeiição calculaado foi entãão de 5,7 paara o valor do parâmettro de


eficiêência de 155, e de 4,5 para
p o de 25.
2 Estes vaalores corresspondem a uma redução da
impeerfeição em
m 20 %, vallor considerrado razoáv
vel, permitiindo adoptaar o valor de
d 25
para o parâmetroo de eficiênncia do crivoo de Scalpin
ng.

60
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

1
0,9
0,8
0,7
0,6 Pa
artição 15
0,5 Pa
artição 25
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 50 100 1
150
Calibre (mm)
Figu
ura 31 – Com
mparação das partições do
d Scalping para
p diferentes valores d
do parâmetro de
eficiência

De resto o modelo é em tudo semelhante


s ao do crivoo primário, diferindo ap
penas
no valor
v das suuas constanntes. O valor de diâm
metro de araame usado foi de 12 mm,
enquuanto que paara a abertuura se testaraam valores de 30 a 70 mm,
m intervaalados de 5 em 5
mm.
( h − s) ⎞
n
⎛ 2

p r = ⎜1 − ⎟
2 ⎟
(40)
⎝ (h + d ) ⎠

6.3 Integra
ação do modelo do crivo de Scalping n
no algoritmo
do circ
cuito

Definidoo o modeloo do crivo de Scalpiing, construuíram-se oss algoritmo


os do
circuuito para cadda uma das soluções appontadas. Os
O algoritmoos são em ttudo semelh
hantes
ao doo circuito actual
a com o incremennto do modeelo do crivoo de Scalping na respeectiva
posiçção do circuuito. As Figguras 33 e 344 representaam o algoritmo do circcuito com crrivo à
cabeça do fragm
mentador e crivo primáário respecttivamente. À semelhannça do simu
ulador
do circuito
c acttual, os sim
muladores com
c crivo de Scalpinng desenvoolvem de forma
f
iterattiva todos os
o modelos que
q os consstituem até que
q o somatório dos caaudais dos ramos
r
de saaída seja iguual a 99,9 % do caudal da alimentaação.

61
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Figura 32 – Algoritmo do circuiito com Scalp


ping à cabeç
ça do fragme
entador.

62
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Figura 33 – Algoritm
mo do circuiito com Scalp
ping à cabeç
ça do crivo primário.

63
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

6.4 Resulttados obtidos

Os resulltados da análise
a dos teores do oversize do
d crivo dee Scalping e da
viabiilidade da instalação, para cada uma das aberturas,
a s
serão apresentados ad
diante.
Abaiixo apresenntam-se os resultados
r d modelo para a abertura de 600 mm. Os ramos
do r
apressentados em
m cada um
ma das soluçções corresspondem à numeraçãoo apresentad
da na
Figurra 32 e 33 respectivam
r mente.

6.4.1
1 Scalpin
ng à cabe
eça do frag
gmentador

Tabe
ela 23 – Caud
dais dos dife
erentes ramo
os do circuito
o com Scalping à cabeça do fragmentador

Ramo 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Ton/h 1
170 289,49
9 127,15 162,35 42,85
5 119,49 1
119,49 108,99 18,16

Tabela 24 – Histogramas com


c Scalping
g à cabeça do
o fragmentad
dor

Ca
alibre
m
mm 1 2 3 4 5 6 7 8 9
75
5,00 0%
9,10 5,40% 0,00% 9,50%
9 36,0
00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,0
00%
50
0,00 0%
24,40 14,30% 0,00% 2
25,60% 60,0
00% 13,40%
% 0,00% 0,00% 0,0
00%
37
7,50 0%
14,10 8,30% 0,00% 14,70% 4,00
0% 18,50%
% 0,00% 0,00% 0,0
00%
25
5,00 0%
10,80 8,20% 0,00% 14,70% 0,00
0% 19,90%
% 4,50% 0,00% 0,0
00%
19
9,00 0%
6,50 14,60% 0,60% 2
25,60% 0,00
0% 34,80%
% 26,20% 0,70% 0,0
00%
12
2,50 0%
8,30 14,20% 21,50% 8
8,40% 0,00
0% 11,40%
% 22,50% 2
25,10% 0,0
00%
9
9,50 0%
3,80 6,30% 12,80% 1,20% 0,00
0% 1,60% 9,80% 14,90% 0,0
00%
6
6,30 0%
4,30 7,10% 16,00% 0
0,20% 0,00
0% 0,30% 11,20% 18,60% 0,0
00%
4
4,75 0%
3,20 4,40% 9,90% 0
0,00% 0,00
0% 0,10% 6,10% 11,60% 0,0
00%
3
3,35 0%
2,20 3,70% 8,40% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 5,80% 9,80% 0,0
00%
2
2,36 0%
2,50 3,20% 7,30% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 4,20% 8,40% 1,0
00%
1
1,70 0%
2,20 2,50% 5,70% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 2,80% 6,00% 3,5
50%
1
1,18 0%
1,80 2,00% 4,50% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 2,20% 3,90% 8,5
50%
0
0,85 0%
0,20 0,70% 1,60% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 1,40% 0,50% 8,10%
0
0,60 0%
1,00 1,00% 2,40% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 1,00% 0,30% 14,7
70%
0
0,43 0%
0,20 0,40% 0,90% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 0,70% 0,10% 6,10%
0
0,30 0%
0,30 0,40% 0,90% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 0,50% 0,00% 5,9
90%
0
0,21 0%
0,70 0,60% 1,30% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 0,30% 0,00% 8,5
50%
0
0,15 0%
0,40 0,40% 0,80% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 0,20% 0,00% 5,5
50%
-0
0,15 0%
3,80 2,40% 5,50% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 0,50% 0,10% 38,2
20%

64
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

1,00
0,90
0,80
0,70 1
0,60
5
0,50
8
0,40
0,30 9
0,20
0,10
0,00
0,1 1 10 100
0
Ca
alibre (mm)

Fig
gura 34 – Cu
umulantes da
a alimentaçã
ão e produto
os do circuito
o com Scalpin
ng à cabeça do
f
fragmentado
or

1,00
0,90
0,80
0,70
0,60
s Scalping
s\
0,50
c Scalping
c\
0,40
0,30
0,20
0,10
0,00
0,1 1 10 100
e (mm)
Calibre

Fig
gura 35 – Com
mparação en
ntre a cumulante do ram
mo 3 na situação actual e com Scalpin
ng à
cabeça do fragmentador

Como see pode verifficar na Tabbela 23 (ram


mo 5), a instaalação do S
Scalping à caabeça
do frragmentadoor permitiriaa remover aproximadam
a mente 43 t de materiaal do circuitto, 25
% daa alimentaçção simuladda. Da análise da Figu
ura 35 consstata-se quee a instalaçãão do
Scalpping induzirrá na alimeentação do crivo
c ndário (ramoo 3) uma liggeira redução da
secun
granuulometria das
d partículaas embora pouco signifficativa.

65
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

6.4.2
2 Scalpin
ng à cabe
eça do criv
vo primário

Tabe
ela 25 – Caud
dais dos diferentes ramo
os do circuito
o com Scalping à cabeça do crivo prim
mário

Ramo 1 2 3 4 5 6 7 8 9
t/h 170
1 289,49
9 127,14 2
246,64 42,85
5 119,49 1
119,49 108,99 18,16

Tabela 26 – His
stogramas com
c Scalping
g à cabeça do
o crivo primá
ário

Ca
alibre
m
mm 1 2 3 4 5 6 7 8 9
75
5,00 0%
9,10 5,40% 0,00% 0,00%
0 36,0
00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,0
00%
50
0,00 0%
24,40 14,30% 0,00% 6
6,50% 60,0
00% 13,40%
% 0,00% 0,00% 0,0
00%
37
7,50 0%
14,10 8,30% 0,00% 8
8,90% 4,00
0% 18,50%
% 0,00% 0,00% 0,0
00%
25
5,00 0%
10,80 8,20% 0,00% 9
9,70% 0,00
0% 19,90%
% 4,50% 0,00% 0,0
00%
19
9,00 0%
6,50 14,60% 0,60% 17,20% 0,00
0% 34,80%
% 26,20% 0,70% 0,0
00%
12
2,50 0%
8,30 14,20% 21,50% 16,60% 0,00
0% 11,40%
% 22,50% 2
25,10% 0,0
00%
9
9,50 0%
3,80 6,30% 12,80% 7
7,40% 0,00
0% 1,60% 9,80% 14,90% 0,0
00%
6
6,30 0%
4,30 7,10% 16,00% 8
8,40% 0,00
0% 0,30% 11,20% 18,60% 0,0
00%
4
4,75 0%
3,20 4,40% 9,90% 5
5,20% 0,00
0% 0,10% 6,10% 11,60% 0,0
00%
3
3,35 0%
2,20 3,70% 8,40% 4
4,30% 0,00
0% 0,00% 5,80% 9,80% 0,0
00%
2
2,36 0%
2,50 3,20% 7,30% 3
3,80% 0,00
0% 0,00% 4,20% 8,40% 1,0
00%
1
1,70 0%
2,20 2,50% 5,70% 2
2,90% 0,00
0% 0,00% 2,80% 6,00% 3,5
50%
1
1,18 0%
1,80 2,00% 4,50% 2
2,30% 0,00
0% 0,00% 2,20% 3,90% 8,5
50%
0
0,85 0%
0,20 0,70% 1,60% 0
0,80% 0,00
0% 0,00% 1,40% 0,50% 8,10%
0
0,60 0%
1,00 1,00% 2,40% 1,20% 0,00
0% 0,00% 1,00% 0,30% 14,7
70%
0
0,43 0%
0,20 0,40% 0,90% 0
0,50% 0,00
0% 0,00% 0,70% 0,10% 6,10%
0
0,30 0%
0,30 0,40% 0,90% 0
0,50% 0,00
0% 0,00% 0,50% 0,00% 5,9
90%
0
0,21 0%
0,70 0,60% 1,30% 0
0,70% 0,00
0% 0,00% 0,30% 0,00% 8,5
50%
0
0,15 0%
0,40 0,40% 0,80% 0
0,40% 0,00
0% 0,00% 0,20% 0,00% 5,5
50%
-0
0,15 0%
3,80 2,40% 5,50% 2
2,90% 0,00
0% 0,00% 0,50% 0,10% 38,2
20%

1,00
0,90
0,80
0,70 1
0,60
5
0,50
0,40 8
0,30 9
0,20
0,10
0,00
0,1 1 10 100
0
alibre (mm)
Ca

Figurra 36 – Cumu
ulantes da alimentação e produtos do
d circuito co
om Scalping à cabeça do crivo
primário

66
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

6.5 Análise dos resultados


s

A análise das tabelaas anteriorees permite constatar


c quue quase nãoo existe varriação
nos produtos
p doo circuito por
p se utilizar o crivo à cabeça doo fragmentaador ou do crivo
prim
mário, estanddo apenas o ramo 4 sujeeito a variaçções mais notórias.
n

O gráfico seguinte representa


r a cumulantee da alimenntação do ciircuito. Com
mo se
podee verificar, 77% do maaterial encoontra-se abaaixo do caliibre de 60 mm. Assum
me-se
assim
m como coeerente a perccentagem dee material reejeitado pello modelo ddo Scalping..

Cumulan
nte da Alim
mentação

0,9

0,8

0,7

0,6

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0
0,1 1 10 1
100 1000
Calibre (mm
m)

F
Figura 37 – Cumulante
C da
a Alimentaçã
ão

Segundoo os cálculos apresentaados no Aneexo 4, a opçção pela insstalação do crivo


à cabbeça do fraggmentador obrigaria
o a que este tiv
vesse uma área
á de 3,5 m2 enquanto que
à cabbeça do crivvo primário seria necessário um crivo com 6,44 m2.

67
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

6.6 Previsão das im


mplicaçõ
ões no meio-den
m so

A instalaação de um
m crivo de Scalping
S é inviável
i paara aberturass inferioress a 50
mm como se demonstrará
d á adiante. A análise de
d teores da
d alimentaação do cirrcuito
apressentada no capítulo 4 demonstra
d q para esttas granulom
que metrias o teeor do mateerial é
muito baixo. Poor este motiivo pode-see assumir qu
ue o materiial rejeitadoo terá uma baixa
densiidade, perteencendo aoss lotes menoos densos daa alimentação do ciclonne.

A formaa de simulaçção preconizada foi asssumir que 90


9 % do maaterial a rem
mover
perteenceria à claasse – 2,66 e os restanttes 10 % à classe
c 2,66 / 2,72. Esta distribuição não
tem fundamentaação experimental mass, uma vez que a Curvva de Partiçção é quasee nula
para estas classses, não exxiste razão para acred
ditar que o erro associado afectaará os
resulltados obtiddos.

d 60 mm, a que corresponde um oversize doo Scalping de


Para umaa abertura de d 25
% doo caudal daa alimentaçção, a distrribuição porr densidadees da alimeentação do meio
denso seria a segguinte.

Tab
bela 27 – Com
mparação da
a distribuição
o da alimentação do meio denso com
m e sem Scalping

Densidade Actual Scalping


60 mm
-2,66 35,7% 17,6%
2,66 / 2,72 38,6% 48,1%
2,72 / 2,78 8,7% 11,6%
2,78 / 2,89 4,6% 6,1%
2,89 / 3 8,2% 11,0%
+3 4,2% 5,6%

68
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

60,0%

50,0%

40,0%

30,0%

20,0%

10,0%

0,0%
-2
2,66 2,66 / 2,72 2,72 / 2,78 2,78 / 2,89 2,89 / 3 +3

Densidade (g/cm3)
A
Actual
S
Scalping 60 mm
m

Figu
ura 38 – Com
mparação da
a distribuição
o da alimenta
ação do meio
o denso com
m e sem Scalp
ping

Multipliccando a Curva
C de Partição
P pela distribuiição previssta obtêm-sse as
seguiintes distribbuições dos produtos (T
Tabela 28).
Tabela 28 – Previsã
ão dos produ
utos do meio
o denso com o crivo de S
Scalping

A C.P
P. C E
Dens
sidade t WO
O3 % t médio % dist. % t médio dist. % t médio
o
-2
2,66 %
0,01% 17,71 0,03
3 0,01 0,,11 17,71 18
8,64
2,66 / 2,72 %
0,00% 48,25 -0,01 0,00 -0,08 48,25 50
0,79
2,72 / 2,78 %
0,01% 11,58 0,10
0 0,01 0,,23 11,57 12
2,18
0,14% %
2,32% %
0,03%
2,78 / 2,89 %
0,01% 6,09 0,54
4 0,03 0,,66 6,06 6
6,38
2,8
89 / 3 %
0,07% 11,00 1,21
1 0,13 2,,65 10,86 11
1,44
+3 %
2,41% 5,37 89,9
91 4,83 96
6,43 0,54 0
0,57
To
otal 100,00 5,00 100
0,00 95,00 10
00,00

α = 5,000 % ρ = 82,01 %

Os resulltados obtidos demonnstram o jáá previsíveel aumento do rendim


mento
pondderal de 3,766 % para 5,,00 %. A reecuperação por
p sua vezz sofre tambbém um aum
mento
de 800,3 % para 82,0 %. Appesar de nãão se conseg
guir, com estes
e dados, quantificarr com
rigorr o aumentoo do rendim
mento pondeeral e da recuperação resultantes
r da instalaçãão do
Scalpping, é de esperar
e que este se verifique. De notar que o aumento
a doo teor do maaterial
estérril não se reflecte
r em diminuição da recup
peração porrque o teor da alimen
ntação
crescce também.

69
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

7 A
Análisee da viabilida
ade eco
onómic
ca da
i
instala
ação doo Scalpping

A instalaação do Scaalping perm


mite a remoção de partte do Tal-Q
Qual a jusan
nte do
crivoo primário antes
a que este seja fragmentado. Por este mootivo foram
m estudadas duas
opçõões para o seu
s funcionaamento: a redução
r de custos e a de aumentoo da capaciidade.
Neste capítulo é abordada a viabilidadde das duass perspectivas e determ
minados os teores
t
do material
m rejeiitado para diferentes
d abberturas do crivo.

7.1 Previsão das perdas


p pe
elo overs
size do Scalping
S g

Recorrenndo aos teorres da alimentação do circuito e do


d retorno ao fragmen
ntador
calcuulados no capítulo 4,, procedeu--se à deterrminação das
d perdas que o Scaalping
apressentaria parra diferentees aberturass. Para tal utilizou-se
u o modelo dde simulaçãão do
circuuito com o crivo
c de Scaalping e detterminaram--se os histoggramas do m
material quee este
rejeittaria. De modo
m a faciliitar o tratam
mento dos dados
d do modelo,
m incluuiu-se nestee uma
rotinna de ajuste da curva padrão
p Rosiin-Rammlerr, ao histogrrama do ovversize simu
ulado.
Esta foi escolhhida apenass por se ajustar
a bem
m à região dos calibrres graúdoss das
cumuulantes, sobbre o qual seerá realizadoo o corte do
o Scalping.

Ao histoograma obtiddo foi multiiplicado o teor


t médio de
d cada lotee, conhecen
ndo-se
m a massa de
assim d volfrâmio que o crivo enviariaa para a escombreira, bbem como o teor
do material.
m

Os valores obtidoss para os parâmetros


p da curva padrão, beem como a sua
consttrução e muultiplicação pelos teorees para cadaa abertura doo crivo, são apresentad
dos no
Anexxo 5, deixanndo-se aqui,, a título de exemplo, a análise parra a abertura de 60 mm
m com
os teores da corrreia de alim
mentação do circuito e de
d retorno ao
a fragmentaador.

Para estaa abertura, os


o valores de
d a e m obttidos foram respectivam
mente, 74,8301 e
7,76997, sendo o caudal másssico de 42 t/h.

70
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

T
Tabela 29 – Distribuição
D e massa de
em e WO3, pelos
s diferentes lotes granullométricos, do
d
overrsize do Scalping a 60 mm pelos dados da correia
a de alimenttação

Calibre teor m C
Cum dis
st distm
m WO3
mm ton/h
h kg/h
125 0% 1 0,00
00 0,000
0 0,000
100 0% 1,000 0,00
00 0,003
3 0,000
75 0
0,014% 0,639 0,36
61 15,4844 2,133
50 0
0,031% 0,043 0,59
96 25,5388 7,844
38 0
0,079% 0,005 0,03
38 1,607
7 1,275
25 0
0,038% 0,000 0,00
05 0,212
2 0,081
19 0
0,028% 0,000 0,00
00 0,008
8 0,002
12,5 0
0,058% 0,000 0,00
00 0,001 0,001
-12,5 0
0,615% 0,000 0,00
00 0,000
0 0,000
Total 1 42,853
3 11,336

T
Tabela 30 – Distribuição
D e massa de
em e WO3, pelos
s diferentes lotes granullométricos, do
d
ov
versize do Sc
calping a 60 mm pelos dados da corrreia de retorrno

Calibre teor m C
Cum dis
st distm
m WO3
mm ton/h
h kg/h
125 0% 1 0,00
00 0,000
0 0,000
100 0% 1,000 0,00
00 0,003
3 0,000
75 0
0,015% 0,639 0,36
61 15,4844 2,275
50 0
0,016% 0,043 0,59
96 25,5388 4,045
38 0
0,016% 0,005 0,03
38 1,607
7 0,257
25 0
0,028% 0,000 0,00
05 0,212
2 0,059
19 0
0,018% 0,000 0,00
00 0,008
8 0,001
12,5 0
0,022% 0,000 0,00
00 0,001 0,000
-12,5 0
0,285% 0,000 0,00
00 0,000
0 0,000
Total 1 42,853
3 6,637

71
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Tabela 31 – Teores méd


dios do overs
size do Scalp
ping segundo
o a análise d
da correia de
e
alime
entação do ciircuito

h
hs 30 35 40 45 50
0 55 6
60 65 70

Cauudal
98,64 88,89 82,44
4 73,38 65,7
76 55,76 42
2,85 32,07 2
24,78
t//h
Teo
or 5
0,398 0,383 0,369
9 0,346 0,31
18 0,291 0,2
265 0,236 0
0,207
kg
g/t

Tabela 32 – Teore
es médios do
o oversize do
o Scalping segundo a an
nálise da corrreia de retor
rno ao
f
fragmentado
or

h
hs 30 35 40 45 50
0 55 6
60 65 70
Cauudal
98,64 88,89 82,44
4 73,38 65,7
76 55,76 42
2,85 32,07 2
24,78
t//h
Teo
or 5
0,173 0,169 0,166
6 0,162 0,15
59 0,157 0,1
155 0,153 0
0,151
kg
g/t

Como see pode verifficar pela análise


a dos dados, os teores
t obtiddos da correeia de
retorrno ao fragm
mentador sãão mais favvoráveis do que os da primeira.
p A explicação
o para
esta discrepânciia foi já efeectuada no capítulo
c 4 e,
e pelos mootivos já apoontados, foii com
os daados da corrreia de retoorno que se realizou a análise da viabilidade.
v . Um outro facto
impoortante de nootar é o de que
q os teorees da correia de retornoo são inferioores ao do estéril
e
actuaal do meio denso,
d que é de 0,21 kgg/t (Tabela 1).
1

Este seriia um pontoo a favor da


d rejeição de materiall pelo Scalpping. Contu
udo o
crivoo de Scalpinng, ao contrrário do meeio denso, avaliaria
a apenas o calibbre, não fazzendo
qualqquer discrim
minação peelo teor. O crivo de Scalping
S nãão teria em
m consideraçção o
apareecimento pontual de partículas
p m
muito ricas a calibres superiores ao seu corte, e
enviáá-las-ia paraa o estéril.

Um outro factor a considerar


c é a variabilid
dade granullométrica daa alimentação do
circuuito. Na eveentualidade de o fragm
mentador dee maxilas da
d mina funncionar com
m uma
goelaa significatiivamente maior
m do quee a nominal,, com a quaal se assumee ter produzzido o
mateerial que foii amostradoo para este estudo, é de
d esperar um
u aumentoo do oversiz
ize do
Scalpping e consequentes peerdas. Com esta nota pretende-se prevenir
p quue a instalaçção de
um crivo
c de Scalping obriggará a um maior
m contrrolo da disttribuição daa alimentaçãão do
circuuito.

72
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

7.2 Viabilid
dade eco
onómica
a

Tendo-see feito até aqui


a a simullação do fun
ncionamentto do circuitto com um crivo
de Scalping,
S paassar-se-á agora
a à análise da viab
bilidade ecoonómica daa sua installação.
Esta análise nãoo teve em conta a amortização do investimennto, baseanddo-se apenaas nos
mento por tonelada na mina
custoos de tratam m e na lav
varia cedidoos pela emppresa.

Como see referiu antteriormente, a análise económica


e será realizaada segundo
o dois
pontoos de vista:: o de reduçção de custoos mantend
do a capaciddade actual da mina, e o de
aumeento de cappacidade aléém do máxiimo actual. Os cálculoos efectuadoos tiveram como
base os seguintees valores.

Alimentaç ção = 170 t/h


Total de horas
h abalho da mina =
de tra 4
479 mês
h/m
Cuusto por ton
nelada da mina = 9
9,6 €/t
Custo por tonelada da a Lavaria (a.. f.) = 0,75 €/t
Custo por tonelada da a Lavaria (d.. f.) = 2
2,5 €/t
Te
eor do tal qual = 0,2
20% WO O3
Recuperaç ção da Lava aria = 82,0%
Cotaç ção = 143 MTU
€/M

A lavariaa tem actuallmente doiss limites físiicos de capaacidade: o ccaudal atrav


vés do
fragm
mentador e o caudal a jusante do
d crivo priimário que por sua veez não pod
de ser
superrior a 160 t//h. Na situaação actual, em que o circuito fechhado não envvia materiall para
os esstéreis, quanndo em regiime permannente, a cap
pacidade, teórica, máxiima do circu
uito é
a da instalação depois
d do crrivo primárrio. Além deeste limite a lavaria poossui ainda outro,
o
o teor do matterial. Não se conhecce neste momento
m de que form
ma a instaalação
respoonderia a um
m grande auumento do teor.
t Por este motivo assumiu-se
a qque, a jusan
nte do
crivoo primário, o teor do material nunca
n podeeria ser maaior do quee 3,2 kg/t, valor
máxiimo conhecido com o qual
q a lavariia actual já laborou.

73
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udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Pelos dados apresenntados, a situuação actuaal é a seguinnte.


Tabela
a 33 – Beneffício mensal na situação actual.

Alim
mentação custo
c mina custo lav Benefício
B
t/h €/mês €/mês MTU €/mêss
170 781728 264648 13355 86332
21

A análise económicca a partir deste


d ponto
o será realizzada em com
mparação com
c a
situaação actuall apresentaada. Nos valores de
d benefíciio apresenntados estãão já
consiiderados os custos da mina
m e da laavaria.

7.2.1
1 Perspe
ectiva da redução
r d custos
de

A utilizaação do crivvo de Scalpiing permitirria removerr material esstéril do circuito,


aindaa antes de ele
e ser fragm
mentado. Desta
D forma anular-se-iiam os custoos de tratam
mento
posteeriores destte material, reduzindo--se assim o custo totaal de tratam
mento na lav
varia.
Foram
m então connsiderados dois
d custos de tratamen
nto: antes e depois de o material passar
p
o frragmentadoor. Os vallores assum
midos são meramennte especullativos, nãão se
fundamentando em nenhuum cálculo mas sim na percepçção empíricca. Resultam
m da
divissão do custoo actual (forrnecido) da lavaria que é de 3,25 €/t.

Nesta peerspectiva de
d funcionam
mento, a laavaria não teeria que traabalhar o mesmo
m
dução. O maaterial provveniente da mina
númeero de horaas que a mina para maanter a prod
seriaa armazenaado nas troovas que alimentam
a a instalaçção. Quanddo colocadaa em
funciionamento, a lavaria trrabalharia na
n capacidad
de máxima que seria ssuperior à actual,
a
uma vez que o Scalping
S passsaria a rem
mover parte do materiall da alimenttação.

Neste estudo condiccionou-se o caudal de alimentaçãoo de modo a que o oveersize


do crrivo primárrio, no períoodo em quee a lavaria estivesse em
e funcionaamento, fossse de
160 t/h.
t Não forram consideradas as capacidades das correiaas de transpporte do maaterial
por não
n se conhhecerem os seus limitees máximoss. Os valorees de abertuura consideerados
admiissíveis neste estudo apontam
a parra caudais de
d alimentaação plausívveis, deven
ndo-se
no enntanto dar a devida atennção a esta condicionan
nte.

74
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Um outrro ponto a teer em contaa que não fo


oi consideraado é a possível reduçãão do
custoo de tratameento por tonnelada da lavaria que resultará daa diminuiçãão do númeero de
horass de trabalhho.

Abaixo apresentam
m-se os valoores de ben
nefício paraa as diferenntes aberturaas do
crivoo consideraadas, bem como
c o núúmero de horas
h mensaais que a llavaria teriaa que
laborrar.
Tabela 34 – Benefício económico
e fa
ace à reduçã
ão de custos

Oveer Underr WO3 Alim. tempo cu


usto
hs Be
enefício
scallp crivo perdido Máx lav m
mina
mm t/h t/h kg/h t/h h/mês €//mês MTU €/mês
30 221,,2 160,0 38,3 381,2 213,6 781728 11521
1 752035
35 175,,3 160,0 29,6 335,3 242,8 781728 11937
7 802132
40 150,,6 160,0 25,0 310,6 262,1 781728 12159
9 827706
45 121,,5 160,0 19,7 281,5 289,3 781728 12411
1 855120
50 100,,9 160,0 16,0 260,9 312,1 781728 12587
7 873001
55 78,1
1 160,0 12,2 238,1 342,0 781728 12769
9 889399
60 53,9
9 160,0 8,4 213,9 380,6 781728 12954
4 903560
65 37,2
2 160,0 5,7 197,2 412,9 781728 13082
2 911419
70 27,3
3 160,0 4,1 187,3 434,7 781728 13157
7 915195

A análisee da tabela anterior perrmite verificcar que quaanto menor for a abertu
ura do
Scalpping, maiorr será a quuantidade de
d material enviada por este parra os estéreeis e,
consequentemennte, maior o desperdício de WO3, diminuindoo assim a reecuperação.

A análisee do proveiito desta sollução face à situação actual


a está ddescrita na tabela
t
seguiinte.
Tabela 35 – Proveito por re
edução de cu
ustos face à situação acttual

hs Prove
eito Teor
T 3 Teo
or 5
mm €/mês % kg/t kg
g/t
30 -111286 -12,89% 4,525
4 0,1
173
35 -61189 -7,09% 4,007
4 0,1
169
40 -35615 -4,13% 3,727
3 0,1
166
45 -8201 -0,95% 3,396
3 0,1
162
50 9680 1,12% 3,162
3 0,1
159
55 26079 3,02% 2,900
2 0,1
157
60 40239 4,66% 2,622
2 0,1
155
65 48098 5,57% 2,429
2 0,1
153
70 51875 6,01% 2,316
2 0,1
151

75
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

1
10,00%

5,00%

0,00%

-5,00%

-1
10,00%

-1
15,00%
25 3
30 35 40
0 45 50 55 60 65 70 75
Ab
bertura do Sc
calping (m m ) Inviáve
el
Viávell

Fig
gura 39 – Pro
oveito por re
edução de cu
ustos face à situação acttual

Os resultados demoonstram quee, a utilizaçção de Scalpping para rreduzir custtos de


tratam
mento só é tecnicameente viável para abertturas superriores a 50 mm. Os dados
d
marccados a veermelho na tabela reppresentam teores não comportávveis pela actual
a
instaalação adiannte do criivo primáriio por serrem superioores ao m
máximo deffinido
anterriormente. Os
O valores da última coluna
c são os
o teores doo material rrejeitado paara os
estérreis pelo Scaalping.

Para umaa abertura do


d crivo de 60 mm, o número
n de horas
h de traabalho da laavaria
seriaa de 380, 200 % menos do que a situação
s acttual (479 hooras mensaiis). Comparrando
esta redução dee tempo coom as perdaas de WO3
3 de 2,5 % (8,4 kg/h no oversizze do
Scalpping para uma
u alimenntação de 340
3 kg/h), verifica-see que os gaanhos temp
porais
comppensam as perdas. É nesta consstatação que se fundaamenta a reeformulação
o dos
custoos por tonellada desta solução,
s acim
ma mencion
nada. Assim
m se prevê que os prov
veitos
reais desta opção possam seer superiorees aos indicaados na Tabbela 35.

76
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

7.2.2
2 Perspe
ectiva do aumento
a d capacid
da dade

Tendo em
m atenção o aumento de capacid
dade que o crivo de Sccalping indu
uz na
lavarria, pode-se ver agora o problema de outro po
onto de vistaa. Se, em veez de se dim
minuir
o núm
mero de hooras de trabaalho da lavaaria, se man
ntiver esta a laborar naa sua capaccidade
máxiima durantee o númeroo de horass de funcio
onamento actual, ajusttando para tal a
capacidade da mina,
m é de esperar o aum
mento da prrodução meensal de WO
O3. Os resulltados
do beenefício na hipótese inddicada são os
o seguintess.
Tabela 36 - Benefíc
cio pelo aum
mento da capa
acidade

Alim. O
Over Undder WO3 3 custo custo
hs Be
enefício
Máx sc
calp criv
vo perdid
do mina lav
mm t/h t/h t/h
h kg/h €/mês €/mês €
€/mês
30 381,2 22
21,2 160
0,0 38,3 1752729 381500 1885370
35 335,3 175,3 160
0,0 29,6 1542060 354069 1668260
40 310,6 15
50,6 160
0,0 25,0 1428417 339272 1550836
45 281,5 12
21,5 160
0,0 19,7 1294520 321837 1411158
50 260,9 10
00,9 160
0,0 16,0 1199855 309511 1312075
55 238,1 7
78,1 160
0,0 12,2 1094876 295842 1200242
60 213,9 5
53,9 160
0,0 8,4 983716 281368 1080848
65 197,2 3
37,2 160
0,0 5,7 906778 271350 9
998046
70 187,3 2
27,3 160
0,0 4,1 861307 265429 9
949108

Os valorres foram condicionad


c dos de modo que o caaudal do unndersize do crivo
prim
mário fosse de
d 160 t/h para
p todas as
a aberturas do Scalpinng. Quanto m
menor a abeertura
do crrivo, maiorr a capacidaade a installar e menor a recuperração. Nestee caso poréém, o
aumeento de capaacidade acaarta consigo maiores beenefícios.

Tabella 37 – Prove
eito por aum
mento da capacidade face
e à situação actual

hs Prove
eito Teor
T 3 Teo
or 5
mm €/mês % kg/t kg
g/t
30 1022049 118,39% 4,525
4 0,1
173
35 804939 93,24% 4,007
4 0,1
169
40 687515 79,64% 3,727
3 0,1
166
45 547837 63,46% 3,396
3 0,1
162
50 448754 51,98% 3,162
3 0,1
159
55 336921 39,03% 2,900
2 0,1
157
60 217527 25,20% 2,622
2 0,1
155
65 134725 15,61% 2,429
2 0,1
153
70 85787 9,94% 2,316
2 0,1
151

77
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

140,00%

120,00%

100,00%

80,00%

60,00%

40,00%

20,00%

0,00%
25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75
Ab
bertura do Sc
calping (m m ) Inviáve
el
Viávell

Figurra 40 – Prove
eito por aum
mento da capa
acidade face
e à situação a
actual

O valorr de 60 mm
m é aponntado como
o valor ópttimo por ppermitir alguma
flexibbilidade noo caudal dee alimentaçção da lavaaria, uma vez que é a abertura a que
correesponde o valor
v de provveito médioo nos dois extremos
e de capacidadee considerad
dos, e
por, diminuir o risco de rejeição para
p os estééreis de material
m graúúdo com teores
t
elevaados, ainda que pontuaalmente. A Figura 39 apresenta o valor de pproveito mááximo
para a aberturaa de 70 mm.
m A esta abertura corresponde
c em os valoores de pro
oveito
mínim
mos da seggunda solução. A esccolha da ab
bertura do crivo
c a adooptar deverrá ser
tomaada em funnção dos caudais
c quee se decid
dir instalar na lavariaa depois daa sua
instaalação, uma vez que, esstes caudaiss poderão esstar condiciionados porr outras variiantes
não considerada
c as neste esttudo, como por exemp
plo a capaciidade logísttica da mina. De
qualqquer modo a solução deverá
d passsar por man
nter a lavariia na capaccidade máxiima a
trabaalhar em turrnos de mennor duração ou com meenos turnos.

À abertuura óptima corresponde


c e um aumen
nto de 25% da capacidaade face à actual.
a
O vaalor do prooveito calcuulado é tam
mbém de 25%
2 apesarr das perdaas resultantees do
overssize do Scaalping. Estta aparente incongruên
ncia é justtificada pela poupançaa nos
custoos de tratam
mento considderada a jussante do criv
vo primário.

78
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

8 Consid
C deraçõe
es fina
ais

O presennte estudo visou


v determ
minar a viaabilidade daa realizaçãoo da operaçãão de
escallpe sobre o minério Tal-Qual
T da Panasqueirra, antes dee se operarr a fragmen
ntação
préviia. Os resulltados são positivos
p e apontam paara proveitoos económicos até 25 % da
situaação actual.

A soluçãão idealizadda foi a dee instalação


o de um crrivo antes ddo fragmen
ntador
giratório. O vallor mais addequado parra o corte deste
d crivo é de 60 mm
m. Esta abeertura
mite aumentaar a capaciddade da lavaaria até 214 t/h, ou umaa redução nos
perm n custos dee 5 %
no caso de ser necessário manter a capacidade
c actual. Nesstas condiçõões, o caud
dal de
mateerial pelo unndersize doo crivo prim
mário seria de 160 t/h, com um tteor de 2,6 kg/t,
do o teor doo material rejeitado para
valorres já experimentados pela installação, send p o
estérril de 0,16 kg/t.
k Este teeor é inferioor ao do esttéril actual, que é de approximadam
mente
0,21 kg/t, e tem associado um
u caudal de
d 54 t/h, 25
5 % da alim
mentação preevista.

De notaar que os teores


t o lotes graaúdos, tantoo na correia de
obtiddos para os
alimeentação do circuito coomo na de retorno ao
o fragmentaador, apontaam para vaalores
muito próximoos ou inferriores aos do estéril. Esta connstatação eevidencia que
q a
fragm
mentação quue se está a operar actuualmente po
oderá ter prooveitos muiito baixos, ou
o até
negaativos, uma vez que é uma operaação cara e está a serr usada paraa recuperarr uma
quanntidade ínfim
ma de WO3.

Os proveeitos obtidoos não depenndem do loccal de instaalação do crivo, estando


o esta
decissão relacionnada com condições
c in-situ da laavaria, de acordo
a m o que se disse
com
anterriormente.

O estudoo foi baseaddo em custoos de tratam


mento por toonelada quee podem nãão ser
no momento
m os mais correectos. Contuudo, a ligeirra variação dos seus vaalores não afecta
a
as coonclusões obtidas
o umaa vez que esssa variação
o, a existir, se deve exxpressar de igual
form
ma em todos os custos considerado
c os. De notar também quue, na eventtualidade dee uma
diminnuição das cotações dee mercado do
d WO3, os proveitos da
d perspectivva de reduçção de
custoos aumentam
m, diminuinndo os da peerspectiva de
d aumento de capacidaade.

79
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abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Salienta--se, ainda, que


q foi usado o valor de 2 kg/t para
p o teor do Tal-Quaal. Da
evenntualidade de
d se vir a trabalhar com teorees muito suuperiores a estes, resu
ultará
aumeento do teorr do undersiize do crivoo primário, com
c as suass implicaçõees.

Os modeelos de crivvagem utilizzados nestee trabalho são estatísticcos e descrrevem


apennas a probabbilidade de um
u partículla da alimen
ntação passar ao lote ddo undersizee, não
conteemplando o caudal de
d alimentaçção. A utillização de caudais exxcessivos leeva à
induçção de impeerfeições noo crivo, tais como o arrrastamento indiscrimin
i nado, que altteram
signiificativamennte a proobabilidadee de atraavessamentoo de toddas as cllasses
granuulométricass. Na simulação efecttuada do ciircuito com
m crivo de Scalping foram
f
variaados os caaudais de alimentação
a o dos crivo
os sem connsiderar oss fenómeno
os de
arrasstamento mencionados
m s, o que pooderá ter afectado
a os resultadoss obtidos. Como
C
proposta para desenvolvim
d mentos futurros fica a su
ubstituição do parâmetro de eficiiência
do modelo
m por uma funçãão, dependeente do cau
udal de alim
mentação, qque condicio
one a
probabilidade de
d atravesssamento, de
d tal form
ma que, paara valoress do caudaal da
alimeentação do crivo superiores à sua capacidade
c máxima, esta dim
minua
progrressivamentte aumentanndo a imperrfeição.

Quanto ao
a meio dennso será dee esperar qu
ue a introduução do Scaalping aumeente o
seu rendimento
r ponderal beem a sua reecuperação. A Curva de
d Partição oobtida, apessar de
ter permitido prrever as impplicações doo Scalping no
n meio dennso, deve ser encaradaa com
as reeservas já mencionada
m as. A modelação do ciclone podderá ser allvo de trab
balhos
futurros com recuurso a técniicas de marccação por densidade ouu semelhanttes.

Um outrro estudo im
mportante é o da adap
ptação da mina
m para o aumento que
q o
Scalpping permittiria. Os traabalhos de desmonte actuais
a não possibilitam
m este aum
mento,
sendo para tal neecessário o ajuste do Layout
L das operações
o dee Lavra Subbterrânea.

Como nota
n final deste
d traballho apontam-se as diificuldades encontradaas na
amosstragem e trratamento de
d dados inddustriais. Oss resultadoss são no entanto conclu
usivos
e váálidos e, meesmo possuuindo algum
m desvio da
d realidadee, permitem
m afirmar que
q a
instaalação de um
m crivo de Scalping naa Lavaria acctual repressenta uma m
mais valia para
p a
emprresa. A metodologia
m exploradaa e apreseentada nestte documeento poderáá ser
novaamente apliccada a novoos dados, recolhidos
r com
c um maaior rigor, dde modo a obter
resulltados mais próximos da
d realidadee e facilitan
ndo assim a decisão soobre a instaalação
do crrivo de Scallping na lavvaria da minna da Panasq
queira.

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d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

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81
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udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

10 Anexo
os
10.1
1 Anexo
o 1 – Aná
álise dos teores das
d recollhas sem
manais
10.1.1 Correia
a de alime
entação do
o circuito
Tabela 38
3 – Distribu
uição dos teo
ores da corre
eia de alimen
ntação na 1ª
ª semana

Crivos Amostra nº70


0 Amostra nºº71 Amostra
a nº72 Amos
stra nº73 Am
mostra nº74 Compostto
mm kg kg kg kg kg kg WO3
125 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
100 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
70 1,66 4,23%
% 4,42 11,2
27% 0 0% 0,79 2,25% 0 0% 6
6,869 3,80% 0,023%
50 5,65 14,41%
% 10,15 25,8
89% 2,56 7
7,32% 2,00 5,67% 5,20
0 16,14% 2
25,56 14,14% 0,012%
38 2,72 6,93%
% 4,01 10,2
22% 2,20 6
6,30% 3,70 10,50% 3,29
9 10,19% 1
15,91 8,80% 0,019%
25 3,50 8,93%
% 5,34 13,6
61% 4,65 13
3,33% 5,81 16,47% 4,60
0 14,27% 2
23,89 13,21% 0,030%
19 2,75 7,01%
% 2,40 6,12
2% 3,45 9
9,88% 3,50 9,93% 2,80
0 8,69% 1
14,90 8,24% 0,018%
12,5 3,64 9,27%
% 2,75 7,01
1% 4,15 11,89% 4,70 13,33% 2,10
0 6,51% 1
17,34 9,59% 0,159%
-12,5 19,30 49,22%
% 10,15 25,8
89% 17,90 51,27% 14,75 41,84% 14,2
25 44,20% 7
76,34 42,22% 0,639%
Total 39,21 100% 39,21 100
0% 34,90 1
100% 35,25 100% 32,2
23 100% 18
80,80 100% 0,29%

Tabela 39
3 – Distribu
uição dos teo
ores da corre
eia de alimen
ntação na 2ª
ª semana

Crivos Amostra nº75


5 Amostra nºº76 Amostra
a nº77 Amos
stra nº78 Am
mostra nº79 Compostto
mm kg kg kg kg kg kg WO3
125 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
100 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
70 0,00 0,00%
% 1,02 2,75
5% 1,196 4% 3,37 8,73% 3,217 10% 8
8,797 4,96% 0,011%
50 2,10 5,80%
% 2,40 6,49
9% 2,25 7
7,00% 4,45 11,54% 8,44
4 25,14% 1
19,63 11,07% 0,016%
38 4,99 13,77%
% 4,04 10,9
92% 2,85 8
8,87% 2,00 5,19% 4,31
1 12,83% 1
18,18 10,25% 0,013%
25 6,91 19,09%
% 6,30 17,0
06% 5,40 16
6,80% 1,75 4,54% 5,75
5 17,13% 2
26,11 14,72% 0,070%
19 4,05 11,19%
% 4,70 12,7
72% 3,30 10
0,26% 1,70 4,41% 3,40
0 10,13% 1
17,15 9,67% 0,056%
12,5 4,15 11,46%
% 5,10 13,8
80% 4,25 13
3,22% 2,95 7,65% 2,90
0 8,64% 1
19,35 10,91% 0,065%
-12,5 14,00 38,68%
% 13,40 36,2
26% 12,90 40
0,13% 22,35 57,95% 5,55
5 16,53% 6
68,20 38,44% 0,554%
Total 36,20 100% 36,95 100
0% 32,15 1
100% 38,57 100% 33,5
56 100% 17
77,42 100% 0,24%

82
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Tabela 40
4 – Distribu
uição dos teo
ores da corre
eia de alimen
ntação na 3ª
ª semana

Crivos Amostra nº80


0 Amostra nºº81 Amostra
a nº82 Amos
stra nº83 Am
mostra nº84 Compostto
mm kg kg kg kg kg kg WO3
125 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
100 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
70 1,31 3,62%
% 7,50 16,0
04% 0 0% 0,64 1,78% 1,813 5% 11,258 5,93% 0,012%
50 4,25 11,79%
% 9,50 20,3
32% 3,05 8
8,98% 0,85 2,36% 5,90
0 15,80% 2
23,55 12,40% 0,062%
38 4,45 12,35%
% 7,89 16,8
87% 2,05 6
6,04% 1,64 4,57% 1,61
1 4,30% 1
17,63 9,29% 0,018%
25 4,61 12,77%
% 7,91 16,9
91% 4,91 14
4,45% 3,35 9,36% 5,04
4 13,48% 2
25,80 13,59% 0,094%
19 3,15 8,74%
% 3,55 7,59
9% 3,25 9
9,57% 2,45 6,85% 4,65
5 12,45% 1
17,05 8,98% 0,021%
12,5 3,60 9,98%
% 3,45 7,38
8% 4,85 14
4,28% 3,60 10,07% 5,15
5 13,79% 2
20,65 10,87% 0,023%
-12,5 14,70 40,75%
% 6,96 14,8
88% 15,85 46
6,67% 23,25 65,00% 13,2
20 35,33% 7
73,94 38,94% 0,447%
Total 36,06 100% 46,75 100
0% 33,95 1
100% 35,77 100% 37,3
35 100% 18
89,89 100% 0,20%

Tabela 41
4 – Distribu
uição dos teo
ores da corre
eia de alimen
ntação na 4ª
ª semana

Crivos Amostra nº85


5 Amostra nºº86 Amostra
a nº87 Amos
stra nº88 Am
mostra nº89 Compostto
mm kg kg kg kg kg kg WO3
125 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
100 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
70 2,20 6,04%
% 2,15 5,15
5% 1,76 5% 2,47 7,10% 1,05
5 3% 9
9,625 5,12% 0,014%
50 8,95 24,56%
% 3,09 7,40
0% 5,00 13
3,15% 4,80 13,79% 3,84
4 10,40% 2
25,67 13,67% 0,016%
38 4,89 13,41%
% 3,51 8,42
2% 5,10 13
3,42% 2,84 8,15% 2,41
1 6,52% 1
18,74 9,98% 0,263%
25 6,90 18,93%
% 4,65 11,16% 6,46 16
6,98% 4,30 12,35% 3,50
0 9,49% 2
25,81 13,74% 0,029%
19 2,95 8,10%
% 2,85 6,84
4% 5,00 13
3,15% 3,35 9,63% 1,95
5 5,28% 1
16,10 8,57% 0,026%
12,5 2,50 6,86%
% 3,00 7,20
0% 4,50 11,84% 3,95 11,35% 2,95
5 7,99% 1
16,90 9,00% 0,018%
-12,5 8,06 22,11%
% 22,43 53,8
83% 10,20 26
6,82% 13,10 37,64% 21,2
21 57,47% 7
74,99 39,92% 0,797%
Total 36,44 100% 41,68 100
0% 38,01 1
100% 34,80 100% 36,9
90 100% 18
87,84 100% 0,36%

Tabela 42
4 – Distribu
uição dos teo
ores da corre
eia de alimen
ntação na 5ª
ª semana

Crivos Amostra nº90


0 Amostra nºº91 Amostra
a nº92 Amos
stra nº93 Compostto
mm kg kg kg kg kg kg WO3
125 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
100 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
70 4,76 12,72%
% 3,06 8,01
1% 0,89 2% 2,45 7,02% 11,156 7,54% 0,013%
50 3,89 10,39%
% 4,70 12,3
30% 5,40 14
4,43% 2,60 7,45% 1
16,59 11,21% 0,013%
38 1,26 3,36%
% 3,40 8,90
0% 3,91 10
0,43% 2,10 6,02% 1
10,67 7,21% 0,015%
25 3,50 9,36%
% 5,11 13,3
36% 3,60 9
9,61% 3,21 9,19% 1
15,41 10,42% 0,019%
19 2,15 5,75%
% 3,30 8,64
4% 2,60 6
6,94% 2,50 7,16% 1
10,55 7,13% 0,048%
12,5 3,85 10,29%
% 4,05 10,6
60% 3,70 9
9,88% 4,15 11,89% 1
15,75 10,64% 0,035%
-12,5 18,00 48,12%
% 14,60 38,2
20% 17,35 46
6,33% 17,90 51,27% 6
67,84 45,85% 0,586%
Total 37,40 100% 38,21 100
0% 37,44 1
100% 34,90 100% 14
47,96 100% 0,28%

83
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Tabela 43
4 – Distribu
uição dos teo
ores da corre
eia de alimen
ntação na 6ª
ª semana

Crivos Amostra nº94


4 Amostra nºº95 Amostra
a nº96 Amos
stra nº97 Am
mostra nº98 Compostto
mm kg kg kg kg kg kg WO3
125 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
100 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
70 0,00 0,00%
% 3,65 8,88
8% 1,895 4% 3,37 8,23% 6,217 16% 15
5,129 7,53% 0,015%
50 1,60 4,48%
% 7,70 18,7
74% 3,02 6
6,78% 5,50 13,44% 4,54
4 11,72% 2
22,35 11,13% 0,089%
38 1,49 4,17%
% 3,50 8,52
2% 3,75 8
8,43% 3,20 7,82% 1,75
5 4,52% 1
13,69 6,82% 0,013%
25 4,25 11,95%
% 4,21 10,2
24% 4,84 10
0,87% 4,01 9,79% 2,85
5 7,36% 2
20,15 10,03% 0,017%
19 3,75 10,54%
% 2,55 6,21
1% 2,75 6
6,18% 3,45 8,43% 2,85
5 7,36% 1
15,35 7,64% 0,016%
12,5 5,15 14,47%
% 3,60 8,76
6% 4,50 10
0,11% 4,70 11,49% 3,85
5 9,95% 2
21,80 10,86% 0,039%
-12,5 19,35 54,38%
% 15,88 38,6
65% 23,75 53
3,37% 16,70 40,80% 16,6
66 43,03% 9
92,33 45,98% 0,541%
Total 35,58 100% 41,09 100
0% 44,49 1
100% 40,92 100% 38,7
71 100% 20
00,79 100% 0,27%

Tabela 44
4 – Distribu
uição dos teo
ores da corre
eia de alimen
ntação na 7ª
ª semana

Crivos Amostra nº99


9 Amostra nº100 Amostra nº101 Amosttra nº102 Amo
ostra nº103 Compostto
mm kg kg kg kg kg kg WO3
125 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
100 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
70 2,84 7,40%
% 1,38 2,99
9% 2,109 5% 0,77 1,88% 3,03
3 8% 10
0,122 4,97% 0,014%
50 7,60 19,84%
% 7,65 16,6
60% 4,00 10
0,31% 2,45 5,99% 1,10
0 2,79% 2
22,80 11,20% 0,013%
38 2,90 7,57%
% 4,91 10,6
65% 2,40 6
6,19% 2,45 5,99% 1,04
4 2,63% 1
13,70 6,73% 0,023%
25 3,91 10,19%
% 6,90 14,9
97% 4,81 12
2,39% 2,94 7,18% 3,61
1 9,14% 2
22,16 10,88% 0,015%
19 3,05 7,96%
% 3,85 8,35
5% 3,56 9
9,17% 3,00 7,33% 3,40
0 8,62% 1
16,86 8,28% 0,027%
12,5 3,90 10,18%
% 4,95 10,7
74% 5,11 13
3,17% 5,01 12,25% 5,20
0 13,17% 2
24,17 11,87% 0,040%
-12,5 14,13 36,88%
% 16,45 35,6
69% 16,80 43
3,33% 24,30 59,39% 22,10 55,97% 9
93,78 46,06% 0,421%
Total 38,33 100% 46,09 100
0% 38,78 1
100% 40,91 100% 39,4
48 100% 20
03,59 100% 0,21%

Tabela 45
4 – Distribu
uição dos teo
ores da corre
eia de alimen
ntação na 8ª
ª semana

Crivos Amostra nº104


4 Amostra nº105 Amostra nº106 Amosttra nº107 Amo
ostra nº108 Compostto
mm kg kg kg kg kg kg WO3
125 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
100 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
70 0,71 2,01%
% 6,65 20,2
27% 0,497 1% 4,35 10,64% 0,68
8 2% 12
2,881 7,06% 0,011%
50 4,75 13,57%
% 7,64 23,2
28% 3,75 10
0,04% 4,10 10,04% 4,61
1 12,63% 2
24,85 13,61% 0,041%
38 3,66 10,44%
% 4,91 14,9
97% 3,30 8
8,84% 5,40 13,21% 3,40
0 9,32% 2
20,67 11,32% 0,174%
25 5,50 15,70%
% 3,95 12,0
05% 7,10 19
9,01% 6,01 14,69% 5,95
5 16,32% 2
28,51 15,62% 0,025%
19 2,91 8,30%
% 1,60 4,88
8% 3,70 9
9,91% 3,36 8,21% 3,90
0 10,69% 1
15,47 8,47% 0,022%
12,5 4,26 12,15%
% 1,75 5,34
4% 4,40 11,79% 4,01 9,80% 4,49
9 12,30% 1
18,90 10,36% 0,079%
-12,5 13,25 37,84%
% 6,30 19,2
20% 14,60 39
9,09% 13,65 33,40% 13,4
46 36,89% 6
61,26 33,56% 0,891%
Total 35,03 100% 32,80 100
0% 37,35 1
100% 40,87 100% 36,4
48 100% 18
82,53 100% 0,34%

84
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Tabela 46
4 – Distribu
uição dos teo
ores da corre
eia de alimen
ntação na 9ª
ª semana

Crivos Amostra nº109


9 Amostra nº110 Amostra nº111 Amosttra nº112 Amo
ostra nº113 Compostto
mm kg kg kg kg kg kg WO3
125 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
100 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
70 0,00 0,00%
% 1,70 4,28
8% 7 16% 2,23 5,13% 0 0% 10
0,922 5,57% 0,014%
50 4,51 12,80%
% 4,34 10,9
95% 5,70 13
3,28% 7,50 17,29% 6,70
0 19,12% 2
28,75 14,65% 0,015%
38 4,04 11,47%
% 4,80 12,12% 4,11 9
9,56% 6,41 14,77% 5,14
4 14,66% 2
24,49 12,48% 0,088%
25 4,00 11,37%
% 6,91 17,4
44% 6,20 14
4,43% 8,40 19,36% 5,80
0 16,56% 3
31,31 15,96% 0,032%
19 3,00 8,53%
% 3,91 9,86
6% 3,55 8
8,26% 4,45 10,26% 2,85
5 8,13% 1
17,76 9,05% 0,020%
12,5 4,50 12,79%
% 4,96 12,5
51% 3,75 8
8,73% 4,25 9,80% 3,00
0 8,56% 2
20,46 10,43% 0,077%
-12,5 15,15 43,04%
% 13,00 32,8
83% 12,65 29
9,44% 10,15 23,39% 11,5
55 32,96% 6
62,49 31,86% 0,790%
Total 35,20 100% 39,61 100
0% 42,95 1
100% 43,38 100% 35,0
03 100% 19
96,17 100% 0,28%

85
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

10.1.2 Correia
a de retorrno ao frag
gmentador
Tabela 47 – Distriibuição dos teores
t da correia de reto
orno na 1ª se
emana

Crivos Amostra nº1 Amostra nº2


n Amostra
a nº3 Amos
stra nº4 Am
mostra nº5 Compostto
mm kg kg kg kg kg kg WO3
125 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
100 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
70 1,40 9,05%
% 1,10 4,53
3% 3,306 13% 4,17 16,09% 1,14
48 6% 11,113 10,01% 0,013%
50 0,85 5,50%
% 4,41 18,2
22% 4,80 18
8,66% 6,60 25,49% 2,75
5 13,88% 1
19,41 17,47% 0,012%
38 1,90 12,30%
% 3,60 14,8
89% 2,60 10
0,12% 4,54 17,52% 3,80
0 19,17% 1
16,44 14,80% 0,018%
25 3,70 23,96%
% 6,14 25,3
38% 5,84 22
2,69% 4,75 18,35% 5,40
0 27,24% 2
25,82 23,25% 0,033%
19 4,66 30,15%
% 5,90 24,4
41% 6,30 24
4,50% 3,75 14,48% 4,20
0 21,18% 2
24,81 22,34% 0,022%
12,5 2,61 16,90%
% 2,75 11,3
37% 2,62 10
0,18% 1,86 7,18% 2,29
9 11,53% 1
12,12 10,92% 0,012%
-12,5 0,33 2,13%
% 0,29 1,20
0% 0,26 1
1,00% 0,23 0,88% 0,24
4 1,21% 1,34 1,21% 0,356%
Total 15,44 100% 24,18 100
0% 25,72 1
100% 25,89 100% 19,8
83 100% 111,05 100% 0,02%

Tabela 48 – Distriibuição dos teores


t da correia de reto
orno na 2ª se
emana

Crivos Amostra nº6


6 Amostra nº7
n Amostrra nº8 Compostto
mm kg kg kg kg WO3
125 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0%
100 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0%
70 3,30 14,09%
% 3,42 14,4
45% 2,617 10% 9
9,334 12,89% 0,013%
50 5,21 22,23%
% 4,30 18,1
18% 5,75 2
22,70% 15,26 21,07% 0,013%
38 4,20 17,93%
% 3,00 12,7
70% 4,70 18,56% 11,91 16,44% 0,023%
25 4,04 17,23%
% 4,15 17,5
56% 4,41 17,39% 12,59 17,40% 0,013%
19 4,16 17,74%
% 4,35 18,4
40% 4,70 18,55% 13,21 18,24% 0,012%
12,5 2,35 10,03%
% 4,20 17,7
77% 2,84 11,20% 9
9,39 12,97% 0,013%
-12,5 0,18 0,75%
% 0,22 0,9
93% 0,32 1
1,26% 0
0,72 0,99% 0,249%
Total 23,42 100%
% 23,65 100
0% 25,33 100% 7
72,40 100% 0,02%

Tabela 49 – Distriibuição dos teores


t da correia de reto
orno na 3ª se
emana

Crivos Amostra nº9 Amostra nºº10 Amostra


a nº11 Amos
stra nº12 Am
mostra nº13 Compostto
mm kg kg kg kg kg kg WO3
125 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
100 1,3 4% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 1,3 1% 0%
70 1,63 4,94%
% 1,45 6,28
8% 1,385 7% 1,47 11,07% 3,25
5 10% 9
9,179 7,55% 0,013%
50 9,20 27,90%
% 5,50 23,9
90% 3,70 17
7,47% 2,50 18,84% 5,30
0 16,99% 2
26,20 21,54% 0,023%
38 5,75 17,44%
% 3,00 13,0
05% 2,50 11,81% 1,81 13,63% 2,90
0 9,30% 1
15,97 13,13% 0,011%
25 6,36 19,27%
% 4,71 20,4
45% 3,11 14
4,67% 2,65 19,95% 6,71
1 21,49% 2
23,52 19,34% 0,065%
19 5,30 16,07%
% 4,70 20,4
44% 5,16 24
4,35% 2,81 21,16% 8,00
0 25,64% 2
25,97 21,35% 0,013%
12,5 3,15 9,55%
% 3,35 14,5
56% 4,80 22
2,67% 1,91 14,38% 4,64
4 14,86% 1
17,85 14,67% 0,030%
-12,5 0,29 0,88%
% 0,30 1,31
1% 0,53 2
2,49% 0,13 0,96% 0,41
1 1,31% 1,66 1,36% 0,197%
Total 32,97 100% 23,01 100
0% 21,18 1
100% 13,28 100% 31,2
20 100% 12
21,64 100% 0,03%

86
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

Tabela 50 – Distriibuição dos teores


t da correia de reto
orno na 4ª se
emana

Crivos Amostra nº14


4 Amostra nºº15 Amostra
a nº16 Amos
stra nº17 Compostto
mm kg kg kg kg kg WO3
125 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
100 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
70 0,58 2,11%
% 1,14 4,86
6% 1,075 3% 1,15 3,71% 3
3,940 3,49% 0,029%
50 2,82 10,32%
% 2,06 8,73
3% 4,61 14
4,77% 7,80 25,26% 1
17,28 15,31% 0,013%
38 4,61 16,88%
% 2,02 8,57
7% 2,80 8
8,98% 1,45 4,69% 1
10,87 9,63% 0,014%
25 5,10 18,69%
% 5,10 21,6
66% 6,25 20
0,05% 6,00 19,42% 2
22,45 19,88% 0,012%
19 7,00 25,65%
% 7,10 30,16% 9,20 29
9,50% 8,10 26,22% 3
31,40 27,81% 0,013%
12,5 6,40 23,45%
% 5,70 24,2
21% 6,45 20
0,69% 5,94 19,22% 2
24,49 21,69% 0,027%
-12,5 0,79 2,89%
% 0,43 1,81
1% 0,80 2
2,57% 0,46 1,48% 2
2,48 2,19% 0,301%
Total 27,29 100% 23,54 100
0% 31,19 1
100% 30,89 100% 112,91 100% 0,02%

Tabela 51 – Distriibuição dos teores


t da correia de reto
orno na 5ª se
emana

Crivos Amostra nº18


8 Amostra nºº19 Amostra
a nº20 Amos
stra nº21 Am
mostra nº22 Compostto
mm kg kg kg kg kg WO3
125 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
100 0 0% 0 0%
% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0%
70 1,17 3,30%
% 2,35 6,07
7% 1,56 5% 2,97 10,10% 0,96
62 3% 9
9,006 5,65% 0,014%
50 2,75 7,78%
% 8,20 21,19% 4,05 13
3,80% 5,60 19,06% 4,20
0 14,30% 2
24,80 15,56% 0,015%
38 3,05 8,63%
% 4,40 11,3
38% 3,30 11,25% 2,50 8,52% 3,76
6 12,79% 1
17,01 10,68% 0,015%
25 9,80 27,71%
% 7,11 18,3
36% 5,01 17
7,06% 4,21 14,32% 7,30
0 24,85% 3
33,42 20,97% 0,013%
19 12,30 34,78%
% 10,50 27,13% 9,80 33
3,40% 9,10 30,98% 6,34
4 21,57% 4
48,04 30,15% 0,025%
12,5 5,80 16,40%
% 5,49 14,18% 5,20 17
7,73% 4,60 15,66% 3,60
0 12,25% 2
24,69 15,49% 0,018%
-12,5 0,50 1,41%
% 0,66 1,69
9% 0,42 1
1,43% 0,40 1,36% 0,41
1 1,40% 2
2,38 1,50% 0,301%
Total 35,37 100% 38,70 100
0% 29,34 1
100% 29,38 100% 26,5
57 90% 15
59,35 100% 0,02%

87
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

10.2
2 Anexo
o 2 – Ensaio em lííquidos densos
d

Diluiição das sooluções

ρ(Bromofórmio) = 2,89 g/ccm3

ρ(Tetracloreto de
d Carbono)) = 1,58 g/cm
m3

Solução 1 (denssidade 2,66)):

− Medir 877,8 mL de Tetracloretto de Carbono com uma


u provetta de 100 mL
m e
colocar numa
n proveeta de 500 mL;
m

− Encher a proveta dee 500 mL com


c Bromo
ofórmio até perfazer o volume dee 500
mL.

Solução 2 (denssidade 2,72)):

− Medir 644,9 mL de Tetracloretto de Carbono com uma


u provetta de 100 mL
m e
colocar numa
n proveeta de 500 mL;
m

− Encher a proveta dee 500 mL com


c Bromo
ofórmio até perfazer o volume dee 500
mL.

Solução 3 (denssidade 2,78)):

− Medir 42 mL de Tettracloreto dee Carbono com


c uma prroveta de 100 mL e co
olocar
numa prooveta de 5000 mL;

− Encher a proveta de 500 mL com


m Bromofórmio até perfazer o vollume de 500
0 ml.

Solução 4 (denssidade 2,89)):

− Encher um
ma proveta de 500 mL
L com Brom
mofórmio atté perfazer o volume dee 500
mL.

88
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

O passo seguinte foi a separaçãão por densiidades proppriamente diita. Uma veez que
o maaterial se encontrava revestido de finos
f que po
oderiam ficar em suspeensão no líq
quido,
foi feeita a sua laavagem sobre um crivoo de 1 mm. O procedim
mento seguiido em cadaa uma
das separações
s f o seguinnte:
foi

Sepaaração por densidade

− Colocar 0,5
0 L das soluções de densidade
d 1,,2,3 e 4 em gobelés de 1L;

− Colocar uma
u fracçãoo do materiaal recolhido no gobelé com
c a soluçção de densidade
1 (a quaantidade quee considerar adequada às dimensõões do recippiente) e essperar
algum teempo para que
q se dê a separação
s entre
e o mateerial leve e ppesado. Reccolher
o materiial que ficoou à superfí
fície com o auxílio de um coadorr e colocarr num
gobelé de
d 2L (o maaterial em suspensão
s deverá
d ser considerado
c o pesado, não
n se
devendoo recolher). Repetir essta operação
o até que todo
t o matterial tenhaa sido
separadoo;

− Decantar a solução resultante paara um gobeelé de 1 L;

− Repetir a operação com o matterial resultante para a solução dde densidad


de 2 e
assim suucessivamennte;

− Montar num
n suportee um funil grande
g com
m papel de filtro,
f e sob este colocaar um
gobelé de
d 2 L;

− Colocar o material do
d primeiro lote obtido
o (o das parttículas mennos densas) sobre
o funil, lava-lo com
m acetona, secar e pessar. Procedeer do mesm
mo modo paara os
outros lootes;

89
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

10.3
3 A
 nexo
o 3 – Procedim mento ded func cionamen
nto de um
hidráulico e resultados
s obtidos
s para o xisto

10.3
3.1 Proced
dimento

O método da determ
minação da densidade
d com
c recursoo ao hidróm
metro consistte em
seis etapas:
e

1 Massas no
1. n compartiimento emeerso:

− Adicionam
m-se massaas ao compaartimento emerso
e até que
q a superrfície da ág
gua se
encontree a meio da escala;

− Regista-se o valor daa massa totaal adicionad


da e o valorr lido na esccala e multip
plica-
se este por
p um factoor de converrsão de 0,1;

− Adiciona--se o valor da
d massa tootal ao valorr convertidoo da escala e regista-se..

2 Massas e amostra no compartim


2. mento emerrso:

− Coloca-see a amostraa no comppartimento emerso adiicionam-se massas atéé que


superfíciie da água se
s encontre a meio da escala;
e

− Regista-se o valor daa massa totaal adicionad


da e o valorr lido na esccala e multip
plica-
se este por
p um factoor de converrsão de 0,1;

− Adiciona--se o valor da
d massa tootal ao valorr convertidoo da escala e regista-se..

3 Massas no
3. n compartiimento emeerso e amosttra no comppartimento ssubmerso:

− Coloca-see cuidadosaamente a amostra


a den
ntro do com
mpartimentto submerso, de
modo quue não entree ar nenhum
m para denttro do mesm
mo, o que llevaria a graandes
erros de medição;

− Adicionam
m-se massaas ao compaartimento emerso
e até que
q a superrfície da ág
gua se
encontree a meio da escala;

− Regista-se o valor daa massa totaal adicionad


da e o valorr lido na esccala e multip
plica-
se este por
p um factoor de converrsão de 0,1;

− Adiciona--se o valor da
d massa tootal ao valorr convertidoo da escala e regista-se..

4 Determinnação da massa
4. m da amoostra no ar:

90
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

− Subtrai-see o valor obbtido no passso 1 ao valo


or obtido noo passo 2.

5 Determinnação da massa
5. m da amoostra na águ
ua:

− Subtrai-see o valor obbtido no passso 1 ao valo


or obtido noo passo 3.

6 Determinnação da deensidade rellativa da am


6. mostra:

− Divide-see o valor obtido no passo 4 pela diiferença enttre o valor ddo passo 4 e o do
passo 5, e esse será o valor da densidade.
d

Notaa: Antes de se iniciarem


m as mediçções deve-see garantir que
q o compaartimento que
q se
encontra submeerso não conntém ar. Paara isso dev
ve-se bater com
c o hidróómetro no fundo
f
de modo
m a liberrtar todas as
a bolhas dee ar que se encontrem no seu inteerior. Duran
nte as
mediições deve-se ter o cuidado de não deixar qu
ue o comparrtimento subbmerso saiaa fora
de ággua.

10.3
3.2 Resulttados obtidos

mentação
Alim

1ª Pa
articula 2ª Particula
Ma
assa colocada
a (g) 4,2 Massa coloca
ada (g) 4,2
Me
edição na esc
cala (cm) 2,7 Medição na escala
e (cm) 2,3
1 1
Me
edição converrtida 0
0,27 Medição conv
vertida 0,23
Ma
assa total (g) 4
4,47 Massa total (g
g) 4,43
Ma
assa colocada
a (g) 1,4 Massa coloca
ada (g) 1,7
Me
edição na esc
cala (cm) 1,9 Medição na escala
e (cm) 2,4
2 2
Me
edição converrtida 0
0,19 Medição conv
vertida 0,24
Ma
assa total (g) 1
1,59 Massa total (g
g) 1,94
Ma
assa colocada
a (g) 2,2 Massa coloca
ada (g) 2,2
Me
edição na esc
cala (cm) 3,9 Medição na escala
e (cm) 3
3 3
Me
edição converrtida 0
0,39 Medição conv
vertida 0,3
Ma
assa total (g) 2
2,59 Massa total (g
g) 2,5
4 Ma
assa da amos
stra emersa (g) 2
2,88 4 Massa da amostra emersa (g) 2,49
5 Ma
assa da amos
stra submersa (g) 1
1,88 5 Massa da amostra submerssa (g) 1,93
6 De
ensidade da amostra
a 2,880 6 Densidade da amostra 4,446

91
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

3ª Pa
articula 4ª Particula
Ma
assa colocada
a (g) 4,2 Massa coloca
ada (g) 4,2
Me
edição na esc
cala (cm) 2,7 Medição na escala
e (cm) 2,3
1 1
Me
edição converrtida 0
0,27 Medição conv
vertida 0,23
Ma
assa total (g) 4
4,47 Massa total (g
g) 4,43
Ma
assa colocada
a (g) 2 Massa coloca
ada (g) 1,7
Me
edição na esc
cala (cm) 2,8 Medição na escala
e (cm) 3
2 2
Me
edição converrtida 0
0,28 Medição conv
vertida 0,3
Ma
assa total (g) 2
2,28 Massa total (g
g) 2
Ma
assa colocada
a (g) 2,7 Massa coloca
ada (g) 2,5
Me
edição na esc
cala (cm) 3,3 Medição na escala
e (cm) 3,4
3 3
Me
edição converrtida 0
0,33 Medição conv
vertida 0,34
Ma
assa total (g) 3
3,03 Massa total (g
g) 2,84
4 Ma
assa da amos
stra emersa (g) 2
2,19 4 Massa da am
mostra emersa (g) 2,43
5 Ma
assa da amos
stra submersa (g) 1
1,44 5 Massa da am
mostra submerssa (g) 1,59
6 De
ensidade da amostra
a 2,920 6 Densidade da amostra 2,893

Conccentrado

1ª Pa
articula 2ª Particula
Ma
assa colocada
a (g) 4,4 Massa coloca
ada (g) 4,4
Me
edição na esc
cala (cm) 3,1 Medição na escala
e (cm) 1,8
1 1
Me
edição converrtida 0
0,31 Medição conv
vertida 0,18
Ma
assa total (g) 4
4,71 Massa total (g
g) 4,58
Ma
assa colocada
a (g) 0,5 Massa coloca
ada (g) 2,2
Me
edição na esc
cala (cm) 1,5 Medição na escala
e (cm) 2,1
2 2
Me
edição converrtida 0
0,15 Medição conv
vertida 0,21
Ma
assa total (g) 0
0,65 Massa total (g
g) 2,41
Ma
assa colocada
a (g) 1,7 Massa coloca
ada (g) 2,7
Me
edição na esc
cala (cm) 4,6 Medição na escala
e (cm) 4
3 3
Me
edição converrtida 0
0,46 Medição conv
vertida 0,4
Ma
assa total (g) 2
2,16 Massa total (g
g) 3,1
4 Ma
assa da amos stra emersa (g) 4
4,06 4 Massa da amostra emersa (g) 2,17
5 Ma
assa da amos stra submersa (g) 2
2,55 5 Massa da amostra submerssa (g) 1,48
6 De
ensidade da amostra
a 2,689 6 Densidade da amostra 3,145

92
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

3ª Pa
articula 4ª Particula
Ma
assa colocada
a (g) 4,2 Massa coloca
ada (g) 4,2
Me
edição na esc
cala (cm) 2,9 Medição na escala
e (cm) 2,8
1 1
Me
edição converrtida 0
0,29 Medição conv
vertida 0,28
Ma
assa total (g) 4
4,49 Massa total (g
g) 4,48
Ma
assa colocada
a (g) 3,5 Massa coloca
ada (g) 3,4
Me
edição na esc
cala (cm) 3,2 Medição na escala
e (cm) 2
2 2
Me
edição converrtida 0
0,32 Medição conv
vertida 0,2
Ma
assa total (g) 3
3,82 Massa total (g
g) 3,6
Ma
assa colocada
a (g) 3,7 Massa coloca
ada (g) 3,7
Me
edição na esc
cala (cm) 3,4 Medição na escala
e (cm) 1,9
3 3
Me
edição converrtida 0
0,34 Medição conv
vertida 0,19
Ma
assa total (g) 4
4,04 Massa total (g
g) 3,89
4 Ma
assa da amos
stra emersa (g) 0
0,67 4 Massa da amostra emersa (g) 0,88
5 Ma
assa da amos
stra submersa (g) 0
0,45 5 Massa da amostra submerssa (g) 0,59
6 De
ensidade da amostra
a 3,045 6 Densidade da amostra 3,034

Estéril

1ª Pa
articula 2ª Particula
Ma
assa colocada
a (g) 4,2 Massa coloca
ada (g) 4
Me
edição na esc
cala (cm) 2,3 Medição na escala
e (cm) 3,4
1 1
Me
edição converrtida 0
0,23 Medição conv
vertida 0,34
Ma
assa total (g) 4
4,43 Massa total (g
g) 4,34
Ma
assa colocada
a (g) 1,4 Massa coloca
ada (g) 1,2
Me
edição na esc
cala (cm) 2,3 Medição na escala
e (cm) 1,7
2 2
Me
edição converrtida 0
0,23 Medição conv
vertida 0,17
Ma
assa total (g) 1
1,63 Massa total (g
g) 1,37
Ma
assa colocada
a (g) 2,4 Massa coloca
ada (g) 2,2
Me
edição na esc
cala (cm) 2 Medição na escala
e (cm) 1,8
3 3
Me
edição converrtida 0,2 Medição conv
vertida 0,18
Ma
assa total (g) 2,6 Massa total (g
g) 2,38
4 Ma
assa da amos stra emersa (g) 2,8 4 Massa da amostra emersa (g) 2,97
5 Ma
assa da amos stra submersa (g) 1
1,83 5 Massa da amostra submerssa (g) 1,96
6 De
ensidade da amostra
a 2,887 6 Densidade da amostra 2,941

93
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

3ª Pa
articula 4ª Particula
Ma
assa colocada
a (g) 4 Massa coloca
ada (g) 4
Me
edição na esc
cala (cm) 3,4 Medição na escala
e (cm) 3,3
1 1
Me
edição converrtida 0
0,34 Medição conv
vertida 0,33
Ma
assa total (g) 4
4,34 Massa total (g
g) 4,33
Ma
assa colocada
a (g) 2,7 Massa coloca
ada (g) 1,5
Me
edição na esc
cala (cm) 3 Medição na escala
e (cm) 2,5
2 2
Me
edição converrtida 0,3 Medição conv
vertida 0,25
Ma
assa total (g) 3 Massa total (g
g) 1,75
Ma
assa colocada
a (g) 3,2 Massa coloca
ada (g) 2,4
Me
edição na esc
cala (cm) 2,5 Medição na escala
e (cm) 2,3
3 3
Me
edição converrtida 0
0,25 Medição conv
vertida 0,23
Ma
assa total (g) 3
3,45 Massa total (g
g) 2,63
4 Ma
assa da amos
stra emersa (g) 1
1,34 4 Massa da amostra emersa (g) 2,58
5 Ma
assa da amos
stra submersa (g) 0
0,89 5 Massa da amostra submerssa (g) 1,7
6 De
ensidade da amostra
a 2,978 6 Densidade da amostra 2,932

94
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

10.4
4 Anexo
o 4 - Dime
ensionam
mento do
o crivo de
d Scalping

O algoriitmo de diimensionam
mento do crivo
c foi obtido
o do livro: “Miineral
Proccessing Dessign and Operations:
O An Introd
duction”, deeixando-se aqui apenaas os
resulltados das constantes do modelo obbtidas.

10.4
4.1 Scalpin
ng à cabe
eça do frag
gmentador

hs
s= 60 mm
ds
s= 12 mm
C
Caudal de Alimentação
A o= 162,33 t/h
Densidadee= 1,6 t/m3
% Áreaa disponívell = 69,44%%
% Área dispo onível usadaa= 70,48
% Ovversize na Alimentação
A o= 19,52%%
% Finoss= 34,42%%
Eficiência do
d Scalping g= 90%
N de Decks
Nº s= 1
Inclinação
o= 18
R
Relação L/W
W= 3
Percentagem de
d particulas s alongadass= 12%
Húmidade (% volume)) = 2%

cidade base
Capac e= 33,2 t/h/m2
C1
1 = 0,998752
C2
2 = 0,985264
C3
3 = 1,377619
C4
4= 0,89
C5
5= 1,09
C6
6= 1
C7
7= 0,98
C8
8= 1,15
C9
9= 0,94
C10
0= 1
C11
1= 1

Crr = 1,393

D
Dimensões
s

Área
a= 3,510 m2
Largura
a= 1,082 m
Co
omprimento
o= 3,245 m

95
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

10.4
4.2 Scalpin
ng à cabe
eça do criv
vo primário

hs
s= 60 mm
ds
s= 12 mm
C
Caudal de Alimentação
A o= 289,48 t/h
Densidadee= 1,6 t/m3
% Áreaa disponívell = 69,44%%
% Área dispo onível usadaa= 71,30
% Ovversize na Alimentação
A o= 12,39%%
% Finoss= 66,09%%
Eficiência do
d Scalping g= 82%
N de Decks
Nº s= 1
Inclinação
o= 18
R
Relação L/W
W= 3
Percentagem de
d particulas s alongadass= 12%
Húmidade (% volume)) = 2%

cidade base
Capac e= 33,2 t/h/m2
C1
1 = 0,998752
C2
2 = 0,973975
C3
3 = 1,448166
C4
4= 0,82
C5
5= 1,12
C6
6= 1
C7
7= 0,98
C8
8= 1,15
C9
9= 0,94
C10
0= 1
C11
1= 1

Crr = 1,371

D
Dimensões
s

Área
a= 6,362 m2
Largura
a= 1,456 m
Co
omprimento
o= 4,369 m

96
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

10.5
5 A
 nexo
o 5 – Teo
ores do oversize
o do Scalp
ping parra diferen
ntes
aberturas

10.5
5.1 Pelo te
eor da corrreia de aliimentação
o

A
Abertura de 30
3 mm Abertura de 35 mm
Ca
alibre teor m Cum dist distm WO
O3 Cum dist distm WO
O3
m
mm % % % ton/h kg//h % % ton/h kg
g/h
125
1 0% 100% 0,00% 0,00 0 100% 0,00% 0,00 0
1
100 0% 99,26% 0,74% 0,73 0 99,56% 0,44% 0,39 0
75 0,014%
% 85,53% 13,74% 13,55 1,8
87 83,95% 15,60% 13,87 1,9
91
50 0,031%
% 40,54% 44,98% 44,37 13,6
63 32,69% 51,27% 45,57 14,,00
38 0,079%
% 19,25% 21,30% 21,01 16,6
66 13,10% 19,58% 17,41 13,,81
25 0,038%
% 5,36% 13,89% 13,70 5,2
25 2,85% 10,25% 9,11 3,4
49
19 0,028%
% 2,24% 3,12% 3,08 0,8
85 1,02% 1,83% 1,62 0,4
45
12,5 0,058%
% 0,58% 1,66% 1,64 0,9
95 0,21% 0,81% 0,72 0,4
42
-1
12,5 0,615%
% 0,00% 0,58% 0,57 - 0,00% 0,21% 0,19 -
Total 1 98,6 39,2
21 1 88,9 34,,08

A
Abertura de 40
4 mm Abertura de 45 mm
alibre
Ca teor m Cum dist distm WO
O3 Cum dist distm WO
O3
m
mm % % % ton/h kg//h % % ton/h kg
g/h
125
1 0% 100% 0,00% 0,00 0 100% 0,00% 0,00 0
1
100 0% 99,71% 0,29% 0,24 0 99,82% 0,18% 0,13 0
75 0,014%
% 82,47% 17,24% 14,21 1,9
96 79,41% 20,40% 14,97 2,0
06
50 0,031%
% 27,07% 55,41% 45,68 14,0
03 20,13% 59,28% 43,50 13,,36
38 0,079%
% 9,46% 17,61% 14,52 11,5
51 5,83% 14,30% 10,50 8,3
32
25 0,038%
% 1,69% 7,77% 6,40 2,4
45 0,80% 5,03% 3,69 1,4
41
19 0,028%
% 0,53% 1,15% 0,95 0,2
26 0,21% 0,58% 0,43 0,1
12
12,5 0,058%
% 0,09% 0,44% 0,36 0,2
21 0,03% 0,19% 0,14 0,0
08
-1
12,5 0,615%
% 0,00% 0,09% 0,08 - 0,00% 0,03% 0,02 -
Total 1 82,4 30,4
43 1 73,4 25,,36

97
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

A
Abertura de 50
5 mm Abertura de 55 mm
Ca
alibre teor m Cum dist distm WO
O3 Cum dist distm WO
O3
m
mm % % % ton/h kg//h % % ton/h kg
g/h
125
1 0% 100% 0,00% 0,00 0 100% 0,00% 0,00 0
1
100 0% 99,96% 0,04% 0,03 0 99,99% 0,01% 0,00 0
75 0,014%
% 76,55% 23,41% 15,39 2,12 72,24% 27,75% 15,48 2,1
13
50 0,031%
% 12,61% 63,94% 42,05 12,9
92 7,28% 64,96% 36,22 11,,13
38 0,079%
% 2,66% 9,94% 6,54 5,19 1,11% 6,18% 3,44 2,7
73
25 0,038%
% 0,23% 2,43% 1,60 0,6
61 0,06% 1,05% 0,58 0,2
22
19 0,028%
% 0,05% 0,19% 0,12 0,0
03 0,01% 0,05% 0,03 0,0
01
12,5 0,058%
% 0,00% 0,04% 0,03 0,0
02 0,00% 0,01% 0,00 0,0
00
-1
12,5 0,615%
% 0,00% 0,00% 0,00 - 0,00% 0,00% 0,00 -
Total 1 65,8 20,8
88 1 55,8 16,,22

A
Abertura de 60
6 mm Abertura de 65 mm
Ca
alibre teor m Cum dist distm WO
O3 Cum dist distm WO3
m
mm % % % ton/h kg//h % % ton/h kg
g/h
125
1 0% 100% 0,00% 0,00 0 100% 0,00% 0,00 0
1
100 0% 99,99% 0,01% 0,00 0 99,97% 0,03% 0,01 0
75 0,014%
% 63,86% 36,13% 15,48 2,13 51,70% 48,27% 15,48 2,13
50 0,031%
% 4,27% 59,59% 25,54 7,8
84 2,46% 49,24% 15,79 4,85
38 0,079%
% 0,52% 3,75% 1,61 1,2
27 0,25% 2,20% 0,71 0,56
25 0,038%
% 0,02% 0,50% 0,21 0,0
08 0,01% 0,24% 0,08 0,03
19 0,028%
% 0,00% 0,02% 0,01 0,0
00 0,00% 0,01% 0,00 0,00
12,5 0,058%
% 0,00% 0,00% 0,00 0,0
00 0,00% 0,00% 0,00 0,00
-1
12,5 0,615%
% 0,00% 0,00% 0,00 - 0,00% 0,00% 0,00 -
Total 1 42,9 11,3
34 1 32,1 7,57

Abertu
ura de 70 mm
m
Calibre teor m Cum dist
d distm
m WO3
mm % % % ton/h
h kg/h
125 0% 1
100% 0,0
00% 0,00
0 0
100 0% 99,81% 0,1
19% 0,05
5 0
75 0,014% 37,52% 62,29% 15,44
4 2,13
50 0,031% 1
1,21% 36,30% 9,00
0 2,76
38 0,079% 0
0,10% 1,1
11% 0,28
8 0,22
25 0,038% 0
0,00% 0,1
10% 0,03
3 0,01
19 0,028% 0
0,00% 0,0
00% 0,00
0 0,00
12,5 0,058% 0
0,00% 0,0
00% 0,00
0 0,00
-12,5 0,615% 0
0,00% 0,0
00% 0,00
0 -
Total 1 24,8
8 5,12

98
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

10.5
5.2 Pelo te
eor da corrreia de retorno

A
Abertura de 30
3 mm Abertura de 35 mm
Ca
alibre teor m Cum dist distm WO
O3 Cum dist distm WO
O3
m
mm % % % ton/h kg//h % % ton/h kg
g/h
125
1 0% 100% 0,00% 0,00 0 100% 0,00% 0,00 0
1
100 0% 99,26% 0,74% 0,73 0 99,56% 0,44% 0,39 0
75 0,015%
% 85,53% 13,74% 13,55 1,9
99 83,95% 15,60% 13,87 2,0
04
50 0,016%
% 40,54% 44,98% 44,37 7,0
03 32,69% 51,27% 45,57 7,2
22
38 0,016%
% 19,25% 21,30% 21,01 3,3
35 13,10% 19,58% 17,41 2,7
78
25 0,028%
% 5,36% 13,89% 13,70 3,7
78 2,85% 10,25% 9,11 2,5
51
19 0,018%
% 2,24% 3,12% 3,08 0,5
57 1,02% 1,83% 1,62 0,3
30
12,5 0,022%
% 0,58% 1,66% 1,64 0,3
35 0,21% 0,81% 0,72 0,1
16
-1
12,5 0,285%
% 0,00% 0,58% 0,57 - 0,00% 0,21% 0,19 -
Total 1 98,6 17,0
07 1 88,9 15,,00

A
Abertura de 40
4 mm Abertura de 45 mm
alibre
Ca teor m Cum dist distm WO
O3 Cum dist distm WO
O3
m
mm % % % ton/h kg//h % % ton/h kg
g/h
125
1 0% 100% 0,00% 0,00 0 100% 0,00% 0,00 0
1
100 0% 99,71% 0,29% 0,24 0 99,82% 0,18% 0,13 0
75 0,015%
% 82,47% 17,24% 14,21 2,0
09 79,41% 20,40% 14,97 2,2
20
50 0,016%
% 27,07% 55,41% 45,68 7,2
23 20,13% 59,28% 43,50 6,8
89
38 0,016%
% 9,46% 17,61% 14,52 2,3
32 5,83% 14,30% 10,50 1,6
68
25 0,028%
% 1,69% 7,77% 6,40 1,7
77 0,80% 5,03% 3,69 1,0
02
19 0,018%
% 0,53% 1,15% 0,95 0,18 0,21% 0,58% 0,43 0,0
08
12,5 0,022%
% 0,09% 0,44% 0,36 0,0
08 0,03% 0,19% 0,14 0,0
03
-1
12,5 0,285%
% 0,00% 0,09% 0,08 - 0,00% 0,03% 0,02 -
Total 1 82,4 13,6
66 1 73,4 11,,89

A
Abertura de 50
5 mm Abertura de 55 mm
Ca
alibre teor m Cum dist distm WO
O3 Cum dist distm WO3
m
mm % % % ton/h kg//h % % ton/h kg
g/h
125
1 0% 100% 0,00% 0,00 0 100% 0,00% 0,00 0
1
100 0% 99,96% 0,04% 0,03 0 99,99% 0,01% 0,00 0
75 0,015%
% 76,55% 23,41% 15,39 2,2
26 72,24% 27,75% 15,48 2,27
50 0,016%
% 12,61% 63,94% 42,05 6,6
66 7,28% 64,96% 36,22 5,74
38 0,016%
% 2,66% 9,94% 6,54 1,0
04 1,11% 6,18% 3,44 0,55
25 0,028%
% 0,23% 2,43% 1,60 0,4
44 0,06% 1,05% 0,58 0,16
19 0,018%
% 0,05% 0,19% 0,12 0,0
02 0,01% 0,05% 0,03 0,01
12,5 0,022%
% 0,00% 0,04% 0,03 0,0
01 0,00% 0,01% 0,00 0,00
-1
12,5 0,285%
% 0,00% 0,00% 0,00 - 0,00% 0,00% 0,00 -
Total 1 65,8 10,4
43 1 55,8 8,73

99
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra

A
Abertura de 60
6 mm Abertura de 65 mm
Ca
alibre teor m Cum dist distm WO
O3 Cum dist distm WO3
m
mm % % % ton/h kg//h % % ton/h kg
g/h
125
1 0% 100% 0,00% 0,00 0 100% 0,00% 0,00 0
1
100 0% 99,99% 0,01% 0,00 0 99,97% 0,03% 0,01 0
75 0,015%
% 63,86% 36,13% 15,48 2,2
27 51,70% 48,27% 15,48 2,27
50 0,016%
% 4,27% 59,59% 25,54 4,0
04 2,46% 49,24% 15,79 2,50
38 0,016%
% 0,52% 3,75% 1,61 0,2
26 0,25% 2,20% 0,71 0,11
25 0,028%
% 0,02% 0,50% 0,21 0,0
06 0,01% 0,24% 0,08 0,02
19 0,018%
% 0,00% 0,02% 0,01 0,0
00 0,00% 0,01% 0,00 0,00
12,5 0,022%
% 0,00% 0,00% 0,00 0,0
00 0,00% 0,00% 0,00 0,00
-1
12,5 0,285%
% 0,00% 0,00% 0,00 - 0,00% 0,00% 0,00 -
Total 1 42,9 6,6
64 1 32,1 4,91

Abertu
ura de 70 mm
m
Calibre teor m Cum dist
d distm
m WO3
mm % % % ton/h
h kg/h
125 0% 100%
1 0,0
00% 0,00
0 0
100 0% 99,81% 0,1
19% 0,05
5 0
75 0,015% 37,52% 62,29% 15,44
4 2,27
50 0,016% 1
1,21% 36,30% 9,00
0 1,42
38 0,016% 0
0,10% 1,1
11% 0,28
8 0,04
25 0,028% 0
0,00% 0,1
10% 0,03
3 0,01
19 0,018% 0
0,00% 0,0
00% 0,00
0 0,00
12,5 0,022% 0
0,00% 0,0
00% 0,00
0 0,00
-12,5 0,285% 0
0,00% 0,0
00% 0,00
0 -
Total 1 24,8
8 3,74

100

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