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Casa das Águas Claras

Módulo 3 – A magia na Umbanda, as


dimensões físicas, elétrica e as
movimentações mediúnicas de
energia entre elas.

Magia é movimentação de energia pela aplicação


da vontade e da força mental de um agente
encarnado ou desencarnado.

Atraímos energia quando riscamos um ponto,


pensando ou fazendo qualquer tipo de coisa. Todo
ato de magia que fizermos é necessário de que
devermos fazer ao nosso semelhante aquilo que
desejamos a nós mesmos.

Avocar: Atribuir-se a si. Exemplo: avocou o seu


passado a vitória nas eleições.

Evocar: Empregue quando equivaler a resgatar


alguma coisa, lembrança, etc. Exemplo: o
governador evocou a fidelidade que sempre
dispensou ao partido.

Invocar: Use no sentido de pedir ajuda e chamar


em auxílio. Exemplo: o padre invocou a presença
de Deus.
Evocar: Lembrar – Exemplo: Gosto de evocar meu
passado.

Invocar: Pedir proteção ou ajuda – Exemplo: Ele


quis invocar a Deus.

Esconjuro: Jogar Praga – Exemplo: É devotar,


sagrar, tornar algo sagrado.

Quando falamos em energia, tratando-se de magia,


temos de contemplar as dimensões vibratórias que
nos cercam, ou seja, a física, etérica e a astral. O
pensamento tem poder vibratório e o que emitimos
se movimenta nessas três dimensões.

A dimensão física é formada por energia


condensada (matéria), a dimensão etérica se
alimenta da física fazendo parte dela, e finalmente
temos a dimensão astral, da qual a dimensão
material (em que nos encontramos encarnados) é
consequência como se fossemos um gigantesco
mata-borrão.

A verdadeira morada planetária é o Mundo Astral,


onde passamos a maior parte de nossa existência
como desencarnados.

Na Umbanda a movimentação de guias entre essas


dimensões se dá pela via mediúnica, não bastando
apenas de ser um mago sacerdote.

São os guias do lado de lá que conduzem todos os


trabalhos e tem alcance da justiça e outorga do
Astral Superior para determinar a amplitude das
tarefas realizadas.

Todo médium da Umbanda em maior ou menor


proporção é um mago, mas nem todo mago é um
médium, pois para se ter uma função sacerdotal na
Umbanda é a mediunidade e não ao contrário:
dirigentes magos sem mediunidade nenhuma na
frente de um Congá.

A vaidade humana e o mercado não fazem parte da


nossa Umbanda, pois nossa Umbanda é feita de
humildade, simplicidade e estudo.

A importância dos elementos e dos


condensadores energéticos: ar, terra, fogo,
água, álcool, ervas, fumaça, som, as guias, os
pontos riscados, pólvora e oferendas.

As vibrações dos Orixás respondem a invocação


pela força mental. Quando a aparelhagem
fisiológica do médium vibra junto com os guias por
meio da incorporação, fornece abundantes fluidos
que serão movimentados para a caridade.

Sabemos que os elementos materiais são


importantes condensadores energéticos.

Aprendemos que em determinados atendimentos,


se usarmos a força mental os trabalhos ficarão por
demais prolongados e cansativos.
Somos naturalmente desconcentrados.

Álcool/fogo: transmutação, assepsia e


desintegração de trabalhos de feitiçaria que estão
vibrando no astral.

Ervas: Maceradas liberam prana (axé vegetal) pelo


sumo das plantas, queimadas (fumo, defumação)
dispersam seus princípios químicos do ambiente-
astro-etéro-físico.

Som: Atração, concentração ou repulsão de certas


energias.

Guias: Imantação da vibração do Orixá para


proteção e descarrego do médium.

Pontos Riscados: Campos de forças magnéticos de


atração e dispersão usados junto com os pontos
cantados.

Pólvora: Deslocamento do éter (Ar) para


desintegração de campos de forças muito densos.

Oferendas: Agradecimento e reposição de Axé (na


Umbanda não fazemos oferendas para trocar).

Água: Imantação de uma maneira geral,


descarrega, fluidifica, meio condutor de fluídos que
se quer fixar.

Os fundamentos do Congá
O Congá é o mais potente aglutinador de forças
dentro do Terreiro é atrator, condensador,
escoador, expansor, transformador e alimentador
dos mais diferentes tipos de energias e
magnetismo.

Cada vez que um consulente chega a sua frente e


vibra em fé, amor, gratidão e confiança, renovam-
se naturalmente os planos espirituais e físico,
numa função que sustenta toda a consagração dos
Orixás na Terra, na área física do Terreiro.

Atriator: Atrai os pensamentos que estão em sua


volta num amplo magnetismo de recepção das
ondas mentais emitidas. Quanto mais imagens e
elementos dispostos no altar forem harmoniosos
com os Orixás regentes do terreiro, mais é intensa
essa atração. Congá com excesso de objetos
dispersa sua força.

Condesador: Condensa as ondas mentais que se


amontoam ao seu redor, decorrentes da emanação
psíquica dos presentes, palestras, adoração,
consultas, etc.

Escoador: Se o consulente ainda tiver formas ou


pensamentos negativos, ao chegar na frente do
Congá, elas serão descarregadas para a terra,
passando para ele (Congá) em potente fluxo como
se fosse um para-raio.

Expansor: Expande suas ondas mentais positivas


dos presentes, associados aos pensamentos dos
guias que as potencializam, são devolvidas para
toda a assistência num processo de fluxo e refluxo
constante.

Transformador: Funciona como uma verdadeira


usina de reciclagem de lixo astral, devolvendo-o
para a terra.

Alimentador: É o sustentador vibratório de trabalho


mediúnico, pois junto dele fixam-se no Astral os
mentores dos trabalhos que não incorporam.

‘’Todo trabalho na Umbanda, gira em torno do


Congá.’’

Os Sítios Vibracionais do Orixás


Mar: Ele leva o que é negativo e traz convertido em
positivo, pois tudo no mar é movimento.

Praia: Tem quase a mesma função que o mar, é


condensadora, plasmadora, fertilizante e
propiciatória. Faz com potente equilibro elétrico
descarregando e desimpregnando.

Rio: Condutor fluente sem ser condesador. É


importante na purificação astro-física, ótimo na
eliminação de cargas negativas.

Cachoeira: Ás águas fluem em uma só direção,


purificam, descarregam, vitalizam, equilibram e
fortalece.

Pedreira: Reestrutura a forma, regenera, fixa,


condensa, plasma e da resistência mental astral e
física.
Mata: Condensa prana, restabelece a fisiologia
orgânica, fortalece a aura, saúde e mediunidade.

Montanha: Mesmo procedimento das matas,


havendo predominância dos elementos eólicos.

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