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Organização do SNA
▪ Centros de controle localizados no SNC.
▪ Rede periférica de fibras Sistema nervoso Entérico
▪ Aferentes → da periferia para SNC.
▪ Plexos nervosos intrínsecos do trato gastrintestinal.
▪ Eferentes → do SNC para os órgãos efetores.
▪ Intimamente conectado com SNS e SNP.
▪ Hipotálamo → principal núcleo de integração desse sistema.
▪ Neurônios com corpos nos plexos intramurais das paredes do
intestino.
Sistema eferente ▪ Contém neurônios sensoriais locais independentes do SNA
▪ 2 neurônios: pré e pós-ganglionar.
▪ FIBRAS PRÉ-GANGLIONARES
▪ Corpo dentro do SNC. Respostas dos órgãos efetores ao estímulo
▪ Fibras mielinizadas. ▪ Maioria das vísceras inervadas por ambas as divisões do SNA.
▪ Fazem sinapse com as fibras pós-ganglionares e gânglios ▪ O equilíbrio entre a atividade dos 2 sistemas determina a
fora do SNC. função nos órgãos.
▪ FIBRAS PÓS-GANGLIONARES ▪ Atividade pode ser
▪ Corpo no gânglio. ▪ Diferente e independente x integrada e interdependente.
▪ Fibras não mielinizadas. ▪ Efeitos antagônicos
▪ Terminam no órgão efetor. ▪ Músculo liso visceral intestino, bexiga e coração.
▪ Efeitos complementares
▪ Glândulas salivares.
▪ Órgãos sexuais masculinos.
▪ Inervação exclusiva simpática
▪ Glândulas sudoríparas.
▪ Inervação exclusiva parassimpática
▪ Musculo ciliar do olho.
▪ Simpático (adrenérgico). ▪ Efeitos mistos do simpático no músculo liso vascular
▪ Parassimpático (colinérgico). ▪ Vasoconstrição de arteríolas da pele e vísceras.
▪ Sistema nervoso entérico. ▪ Vasodilatação em vasos dos músculos esqueléticos.
▪ Nenhum efeito em arteríolas cerebrais
Sistema nervoso simpático – Adrenérgico
▪ Neurônios pré-ganglionares simpáticos possuem seus corpos
celulares no corno lateral da substância cinzenta toracolombar
- de T1 – até L3.
▪ Saem como raízes e fazem sinapses com neurônios situados nos
gânglios fora do SNC: pré-vertebrais, terminais e
paravertebrais.
▪ As fibras podem percorrer ↑ distâncias antes de fazer sinapse.
▪ Distribuição difusa: 1 fibra pré-
ganglionar pode fazer sinapse com
várias pós-ganglionares - 1:20. Ativação simpática
▪ Gânglios paravertebrais: 22 pares ▪ Gasto de energia.
em ambos os lados da medula. ▪ Estresse, raiva ou medo – luta x fuga!
▪ Gânglios pré-vertebrais: abdômen e pelve. ▪ Ativação medula adrenal – liberação adrenalina.
▪ Gânglios terminais: bexiga e reto.
▪ Neurotransmissor pré-ganglionar → ACETILCOLINA. ↑FC, PA, glicose plasmática.
▪ Neurotransmissor pós-ganglionar → NORADRENALINA
Broncodilatação, midríase, piloereção,
▪ Medula adrenal
vasoconstrição periférica.
Ativação parassimpática Transmissão autonômica adrenérgica
▪ Organização menos difusa – descargas discretas e
localizadas. ▪ Noradrenalina (NA)
▪ Manutenção energia e da função orgânica ▪ Neurotransmissores de fibras pós-ganglionares.
▪ Descanso ou digestão. ▪ Também encontrada em algumas regiões do cérebro.
▪ ↓ FC, ↓ PA. ▪ Sintetizada nos terminais nervosos.
▪ Ativação peristaltismo intestinal, esvaziamento da bexiga e ▪ Dopamina (DA)
reto. ▪ Precursor da NA.
▪ Broncoconstrição, miose, ativação glândulas salivares e células ▪ Receptores dopaminérgicos: leito renal, mesentérico e
mucosas. coronariano.
▪ Sintetizada nos terminais nervosos.
Transmissão no SNA ▪ Adrenalina
▪ 1901 – Observação dos efeitos de injeções de extratos de ▪ Sintetizada principalmente na medula suprarrenal.
glândulas adrenais e estimulação simpática.
▪ 1905 – Células alvo possuíam substâncias receptivas. ▪ A partir de aa L-tirosina - ativamente transportado para
▪ 1914 – Estudo de acetilcolina – parassimpatomimética. neurônios noradrenérgicos e medula adrenal
▪ 1921 – Loewi:
▪ Estimulação vagal em coração de rã isolado e o líquido
entrou em contato com um segundo coração (mediação
química).
▪ Estimulação simpática – “substância aceleradora”.
▪ Transmissão da informação entre neurônico pré-sináptico e
pós-sináptico envolve a transmissão química –
neurotransmissores.
▪ Impulsos elétricos
▪ Transmissão química
Receptores adrenérgicos
Inativação de neurotransmissores
▪ 1948 – Alquist propôs que havia mais de um receptor
▪ Evitar estimulação excessiva adrenérgico.
▪ Simpatomiméticos podem causar contração ou relaxamento do
músculo liso.
▪ Local. Agente escolhido.
▪ Classificação em α e β.
▪ Potência agonistas:
▪ β – isoproterenol > epinefrina ≥ norepinefrina
▪ α – epinefrina ≥ norepinefrina > isoproterenol.
Receptores beta adrenérgicos ▪ colina - transportada ativamente para a terminação
nervosa
▪ Subdivididos em 1,2 e 3
▪ acetilada e estocada.
▪ β1 – Epinefrina e norepinefrina equipotentes.
▪ ácido acético – rapidamente recaptado para as vias
▪ β2 – Epinefrina 10 a 50 x mais potente que a NE.
bioquímicas.
▪ β3 – isolado de gene humano 10 x mais sensível a NE.
Localização:
▪ β1 adrenérgicos
▪ Miocárdio, rins e adipócitos. ▪ Ach pode ter efeito inibitório, excitatório, lento ou rápido –
▪ β2 adrenérgicos receptor.
▪ Coração (contração), músculo liso - brônquios, TGI, útero – ▪ 1914 – Observado que vários ésteres da colina produziam
(relaxamento), glândulas, leucócitos e hepatócitos. respostas semelhantes a nicotina e muscarina.
▪ β3 adrenérgicos ▪ Células efetoras autonômicas nos órgãos viscerais:
▪ Tecido adiposo – regulação lipólise e termogênese. MUSCARÍNICA.
▪ Gânglios simpáticos, parassimpáticos e musculo esquelético:
NICOTÍNICA.
▪ Estimulação receptores β adrenérgicos leva a ativação de
receptores acoplados a proteína Gs (↑ AMPc) – fosforilação
proteínas - efeito.
▪ São canais iônicos controlados por ligantes.
▪ Ativação – despolarização e excitação.
Receptores alfa adrenérgicos ▪ Proteína pentaméricas compostas por 2 subunidades
▪ Alta heterogeneidade. ▪ α e β / variantes nas subunidades.
▪ α1 e α2 ▪ Periferia, junção neuromuscular, gânglios e terminação
▪ α2 – pré-sinápticos nervosa.
▪ α2a, α2b, α2c ▪ Controvérsia na denominação desses subtipos
▪ Podem estar em locais distantes das terminações nervosas – ▪ N1 e N 2 / α e β
músculo liso vascular, plaquetas e leucócitos.
▪ Ativados por catecolaminas circulantes ++ adrenalina.
▪ α1 – pós-sináptico ▪ 5 subtipos por clonagem molecular:
▪ α1a, α1b, (α1c, α1d) ▪ m1, m2, m3, m4, m5.
▪ Definição farmacológica (ação agonista e antagonista) 3 tipos:
▪ M1, M2 e M3.
▪ M1 atuam por proteína Gs
▪ Receptores α1
▪ Gânglios autônomos do SNC e células parietais do
▪ Ativação da fosfolipase C (I3P e DAG) receptores acoplados
estômago.
a proteína Gq.
▪ Efeitos excitatórios (↓ condutância K – despolarização).
Contração vasos,
▪ M2 atuam por proteína Gi
relaxamento TGI
▪ Miocárdio, músculo liso e terminações pré-sinápticas
colinérgicas.
Ativação ▪ Efeitos inibitórios (inibição canais Ca2+).
fosfolipase A. ▪ M3 atuam por proteína Gs e M4 atuam por proteína Gi
▪ Glândulas secretoras no músculo liso, SNC e pulmão (M4).
▪ Efeitos excitatórios.
▪ M5 atuam por proteína Gs
▪ Glândulas salivares, íris e músculo ciliar
▪ M1, M3 e M5 acoplados a proteína G e ativam fosfolipase C =
DAG IP3.
▪ Receptores α2 ▪ M2 e M4 – Gi e Go.
▪ Efeitos pela inibição de receptores acoplados a proteína ▪ Inibição adenilciclase com aumento condutância K:inotropismo
G (Gi), e abertura de canais iônicos de K+ (Go).
Principais efeitos em diferentes tecidos
SNC
▪ Ach – não atravessa a BHE. Administração intracerebral pode
desencadear convulsões.
Sistema cardiovascular
▪ Vasodilatação – M3 liberam NO.
▪ Cronotropismo, dromotropismo e inotropismo negativos.
▪ Efeito pronunciado e fugaz.
Agonistas colinérgicos
Ação direta: Agonistas colinérgicos de ação direta
▪ Atuam receptores muscarínicos/nicotínicos. Atuam com Usos terapêuticos:
receptores como chave e fechadura. ▪ PILOCARPINA – Miose (4 – 8 horas) - tratamento de glaucoma,
▪ Mimetizam estimulação de neurônios colinérgicos. ↑ drenagem do humor aquoso por interferência no ângulo entre
Ação indireta: íris e córnea - ↓ PIO.
▪ Inibem enzimas colinesterase ▪ CARBACOL – Miose durante procedimento cirúrgico, terapia
▪ Acúmulo de acetilcolina nos receptores prolongada de glaucoma. Promovem ↓ PIO em animais
▪ Efeito equivalente a estimulação. resistentes a pilocarpina.
▪ BETANECOL – VO para estimulação da bexiga
Agonistas colinérgicos de ação direta e TGI. Tratamento de retenção urinária e
▪ Classificação: Alcaloides naturais e análogos sintéticos e Ésteres esvaziamento incompleto da bexiga. **
de colina. obstrução.
▪ Alcaloides naturais e análogos sintéticos. ▪ METACOLINA – Diagnóstico hiper-reatividade
▪ Muscarina: alcaloide de amônio quaternário – Amanita brônquica / asma, ↑ motilidade TGI e atenuar
muscaria – utilizada para caracterizar o receptor retenção urinária.
muscarínico. ▪ ARECOLINA – Anti-helmíntico.
▪ Pilocarpina: alcaloide encontrado nas folhas de plantas do
gênero Pilocarpus (amina terciaria). Agonistas colinérgicos de ação direta
▪ Arecolina: Amina terciária obtida de nozes de betel. Efeitos colaterais:
▪ Oxotremorina: Droga sintética utilizada como instrumento ▪ Exacerbações do SNAp.
de pesquisa - identificação e ativação de receptores – M1. ▪ Sudorese, cólicas abdominais, eructações, dificuldades de
acomodação visual, sialorreia e secreção lacrimal.
▪ Ésteres de colina.
Agonistas colinérgicos de ação direta
▪ Acetilcolina – Ach: neurotransmissor endógenos das
sinapses e junções neuroefetoras – SNC e periférico. Contraindicações:
▪ Não apresenta efeito terapêutico ▪ Obstrução intestinal ou urinária.
▪ Uso de derivados sintéticos ▪ Asma brônquica – crises agravadas.
▪ Amônia quaternária ▪ Insuficiência coronariana – efeitos exacerbados com ocorrência
▪ Efeitos limitados no SNC. de bradicardia e hipotensão.
▪ Metacolina: acetil-β-metilcolina. Ação mais prolongada. ▪ Úlceras – Ativa glândulas e aumenta motilidade.
Resistente 100% a hidrolise butirilcolinesterase. ▪ Prenhes. Pode ocorrer parto precoce ou aborto
▪ Betanecol e Carbacol: resistentes a degradação de ▪ Em casos graves – atropina
acetilcolinesterase e butirilcolinesterase. Meia vida longa.
Agonistas colinérgicos de ação indireta
Agonistas colinérgicos de ação direta
ANTICOLINESTERÁSICOS
Mecanismo de ação:
▪ Receptores muscarínicos → acoplados a proteína G. células ▪ Ach degradada pela enzima COLINESTERASE
efetoras autônomas SNAp pós-ganglionares, cérebro e vasos
sanguíneos.
▪ Tipos de receptores:
▪ M1 – neural/ganglionar, extensa distribuição SNC.
▪ M2 – cardíaco – átrios, tecido de condução, músculo liso,
SNC.
▪ M3 – glandular, glândulas exócrinas, músculo liso, endotélio
vascular.
▪ M4 – pulmão, SNC, olhos e coração (receptor pré-sináptico). ACETILCOLINESTERASES
▪ M5 – SNC – regula liberação de dopamina. ▪ Dois centros ativos (aniônico e esterásico)
▪ M1 e M3 – Ativa a proteína Gq (PLC- IP3), age sobre a ▪ Atração eletrostática inicial = N H + 4, seguida da ligação da
fosfolipase C porção carboxil do grupo éster no sítio esterásico.
▪ M2 e M4 – Ativa a proteína Gi e G ▪ Posterior acetilação e hidrólise formando acetato.
Agonistas colinérgicos de ação indireta ▪ Agentes parassimpatolíticos, antimuscarínicos,
anticolinérgicos.
Classificação:
▪ Pouco ou nenhum efeito em receptores nicotínicos.
▪ Carbamatos
▪ Inibidores reversíveis das Antagonistas competitivos das ▪ Antagonizam competitivamente a Ach em seus receptores.
colinesterases. colinesterases. Ligação carbamil-
▪ Curta duração. éster, hidrolisada lentamente pela Antagonistas colinérgicos
enzima. Fisostigmina, neostigmina.
Classificação:
▪ Organofosforados
▪ Antimuscarínicos de
▪ Inibidores irreversíveis das colinesterases. Fosforilação -
ocorrência natural. “Gases dos nervos” – tabum, sarim
ligação covalente – estável.
▪ ATROPINA: Alcaloide e somam.
▪ Longa duração.
extraído das solanáceas Paratiom, malatiom - inseticida,
- atropa beladona. anti-helmínticos.
Agonistas colinérgicos de ação indireta - CARBAMATOS ▪ ESCOPOLAMINA OU
▪ Fisostigmina HIOSCINA: Alcaloide encontrado nas mesmas plantas,
▪ Alcaloide natural – Fava do Calabar. mas com um átomo de oxigênio a mais.
▪ Amina terciária; lipofílica – atravessa BHE.
▪ Rapidamente absorvida VO, SC e mucosas.
▪ Análogos sintéticos.
▪ Hidrolisada por esterases plasmáticas.
▪ HOMATROPINA – Potente bloqueador ganglionar.
▪ Neostigmina, piridostigmina
▪ Amônio quaternário.
▪ CICLOPENTOLATO - Compostos antimuscarínicos de
▪ Dificuldade em atravessar a BHE. aminas terciárias, preferivelmente utilizados pois tem
▪ Ações nicotínicas – tratamento Miastenia gravis e reversão menor tempo de ação que a atropina.
de BNM. ▪ PIRENZEPINA- Antimuscarínico seletivo para receptores
Classificação: M1.
▪ Aldicarb® (chumbinho) ▪ GLICOPIRROLATO - Derivado quaternário utilizado em MV,
▪ Praguicida sintético solúvel em água. como MPA, - ↓ secreção gástrica e motilidade TGI.
▪ Toxicidade por inibição das AchE. ▪ TOLTERODINA – novo, específico para tratamento de
▪ Edrofônio – curta duração, tratamento miastenia. bexiga hiperativa.
▪ Em ovelhas- antagonizando BNM.
▪ Rivastigmina - tratamento demência – Alzheimer.
▪ Maior inibição das colinesterases no SNC.
Antagonistas colinérgicos
▪ Galantamina – alcaloide da Galanthus nivalis. Mecanismo de ação:
▪ Alzheimer ▪ Tanto os análogos alcaloides
de sintéticos de origem
natural quanto os atuam
Agonistas colinérgicos de ação indireta
competitivamente
Efeito farmacológico: bloqueando as ações da Ach
▪ Efeitos são consequência de Ach generalizada - muscarínicos e em receptores muscarínicos.
nicotínicos. ▪ Atropina e escopolamina
bloqueiam todos os subtipos de receptores muscarínicos.
▪ Alguns análogos sintéticos podem apresentar alguma
seletividade para determinados receptores.
▪ Ex. pirenzepina – M1
Antagonistas colinérgicos
Farmacocinética:
▪ ATROPINA
▪ Pouca absorção VO.
▪ Junção neuromuscular – Aumento da contração da musculatura ▪ Uso tópico – cicloplegia e midríase.
esquelética. Tempo de permanência da Ach na fenda aumenta - ▪ t1/2 – 4horas.
despolarização excessiva - fasciculação, fibrilação das fibras ▪ Biotransformação hepática 50%.
musculares. ▪ 50% excretados inalterados na urina.
▪ Trato Gastrointestinal - Aumento das secreções, contração da
musculatura lisa e relaxamento dos esfíncteres. Antagonistas colinérgicos
▪ Olho - Contração do esfíncter pupilar (miose) e do músculo Efeitos farmacológicos:
ciliar (bloqueio do reflexo de acomodação). ▪ SNC – Atropina pode promover ligeira excitação. Escopolamina
▪ Aparelho cardiovascular promove leve sedação. Dose altas: delírio (ruminantes).
▪ Vasodilatação ▪ OLHO - Paralisia da musculatura do esfíncter da pupila
▪ Bradicardia (midríase) e da musculatura ciliar do cristalino (cicloplegia) –
▪ Sistema sem acomodação visual (pânico equinos e felinos).
respiratório - Broncoconstrição e aumento das secreções. ▪ APARELHO CARDIOVASCULAR
▪ SNC – Quando atravessam a BHE – convulsões. ▪ ATROPINA – importante gravar
▪ Glândulas –Aumentam secreção. ▪ Aumenta FC – bloqueio de efeitos vagais sobre
receptores M2 no SA.
Agonistas colinérgicos de ação indireta ▪ Doses menores - diminuição da FC – bloqueio de
receptores M1 em neurônios parassimpáticos pós-
Usos terapêuticos:
ganglionares.
▪ Antiparasitários – antihelmínticos e ectoparasiticidas.
▪ ESCOPOLAMINA
▪ Glaucoma – miose,favorecendo a drenagem do humor aquoso.
▪ Doses intermediárias a bradicardia é maior, e em doses
▪ Íleo paralítico e atonia de bexiga – neostigmina.
terapêuticas a taquicardia é de menor duração
▪ Tratamento de miastenia Gravis.
▪ APARELHO RESPIRATÓRIO
▪ Doença Alzheimer.
▪ Broncodilatação.
▪ Reversão de BNM.
▪ Inibem secreções nariz, boca, faringe e brônquios –
ressecamento mucosas.
Agonistas colinérgicos de ação indireta ▪ Viscosidade secreções.
Efeitos colaterais e tóxicos: ▪ MÚSCULO LISO
▪ Acúmulo de Ach em todas as terminações colinérgicas e ▪ Musculatura lisa bronquiolar e das vias urinárias relaxam.
estimulação excessiva. ▪ TRATO GASTRINTESTINAL
▪ Tratamento da intoxicação ▪ Agentes
▪ Agentes antimuscarínicos - atropina. antiespasmódicos.
▪ Oximas – reativadoras das colinesterases.
▪ Pralidoxinas – precoce - uso em 2 horas.
▪ Reduzem as secreções gástricas.
Antagonistas colinérgicos ▪ Pirenzepina – utilizada no tratamento de úlcera péptica em
humanos – específicos para receptoresM1.
Antagonistas colinérgicos Transmissão neuromuscular
Usos terapêuticos: ▪ Terminal nervoso motor → síntese,
▪ TGI – Úlceras, antiespasmódico. armazenamento e liberação de
▪ MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA - Evitam secreções e previnem acetilcolina
bradiarritmias e reflexos vagais. ▪ Encontrada em altas concentrações
▪ CINETOSE - Escopolamina utilizada para tratamentos de na terminação nervosa.
náuseas e enjoos. ▪ Produzida estocada em pequenas
▪ OLHO – Midríase. vesículas.
▪ APARELHO CARDIOVASCULAR Prevenção de bradiarritmias, ▪ Com estímulo nervoso motor há um influxo de íons Ca++
intoxicações por compostos colinomiméticos. ▪ Mobilização das vesículas em direção a membrana celular -
▪ TRATO GENITURINÁRIO Cólicas renais – relaxamento de fusão e endocitose - liberação da Ach na fenda.
musculatura lisa uretral. Bexiga hiperativa – incontinência e ▪ Ach alcança receptores colinérgicos na membrana da fibra
alta frequência de micção. muscular.
▪ SISTEMA RESPIRATÓRIO Brometo de ipratrópio utilizado em
equinos com obstrução aérea recorrente.
▪ INTOXICAÇÃO POR ANTICOLINESTERÁSICOS.
Antagonistas colinérgicos
Efeitos colaterais: ▪ O período de ocupação pela acetilcolina nos receptores é fugaz.
▪ Em doses altas – intoxicações. ▪ Molécula é rapidamente quebrada pela acetilcolinesterase.
▪ Ressecamento da boca. ▪ Localizada nas invaginações do terminal nervoso.
▪ Taquicardia. ▪ Produtos são recaptados e usados novamente para a síntese de
▪ Constipação. Ach.
▪ Fotofobia.
▪ Turvação da visão (contraindicada em glaucoma). Agentes bloqueadores neuromusculares
Classificados de acordo com o seu mecanismo de ação:
CONCLUSÃO: ▪ Despolarizantes
▪ Grande gama de substâncias parassimpaticomiméticas e
▪ Não-despolarizantes → competitivos ou Curares verdadeiros
parassimpaticoliticas úteis na Medicina Veterinária.
▪ Usos variados (doenças, intoxicações).
▪ Efeitos colaterais variados (especificidade de receptores menor
BLOQUEADORES DESPOLARIZANTES
▪ Decametônio e a succinilcolina
efeito colateral).
▪ Grande semelhança em suas estruturas.
▪ São menores e mais flexíveis que os competitivos.
AULA 18/05/2023
▪ Ligam-se ao receptor colinérgico – causam, como a Ach,
despolarização da fibra muscular.
SNA simpático SNA parassimpático ▪ Despolarização dura por mais tempo.
AGONISTA ANTAGONISTA AGONISTA ANTAGONISTA ▪ A Ache demora mais tempo para degradar a succinilcolina (até
Pilocarpina Atropina 2 min)
▪ A fibra muscular permanece despolarizada por todo o tempo em
que o receptor estiver ativado → FASE I → fasciculações. Ocupa
Diâmetro pupilar basal – 7mm num olho e 6,9mm no outro. o receptor, mas demora para ser degradado por isso causa
Parassimpático estava ativado e pupila um pouco dilatada. fasciculação por um tempo para depois causar despolarização.
Aplicação de agonista do parassimpático causou diminuição do ▪ Administração intermitente ou contínua → bloqueio de FASE II.
diâmetro. ▪ Dessensibilização do receptor
2 gotas de pilocarpina, nota-se que após a aplicação o animal
começa a salivar, a pilocarpina é administrada localizada no olho, CLORETO DE SUCCINILCOLINA
mas pela localização anatômica pode atingir glândulas salivar. ▪ Único sendo utilizado ainda na clínica.
Após alguns minutos o diâmetro pupilar diminui, é aferida em ▪ Hidrolisada pela butirilcolinesterase plasmática e hepática.
tempo em tempo até 20 minutos. ▪ Espécies animais com baixas [ ] de butirilcolinesterases são
1 gota de atropina (antagonista do parassimpático) no olho muito sensíveis a succinilcolina – ruminantes (baixas
esquerdo, e no direito aplicação de solução fisiológica. Com o concentrações de butirilcolinesterase, dificuldade na
passar do tempo a pupila começa aumentar, até mesmo o olho metabolização na butirilcolina).
que recebeu solução fisiológica, o aumento é proporcional nos ▪ Hepatopatas – prolonga duração.
dois olhos. Quando se tem drogas com ação localizada existem ▪ Evitar o uso – medicamentos que reduzem os níveis de
um pouco de absorção por proximidade, por isso o olho que colinesterase (organofosforados).
recebeu solução fisiológica também vai aumentar, não tanto ▪ Efeitos indesejáveis:
quanto o outro, mas vai aumentar. Em aproximadamente 20 ▪ Hipercalemia pela liberação de potássio de dentro das
minutos o diâmetro chega a quase 12mm, no olho que recebeu células.
atropina, já no olho que não recebeu pode chegar até 9mm, por ▪ Elevação da pressão intracraniana e intraocular.
absorção por proximidade. ▪ Mialgia – fasciculações.
▪ Arritmias – ação da succinilcolina nos receptores
muscarínicos cardíacos.
Bloqueadores neuromusculares BLOQUEADORES NÃO-DESPOLARIZANTES
Introdução: ▪ D-tubocurarina → É o protótipo deste tipo de relaxante
▪ Relaxantes musculares de ação periférica ou agentes muscular. Moléculas complexas e rígidas.
curarizantes. ▪ Aparecimento lento dos efeitos.
▪ Descoberta da América do Sul. ▪ Ausência de fasciculações.
▪ Veneno utilizado por índios – paralisia e morte por asfixia do ▪ Possibilidade de reversão com agentes anticolinesterásicos.
animal caçado. Independente de onde a flexa atingia começa a ▪ Bloqueio de receptor colinérgico, impedindo a despolarização da
surtir efeito, parada da contração muscular. Atingia circulação membrana pós-sináptica (fibra muscular). Tem afinidade pelos
e causava paralisia. receptores colinérgicos, impedindo a ligação com acetilcolina.
▪ Plantas eram dos gêneros Strychnos e Chondodendron ▪ Necessário 75 – 80% dos receptores ocupados pelo bloqueador
▪ Impedimento da condução do impulso nervoso na junção para início do relaxamento.
neuromuscular, SEM efeito no SNC. ▪ 90 - 95% dos receptores ocupados para a completa interrupção
▪ Princípio ativo d-tubocurarina, isolamento, purificação e da contração.
síntese laboratorial.
GALAMINA
▪ Primeiro relaxante muscular sintético.
▪ Duração prolongada.
▪ Efeito em receptores β adrenérgicos cardíacos - ↑ FC e PAS.
▪ Excreção inalterada rins.
▪ Não é mais produzido.
Composição da prescrição
▪ CABEÇALHO: nome completo e categoria profissional, sua
especialidade, CRMV e endereço profissional completo.
▪ SUPERSCRIÇÃO: identificação do paciente (espécie animal, raça,
nome do animal, idade), identificação do proprietário e
respectivo endereço.
▪ INSCRIÇÃO: modo de administração grifado e, imediatamente
abaixo, o nome do medicamento ou fórmula medicamentosa
(no caso de medicamento magistral).
▪ USO INTERNO → indicar a administração de medicamento pela
boca – VIA ORAL
▪ USO EXTERNO ou USO LOCAL ou USO TÓPICO ou USO
PARENTERAL → intramuscular, subcutânea, intravenoso).
▪ SUBSCRIÇÃO: está presente quando da prescrição de um
medicamento magistral. Informações ao farmacêutico (a forma
farmacêutica, a quantidade a ser aviada, o tipo de
acondicionamento ou de embalagem – frasco, ampola, cápsula).
▪ INDICAÇÃO OU INSTRUÇÃO: informações ao paciente sobre a
administração do medicamento, como frequência e duração
do... administração, caso está não tenha sido definida na ins...
devem ser claras e objetivas.
▪ ASSINATURA OU FIRMA PROFISSIONAL: local, data e assinatura
do profissional – carimbo com identificação do profissional.
Importância
▪ Importante ferramenta para os tratamentos tantos curativos
quanto paliativos dos nossos pacientes.
▪ Conhecimentos nas áreas de fisiologia e patologia.
▪ Base para terapêutica!
Legislação Brasileira
▪ Médico Veterinário → Profissionais indicados para pesquisa de
▪ Alguns medicamentos que podem trazer maiores riscos para a
fármacos.
saúde do animal ou indiretamente ao ser humano quando
▪ Pesquisa inicial de um fármaco: no mínimo 2 espécies de
usados sem o devido acompanhamento – regulamentação
animais → estudos em seres humanos.
específica.
▪ Testes para determinar a atividade farmacológica,
▪ ANVISA:
toxicidade aguda, margem de segurança.
▪ Portaria nº344, de 12 de maio de 1998 – medicamento sijeito
▪ A incorreta formulação de uma prescrição pode promover danos
a controle especial – autorização, comercio, transporte,
a vida do paciente, seja ela pela administração em uma via
prescrição, escrituração, guarda, balanços, embalagem,
incorreta, princípios, dose ou posologia.
controle e fiscalização destas substâncias.
▪ Listas A, B, C, D, E e F.