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Sumário
Apresentação .................................................................................................... 3
Tópico 1: Poeiras minerais e sua classificação ............................................. 4
Tópico 2: Avaliação da exposição ocupacional ao asbesto. ........................ 6
Tópico 3: Avaliação da exposição ocupacional ao manganês
e seus compostos........................................................................................... 11
Tópico 4: Avaliação da exposição ocupacional a sílica livre
cristalizada. ..................................................................................................... 15
Conclusão ....................................................................................................... 22
Referências ..................................................................................................... 23
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Apresentação da aula
Objetivos da aula
3
Tópico 1: Poeiras minerais e sua classificação
Objetivo(s)
Identificar e classificar as poeiras.
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composta por partículas menores do que 100 mm);
torácica (partículas menores do que 25 mm e capazes de
penetrar além da laringe) e respirável (partículas menores
do que 10 mm e capazes de penetrar na região alveolar),
conforme apresenta a figura 1.
Figura 1: Local de deposição das partículas no sistema respiratório humano – ref. [1].
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apresentadas como agentes insalubres, seus limites de tolerância
e medidas de controle.
Objetivo(s)
Definir e identificar o asbesto;
Conhecer os limites de tolerância desse agente
químico;
Apresentar as medidas de controle relacionadas ao
asbesto.
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De acordo com a NR-15, anexo 12, entende-se por asbesto –
também denominado amianto – a forma fibrosa dos silicatos
minerais pertencentes aos grupos de rochas metamórficas das
serpentinas, isto é, a crisotila (asbesto branco), e dos anfibólios,
isto é, a actinolita, a amosita (asbesto marrom), a antofilita, a
crocidolita (asbesto azul), a tremolita ou qualquer mistura que
contenha um ou vários destes minerais (Figura 2).
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ao asbesto no exercício do trabalho, em que "exposição ao
asbesto" é entendido como a exposição no trabalho às fibras de
asbesto respiráveis ou poeira de asbesto em suspensão no ar
originada pelo asbesto ou por minerais, materiais ou produtos que
contenham asbesto.
O limite de tolerância para fibras respiráveis de asbesto
crisotila é de 2,0 f/cm3, sendo "fibras respiráveis de asbesto"
aquelas com diâmetro inferior a 3 micrômetros, comprimento
maior que 5 micrômetros e relação entre comprimento e diâmetro
superior a 3:1.
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A ABNT, em sua norma, NBR 13.158, estabelece toda a
metodologia de coleta de fibras respiráveis de asbestos
inorgânicos em suspensão no ar. A coleta de amostra de asbesto
deverá ser feita com filtro membrana de nitrato de celulose ou
mistura de éster de celulose, com 0,8 mm a 1,2 mm de poro,
diâmetro de 25 mm e quadriculado impresso. O porta-filtro deve
ter face aberta com tubo de extensão contra contaminação
acidental. E bomba de amostragem é a mesma descrita para
outros tipos de poeira, sendo recomendada a vazão de coleta de
1 L/min.
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semana e os empregadores deverão dispor de vestiário duplo
para os trabalhadores expostos ao asbesto.
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- anual para trabalhadores com período de exposição
superior a 20 anos.
Saiba mais!
Aqui você
encontra as Além das medidas de controle citadas acima, os empregadores
demais medidas
de controle a devem garantir informações e treinamento aos trabalhadores, com
exposição ao
asbesto e o anexo frequência mínima anual, priorizando os riscos e as medidas de
12 na íntegra:
http://portal.mte.go proteção e controle devido à exposição ao asbesto.
v.br/data/files/FF8
080812BE914E60
12BEF43234B23D
6/nr_15_anexo12.
pdf
Objetivo(s)
Definir e identificar o manganês;
Conhecer os limites de tolerância desse agente
químico;
Apresentar as medidas de controle relacionadas ao
manganês.
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Figura 4: Manganês bruto – ref. [4]
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O anexo 12 da NR-15 estabelece dois limites de tolerância para
as operações com manganês e seus compostos: um referente à
extração, tratamento, moagem, transporte do minério, ou ainda a
outras operações com exposição a poeiras do manganês ou de
seus compostos, que é de até 5mg/m3 no ar, para jornada de até
8 horas/dia; e o outro referente à metalurgia de minerais de
manganês, fabricação de compostos de manganês, fabricação de
baterias e pilhas secas, fabricação de vidros especiais e
cerâmicas, fabricação e uso de eletrodos de solda, fabricação de
produtos químicos, tintas e fertilizantes, ou ainda outras
operações com exposição a fumos de manganês ou de seus
compostos, que é de até 1mg/m3 no ar, para jornada de até 8
horas/dia.
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- Perfeita ventilação após detonações, antes de se
reiniciarem os trabalhos;
- Ventilação adequada, durante os trabalhos, em áreas
confinadas;
- Uso de equipamentos de proteção respiratória com filtros
mecânicos para áreas contaminadas;
- Uso de equipamentos de proteção respiratórios com linha
de ar mandado, para trabalhos, por pequenos períodos, em
áreas altamente contaminadas;
- Uso de máscaras autônomas para casos especiais e
treinamentos específicos;
- Rotatividade das atividades e turnos de trabalho para os
perfuradores e outras atividades penosas;
- Controle da poeira em níveis abaixo dos permitidos.
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disfunções sanguíneas para trabalhos em exposição ao
manganês;
- Exames periódicos de acordo com os tipos de atividades
de cada trabalhador, variando de períodos de 3 a 6 meses
para os trabalhos do subsolo e de 6 meses a anualmente
para os trabalhadores de superfície;
- Análises biológicas de sangue;
- Afastamento imediato de pessoas com sintomas de
intoxicação ou alterações neurológicas ou psicológicas;
- Banho obrigatório após a jornada de trabalho;
- Troca de roupas de passeio/serviço/passeio;
- Proibição de se tomarem refeições nos locais de trabalho.
Objetivo(s)
Definir e identificar a sílica livre cristalizada;
Conhecer os limites de tolerância desse agente
A sílica é encontrada na natureza em abundância, pois constitui a
químico;
maior parte da crosta terrestre. Sua fórmula química é constituída
Apresentar as medidas de controle relacionadas à sílica
por um átomo de silício e dois de oxigênio (SiO 2).
livre cristalizada.
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sílicas cristalizadas. Desse modo, a sílica cristalizada pode
apresentar-se em forma de quartzo, cristobalita, tridmita, amorfa.
A nocividade das partículas de SiO2 é maior de acordo com a sua
forma. A cristabalita e a tridmita possuem um maior potencial
fibrogênico do que o quartzo. Já a sílica amorfa e a fundida são
menos nocivas que as cristalizadas.
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LT = _8,5__ mppdc
% quartzo + 10
LT = _ _8 __ mg/m3
% quartzo + 2
Figura 5 – Fator de desvio para cada faixa de limite de tolerância (Quadro nº 2 do Anexo 11 da NR-15) – ref. [5]
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Já o limite de tolerância para poeira total (respirável e não-
respirável), expresso em mg/m3, é dado pela seguinte equação:
LT = __ 24__ (mg/m3)
% quartzo + 3
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LT = _ _8 __ mg/m3
% quartzo + 2
% quartzo = 0,13*100 = 3 %
4,3
% quartzo = 3 %
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CONCLUSÃO:
Os limites de tolerância de poeira respirável, 1,6 mg/m3, e de
poeira total são menores do que os resultados obtidos da análise,
4,3 mg/m3 e 6,8 mg/m3, respectivamente, logo a atividade é
insalubre.
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Figura 6: Medidas de controle a exposição de sílica – ref. [6].
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Conclusão
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Referências
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SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de avaliação e controle de
poeira e outros particulados – PPRA. Ed. LTr. São Paulo, 2000.
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