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a Viabilid
dade de Instalaçã
ão de um
m Crivo d
de Scalping na
Laavaria de
e Mina da Panasqueira
Carloos Jorge Alvves Martinss
Rela
atório de Diissertação do MEMG 2008/2009
Orienttador: Profeessor Douto
or Mário Maachado Leitte
Fac
culdade de
d Engen nharia daa Univer sidade ddo Porto
Mestrado
o em Enge
enharia de
e Minas e Geo-ambiiente
2009-07-27
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
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a Mina da Panasquei
P ra
à Jo
oana
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d Instala
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m Crivo de
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a Mina da Panasquei
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Resumo
A Lavarria da mina da Panasquueira tem sofrido
s ao longo
l da suua história várias
v
alteraações e ampliações
a com vistta ao aum
mento da sua capaccidade. Co
om o
empoobrecimentoo dos teorees do Tal-Q
Qual e tend
do já atingiddo a sua caapacidade limite
l
d nova adaaptação paraa responder às exigênciias do mercado.
surgee agora a neecessidade de
iii
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d Instala
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m Crivo de
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Ab
bstract
The Minneral processsing plant of
o Panasqueeira mines has
h been suuffering alon
ng its
histoory several alterations and enlarggements wiith propose of capacitty improvem
ment.
Withh the impovverishment of
o Raw-Oree grades and
d the achievvement of pplant’s maxiimum
capacity, new addaptation is needed to answer
a marrket demandds.
On the present
p reseaarch it is stuudied and presented
p a solution
s witth aim to reesolve
the described
d prroblem. Baased on the expectation
n that the greater
g sizee particles of
o the
Raw-Ore have a low wolfframite gradde, it was studied the viability oof removing
g that
mateerial for thhe tailings deposit beefore prelim
minary fraggmentation.. The pressented
proposal assentss on the insttallation of one Scalpin
ng screen abbove the cruusher with aim
a to
perfoorm the graanulometricc separationn of that material.
m Forr such it w
was achieveed the
wolfr
framite gradde distributiion of Raw--Ore and modelled
m thee preliminarry fragmenttation
circuuit with resoource to num
meric and statistical models, that describes
d thhe functioniing of
each componennt. The obttained resuults enabled
d the simuulation of tthe circuit with
Scalpping screenn, from whhich oversiize grades were prediicted. The analysis of
o the
viabiility was accomplishe
a ed in com
mparison wiith the acttual situatioon through
h two
different perspectives: reduuction of costs and the increase off capacity. A
As a compleement
a stuudy was perrformed aboout the impllications in heavy meddium separaation of Scaalping
instaallation. Forr such it was
w determined the density distribbution of hhis feed an
nd the
respeective densiity Partitionn.
Positive results werre obtained to the two considered situations. The screen
n with
60 mm
m of opening, e. g., could
c ng costs on about 5% oor increase plant
reducce processin
capacity on aboout 25%. Assuming
A thhat the mateerial to rem
move by Sccalping screeen is
poor and for thhat will havve a low density, it waas concludeed that Scallping installlation
will induce
i an inncrement inn the ponderral income and ore recoovery on thhe heavy meedium
separration.
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Ag
gradecimento
os
Ao Profeessor Doutoor Mário Maachado Leitte
Ao Depaartamento de
d Engenharria de Minass da FEUP
v
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Índ
dice
RES
SUMO........................................................................................................... III
STRACT....................................................................................................... IV
ABS
AGR
RADECIME
ENTOS ......................................................................................... V
ÍNDIICE .............................................................................................................. VI
ÍNDIICE DE FIG
GURAS ....................................................................................... IX
ÍNDIICE DE TA
ABELAS ...................................................................................... XI
1 INT
TRODUÇÃ
ÃO ................................................................................................ 1
2 AB
BORDAGE
EM PRÉVIA
A DE ALG
GUNS ASP
PECTOS TEÓRICOS
T S .................... 5
2.1 Método de
d Hassialis
s .................................................................................................................... 5
2.2 Cálculo da
d melhor estimativa
e do
o rendimentto ponderal ................................................... 8
3 DIA
AGRAMA DE TRAT
TAMENTO DA LAVA
ARIA............................................ 11
3.1 Diagrama geral ............................................................................................................................. 11
4 DISTRIBUIÇ
ÇÃO DOS TEORES
T D TAL-Q
DO QUAL .......................................... 18
4.1 Amostra
agem ................................................................................................................................. 18
4.2 Resultad
dos Obtidos
s ................................................................................................................... 19
5 MO
ODELAÇÃ
ÃO DO CIR
RCUITO ACTUAL....................................................... 21
5.1 Circuito de fragmentação prévia a ........................................................................................... 21
5.1
1.1 Crivo Primário
P ............................................................................................................................ 22
5.1
1.2 Crivo Secundário
S ...................................................................................................................... 23
5.1
1.3 Fragm mentador Gira atório .......................................................................................................... 28
5.1
1.4 Modelo o do circuito..................................................................................................................... 31
5.1
1.5 Recolh ha de dados ......................
. .............................................................................................. 35
5.1
1.6 Ajuste dos parâme etros ............................................................................................................ 37
vi
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5.1
1.7 Resulttados obtidoss .................................................................................................................. 39
5.1
1.8 Compa aração de reesultados .................................................................................................... 41
5.1
1.9 Análise ados ............................................................................................................ 44
e dos resulta
6 SIM
MULAÇÃO
O DO CIRC
CUITO CO
OM CRIVO
O DE SCAL
LPING ......................... 58
6.2 Modelo do
d crivo de Scalping ................................................................................................... 60
6.4 Resultad
dos obtidos......................
. .............................................................................................. 64
6.4
4.1 Scalpinng à cabeça do fragmenttador .................................................................................... 64
6.4
4.2 Scalpinng à cabeça do crivo prim mário .................................................................................... 66
6.6 Previsão
o das implica
ações no meio-denso
m .......................................................................... 68
7 AN
NÁLISE DA A VIABILIDADE ECONÓMICA A DA INST TALAÇÃO DO
SCAALPING ....................................................................................................... 70
7.1 Previsão
o das perdas
s pelo overs
size do Scalping ............................................................... 70
7.2 Viabilida
ade económica .............................................................................................................. 73
7.2
2.1 Perspe dução de cusstos ....................................................................................... 74
ectiva da red
7.2
2.2 Perspe mento da capacidade ............................................................................. 77
ectiva do aum
8 CO
ONSIDERA
AÇÕES FINAIS .......................................................................... 79
9 BIBLIOGRA
AFIA ............................................................................................ 81
10 ANEXOS
A ..................................................................................................... 82
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10
0.4.2 Sca
alping à cabe
eça do crivo primário
p ............................................................................... 96
10.5 Anexo 5 – Teores do o oversize dod Scalping para diferen ntes aberturras ..................... 97
100.5.1 Pelo
o teor da corrreia de alimeentação ............................................................................... 97
100.5.2 o teor da corrreia de retorrno ........................................................................................ 99
Pelo
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dice de
e Figura
as
Figurra 1 – Localizzação das Min
nas da Panassqueira .................................................................................... 1
Figurra 2 – Nó genérico de sepaaração ........................................................................................................... 8
Figurra 3 – Diagrama genérico da Lavaria ................................................................................................ 13
ntação préviaa ............................................................................................ 16
Figurra 4 – Circuitto de fragmen
Figurra 5 – Circuitto de desengrrosso a calibrees graúdos ........................................................................... 17
ntação préviaa................................................. 21
Figurra 6 – Numerração dos fluxxos do circuitto de fragmen
d 20 mm .......................................................................................................................... 22
Figurra 7 – Crivo de
Figurra 8 – Crivo secundário
s e blocos
b estruturais que o constituem
c ....................................................... 24
Figurra 9 – Representação dos módulos
m de crivagem
c ............................................................................... 24
metria dos oriffícios do crivoo secundário ........................................................................ 25
Figurra 10 – Geom
odelo ............................................................... 28
Figurra 11 – Esqueema simplistaa do funcionaamento do mo
Figurra 12 – Classiificação no in
nterior da câm mentação ........................................................ 30
mara de fragm
Figurra 13 – Algoriitmo do funcionamento doo circuito ............................................................................. 34
Figurra 14 – Histoggramas do material amosttrado .................................................................................... 36
Figurra 15 – Histoggramas modeelados .......................................................................................................... 40
Figurra 16 – Interfface do modello para o ajuste da cumulante do fluxoo 2.............................................. 41
Figurra 17 – Interfface do modello para o ajuste da cumulante do fluxoo 4.............................................. 42
Figurra 18 – Comp
paração entree o histogram
ma 2 real e o siimulado .......................................................... 42
Figurra 19 – Comp
paração entree o histogram
ma 4 real e o siimulado .......................................................... 43
Figurra 20 – Comp
paração entree o histogram
ma 6 real e o siimulado .......................................................... 43
Figurra 21 – Comp
paração entree o histogram
ma 7 real e o siimulado .......................................................... 44
Figurra 22 – Gobellés com os differentes líquidos densos ........................................................................... 49
Figurra 23 – Separração em líqu
uidos densos ................................................................................................ 49
Figurra 24 – Distrib
buição por densidades do material dass 11h................................................................ 51
Figurra 25 – Distrib
buição do maaterial após a reconciliaçã
ão de dados ..................................................... 54
Figurra 26 – Curvaa de Partição do meio denso ......................................................................................... 55
Figurra 27 – Local para a installação do Scallping à cabeça
a do fragmen
ntador ....................................... 58
Figurra 28 – Scalpiing à cabeça do
d fragmentaador...................................................................................... 58
Figurra 29 – Local para a installação do Scallping à cabeça
a do crivo prrimário ...................................... 59
Figurra 30 – Scalpiing à cabeça do
d crivo prim
mário. ................................................................................... 59
Figurra 31 – Comp
paração das partições
p do Scalping
S para
a diferentes valores
v do parrâmetro de
eficiência ........................................................................................................................................................ 61
Figurra 32 – Algoriitmo do circu
uito com Scallping à cabeça
a do fragmen
ntador. ...................................... 62
Figurra 33 – Algoriitmo do circu
uito com Scallping à cabeça
a do crivo prrimário. ..................................... 63
Figurra 34 – Cumu
ulantes da alim
mentação e produtos
p do circuito
c com Scalping
S à caabeça do
fragm
mentador ................................................................................................................................................ 65
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Figurra 35 – Comp
paração entree a cumulantee do ramo 3 na
n situação acctual e com S
Scalping à cab
beça
do fraagmentador ........................................................................................................................................... 65
Figurra 36 – Cumu
ulantes da alim
mentação e produtos
p do circuito
c com Scalping
S à caabeça do crivo
o
primáário......................................................................................................................................................... 66
Figurra 37 – Cumu
ulante da Alim
mentação .................................................................................................... 67
Figurra 38 – Comp
paração da diistribuição daa alimentação
o do meio den
nso com e sem
m Scalping ......... 69
Figurra 39 – Proveeito por reduçção de custos face à situaçção actual ........................................................ 76
Figurra 40 – Proveeito por aumeento da capaccidade face à situação actu
ual ............................................. 78
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dice de
e Tabelas
Tabella 1 – Balançço metalúrgico ................................................................................................................. 15
Tabella 2 – Teores da alimentaçção do circuitto .......................................................................................... 19
Tabella 3 – Teores do retorno ao dor ....................................................................................... 19
a fragmentad
Tabella 4 – Dimenssão das amosstras pelo méttodo de Hassialis ................................................................. 35
buição granullométrica dass amostras ............................................................................ 36
Tabella 5 – Distrib
Tabella 6 – Caudaiis dos fluxos amostrados ................................................................................................ 37
delo .............................................................................................................. 39
Tabella 7 – Parâmetros do mod
Tabella 8 – Caudaiis obtidos pello modelo.................................................................................................... 39
Tabella 9 – Histogrramas modelados ........................................................................................................... 40
drado das differenças. ............................................................................... 44
Tabella 10 – Somattório do quad
Tabella 11 – Cálcu
ulo do tamanh
ho das amostrras. ....................................................................................... 48
Tabella 12 – Tamaanho das amoostras ........................................................................................................... 48
Tabella 13 – Distriibuição por densidades
d doo material do ensaio de líquidos densos ........................... 50
Tabella 14 – Resulttados da sepaaração manual do xisto............................................................................ 50
Tabella 15 – Distriibuição por densidades
d doo material dass 11h ............................................................... 51
Tabella 16 – Distriibuição dos teeores da Alim
mentação ............................................................................... 52
Tabella 17 – Rendiimentos pond
derais de cadaa classe de deensidade peloos histogramaas ........................ 52
Tabella 18 – Rendiimentos pond
derais de cadaa classe de deensidade pelaas cumulantess .......................... 53
Tabella 19 – Valorres dos increm
mentos de recconciliação pa
ara cada classe .............................................. 53
Tabella 20 – Cumu
ulantes reconciliadas e resspectivos histo
ogramas ......................................................... 54
Tabella 21 – Curvaa de Partiçãoo obtida ....................................................................................................... 55
Tabella 22 – Distriibuição dos produtos e resspectivos teorres pela Curvva de Partiçãoo.......................... 56
Tabella 23 – Caudaais dos difereentes ramos do
d circuito co
om Scalping à cabeça do frragmentadorr ..... 64
Tabella 24 – Histoggramas com Scalping
S à caabeça do frag
gmentador ....................................................... 64
Tabella 25 – Caudaais dos difereentes ramos do
d circuito co
om Scalping à cabeça do crrivo primário
o .... 66
Tabella 26 – Histoggramas com Scalping
S à caabeça do crivo
o primário...................................................... 66
Tabella 27 – Comp
paração da diistribuição daa alimentação
o do meio den m Scalping ......... 68
nso com e sem
Tabella 28 – Previssão dos produ
utos do meio denso com o crivo de Scaalping......................................... 69
Tabella 29 – Distriibuição em massa
m de WO33, pelos difereentes lotes grranulométricoos, do oversizze do
Scalp
ping a 60 mm pelos dados da correia dee alimentação
o ...................................................................... 71
Tabella 30 – Distriibuição em massa
m de WO33, pelos difereentes lotes grranulométricoos, do oversizze do
Scalp
ping a 60 mm pelos dados da correia dee retorno .............................................................................. 71
Tabella 31 – Teorees médios do oversize
o do Scalping
S segun
ndo a análisee da correia d
de alimentaçã
ão do
circuiito ........................................................................................................................................................... 72
Tabella 32 – Teorees médios do oversize
o do Scalping
S segun
ndo a análisee da correia d
de retorno ao
fragm
mentador ................................................................................................................................................ 72
Tabella 33 – Beneffício mensal na
n situação acctual. .................................................................................... 74
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1 Introdu
I ução
A Mina da Panasquueira é uma das minas de maior expressão
e naacional e neela se
produuz um dos concentrado
c os de volfrâmio mais pu
uros à escalla mundial.
Figura
a 1 – Localiza
ação das Min
nas da Panas
squeira
Actualm
mente a exploração é feita pelo méétodo de câm
maras e pilaares mecaniizado,
restaando no finaal pilares dee 3 metros por
p 3, distan
nciados enttre si por túúneis de 5 metros
m
de laargura por 2 de altura. Como
C em cada
c desmon
nte normalm
mente é expplorado um único
ú
filão, concluí-see que apenaas 20 % doo material extraído
e é portador dee mineralizações
úteis. É do estuudo de viabbilidade téccnica de rejjeitar uma significativva quantidad
de de
xistoo estéril anttes de se proceder
p à fragmentaçção principaal que estee trabalho se
s irá
ocuppar.
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− Estudo do
d diagram
ma de tratam
mento da Lavaria – Identificaçção de todaas as
operaçõees elementaares e processsos que as constituem
m, em particuular o circuiito de
fragmenttação préviaa e o desenggrosso a callibres graúddos, por se cconsiderar serem
s
os mais afectados no seu fuuncionamen
nto pela inntrodução dde um criv
vo de
Scalpingg.
− Análise da
d distribuiçção dos teorres do Tal-Q
Qual – Amoostragem daa alimentação da
Lavaria e do retorrno do circuito de fraagmentação prévia e ddeterminaçãão da
distribuição do teor em WO3 naas fracções granulométtricas graúddas.
− Simulação do funcioonamento do
d circuito com
c o crivvo de Scalpiing – Adiçãão ao
modelo do circuito actual de um
u modelo
o de crivo de
d malha quuadrada seg
gundo
diferentees aberturass, e previsãoo das alteraçções subseqquentes nos caudais e teores
t
dos diferrentes fluxoos do circuitto de fragmeentação préévia e desenngrosso a calibres
graúdos a jusante doo crivo de Scalping.
S
− Análise da
d viabilidaade económ
mica do Scaalping – Deeterminaçãoo da abertu
ura do
crivo quue permite o maior bennefício segu
undo duas perspectivaas distintas: a de
btenção de benefício económico pela
redução de custos,, que presssupõe a ob
redução da quantiddade de maaterial tratad
do na lavarria, mantenddo a capaccidade
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actual da
d mina, e a de aum
mento de capacidade
c até ao mááximo físicco da
alimentaação do meio-denso.
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2 Aborda
A agem prévia
p de algu
uns aspectos
s teóric
cos
2.1 Método
o de Has
ssialis
Nas váriias etapas deste trabaalho foram recolhidas amostras dde determin
nados
pontoos da Lavarria. Dada a importânciaa da sua rep
presentatividade foi necessário reccorrer
a méétodos de cáálculo para determinação da dimen
nsão das am
mostras. O m
método utillizado
foi o de Hassialiis [1]. Este método é uma
u aplicaçãão da Lei dee Normal ou de Gauss a um
minéério fragmenntado e perrmite determ
minar a dim
mensão que uma amosttra deve terr para
que o seu teor t tenha um desvio
d máxiimo ∆t em relação
r ao teor
t médio do lote, seg
gundo
uma probabilidaade P. Podee ser utilizaddo quando se
s conhece apenas o teeor médio do
o lote
mostrar e as densidades da ganga e da substân
a am ncia útil, ou quando, além disto, este se
encontra divididdo em classees das quaiss se conhecee o teor e a densidade. Neste trabaalho o
métoodo foi apliccado nas duuas situaçõees cujo procedimento see descreve aabaixo. Não
o será
realizzada a expplicação teóórica que juustifica o método
m porr não ser rrelevante para
p a
comppreensão doo trabalho.
σt2 =
1
( )
⋅ t ⋅ (dgg − dm ) + dm
( )
2 t ⋅ 1− t
m ⋅
(1)
n dm ⋅ dgg
em que
q n é o taamanho da amostra
a em
m número dee partículas,, t o teor médio em peso do
lote e dm e dg a densidade do minério e da ganga respectivam
mente.
(t ⋅ (dg − dm
d ) + dm)
2
⋅
( )
t ⋅ 1− t
dm ⋅ dgg (2)
σt = σt = 2
n
2 Calcularr o desvio reelativo, ξ(n)), aceitável para
2. p o valorr a determinnar na amosstra:
m−m ∆t ∆t × n
ξ (n ) = = =
σt σt
(t ⋅ (dg − dm) + dm
m ⋅ )
t ⋅ 1− t
2 ( ) (3)
dm ⋅ dg
d
5
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4 Igualar ξ(n)
4. ξ a ξ(p):
∆t × n (4)
= ξ ( p)
⋅ (1 − t )
(t ⋅ (dg − dm ) + dm ) ⋅ tdm
2
d ⋅ dg
( ) ⎞⎟
2
⎛
⎜
( )
⎜ ξ ( p ) × t ⋅ (dg − dm) + dm 2 ⋅ t ⋅ 1 − t
dm ⋅ dg ⎟ (5)
n=⎜ ⎟
⎜ ∆t ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
6 Calcularr o peso W da amosstra (em kg
6. g) a partir do númerro de partícculas,
recorrendo-se para tal ao seu diâmetro médio
m (em mm),
m à densidade méd
dia do
minério e a um factoor de formaa das partícu
ulas:
3
1 −6
W = n × f D × d × 10 kg (6)
2
⎛ ∂t ⎞ 1 ⎛ ∂t ⎞ ⎛ ∂t ⎞
σ = ∑ ⎜⎜
t
2
⎟⎟ ⋅ σ pij
2
− ⋅ ∑ ∑ pijj ⋅ pkl ⋅ ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ ⎜⎜ ⎟⎟ (7)
ij ⎝ ∂pij ⎠ pij n ij kl ⎝ ∂piij ⎠ pij ⎝ ∂pkkl ⎠ pkl
6
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ondee se suprimeem os termoos do duplo somatório com índices i,j = k,l, e se supõe que
q as
variááveis pij segguem a distrribuição Noormal de varriância:
(
pij 1 − pij
σ pij
) (8)
p =
2
n
A variávvel pij repressenta a perccentagem dee partículas i,j no lote ggeral:
Wij
Di 3 ⋅ dj
d
pijj = (9)
Wijij
∑
i , j Di ⋅ dj
3
Wij representa
r a fracção em
m peso do material
m da classe
c de callibre Di e deensidade dj.
Di 3 ⋅ dj ⋅ tj ⋅ ∑ pij
p Di 3 ⋅ dj − Di 3 ⋅ dj ⋅ ∑ pij ⋅ Di 3 ⋅ dj ⋅ tj
⎛ dt ⎞
⎜⎜ = 2
(10)
⎝ dpij ⎠ pij ⎛ ⎞
⎜ ∑ Di 3 ⋅ dj ⋅ pij ⎟
⎜ ⎟
⎝ ij ⎠
Da compparação doss valores obbtidos pelo método de Pierre Gy, com parâm
metros
especculados, coom o métoddo de Hasssialis, em amostras
a daas quais see conhece a sua
distriibuição de teor
t e densiidade por diiferentes lottes granulom
métricos, veerificou-se que o
tamaanho das amostras
a peelo métodoo de Pierree Gy era substanciallmente sup
perior,
inviaabilizando em
e alguns casos a prrópria amo
ostragem. Foi
F por estee motivo que
q o
d tamanho das amostrras recolhidas.
métoodo de Hasssialis foi esccolhido paraa o cálculo do
7
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abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
O rendim
mento pondeeral represeenta a massaa ou caudal de concentrrado por un
nidade
de allimentação de uma daada operaçãão ou circuiito de separração. Induustrialmentee nem
semppre é possível determ
minar os cauudais de Alimentação
A e Concenntrado com rigor
suficciente para que se possa efectuar o seu quociente, ou seja, calcullar o rendim
mento
pondderal. Assiim, admitiindo que experimen
ntalmente é sempre possível fazer
deterrminações do teor em
e minérioo útil ou fracção granulométr
g rica dos vários
v
consttituintes dee interesse, é normal recorrer-se
r à escrita da
d equação ou balanço
o dos
fluxoos do separaador [3]. Sejja o seguintte nó de sep
paração:
Figura 2 – Nó
N genérico de
d separação
o
em que
q ai, ci e ei representaam respectiivamente a distribuiçãoo da classe ou propried
dade i
na allimentação, concentraddo e estéril,, e A, C e E os respecctivos caudaais. Desta forma
f
podeemos descreever as seguuintes equaçções de balaanço de maassa e de meetal para o nó
n de
separração da Figgura 2:
A=C + E
(11)
A ⋅ a i = C ⋅ c i + E ⋅ ei
8
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d Instala
ação de um
m Crivo de
e
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lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
a i = α i ⋅ c i + (1 − α i ) ⋅ ei (13)
a i − α i ⋅ c i − (1 − α i ) ⋅ ei = ∆ i (15)
Σ (a − e )((c − e )
i i i i
α*= i
(16)
Σ (c − e )
2
i i
i
( )
a i* − α * ⋅ ci* − 1 − α * ⋅ ei* = 0 (17)
9
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m Crivo de
e
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a Mina da Panasquei
P ra
cujo valor pode ser apresenntado como o valor reaal aumentaddo ou diminuuído de um dado
increemento:
∆i (19)
∆ai =
h
∆i (20)
∆ci = − α * ⋅
h
∆i
(
∆ei = − 1 − α * ⋅ ) h
(21)
sendo h igual a:
(
h = 1 + α *2 + 1 − α * )
2 (22)
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3 Diagra
D ma de tratam
mento da
d lava
aria
3.1 Diagra
ama gera
al
1 Fragmenntação préviia;
1.
3 Fragmenntação princcipal;
3.
6 Concentrração final;
6.
7 Circuito do cobre.
7.
Na fragm
mentação prévia
p todoo o materiaal que sai da mina, é fragmentaado a
calibbres abaixo dos 20 mm,
m num ciircuito fech
hado de grranulação, ooperada po
or um
fragm
mentador Syymons, com
m classificação à cabeçça. O materrial resultannte é classifficado
num crivo com 1 mm de abbertura, envviando-se o oversize paara o desenggrosso a calibres
graúddos e o unddersize paraa um ciclonne. Este cicclone por suua vez sepaara as areiaas das
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Fig
gura 3 – Diagrama genérico da Lavaria
13
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O conceentrado prooveniente do
d circuito das areiass é sujeito à operaçãão de
concentração fiinal que see pode diviidir em du
uas fases: a flutuação em mesass e a
separração magnnética. A aliimentação é condicionaada com gassóleo, ácidoo sulfúrico e,
e por
vezes, também com colecctor xantatoo, e sujeita a uma fluutuação em mesas, tam
mbém
conhhecida por aglomeraçãão em messas. Neste processo
p sãão separadoos os sulfu
uretos
(calccopirite, arseenopirite, pirite e blendda) que fluttuam na lâm
mina de água devido à acção
a
dos reagentes,
r d não-sulfuretos (voolframite, cassiterite,
dos c s
siderite). O
Os sulfureto
os são
entãoo encaminhhados para o circuito do cobre e os não-sulfuretos ppara a sepaaração
magnnética. Nestta separaçãoo é isolada a siderite, a cassiteritee e o concenntrado graúd
do de
alto teor
t de volfframite.
As operaações da Lavaria,
L embbora se enccontrem enncadeadas, nnão laboram
m em
temppos iguais. A fragmentaação prévia,, o desengro
osso a calibrres graúdoss, a fragmen
ntação
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A fragm
mentação préévia (Figuraa 4) destinaa-se a reduzzir o calibree do Tal-Qu
ual de
modoo a libertarr as gangass (xisto e quartzo)
q perrmitindo asssim a sua eliminação
o pelo
meioo-denso. É constituído
c p um circcuito fechad
por do de fragm
mentação com
m classificaação à
cabeça em crivoo de malha quadrada
q e abertura
a de 20 mm.
Figura 4 – Circu
uito de fragm
mentação pré
évia
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Figura 5 – Circuito de
e desengrosso a calibres
s graúdos
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4 Distrib
D buição dos
d teo
ores do
o Tal-Q
Qual
4.1 Amosttragem
À data do
d início desste trabalhoo a empresa que explorra a mina tinnha já comeeçado
as análises
a de teores desstes dois pontos
p do circuito. O método de amostrragem
emprregado foi a recolha diáária de um metro
m linearr de materiaal da tela traansportadorra. Na
correeia de alim
mentação doo circuito foi
f recolhid
do materiall ao longo de 9 sem
manas,
enquuanto na corrreia de retoorno se recoolheu materrial durante apenas 5 seemanas. Os lotes
granuulométricoss de cada dia
d de cadaa semana foram
f moíddos em connjunto form
mando
assim
m um compposto semannal do qual se determin
nou o teor. A determinnação do teeor de
cada lote foi reaalizada por espectromet
e tria de fluorrescência dee raios-X.
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− 57 kg na correia
c de Retorno.
R
4.2 Resulttados Ob
btidos
Crivos
kg Teor (%)
mm
70,00 96,76 0,01
50,00 209,74 0,03
38,00 153,67 0,08
25,00 219,15 0,04
19,00 141,18 0,03
12,50 175,31 0,06
infra 671,17 0,61
Total 1666,98 0,27
Tabe
ela 3 – Teores do retorno
o ao fragmen
ntador
Crivos
kg Teor (%)
mm
70,00 42,57 0,01
50,00 102,95 0,02
38,00 72,20 0,02
25,00 117,81 0,03
19,00 143,42 0,02
12,50 88,54 0,02
infra 8,58 0,29
Total 576,05 0,02
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Além deeste factor, existe um outro a terr em atençãão na análiise dos teorres: a
sensiibilidade doo aparelho de fluorescência de raios-X.
r Quuando este atinge o limite
l
inferrior de deteecção de um
u dado coonstituinte, ele atribuui o valor de teor míínimo
detecctável. Anallisando as taabelas dos Anexo
A 1, veerifica-se quue em nenhuuma das análises
foi determinado
d o um teor inferior a 0,011
0 %. Esta
E limitaçção da máqquina poderrá ter
induzzido um inccremento noos resultados obtidos.
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5 Modela
M ação do
o circu
uito acttual
Figu
ura 6 – Nume
eração dos flluxos do circ
cuito de fragmentação prrévia
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5.1.1
1 Crivo Primário
P
O crivo primário
p coonsiste numaa malha quaadrada instaalada num ssuporte inclinado
vibraante. A mallha tem um
ma abertura de 20 mm e os aramees que a coonstituem sãão de
secçãão circular com
c 8 mm de
d diâmetroo (Figura 7).
Figura 7 – Crivo de
e 20 mm
pa =
(h − s)
2
(23)
(h + d )2
em que
q h repreesenta a meedida da abbertura, d o diâmetro do
d arame e s o calibrre das
partículas.
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Do mesm
mo modo pode-se deefinir a pro
obabilidade de retençãão ao fim de n
tentaativas de passsagem com
mo sendo:
(h − s )2 ⎞⎟
n
⎛
p r = ⎜⎜1 − 2 ⎟
(24)
⎝ (h + d ) ⎠
n é assim
a um facctor de eficiiência do crrivo.
⎧ 1, see s (i ) ≥ h
⎪
p (i ) = ⎨ ⎛ (h − s (i ))2 ⎞
n
(25)
⎪ ⎜1 − (h + d )2 ⎟ , se s (i ) < h
⎜ ⎟
⎩ ⎝ ⎠
5.1.2
2 Crivo Secundári
S io
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Fig
gura 8 – Criv
vo secundário
o e blocos es
struturais qu
ue o constitu
uem
Figura 9 – Represen
ntação dos módulos
m de crivagem
c
24
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Figura 10
0 – Geometria dos orifício
os do crivo secundário
s
pa =
(h1 − s ) × (h2 − s ) × 0,8
(26)
(h1 + d1 ) × (h2 + d 2 )
25
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em que
q al é o paarâmetro dee alongamennto.
⎧ 1, se s (i ) ≥ h1
⎪
p (i ) = ⎨⎛ (h1 − s (i )) × (h2 − s (i ))
n
⎞ (29)
⎪⎜⎜1 − (h + d ) × (h + d ) × 0,8 ⎟⎟ , se s (i ) < h1
⎩⎝ 1 1 2 2 ⎠
e a das
d partículaas alongadass será:
⎧ 1, se s (i ) ≥ (h1 × al
a )
⎪
p (i ) = ⎨⎛ ((h1 × al ) − s (i ))) × (h2 − s (i ))
n
⎞
⎪⎜⎜1 − ((h × al ) + d ) × (h + d ) × 0,8 ⎟⎟ , se s (i ) < (h1 × al )
(30)
⎩⎝ 1 1 2 2 ⎠
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5.1.3
3 Fragmentador Giratório
G
A fragm
mentação doo oversize do crivo primário
p é feita
f por uum fragmen
ntador
giratório do tipoo “Symons Short Head”. É uma máquina dee fragmentaação partícu
ula-a-
partícula uma vez
v que se considera reduzida,
r ou
u pouco deeterminante,, a influênccia de
outraas partículass no processso de cominnuição, realiizando-se esta essenciaalmente a attravés
dos movimentoos de comppressão dass peças fraagmentadoraas (cones). Admite-see que
operaam a fragm
mentação com
m um temppo de residêência fixo que
q varia coom a regulaação e
não com
c a compposição grannulométricaa da alimenttação, nem com
c o seu ccaudal.
Tendo em
e vista ass caracteríssticas dos fragmentado
f ores graúdoos apresenttadas,
Lyncch [5] criouu um modeloo de fragmeentador graaúdo que se baseia na oobtenção dee uma
funçãão de transiição que deescreve a traansformaçãão dos calibbres da alim
mentação op
perada
pela máquina (F
Figura 11).
em que
q fi repreesenta o vecctor composição da aliimentação, pi o vectorr composiçãão do
produuto e M o caudal
c mássico através do fragmen
ntador.
p =T × f (31)
[
T = I − S + B×S ] (32)
28
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⎧
⎪ 0, ses i> j
⎪
⎪
⎪ 1, se i = j (33)
b (i , j ) = ⎨
⎪
⎪ ⎛ ⎛ lfa beta
( ) ⎞
alf
⎪1 − ⎜1 − ⎜ s i ⎞ ⎟ , se i < j
⎜ ⎟
⎟
⎪ ⎜ s ( j)⎠ ⎟
⎩ ⎝ ⎝ ⎠
Sendo B, a partir deesta, igual a:
⎧ 0, se i ≤ j
B (i, j ) = ⎨ (34)
⎩b (i − 1, j ) − b (i, j ), se i > j
⎧ 0, se i ≠ j
S (i, j ) = ⎨ (i −1)
(35)
⎩ pa × pk , se i = j
em que
q pa reprresenta a peercentagem
m material que
q se destrrói no calibbre mais grraúdo
consiiderado, e pk
p o decréscimo de destruição
d que
q vai ocoorrendo, ao longo dos lotes
mais finos, em relação
r à peercentagem de destruiçãão do primeeiro lote.
29
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Contudoo esta é um
ma falsa preemissa no caso
c dos fraagmentadorres de maxiilas e
giratórios visto existir
e classsificação noo interior daas câmaras de
d fragmenttação. Quan
ndo as
peças fragmentadores alivviam a presssão sobre o materiall ocorre a sua descidaa por
graviidade. Duraante esta deescida as partículas
p de
d menores dimensões percolam pelos
espaçços deixadoos pelas maaiores, cheggando assim
m mais rápiddo à saída ddo fragmenttador.
Este fennómeno levoou Lynch à adaptação
o do modello anterior introduzind
do-lhe
uma nova matrizz que repressenta essa classificação
c o.
Fig
gura 12 – Classificação no
n interior da câmara de
e fragmentaç
ção
em que
q fi, pi e M representtam os mesm
mos vectorees e grandezzas do anterrior, x é o vector
v
compposição da mistura do material dee retorno co
om o de aliimentação, R é o caud
dal de
retorrno e C e T as
a matrizes de classificcação e tran
nsição respectivamente..
[ ][
p = I −C × I −T ×C ]
−1
× f (36)
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5.1.4
4 Modelo
o do circu
uito
31
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P ra
Em regim
me permaneente, depoiss de estabilizzados os caaudais de maaterial, o cirrcuito
fechaado processsa-se da segguinte form
ma: o materiial da alimeentação, junntamente co
om os
produutos do fragmentado
f or, é classsificado, sendo envviado novaamente paara o
fragm
mentador toodo o materiial com maiis de 20 mm
m, e o restannte para o crrivo secundáário.
32
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Depois de
d estabilizado o circuuito, o mateerial do unddersize do crivo primáário é
subm
metido à parrtição do criivo secundáário, obtendo
o-se assim os
o produtos do circuito
o.
33
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Figura 13
1 – Algoritm
mo do funcio
onamento do
o circuito
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P ra
5.1.5
5 Recolh
ha de dado
os
Tabela 4 – Dimensão
D das amostras pelo
p método
o de Hassialis
s
Fluxo 1 2 4 6 7
Teor (%) 0,23 0,21 0,24 0,08 0,88
∆t (%) 0,05 0,04 0,05 0,02 0,18
C. Médio
M (mm) 32,09 19,45 34,79 7,93 0,37
Am
mostra (kg) 7733,83 1887,79 9441,11 335,93 0,00
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P ra
Tabela 5 – Distribuiç
ção granulom
métrica das amostras
a
Caliibre 1 2 4 6 7
mm kg % kg % kg % kg
g % kg %
75,,00 755,25 9,11 29
98,05 2,02
2 841,65 9,46 0,0
00 0,00 0,00 0,00
50,,00 5
2023,95 24,41 16
621,30 10,98
8 1937,13 21,77 0,0
00 0,00 0,00 0,00
37,,50 2
1164,72 14,05 11
134,32 7,69
9 1449,14 16,28 0,0
00 0,00 0,00 0,00
25,,00 898,54 10,84 11
191,32 8,07
7 1795,15 20,17 0,0
00 0,00 0,00 0,00
19,,00 538,77 6,50 13
324,00 8,97
7 1937,95 21,78 122,91 1,43 0,00 0,00
12,,50 684,39 8,26 26
640,69 17,89
9 827,30 9,30 2163
3,21 25,24 0,00 0,00
9,550 315,50 3,81 13
329,11 9,01 31,72 0,36 1328
8,71 15,50 0,00 0,00
6,3
30 354,33 4,27 10
095,81 7,42
2 8,26 0,09 1203
3,21 14,04 0,00 0,00
4,7
75 265,03 3,20 83
31,83 5,64
4 6,34 0,07 997,43 11,64 0,46 0,16
3,3
35 184,37 2,22 59
93,39 4,02
2 4,60 0,05 811,56 9,47 0,87 0,31
2,3
36 207,89 2,51 68
81,63 4,62
2 4,57 0,05 766,58 8,94 3,31 1,16
1,7
70 185,61 2,24 57
73,95 3,89
9 4,39 0,05 611,01 7,13 13,23 4,64
1,1
18 152,29 1,84 39
95,85 2,68
8 4,39 0,05 391,30 4,56 29,42 10
0,32
0,8
85 16,89 0,20 3
36,52 0,25
5 0,71 0,01 20,17 0,24 5,84 2,05
0,6
60 86,98 1,05 16
69,84 1,15
5 5,41 0,06 76,64 0,89 38,14 13
3,38
0,4
43 16,99 0,20 3
38,35 0,26
6 1,43 0,02 8,4
43 0,10 7,39 2,59
0,3
30 26,70 0,32 4
47,48 0,32
2 2,24 0,03 9,8
88 0,12 10,90 3,82
0,2
21 58,63 0,71 12
20,53 0,82
2 5,51 0,06 13,13 0,15 24,91 8,74
0,1
15 37,08 0,45 6
63,92 0,43
3 3,37 0,04 3,4
40 0,04 14,79 5,19
-0,15 315,89 3,81 57
71,60 3,87
7 28,15 0,32 44,24 0,52 135,83 47
7,64
82,90 100,00 14
47,60 100,0
00 88,99 100,00 85,72 100,00 2,85 100,00
50,0%
%
45,0%
%
40,0%
%
35,0%
%
30,0%
%
25,0%
% 1
20,0%
% 2
15,0%
% 4
10,0%
% 6
5,0%
% 7
0,0%
%
75
37,5
19
9,5
4,75
2,36
1,18
0,6
06
6
0,3
Calibre (m
mm)
0,15
0 15
Figura
a 14 – Histog
gramas do material
m amostrado
36
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Tab
bela 6 – Caudais dos flux
xos amostrados
V. Tela Amo
ostra Caud
dal
F
Fluxo
m
m/s kg
g ton/h
h
1 2,28
2 82,90 170
0
2 2
2,28 147,60 302
2
4 1,89 88,99 151
6 1,86 85,72 143
3
5.1.6
6 Ajuste dos parâmetros
Assim, para
p o crivvo primárioo, o modelo
o consistiu em multipplicar a parrtição
teórica, com um
m parâmetroo inicial arbbitrário, pello histogram
ma do ramoo 2 que alim
menta
este crivo. O resultado
r fooi o histogrrama 4 sim
mulado. O vector desvvio representa o
quaddrado das diferenças enntre este histtograma e o real.
37
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
mesm
mo crivo, obtendo-see assim o undersize e portantoo a alimenntação do crivo
secunndário.
O fragmentador tem
m como alim
mentação o material
m doo oversize doo crivo prim
mário.
Este material, antes
a de serr submetidoo à fragmen
ntação, é colocado num
ma torva. Dada a
heterrogeneidadee granuloméétrica do material
m que alimenta o circuito, coonsiderou-se que
os dados
d reais obtidos naa correia de
d retorno não
n seriam
m representaativos do que
q é
fragm
mentado noo mesmo innstante peloo fragmentaador. Por este
e motivo decidiu-see usar
comoo histogram
ma da alimeentação do fragmentad
dor, não o histograma
h real obtido, mas
sim o oversize do
d crivo prim
mário simullado.
O resultaado obtido é referente ao ramo 5 do esquemaa (Figura 6)) do qual nãão foi
possíível recolheer amostras directas, pelo que se inferiu o hiistograma, à semelhança do
que se
s fez para o crivo secuundário, com
m os histogrramas dos ramos
r 1 e 2.. O vector desvio
d
foi enntão construuído com o histogramaa inferido e o simulado pelo modello.
38
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
5.1.7
7 Resulttados obtidos
Tabela 7 – Parâmetros
s do modelo
Parâmetros
m 15,010
alfa 1,123
beta 2,5
514
m2 23,865
al 1,9
948
pal 10,,6 %
em que
q m é a eficiência doo crivo prim
mário, alfa e beta os paarâmetros fforma do modelo
de Lynch,
L m2 a eficiênciaa do crivo secundário, al o factoor de alonggamento e pal
p a
perceentagem de partículas alongadas.
a
Utilizanddo os parâm
metros obtiddos e o caud
dal e histoggrama de allimentação como
inputts determinaaram-se os resultados
r a
abaixo apresentados.
Ta
abela 8 – Caudais obtido
os pelo mode
elo
Cau
udal
Ra
amo
t/h
h
1 70
17
2 52
35
3 70
17
4 83
18
5 83
18
6 49
14
7 21
39
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Tabela 9 – Histogramas
s modelados
Calibre
1 2 3 4 5 6 7
m
mm
75
5,00 9,11% 4,40% 0,00%
0 8,50%
% 0,00% 0,00% 0,00%
50
0,00 % 11,79% 0,00%
24,41% 0 22,78
8% 0,00% 0,00% 0,00%
37
7,50 % 6,78% 0,00%
14,05% 0 13,11% 0,00% 0,00% 0,00%
25
5,00 % 7,34% 0,00%
10,84% 0 14,18
8% 4,06% 0,00% 0,00%
19
9,00 6,50% 15,55% 0,61%
0 29,48
8% 24,04% 0,70% 0,00%
12
2,50 8,26% 16,10% 22
2,25% 10,18
8% 23,41% 25,63% 0,00%
9,50 3,81% 7,23% 133,43% 1,44%
% 10,41% 15,34% 0,00%
6,30 4,27% 8,20% 166,71% 0,26%
% 11,86% 19,08% 0,00%
4,75 3,20% 4,82% 9,93%
9 0,05%
% 6,33% 11,34% 0,00%
3,35 2,22% 4,16% 8,60%
8 0,01%
% 5,96% 9,82% 0,00%
2,36 2,51% 3,43% 7,11%
7 0,00%
% 4,30% 8,03% 0,67%
1,70 2,24% 2,56% 5,31%
5 0,00%
% 2,86% 5,60% 3,23%
1,18 1,84% 2,04% 4,22%
4 0,00%
% 2,22% 3,53% 9,08%
0,85 0,20% 0,81% 1,68%
1 0,00%
% 1,38% 0,48% 10,1
12%
0,60 1,05% 1,03% 2,14%
2 0,00%
% 1,01% 0,25% 15,4
42%
0,43 0,20% 0,45% 0,94%
0 0,00%
% 0,69% 0,06% 7,17%
0,30 0,32% 0,40% 0,83%
0 0,00%
% 0,47% 0,03% 6,46%
0,21 0,71% 0,51% 1,05%
1 0,00%
% 0,32% 0,03% 8,27%
0,15 0,45% 0,33% 0,68%
0 0,00%
% 0,22% 0,01% 5,38%
-0
0,15 3,81% 2,08% 4
4,30% 0,00%
% 0,46% 0,07% 34,2
20%
35,0%
%
30,0%
%
25,0%
%
20,0%
%
1
%
15,0% 2
10,0% 3
4
5,0%
5
0,0
0% 6
75
7
37,5
19
9,5
7
4,75
2,36
4
1,18
0,6
06
1
0,3
0,15
C
Calibre (mm
m)
40
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
5.1.8
8 Compa
aração de resultado
os
41
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Ajustte do Histogra
ama 2
20%
18%
16%
14%
12%
Real
10%
Simulado
8%
6%
4%
2%
0%
75
19
3
5
,5
75
36
18
15
12
9,
0,
0,
37
4,
2,
1,
0,
Ca
alibre (mm)
Fiigura 18 – Co
omparação entre
e o histo
ograma 2 rea
al e o simulad
do
42
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Ajuste do Histogra
ama 4
35%
30%
25%
20% Real
15% Simulado
10%
5%
0%
5
75
19
3
,5
75
36
18
15
9,
0,
0,
12
37
4,
2,
0,
1,
Ca
alibre (mm)
Fiigura 19 – Co
omparação entre
e o histo
ograma 4 rea
al e o simulad
do
Ajuste do Histogra
ama 6
30%
25%
20%
Real
15%
Simulado
10%
5%
0%
5
75
19
3
,5
75
36
18
15
9,
0,
0,
12
37
4,
2,
0,
1,
C alibre (mm)
Fiigura 20 – Co
omparação entre
e o histo
ograma 6 rea
al e o simulad
do
43
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Ajuste do Histogra
ama 7
60%
50%
40%
Real
30%
Simulado
20%
10%
0%
75
19
5
,5
5
75
36
18
15
9,
0,
0,
12
37
4,
2,
0,
1,
Ca
alibre (mm)
Fiigura 21 – Co
omparação entre
e o histo
ograma 7 rea
al e o simulad
do
Errro 2 065
0,00
Errro 4 109
0,01
Errro 6 031
0,00
Errro 7 282
0,02
5.1.9
9 Análise
e dos resu
ultados
44
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Uma vezz que se utiilizaram os valores reccolhidos paara o ajuste dos parâm
metros,
admiite-se que os
o desvios do modelo estejam, em
e parte, reelacionadoss com a fallta de
coerêência dos daados amostrrados.
45
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
46
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
5.2.1
1 Recolh
ha de dado
os
47
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Tabela 11 – Cálcu
ulo do taman
nho das amo
ostras.
Flux
xo A
Alimentação Concentrado
C Estéril
teo
or 0,0724% 1,4627% 0,0236%
∆t 0,0029% 0,0585% 0,0009%
Amostrra (kg) 3,283 1,896 0,278
11:00 15:00 1
18:00
Alimen
ntação (kg) 1,93 1,89 1,71
Conce
entrado (kg) 1,41 1,80 1,71
Esttéril (kg) 1,31 1,20 1,59
5.2.2
2 Ensaio
o em líquid
dos denso
os
48
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Figura 22
2 – Gobelés com
c os difer
rentes líquido
os densos
Fig
gura 23 – Sep
paração em líquidos den
nsos
49
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
5.2.3
3 Resulttados obtidos
-2,66 2
2,66 / 2,72 2,72 / 2,78 2,78 / 2,89 + 2,89
Alimentação (g) 805,9 675,8 136,5 78,8 244,5
Conce
entrado (g) 1,0 0,9 4,0 9,5 1
1379,2
Esttéril (g) 413,4 573,5 138,5 68,1 112,0
Tabela 14 – Resultad
dos da separ
ração manua
al do xisto
Xisto Min
nério
g % g %
Alimentaç ção 170,7
76 72,91 63,45 27,09
Concentra ado 57,28 4,09 1342,688 95,91
Estérill 104,9
96 93,59 7,19 6,41
O valor médio
m de deensidade obbtido foi de 3 g/cm3 aproximadam
mente, e foi este
e o
valorr que se connsiderou com
mo limite suuperior do lote
l do xistoo.
50
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Tabela 15 – Distribuição
o por densida
ades do mate
erial das 11h
h
Aliimentação Conce
entrado Estéril
Densidade g % g % g %
-2,6
66 805,9 41,51 1,0 0,07 413,4 3
31,66
2,66 / 2,72 675,8 34,81 0,9 0,06 573,5 4
43,93
2,72 / 2,78 136,5 7,03 4,0 0,29 138,5 1
10,61
2,78 / 2,89 8
78,8 4,06 9,5 0,68 68,1 5,21
2,89
9/3 168,8 8,69 36,7 2,63 104,9 8,04
+3 7
75,7 3,90 1342,5 96,26 7,1 0,55
100,00%
%
90,00%
%
80,00%
%
70,00%
%
60,00%
% Alim
mentação
50,00%
% Con
ncentrado
40,00%
% Esté
éril
30,00%
%
20,00%
%
10,00%
%
0,00%
%
-2,66 2,66 / 2,72
2/ 2,78 / 2,89 / 3 +3
2,72 2,7
78 2,89
De
ensidade
Figura 24 – Distribuição
o por densida
ades do mate
erial das 11h
h
51
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Tabela 16 – Distribu
uição dos teo
ores da Alim
mentação
4
5.2.4 Curva de Partiçã
ão
Densida
ade Alimenttação (%) C
Concentrado (%) Esté
éril (%) α
-2,66
6 1,51
41 0,07 31,66 -0,31
2,66 / 2,72 4,81
34 0,06 43,93 0,21
2,72 / 2,78 7
7,03 0,29 10,61 0,35
2,78 / 2,89 4
4,06 0,68 5
5,21 0,26
2,89 / 3 8
8,69 2,63 8
8,04 -0,12
+3 3
3,90 96,26 0
0,55 0,04
52
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Alime
entação Concentrad
do E
Estéril
Densidade % Cum (%) % Cum (%) % Cum (%) α
-2,66
6 41,51 41,51 0,07 0,07 31,66 31,66 -0,31
2,66 / 2,72
2 34,81 76,32 0,06 0,13 43,93 75,60 -0,01
2,72 / 2,78
2 7,03 83,35 0,29 0,42 10,61 86,20 0,03
2,78 / 2,89
2 4,06 87,41 0,68 1,10 5,21 91,42 0,04
2,89 / 3 8,69 96,10 2,63 3,74 8,04 99,45 0,04
+3 3,90 100,00 9
96,26 100,00 0,55 100,00
α * = 3,76 %
D
Densidade ∆A ∆C
∆ ∆E
-2,66 0,057 -0,0
002 -0,055
5
2,66 / 2,72 0,018 -0,0
001 -0,018
8
2,72 / 2,78 0,002 0,0
000 -0,002
2
2,78 / 2,89 -0,003 0,0
000 0,003
2,89 / 3 0,001 0,0
000 -0,001
+3 0,000 0,0
000 0,000
53
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Ta
abela 20 – Cu
umulantes re
econciliadas e respectivo
os histogram
mas
A* A C* C E* E
Dens
sidad
e Cum
m (%) % % C
Cum (%) % % Cum (%) % %
-2,66 35,79 35,79 41,51 0,29 0,29 0,07 37,17 37,17 31
1,66
2,66 / 2,72 74,47 38,69 34,81 0,20 -0,,08 0,06 77,37 40,20 43
3,93
2,72 / 2,78 83,16 8,69 7,03 0,43 0,23 0,29 86,39 9,02 10
0,61
2,78 / 2,89 87,73 4,57 4,06 1,09 0,66 0,68 91,11 4,72 5,21
2,89
9/3 95,97 8,25 8,69 3,74 2,65 2,63 99,58 8,47 8,04
+3 0,00
100 4,03 3,90 100,00 96,26 96,26 100,00 0,42 0,55
100,0
00%
90,0
00%
80,0
00%
70,0
00%
60,0
00% A*
50,0
00% C*
40,0
00% E*
30,0
00%
20,0
00%
10,0
00%
0,0
00%
-2,66 2,66 / 2,72 / 2, 78 / 2,89 / 3 +3
2,72 2,78 2
2,89
D
Densidade (g
g/cm3)
Figura 25 – Dis
stribuição do
o material ap
pós a reconciiliação de da
ados
54
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Densida
ade Alimenttação (%) C
Concentrado (%) Esté
éril (%) Prob.
-2,66
6 5,79
35 0,29 37
7,17 0,00
2,66 / 2,72
2 8,69
38 -0,08 40
0,20 0,00
2,72 / 2,78
2 8
8,69 0,23 9
9,02 0,00
2,78 / 2,89
2 4
4,57 0,66 4
4,72 0,01
2,89 / 3 8
8,25 2,65 8
8,47 0,01
+3 4
4,03 96,26 0
0,42 0,90
1,0
0000
0,8
8000
0,6
6000
0,4
4000
0,2
2000
0,0
0000
2,6 2,6
65 2,7 2,7
75 2,8 2, 85 2,9 2,95 3 3
3,05
Densidade (g
g/cm3)
Figu
ura 26 – Curv
va de Partiçã
ão do meio denso
d
Uma vezz que a densidade dos minerais dee cada lote está directaamente asso
ociada
à quaantidade dee metal pressente, não há
h razão parra acreditar que os teorres dos pro
odutos
sejam
m diferentess do teor da alimentaçãão
55
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Tabela 22 – Distribuiçã
ão dos produ
utos e respec
ctivos teores
s pela Curva de Partição
A C
C.P. C E
De
ensidade t WO3
W % t médio % dist. % t mé
édio dist. % t médio
-2,66 01%
0,0 35,79 0,,03 0,01 0,27 35,78 37,15
2,6
66 / 2,72 00%
0,0 38,69 -0
0,01 0,00 -0,08 38,69 40,20
2,7
72 / 2,78 01%
0,0 8,69 0,,10 0,01 0,22 8,68 9,02
0,11% 2,32
2% 0,02
2%
2,7
78 / 2,89 01%
0,0 4,57 0,,54 0,02 0,63 4,54 4,72
2
2,89 /3 07%
0,0 8,25 1,,21 0,10 2,53 8,15 8,47
+3 41%
2,4 4,03 89
9,91 3,62 96,43
9 0,41 0,44
Total 100,00 3,76 100,00
1 96,24 100,00
O valor da
d recuperaação (ρ) calcculado para estes valorees é de:
ρ = 80,37 %
5.2.5
5 Análise
e dos resu
ultados
O rendim
mento pondeeral calculaado é superior ao apreseentado na T
Tabela 1 quee é de
1,9 %.
% Porém, esta
e diferennça não é siignificativa e pode até não ser errrada já que tanto
um valor
v comoo o outro sãão resultadoo de estimaativas. O valor
v da reccuperação obtido
o
atravvés da Curvaa de Partiçãão, 80,3%, é um pouco diferente do
d valor da T
Tabela 1, 76
6,7%,
sendo o valor do
d teor do estéril senssivelmente igual.
i Estass diferençass são no en
ntanto
poucco expressivvas dadas ass consideraçções efectuaadas nos cállculos subjaacentes.
Apesar das
d dificuldaades experimentais enccontradas naa determinaação da Currva de
Partiição, que se traduzem
m em baixaa de rigor dessa repreesentação ddo processo
o, foi
56
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
57
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
6 Simula
S ação do
o circu
uito com
m crivo
o de sc
calping
g
6.1 Locais
s de Insta
alação
Figura 28 – Scalp
ping à cabeça
a do fragmen
ntador
58
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Figura
a 30 – Scalpiing à cabeça do crivo primário.
59
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
6.2 Modelo
o do criv
vo de Sca
alping
7 − d 25
d 75
Im perrfeição = (39)
2
em que
q d75 e d25
2 correspon bre em quee a partição vale 75 e 25 %
ndem ao vaalor do calib
respeectivamentee.
60
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
1
0,9
0,8
0,7
0,6 Pa
artição 15
0,5 Pa
artição 25
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 50 100 1
150
Calibre (mm)
Figu
ura 31 – Com
mparação das partições do
d Scalping para
p diferentes valores d
do parâmetro de
eficiência
6.3 Integra
ação do modelo do crivo de Scalping n
no algoritmo
do circ
cuito
61
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
62
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Figura 33 – Algoritm
mo do circuiito com Scalp
ping à cabeç
ça do crivo primário.
63
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Os resulltados da análise
a dos teores do oversize do
d crivo dee Scalping e da
viabiilidade da instalação, para cada uma das aberturas,
a s
serão apresentados ad
diante.
Abaiixo apresenntam-se os resultados
r d modelo para a abertura de 600 mm. Os ramos
do r
apressentados em
m cada um
ma das soluçções corresspondem à numeraçãoo apresentad
da na
Figurra 32 e 33 respectivam
r mente.
6.4.1
1 Scalpin
ng à cabe
eça do frag
gmentador
Tabe
ela 23 – Caud
dais dos dife
erentes ramo
os do circuito
o com Scalping à cabeça do fragmentador
Ramo 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Ton/h 1
170 289,49
9 127,15 162,35 42,85
5 119,49 1
119,49 108,99 18,16
Ca
alibre
m
mm 1 2 3 4 5 6 7 8 9
75
5,00 0%
9,10 5,40% 0,00% 9,50%
9 36,0
00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,0
00%
50
0,00 0%
24,40 14,30% 0,00% 2
25,60% 60,0
00% 13,40%
% 0,00% 0,00% 0,0
00%
37
7,50 0%
14,10 8,30% 0,00% 14,70% 4,00
0% 18,50%
% 0,00% 0,00% 0,0
00%
25
5,00 0%
10,80 8,20% 0,00% 14,70% 0,00
0% 19,90%
% 4,50% 0,00% 0,0
00%
19
9,00 0%
6,50 14,60% 0,60% 2
25,60% 0,00
0% 34,80%
% 26,20% 0,70% 0,0
00%
12
2,50 0%
8,30 14,20% 21,50% 8
8,40% 0,00
0% 11,40%
% 22,50% 2
25,10% 0,0
00%
9
9,50 0%
3,80 6,30% 12,80% 1,20% 0,00
0% 1,60% 9,80% 14,90% 0,0
00%
6
6,30 0%
4,30 7,10% 16,00% 0
0,20% 0,00
0% 0,30% 11,20% 18,60% 0,0
00%
4
4,75 0%
3,20 4,40% 9,90% 0
0,00% 0,00
0% 0,10% 6,10% 11,60% 0,0
00%
3
3,35 0%
2,20 3,70% 8,40% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 5,80% 9,80% 0,0
00%
2
2,36 0%
2,50 3,20% 7,30% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 4,20% 8,40% 1,0
00%
1
1,70 0%
2,20 2,50% 5,70% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 2,80% 6,00% 3,5
50%
1
1,18 0%
1,80 2,00% 4,50% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 2,20% 3,90% 8,5
50%
0
0,85 0%
0,20 0,70% 1,60% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 1,40% 0,50% 8,10%
0
0,60 0%
1,00 1,00% 2,40% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 1,00% 0,30% 14,7
70%
0
0,43 0%
0,20 0,40% 0,90% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 0,70% 0,10% 6,10%
0
0,30 0%
0,30 0,40% 0,90% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 0,50% 0,00% 5,9
90%
0
0,21 0%
0,70 0,60% 1,30% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 0,30% 0,00% 8,5
50%
0
0,15 0%
0,40 0,40% 0,80% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 0,20% 0,00% 5,5
50%
-0
0,15 0%
3,80 2,40% 5,50% 0
0,00% 0,00
0% 0,00% 0,50% 0,10% 38,2
20%
64
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
1,00
0,90
0,80
0,70 1
0,60
5
0,50
8
0,40
0,30 9
0,20
0,10
0,00
0,1 1 10 100
0
Ca
alibre (mm)
Fig
gura 34 – Cu
umulantes da
a alimentaçã
ão e produto
os do circuito
o com Scalpin
ng à cabeça do
f
fragmentado
or
1,00
0,90
0,80
0,70
0,60
s Scalping
s\
0,50
c Scalping
c\
0,40
0,30
0,20
0,10
0,00
0,1 1 10 100
e (mm)
Calibre
Fig
gura 35 – Com
mparação en
ntre a cumulante do ram
mo 3 na situação actual e com Scalpin
ng à
cabeça do fragmentador
65
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
6.4.2
2 Scalpin
ng à cabe
eça do criv
vo primário
Tabe
ela 25 – Caud
dais dos diferentes ramo
os do circuito
o com Scalping à cabeça do crivo prim
mário
Ramo 1 2 3 4 5 6 7 8 9
t/h 170
1 289,49
9 127,14 2
246,64 42,85
5 119,49 1
119,49 108,99 18,16
Tabela 26 – His
stogramas com
c Scalping
g à cabeça do
o crivo primá
ário
Ca
alibre
m
mm 1 2 3 4 5 6 7 8 9
75
5,00 0%
9,10 5,40% 0,00% 0,00%
0 36,0
00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,0
00%
50
0,00 0%
24,40 14,30% 0,00% 6
6,50% 60,0
00% 13,40%
% 0,00% 0,00% 0,0
00%
37
7,50 0%
14,10 8,30% 0,00% 8
8,90% 4,00
0% 18,50%
% 0,00% 0,00% 0,0
00%
25
5,00 0%
10,80 8,20% 0,00% 9
9,70% 0,00
0% 19,90%
% 4,50% 0,00% 0,0
00%
19
9,00 0%
6,50 14,60% 0,60% 17,20% 0,00
0% 34,80%
% 26,20% 0,70% 0,0
00%
12
2,50 0%
8,30 14,20% 21,50% 16,60% 0,00
0% 11,40%
% 22,50% 2
25,10% 0,0
00%
9
9,50 0%
3,80 6,30% 12,80% 7
7,40% 0,00
0% 1,60% 9,80% 14,90% 0,0
00%
6
6,30 0%
4,30 7,10% 16,00% 8
8,40% 0,00
0% 0,30% 11,20% 18,60% 0,0
00%
4
4,75 0%
3,20 4,40% 9,90% 5
5,20% 0,00
0% 0,10% 6,10% 11,60% 0,0
00%
3
3,35 0%
2,20 3,70% 8,40% 4
4,30% 0,00
0% 0,00% 5,80% 9,80% 0,0
00%
2
2,36 0%
2,50 3,20% 7,30% 3
3,80% 0,00
0% 0,00% 4,20% 8,40% 1,0
00%
1
1,70 0%
2,20 2,50% 5,70% 2
2,90% 0,00
0% 0,00% 2,80% 6,00% 3,5
50%
1
1,18 0%
1,80 2,00% 4,50% 2
2,30% 0,00
0% 0,00% 2,20% 3,90% 8,5
50%
0
0,85 0%
0,20 0,70% 1,60% 0
0,80% 0,00
0% 0,00% 1,40% 0,50% 8,10%
0
0,60 0%
1,00 1,00% 2,40% 1,20% 0,00
0% 0,00% 1,00% 0,30% 14,7
70%
0
0,43 0%
0,20 0,40% 0,90% 0
0,50% 0,00
0% 0,00% 0,70% 0,10% 6,10%
0
0,30 0%
0,30 0,40% 0,90% 0
0,50% 0,00
0% 0,00% 0,50% 0,00% 5,9
90%
0
0,21 0%
0,70 0,60% 1,30% 0
0,70% 0,00
0% 0,00% 0,30% 0,00% 8,5
50%
0
0,15 0%
0,40 0,40% 0,80% 0
0,40% 0,00
0% 0,00% 0,20% 0,00% 5,5
50%
-0
0,15 0%
3,80 2,40% 5,50% 2
2,90% 0,00
0% 0,00% 0,50% 0,10% 38,2
20%
1,00
0,90
0,80
0,70 1
0,60
5
0,50
0,40 8
0,30 9
0,20
0,10
0,00
0,1 1 10 100
0
alibre (mm)
Ca
Figurra 36 – Cumu
ulantes da alimentação e produtos do
d circuito co
om Scalping à cabeça do crivo
primário
66
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Cumulan
nte da Alim
mentação
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0,1 1 10 1
100 1000
Calibre (mm
m)
F
Figura 37 – Cumulante
C da
a Alimentaçã
ão
67
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
A instalaação de um
m crivo de Scalping
S é inviável
i paara aberturass inferioress a 50
mm como se demonstrará
d á adiante. A análise de
d teores da
d alimentaação do cirrcuito
apressentada no capítulo 4 demonstra
d q para esttas granulom
que metrias o teeor do mateerial é
muito baixo. Poor este motiivo pode-see assumir qu
ue o materiial rejeitadoo terá uma baixa
densiidade, perteencendo aoss lotes menoos densos daa alimentação do ciclonne.
Tab
bela 27 – Com
mparação da
a distribuição
o da alimentação do meio denso com
m e sem Scalping
68
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
-2
2,66 2,66 / 2,72 2,72 / 2,78 2,78 / 2,89 2,89 / 3 +3
Densidade (g/cm3)
A
Actual
S
Scalping 60 mm
m
Figu
ura 38 – Com
mparação da
a distribuição
o da alimenta
ação do meio
o denso com
m e sem Scalp
ping
Multipliccando a Curva
C de Partição
P pela distribuiição previssta obtêm-sse as
seguiintes distribbuições dos produtos (T
Tabela 28).
Tabela 28 – Previsã
ão dos produ
utos do meio
o denso com o crivo de S
Scalping
A C.P
P. C E
Dens
sidade t WO
O3 % t médio % dist. % t médio dist. % t médio
o
-2
2,66 %
0,01% 17,71 0,03
3 0,01 0,,11 17,71 18
8,64
2,66 / 2,72 %
0,00% 48,25 -0,01 0,00 -0,08 48,25 50
0,79
2,72 / 2,78 %
0,01% 11,58 0,10
0 0,01 0,,23 11,57 12
2,18
0,14% %
2,32% %
0,03%
2,78 / 2,89 %
0,01% 6,09 0,54
4 0,03 0,,66 6,06 6
6,38
2,8
89 / 3 %
0,07% 11,00 1,21
1 0,13 2,,65 10,86 11
1,44
+3 %
2,41% 5,37 89,9
91 4,83 96
6,43 0,54 0
0,57
To
otal 100,00 5,00 100
0,00 95,00 10
00,00
α = 5,000 % ρ = 82,01 %
69
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
7 A
Análisee da viabilida
ade eco
onómic
ca da
i
instala
ação doo Scalpping
70
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
T
Tabela 29 – Distribuição
D e massa de
em e WO3, pelos
s diferentes lotes granullométricos, do
d
overrsize do Scalping a 60 mm pelos dados da correia
a de alimenttação
Calibre teor m C
Cum dis
st distm
m WO3
mm ton/h
h kg/h
125 0% 1 0,00
00 0,000
0 0,000
100 0% 1,000 0,00
00 0,003
3 0,000
75 0
0,014% 0,639 0,36
61 15,4844 2,133
50 0
0,031% 0,043 0,59
96 25,5388 7,844
38 0
0,079% 0,005 0,03
38 1,607
7 1,275
25 0
0,038% 0,000 0,00
05 0,212
2 0,081
19 0
0,028% 0,000 0,00
00 0,008
8 0,002
12,5 0
0,058% 0,000 0,00
00 0,001 0,001
-12,5 0
0,615% 0,000 0,00
00 0,000
0 0,000
Total 1 42,853
3 11,336
T
Tabela 30 – Distribuição
D e massa de
em e WO3, pelos
s diferentes lotes granullométricos, do
d
ov
versize do Sc
calping a 60 mm pelos dados da corrreia de retorrno
Calibre teor m C
Cum dis
st distm
m WO3
mm ton/h
h kg/h
125 0% 1 0,00
00 0,000
0 0,000
100 0% 1,000 0,00
00 0,003
3 0,000
75 0
0,015% 0,639 0,36
61 15,4844 2,275
50 0
0,016% 0,043 0,59
96 25,5388 4,045
38 0
0,016% 0,005 0,03
38 1,607
7 0,257
25 0
0,028% 0,000 0,00
05 0,212
2 0,059
19 0
0,018% 0,000 0,00
00 0,008
8 0,001
12,5 0
0,022% 0,000 0,00
00 0,001 0,000
-12,5 0
0,285% 0,000 0,00
00 0,000
0 0,000
Total 1 42,853
3 6,637
71
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
h
hs 30 35 40 45 50
0 55 6
60 65 70
Cauudal
98,64 88,89 82,44
4 73,38 65,7
76 55,76 42
2,85 32,07 2
24,78
t//h
Teo
or 5
0,398 0,383 0,369
9 0,346 0,31
18 0,291 0,2
265 0,236 0
0,207
kg
g/t
Tabela 32 – Teore
es médios do
o oversize do
o Scalping segundo a an
nálise da corrreia de retor
rno ao
f
fragmentado
or
h
hs 30 35 40 45 50
0 55 6
60 65 70
Cauudal
98,64 88,89 82,44
4 73,38 65,7
76 55,76 42
2,85 32,07 2
24,78
t//h
Teo
or 5
0,173 0,169 0,166
6 0,162 0,15
59 0,157 0,1
155 0,153 0
0,151
kg
g/t
72
Estu
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d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
7.2 Viabilid
dade eco
onómica
a
73
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d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Alim
mentação custo
c mina custo lav Benefício
B
t/h €/mês €/mês MTU €/mêss
170 781728 264648 13355 86332
21
7.2.1
1 Perspe
ectiva da redução
r d custos
de
Nesta peerspectiva de
d funcionam
mento, a laavaria não teeria que traabalhar o mesmo
m
dução. O maaterial provveniente da mina
númeero de horaas que a mina para maanter a prod
seriaa armazenaado nas troovas que alimentam
a a instalaçção. Quanddo colocadaa em
funciionamento, a lavaria trrabalharia na
n capacidad
de máxima que seria ssuperior à actual,
a
uma vez que o Scalping
S passsaria a rem
mover parte do materiall da alimenttação.
74
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Abaixo apresentam
m-se os valoores de ben
nefício paraa as diferenntes aberturaas do
crivoo consideraadas, bem como
c o núúmero de horas
h mensaais que a llavaria teriaa que
laborrar.
Tabela 34 – Benefício económico
e fa
ace à reduçã
ão de custos
A análisee da tabela anterior perrmite verificcar que quaanto menor for a abertu
ura do
Scalpping, maiorr será a quuantidade de
d material enviada por este parra os estéreeis e,
consequentemennte, maior o desperdício de WO3, diminuindoo assim a reecuperação.
hs Prove
eito Teor
T 3 Teo
or 5
mm €/mês % kg/t kg
g/t
30 -111286 -12,89% 4,525
4 0,1
173
35 -61189 -7,09% 4,007
4 0,1
169
40 -35615 -4,13% 3,727
3 0,1
166
45 -8201 -0,95% 3,396
3 0,1
162
50 9680 1,12% 3,162
3 0,1
159
55 26079 3,02% 2,900
2 0,1
157
60 40239 4,66% 2,622
2 0,1
155
65 48098 5,57% 2,429
2 0,1
153
70 51875 6,01% 2,316
2 0,1
151
75
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
1
10,00%
5,00%
0,00%
-5,00%
-1
10,00%
-1
15,00%
25 3
30 35 40
0 45 50 55 60 65 70 75
Ab
bertura do Sc
calping (m m ) Inviáve
el
Viávell
Fig
gura 39 – Pro
oveito por re
edução de cu
ustos face à situação acttual
76
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
7.2.2
2 Perspe
ectiva do aumento
a d capacid
da dade
Tendo em
m atenção o aumento de capacid
dade que o crivo de Sccalping indu
uz na
lavarria, pode-se ver agora o problema de outro po
onto de vistaa. Se, em veez de se dim
minuir
o núm
mero de hooras de trabaalho da lavaaria, se man
ntiver esta a laborar naa sua capaccidade
máxiima durantee o númeroo de horass de funcio
onamento actual, ajusttando para tal a
capacidade da mina,
m é de esperar o aum
mento da prrodução meensal de WO
O3. Os resulltados
do beenefício na hipótese inddicada são os
o seguintess.
Tabela 36 - Benefíc
cio pelo aum
mento da capa
acidade
Alim. O
Over Undder WO3 3 custo custo
hs Be
enefício
Máx sc
calp criv
vo perdid
do mina lav
mm t/h t/h t/h
h kg/h €/mês €/mês €
€/mês
30 381,2 22
21,2 160
0,0 38,3 1752729 381500 1885370
35 335,3 175,3 160
0,0 29,6 1542060 354069 1668260
40 310,6 15
50,6 160
0,0 25,0 1428417 339272 1550836
45 281,5 12
21,5 160
0,0 19,7 1294520 321837 1411158
50 260,9 10
00,9 160
0,0 16,0 1199855 309511 1312075
55 238,1 7
78,1 160
0,0 12,2 1094876 295842 1200242
60 213,9 5
53,9 160
0,0 8,4 983716 281368 1080848
65 197,2 3
37,2 160
0,0 5,7 906778 271350 9
998046
70 187,3 2
27,3 160
0,0 4,1 861307 265429 9
949108
Tabella 37 – Prove
eito por aum
mento da capacidade face
e à situação actual
hs Prove
eito Teor
T 3 Teo
or 5
mm €/mês % kg/t kg
g/t
30 1022049 118,39% 4,525
4 0,1
173
35 804939 93,24% 4,007
4 0,1
169
40 687515 79,64% 3,727
3 0,1
166
45 547837 63,46% 3,396
3 0,1
162
50 448754 51,98% 3,162
3 0,1
159
55 336921 39,03% 2,900
2 0,1
157
60 217527 25,20% 2,622
2 0,1
155
65 134725 15,61% 2,429
2 0,1
153
70 85787 9,94% 2,316
2 0,1
151
77
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
140,00%
120,00%
100,00%
80,00%
60,00%
40,00%
20,00%
0,00%
25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75
Ab
bertura do Sc
calping (m m ) Inviáve
el
Viávell
Figurra 40 – Prove
eito por aum
mento da capa
acidade face
e à situação a
actual
O valorr de 60 mm
m é aponntado como
o valor ópttimo por ppermitir alguma
flexibbilidade noo caudal dee alimentaçção da lavaaria, uma vez que é a abertura a que
correesponde o valor
v de provveito médioo nos dois extremos
e de capacidadee considerad
dos, e
por, diminuir o risco de rejeição para
p os estééreis de material
m graúúdo com teores
t
elevaados, ainda que pontuaalmente. A Figura 39 apresenta o valor de pproveito mááximo
para a aberturaa de 70 mm.
m A esta abertura corresponde
c em os valoores de pro
oveito
mínim
mos da seggunda solução. A esccolha da ab
bertura do crivo
c a adooptar deverrá ser
tomaada em funnção dos caudais
c quee se decid
dir instalar na lavariaa depois daa sua
instaalação, uma vez que, esstes caudaiss poderão esstar condiciionados porr outras variiantes
não considerada
c as neste esttudo, como por exemp
plo a capaciidade logísttica da mina. De
qualqquer modo a solução deverá
d passsar por man
nter a lavariia na capaccidade máxiima a
trabaalhar em turrnos de mennor duração ou com meenos turnos.
78
Estu
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d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
8 Consid
C deraçõe
es fina
ais
79
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d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Quanto ao
a meio dennso será dee esperar qu
ue a introduução do Scaalping aumeente o
seu rendimento
r ponderal beem a sua reecuperação. A Curva de
d Partição oobtida, apessar de
ter permitido prrever as impplicações doo Scalping no
n meio dennso, deve ser encaradaa com
as reeservas já mencionada
m as. A modelação do ciclone podderá ser allvo de trab
balhos
futurros com recuurso a técniicas de marccação por densidade ouu semelhanttes.
Um outrro estudo im
mportante é o da adap
ptação da mina
m para o aumento que
q o
Scalpping permittiria. Os traabalhos de desmonte actuais
a não possibilitam
m este aum
mento,
sendo para tal neecessário o ajuste do Layout
L das operações
o dee Lavra Subbterrânea.
Como nota
n final deste
d traballho apontam-se as diificuldades encontradaas na
amosstragem e trratamento de
d dados inddustriais. Oss resultadoss são no entanto conclu
usivos
e váálidos e, meesmo possuuindo algum
m desvio da
d realidadee, permitem
m afirmar que
q a
instaalação de um
m crivo de Scalping naa Lavaria acctual repressenta uma m
mais valia para
p a
emprresa. A metodologia
m exploradaa e apreseentada nestte documeento poderáá ser
novaamente apliccada a novoos dados, recolhidos
r com
c um maaior rigor, dde modo a obter
resulltados mais próximos da
d realidadee e facilitan
ndo assim a decisão soobre a instaalação
do crrivo de Scallping na lavvaria da minna da Panasq
queira.
80
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
9 Bibliog
B grafia
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f Mining, Metallurgyy and Explo
oration, Inc.
81
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
10 Anexo
os
10.1
1 Anexo
o 1 – Aná
álise dos teores das
d recollhas sem
manais
10.1.1 Correia
a de alime
entação do
o circuito
Tabela 38
3 – Distribu
uição dos teo
ores da corre
eia de alimen
ntação na 1ª
ª semana
Tabela 39
3 – Distribu
uição dos teo
ores da corre
eia de alimen
ntação na 2ª
ª semana
82
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udo da Via
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d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Tabela 40
4 – Distribu
uição dos teo
ores da corre
eia de alimen
ntação na 3ª
ª semana
Tabela 41
4 – Distribu
uição dos teo
ores da corre
eia de alimen
ntação na 4ª
ª semana
Tabela 42
4 – Distribu
uição dos teo
ores da corre
eia de alimen
ntação na 5ª
ª semana
83
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Tabela 43
4 – Distribu
uição dos teo
ores da corre
eia de alimen
ntação na 6ª
ª semana
Tabela 44
4 – Distribu
uição dos teo
ores da corre
eia de alimen
ntação na 7ª
ª semana
Tabela 45
4 – Distribu
uição dos teo
ores da corre
eia de alimen
ntação na 8ª
ª semana
84
Estu
udo da Via
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d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
Tabela 46
4 – Distribu
uição dos teo
ores da corre
eia de alimen
ntação na 9ª
ª semana
85
Estu
udo da Via
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d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
10.1.2 Correia
a de retorrno ao frag
gmentador
Tabela 47 – Distriibuição dos teores
t da correia de reto
orno na 1ª se
emana
86
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d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
87
Estu
udo da Via
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d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
10.2
2 Anexo
o 2 – Ensaio em lííquidos densos
d
ρ(Tetracloreto de
d Carbono)) = 1,58 g/cm
m3
− Encher um
ma proveta de 500 mL
L com Brom
mofórmio atté perfazer o volume dee 500
mL.
88
Estu
udo da Via
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d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
O passo seguinte foi a separaçãão por densiidades proppriamente diita. Uma veez que
o maaterial se encontrava revestido de finos
f que po
oderiam ficar em suspeensão no líq
quido,
foi feeita a sua laavagem sobre um crivoo de 1 mm. O procedim
mento seguiido em cadaa uma
das separações
s f o seguinnte:
foi
− Colocar 0,5
0 L das soluções de densidade
d 1,,2,3 e 4 em gobelés de 1L;
− Colocar uma
u fracçãoo do materiaal recolhido no gobelé com
c a soluçção de densidade
1 (a quaantidade quee considerar adequada às dimensõões do recippiente) e essperar
algum teempo para que
q se dê a separação
s entre
e o mateerial leve e ppesado. Reccolher
o materiial que ficoou à superfí
fície com o auxílio de um coadorr e colocarr num
gobelé de
d 2L (o maaterial em suspensão
s deverá
d ser considerado
c o pesado, não
n se
devendoo recolher). Repetir essta operação
o até que todo
t o matterial tenhaa sido
separadoo;
− Montar num
n suportee um funil grande
g com
m papel de filtro,
f e sob este colocaar um
gobelé de
d 2 L;
− Colocar o material do
d primeiro lote obtido
o (o das parttículas mennos densas) sobre
o funil, lava-lo com
m acetona, secar e pessar. Procedeer do mesm
mo modo paara os
outros lootes;
89
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
10.3
3 A
nexo
o 3 – Procedim mento ded func cionamen
nto de um
hidráulico e resultados
s obtidos
s para o xisto
10.3
3.1 Proced
dimento
O método da determ
minação da densidade
d com
c recursoo ao hidróm
metro consistte em
seis etapas:
e
1 Massas no
1. n compartiimento emeerso:
− Adicionam
m-se massaas ao compaartimento emerso
e até que
q a superrfície da ág
gua se
encontree a meio da escala;
− Adiciona--se o valor da
d massa tootal ao valorr convertidoo da escala e regista-se..
− Adiciona--se o valor da
d massa tootal ao valorr convertidoo da escala e regista-se..
3 Massas no
3. n compartiimento emeerso e amosttra no comppartimento ssubmerso:
− Adicionam
m-se massaas ao compaartimento emerso
e até que
q a superrfície da ág
gua se
encontree a meio da escala;
− Adiciona--se o valor da
d massa tootal ao valorr convertidoo da escala e regista-se..
4 Determinnação da massa
4. m da amoostra no ar:
90
Estu
udo da Via
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d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
5 Determinnação da massa
5. m da amoostra na águ
ua:
− Divide-see o valor obtido no passo 4 pela diiferença enttre o valor ddo passo 4 e o do
passo 5, e esse será o valor da densidade.
d
10.3
3.2 Resulttados obtidos
mentação
Alim
1ª Pa
articula 2ª Particula
Ma
assa colocada
a (g) 4,2 Massa coloca
ada (g) 4,2
Me
edição na esc
cala (cm) 2,7 Medição na escala
e (cm) 2,3
1 1
Me
edição converrtida 0
0,27 Medição conv
vertida 0,23
Ma
assa total (g) 4
4,47 Massa total (g
g) 4,43
Ma
assa colocada
a (g) 1,4 Massa coloca
ada (g) 1,7
Me
edição na esc
cala (cm) 1,9 Medição na escala
e (cm) 2,4
2 2
Me
edição converrtida 0
0,19 Medição conv
vertida 0,24
Ma
assa total (g) 1
1,59 Massa total (g
g) 1,94
Ma
assa colocada
a (g) 2,2 Massa coloca
ada (g) 2,2
Me
edição na esc
cala (cm) 3,9 Medição na escala
e (cm) 3
3 3
Me
edição converrtida 0
0,39 Medição conv
vertida 0,3
Ma
assa total (g) 2
2,59 Massa total (g
g) 2,5
4 Ma
assa da amos
stra emersa (g) 2
2,88 4 Massa da amostra emersa (g) 2,49
5 Ma
assa da amos
stra submersa (g) 1
1,88 5 Massa da amostra submerssa (g) 1,93
6 De
ensidade da amostra
a 2,880 6 Densidade da amostra 4,446
91
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
3ª Pa
articula 4ª Particula
Ma
assa colocada
a (g) 4,2 Massa coloca
ada (g) 4,2
Me
edição na esc
cala (cm) 2,7 Medição na escala
e (cm) 2,3
1 1
Me
edição converrtida 0
0,27 Medição conv
vertida 0,23
Ma
assa total (g) 4
4,47 Massa total (g
g) 4,43
Ma
assa colocada
a (g) 2 Massa coloca
ada (g) 1,7
Me
edição na esc
cala (cm) 2,8 Medição na escala
e (cm) 3
2 2
Me
edição converrtida 0
0,28 Medição conv
vertida 0,3
Ma
assa total (g) 2
2,28 Massa total (g
g) 2
Ma
assa colocada
a (g) 2,7 Massa coloca
ada (g) 2,5
Me
edição na esc
cala (cm) 3,3 Medição na escala
e (cm) 3,4
3 3
Me
edição converrtida 0
0,33 Medição conv
vertida 0,34
Ma
assa total (g) 3
3,03 Massa total (g
g) 2,84
4 Ma
assa da amos
stra emersa (g) 2
2,19 4 Massa da am
mostra emersa (g) 2,43
5 Ma
assa da amos
stra submersa (g) 1
1,44 5 Massa da am
mostra submerssa (g) 1,59
6 De
ensidade da amostra
a 2,920 6 Densidade da amostra 2,893
Conccentrado
1ª Pa
articula 2ª Particula
Ma
assa colocada
a (g) 4,4 Massa coloca
ada (g) 4,4
Me
edição na esc
cala (cm) 3,1 Medição na escala
e (cm) 1,8
1 1
Me
edição converrtida 0
0,31 Medição conv
vertida 0,18
Ma
assa total (g) 4
4,71 Massa total (g
g) 4,58
Ma
assa colocada
a (g) 0,5 Massa coloca
ada (g) 2,2
Me
edição na esc
cala (cm) 1,5 Medição na escala
e (cm) 2,1
2 2
Me
edição converrtida 0
0,15 Medição conv
vertida 0,21
Ma
assa total (g) 0
0,65 Massa total (g
g) 2,41
Ma
assa colocada
a (g) 1,7 Massa coloca
ada (g) 2,7
Me
edição na esc
cala (cm) 4,6 Medição na escala
e (cm) 4
3 3
Me
edição converrtida 0
0,46 Medição conv
vertida 0,4
Ma
assa total (g) 2
2,16 Massa total (g
g) 3,1
4 Ma
assa da amos stra emersa (g) 4
4,06 4 Massa da amostra emersa (g) 2,17
5 Ma
assa da amos stra submersa (g) 2
2,55 5 Massa da amostra submerssa (g) 1,48
6 De
ensidade da amostra
a 2,689 6 Densidade da amostra 3,145
92
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
3ª Pa
articula 4ª Particula
Ma
assa colocada
a (g) 4,2 Massa coloca
ada (g) 4,2
Me
edição na esc
cala (cm) 2,9 Medição na escala
e (cm) 2,8
1 1
Me
edição converrtida 0
0,29 Medição conv
vertida 0,28
Ma
assa total (g) 4
4,49 Massa total (g
g) 4,48
Ma
assa colocada
a (g) 3,5 Massa coloca
ada (g) 3,4
Me
edição na esc
cala (cm) 3,2 Medição na escala
e (cm) 2
2 2
Me
edição converrtida 0
0,32 Medição conv
vertida 0,2
Ma
assa total (g) 3
3,82 Massa total (g
g) 3,6
Ma
assa colocada
a (g) 3,7 Massa coloca
ada (g) 3,7
Me
edição na esc
cala (cm) 3,4 Medição na escala
e (cm) 1,9
3 3
Me
edição converrtida 0
0,34 Medição conv
vertida 0,19
Ma
assa total (g) 4
4,04 Massa total (g
g) 3,89
4 Ma
assa da amos
stra emersa (g) 0
0,67 4 Massa da amostra emersa (g) 0,88
5 Ma
assa da amos
stra submersa (g) 0
0,45 5 Massa da amostra submerssa (g) 0,59
6 De
ensidade da amostra
a 3,045 6 Densidade da amostra 3,034
Estéril
1ª Pa
articula 2ª Particula
Ma
assa colocada
a (g) 4,2 Massa coloca
ada (g) 4
Me
edição na esc
cala (cm) 2,3 Medição na escala
e (cm) 3,4
1 1
Me
edição converrtida 0
0,23 Medição conv
vertida 0,34
Ma
assa total (g) 4
4,43 Massa total (g
g) 4,34
Ma
assa colocada
a (g) 1,4 Massa coloca
ada (g) 1,2
Me
edição na esc
cala (cm) 2,3 Medição na escala
e (cm) 1,7
2 2
Me
edição converrtida 0
0,23 Medição conv
vertida 0,17
Ma
assa total (g) 1
1,63 Massa total (g
g) 1,37
Ma
assa colocada
a (g) 2,4 Massa coloca
ada (g) 2,2
Me
edição na esc
cala (cm) 2 Medição na escala
e (cm) 1,8
3 3
Me
edição converrtida 0,2 Medição conv
vertida 0,18
Ma
assa total (g) 2,6 Massa total (g
g) 2,38
4 Ma
assa da amos stra emersa (g) 2,8 4 Massa da amostra emersa (g) 2,97
5 Ma
assa da amos stra submersa (g) 1
1,83 5 Massa da amostra submerssa (g) 1,96
6 De
ensidade da amostra
a 2,887 6 Densidade da amostra 2,941
93
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
3ª Pa
articula 4ª Particula
Ma
assa colocada
a (g) 4 Massa coloca
ada (g) 4
Me
edição na esc
cala (cm) 3,4 Medição na escala
e (cm) 3,3
1 1
Me
edição converrtida 0
0,34 Medição conv
vertida 0,33
Ma
assa total (g) 4
4,34 Massa total (g
g) 4,33
Ma
assa colocada
a (g) 2,7 Massa coloca
ada (g) 1,5
Me
edição na esc
cala (cm) 3 Medição na escala
e (cm) 2,5
2 2
Me
edição converrtida 0,3 Medição conv
vertida 0,25
Ma
assa total (g) 3 Massa total (g
g) 1,75
Ma
assa colocada
a (g) 3,2 Massa coloca
ada (g) 2,4
Me
edição na esc
cala (cm) 2,5 Medição na escala
e (cm) 2,3
3 3
Me
edição converrtida 0
0,25 Medição conv
vertida 0,23
Ma
assa total (g) 3
3,45 Massa total (g
g) 2,63
4 Ma
assa da amos
stra emersa (g) 1
1,34 4 Massa da amostra emersa (g) 2,58
5 Ma
assa da amos
stra submersa (g) 0
0,89 5 Massa da amostra submerssa (g) 1,7
6 De
ensidade da amostra
a 2,978 6 Densidade da amostra 2,932
94
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
10.4
4 Anexo
o 4 - Dime
ensionam
mento do
o crivo de
d Scalping
O algoriitmo de diimensionam
mento do crivo
c foi obtido
o do livro: “Miineral
Proccessing Dessign and Operations:
O An Introd
duction”, deeixando-se aqui apenaas os
resulltados das constantes do modelo obbtidas.
10.4
4.1 Scalpin
ng à cabe
eça do frag
gmentador
hs
s= 60 mm
ds
s= 12 mm
C
Caudal de Alimentação
A o= 162,33 t/h
Densidadee= 1,6 t/m3
% Áreaa disponívell = 69,44%%
% Área dispo onível usadaa= 70,48
% Ovversize na Alimentação
A o= 19,52%%
% Finoss= 34,42%%
Eficiência do
d Scalping g= 90%
N de Decks
Nº s= 1
Inclinação
o= 18
R
Relação L/W
W= 3
Percentagem de
d particulas s alongadass= 12%
Húmidade (% volume)) = 2%
cidade base
Capac e= 33,2 t/h/m2
C1
1 = 0,998752
C2
2 = 0,985264
C3
3 = 1,377619
C4
4= 0,89
C5
5= 1,09
C6
6= 1
C7
7= 0,98
C8
8= 1,15
C9
9= 0,94
C10
0= 1
C11
1= 1
Crr = 1,393
D
Dimensões
s
Área
a= 3,510 m2
Largura
a= 1,082 m
Co
omprimento
o= 3,245 m
95
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
10.4
4.2 Scalpin
ng à cabe
eça do criv
vo primário
hs
s= 60 mm
ds
s= 12 mm
C
Caudal de Alimentação
A o= 289,48 t/h
Densidadee= 1,6 t/m3
% Áreaa disponívell = 69,44%%
% Área dispo onível usadaa= 71,30
% Ovversize na Alimentação
A o= 12,39%%
% Finoss= 66,09%%
Eficiência do
d Scalping g= 82%
N de Decks
Nº s= 1
Inclinação
o= 18
R
Relação L/W
W= 3
Percentagem de
d particulas s alongadass= 12%
Húmidade (% volume)) = 2%
cidade base
Capac e= 33,2 t/h/m2
C1
1 = 0,998752
C2
2 = 0,973975
C3
3 = 1,448166
C4
4= 0,82
C5
5= 1,12
C6
6= 1
C7
7= 0,98
C8
8= 1,15
C9
9= 0,94
C10
0= 1
C11
1= 1
Crr = 1,371
D
Dimensões
s
Área
a= 6,362 m2
Largura
a= 1,456 m
Co
omprimento
o= 4,369 m
96
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
10.5
5 A
nexo
o 5 – Teo
ores do oversize
o do Scalp
ping parra diferen
ntes
aberturas
10.5
5.1 Pelo te
eor da corrreia de aliimentação
o
A
Abertura de 30
3 mm Abertura de 35 mm
Ca
alibre teor m Cum dist distm WO
O3 Cum dist distm WO
O3
m
mm % % % ton/h kg//h % % ton/h kg
g/h
125
1 0% 100% 0,00% 0,00 0 100% 0,00% 0,00 0
1
100 0% 99,26% 0,74% 0,73 0 99,56% 0,44% 0,39 0
75 0,014%
% 85,53% 13,74% 13,55 1,8
87 83,95% 15,60% 13,87 1,9
91
50 0,031%
% 40,54% 44,98% 44,37 13,6
63 32,69% 51,27% 45,57 14,,00
38 0,079%
% 19,25% 21,30% 21,01 16,6
66 13,10% 19,58% 17,41 13,,81
25 0,038%
% 5,36% 13,89% 13,70 5,2
25 2,85% 10,25% 9,11 3,4
49
19 0,028%
% 2,24% 3,12% 3,08 0,8
85 1,02% 1,83% 1,62 0,4
45
12,5 0,058%
% 0,58% 1,66% 1,64 0,9
95 0,21% 0,81% 0,72 0,4
42
-1
12,5 0,615%
% 0,00% 0,58% 0,57 - 0,00% 0,21% 0,19 -
Total 1 98,6 39,2
21 1 88,9 34,,08
A
Abertura de 40
4 mm Abertura de 45 mm
alibre
Ca teor m Cum dist distm WO
O3 Cum dist distm WO
O3
m
mm % % % ton/h kg//h % % ton/h kg
g/h
125
1 0% 100% 0,00% 0,00 0 100% 0,00% 0,00 0
1
100 0% 99,71% 0,29% 0,24 0 99,82% 0,18% 0,13 0
75 0,014%
% 82,47% 17,24% 14,21 1,9
96 79,41% 20,40% 14,97 2,0
06
50 0,031%
% 27,07% 55,41% 45,68 14,0
03 20,13% 59,28% 43,50 13,,36
38 0,079%
% 9,46% 17,61% 14,52 11,5
51 5,83% 14,30% 10,50 8,3
32
25 0,038%
% 1,69% 7,77% 6,40 2,4
45 0,80% 5,03% 3,69 1,4
41
19 0,028%
% 0,53% 1,15% 0,95 0,2
26 0,21% 0,58% 0,43 0,1
12
12,5 0,058%
% 0,09% 0,44% 0,36 0,2
21 0,03% 0,19% 0,14 0,0
08
-1
12,5 0,615%
% 0,00% 0,09% 0,08 - 0,00% 0,03% 0,02 -
Total 1 82,4 30,4
43 1 73,4 25,,36
97
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
A
Abertura de 50
5 mm Abertura de 55 mm
Ca
alibre teor m Cum dist distm WO
O3 Cum dist distm WO
O3
m
mm % % % ton/h kg//h % % ton/h kg
g/h
125
1 0% 100% 0,00% 0,00 0 100% 0,00% 0,00 0
1
100 0% 99,96% 0,04% 0,03 0 99,99% 0,01% 0,00 0
75 0,014%
% 76,55% 23,41% 15,39 2,12 72,24% 27,75% 15,48 2,1
13
50 0,031%
% 12,61% 63,94% 42,05 12,9
92 7,28% 64,96% 36,22 11,,13
38 0,079%
% 2,66% 9,94% 6,54 5,19 1,11% 6,18% 3,44 2,7
73
25 0,038%
% 0,23% 2,43% 1,60 0,6
61 0,06% 1,05% 0,58 0,2
22
19 0,028%
% 0,05% 0,19% 0,12 0,0
03 0,01% 0,05% 0,03 0,0
01
12,5 0,058%
% 0,00% 0,04% 0,03 0,0
02 0,00% 0,01% 0,00 0,0
00
-1
12,5 0,615%
% 0,00% 0,00% 0,00 - 0,00% 0,00% 0,00 -
Total 1 65,8 20,8
88 1 55,8 16,,22
A
Abertura de 60
6 mm Abertura de 65 mm
Ca
alibre teor m Cum dist distm WO
O3 Cum dist distm WO3
m
mm % % % ton/h kg//h % % ton/h kg
g/h
125
1 0% 100% 0,00% 0,00 0 100% 0,00% 0,00 0
1
100 0% 99,99% 0,01% 0,00 0 99,97% 0,03% 0,01 0
75 0,014%
% 63,86% 36,13% 15,48 2,13 51,70% 48,27% 15,48 2,13
50 0,031%
% 4,27% 59,59% 25,54 7,8
84 2,46% 49,24% 15,79 4,85
38 0,079%
% 0,52% 3,75% 1,61 1,2
27 0,25% 2,20% 0,71 0,56
25 0,038%
% 0,02% 0,50% 0,21 0,0
08 0,01% 0,24% 0,08 0,03
19 0,028%
% 0,00% 0,02% 0,01 0,0
00 0,00% 0,01% 0,00 0,00
12,5 0,058%
% 0,00% 0,00% 0,00 0,0
00 0,00% 0,00% 0,00 0,00
-1
12,5 0,615%
% 0,00% 0,00% 0,00 - 0,00% 0,00% 0,00 -
Total 1 42,9 11,3
34 1 32,1 7,57
Abertu
ura de 70 mm
m
Calibre teor m Cum dist
d distm
m WO3
mm % % % ton/h
h kg/h
125 0% 1
100% 0,0
00% 0,00
0 0
100 0% 99,81% 0,1
19% 0,05
5 0
75 0,014% 37,52% 62,29% 15,44
4 2,13
50 0,031% 1
1,21% 36,30% 9,00
0 2,76
38 0,079% 0
0,10% 1,1
11% 0,28
8 0,22
25 0,038% 0
0,00% 0,1
10% 0,03
3 0,01
19 0,028% 0
0,00% 0,0
00% 0,00
0 0,00
12,5 0,058% 0
0,00% 0,0
00% 0,00
0 0,00
-12,5 0,615% 0
0,00% 0,0
00% 0,00
0 -
Total 1 24,8
8 5,12
98
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
10.5
5.2 Pelo te
eor da corrreia de retorno
A
Abertura de 30
3 mm Abertura de 35 mm
Ca
alibre teor m Cum dist distm WO
O3 Cum dist distm WO
O3
m
mm % % % ton/h kg//h % % ton/h kg
g/h
125
1 0% 100% 0,00% 0,00 0 100% 0,00% 0,00 0
1
100 0% 99,26% 0,74% 0,73 0 99,56% 0,44% 0,39 0
75 0,015%
% 85,53% 13,74% 13,55 1,9
99 83,95% 15,60% 13,87 2,0
04
50 0,016%
% 40,54% 44,98% 44,37 7,0
03 32,69% 51,27% 45,57 7,2
22
38 0,016%
% 19,25% 21,30% 21,01 3,3
35 13,10% 19,58% 17,41 2,7
78
25 0,028%
% 5,36% 13,89% 13,70 3,7
78 2,85% 10,25% 9,11 2,5
51
19 0,018%
% 2,24% 3,12% 3,08 0,5
57 1,02% 1,83% 1,62 0,3
30
12,5 0,022%
% 0,58% 1,66% 1,64 0,3
35 0,21% 0,81% 0,72 0,1
16
-1
12,5 0,285%
% 0,00% 0,58% 0,57 - 0,00% 0,21% 0,19 -
Total 1 98,6 17,0
07 1 88,9 15,,00
A
Abertura de 40
4 mm Abertura de 45 mm
alibre
Ca teor m Cum dist distm WO
O3 Cum dist distm WO
O3
m
mm % % % ton/h kg//h % % ton/h kg
g/h
125
1 0% 100% 0,00% 0,00 0 100% 0,00% 0,00 0
1
100 0% 99,71% 0,29% 0,24 0 99,82% 0,18% 0,13 0
75 0,015%
% 82,47% 17,24% 14,21 2,0
09 79,41% 20,40% 14,97 2,2
20
50 0,016%
% 27,07% 55,41% 45,68 7,2
23 20,13% 59,28% 43,50 6,8
89
38 0,016%
% 9,46% 17,61% 14,52 2,3
32 5,83% 14,30% 10,50 1,6
68
25 0,028%
% 1,69% 7,77% 6,40 1,7
77 0,80% 5,03% 3,69 1,0
02
19 0,018%
% 0,53% 1,15% 0,95 0,18 0,21% 0,58% 0,43 0,0
08
12,5 0,022%
% 0,09% 0,44% 0,36 0,0
08 0,03% 0,19% 0,14 0,0
03
-1
12,5 0,285%
% 0,00% 0,09% 0,08 - 0,00% 0,03% 0,02 -
Total 1 82,4 13,6
66 1 73,4 11,,89
A
Abertura de 50
5 mm Abertura de 55 mm
Ca
alibre teor m Cum dist distm WO
O3 Cum dist distm WO3
m
mm % % % ton/h kg//h % % ton/h kg
g/h
125
1 0% 100% 0,00% 0,00 0 100% 0,00% 0,00 0
1
100 0% 99,96% 0,04% 0,03 0 99,99% 0,01% 0,00 0
75 0,015%
% 76,55% 23,41% 15,39 2,2
26 72,24% 27,75% 15,48 2,27
50 0,016%
% 12,61% 63,94% 42,05 6,6
66 7,28% 64,96% 36,22 5,74
38 0,016%
% 2,66% 9,94% 6,54 1,0
04 1,11% 6,18% 3,44 0,55
25 0,028%
% 0,23% 2,43% 1,60 0,4
44 0,06% 1,05% 0,58 0,16
19 0,018%
% 0,05% 0,19% 0,12 0,0
02 0,01% 0,05% 0,03 0,01
12,5 0,022%
% 0,00% 0,04% 0,03 0,0
01 0,00% 0,01% 0,00 0,00
-1
12,5 0,285%
% 0,00% 0,00% 0,00 - 0,00% 0,00% 0,00 -
Total 1 65,8 10,4
43 1 55,8 8,73
99
Estu
udo da Via
abilidade de
d Instala
ação de um
m Crivo de
e
Scal
lping na Lavaria
L da
a Mina da Panasquei
P ra
A
Abertura de 60
6 mm Abertura de 65 mm
Ca
alibre teor m Cum dist distm WO
O3 Cum dist distm WO3
m
mm % % % ton/h kg//h % % ton/h kg
g/h
125
1 0% 100% 0,00% 0,00 0 100% 0,00% 0,00 0
1
100 0% 99,99% 0,01% 0,00 0 99,97% 0,03% 0,01 0
75 0,015%
% 63,86% 36,13% 15,48 2,2
27 51,70% 48,27% 15,48 2,27
50 0,016%
% 4,27% 59,59% 25,54 4,0
04 2,46% 49,24% 15,79 2,50
38 0,016%
% 0,52% 3,75% 1,61 0,2
26 0,25% 2,20% 0,71 0,11
25 0,028%
% 0,02% 0,50% 0,21 0,0
06 0,01% 0,24% 0,08 0,02
19 0,018%
% 0,00% 0,02% 0,01 0,0
00 0,00% 0,01% 0,00 0,00
12,5 0,022%
% 0,00% 0,00% 0,00 0,0
00 0,00% 0,00% 0,00 0,00
-1
12,5 0,285%
% 0,00% 0,00% 0,00 - 0,00% 0,00% 0,00 -
Total 1 42,9 6,6
64 1 32,1 4,91
Abertu
ura de 70 mm
m
Calibre teor m Cum dist
d distm
m WO3
mm % % % ton/h
h kg/h
125 0% 100%
1 0,0
00% 0,00
0 0
100 0% 99,81% 0,1
19% 0,05
5 0
75 0,015% 37,52% 62,29% 15,44
4 2,27
50 0,016% 1
1,21% 36,30% 9,00
0 1,42
38 0,016% 0
0,10% 1,1
11% 0,28
8 0,04
25 0,028% 0
0,00% 0,1
10% 0,03
3 0,01
19 0,018% 0
0,00% 0,0
00% 0,00
0 0,00
12,5 0,022% 0
0,00% 0,0
00% 0,00
0 0,00
-12,5 0,285% 0
0,00% 0,0
00% 0,00
0 -
Total 1 24,8
8 3,74
100