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Jordana Veiga

Normas Técnicas para


Tubulações
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Jordana Veiga Parte 1


REV. C
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

Normas e Códigos de Tubulações

• Definem as diretrizes
básicas de projeto,
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materiais, construção,
montagem, inspeção, testes
e fabricação de tubulações
e seus componentes, bem
como requisitos de
segurança aplicáveis.

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Normas e Códigos de Tubulações

?
• Não são de uso mandatório, nem isentam
seus usuários da responsabilidade, porém
retratam a consolidação da boa prática de
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engenharia das diversas entidades


normativas nacionais e internacionais.
• Por esta razão, muitas vezes as normas
técnicas fazem parte da documentação
contratual visando a garantia da qualidade
(em relação à matéria prima) e da
integridade física do equipamento ou
sistema (em relação ao dimensionamento
mecânico).
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Regulamento Técnico
• Caso alguma norma técnica seja
citada em algum Regulamento
Técnico, o seu atendimento
torna-se obrigatório.
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• Regulamento Técnico é um
documento, adotado por uma
autoridade com poder legal para este
fim (órgãos nos níveis federal,
estadual ou municipal), que contém
regras de caráter obrigatório e
estabelece requisitos técnicos, seja
diretamente, seja pela referência a
normas técnicas ou a incorporação do
seu conteúdo, no todo ou em parte.
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Regulamento Técnico

• Os Regulamentos Técnicos visam assegurar aspectos relativos à


saúde, à segurança, ao meio ambiente, ou à proteção do
consumidor e da concorrência justa.
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• As normas técnicas citadas no Regulamento Técnico tornam-se


obrigatórias somente dentro do campo de aplicação do
Regulamento Técnico (Exemplo: As NR’s do MTE).
O cumprimento de um regulamento técnico é
obrigatório, e o seu não cumprimento constitui uma
ilegalidade com a correspondente punição.
Norma não é lei, mas por força de lei pode se tornar
obrigatória.
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Normas e Códigos de Tubulações

• Nenhuma norma de projeto destina-se a


substituir a responsabilidade do projetista,
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que continua, em qualquer caso, com a


integral responsabilidade pelo projeto.
• Desta forma, o projetista não deverá
aplicar qualquer norma ‘cegamente’, mas
deve estudá-la com cuidado para verificar o
seu campo geral e casos particulares de
aplicação e certificar-se de sua adequação a
todas as condições da tubulação em questão.
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Normas e Códigos de Tubulações

O não uso de um requisito mandatório ou de uma prática


recomendada, constante de uma norma de engenharia, exige por
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parte dos técnicos envolvidos respaldo e capacitação para tal,


sendo necessário o registro dos fatos relevantes e da base de
conhecimento utilizados para adotar uma medida conflitante com
um requisito normativo.
Ainda assim, a aceitação desse procedimento depende das condições
estabelecidas em contrato ou pelo cliente.

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Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras (NRs) são de


observância obrigatória pelas empresas privadas e
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públicas e pelos órgãos públicos de administração


direta e indireta, que possuam empregados regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

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Normas Regulamentadoras
NR 01 - Disposições Gerais NR 21 - Trabalho a Céu Aberto
NR 02 - Inspeção Prévia NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR 03 - Embargo ou Interdição NR 23 - Proteção Contra Incêndios
NR 04 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de
Medicina do Trabalho Trabalho
NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes NR 25 - Resíduos Industriais
NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI) NR 26 - Sinalização de Segurança
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NR 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional NR 27 - Revogada pela Portaria GM n.º 262, 29/05/2008
(PCMSO) Registro Profissional do Técnico de Segurança do
NR 08 - Edificações Trabalho no MTB
NR 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais NR 28 - Fiscalização e Penalidades
NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
Materiais NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura,
NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e
NR 13 - Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações Aqüicultura
NR 14 - Fornos NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres de Saúde
NR 16 - Atividades e Operações Perigosas NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
NR 17 - Ergonomia NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da da Construção e Reparação Naval
Construção NR 35 - Trabalho em Altura
NR 19 - Explosivos NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate
NR 20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e e Processamento de Carnes e Derivados
Combustíveis

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Normas Regulamentadoras
As NRs foram aprovadas pela Portaria nº 3.214 do Ministério do
Trabalho e Emprego, de 08 de junho de 1978.
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As NRs se apoiam e se relacionam com as Normas Técnicas


Oficiais, estabelecidas pelos órgãos competentes, como a ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) e inclusive normas
técnicas existentes no mundo, como a ISO, ASTM, API, ASME, DIN,
BS, dentre outras.

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Normas Regulamentadoras

As NRs têm força de lei e podem tornar mandatório o


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uso de uma determinada norma de engenharia.

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Normas Regulamentadoras
NR 01 - Disposições Gerais NR 21 - Trabalho a Céu Aberto
NR 02 - Inspeção Prévia NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR 03 - Embargo ou Interdição NR 23 - Proteção Contra Incêndios
NR 04 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de
Medicina do Trabalho Trabalho
NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes NR 25 - Resíduos Industriais
NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI) NR 26 - Sinalização de Segurança
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NR 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional NR 27 - Revogada pela Portaria GM n.º 262, 29/05/2008
(PCMSO) Registro Profissional do Técnico de Segurança do
NR 08 - Edificações Trabalho no MTB
NR 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais NR 28 - Fiscalização e Penalidades
NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
Materiais NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura,
NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e
NR 13 - Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações Aqüicultura
NR 14 - Fornos NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres de Saúde
NR 16 - Atividades e Operações Perigosas NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
NR 17 - Ergonomia NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da da Construção e Reparação Naval
Construção NR 35 - Trabalho em Altura
NR 19 - Explosivos NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate
NR 20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e e Processamento de Carnes e Derivados
Combustíveis

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NR-13 Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e


Tanques Metálicos de Armazenamento
A NR-13 estabelece requisitos mínimos para gestão da
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integridade estrutural de tanques, caldeiras a vapor,


vasos de pressão, suas tubulações de interligação e
tanques metálicos de armazenamento nos aspectos
relacionados à instalação, inspeção, operação e
manutenção, visando à segurança e à saúde dos
*Tubulação incluída na revisão de 2014. trabalhadores.
**Tanques incluído na revisão de 2018.
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Caldeira Flamotubular
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Vaso de Pressão e Tubulações

Dispositivos de segurança (PSVs)

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"Profissional Habilitado"
NR-13 aquele que tem
competência legal para o
Caldeiras, exercício da profissão de
engenheiro nas atividades
Vasos de referentes a projeto de
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construção,
Pressão e acompanhamento da
operação e da
Tubulações manutenção, inspeção e
supervisão de inspeção de
caldeiras, vasos de pressão
e tubulações, em
conformidade com a
regulamentação
profissional vigente no
País.

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NR-13 Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e


Tanques Metálicos de Armazenamento
Com a revisão de 2014 da NR-13, as tubulações interligadas a
vasos de pressão e caldeiras, passaram a ser também
controladas.
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Essas tubulações, ou sistemas ou linhas, são constituídos por


tubos, flanges, válvulas, acessórios e conexões, que devem
atender aos requisitos da NR-13 de controle da
documentação de projeto, da instalação e montagem, da
manutenção e reparo, e particularmente de inspeções de
segurança. As inspeções devem ser planejadas e executadas
com base nas exigências da NR-13. Documento do
Adobe Acrobat

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NR-33 Segurança e Saúde no Trabalho em


Espaços Confinados

A NR-33 tem por objetivo estabelecer os requisitos


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mínimos para identificação de espaços confinados e o


reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle
dos riscos existentes, de forma a garantir
permanentemente a segurança e saúde dos
trabalhadores e que interagem direta ou indiretamente
nestes espaços.

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NR-33 Segurança e Saúde no Trabalho em


Espaços Confinados
Espaço Confinado é qualquer área
ou ambiente não projetado para
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ocupação humana contínua, que


possua meios limitados de entrada
e saída, cuja ventilação existente é
insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa
existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio.

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https://br.freepik.com/fotos-premium/gato-engracado-hipster-em-oculos-3d-estereo-comendo-pipoca-e-uma-

Confined Spaces – An Introduction


azul_19581506.htm#query=gatinho%20pipoca%20%C3%B3culos&position=1&from_view=search

https://youtu.be/2oqVpQnGZ7M

Hazards of Nitrogen Asphyxiation edit


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https://youtu.be/tltN0wTZ0ck

No Escape: Dangers of Confined Spaces


coca-cola-no-cinema-sobre-um-fundo-

https://youtu.be/BeaX0IRjyd8

Confined Space Death


https://youtu.be/FVb9p9KOLmc

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MUDANDO DE ASSUNTO!

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Qual a
origem dos
padrões?

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Problema

• Um sistema em Operação, construído e


montado com padrões de uma empresa:
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– Tubo padrão XPTO 12, espessura XPTO


40, fornecedor XPTO Tubos;
– Válvulas gaveta, XPTO 12,
fornecedor XPTO Válvulas;
– Válvula globo, XPTO 10,
fornecedor XPTO Válvulas;
– Válvula de controle, XPTO 10,
fornecedor XPTO Válvulas.
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Problema

• O sistema entra em Manutenção e tem-se


o seguinte resultado da inspeção:
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– Perda de espessura num trecho de


tubo;
– 01 válvula gaveta necessita de troca;
– Válvula globo: manter mais uma
campanha.
E agora?

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Problema
• Solução implementada:
– Fabricante XPTO Tubos era muito
caro; o trecho de tubo XPTO 12 teve
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que ser comprado como um ‘tubo


de padrão comercial’ do fornecedor
ABC Tubos;
– Fabricante XPTO Válvulas não
cumpria o prazo de entrega; a
válvula gaveta, XPTO 12, teve que
ser comprada do fornecedor MM
Válvulas.
Resultado: Incompatibilidade e falta
de garantia de qualidade!
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Conclusão
As primeiras normas surgem da necessidade
de se ter intercambiabilidade entre os diversos
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componentes de tubulação. São padrões dos mais diversos itens.

A padronização reduz o custo, a inconveniência e a ‘confusão’ que


resultam das desnecessárias e indesejáveis diferenças entre sistemas,
equipamentos, materiais, procedimentos e fornecedores.

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Normas e Padrões

A necessidade industrial de gerar ou gerir energia de maneira


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econômica, segura e eficiente exige fábricas e sistemas de tubulação


cada vez mais complexos.

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Um proprietário que não define a norma de projeto....
E quer sua instalação construída e operando num prazo desafiador...
Executor
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Proprietário
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Normas e Padrões

São geralmente publicados por sociedades


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profissionais, organizações de engenharia ou


comitês técnicos.

São adotados por consenso na indústria após


criterioso estudo por especialistas na área.

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Como surgem as Normas/Padrões

Teorias, experimentos e prática


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Validação de modelos
simplificados

Códigos e Padrões

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Definições Comuns

• Normas/Código: um grupo de padrões sistematizados (Standards)


ou regulamentos de caráter geral para projeto, material, fabricação,
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instalação e inspeção, preparado de tal maneira que pode ser


adotado por um órgão governamental com caráter legal; Escolhido

• Padrões: documentos preparados por um grupo profissional tendo


exigências aceitas como adequadas e próprias para a prática de
engenharia, as quais são adotadas como requisitos obrigatórios.
Escolhido

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Definições Comuns

• Práticas Recomendadas: Documentos preparados por uma


entidade (proprietário, operador, projetista, outros) ou grupo
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profissional indicando práticas de engenharia adequadas.


Opcional e
Complementar

• Diretrizes/Roteiros: Documentos de agências, organizações e


comitês enumerando vários métodos de engenharia considerados
práticas adequadas, sem qualquer recomendação específica ou
Opcional e
exigência. Complementar
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Principais Entidades Normativas


• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
• ANSI – American National Standards Institute
• API – American Petroleum Institute
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• ASME – American Society of Mechanical Engineers


• ASTM – American Society for Testing Materials
• BSI – British Standards Institution
• ISO – International Organization for Standardization
• MSS – Manufacturers Standard Society
• NFPA – National Fire Protection Association
• PETROBRAS/CONTEC – Comissão de Normas Técnicas da
PETROBRAS.
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• Este curso está baseado nas normas e códigos da entidade ASME,


suas normas de referencia e complementos, assim como outros
códigos que complementam de alguma forma o projeto, construção
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e montagem e manutenção de tubulações industriais.


• O principal código aqui estudado é o ASME B31.3.

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ASME BOILER AND PRESSURE


VESSEL CODE – ASME BPVC
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ASME Boiler & Pressure Vessel Codes

• I – Power Boilers
• II – Materials
• III – Nuclear
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• IV – Heating Boilers
• V – NDE and NDT
• VI – Maintenance IV
• VII – Maintenance of I
• VIII – Pressure Vessels
• IX – Welding
• X – FRP Vessels
• XI – ISI Nuclear
• XII – Transport Vessels
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ASME Boiler & Pressure Vessel Codes


• Os Vasos de Pressão são dimensionados de acordo
com o ASME BPVC Sec VIII;
• Esta seção se subdivide na divisão 1 (mais utilizada
nos projetos) e a divisão 2 (projeto com regras
alternativas);
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• Além de suas respectivas limitações, a existência da


divisão 1 e 2 tem por objetivo implícito manter os
custos baixos para a fabricação de diferentes classes
de vasos mantendo um nível aceitável de segurança.
A Div. 1 provê regras simples de projeto, enquanto a
Div. 2 exige cálculos mais detalhados, com isso o custo
aumenta, mas permite tensões mais altas, assim para
vasos complexos ou maiores, o custo acaba ficando
menor.
• A divisão 2 utiliza tensões admissíveis mais elevadas
que a divisão 1, mas exige materiais com controle de
composição química mais rigoroso e requisitos
especiais para fabricação, inspeção e testes;
• Por esta razão, não é possível misturar a divisão 1 com
a divisão 2 para tirar proveito dos critérios do Código.
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ASME Boiler & Pressure Vessel Codes


• A seção II apresenta diversas propriedades de
inúmeros materiais.
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ASME B31.3

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ASME Boiler & Pressure Vessel Codes


• A seção IX apresenta requisitos, qualificação e
informações sobre soldagem.
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ASME B31.3

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ASME Boiler & Pressure Vessel Codes


• A seção V apresenta requisitos para ensaios não
destrutivos.
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ASME B31.3

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ASME B36.10M / B36.19M

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ASME B36.10M

• Este código apresenta o


padrão Dimensional de
Tubos com e sem costura
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de aços.

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Escopo

• O Padrão ASME B36.10M cobre a padronização dimensional de:


– Tubo conformado (laminado, calandrado, extrudado, ...);
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– De aço;
– Com e sem costura (welded and seamless);
– Para baixas e altas pressões e temperaturas.

ASME B36.10M 1 - Scope


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Tubos com costura


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Tubos sem costura


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Diâmetro - IPS

• Inicialmente, um sistema conhecido por IPS (Iron Pipe Size) foi


estabelecido para designar o diâmetro do tubo;
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• O IPS representava o diâmetro interno aproximado do tubo em


polegadas:
– Por exemplo, um tubo IPS 6 era um tubo que tinha diâmetro
interno aproximadamente de 6 polegadas.

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Diâmetro – Espessura Padrão STD

• Os tubos eram produzidos inicialmente em apenas uma espessura


padrão, chamada Standard (STD);
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• À medida que os requisitos industriais exigiam a manipulação de


fluidos com pressões mais elevadas, começou-se a fabricar tubos
com espessura de parede mais espessas, sendo chamadas de Extra
Strong (XS) ou Extra Heavy (XH);
• Posteriormente, a demanda de maiores pressões exigiu tubos com
paredes ainda mais espessas: Double Extra Strong (XXS) e Double
Extra Heavy (XXH);
• Os diâmetros externos padronizados permaneciam inalterados.
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Diâmetro - NPS

• Com o desenvolvimento de materiais de tubulação com maior


resistência mecânica e maior resistência a corrosão, a necessidade
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para especificar tubos com paredes mais finas resultou num outro
método para designar o diâmetro e a espessura de parede do tubo;
• A designação IPS foi substituída pelo NPS (Nominal Pipe Size), que
é um designador adimensional de diâmetro de tubo;
• Tem-se também o DN (Diameter Nominal) que é o designador
adimensional de diâmetro de tubo no sistema métrico, o qual foi
desenvolvido pela ISO.

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Diâmetro – NPS x DN
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Espessura de Parede – Schedule Number

• O termo Schedule Number (SCH) foi criado para especificar a


espessura de parede do tubo e é expresso em números:
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5, 5S, 10, 10S, 20, 20S, 30, 40, 40S, 60, 80, 80S, 100, 120, 140, 160.
• O SCH representaria o valor aproximado da seguinte expressão:
SCH=
Onde, P é a pressão de trabalho (psi) e S é a tensão admissível do
material (psi) a 20ºC.
• Quanto maior o SCH, maior a espessura de parede do tubo.
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Espessura de Parede - Schedule


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Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

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Voltando a B36.10M...
Diâmetro
• Todos os tamanhos são designados pelo Tamanho Nominal do Tubo
(Nominal Pipe Size – NPS);
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• NPS 14 e maiores: o diâmetro externo (Outside Diameter - OD)


corresponde ao diâmetro nominal;
• NPS 12 e menores: o diâmetro externo (OD) é maior que o
diâmetro nominal.

ASME B36.10M 2 - Size


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Materiais

• São cobertos pelas


especificações ASTM.
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ASME B36.10M 3 - Materials


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Variações Dimensionais Aceitáveis

• Variações nas dimensões


dependem do tipo do processo
de fabricação empregado;
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• As variações são indicadas em


cada especificação de material.

ASME B36.10M 6 - Permissible Variations


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Espessura de Parede

• Designações comerciais utilizadas por muitos anos ainda são


indicadas:
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– Standard – STD
– Extra-Strong – XS
– Double Extra-Strong – XXS
• Schedule number – Número Schedule (SCH):
5, 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120, 140, 160.

ASME B36.10M 8 – Wall Thickness Designations


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Espessura de Parede

Curiosidades:
– STD e SCH 40 são idênticos até NPS 10 (inclusive);
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– Todos os STD têm espessura igual a 9,53 mm (3/8 in), acima de NPS
10 (exclusive);
– XS e SCH 80 são idênticos até NPS 8 (inclusive);
– Todos os XS têm espessura igual a 12,70 mm (1/2 in), acima de NPS
8 (inclusive).

ASME B36.10M 8 – Wall Thickness Designations


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Seleção da Espessura de Parede

• Quando a seleção da espessura de parede depende somente da


capacidade de resistir a pressão interna, sob certas condições, o
projetista deve utilizar o valor exato do cálculo para o qual o tubo
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está submetido;
• Ver detalhes no ASME BPVC, ASME B31, ou no código desejado,
para fórmulas da espessura mínima de parede;
• O valor escolhido da Tabela 1 do ASME B36.10 (Table 1) deve conter
o valor calculado pelo código escolhido de projeto (cálculo de
espessura).

ASME B36.10M 9 – Wall Thickness Selection


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Tabela Dimensional
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B36.10M Table 1


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59

60

Tabela Dimensional
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

OD = 14 * 25.4 mm = 355.6 mm
ASME B36.10M Table 1
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61

Notas
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• (1) NPS
• (2) DN

ASME B36.10M Table 1 - Notes


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61

62

Exercício 1
• Qual o diâmetro externo de um tubo com NPS 4, e espessura
SCH 40?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B36.10M
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63

Exercício 1
• Qual o diâmetro externo de um tubo com NPS 4, e espessura
SCH 40?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B36.10M
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

63

64

Exercício 2
• Qual a espessura de um tubo NPS 14 e espessura de parede
SCH 80?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B36.10M
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65

Exercício 2
• Qual a espessura de um tubo NPS 14 e espessura de parede
SCH 80?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B36.10M
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65

66

Exercício 3
• Qual o diâmetro interno de um tubo com NPS 6 e SCH 10?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B36.10M
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67

Exercício 3
• Qual o diâmetro interno de um tubo com NPS 6 e SCH 10?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ID = OD - 2 * t = 168.3 - 2 * 3.40 = 161.5 mm ID OD

t
ASME B36.10M
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67

68

Exercício 4
• Qual o diâmetro interno de uma tubulação com diâmetro externo
de 20” e espessura de 9.53 mm?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B36.10M
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69

Exercício 4
• Qual o diâmetro interno de uma tubulação com diâmetro externo
de 20” e espessura de 9.53 mm?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ID OD

t
ID = OD - 2 * t = 508 - 2 * 9.53 = 488.94 mm
ASME B36.10M
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69

70

ASME B36.19M

• Padrão dimensional para


tubos de aço inoxidável.
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

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71

Escopo

• O Padrão ASME B36.19M cobre a


padronização dimensional de:
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

– Tubos em aços inox;


– Forjados;
– Com e sem costura;
– Para altas e baixas temperaturas.

ASME B36.19M 1 - Scope


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71

72

Diâmetro

• Todos os tamanhos são identificados pelo NPS;


• Tubos fabricados de NPS 1/8 a NPS 12, inclusive, são baseados na
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

padronização pelo diâmetro externo;


• Tubos fabricados de NPS 14 e maiores, o diâmetro externo
corresponde ao diâmetro nominal;
• No schedule a letra “S” é adicionada ao número:
– Exemplo: 5S, 10S, 40S e 80S

ASME B36.19M 2 - Size


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73

Diâmetro

• Curiosidades:
– Para diâmetros menores (até NPS 12, inclusive) o diâmetro externo
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ou interno não têm relação com o diâmetro nominal;


– O diâmetro externo foi originalmente selecionado para que num
tubo com padrão OD, e tendo espessura de parede típica da época,
os diâmetros internos fossem aproximadamente iguais aos
tamanhos nominais;
– Apesar de não existir mais nenhuma relação atual de espessura –
OD e diâmetro nominal – os tamanhos nominais continuam em uso
como padrões.
ASME B36.19M 2 - Size
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74

Tabela Dimensional
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B36.19M Table 1


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75

Tabela Dimensional
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B36.19M Table 1


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75

76

Notas
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• (1) Espessuras de parede que não permitem ser roscadas de acordo


com ANSI/ASME B1.20.1;
• (2) Dimensões não conformes com ASME B36.10M.

ASME B36.19M Table 1 - Notes


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Exercício 5
• Qual o schedule de uma tubulação de aço inox com NPS 6 e
espessura 3.4 mm?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B36.19M
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77

78

Exercício 5
• Qual o schedule de uma tubulação de aço inox com NPS 6 e
espessura 3.4 mm?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

SCH 10S

ASME B36.19M
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79

Exercício 6
• E se esta mesma tubulação de aço inox com NPS 6 tivesse
espessura de 18.26 mm, qual será o schedule dela?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B36.19M
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79

80

Exercício 6
• E se esta mesma tubulação de aço inox com NPS 6 tivesse
espessura de 18.26 mm, qual será o schedule dela?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B36.19M
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Exercício 6
• E se esta mesma tubulação de aço inox com NPS 6 tivesse
espessura de 18.26 mm, qual será o schedule dela?

Poderíamos utilizar a espessura do ASME B36.10M, pois o código


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

permite, desde que disponível – verificar com o fabricante se esta


espessura é comercial.

ASME B36.19M
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82

Exercício 6
• E se esta mesma tubulação de aço inox com NPS 6 tivesse
espessura de 18.26 mm, qual será o schedule dela?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B36.19M
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83
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASTM

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83

84

ASTM

• Entidade que estabelece:


– Especificações de material
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

aplicáveis a diversos tipos


de componentes: tubos,
forjados, chapas, fundidos,
barras;
– Procedimentos de teste de
inspeção e de corrosão; e,
– Assuntos diversos.

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85

ASTM

• Organizada em 1898, a ASTM é uma das maiores organizações de


desenvolvimento de normas internacionais do mundo;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• Na ASTM, produtores, usuários, consumidores e outros participantes


de todo o mundo reúnem-se para desenvolver normas de consenso
voluntário;
• O processo de desenvolvimento das normas da ASTM é aberto e
transparente, permitindo que as pessoas e governos participem
diretamente, como iguais, em uma decisão de consenso global.

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86

ASTM

• São estabelecidos:
– Requisitos de composição química e propriedades mecânicas dos
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

materiais;
– Tolerâncias dimensionais;
– Tratamento térmico do componente fabricado;
– Requisitos de teste e ensaios de fabricação;
– Métodos de fabricação e soldagem;
– Requisitos de fabricação das matérias primas.

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87

ASTM

• As normas ASTM são divididas em comitês/grupos técnicos:


– A. Metais ferrosos;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

– B. Metais Não-Ferrosos;
– C. Materiais Cimentícios, Cerâmicos, de Concreto e alvenaria;
– D. Materiais Diversos;
– E. Temas Variados;
– F. Materiais para Aplicações Específicas;
– G. Corrosão, Deterioração e degradação de Materiais.

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88

ASTM

• O sistema básico de numeração das normas ASTM tem a seguinte


forma:
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASTM X YYY - K
1º 2º 3º

• 1º dígito: representado por uma letra maiúscula que indica o


comitê/grupo pertencente (vide slide anterior);
• 2º grupo de dígitos: corresponde a ordem sequencial de inclusão da
norma;
• 3º dígito: indica o ano de emissão ou de revisão da norma.

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89

ASTM

• Os ASTM mais utilizados em tubulações na indústria do petróleo:


– ASTM A105;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

– ASTM A106 / ASTM A672 (aço-carbono);


– ASTM A312 / ASTM A358 (Aço-inox);
– ASTM A335 / ASTM A691 (5% Cr ½ % Mo);
– ASTM A333 / ASTM A671 (3 ½ % Ni);
– ASTM B68 (Cobre).

Outras indústrias devido a particularidades de seu processo e


necessidades utilizam outros materiais para tubos e acessórios, ex.
ASTM A409.
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89

90

ASTM

– ASTM A105 – Carbon Steel Forgings for Piping Applications;


– ASTM A106 – Seamless Carbon Steel Pipe for High-
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Temperature Service;
– ASTM A182 – Forged or Rolled Alloy-Steel Pipe Flanges, Forged
Fittings, and Valves and Parts for High-Temperature Service;
– ASTM A216 – Steel Castings, Carbon, Suitable for Fusion
Welding, for High-Temperature Service;
– ASTM A234 – Piping Fittings of Wrought Carbon Steel and Alloy
Steel for Moderate and High Temperature Service.

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91

ASTM

– ASTM A312 – Seamless and Welded Austenic Stainless Steel


Pipe;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

– ASTM A333 – Seamless and Welded Steel Pipe for Low-


Temperature Service;
– ASTM A335 – Seamless Ferritic Alloy-Steel Pipe for High-
Temperature Service;
– ASTM A350 – Carbon and Low-Alloy Steel Forgings, Requiring
Notch Toughness Testing for Piping Components;
– ASTM A358 – Electric-Fusion-Welded Austenic Chromium-Nickel
Alloy Steel Pipe for High-Temperature Service.

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92

ASTM

– ASTM A671 – Electric-Fusion-Welded Steel Pipe for Atmospheric


and Lower Temperatures;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

– ASTM A672 – Electric-Fusion-Welded Steel Pipe for High-


Pressure Service at Moderate Temperatures;
– ASTM A691 – Carbon and Alloy Steel Pipe, Electric-Fusion-
Welded for High-Pressure at High Temperatures;
– ASTM A733 – Welded and Seamless Carbon Steel and
Austenitic Stainless Steel Pipe Nipples.

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ASTM A106
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

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93

94

ASTM A106

• Tubulações de NPS 1/8 a NPS 48;


• Disponíveis os graus A (baixo carbono), B (médio carbono) e C (alto
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

carbono), acalmados com Si. Os tubos de grau C são pouco utilizados


e não têm fabricação no país;
• Fabricação sem costura;
• Aplicável a Alta Temperatura: 430 ºC;
• Pode ser utilizado em serviço a baixa temperatura (até -45 ºC),
quando normalizado e submetido a teste de impacto.

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95

ASTM A106

• Requisitos de
composição química
dos tubos segundo o
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASTM A106.

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95

96

ASTM A106

• Tolerâncias de fabricação: item 16 da especificação.


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• Espessura mínima: em qualquer ponto do tubo pode ser até 12.5%


menor do que a espessura nominal.
• Espessura máxima: não definido na norma.

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ASTM A182
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

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97

98

ASTM A182

• Flanges, conexões, válvulas e componentes de tubulação forjados


ou laminados feitos de aços liga ou inoxidáveis;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• Disponíveis diversos graus de aços de baixa liga, inoxidáveis


ferríticos, austeníticos e austeno-ferríticos.

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ASTM A182
Identificação UNS Grau C Mn P S Si Ni Cr Mo Outros
F1 K12822 C-Mo 0,28 0,60-0,90 0,045 0,045 0,15-0,35 0,44-0,65
F5 K41545 5%Cr-1/2Mo 0,15 0,30-0,60 0,03 0,03 0,5 0,5 4,0-6,0 0,44-0,65
F5a K42544 5%Cr-1/2Mo 0,25 0,6 0,04 0,03 0,5 0,5 4,0-6,0 0,44-0,65
F11 Cl.1 K11597 1 1/4%Cr-1/2%Mo 0,05-0,15 0,3-0,6 0,03 0,03 0,5-1,0 1,0-1,5 0,44-0,65
F304 S30400 18%Cr-8%Ni 0,08 2,00 0,045 0,03 1,00 8,0-11,0 18,0-20,0
F304H S30409 18%Cr-8%Ni 0,04-0,10 2,00 0,045 0,03 1,00 8,0-11,0 18,0-20,0
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

F304L S30403 18%Cr-8%Ni 0,03 2,00 0,045 0,03 1,00 8,0-11,0 18,0-20,0
F317 S31700 19%Cr-13%Ni-3,5%Mo 0,08 2,00 0,045 0,03 1,00 11,0-15,0 18,0-20,0 3,0-4,0
F51 S31803 22%Cr-5,5%Ni-N 0,03 2,00 0,03 0,02 1,00 4,5-6,5 21,0-23,0 2,5-3,5 N 0,06-0,20
N 0,20-0,30
F55 S32760 25%Cr-7%Ni-3,5%Mo 0,03 1,00 0,03 0,002 0,8 6,0-8,0 24,0-26,0 3,0-4,0 Cu 0,50-1,00
W 0,50-1,00

• Alguns requisitos suplementares importantes para os aços


inoxidáveis austeníticos:
– S1 – teste de corrosão intergranular;
– S10 – tratamento térmico de estabilização.

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

99

100

O que é UNS?

• O UNS (United Numbering System) fornece recurso de correlação


de muitos sistemas de numeração de normas internacionais de
metais e ligas, administradas por sociedades, associações
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

comerciais e alguns usuários e produtores individuais de metais e


ligas;
• O sistema evita confusão causada pelo uso de mais de um número
de identificação para um mesmo metal ou liga e a situação de um
mesmo número para materiais diferentes;
• Fornece a uniformidade necessária para uma sequência eficiente,
manutenção de registro, armazenamento de dados e referências.

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

100
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101

O que é UNS?
• O UNS estabelece 18 séries de designação para metais e ligas:
A00001 to A99999 Aluminum and aluminum alloys
C00001 to C99999 Copper and copper alloys (brasses and bronzes)
D00001 to D99999 Specified mechanical property steels
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

E00001 to E99999 Rare earth and rare earthlike metals and alloys
F00001 to F99999 Cast irons
G00001 to G99999 AISI and SAE carbon and alloy steels (except tool steels)
H00001 to H99999 AISI and SAE H-steels
J00001 to J99999 Cast steels (except tool steels)
K00001 to K99999 Miscellaneous steels and ferrous alloys
L00001 to L99999 Low-melting metals and alloys
M00001 to M99999 Miscellaneous nonferrous metals and alloys
N00001 to N99999 Nickel and nickel alloys
P00001 to P99999 Precious metals and alloys
R00001 to R99999 Reactive and refractory metals and alloys
S00001 to S99999 Heat and corrosion resistant (stainless) steels
T00001 to T99999 Tool steels, wrought and cast
W00001 to W99999 Welding filler metals
Z00001 to Z99999 Zinc and zinc alloys

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101

102

ASTM A312
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

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102
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103

ASTM A312

• Abrange tubulações sem costura, com costura com cordão de solda


longitudinal reto e trabalhados mecanicamente a frio para serviço a
alta temperatura;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• Disponíveis diversos graus de aços inoxidáveis austeníticos;


• Tubos soldados são fabricados por processos automáticos sem a
adição de metal durante o processo de soldagem – soldas
autógenas;
• Dimensões padrão conforme ASME B36.19.

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103

104

ASTM A312
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

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104
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105

ASTM A312
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

105

106

ASTM A333
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

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106
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107

ASTM A333

• Abrange tubulações sem costura e com costura em aços carbono e


aços liga para serviço a baixa temperatura;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• Disponíveis nos graus: 1, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11;


• Tubos soldados são fabricados por processos automáticos sem a
adição de metal durante o processo de soldagem – Soldas
autógenas;
• Dimensões padronizadas conforme ASME B36.10.

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

107

108

ASTM A333
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Requisitos de composição
química e teste de impacto

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108
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109

ASTM A672
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

109

110

ASTM A672

• Abrange tubulações de aço com costura soldadas por fusão elétrica a partir de
chapas de aço com qualidade de fabricação de vasos de pressão;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• Disponíveis nos graus correspondentes aos graus das chapas utilizadas;


• Tubos soldados são fabricados por processos de arco elétrico com a adição de
metal (eletrodo consumível);
• São cobertas tubulações NPS 16 e acima, com espessuras de parede até 3”.
• Especificação muito usada complementando o ASTM A106 grB (tubos sem
costura) para diâmetros e serviços onde o tubo com costura é aceito.

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111

ASTM A672
Classes
As classes identificam a
necessidade de requisitos
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

complementares para
fabricação dos tubos,
quais sejam: tratamento
térmico, exame
radiográfico 100%, teste
de pressão na fábrica.

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

111

112

ASTM A672
Graus disponíveis
Os graus definem a especificação da
chapa que será utilizada na fabricação
do tubo. Assim:
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASTM A 672 Gr. B60 Cl.22


– Tubo feito de chapa de ASTM A 515
Gr. 60 (aço carbono acalmado);
– Tratamento térmico de alívio de
tensões;
– Radiografia 100% das soldas de
fabricação do tubo;
– Teste de pressão da vara de tubo na
fábrica.

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113

ASTM A672

• Tolerância de fabricação: a espessura mínima de fabricação do tubo


é a espessura nominal menos 0.3 mm;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• Requisitos suplementares:
– S2 – teste de impacto;
– S3 – ensaio de dureza;
– S10 – ultrassom na chapa base UT1;
– S11 – ultrassom na chapa base UT2.

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113

114
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

API

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

114
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115

API

• O API (American Petroleum Institute) foi fundado em 1919 pela


necessidade de se normalizar as especificações de engenharia
referentes à perfuração e equipamentos de produção;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• No decorrer dos anos, o API se tornou a maior associação de


negócios de petróleo nos EUA, representando todos os segmentos
da indústria petrolífera, tais como, exploração, produção,
transporte, refino, comercialização e marketing.

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

115

116

API 5L

• O API 5L (Specification
for Line Pipe) cobre
tubulações de aço sem
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

costura (seamless) e
com costura (welded).

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

116
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117

API 5L

• Para que um tubo possa ser classificado como API, ele deve atender
requisitos de propriedades mecânicas, composição química,
dimensional, peso, etc;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• O limite de escoamento em ksi (103 psi) é o que determina o grau


do tubo, podendo o mesmo ser classificado como grau A25, A, B
ou X;
• As especificações API 5LS e API 5LX foram incorporadas à
especificação API 5L na edição de abril de 1995 e, portanto, não são
mais válidas.

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

117

118

API 5L

• Os graus A25 e X são seguidos por dois dígitos que determinam o


valor mínimo do limite de escoamento especificado (SMYS =
Specified Minimum Yield Strength), enquanto que os graus A e B
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

possuem limites de escoamento de 30 e 35 ksi, respectivamente;


• Os graus X cobertos pelo API 5L são: X42, X46, X52, X56, X60, X65,
X70, X80 e graus intermediários;
• Graus superiores ao X80 estão em desenvolvimento e deverão ser
incorporados ao API no futuro.

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118
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119

API 5L

• Product Specification Level (PSL) – API 5L 45th Edition (2012):


níveis de qualidade do tubo.
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

119

120

API 5L

• Processos de
fabricação e
Product
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Specification
Level (PSL)

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

120
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121

Exercício 7
• Onde podemos encontrar os requisitos de composição química de
um material com especificação ASTM A106?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

121

122

Exercício 7
• Onde podemos encontrar os requisitos de composição química de
um material com especificação ASTM A106?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

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122
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123

Exercício 7
• Quais são os requisitos?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

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123

124

Exercício 7
• Quais são os requisitos?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

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124
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125

Exercício 8
• Um projetista realizou um cálculo de espessura de um tubo ASTM
A106, com NPS 8, e encontrou espessura mínima necessária para
resistir a pressão igual a 9.2 mm. Qual espessura comercial deverá
ser selecionada?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

125

126

Exercício 8
• Um projetista realizou um cálculo de espessura de um tubo ASTM
A106, com NPS 8, e encontrou espessura mínima necessária para
resistir a pressão igual a 9.2 mm. Qual espessura comercial deverá
ser selecionada?
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

tmin = 9.2 * (8/7) = 10.51mm > 10.31mm

TolFab = 12.5% = 1/7  tmin ≤ tcom – tcom*1/7 tcom ≥ 8/7 tmin


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126
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127
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B16 – DIMENSIONAL


AND PRESSURE RATING STANDARDS
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127

128

ASME B16

• B16.5 – Pipe Flanges and Flanged Fittings


• B16.9 – Factory-Made Wrought Buttwelding Fittings
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• B16.11 – Forged Fittings, Socket-Welding and Threaded


• B16.20 – Metallic Gaskets for Pipe Flanges
• B16.34 – Valves – Flanged, Threaded, and Welding End
• B16.36 – Orifice Flanges
• B16.47 – Large Diameter Steel Flanges

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128
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129

Wrought x Forged
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Fonte: http://www.astmsteel.com/faq-items/difference-wrought-and-forged-steel/
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129

130

ASME B16.5

• Código para flanges e


fittings flangeados;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• NPS ½ até NPS 24;


• Apresenta medidas
métricas e em polegadas;
• Em 1927 – American
Tentative Standard B16; e,
• 1ª vez publicado em 1953.

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130
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131

Tipos de Flanges
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

131

132

Tipos de Flanges
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

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132
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133

Tipos de Flanges
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Flange solto e virola –


Lap Joint

Flange de Orifício

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133

134

Flange de Redução
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

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134
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135

Estojos X parafusos de máquina

Estojo Estojos
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Parafuso de
Máquina

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135

136

ASME B16.5

1. Escopo
2. Rating Pressão-Temperatura
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

3. Tamanho de Componentes
4. Marcas
5. Materiais
6. Dimensões
7. Tolerâncias
8. Testes de Pressão

ASME B16.5 Table 1 - Notas


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136
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137

ASME B16.5

• Flanges nas Classes 150; 300; 400; 600; 900; 1500; 2500. Nos
diâmetros NPS ½ a NPS 24;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• Acessórios flangeados nas Classes 150 a 2500 e nos tamanhos


NPS ½ a NPS 24. Unidades métricas apenas nas classes 150 e 300;
• Limitado a fabricação por fundição ou forjados, e também chapas
para flange cego e alguns tipos de redução.

ASME B16.5 1 - Escopo


Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

137

138

Escopo

• Designação de Classe de Pressão:


– Classe seguido de um número adimensional;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

– Class 150 300 400 600 900 1500 2500


• Diâmetro – NPS seguido por número adimensional.

Para NPS > 4: DN = 25*NPS

ASME B16.5 1.9.1 e 1.9.2


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138
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139

Classe
• O ASME B16.5 estabelece a classe
de um flange.
• A classe é uma padronização
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

dimensional, sem qualquer relação


com material, resistência mecânica
ou temperatura.
• Um flange de classe 150,
independente do material ao qual
é fabricado, possui as mesmas
dimensões que outro flange de
classe 150.
ASME B16.5 1 - Escopo
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

139

140

Rating

• O ASME B16.5 estabelece os limites de pressão e temperatura para


cada classe de pressão e material (Pressure-temperature ratings);
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• Rating pressão-temperatura é a máxima pressão de trabalho


permitida (bar) na temperatura (ºC) para o material aplicado e
classe de pressão escolhida;
– São mostrados nas Tabelas 2-1.1 a 2-3.17;
– Para temperaturas intermediárias, a interpolação linear é
permitida.

ASME B16.5 2.1


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140
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141
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B16.5
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

141

142

Notas Tabela 2-1.1


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B16.5 Table 2-1.1


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142
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143

Rating - Classe 150


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B16.5 Table 2-1.1


Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

143

144

Rating - Classe 150 e Classe 300


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B16.5 Table 2-1.1


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144
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145

Rating – Todas as Classes


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B16.5 Table 2-1.1


Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

145

146

Rating – Todas as Classes


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

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146
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147

Uniões Flangeadas

• Uniões flangeadas são compostas de componentes separados e


independentes, embora sejam inter-relacionados:
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

– Os flanges em si;
– A junta de vedação;
– Os parafusos/estojos;
– Todos unidos pelo montador.

ASME B16.5 2.2


Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

147

148

Uniões Flangeadas

• Erros de montagem => Vazamentos!


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

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148
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149

Uniões Flangeadas

• De forma a evitar erros de montagem, o ASME produziu o código


complementar PCC-1, opcional em uso, que traz orientações e
regras para proceder em um ligação flangeada.
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME PCC-1
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

149

150

Uniões Flangeadas
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

https://www.hydratight.com/en/joint-integrity-
assurance/overview/bolted-joint-vs-welded-joint

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150
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151

Spool Removível
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

151

152

Temperatura e Teste Hidrostático

• Temperatura do Rating – Normalmente a temperatura do fluido;


• Teste Hidrostático – poderá ser executado a pressões de até
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

1.5 vezes a pressão do rating a 38°C;


• Testes acima destes valores são de responsabilidade do usuário,
que deve levar em consideração os requisitos de cada código ou
regulamentação.

ASME B16.5 2.4


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152
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153

Materiais

• Os materiais utilizados para flanges são listados na Tabela 1A;


• Os materiais para parafusos são listados na Tabela 1B;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• Materiais listados no ASME BPVC Sec. II podem ser utilizados.

ASME B16.5 5.1


Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

153

154

Materiais para Flanges e Acessórios


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B16.5 5.1


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154
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155

Materiais para Flanges e Acessórios

• Os materiais estão separados em grupos que possuem as mesmas


características de resistência:
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

– 1.1
– 1.2
– 1.3
– 1.4
– ...
– 3.17.

ASME B16.5 Table 1A


Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

155

156

Materiais para Flanges e Acessórios


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B16.5 Table 1B


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156
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157
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

157

158
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B16.5 Table 1C


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158
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159

Dimensional
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B16.5 Table 8


Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

159

160

Dimensional
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B16.5 Table 8


Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

160
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161

Identificação

• O flange deve conter algumas identificações, são elas:


– Nome do fabricante;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

– Material – através da especificação correspondente;


– Classe de pressão;
– Código de conformidade dimensional;
– NPS.

ASME B16.5 4.2


Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

161

162

Identificação
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

http://www.wermac.org/flanges/marking_requirements_flanges_fittings_pipes_valves_fasteners.html

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162
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163

Identificação
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

https://amarineblog.files.wordpress.com/2019/12/flange-marking-stamps.png?w=720

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

163

164
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

164
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165

Extremidade de Face do Flange

• As faces de flanges podem ser dos tipos:


– Com ressalto;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

– Plana;
– Macho e fêmea;
– Com lingueta e rasgo;
– De anel.

ASME B16.5 6.4


Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

165

166

Extremidade de Face do Flange


• Face com ressalto (Raised Face - RF):
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• Face plana (Flat Face - FF):

ASME B16.5 6.4


Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

166
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167

Extremidade de Face do Flange


• Face macho e fêmea:
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• Face com lingueta e rasgo:

ASME B16.5 6.4


Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

167

168

Extremidade de Face do Flange


• Face para junta de anel (RTJ – Ring Type Joint):
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• Tipo de anel:

ASME B16.5 6.4


Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

168
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169

Acabamento da Face do Flange

• Lingüeta e rasgo – a rugosidade da face de contato com a junta de


vedação não deve exceder 3.2 μm (125 μin.);
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• Face junta de anel – A rugosidade da face de contato com a junta


não deve exceder 1.6 μm (63 μin.);
• Outros tipos de face – acabamento em espiral deve resultar numa
rugosidade média de acabamento de superficial de 3.2 a 6.3 μm
(125 a 250 μin.).

ASME B16.5 6.4.5


Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

169

170

Acabamento Superficial - Flange


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

170
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171

Acabamento Superficial - Flange


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

171

172

Acabamento Superficial - Flange


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

172
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173

Extremidade de Face do Flange


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B16.5
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

173

174

Extremidade de Face do Flange

• Flange de Virola
• Face de Flange e suas relações com a
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

espessura do flange;
• Dimensões centro-a-fim e fim-a-fim.

ASME B16.5
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

174
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175

Extremidade de Face do Flange

• Flange de Virola
• Face de Flange e suas relações com a
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

espessura do flange;
• Dimensões centro-a-fim e fim-a-fim.

ASME B16.5
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

175

176
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

176
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177
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B16.5 Table 4


Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

177

178

Extremidade para Solda

• Bisel para espessuras de


parede (t) de 5 a 22 mm.
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B16.5
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

178
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179

Extremidade para Solda

• Bisel para espessuras de


parede (t) acima de
22 mm.
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B16.5
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

179

180

Extremidade para Solda

• Flanges de Pescoço;
• Bisel para uso com mata-
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

junta retangular;
• Nota 1 – 13 mm baseado
no uso de 19 mm de
largura de mata-junta.

ASME B16.5
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

180
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181

Extremidade para Solda

• Para flanges de pescoço;


• Tubo de maior
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

resistência com
espessura menor que a
do flange;
• Alinhamento interno de
espessura.

• t1 ≤ 0.5·t
• t2 ≤ 0.5·t
ASME B16.5
• t1+ t2 ≤ 0.5·t
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

181

182

Extremidade para Solda

• Para flanges de pescoço;


• Tubo de maior
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

resistência com
espessura menor que a
do flange;
• Desalinhamento interno
e externo de espessura.

• t1 ≤ 0.5·t
• t2 ≤ 0.5·t
ASME B16.5
• t1+ t2 ≤ 0.5·t
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

182
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183

Extremidade para Solda

• Para flanges de pescoço;


• Tubo de maior
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

resistência com
espessura menor que a
do flange;
• Alinhamento externo de
espessura.

• t1 ≤ 0.5·t
• t2 ≤ 0.5·t
ASME B16.5
• t1+ t2 ≤ 0.5·t
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

183

184

Extremidade para Solda

Para todos os casos onde há diferença de espessura, tD deve atender


à limitação em relação à tensão de escoamento dos materiais
envolvidos.
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Onde:
SYP - Limite de escoamento mínimo do material do tubo;
SYF - Limite de escoamento mínimo do material do flange.

ASME B16.5
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

184
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185

Tolerâncias

• Espessura do Flange:
– NPS ≤ 18 => +3.00 ; -0.0 mm;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

– NPS ≥ 20 => +5.00 ; -0.0 mm.

ASME B16.5
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

185

186

Exercício 9
• Calcule a pressão de trabalho máxima permitida para uma
tubulação de classe 150, e temperatura 310ºC.
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Que informação
está faltando?

- Diâmetro da tubulação NPS 8;


- Material ASTM A105.

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

186
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187

Exercício 9
• Calcule a pressão de trabalho máxima permitida para uma
tubulação de classe 150, e temperatura 310ºC.
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Resolução por
interpolação
linear

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

187

188

Exercício 9
• Calcule a pressão de trabalho máxima permitida para uma
tubulação de classe 150, e temperatura 310ºC.
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Resolução por
interpolação
linear
T (ºC) P (bar)
300 10,2
310 Pmax
325 9,3

Pmax = 9.8 bar


Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

188
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189

Juntas para Flanges


• Em todas as ligações flangeadas sempre existe uma junta, que é o
elemento de vedação;
• A junta fica submetida a uma forte compressão em serviço, devido
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ao aperto dos estojos, e também a um esforço de cisalhamento


devido à pressão;
• A junta deverá ser deformável e elástica para se ajustar às
irregularidades das superfícies dos flanges, garantindo a vedação:

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

189

190

Juntas para Flanges


• Juntas duras resistem a pressões mais altas, mas exigem maior
perfeição no acabamento das faces dos flanges e no alinhamento
da tubulação;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

• O material das juntas também deverá ser resistente à ação


corrosiva do fluido, bem como a toda a faixa possível de variação de
temperatura.

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

190
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191

Tipos de Juntas para Flanges


a) Juntas não-metálicas:
– empregadas em flanges de face com ressalto
ou face plana;
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

– a espessura da junta varia entre 0.7 a 3.0mm,


sendo 1.5mm a espessura mais comum;
– o ressalto dos flanges pode ter ranhuras
espiraladas;
– principais materiais são: borracha natural,
borrachas sintéticas, materiais plásticos e
papelão hidráulico.

ASME B16.21
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

191

192

Tipos de Juntas para Flanges


b) Juntas semi-metálicas, em espiral:
– são constituídas de uma lâmina metálica
(geralmente aço inoxidável), torcida em espiral com
enchimento vedante (Grafite flexível (aditivado),
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

PTFE, Mica, mistas, etc.);


– Sem nenhum anel: usada em castelos de válvulas
e com faceamentos (macho e fêmea; e lingüeta e
encaixe);
– Anel de centralização externo: sem contato com o
fluido, em geral aço carbono;
– Anel interno: limita o esmagamento excessivo no
descontrole do aperto e reaperto e evita a
flambagem interna: material compatível com fluido.
ASME B16.20
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

192
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193

Tipos de Juntas para Flanges


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Espiralada,
espirometálica,
spiralwound

ASME B16.20
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

193

194

Tipos de Juntas para Flanges


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

194
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195

Tipos de Juntas para Flanges


c) Juntas metálicas folhadas:
– possuem capa metálica, plana ou corrugada
(geralmente em aço inoxidável) e enchimento
(grafite flexível (aditivado), PTFE, metal etc.);
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

– seu desempenho é influenciado por


movimento radial relativo entre os flanges e a
junta devido à variação térmica que implica em
cisalhamento por falta de lubrificação nas
superfícies;
– especificada com ou sem revestimento
externo para diminuir o atrito;
– camisas corrugadas melhoram a vedação
devido ao efeito labirinto.

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

195

196

Tipos de Juntas para Flanges


d) Juntas metálicas maciças:
– são juntas sólidas sem enchimento podendo
ter face plana ou ranhurada;
– indicadas para condições severas de operação
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

(alta pressão e alta temperatura);


– apresentam tensão de esmagamento muito
elevada, o que implica em dificuldade para
vedar dependendo do material da junta;
– a dureza da junta deve ser menor que a
dureza da face do flange;
– juntas Camprofile/Kammprofile: são maciças
serrilhadas e cobertas de película de material
macio, o que proporciona melhor esmagamento
e efeito labirinto nas superfícies de vedação.
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

196
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197

Tipos de Juntas para Flanges


e) Juntas metálicas de anel (RTJ):
– são anéis metálicos maciços de seção ovalada
ou octogonal empregados em flanges com face
para junta de anel;
– os anéis são geralmente de aço inoxidável,
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

mas podem também ser fabricados em aço


carbono, aço liga, níquel, etc.;
– suas dimensões variam com o diâmetro e
classe de pressão nominal do flange;
– a dureza do material da junta sempre deve ser
menor que a do material do flange;
– devido a pequena área de contato da junta
com o flange, a força de aperto requerida é bem
menor que a utilizada nas juntas metálicas
maciças.
ASME B16.20
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

197

198

Tipos de Juntas para Flanges


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B16.20
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198
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199

Tipos de Juntas para Flanges


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B16.20
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

199

200

Tipos de Juntas para Flanges


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

ASME B16.20
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

200
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201

Appendix B – Table B-1


<<< Exclusivamente para uso didático >>>

O padrão dimensional das juntas de vedação


metálicas é definido no ASME B16.20

APPENDIX B – Table B-1


ASME B16.20
Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

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Outros Tipos de Juntas - Flanges API – Anéis BX


BX type gaskets are only suitable for API 6 BX type
flanges. These gaskets are used for the Class rating of
2000 to 20000 psi. The BX type gasket has a pressure
passage hole for pressure equalization on each sealing
<<< Exclusivamente para uso didático >>>

face sides. The surface finish of the gasket shall not be


rougher than 32µ inches.

Type BX gaskets are not interchangeable with R or RX


gaskets. The groove on a flange which accommodates a
BX gasket is dimensionally different to that for R and RX
gaskets
The pitch diameter of the ring is slightly greater than the
pitch diameter of the flange groove. This preloads the
gasket and creates a pressure energized seal. It is
particularly important to check the flange face-to-face
separation which must be uniform around the entire
circumference of the flange.

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

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http://tubulacoesecia.blogspot.com/ Prof. Jordana Veiga

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<<< Exclusivamente para uso didático >>>

Quando vemos algo assim


numa ligação flangeada, o
que é?

Normas Técnicas para Tubulações Jordana Veiga

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