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PRAXE
DA
UNIVERSIDADE
DE COIMBRA
2022
TÍTULO I
DA PRAXE ACADÉMICA
Artigo 1º
Definição Universal
Artigo 2º
Da Capa e Batina
Artigo 3º
Da vinculação à Praxe
Artigo 4º
Das matrículas
2
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Artigo 5º
Artigo 6º
Da vigência da Praxe
1. A Praxe vigora a tempo inteiro salvo quando está suspensa ou fora dos
períodos definidos;
2. A Praxe fica suspensa:
a. Quando não houver toque matutino da Cabra;
b. Aos Domingos e feriados nacionais;
c. Durante o decorrer das cerimónias do Dia da Universidade e no dia da
Abertura Solene das Aulas, se estas se realizarem na Sala dos Capelos;
d. Nos trinta minutos antecedentes e posteriores a uma Assembleia
Magna e durante o decorrer desta;
e. Quando suspensa pelo Dux Veteranorum ou Magnum Consilium
Veteranorum;
f. Durante o Luto Académico.
3. Sempre que a Praxe estiver suspensa ficam proibidas as Praxes de
Mobilização e Gozo do Caloiro, o uso de Insígnias Pessoais ou de Praxe, as
Praxes de Trupe (excepto Trupes Extraordinárias), os Julgamentos e
Touradas. Mantêm-se em vigor as normas do uso e costume da Capa e Batina,
assim como as sanções a aplicar às infrações do presente Código.
Artigo 7º
Das limitações
3
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Artigo 8º
Artigo 9º
Da aplicabilidade
Artigo 10º
4
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Figueirinhas; o Pátio de Inquisição e o Largo da Manutenção Militar. Todos
os locais que estando dentro dos limites definidos no presente ponto não sejam
parte integrante da Alta.
3. Para efeitos de Praxe, são considerados os seguintes limites para a cidade de
Coimbra: A ponte de Santa Clara do meio para a margem direita, Avenida
Marginal até à Casa do Sal, Estrada de Coselhas até à circular externa,
circular externa até à ponte da Portela, margem direita do rio Mondego ao
longo deste até ao Parque Dr. Manuel Braga, inclusive.
4. Considera-se ainda, para efeitos de Praxe, como pertencente à cidade de
Coimbra, o espaço delimitado pelas seguintes artérias: Avenida de
Conimbriga, Avenida Dr. João das Regras, Estrada da Guarda Inglesa e a rua
Luís António Verney.
Artigo 11º
Do tecto
Artigo 12º
Artigo 13º
Da equipa de futebol
1
AAC/OAF
5
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Artigo 14º
Artigo 15º
Do Último Acto
Do Luto Académico
1
Distinção originária devido à fusão entre as Faculdades de Filosofia Natural (Ciências Naturais) e
Faculdade de Matemática (Ciências Exactas).
2
Nota: A hierarquia das Faculdades serve meramente como critério de desempate para a resolução de
contendas ou questões entre intervenientes da mesma hierarquia ou para organização protocolar ou logística
das unidades orgânicas, não conferindo nenhumas restrições ao nível da mobilização de Caloiros, por parte
de Doutores de diferentes Faculdades.
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3. O Luto Académico é decretado pelo Dux Veteranorum até um máximo de três
dias. Cabe ao Conselho de Veteranos decretar Luto Académico para períodos
superiores a três dias;
4. Sem prejuízo do ponto anterior, pode um Veterano decretar luto ordinário por
um dia para o seu curso, mediante a perda de um colega. A situação deve ser
comunicada ao Dux Veteranorum;
5. Durante os períodos de luto está suspensa a Praxe de Mobilização e Gozo do
Caloiro, a Praxe de Trupe e Julgamentos;
6. Durante o luto todos os Estudantes que envergam a Batina ou Casaco devem
abotoar todos os botões até ao cimo, colocar a Capa sobre os ombros e recolher
as Insígnias.
Artigo 17º
Dos sinos da Torre da Universidade
1. A Torre da Universidade de Coimbra possui quatro sinos:
a. A Cabra (Oeste);
b. O Cabrão (Norte);
c. O dos Capelos (Este)1;
d. O dos Quartos (Sul);
2. O primeiro toque matutino dá-se pela Cabra, acompanhado pelo Cabrão
às 07:30h. O último toque vespertino dá-se pela Cabra às 18:00h;
Artigo 18º
Do quarto de hora Académico
1. Qualquer estudante pode invocar o quarto de hora académico para justificar
o seu atraso, não podendo ser-lhe apontado falta;
2. Todas as cerimónias Universitárias e Académicas devem respeitar o quarto
de hora Académico;
Artigo 19º
1
Também conhecido por Balão.
7
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TÍTULO II
Do uso da Capa e Batina e da Pasta da Praxe
SECÇÃO I
CAPA E BATINA
Artigo 20º
Do uso correcto
Artigo 21º
Capa e Batina
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n. Os emblemas da Capa não podem ser visíveis, estando esta traçada ou
sobre os ombros;
2. Considera-se também como estando correctamente na Praxe os estudantes
que, cumulativamente, cumprirem os seguintes critérios:
a. Calçarem sapatos pretos, de estilo clássico;
b. Vestirem meias altas e pretas;
c. Vestirem fato preto de saia e casaco cintado;
d. Vestirem saia com macho, com uma mão-travessa acima do joelho, de
quem a veste;
e. O tecido das bandas do casaco será o mesmo que o do próprio casaco;
f. O casaco deve ter na lapela, na parte de trás desta, um sistema, a fim
de permitir o fecho do casaco em caso de luto. Este sistema deve ser
discreto e não ser visível;
g. Vestirem camisa branca e lisa, com ou sem punhos;
h. Vestirem gravata preta e lisa ou laço preto;
i. Vestirem a Capa preta, de uso comum, com ou sem cortes na parte
inferior e com ou sem emblemas de pano na parte interior esquerda,
quando sobre os ombros;
j. Caso usem brincos estes têm que ser discretos e de tamanho não
superior ao lóbulo da orelha;
k. É proibido o uso de colete;
l. Sobre a cabeça só é autorizado o uso de gorro da Praxe, o qual não tem
borla nem termina em bico;
Artigo 22º
Do uso geral
1. A Capa e Batina entende-se como um conjunto em todas as situações. Quem
a vestir deverá estar sempre em condições para cumprir de forma expedita o
ponto 1 ou o ponto 2 do artigo anterior;
2. No uso da Capa e da Batina ou da Capa e do Casaco, estes não podem estar
separados entre si por uma distância superior a um braço estendido da pessoa
a quem pertencem, salvo nas seguintes situações:
a. Durante um baile, para dançar com o par;
b. Sendo Cartolados, durante a Queima das Fitas após autorização
concebida pelo Magnífico Reitor;
3. No uso da Capa sobre um ombro, esta tem de estar com a gola para a frente
e colocada sobre o lado esquerdo;
4. Deve colocar-se a Capa caída sobre os ombros:
a. Na passagem da Porta Férrea;
b. Dentro da Sala dos Capelos;
c. Na passagem do Arco de Almedina;
d. Nas aulas teóricas lecionadas por Professor catedrático, salvo com
autorização do Professor;
e. Em sinal de respeito para com a pessoa com que se está a falar ou
acompanhar;
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f. Em sinal de respeito devido ao local onde se está como: edificios
consagrados ao culto religioso, cemitérios, edifícios ou locais
simbólicos, cerimónias académicas, entre outros.
5. Durante Serenatas académicas a Capa tem de estar traçada;
6. Debaixo de tecto, não se usa a Capa traçada, sem prejuízo do ponto anterior;
7. O uso da Capa e Batina deve ser feito com o devido decoro e respeito pelo seu
simbolismo e história;
8. O incumprimento de qualquer um dos pontos anteriores é sancionado com
sanção de unhas secundum praxis por todos os Doutores presentes.
Artigo 23º
Artigo 24º
Dos emblemas
Artigo 25º
Dos acessórios
1
Nota: Considera-se como maquilhagem excessiva, toda aquela que identifique à distância que o estudante
a está a usar. Ao nível das unhas é permitido o uso de cores neutras e transparantes. Já branco, preto ou a
cor da Faculdade destoam da Capa e Batina.
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Artigo 26º
Artigo 27º
Do anel de curso
Artigo 28º
SECÇÃO II
PASTA DA PRAXE
Artigo 29º
11
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TÍTULO III
Hierarquia e graus perante a Praxe
SECÇÃO I
HIERARQUIA
Artigo 30º
Artigo 31º
Do grau de Bicho
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Artigo 32º
Do grau de Paraquedista
Artigo 33º
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Artigo 34º
Artigo 35º
Artigo 36º
Do grau de Semiputo
1. Pertencem à categoria de Semiputo1 os estudantes que tenham duas
matrículas na Universidade de Coimbra, mas APENAS durante o primeiro e
segundo período de Praxe;
2. Aos Semiputos é permitido o uso da pasta da Praxe nas seguintes condições:
a. Só podem usá-la na mão, tendo o braço completamente estendido;
b. É vedado dobrar a pasta, virar a abertura para cima ou nela usar
monograma;
1
Nota: Teoriza-se que a origem do termo vem da palavra putus em Latim, que significa “puro”, sendo o
grau original o de Semiputus, ou Semipuro, termo usado para os cavalos, ou animais, que não são de raça
de puro-sangue. São nomeados assim por “ser este o ano em que publicam o bem e o mau da sua inclinação”
– Palito Métrico, 1765.
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c. Os Semiputos que se encontrem sem a Pasta da Praxe são passíveis
de serem confundidos por Caloiros.
3. Os Semiputos não podem exercer Praxe em mobilizações ou aplicar sanções
sem terem a Capa sobre os ombros e a pasta da Praxe;
4. Os Semiputos poderão mobilizar um Caloiro de cada vez e terão de o
acompanhar sempre, sob pena da mobilização ficar sem efeito;
5. Os Semiputos não podem trazer consigo Insígnias da Praxe, mas podem
utilizar-se delas, quando a isso tiverem direito, desde que nelas agarrem
protegendo-as com qualquer peça de vestuário ou um lenço de tecido.
6. Os Semiputos não podem proteger nem ser protegidos;
7. Aos Semiputos é vedado pôr a mão em Veterano no momento de o inquirirem.
No caso de o fazerem este, servindo-se de uma colher, ir-lhes-á às unhas1;
8. Aos Semiputos é vedada a permanência nas vias públicas da Baixa após a
meia-noite (zero horas) e nas da Alta após a uma hora da manhã, ficando
sujeitos a sanção de unhas a aplicar por Trupe;
9. Os Semiputos só podem aplicar sanções quando:
a. Estando em Trupe e o infractor for alguém de categoria inferior;
b. Quando se aplique uma sanção a Bicho ou Caloiro por uso da pasta da
Praxe;
c. Quando estiver a ser sancionado e o Doutor que o sanciona infringir a
Praxe também.
Artigo 37º
1
As antigas Trupes Quintanistas podiam ter como cão-de-fila um Semiputo ao invés de um Caloiro. Por
estas serem trupes embuçadas, com o intuito de salvaguardar anonimato dos constituintes, ao Semiputo era
vedado interpelar directamente os Veteranos presentes, sob risco deste ver a sua identidade denunciada.
Caso acontecesse, a Trupe ficava desfeita.
2
Grau dado aos estudantes que “já são capazes de ter assento na vida Académica” – Palito Métrico, 1765.
15
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Artigo 38º
Do grau de Candieiro
Artigo 39º
Do grau de Quartanista
1
Grau dado aos estudantes que “Com as luzes da sua Ciência já conseguem luzir como sábios e resplandecer
uma sala com a claridade do conhecimento próprio” ou que “já vendo que com tantos anos de Curso não
têm aproveitado, se resolvem a abraçar a vida de estudo, largando aquela que tinham até então gasto”, sendo
por isso conotados com os candeerios/lamparinas usadas para o estudo nocturno. Palito Métrico, 1765.
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Artigo 40º
Do grau de Quintanista
Artigo 41º
Artigo 42º
Do grau de Semi-Lente
1
Também designados por Caronte - o barqueiro das almas de Hades na mitologia Grega - quando serviam
de barca de passagem protegendo Caloiros do Canelão da Porta Férrea.
2
As Pastas de Luxo são pastas com acabamentos belissimamente ornamentados, forradas com cetim
bordado ou veludo e embutidas de prata, ouro ou mármore ou com figuras e estatuetas alegóricas. São da
cor da Faculdade e servem somente para transportar as oito fitas largas, já assinadas. Muitos exemplares
podem ser vistos em exposição no Museu Académico. Não são transmissíveis.
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4. Aos Semi-Lentes é vedado atravessar ou permanecer debaixo do Arco de
Almedina ao badalar da meia-noite, ficando sujeitos a sanção de unhas a
aplicar por Trupe.
Artigo 43º
Do grau de Veterano
Artigo 44º
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2. O Dux Veteranorum pode proteger como Quintanista nos dias em que só há
proteção de sangue;
3. Ao Dux Veteranorum é vedada a permanência na Ponte de Santa Clara ao
badalar da meia-noite no relógio da Torre da Universidade. Se aí for
encontrado, ser-lhe-á aplicada sanção de unhas por qualquer Doutor na Praxe
de hierarquia superior a Semiputo, ou por Veterano, neste caso, mesmo à
futrica, que esteja presente.
Artigo 45
Designações
1. As categorias de Bicho, Caloiro Nacional, Caloiro Estrangeiro e Caloiro
Pastrano têm a designação genérica de “Animais” e as de Semiputo e superior
a designação de “Doutores”.
2. A hierarquia dos “Animais”, em ordem descendente, é a seguinte: cão, Bicho,
Caloiro e a Polícia1.
Artigo 46º
Artigo 47º
Do afastamento
1
Antigamente, devido aos confrontos frequentes com a Polícia (Académica e estatal) a Praxe reduziu a
condição de Polícia a estar abaixo do Caloiro. Diz-se na gíria académica que “O Caloiro está 4 furos abaixo
de cão e 5 acima de Polícia!”
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SECÇÃO II
OUTRAS CONDIÇÕES PERANTE A PRAXE
Artigo 48º
Da condição de Grelado
1. Têm a condição de Grelado anexada ao grau os estudantes que tenham posto
Grelo na respectiva pasta da Praxe durante a Cerimónia de Imposição de
Insígnias ou Cortejo da Latada no início do ano lectivo;
2. Só poderão impôr o Grelo na pasta os estudantes que:
a. Estando inscritos em cursos considerados de ‘via larga’ estão em
condições de terminar o curso no ano lectivo seguinte (penúltima
matrícula);
b. Estando inscritos em cursos considerados de ‘via estreita’ estão em
condições de terminar o curso nesse ano lectivo (terceira matrícula);
3. Os Grelados usam o Grelo na sua pasta da Praxe após a Cerimónia de
Imposição de Insígnias e de acordo com as regras da Praxe do uso de Insígnias
(TÍTULO V);
4. Somente os Grelados que validaram a sua condição e impuseram Insígnias
publicamente na Cerimónia podem fazer parte da Comissão de Grelados da
Queima das Fitas e votar nos elementos desta.
Artigo 49º
Da condição de Fitado
Artigo 50º
Artigo 51º
Da condição de Futrica
Artigo 52º
Da condição de Professor
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TÍTULO IV
Praxe de Mobilização e Gozo do Caloiro
Artigo 53º
Artigo 54º
Do processo de mobilização
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um Salvus Conductus a um dos Repúblicos ou a um dos elementos que o não
poderá negar.
5. No caso de mobilização com antecedência, deverá ser entregue ao Caloiro um
Mobilizatus Documentum. Na falta deste, nem por isso a mobilização se
considera sem efeito, mas nem o Caloiro a poderá invocar em face de nova
mobilização, nem o que anteriormente tiver mobilizado poderá fazer valer o
seu direito.
Artigo 55º
Artigo 56º
Artigo 57º
Da anulação de mobilização
1. Qualquer Doutor pode anular uma mobilização de outro desde que este lhe
seja inferior, na hierarquia da Praxe, em dois graus, salvo quando a
mobilização for para Cortejo Académico.
Artigo 58º
Artigo 59º
1
Tradicionalmente, durante o percurso do Cortejo dos Fitados, os Caloiros usavam dois ou quatro pensos
na testa, para indicar que já lhes havia caído a cornosura.
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Título V
DA PRAXE DO USO DE INSÍGNIAS
SECÇÃO I
INSÍGNIAS DE PRAXE
Artigo 60º
SECÇÃO II
INSÍGNIAS PESSOAIS
Artigo 61º
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6. Das infrações por motivos relativos ao uso de Insígnias Pessoais corresponde
sanção de unhas a aplicar por todos os Doutores presentes.
Artigo 62º
Artigo 63º
Do Grelo
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5. O Grelo considera-se recolhido se o laço estiver colocado dentro da pasta e não
for visível;
6. No Grelo deverá escrever-se o dia em que este se foi buscar, o dia da sua
Imposição e um ponto de interrogação;
7. Caso se tenha ido buscar o Grelo antes da Cerimónia de Imposição de
Insígnias, este poderá usar-se durante a semana da Queima das Fitas,
colocado em nó, preso na lapela esquerda da Batina1;
8. O Grelo é totalmente queimado na Cerimónia da Queima do Grelo na manhã
do Cortejo da Queima das Fitas, num penico qualquer ou no Caldeirão da
Praxe.
Artigo 64º
Das Fitas
1
Antigamente, era hábito os afilhados ofertarem ao seu Padrinho o Grelo no ano lectivo anterior ao qual
estes iriam impor a Insígnia. Por não o poderem ainda usar na pasta, por não reunirem as condições de
Grelado, estes dispunham-no na Batina, a partir do Cortejo da Queima das Fitas.
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Artigo 65º
1
Tradicionalmente oferecidos pelos afilhados.
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Título VI
DAS FESTAS ACADÉMICAS E CORTEJOS
Artigo 66º
SECÇÃO I
FESTA DAS LATAS
Artigo 67º
Artigo 68º
1
Exemplos históricos: O Centenário da Sebenta (1899), o Enterro do Grau (1905), ou o Enterro do
Badalo (1910 e 1952).
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5. Após a Cerimónia de Imposição de Insígnias devem os Grelados adquirir o
nabo, por via de meios honestos.1
Artigo 69º
Do Cortejo da Latada
1. O Cortejo da Latada realiza-se entre a Praça de D. Dinis e a Portagem;
2. Os Caloiros que nele participarem devem vir “albardados” à vontade dos
Doutores e trazer, no mínimo, duas latas. Podem também ser equipados com
tachos e panelas, cornetas, badalos, gaitas ou um penico2. Caso usem Capa e
Batina, a Batina deve vir vestida pelo avesso;
3. A foto da Praxe é na Portagem, junto do Mata-Frades.
SECÇÃO II
QUEIMA DAS FITAS
Artigo 70º
Artigo 71º
1
Tradicionalmente adquirido às senhoras do mercado D. Pedro V de Coimbra, devido aos acontecimentos
da Revolta do Grelo em 1903.
2
Antigamente, durante o Cortejo da Latada os Doutores corriam atrás dos Caloiros batendo com as mocas
e colheres na tentativa de desprender as latas. Aos Caloiros que eram apanhados sem latas, considerava-se
que perdiam “a proteção das Latas” e podiam ser rapados até ao fim do percurso do Cortejo.
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h. Verbena;
i. Queima do Grelo;
j. Cortejo dos Fitados;
k. Invasão às escolas Secundárias com gaiteiros;
l. Cortejo dos Pequenitos;
m. Chá das Cinco;
n. Chá Dançante;
o. Missa de Bênção das Pastas;
2. As actividades descritas no número anterior só poderão ser reequacionadas,
por motivos devidamente justificados, pelo Magnum Consilium Veteranorum;
Artigo 72º
Artigo 73º
30
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Artigo 74º
31
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TÍTULO VII
Da Praxe de Trupe
SECÇÃO I
CONSTITUIÇÃO E TIPOLOGIA DE TRUPES
Artigo 75º
Artigo 76º
Da constituição de Trupes
32
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f. Ter sido constituída em qualquer um dos seguintes locais:
i. Porta Férrea;
ii. Porta da Associação Académica de Coimbra;
iii. Porta de uma República Oficializada;
g. Ter o Chefe de Trupe, no acto da formação desta, dado três pancadas
com a moca ou colher em qualquer uma das portas indicadas no ponto
anterior ao mesmo tempo que diz: “In nomen solenissima Praxis,
Trupe formata est”;
2. O número mínimo de elementos de uma Trupe é de três e não há limite
máximo;
3. São proibidas as Trupes Embuçadas1;
4. As Trupes Ordinárias poderão levar consigo um Caloiro que servirá de “Cão
de Fila”.
5. Os componentes das Trupes não podem trazer consigo pasta da Praxe ou
quaisquer outros objectos visíveis.
6. Depois de formada a Trupe, se algum dos seus elementos quiser sair, terá de
pedir autorização ao Chefe. No caso de sair sem essa autorização ou destraçar
a Capa antes de a pedir, a Trupe considerar-se-á desfeita.
7. Os componentes da Trupe deverão esforçar-se para conservarem
ininterruptamente a Capa traçada e para que os punhos e colarinhos da
camisa não sejam visíveis. No caso de o serem, qualquer Doutor na Praxe ou
Veterano, mesmo à Futrica, pode chamar à atenção do Chefe de Trupe para
esse facto, sem qualquer outra consequência.
Artigo 77º
Da chefia de Trupes
Artigo 78º
De adições à Trupe
1
Antigamente as Trupes eram embuçadas, isto é, usavam a Capa pelo nariz e o gorro sendo somente
visível os olhos do Doutor, com o intuito de salvaguardar o anonimato. Devido a excessos e abusos
propiciados por essa condição, foram proibidas.
33
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Artigo 79º
Da dissolução de Trupes
Artigo 80º
Do desdobramento de Trupes
Artigo 81º
34
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Artigo 82º
Artigo 83º
Da Revista às Trupes
Artigo 84º
35
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SECÇÃO II
MODO DE AGIR DAS TRUPES
Artigo 85º
Artigo 87º
36
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mas poderá solicitar aos outros elementos da Trupe apoio, no sentido de a
aplicar;
6. Na aplicação de sanções observar-se-á sempre a hierarquia da Praxe, tendo
como prioridade o Chefe de Trupe;
7. Não é permitido aplicarem-se sanções nos passeios da Câmara Municipal, da
Praça 8 de Maio e no Pátio das Mamudas;
Artigo 88º
Artigo 89º
Da perseguição em Trupe
SECÇÃO III
PROTEÇÕES DA PRAXE
Artigo 90º
Das Proteções
37
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5. Os vãos das portas protegem quando o infrator tiver a chave da porta, bem
assim como as portas dos Cafés, Hotéis, Pensões, Cinemas e outras casas
públicas, se não estiverem encerradas ao público.
6. Os abrigos das paragens dos autocarros, bem assim como todos os telheiros
ou alpendres, não protegem. De igual modo, os urinóis abertos não protegem,
mas ao infrator só pode ser aplicada a sanção depois de ter urinado, ainda que
não tenha sido esse o motivo que aí o levou1.
7. Para sentenças do Conselho de Veteranos ou de Julgamento não há proteções.
Artigo 91º
Do modo de Proteger
Artigo 92º
1
Antigamente estavam colocados no meio do largo da Praça da República e da Portagem, entre outros
locais, urinóis públicos. Este urinóis, por conterem uma cobertura mas não serem fechados, eram muitas
vezes usados pelos Caloiros como tentativa fútil de refúgio de Trupes.
2
Estas proteções referem-se às proteções dadas pelas Tricanas e pelas Sopeiras – criadas ou serventes que
cozinhavam para os estudantes. As Marias das Repúblicas são consideradas Sopeiras.
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Artigo 93º
Da Proteção de Sangue
Artigo 94º
Proteção de Instrumento
Artigo 95º
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TÍTULO VIII
Sanções da Praxe
Artigo 96º
Artigo 97º
40
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Artigo 98º
Das Tesouradas
Artigo 99º
Artigo 100º
41
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TÍTULO IX
Do Magnum Consilium Veteranorum
SECÇÃO I
MAGNO CONSELHO DE VETERANOS
Artigo 101º
Da sua constituição
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Artigo 102º
Das competências
Artigo 103º
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Artigo 104º
Do quórum
Artigo 105º
Da Ordem do Dia
Artigo 106º
Da constituição da Mesa
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Artigo 107º
Artigo 108º
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4. A atribuição da categoria honorífica constará de um Decretus especial, feito
em duplicado, um para o outorgado e outro para o Museu Académico e que
unicamente constarão em latim macarrónico:
a. O nome do Doutor;
b. O motivo, ou feitos, por que lhe foi atribuída a categoria honorífica;
c. A data da reunião em que foi atribuído e a data da publicação do
Decretus;
d. O selo, contendo as Insígnias da Praxe, utilizado pelo Conselho de
Veteranos, sob o qual se colocará a designação de “Dux Duxorum –
categoria Honorífica da Praxe Académica da Universidade de
Coimbra”;
e. A assinatura do Dux Veteranorum;
Artigo 109º
SECÇÃO II
Comissão Permanente e Senatus Praxis
Artigo 110º
Da Comissão Permanente
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b) A administração, em conjunto com o Dux Veteranorum, das instalações
do Conselho de Veteranos, nomeadamente a sala do Sr. Xico, bem como
zelar por todo o património ai existente.
c) A instrução, sob orientação do Dux Veteranorum, de todos os processos
a apresentar no Conselho de Veteranos;
d) A organização das actividades relacionadas com a Tradição
Académica, que o Conselho de Veteranos decidir levar a cabo, em
conjunto com o Senatus Praxis;
e) Coordenar e instruir, em conjunto com o Dux Veteranorum, o processo
de revisão do Código da Praxe.
Artigo 111º
Do Senatus Praxis
Artigo 112º
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Artigo 113º
SECÇÃO III
COMPETÊNCIAS E ELEIÇÃO DO DUX VETERANORUM
Artigo 114º
Das competências
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j) Nomear ou exonerar a Comissão Permanente do Conselho de
Veteranos e, caso opte, o seu representante legal na Comissão
Organizadora da Queima das Fitas;
k) Empossar os elementos eleitos do Senatus Praxis;
l) Supervisionar as actividades tradicionais das Festas Académicas.
Artigo 115º
Do mandato
Artigo 116º
Da eleição
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d. É eleito o primeiro Veterano que reunir a maioria simples da sala, não
havendo lugar à votação dos restantes candidatos;
e. Caso, na primeira ronda de votações não seja reunida a maioria
simples, esta repetir-se-á até ser alcançada. Entre rondas, pode o
Presidente da Mesa interromper o procedimento para discussão dos
candidatos;
f. A votação decorre por braço no ar, não havendo lugar ao voto secreto.
Artigo 117º
Da expulsão
1. O processo de expulsão será feito pelo Magnum Consilium Veteranorum
convocado expressamente para esse efeito e cuja mesa for constituída na
forma estabelecida neste Código;
2. O Convocatio para expulsão tem de ser assinado por um Veterano de cada
Faculdade.
3. Aos mesmos Veteranos compete, por convocatória pessoal escrita, solicitar
a comparência do Dux Veteranorum.
4. Visando o Conselho de Veteranos expulsar o Dux Veteranorum, o
Presidente da Mesa referirá as razões que levam a tal procedimento,
dando em seguida a palavra ao Dux Veteranorum e aos Veteranos que a
pedirem.
5. A expulsão do Dux Veteranorum só será válida se no Magnum Consilium
Veteranorum que se realizar para o efeito estiver presente um número de
Veteranos não inferior ao número de Veteranos presentes no Magnum
Consilium Veteranorum realizado para o eleger.
6. Não comparecendo o Dux Veteranorum, e a menos que se trate de factos
do conhecimento geral e notoriamente verdadeiros, deverá o Conselho de
Veteranos diligenciar no sentido de se realizar uma nova reunião, a fim
de aquele ser ouvido.
Artigo 118º
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TÍTULO X
DOS DOCUMENTOS OFICIAIS DA PRAXE
Artigo 119º
Artigo 120º
Dos Decretus
1
Já previstos anteriormente no Artigo 102º.
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4. As assinaturas nos Decretus são em Latim macarrónico, seguidas da
indicação da Faculdade que o Veterano frequenta não podendo ser feitas em
folhas anexas;
5. Exceptuam-se da aprovação em Magnum Consilium Veteranorum e das
alíneas II, III e VI do ponto 2 os Decretus referentes à declaração do Luto
Académico pelo Dux Veteranorum para períodos inferiores a três dias;
6. Os requisitos de validade dos Decretus podem ser sanados depois da sua
afixação até à hora do último toque matutino da Cabra, do dia em que devem
vigorar;
7. Com o mesmo texto podem ser redigidos, com vista a uma maior publicidade,
mais do que um Decretus, mas só o que tiver sido afixado à porta da sede da
Associação Académica tem validade para efeitos de se saber se foram
cumpridas todas as formalidades respeitantes à sua validade;
8. A infração a qualquer dos requisitos de validade implica a inexistência de todo
o seu texto.
Artigo 121º
Do arquivo de Decretus
1. Todos os Decretus publicados deverão ser duplicados, ficando uma versão com
o Conselho de Veteranos e as seguintes enviadas ao Museu Académico para
arquivo.
Artigo 122º
Das Contra-Fés
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Artigo 123º
Artigo 124º
Do Mobilizatus Documentum
Artigo 125º
Do Salvus Conductus
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Artigo 126º
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Título XI
Das Repúblicas e Outros Locais
Artigo 127º
Das Repúblicas
Artigo 128º
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Título XII
Do Articulado Histórico
Artigo 129º
Da definição
Artigo 130º
Da Tourada ao Lente
Artigo 131º
Dos Julgamentos
1. Os Julgamentos são atos solenes realizados nas Repúblicas Oficializadas ou
em sítio aprovado pelo Conselho de Veteranos, por um tribunal com a
constituição, finalidade e ambiente que resulta dos pontos seguintes;
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2. Os tribunais são constituídos por um Júri, um Promotor de Justiça e um
Oficial de Diligências;
3. A sala onde se realiza o Julgamento deve preencher os requisitos seguintes:
a. Estar privada de luz natural;
b. Ser iluminada por uma vela que tenha por castiçal uma caveira;
c. Ter duas mesas, sendo uma delas destinada ao Júri e outra, colocada
à direita desta, destinada ao Promotor de Justiça;
d. Ter as mesas cobertas com Capas;
e. Ter livros diversos sobre as mesas, os quais constituirão os códigos;
f. Ter as Insígnias da Praxe;
g. Ter, como banco dos Réus, um penico, alguidar ou poceiro cheio de
água.
4. O Júri será constituido por três Veteranos representando, pelo menos, duas
Faculdades. Ocupará a Presidência da mesa o Veterano hierarquicamente
superior;
5. Os Doutores que assistirem ao julgamento, terão de ter a Capa traçada pela
cabeça, de forma a só se ficarem visíveis os olhos;
6. Antes de iniciado o Julgamento os membros do Júri devem passar revista a
todos os presentes, a fim de verificar s eestão correctamente na Praxe e entre
si;
7. Os Réus podem comparecer à futrica, mas serão ornamentados de acordo com
as ordens do Júri;
8. O Juiz Presidente abrirá a sessão proferindo as seguintes palavras, em tom
solene e destacado: “In nomen solenissima Praxis audientia aberta est.”;
9. A acusação ficará então a cargo do Promotor de Justiça. Esta poderá ser feita
simultaneamente contra um ou todos os Réus e consoante a natureza dos
delitos praticados;
10. Os Réus têm direito a um Advogado de Defesa, que não poderá ser de grau
hierárquico superior ao do próprio Réu;
11. Os Réus e os Advogados presentes só intervirão quando lhes for concebido o
uso do relincho pelo Juiz Presidente;
12. Findas as acusações e as defesas o Juiz Presidente suspenderá a sessão para
deliberações dizendo “In nomen solenissima Praxis audientia interrompida
est ad judices deliberarent.”.
13. Feita a deliberação do Júri, o Presidente reabrirá a audiência dizendo: “In
nomen solenissam Praxis audientia reaberta est” seguindo-se a leitura das
sentenças;
14. As sentenças não são passíveis de recurso, mas os Réus poderão apelar ao
Conselho de Veteranos no sentido de aplicar sanções ao Júri do tribunal se
este tiver cometido infrações à Praxe;
15. O não comparecimento de um Réu não impossibilita o tribunal de tomar
conhecimento das acusações que sobre ele pesem e proferir a respectiva
sentença, podendo estas, ser executadas a todo o tempo e a qualquer hora;
16. A não comparência de um Réu ou de um Advogado de Defesa constitui severa
agravante;
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Artigo 132º
Artigo 133º
1
Até a meados do Séc. XX, havia diferentes tipologias de matriculas na Universidade, em que diferiam as
condições de frequência e acesso. Havia então os Estudantes Ordinários, os Voluntários e os Obrigados.
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Título XIII
Da Revisão e Disposições Transitórias
Artigo 134º
Da Revisão do Código
Artigo 135º
Artigo 136º
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ANEXO A
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