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NEUROANATOMIA

• Prof: Thiago Nack Feuser


O sistema nervoso exerce função
sensorial que age na percepção de
estímulos que ocorrem interna ou
externamente ao organismo, bem como
nas comunicações interna e externa do
corpo.

Introdução

Ele é divido basicamente em SNC e SNP.


NEURÔNIOS: Eles tem formas
e tamanhos variáveis e são
constituídos por um corpo
celular e por prolongamentos
celulares, que podem ser de
dois tipos: os dentritos e os
axônios
Pericário

• O pericário contém o
núcleo celular,
geralmente grande, no
qual se localiza o
material genético.
Retículo
endoplasmático
(Corpúsculos de
Nissl)
• A observação dos corpúsculos de
Nissl podem ser também ser utilizadas
para avaliação funcional dos neurônios.
Já que as células lesadas ou exauridas
costumam apresentar cromatólise, ou
seja, diminuição ou desintegração dos
corpúsculos de Nissl
Prolongamentos
celulares e
impulsos nervosos

• Dentritos: São prolongamentos


celulares geralmente múltiplos que
tendem a se ramificar como os
galhos de uma árvore.

• Axônio: os neurônios tem de


maneira geral, apenas um axônio
(eixo). Os axônios são mais finos que
os dentritos e conduzem os impulsos
nervosos desde o pericário até o
ponto que serão transmitidos a
outras células. (Polarização
funcional)78jm m.
Bainha de
Milelina
SINAPSES
• A sinapse costuma
ser constituída por uma
terminação axônica
dilatada, cuja
membrana, chamada
pré-sináptica, esta
justaposta à membrana
de outra célula – a
membrana pós
sináptica.
FENDA SINÁPTICA
A fenda sináptica separa a membrana
pós-sináptica, que se torna espessa na
zona ativa.

O neurônio é uma célula que tem


polarização funcional, ou seja, ele
normalmente recebe informações
pelos dendritos ou pericário (também
chamado de soma).

A maioria das sinapses se faz entre um


axônio e um outro elemento neuronal,
formando assim sinapses
axodendríticas, axossomáticas ou
axoaxônicas.

Outros neurônios podem agir como


elemento pré-sináptico formando
sinapses somassomáticas,
dendroaxônicas ou dendrodendrícas.
Sabemos que, nas sinapses,
quando um impulso nervoso
chega a terminação nervosa,
ocorre a libração de uma
substância, o
NEUROTRANSMISSOR, que irá
agir em proteínas receptoras
da membrana pós-sináptica,
tornando possível a passagem
do estímulo nervoso.
No SNC, dependendo do neurotransmissor e dos receptores da
membrana pós-sináptica, a passagem do impulso pela sinapse
pode provocar excitação ou inibição na célula seguinte.

Isto é existem sinapses excitatórias ou inibitórias.

As vesículas são um elemento importante nas sinapses químicas,


pois nelas se localiza o neurotransmissor.
• As sinapses que • Existem as
utilizam acetilcolina vesículas chamadas
como de vesículas
neurotransmissor granulares.
tem vesículas clara e • Exemplo as
esféricas. sinapses com
• Sinapses que utilizam vesículas
o neurotransmissor o granulares, são
ácido gama- aquelas que tem
aminobutírico (GABA) como
apresentam vesículas neurotransmissor
achatadas ou as aminas
elípticas. biogênicas:
(noradrenalina,
dopamina,
serotonina).
Sabe-se que o sistema nervoso é extremamente plástico e
modifica-se conforme a aprendizagem ou seja com os estímulos
que recebe do meio externo ou interno ao longo da vida.

Essas modificações traduzem-se em alterações na condução da


informação nas sinapses ou no aumento ou na diminuição do
número dessas estruturas.

A passagem do impulso nervoso pode então ser facilitada ou


dificultada por alterações induzidas pelas experiências vividas.
• Quando o impulso nervoso atinge o
elemento pré-sináptico, as vesículas são
conduzidas para a zona ativa e aí se
fundem a membrana, liberando na fenda
sináptica o seu conteúdo, uma substância
química, no caso o neurotransmissor.
• A interação neurotransmissor/receptor
NEUROTRANSMISSORES geralmente altera a permeabilidade da
membrana pós-sináptica a determinados
íons, provocando mudança na polaridade
elétrica da membrana, que pode propagar
se a partir do ponto excitado originando
um impulso nervoso.
• Os neurotransmissores, na
maioria das vezes, são produzidos
no pericário neuronal,
transportados ao longo do axônio
e armazenados nas vesículas
sinápticas.
Atualmente, são conhecidas dezenas
de neurotransmissores e o número
tende a aumentar.
Os neurotransmissores Aminoácidos:
clássicos: • Glutamato;
• Acetilcolina; • Aspartano;
• Monoaminas • GABA;
(noradrenalina, adrenalina, • Glicina.
dopamina, serotonina e a
histamina.
Polipeptídios: • Neurotransmissores
• Endorfinas; gasosos:
• Substância P; • Óxido nítrico;
• Vassopressina etc. • Monóxido de carbono.
NEURÓGLIA
No tecido nervoso, além
dos neurônios,
No SNC, existem 4 tipos de
encontramos outras neuróglia:
células que não estão
diretamente envolvidas na • Astróglia;
recepção e na condução
dos impulsos nervosos e • Oligodendróglia;
que em conjunto são
chamadas de neuróglia ou, • Micróglia;
simplesmente, células da
glia. • Epêndima.
Podem ser de 2 tipos: Fibrosos e
protoplasmáticos, presentes, respectivamente,
na substância branca e cinzenta do SNC.

Sabe-se que os astrócitos constituem um


suporte estrutural para os neurônios e
Astrócitos participam do processo de cicatrização no SNC,
ajudando a produzir o tecido cicatricial.

Contribuem também para a transmissão da


informação, influindo na concentração de íons
no espaço extracelular e participando da
recaptação de neurotransmissores em torno
das sinapses.
Eles participam da regulação do fluxo
sanguíneo, aumentado quando os neurônios
estão ativos e necessitam de mais oxigênio e
glicose.
Também fazem parte da chamada
barreira hematencefálica, que impede a
passagem de muitas substâncias do sangue para
o sistema nervoso. Essa barreira evita que
muitas toxinas danifiquem os neurônios e
também impedem a passagem de vários
medicamentos veiculados via sanguínea.
Oligodendrócitos
• Sua função primordial parece ser a formação
da mielina para os Axônios do SNC.
• No SNP não existem oligodendrócitos, e por
isso a mielinização das fibras dos nervos é
realizada pelos neurolemócitos ( ou células de
Schwann).
• Os Microgliócitos tem
função fagocitária,
Microgliócitos removem detritos e
microrganismos no interior
do SNC, dentro do qual
participam também das
respostas imunológicas.
• São células alongadas,
frequentemente ciliadas, que
revestem as cavidades do
SNC, colocando-se em
contato com líquido
cerebroespinhal. Este líquido,
aliás, é produzido em partes
Epêndima pelo ependimócitos comuns
(ependimócitos) e, principalmente, por uma
modificação do epêndima
existente em alguns locais do
sistema ventricular: o plexo
corioide.
NERVOS
• Os nervos são cordões de coloração
esbranquiçada, constituídos,
essencialmente, por fibras nervosas
(axônios) protegidas por um envoltório de
tecido conjuntivo.
• A maior parte das fibras nervosas são
mielinizadas, que é resultado das
justaposição de várias camadas da
membrana celular dos neurolemócitos
que se enrolam em torno do axônio.
As fibras nervosas com suas bainhas, são
envolvidas por um tecido conjuntivo
delicado, formador do endoneuro.

No interior do nervo, as fibras nervosas


se organizam em fascículos, envolvidos
por um perineuro.

O nervo como um todo tem um


envoltório conjuntivo que leva o nome
de epineuro.
Ao longo dos nervos, existem apenas
prolongamentos neuronais e não células
nervosas, como ocorre nos órgãos do SNC.

Por isso, neles existe a possibilidade de


regeneração em caso de lesão.
As • Em sua porção distal, os
terminações nervos irão entrar em contato
nervosas com os órgãos periféricos por
meio de terminações
nervosas, que podem ser
sensórias ou motoras.
• As terminações • As terminações
nervosas sensoriais, nervosas motoras
também chamadas de vão estabelecer
receptores sensórias, contato entre as
serão sensíveis a fibras nervosas e os
determinado tipo de efetuadores:
estímulo, a partir do músculos ou
qual desencadearão o glândulas.
aparecimento de • Podem ser chamadas
impulsos nervosos nas de junção
fibras aferentes ao neuromusculares ou
SNC. neuroglandulares.
• Receptores táteis
térmicos, dolorosos
etc.

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