Historicamente, todas as pandemias que a humanidade experimentou seguiu-se
de profundas mudanças\avanços em todas as áreas de interação humana: comportamentais, econômica, política, científicas, Filosóficas, culturais, sociais e tecnológicas. A que experenciamos atualmente, têm evidenciado ainda mais e consolidado a Quarta Revolução Industrial – A.I, Analicts, robótica, Internet of Things, Impressão 3D, Realidade Virtual\ Aumentada. Tudo isso significa para a Indústria menos custo, otimização e integração. O Direito, como ciência social que é não poderia ficar indiferente a tudo isso discutindo-se até onde o indivíduo pode ser privado de seus direitos fundamentais em prol da coletividade tanto no que se refere ao direito de ir, vir e permanecer quanto à inviolabilidade\ incólumenidade de seus corpos ao se cogitar a obrigatoriedade vacinal. Verdade é, e a História prova isso, que quando relativizamos Princípios também acabamos por relativizar a verdade com sérios danos á sociedade vede Primeira e Segunda Guerras Mundiais. Obrigar ,significa apenas 2 coisas: 1- Que o Estado falhou na conscientização do indivíduo enquanto cidadão, juntamente com todas as instituições incumbidas desse processo. E 2- O Estado assume ser impotente diante de tal falha não tendo outra escolha senão o de obrigar\punir, sumária e arbitráriamente – vede : Do Espírito das leis- Montesquieu e Vigiar e Punir- Foucault. A pergunta que deveríamos nos fazer e que será mais apropriadamente levantada em futuro TCC é: Se a I.A – Inteligência Artificial- abarcará todas as profissões inevitavelmente nos substituindo deveríamos considerar o Estado sendo reconfigurado diante a interatividade instantânea em tempo real dos cidadãos de uma nação.Assim, ao invés dos nossos nobres representantes eleitos teríamos a vontade pura do povo sendo computada e operada pela I.A isso não só é inevitável , mas premente já que disso depende a sobrevivência do próprio Estado. Temos que sair do atual modelo de um Estado obsoleto regidos por leis de 30 40 anos atrás que não correspondem aos anseios de seus cidadãos, para um Estado tecnocrata movido pela vontade crua das leis- EXPRESSÃO MÁXIMA dos PRINCÍPIOS que a regem- e não por interesses escusos dos nossos atuais representantes em ambas asa casas.
Vulnerabilidade Digital e as Relações Familiares durante e após a Pandemia da Covid-19: análise do impacto da tecnologia na manutenção e defesa dos vínculos afetivos de pessoas hipossuficientes