Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mod 04 Curso Pedreiro
Mod 04 Curso Pedreiro
Portal Educação
CURSO DE
PEDREIRO
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
104
CURSO DE
PEDREIRO
MÓDULO IV
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
AN02FREV001/REV 4.0
105
MÓDULO IV
AN02FREV001/REV 4.0
106
FIGURA 94 - COLHER DE PEDREIRO
AN02FREV001/REV 4.0
107
FIGURA 97 - COLHER DE PEDREIRO TRIANGULAR
FIGURA 98 - ENXADA
FIGURA 99 - ESQUADRO
Utilizado para verificar alinhamento e ângulos retos das valas de fundações ou alvenarias.
FONTE: Disponível em: <http://blogdalouca.blogspot.pt/2010/08/fora-de-esquadro.html>.
Acesso em: 22 jan. 2013.
AN02FREV001/REV 4.0
108
FIGURA 100 - MANGUEIRA DE NÍVEL
FIGURA 102 - PÁ
para enchimento de recipiente (lata ou carrinho) com areia, brita ou cimento, mistura de argamassa
ou concreto e colocação do concreto nas valas de fundações ou fôrmas.
FONTE: Disponível em:
<http://www.joag.com.br/index.php?manufacturers_id=84&osCsid=5a7bf10e6ddd5cd0eaf20c4455948
a65>. Acesso em: 22 jan. 2013.
AN02FREV001/REV 4.0
109
FIGURA 103 - PENEIRA
AN02FREV001/REV 4.0
110
FIGURA 106 - PRUMO DE CENTRO
Necessária para a demarcação das valas de fundação no terreno e das paredes sobre os alicerces.
Serve ainda para orientar a colocação na horizontal das fiadas – quando são esticadas entre pregos
ou pinos ou presas em peças não assentadas.
FONTE: Disponível em: <http://www.cosal.com.br/produto_descricao.php?produto=313&ancora=23 >.
Acesso em: 22 jan. 2013.
AN02FREV001/REV 4.0
111
FIGURA 109 - PRUMO DE FACE
AN02FREV001/REV 4.0
112
FIGURA 112 - SERROTE
Usada para golpear a talhadeira para corte de concreto ou argamassa endurecida, ou corte de tijolos,
blocos ou peças cerâmicas.
FONTE: Disponível em: <http://resisteepi.com.br/detalhe_produto.aspx?idproduto=234>.
Acesso em: 22 jan. 2013.
AN02FREV001/REV 4.0
113
FIGURA 115 - TALHADEIRA
Utilizada para cortar tijolos ou blocos e abrir rasgos na alvenaria para colocação dos dutos (hidráulica
ou eletricidade). Serve ainda para remoção de argamassa endurecida.
FONTE: Disponível em: <http://resisteepi.com.br/detalhe_produto.aspx?idproduto=248>. Acesso em:
22 jan. 2013.
AN02FREV001/REV 4.0
114
6 LOCAÇÃO DA OBRA
AN02FREV001/REV 4.0
115
FIGURA 119 - POSICIONAMENTO DE ESTACAS E LINHA DE MARCAÇÃO
FONTE: ARRUDA,2010.
AN02FREV001/REV 4.0
116
Em função da leitura da planta baixa, obtém-se as medidas dos recuos ou
afastamentos dos limites do lote até as paredes externas. Marcam-se os pontos
desses recuos nos alinhamentos do terreno fixando para isto pedaços de barbantes.
Estendem-se linhas passando pelos pontos marcados e cravam-se estacas
aprumadas afastadas de 50 cm dessas linhas.Estabelece-se assim o primeiro lado
do gabarito.
AN02FREV001/REV 4.0
117
FIGURA 122 - CONCLUSÃO DO GABARITO
AN02FREV001/REV 4.0
118
FIGURA 123 - ESQUADRO DA TABEIRA
7 ESCAVAÇÃO DA OBRA
AN02FREV001/REV 4.0
119
FIGURA 124 - ESCAVAÇÃO COM VALAS
AN02FREV001/REV 4.0
120
FIGURA 125 - OUTRO EXEMPLO DE ESCAVAÇÃO COM VALAS
AN02FREV001/REV 4.0
121
8 FUNDAÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
122
FIGURA 126 - LOCAÇÃO DAS ESTACAS
AN02FREV001/REV 4.0
123
FIGURA 127 - DETALHES DA LOCAÇÃO DE ESTACAS
AN02FREV001/REV 4.0
124
8.2 VIGA BALDRAME
AN02FREV001/REV 4.0
125
8.3 CONSTRUÇÃO DA CAMADA DE CONCRETO MAGRO
AN02FREV001/REV 4.0
126
FIGURA 129 - APLICAÇÃO DO CONCRETO MAGRO
AN02FREV001/REV 4.0
127
FIGURA 130 - CONSTRUÇÃO DA SAPATA CORRIDA
AN02FREV001/REV 4.0
128
8.5.1 Detalhe da prumada de centro da alvenaria de bloco estrutural
AN02FREV001/REV 4.0
129
FIGURA 132 - DETALHE DA PRUMADA DE FACE
AN02FREV001/REV 4.0
130
9 PAREDE
• Formas e dimensões:
AN02FREV001/REV 4.0
131
FIGURA 134 - EXEMPLO DE TIJOLO MACIÇO
AN02FREV001/REV 4.0
132
FIGURA 135 - TIJOLO REFRATÁRIO
AN02FREV001/REV 4.0
133
9.1.3 Bloco cerâmico ou tijolo furado
Vantagens:
• Menor peso por unidade de volume;
• Aspectos mais uniformes, arestas e cantos mais fortes;
• Diminuem a propagação da umidade;
• Economia de mão de obra;
• Economia de argamassa;
• Melhores isolantes térmicos e acústicos.
AN02FREV001/REV 4.0
134
Desvantagens:
• Pequena resistência à compressão não devendo ser aplicado
em paredes estruturais;
• Não possuir juntas verticais argamassadas;
• Faces externas não apresentam a porosidade necessária para
fixação do revestimento, devendo receber antes uma demão de chapisco de
argamassa de cimento e areia (traço 1:3 ou 1:4).
• Nos vãos de portas e janelas são necessários tijolos comuns
para remate;
• São necessários tijolos comuns para eventuais encunhamentos
nas faces inferiores de vigas e lajes;
• Os rasgos para embutir os encanamentos de água, eletricidade
e tacos são grandes devido à fragilidade desse tipo de tijolo.
No início da construção da alvenaria de uma parede, deve-se fazer a
limpeza da superfície da fundação e polvilhar com cimento esta superfície, apenas a
área em que serão assentados os blocos.
Deve-se ter atenção na construção da primeira fiada, pois se trata da fiada
que irá marcar todas as paredes (fiada de marcação).
AN02FREV001/REV 4.0
135
Os primeiros blocos a serem assentados são os das extremidades (início e
fim da fiada) de duas paredes que se encontrem. A direção dessas fiadas é obtida
com a marcação no gabarito da face interna da parede (descontando da linha da
parede a medida do reboco = 2,5 cm) ou com o eixo da fundação.
AN02FREV001/REV 4.0
136
FIGURA 138 - DETALHE DA MARCAÇÃO DA PRIMEIRA FIADA
AN02FREV001/REV 4.0
137
9.1.4 Marcação das primeiras fiadas
Obtida a direção das duas primeiras fiadas, estica-se uma linha nessa direção
em cada fiada e assentam-se os blocos das extremidades das duas paredes.
Coloca-se argamassa na superfície polvilhada, fixam-se os blocos nesta
argamassa, apruma-os batendo com a lâmina da colher de pedreiro na parte de cima
do bloco, nivela-os e esquadrejam-se os blocos que são de encontro das fiadas.
AN02FREV001/REV 4.0
138
Repete-se o mesmo procedimento para o bloco da outra extremidade com o
mesmo comprimento lido em planta e marca-se a terceira parede. A quarta parede
fecha um vão da casa e é obtida da mesma forma que foi marcada a terceira parede.
AN02FREV001/REV 4.0
139
FIGURA 140 - ALINHAMENTO DA FIADA
AN02FREV001/REV 4.0
140
FIGURA 141 - EXEMPLO DE ESQUEMA DE AMARRAÇÃO ENTRE PAREDES
AN02FREV001/REV 4.0
141
9.1.7 Encontro de paredes
AN02FREV001/REV 4.0
142
No decorrer do assentamento dos blocos cerâmicos, quando atingir o nível
de 1 m do piso pronto, geralmente entre a quinta e a sétima fiadas (a depender da
altura do bloco) deve-se verificar a presença de janelas. A marcação das janelas na
alvenaria é realizada utilizando-se a medida da posição da mesma, obtida na planta
baixa com relação à parede lateral e com a medida do vão que ficará aberto para o
encaixe da janela na parede.
Janelas prontas com contramarco medem a largura da janela acrescentando
2 cm de cada lado correspondendo a folga do contramarco.
Quando a construção estiver a mais ou menos 1,20 m de altura deve-se
bater o nível, ou seja, marcar a referência de nível em todos os cômodos da mesma
(cantos, encontros, vãos de portas e janelas, etc.). Esta referência deve ser tirada na
porta de entrada a 1 m do piso pronto, mas como ainda não se executou o piso nem
o contrapiso dá-se uma folgade 5 cm marcando 1,05 m a partir da fundação que
corresponde a 1 m do piso pronto.
Para construir as fiadas acima dos vãos de portas, janelas, vãos livres, etc. é
necessária a construção de vergas para apoiar as mesmas.
As vergas são peças de concreto armado com comprimento igual à largura
do vão mais 20 cm de cada lado transpassando o vazado da parede.
A altura de assentamento da verga é obtida utilizando-se a altura da janela,
acrescentando-se a folga do contramarco conforme indicado na figura a seguir. A
verga é nivelada a partir da referência de nível da alvenaria que é 1 m do piso pronto.
AN02FREV001/REV 4.0
143
Da mesma forma, as vergas de portas, basculantes, etc. são marcadas e
niveladas. Quando a alvenaria passa do nível das vergas de portas, janelas, etc.,
está próxima da altura do pé direito.
O pé direito é a altura compreendida entre o piso pronto e o teto ou nível das
peças da cobertura. Para marcá-lo nas fiadas do levante, obtém-se a altura na planta e
a partir da referência de nível utiliza-se a medida desta altura descontando 1 m do piso.
Com a alvenaria construída até a altura do pé direito, inicia-se a construção
de outra fase do levante que são as empenas. As empenas são alvenarias de
formato triangular com a mesma inclinação da cobertura, utilizadas para apoiar a
estrutura de madeira da mesma.
Por intermédio do projeto (corte), identificam-se as paredes em que serão
construídas as empenas e obtém-se a medida da altura que cada uma terá em
relação ao piso pronto. Com esta medida, marca-se a empena.
Para executar a alvenaria da empena, fixam-se dois barrotes – um em cada
extremidade da parede – e marca-se nele a altura de cada lado da empena. Estica-
se uma linha ligando as duas alturas e a partir daí constrói-se a empena.
AN02FREV001/REV 4.0
144
9.2 ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO
Vantagens:
• Precisão das dimensões e modulação, garantindo a execução de obras
racionais;
• Redução do uso de formas e armaduras;
• As paredes não precisam de revestimento externo;
AN02FREV001/REV 4.0
145
• As instalações elétricas podem ser embutidas no vazado dos blocos e,
no caso das instalações hidrossanitárias, é usado um bloco especial;
• Construção limpa, sem quebras e nem desperdícios;
• Requerem menos mão-de-obra. Um pedreiro produz dez vezes mais
com blocos de cimento;
• Menor exigência de argamassa no assentamento e necessidade da
metade de argamassa usada nos tijolos normais para o reboco;
• O assentamento dos blocos é feito com muito mais rapidez, visto que
eles possuem dimensões maiores que os tijolos convencionais;
• Possibilidade de diversas composições devido à variedade de cores,
formas e texturas;
• Os blocos podem ser produzidos por uma máquina na própria obra,
economizando no transporte.
• É mais resistente que o tijolo comum e o de solo-cimento.
Desvantagens
• Possui menor conforto térmico quando comparado ao tijolo comum e o
de solo-cimento. Nas paredes externas, é recomendado utilizar pintura acrílica para
aumentar a proteção contra a umidade;
• De acordo com o Sindicato Nacional das Indústrias de Produtos de
Cimento (SINAPROCIM), muitos blocos de concreto produzidos não estão em
conformidade com as Normas Técnicas, na maioria dos casos esta não adequação
ocorre propositalmente por fabricantes e empreiteiras que fabricam os blocos na
própria obra (SINAPROCIM, 2013). Um exemplo disto é o não respeito ao tempo de
cura (secagem) do cimento.
AN02FREV001/REV 4.0
146
10 ACABAMENTOS
10.1 REVESTIMENTOS
AN02FREV001/REV 4.0
147
10.1.1 Revestimento chapisco
AN02FREV001/REV 4.0
148
10.1.2 Revestimento emboço
AN02FREV001/REV 4.0
149
Com a consolidação das taliscas (cerca de dois dias), preenche-se o espaço
entre as taliscas verticalmente com a mesma argamassa do emboço e, estando a
massa firme com o uso de uma régua de alumínio (desempenadeira), apruma-se as
mestras que servirão de guia para a execução do revestimento.
AN02FREV001/REV 4.0
150
FIGURA 151 - SARRAFEAMENTO POR MEIO DE RÉGUA DE ALUMÍNIO
APOIADA SOBRE DUAS MESTRAS
AN02FREV001/REV 4.0
151
• Analisar o tipo de desempeno aplicado em função do acabamento final
previsto;
• Verificar a planicidade utilizando uma régua de alumínio com nível de bolha
acoplado que deve ficar inteiramente encostada à superfície e com a bolha
entre as linhas.
AN02FREV001/REV 4.0
152
10.1.3 Revestimento reboco
A massa corrida ou cal fino podem ter como base o PVA (acetato de polivinila,
base d´água) ou acrílico, e tem como função dar acabamento liso a uma superfície.
A massa corrida de base PVA é utilizada em interiores, e tem aparência fosca.
É ideal para receber pintura em seguida. Seu valor é relativamente mais baixo.
Já a massa corrida acrílica é mais resistente e costuma ser mais utilizada
em ambientes exteriores, já que veda totalmente a parede, impermeabilizando-a.
AN02FREV001/REV 4.0
153
Considerando o reboco como acabamento final do revestimento, existem
alguns rebocos ou revestimentos argamassados que não recebem o tratamento do
recobrimento com pintura:
AN02FREV001/REV 4.0
154
10.1.3.4 Estuque lúcido (barra lustra ou barra lúcida)
AN02FREV001/REV 4.0
155
imitação das placas de mármore é feito com um ferro de 3/16” ou 1/4” na forma de
semicírculo, passado na superfície ainda úmida. O rendimento é de 10 kg/m².
AN02FREV001/REV 4.0
156
10.1.3.8 Granilito ou granitina
AN02FREV001/REV 4.0
157
limo, fuligem, poeira, óleo etc., que podem acarretar o desprendimento futuro da
argamassa;
• Antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, deverão ser
instalados os dutos embutidos dos sistemas elétricos, de comunicação, gás e
hidrossanitários, devendo ser testadas as canalizações (sob pressão fluídica ou com
lançamento dos guias), permitindo que se façam reparos, se necessários;
• As superfícies estruturais em concreto, tijolos laminados ou prensados,
serão previamente chapiscadas, logo após o término da elevação das alvenarias;
• Emboço só será aplicado após completa pega da argamassa de
assentamento das alvenarias e do chapisco, e as superfícies deverão ser molhadas
convenientemente antes do processo;
• Quando houver necessidade de espessura de emboço acima de 2 cm,
deverão ser executados em camadas, respeitando a espessura de 1,5 cm cada;
• A cal hidratada usada na confecção das argamassas para emboço,
deve ser peneirada, para eliminar os grãos de cal, que se existirem na argamassa
darão origem ao processo de hidratação higroscópica retardada, cuja consequência
é o aparecimento do vulgarmente chamado empipocamento do revestimento.
AN02FREV001/REV 4.0
158
11 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
AN02FREV001/REV 4.0
159
A marcação das instalações hidráulicas em obras tradicionais com o uso de
blocos cerâmicos é feita na parede ou piso, logo após a execução da alvenaria, para
serem abertos os rasgos necessários para a passagem das tubulações e pontos
hidráulicos.
Após a abertura dos rasgos na alvenaria e a instalação dos elementos
hidráulicos, é realizada a aplicação do revestimento da parede e respectivo
acabamento.
É importante que o pedreiro, neste momento, consiga manter a posição dos
pontos hidráulicos deixados pelo encanador, para garantir que o trabalho esteja
adequado de acordo com o projeto. Deve-se tomar cuidado com os pontos de
entrada e saída de água, para não serem tapados no revestimento de argamassa e
principalmente estarem alinhados com as cotas recomendadas quanto à superfície
do revestimento.
12 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
AN02FREV001/REV 4.0
160
FIGURA 156 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
FIM DO MÓDULO IV
AN02FREV001/REV 4.0
161