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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

ENGENHARIA CIVIL

Daniel Toledo Rossi - RA 961809-0

Denis Camarosani - RA 959297-0

Ricardo Castelli - RA 995933-5

Umberto Loffredo - RA 990787-4

Wanderley Felipe Silva Jr. - RA 867983-5

MATERIAS DE CONTRUÇÃO CIVIL

CIMENTO PORTLAND POZOLANICO - CP IV (NBR 5736)

SÃO PAULO – SP

03/2010
História – Primeiras utilizações foram nos tempos do império Romano, quando
descobertas as cinzas vulcânicas, quando trituradas e misturadas com Cal, produzia-se uma
argamassa resistente e duradoura, chamada de cementizio (na proporção 2:1) Esta
argamassa constitui um ligante suficientemente poderoso para construir grandes estruturas
como pontes , cúpulas e vigas longas e ainda, apresenta capacidade de ganhar pega quando
submersa.

Pozolanas - Podem ser provenientes de cinzas vulcânicas (pozolanas naturais) ou de cinzas


da queima de carvão mineral de termoelétricas (cinzas volantes). São materiais
constituídos fundamentalmente por sílica amorfa, que, combinada com compostos do
cimento Portland em meio úmido, melhoram a resistência mecânica e principalmente a
durabilidade dos concretos.

O alto teor de pozolana, entre 15 e 50%, proporciona estabilidade no uso com agregados
reativos e em ambientes de ataque ácido, em especial de ataque por sulfatos.

O Cimento Portland Pozolanico CP IV é utilizado principalmente em obras correntes, sob a


forma de argamassa, concreto simples, armado e protendido, elementos pré-moldados e
artefatos de cimento. É especialmente indicado em obras expostas à ação de água corrente
e ambientes agressivos. O concreto feito com este produto se torna mais impermeável,
mais durável, apresentando resistência mecânica à compressão superior à do concreto feito
com Cimento Portland Comum, a idades avançadas. Apresenta características particulares
que favorecem sua aplicação em casos de grande volume de concreto devido ao baixo calor
de hidratação.

Os modernos cimentos pozolânicos são uma mistura de pozolanas naturais e industriais


com cimento Portland. Para além do seu uso em obras submersas, a alta alcalinidade dos
cimentos pozolânicos torna-os resistentes às causas mais comuns de corrosão, incluindo à
provocada por sulfatos de origem atmosférica, em especial os resultantes das chuvas
ácidas. Depois de completamente endurecido (após um período de cura em geral longo), as
argamassas pozolânicas são em geral mais duras do que misturas semelhantes contendo
apenas cimento Portland. Essa dureza deve-se à sua menor porosidade, o que também as
torna menos propensa a absorver água por capilaridade e menos atreitas a fragmentação
superficial.

O cimento Portland pozolânico (conforme norma ABNT NBR 5736), em geral conhecido
pela sigla CP IV, é constituído por clínquer e gesso: 45 a 85%; escórias: 0 a 5%; pozolanas:
15 a 50%; material carbonatado: 0 a 5%.

Principais vantagens:

• Pega mais rápida, na sua categoria.


• Mesmos traços no concreto e argamassa.
• Maior resistência inicial, do que o CP III.
• Mais escuro.
• Mesmo preço.
• Resistente a sulfatos - ambientes agressivos;
• Baixo calor de hidratação - grandes peças e reduz o aparecimento de trincas;
• Boa trabalhabilidade - desenvolvido em aplicações no SENAI;
Principais aplicações:

• Grandes blocos de concreto, lajes e outros artefatos de cimento;


• Concretos simples, armado, rolado ou magro;
• Argamassas de assentamento e revestimento;
• Pisos em geral e fundações;
• Obras de saneamento e galeiras subterrâneas;
• Argamassas e concretos expostos à ambientes agressivos.

O cimento com pozolana, tipo CP IV, é recomendado quando necessário minimizar os


efeitos da reação álcali-agregado, pois promove redução da porosidade total do concreto e
apresenta menor reserva alcalina.

Fenômeno mal-interpretado e ainda pouco estudado pelo meio técnico, a reação álcali-
agregado (RAA) consiste, basicamente, numa reação química lenta na qual alguns
constituintes do agregado, em presença de água, reagem com hidróxidos alcalinos,
provenientes dos cimentos ou de outras fontes, formando um gel expansivo.

Exemplos:

Na foto, topo de pilar de vertedouro de barragem afetado por RAA.


Casos de colapso na estrutura por RAA são raros, mas a reação possibilita uma perigosa
entrada para outras formas de deterioração da estrutura

Detalhe de reação álcali-agregado: a seta indica a borda de reação circundando o agregado


graúdo
Referências Bibliográficas.

1 – BATTAGIN, Arnaldo; BATTAGIN, Inês; MAIA, Luiz Otávio Cruz. Cimento não é
tudo igual: www.equipedeobra.com.br, Março/2010.

2 – Guia Básico do Cimento Portland. A versatilidade do Cimento Brasileiro:


www.abcp.org.br, Março/2010.

3 – TANGO, Carlos Eduardo de Siqueira. Cimento Portland: www.piniweb.com.br,


Março/2010.

4 – BRANDAU, Eduardo Quitete; QUARCIONI, Valdecir Ângelo: Reação Álcali-


Agregados: www.revistatechene.com.br, Março/2010.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

ENGENHARIA CIVIL

Daniel Toledo Rossi - RA 961809-0

Denis Camarosani - RA 959297-0

Ricardo Castelli - RA 995933-5

Umberto Loffredo - RA 990787-4

Wanderley Felipe Silva Jr. - RA 867983-5

MATERIAS DE CONTRUÇÃO CIVIL

CIMENTO PORTLAND POZOLANICO - CP IV (NBR 5736)

SÃO PAULO – SP

03/2010
História – Primeiras utilizações foram nos tempos do império Romano, quando
descobertas as cinzas vulcânicas, quando trituradas e misturadas com Cal, produzia-se uma
argamassa resistente e duradoura, chamada de cementizio (na proporção 2:1) Esta
argamassa constitui um ligante suficientemente poderoso para construir grandes estruturas
como pontes , cúpulas e vigas longas e ainda, apresenta capacidade de ganhar pega quando
submersa.

Pozolanas - Podem ser provenientes de cinzas vulcânicas (pozolanas naturais) ou de cinzas


da queima de carvão mineral de termoelétricas (cinzas volantes). São materiais
constituídos fundamentalmente por sílica amorfa, que, combinada com compostos do
cimento Portland em meio úmido, melhoram a resistência mecânica e principalmente a
durabilidade dos concretos.

O alto teor de pozolana, entre 15 e 50%, proporciona estabilidade no uso com agregados
reativos e em ambientes de ataque ácido, em especial de ataque por sulfatos.

O Cimento Portland Pozolanico CP IV é utilizado principalmente em obras correntes, sob a


forma de argamassa, concreto simples, armado e protendido, elementos pré-moldados e
artefatos de cimento. É especialmente indicado em obras expostas à ação de água corrente
e ambientes agressivos. O concreto feito com este produto se torna mais impermeável,
mais durável, apresentando resistência mecânica à compressão superior à do concreto feito
com Cimento Portland Comum, a idades avançadas. Apresenta características particulares
que favorecem sua aplicação em casos de grande volume de concreto devido ao baixo calor
de hidratação.

Os modernos cimentos pozolânicos são uma mistura de pozolanas naturais e industriais


com cimento Portland. Para além do seu uso em obras submersas, a alta alcalinidade dos
cimentos pozolânicos torna-os resistentes às causas mais comuns de corrosão, incluindo à
provocada por sulfatos de origem atmosférica, em especial os resultantes das chuvas
ácidas. Depois de completamente endurecido (após um período de cura em geral longo), as
argamassas pozolânicas são em geral mais duras do que misturas semelhantes contendo
apenas cimento Portland. Essa dureza deve-se à sua menor porosidade, o que também as
torna menos propensa a absorver água por capilaridade e menos atreitas a fragmentação
superficial.

O cimento Portland pozolânico (conforme norma ABNT NBR 5736), em geral conhecido
pela sigla CP IV, é constituído por clínquer e gesso: 45 a 85%; escórias: 0 a 5%; pozolanas:
15 a 50%; material carbonatado: 0 a 5%.

Principais vantagens:

• Pega mais rápida, na sua categoria.


• Mesmos traços no concreto e argamassa.
• Maior resistência inicial, do que o CP III.
• Mais escuro.
• Mesmo preço.
• Resistente a sulfatos - ambientes agressivos;
• Baixo calor de hidratação - grandes peças e reduz o aparecimento de trincas;
• Boa trabalhabilidade - desenvolvido em aplicações no SENAI;
Principais aplicações:

• Grandes blocos de concreto, lajes e outros artefatos de cimento;


• Concretos simples, armado, rolado ou magro;
• Argamassas de assentamento e revestimento;
• Pisos em geral e fundações;
• Obras de saneamento e galeiras subterrâneas;
• Argamassas e concretos expostos à ambientes agressivos.

O cimento com pozolana, tipo CP IV, é recomendado quando necessário minimizar os


efeitos da reação álcali-agregado, pois promove redução da porosidade total do concreto e
apresenta menor reserva alcalina.

Fenômeno mal-interpretado e ainda pouco estudado pelo meio técnico, a reação álcali-
agregado (RAA) consiste, basicamente, numa reação química lenta na qual alguns
constituintes do agregado, em presença de água, reagem com hidróxidos alcalinos,
provenientes dos cimentos ou de outras fontes, formando um gel expansivo.

Exemplos:

Na foto, topo de pilar de vertedouro de barragem afetado por RAA.


Casos de colapso na estrutura por RAA são raros, mas a reação possibilita uma perigosa
entrada para outras formas de deterioração da estrutura

Detalhe de reação álcali-agregado: a seta indica a borda de reação circundando o agregado


graúdo
Referências Bibliográficas.

1 – BATTAGIN, Arnaldo; BATTAGIN, Inês; MAIA, Luiz Otávio Cruz. Cimento não é
tudo igual: www.equipedeobra.com.br, Março/2010.

2 – Guia Básico do Cimento Portland. A versatilidade do Cimento Brasileiro:


www.abcp.org.br, Março/2010.

3 – TANGO, Carlos Eduardo de Siqueira. Cimento Portland: www.piniweb.com.br,


Março/2010.

4 – BRANDAU, Eduardo Quitete; QUARCIONI, Valdecir Ângelo: Reação Álcali-


Agregados: www.revistatechene.com.br, Março/2010.
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ENGENHARIA CIVIL

Daniel Toledo Rossi - RA 961809-0

Denis Camarosani - RA 959297-0

Ricardo Castelli - RA 995933-5

Umberto Loffredo - RA 990787-4

Wanderley Felipe Silva Jr. - RA 867983-5

MATERIAS DE CONTRUÇÃO CIVIL

CIMENTO PORTLAND POZOLANICO - CP IV (NBR 5736)

SÃO PAULO – SP

03/2010
História – Primeiras utilizações foram nos tempos do império Romano, quando
descobertas as cinzas vulcânicas, quando trituradas e misturadas com Cal, produzia-se uma
argamassa resistente e duradoura, chamada de cementizio (na proporção 2:1) Esta
argamassa constitui um ligante suficientemente poderoso para construir grandes estruturas
como pontes , cúpulas e vigas longas e ainda, apresenta capacidade de ganhar pega quando
submersa.

Pozolanas - Podem ser provenientes de cinzas vulcânicas (pozolanas naturais) ou de cinzas


da queima de carvão mineral de termoelétricas (cinzas volantes). São materiais
constituídos fundamentalmente por sílica amorfa, que, combinada com compostos do
cimento Portland em meio úmido, melhoram a resistência mecânica e principalmente a
durabilidade dos concretos.

O alto teor de pozolana, entre 15 e 50%, proporciona estabilidade no uso com agregados
reativos e em ambientes de ataque ácido, em especial de ataque por sulfatos.

O Cimento Portland Pozolanico CP IV é utilizado principalmente em obras correntes, sob a


forma de argamassa, concreto simples, armado e protendido, elementos pré-moldados e
artefatos de cimento. É especialmente indicado em obras expostas à ação de água corrente
e ambientes agressivos. O concreto feito com este produto se torna mais impermeável,
mais durável, apresentando resistência mecânica à compressão superior à do concreto feito
com Cimento Portland Comum, a idades avançadas. Apresenta características particulares
que favorecem sua aplicação em casos de grande volume de concreto devido ao baixo calor
de hidratação.

Os modernos cimentos pozolânicos são uma mistura de pozolanas naturais e industriais


com cimento Portland. Para além do seu uso em obras submersas, a alta alcalinidade dos
cimentos pozolânicos torna-os resistentes às causas mais comuns de corrosão, incluindo à
provocada por sulfatos de origem atmosférica, em especial os resultantes das chuvas
ácidas. Depois de completamente endurecido (após um período de cura em geral longo), as
argamassas pozolânicas são em geral mais duras do que misturas semelhantes contendo
apenas cimento Portland. Essa dureza deve-se à sua menor porosidade, o que também as
torna menos propensa a absorver água por capilaridade e menos atreitas a fragmentação
superficial.

O cimento Portland pozolânico (conforme norma ABNT NBR 5736), em geral conhecido
pela sigla CP IV, é constituído por clínquer e gesso: 45 a 85%; escórias: 0 a 5%; pozolanas:
15 a 50%; material carbonatado: 0 a 5%.

Principais vantagens:

• Pega mais rápida, na sua categoria.


• Mesmos traços no concreto e argamassa.
• Maior resistência inicial, do que o CP III.
• Mais escuro.
• Mesmo preço.
• Resistente a sulfatos - ambientes agressivos;
• Baixo calor de hidratação - grandes peças e reduz o aparecimento de trincas;
• Boa trabalhabilidade - desenvolvido em aplicações no SENAI;
Principais aplicações:

• Grandes blocos de concreto, lajes e outros artefatos de cimento;


• Concretos simples, armado, rolado ou magro;
• Argamassas de assentamento e revestimento;
• Pisos em geral e fundações;
• Obras de saneamento e galeiras subterrâneas;
• Argamassas e concretos expostos à ambientes agressivos.

O cimento com pozolana, tipo CP IV, é recomendado quando necessário minimizar os


efeitos da reação álcali-agregado, pois promove redução da porosidade total do concreto e
apresenta menor reserva alcalina.

Fenômeno mal-interpretado e ainda pouco estudado pelo meio técnico, a reação álcali-
agregado (RAA) consiste, basicamente, numa reação química lenta na qual alguns
constituintes do agregado, em presença de água, reagem com hidróxidos alcalinos,
provenientes dos cimentos ou de outras fontes, formando um gel expansivo.

Exemplos:

Na foto, topo de pilar de vertedouro de barragem afetado por RAA.


Casos de colapso na estrutura por RAA são raros, mas a reação possibilita uma perigosa
entrada para outras formas de deterioração da estrutura

Detalhe de reação álcali-agregado: a seta indica a borda de reação circundando o agregado


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Referências Bibliográficas.

1 – BATTAGIN, Arnaldo; BATTAGIN, Inês; MAIA, Luiz Otávio Cruz. Cimento não é
tudo igual: www.equipedeobra.com.br, Março/2010.

2 – Guia Básico do Cimento Portland. A versatilidade do Cimento Brasileiro:


www.abcp.org.br, Março/2010.

3 – TANGO, Carlos Eduardo de Siqueira. Cimento Portland: www.piniweb.com.br,


Março/2010.

4 – BRANDAU, Eduardo Quitete; QUARCIONI, Valdecir Ângelo: Reação Álcali-


Agregados: www.revistatechene.com.br, Março/2010.
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ENGENHARIA CIVIL

Daniel Toledo Rossi - RA 961809-0

Denis Camarosani - RA 959297-0

Ricardo Castelli - RA 995933-5

Umberto Loffredo - RA 990787-4

Wanderley Felipe Silva Jr. - RA 867983-5

MATERIAS DE CONTRUÇÃO CIVIL

CIMENTO PORTLAND POZOLANICO - CP IV (NBR 5736)

SÃO PAULO – SP

03/2010
História – Primeiras utilizações foram nos tempos do império Romano, quando
descobertas as cinzas vulcânicas, quando trituradas e misturadas com Cal, produzia-se uma
argamassa resistente e duradoura, chamada de cementizio (na proporção 2:1) Esta
argamassa constitui um ligante suficientemente poderoso para construir grandes estruturas
como pontes , cúpulas e vigas longas e ainda, apresenta capacidade de ganhar pega quando
submersa.

Pozolanas - Podem ser provenientes de cinzas vulcânicas (pozolanas naturais) ou de cinzas


da queima de carvão mineral de termoelétricas (cinzas volantes). São materiais
constituídos fundamentalmente por sílica amorfa, que, combinada com compostos do
cimento Portland em meio úmido, melhoram a resistência mecânica e principalmente a
durabilidade dos concretos.

O alto teor de pozolana, entre 15 e 50%, proporciona estabilidade no uso com agregados
reativos e em ambientes de ataque ácido, em especial de ataque por sulfatos.

O Cimento Portland Pozolanico CP IV é utilizado principalmente em obras correntes, sob a


forma de argamassa, concreto simples, armado e protendido, elementos pré-moldados e
artefatos de cimento. É especialmente indicado em obras expostas à ação de água corrente
e ambientes agressivos. O concreto feito com este produto se torna mais impermeável,
mais durável, apresentando resistência mecânica à compressão superior à do concreto feito
com Cimento Portland Comum, a idades avançadas. Apresenta características particulares
que favorecem sua aplicação em casos de grande volume de concreto devido ao baixo calor
de hidratação.

Os modernos cimentos pozolânicos são uma mistura de pozolanas naturais e industriais


com cimento Portland. Para além do seu uso em obras submersas, a alta alcalinidade dos
cimentos pozolânicos torna-os resistentes às causas mais comuns de corrosão, incluindo à
provocada por sulfatos de origem atmosférica, em especial os resultantes das chuvas
ácidas. Depois de completamente endurecido (após um período de cura em geral longo), as
argamassas pozolânicas são em geral mais duras do que misturas semelhantes contendo
apenas cimento Portland. Essa dureza deve-se à sua menor porosidade, o que também as
torna menos propensa a absorver água por capilaridade e menos atreitas a fragmentação
superficial.

O cimento Portland pozolânico (conforme norma ABNT NBR 5736), em geral conhecido
pela sigla CP IV, é constituído por clínquer e gesso: 45 a 85%; escórias: 0 a 5%; pozolanas:
15 a 50%; material carbonatado: 0 a 5%.

Principais vantagens:

• Pega mais rápida, na sua categoria.


• Mesmos traços no concreto e argamassa.
• Maior resistência inicial, do que o CP III.
• Mais escuro.
• Mesmo preço.
• Resistente a sulfatos - ambientes agressivos;
• Baixo calor de hidratação - grandes peças e reduz o aparecimento de trincas;
• Boa trabalhabilidade - desenvolvido em aplicações no SENAI;
Principais aplicações:

• Grandes blocos de concreto, lajes e outros artefatos de cimento;


• Concretos simples, armado, rolado ou magro;
• Argamassas de assentamento e revestimento;
• Pisos em geral e fundações;
• Obras de saneamento e galeiras subterrâneas;
• Argamassas e concretos expostos à ambientes agressivos.

O cimento com pozolana, tipo CP IV, é recomendado quando necessário minimizar os


efeitos da reação álcali-agregado, pois promove redução da porosidade total do concreto e
apresenta menor reserva alcalina.

Fenômeno mal-interpretado e ainda pouco estudado pelo meio técnico, a reação álcali-
agregado (RAA) consiste, basicamente, numa reação química lenta na qual alguns
constituintes do agregado, em presença de água, reagem com hidróxidos alcalinos,
provenientes dos cimentos ou de outras fontes, formando um gel expansivo.

Exemplos:

Na foto, topo de pilar de vertedouro de barragem afetado por RAA.


Casos de colapso na estrutura por RAA são raros, mas a reação possibilita uma perigosa
entrada para outras formas de deterioração da estrutura

Detalhe de reação álcali-agregado: a seta indica a borda de reação circundando o agregado


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Referências Bibliográficas.

1 – BATTAGIN, Arnaldo; BATTAGIN, Inês; MAIA, Luiz Otávio Cruz. Cimento não é
tudo igual: www.equipedeobra.com.br, Março/2010.

2 – Guia Básico do Cimento Portland. A versatilidade do Cimento Brasileiro:


www.abcp.org.br, Março/2010.

3 – TANGO, Carlos Eduardo de Siqueira. Cimento Portland: www.piniweb.com.br,


Março/2010.

4 – BRANDAU, Eduardo Quitete; QUARCIONI, Valdecir Ângelo: Reação Álcali-


Agregados: www.revistatechene.com.br, Março/2010.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

ENGENHARIA CIVIL

Daniel Toledo Rossi - RA 961809-0

Denis Camarosani - RA 959297-0

Ricardo Castelli - RA 995933-5

Umberto Loffredo - RA 990787-4

Wanderley Felipe Silva Jr. - RA 867983-5

MATERIAS DE CONTRUÇÃO CIVIL

CIMENTO PORTLAND POZOLANICO - CP IV (NBR 5736)

SÃO PAULO – SP

03/2010
História – Primeiras utilizações foram nos tempos do império Romano, quando
descobertas as cinzas vulcânicas, quando trituradas e misturadas com Cal, produzia-se uma
argamassa resistente e duradoura, chamada de cementizio (na proporção 2:1) Esta
argamassa constitui um ligante suficientemente poderoso para construir grandes estruturas
como pontes , cúpulas e vigas longas e ainda, apresenta capacidade de ganhar pega quando
submersa.

Pozolanas - Podem ser provenientes de cinzas vulcânicas (pozolanas naturais) ou de cinzas


da queima de carvão mineral de termoelétricas (cinzas volantes). São materiais
constituídos fundamentalmente por sílica amorfa, que, combinada com compostos do
cimento Portland em meio úmido, melhoram a resistência mecânica e principalmente a
durabilidade dos concretos.

O alto teor de pozolana, entre 15 e 50%, proporciona estabilidade no uso com agregados
reativos e em ambientes de ataque ácido, em especial de ataque por sulfatos.

O Cimento Portland Pozolanico CP IV é utilizado principalmente em obras correntes, sob a


forma de argamassa, concreto simples, armado e protendido, elementos pré-moldados e
artefatos de cimento. É especialmente indicado em obras expostas à ação de água corrente
e ambientes agressivos. O concreto feito com este produto se torna mais impermeável,
mais durável, apresentando resistência mecânica à compressão superior à do concreto feito
com Cimento Portland Comum, a idades avançadas. Apresenta características particulares
que favorecem sua aplicação em casos de grande volume de concreto devido ao baixo calor
de hidratação.

Os modernos cimentos pozolânicos são uma mistura de pozolanas naturais e industriais


com cimento Portland. Para além do seu uso em obras submersas, a alta alcalinidade dos
cimentos pozolânicos torna-os resistentes às causas mais comuns de corrosão, incluindo à
provocada por sulfatos de origem atmosférica, em especial os resultantes das chuvas
ácidas. Depois de completamente endurecido (após um período de cura em geral longo), as
argamassas pozolânicas são em geral mais duras do que misturas semelhantes contendo
apenas cimento Portland. Essa dureza deve-se à sua menor porosidade, o que também as
torna menos propensa a absorver água por capilaridade e menos atreitas a fragmentação
superficial.

O cimento Portland pozolânico (conforme norma ABNT NBR 5736), em geral conhecido
pela sigla CP IV, é constituído por clínquer e gesso: 45 a 85%; escórias: 0 a 5%; pozolanas:
15 a 50%; material carbonatado: 0 a 5%.

Principais vantagens:

• Pega mais rápida, na sua categoria.


• Mesmos traços no concreto e argamassa.
• Maior resistência inicial, do que o CP III.
• Mais escuro.
• Mesmo preço.
• Resistente a sulfatos - ambientes agressivos;
• Baixo calor de hidratação - grandes peças e reduz o aparecimento de trincas;
• Boa trabalhabilidade - desenvolvido em aplicações no SENAI;
Principais aplicações:

• Grandes blocos de concreto, lajes e outros artefatos de cimento;


• Concretos simples, armado, rolado ou magro;
• Argamassas de assentamento e revestimento;
• Pisos em geral e fundações;
• Obras de saneamento e galeiras subterrâneas;
• Argamassas e concretos expostos à ambientes agressivos.

O cimento com pozolana, tipo CP IV, é recomendado quando necessário minimizar os


efeitos da reação álcali-agregado, pois promove redução da porosidade total do concreto e
apresenta menor reserva alcalina.

Fenômeno mal-interpretado e ainda pouco estudado pelo meio técnico, a reação álcali-
agregado (RAA) consiste, basicamente, numa reação química lenta na qual alguns
constituintes do agregado, em presença de água, reagem com hidróxidos alcalinos,
provenientes dos cimentos ou de outras fontes, formando um gel expansivo.

Exemplos:

Na foto, topo de pilar de vertedouro de barragem afetado por RAA.


Casos de colapso na estrutura por RAA são raros, mas a reação possibilita uma perigosa
entrada para outras formas de deterioração da estrutura

Detalhe de reação álcali-agregado: a seta indica a borda de reação circundando o agregado


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Referências Bibliográficas.

1 – BATTAGIN, Arnaldo; BATTAGIN, Inês; MAIA, Luiz Otávio Cruz. Cimento não é
tudo igual: www.equipedeobra.com.br, Março/2010.

2 – Guia Básico do Cimento Portland. A versatilidade do Cimento Brasileiro:


www.abcp.org.br, Março/2010.

3 – TANGO, Carlos Eduardo de Siqueira. Cimento Portland: www.piniweb.com.br,


Março/2010.

4 – BRANDAU, Eduardo Quitete; QUARCIONI, Valdecir Ângelo: Reação Álcali-


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