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Prof.

Libânio Pinheiro
Prof. Winston Zumaeta

Projeto Estrutural de Edifícios sem Uso


de Software Comercial

Módulo 2 – Pré-dimensionamento de
lajes, vigas e pilares

Setembro / 2020
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Módulo 2
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Aula 1 – Desenho unifilar e altura útil das lajes

O desenho unifilar é baseado na forma estrutural do pavimento. Em geral são


indicados:
- Eixos das vigas;
- Distâncias de eixo a eixo nas duas direções;
- Espaço da escada representado por um “X” (haverá estudo posterior).

Deve indicar ainda:


- Nomes das lajes (L1, L2... L7);
- Nomes das vigas (V1, V2... V11).

O desenho unifilar pode mostrar também os nomes dos pilares.

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A altura total (ℎ) e altura útil das lajes (𝑑) são mostradas na figura a seguir:

A relação entre h e d é dada pela seguinte equação:

ϕ
h=d+ +c
2

d  altura útil da laje


ф  diâmetro das barras principais (mais próximas da face tracionada)
c  cobrimento nominal da armadura, que depende da Classe de Agressividade
Ambiental – CAA; mais detalhes serão vistos na Aula 2 deste Módulo.

Exercício proposto

1) Qual seria a bitola necessária na armadura principal para garantirmos uma altura
útil de 7,2 cm, aproximadamente, considerando uma laje de 10 cm e cobrimento de
2,5 cm?

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Exercício resolvido

1) Qual seria a bitola necessária na armadura principal para garantirmos uma altura
útil de 7,2 cm, aproximadamente, considerando uma laje de 10 cm e cobrimento de
2,5 cm?

Seria necessário usar uma bitola de 6,3 mm.

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Aula 2 – Cobrimento nominal da armadura

O cobrimento nominal da armadura (c) é definido por:

c = cmín + c

- cmín é o valor mínimo que deve ser respeitado ao longo de todo o elemento;
- c é uma tolerância de execução.

Em obras correntes, c  10 mm.

Porém, se houver controle rigoroso da qualidade da execução, admite-se c = 5 mm.


A exigência desse controle deve ser indicada nos desenhos de projeto.

De acordo com a ABNT NBR 6118:2014:


- Valor de c depende da Classe de Agressividade Ambiental: Tabela 6.1
- Para c = 10 mm, os cobrimentos são indicados na Tabela 7.2

Tabela 6.1 Classes de agressividade ambiental (CAA): ABNT NBR 6118:2014

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Tabela 7.2 – Cobrimento nominal para c = 10 mm: ABNT NBR 6118:2014

Cobrimento nominal adotado neste curso para as lajes: c = 2,5 cm (CAA-II),


Agressividade Moderada, Ambiente Urbano, Risco de Deterioração Pequeno.

Exercícios propostos

1) Julgar as seguintes proposições e marcar a(s) correta(s):

a – O 𝑐𝑚í𝑛 não pode ser inferior a 10 mm ( )

b – O cobrimento nominal de vigas de concreto armado para CAA-II é 30 mm ( )

c – Em pilar em contato com o solo, deve-se usar um cobrimento pelo menos de 4 cm ( )

d – Cozinhas de apartamentos residenciais podem ser enquadradas na CAA-I ( )

2) Como se faz para reduzir o cobrimento nominal de uma laje?

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Exercícios resolvidos

1) Julgar as seguintes proposições e marcar a(s) correta(s):

a – O 𝑐𝑚í𝑛 não pode ser inferior a 10 mm ( X )

b – O cobrimento nominal de vigas de concreto armado para CAA-II é 30 mm ( X )

c – Em pilar em contato com o solo, deve-se usar um cobrimento pelo menos de 4 cm ( )

d – Cozinhas de apartamentos residenciais podem ser enquadradas na CAA-I ( X )

2) Como se faz para reduzir o cobrimento nominal de uma laje?

Pode-se garantir um controle rigoroso de execução, tentar adequar a estrutura em algum


caso que permita a redução da CAA ou verificar se essa laje terá a face superior revestida
com contrapiso e acabamento.

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Aula 3 – Introdução – Critério e definição dos vínculos das lajes

Esta aula é uma introdução para a aula 3 que será apresentada em seguida, sobre
Pré-dimensionamento das lajes.

Nesta introdução, serão mostrados o critério e a definição dos vínculos das lajes.

Os tipos de apoio são indicados da seguinte maneira:

Bordas livres são aquelas em que não há apoio, como em extremidades sem vigas
e em lajes em balanço.

Simplesmente apoiadas são as bordas em que não há continuidade, como as que


se encontram junto a vigas de extremidade.

Engastadas são bordas em que há continuidade entre lajes de mesmo porte.


Portanto, nos casos de lajes contínuas de mesmo porte, o vínculo deve ser considerado
engastado.

O critério para considerar engastadas duas lajes adjacentes é baseado em


momentos negativos (m’) com valores próximos. Porém ainda não se conhecem esses
momentos.

Para cálculo serão usadas tabelas que indicam os momentos fletores nas duas
direções, dados por fórmulas do tipo:

pℓ2x
m=μ
100

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- 𝜇 são coeficientes adimensionais que dependem dos vínculos e da razão λ = ℓ𝑦 /ℓ𝑥 ;


para momentos negativos, em geral esses coeficientes têm valores próximos;

- p é o valor característico da carga total, que em geral varia pouco de uma laje para
outra; L5 é exceção, por conta das cargas de paredes;

- ℓ𝑥 é o menor vão da laje;

- ℓ𝑦 é o maior.

Os momentos nas bordas das lajes são muito influenciados por ℓ2𝑥 . Elas podem ser
consideradas engastadas se atenderem à seguinte regra:

(ℓ𝑥 ² da laje com maior ℓ𝑥 ) menor ou igual a (2 ℓ𝑥 ² da laje com menor ℓ𝑥 )

Observações:

- Se a regra acima não for atendida, a laje com menor ℓ𝑥 pode ser considerada engastada
e a outra, apoiada;

- Se as lajes tiverem o mesmo ℓ𝑥 , a regra confirmará que as duas devem ser admitidas
engastadas;

- Outros critérios podem ser adotados, de acordo com o autor do projeto.

Vínculos das lajes

Vínculos L1 – L2 e L6 – L7:

Lajes L1 e L6: Lajes L2 e L7:

ℓ𝑥 = 394,5 cm = 3,945 m ℓ𝑥 = 394,5 cm = 3,945 m

ℓ𝑥 ² da laje com maior ℓ𝑥 2 ℓ𝑥 ² da laje com menor ℓ𝑥

ℓ𝑥 ² = 3,945² ≅ 15,56 2 ℓ𝑥 ² = 2 ∙ 3,945² ≅ 31,13

15,56 < 31,13 ∴ Engastadas

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Vínculos L2 – L5 e L5 – L7:

Laje L5: Lajes L2 e L7:

ℓ𝑥 = 396 cm = 3,96 m ℓ𝑥 = 394,5 cm = 3,945 m

ℓ𝑥 ² da laje com maior ℓ𝑥 2 ℓ𝑥 ² da laje com menor ℓ𝑥

ℓ𝑥 ² = 3,96² ≅ 15,68 2 ℓ𝑥 ² = 2 ∙ 3,945² ≅ 31,13

15,68 < 31,13 ∴ Engastadas

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Vínculo L1 – L3

Laje L1: Laje L3:

ℓ𝑥 = 394,5 cm = 3,945 m ℓ𝑥 = 139 cm = 1,39 m

ℓ𝑥 ² da laje com maior ℓ𝑥 2 ℓ𝑥 ² da laje com menor ℓ𝑥

ℓ𝑥 ² = 3,945² ≅ 15,56 2 ℓ𝑥 ² = 2 ∙ 1,39² ≅ 3,86

15,56 NÃO É < 3,86 ∴ Maior apoiada e menor engastada

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Vínculo L4 – L5

Laje L5: Laje L4:

ℓ𝑥 = 396 cm = 3,96 m ℓ𝑥 = 120 cm = 1,20 m

ℓ𝑥 ² da laje com maior ℓ𝑥 2 ℓ𝑥 ² da laje com menor ℓ𝑥

ℓ𝑥 ² = 3,96² ≅ 15,68 2 ℓ𝑥 ² = 2 ∙ 1,20² ≅ 2,88

15,68 NÃO É < 2,88 ∴ Maior apoiada e menor engastada.

Vínculo L3 – L4

Laje L3: Laje L4:

ℓ𝑥 = 139 cm = 1,39 m ℓ𝑥 = 120 cm = 1,20 m

ℓ𝑥 ² da laje com maior ℓ𝑥 2 ℓ𝑥 ² da laje com menor ℓ𝑥

ℓ𝑥 ² = 1,39² ≅ 1,93 2 ℓ𝑥 ² = 2 ∙ 1,20² ≅ 2,88

1,93 < 2,88 ∴ Engastadas? L3 sim e L4 não.

A L4 teria só um trecho pequeno engastado, a maior parte é apoiada na viga V9.


Para ser considerada engastada, teria de ter pelo menos 2/3 da borda engastada, ou seja:

2/3 de 473 cm ≅ 315 cm ≫ 139 cm

Vínculo L3 – Escada

Escada: Laje L3:

ℓ𝑥 = 334 cm = 3,34 m ℓ𝑥 = 139 cm = 1,39 m

ℓ𝑥 ² da laje com maior ℓ𝑥 2 ℓ𝑥 ² da laje com menor ℓ𝑥

ℓ𝑥 ² = 3,34² ≅ 11,16 2 ℓ𝑥 ² = 2 ∙ 1,39² ≅ 3,86

11,16 NÃO É < 3,86 ∴ Escada apoiada e L3 engastada

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Vínculos L2 – L4 e L4 – L7

Laje L2 e L7: Laje L4:

ℓ𝑥 = 394,5 cm = 3,945 m ℓ𝑥 = 120 cm = 1,20 m

ℓ𝑥 ² da laje com maior ℓ𝑥 2 ℓ𝑥 ² da laje com menor ℓ𝑥

ℓ𝑥 ² = 3,945² ≅ 15,56 2 ℓ𝑥 ² = 2 ∙ 1,20² ≅ 2,88

15,56 NÃO É < 2,88 ∴ Maiores apoiadas e menor engastada

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Critério para cálculo usando tabelas

Borda inferior de L2 e borda superior de L7: engastadas em toda esta borda.

Comprimento engastado de L2 e L7 (3,96 m) > 2/3 de 5,16 (3,44 m).

Considerar ℓ𝑥 ² na análise dos vínculos: aproximação aceitável.

Com rigor: comparar momentos nas bordas (dependem de 𝜇, p e ℓ𝑥 ²).

Se houver diferença de h (por exemplo ≥ 2 cm), analisar o caso de considerar engastada a


laje de h menor e apoiada a de h maior.

Exercícios propostos

1) Se o vínculo da laje L4 com a laje L3 tivesse 300 cm, a laje L4 poderia estar
engastada na L3?

2) Como uma análise rigorosa deveria ser feita para se determinar o tipo de
vinculação das bordas de lajes?

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Exercícios resolvidos

1) Se o vínculo da laje L4 com a laje L3 tivesse 300 cm, a laje L4 poderia estar
engastada na L3?

Não, pois o recomendado para se considerar este vínculo como de engastamento é se L4


tiver pelo menos 2/3 de sua borda em contato com a L3, o que não ocorre.

2) Como uma análise rigorosa deveria ser feita para se determinar o tipo de
vinculação das bordas de lajes?

Deveriam ser comparados os momentos fletores nas bordas, que dependem de 𝜇, p e ℓ𝑥 ².

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Aula 3 – Pré-dimensionamento das lajes

O critério para definição de borda engastada ou apoiada de lajes foi visto de forma
detalhada na aula anterior. No desenho unifilar a seguir, considera-se que ℓ𝑥 é sempre o
menor vão, e ℓ𝑦 , o maior.

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O pré-dimensionamento das lajes é feito como indicado na tabela a seguir.

LAJE L1 = L6 L2 = L7 L5
ℓx 394,5 394,5 396
ℓy 476 516 473
0,7 ℓy 333,2 361,2 331,1
ℓ* 333,2 361,2 331,1
n 1 2 2
dest 8,0 8,3 7,6
hest (a) 11,0 11,3 10,6
h 10 10 10
Dimensões em centímetros
ℓx é o menor vão da laje e ℓy, o maior
ℓ* é o menor valor entre ℓx e 0,7 ℓy
n é número de bordas engastadas
dest = (2,5 – 0,1 n) ℓ*/100 (Critério de Claudinei Pinheiro Machado)
hest = dest + 3 cm (c = 2,5 cm, adot = 10 mm = 1 cm, c + /2 = 3 cm)
(a) Pode ser adotado até 2 cm menos: verificar flecha no final

Adotado h = 10 cm para todas as lajes.

Espessuras mínimas para lajes maciças sem protensão, de acordo com a


NBR 6118:2014, item 13.2.4.1:

7 cm para lajes de cobertura não em balanço;


8 cm para lajes de piso não em balanço;
10 cm para lajes em balanço (tanto de cobertura como de piso);
10 cm para lajes que suportem veículos de peso total ≤ 30 kN;
12 cm para lajes que suportem veículos de peso total > 30 kN.

No caso do projeto deste curso, a espessura mínima das lajes seria de 8 cm.

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Exercícios propostos

1) Por que os vínculos L1-L2 e L6-L7 foram considerados engastados?

2) Em uma situação hipotética em que não houvesse a laje L3 e a escada estivesse


compreendida entre as lajes L1 e L6, qual seria o tipo de vínculo entre a escada e
a L1?

3) O critério mostrado durante a aula permite reduzir a altura da laje em até 2 cm.
Quais os fatores limitantes de sua aplicação, ainda na fase de pré-dimensionamento?

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Exercícios resolvidos

1) Por que os vínculos L1-L2 e L6-L7 foram considerados engastados?

Porque são lajes de mesmo porte, e possuem o mesmo ℓ𝑥 .

2) Em uma situação hipotética em que não houvesse a laje L3 e a escada estivesse


compreendida entre as lajes L1 e L6, qual seria o tipo de vínculo entre a escada e
a L1?

A escada e a L1 poderiam ser consideradas engastadas uma na outra.

3) O critério mostrado durante a aula permite reduzir a altura da laje em até 2 cm.
Quais os fatores limitantes de sua aplicação, ainda na fase de pré-dimensionamento?

Deve-se atentar para as ações às quais aquela laje está submetida, seja uma determinada
quantidade de paredes sobre ela, seja a sua finalidade. Além disso, a flecha final deve ser
verificada.

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Aula 4 – Altura das vigas

A altura das vigas será definida em um pré-dimensionamento baseado no desenho


unifilar a seguir, no qual está indicada também a posição dos pilares.

Nesse desenho, admite-se que os centros dos pilares coincidem com os encontros
dos eixos das vigas, e que as vigas se apoiam nos centros desses pilares.

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O critério para dimensionamento das vigas é indicado na tabela a seguir.

Viga ℓ hest hadot

V1, V2, V4, V5 516 ℓ /12 = 43


50
V2, V4 (Balanço) 148 ℓ / 5 = 30

V3 328 ℓ /10 = 33 40

V6, V7 394,5 ℓ /10 = 39 40

V8, V10 473 ℓ /10 = 47 50

V9, V11 (Tr. internos) 473 ℓ /12 = 39 50

Dimensões em centímetros
ℓ é o maior vão livre (de eixo a eixo das vigas)
Estimativa grosseira da altura:
- vigas contínuas: hest = ℓ/12
- vigas biapoiadas: hest = ℓ/10
- balanços: hest = ℓ/5

Observações:

- Em vez de ℓ, poderia ser adotado ℓ0 (face a face das vigas);

- É importante adotar alturas padronizadas: h = 40 cm e h=50 cm;

- Como V10 tem h = 50 cm, convém que V2 e V4 também tenham;

- A altura da V9, 50 cm, foi adotada com certa folga.

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Exercícios propostos

1) Pode-se dizer que quanto mais apoios uma viga possui, menor será a sua altura,
para um mesmo valor do vão?

2) Poderia ser adotada uma altura de 45 cm para a viga V2, considerando ainda a fase
de pré-dimensionamento?

3) Um pavimento pode ter vigas com mais de duas alturas diferentes?

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Exercícios resolvidos

1) Pode-se dizer que quanto mais apoios uma viga possui, menor será a sua altura,
para um mesmo valor do vão?

Sim. Pelo critério de pré-dimensionamento, nota-se que a altura estimada de vigas


contínuas resulta no menor valor, pelo fato de se considerar a medida do vão dividida
por 12.

As biapoiadas vem em seguida, dividindo-se o vão por 10, e por fim os balanços, em que o
vão é dividido por 5.

Mas deve-se ter em mente que a altura também dependerá da grandeza do maior vão da
viga.

2) Poderia ser adotada uma altura de 45 cm para a viga V2, considerando ainda a fase
de pré-dimensionamento?

Não, pois a viga V10 tem altura de 50 cm e se apoia na viga V2. Não se recomenda que a
viga que se apoia tenha altura superior à da viga de apoio.

3) Um pavimento pode ter vigas com mais de duas alturas diferentes?

Sim, mas não é recomendado, por prejudicar a execução da obra. Assim, busca-se
padronizar a altura das vigas em até duas alturas diferentes.

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Aula 5 – Áreas de influência dos pilares

As dimensões dos pilares são estimadas por áreas de influência (Ai).

No contorno do edifício, as áreas de influência vão até as faces externas das vigas.

Como não são conhecidas as dimensões dos pilares, será considerado que o CG
dos pilares coincide com o encontro dos eixos das vigas.

Internamente, as áreas de influência são admitidas limitadas pelos eixos que passam
pela metade da distância entre os eixos dos pilares.

A carga aproximada adotada é de p = 12 kN/m², válida para todo o pavimento. O seu


cálculo será mostrado nas aulas seguintes.

A figura a seguir indica a Forma Estrutural com as áreas de influência adotadas para
cada pilar.

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O cálculo das áreas de influência de cada pilar é mostrado na tabela a seguir.

Pilares ℓix (m) ℓiy (m) Ai (m2)

P1=P10 0,14 + 4,62/2 = 2,45 3,78/2 + 0,19 = 2,08 5,10

P2=P11 4,62/2 + 0,14 + 5,02/2 = 4,96 3,78/2 + 0,19 = 2,08 10,32

P3=P12 5,02/2 + 0,14 = 2,65 3,78/2 + 0,19 = 2,08 5,51

0,14 + 1,34 = 1,48 0,14 + 3,78/2 = 2,03 3,00


P4=P7 10,40
0,14 + 3,14/2 = 1,71 4,59/2 + 0,14 + 3,78/2 = 4,325 7,40

P5=P8 3,14/2 + 0,14 + 5,02/2 = 4,22 4,59/2 + 0,14 + 3,78/2 = 4,325 18,25

P6=P9 5,02/2 + 0,14 = 2,65 4,59/2 + 0,14 + 3,78/2 = 4,325 11,46

Área total 61,04 (*)

(*) Área total do pavimento (m2):

10,06 ∙ 12,81 – (1,48 ∙ 4,59) = 122,08 = 2 ∙ 61,04.

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Aula 6 – Cargas estimadas nos pilares do 1º PAV

Para estimar as cargas nos pilares do 1º pavimento, foi adotada carga média por
andar de pm = 12 kN/m2.

Recomenda-se que sejam adotados valores entre 10 kN/m2 e 14 kN/m2.

O cálculo dessa carga média será visto nas aulas seguintes deste Módulo 2.

Para a cobertura, estima-se em 50% da carga do tipo. Portanto, a carga de três


pavimentos mais cobertura será: (3 + 0,5) pm = 3,5 ∙ 12 = 42 kN/m2.

Considera-se também que haja duas caixas d’água (CD) de 1000 litros cada (Peso
da água 20 kN).
Será adotado um valor 50% maior (inclui peso da água + peso próprio + estrutura de
apoio), resultando em 30 kN.
O Peso total da CD em cada pilar (P4, P5, P7, P8) será de 7,5 kN.

Serão consideradas também paredes de blocos de 14 cm acima da cobertura, nos


pilares P4, P5, P7 e P8.

Para isso, serão admitidos os valores:

- hpar = 3,00 m;
- ppar = 2,8 kN/m2 (cálculo indicado na Aula 8 deste Módulo 2);
-  ℓx = (0,14 + 3,14 + 0,14) ∙ 2 = 6,84 m;
-  ℓy = 4,59 ∙ 2 = 9,18 m;
- ℓtot = 6,84 + 9,18 = 16,02 m.

As cargas de parede em cada pilar P4, P5, P7 e P8 são:


16,02 ∙ 3,00 ∙ 2,8 / 4 = 33,642 kN ≅ 34 kN

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O valor estimado das cargas nos pilares do 1º pavimento é indicado na seguinte


tabela:

Pilares P1 = P2 = P3 = P4 = P7 P5 = P8 P6 = P9
P10 P11 P12
Ai (m2) 5,10 10,32 5,51 10,40 18,25 11,46
pm Ai (kN) 61,20 123,84 66,12 124,80 219,00 137,52
3,5 pm Ai
214,20 433,44 231,42 436,80 766,50 481,32
(kN)
CD - - - 7,5 7,5 -
Paredes CD - - - 34 34 -
Nk,est (kN) 214 (a) 433 (b) 231 (a) 478 (b) 808 (c) 481 (b)

Observações:

(a) Cargas próximas nos pilares de canto P1 = P10 e P3 = P12 (diferença ± 8%), média
223 kN;

(b) Idem nos pilares laterais P2 = P11, P4 = P7 e P6 = P9 (maior diferença ± 11%), média
464 kN (± 2,1 vezes maior que nos de canto);

(c) Pilares centrais P5 = P8 têm carga bem maior que os demais (± 3,6 vezes maior que os
de canto e ± 1,7 vez maior que os laterais).

Exercícios propostos

1) Qual a carga adotada para as caixas d’água e sua estrutura de apoio?

2) Como se calcula a carga característica do primeiro pavimento?

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Exercícios resolvidos

1) Qual a carga adotada para as caixas d’água e sua estrutura de apoio?

Foram adotadas duas caixas d’água com 10 kN cada, e uma majoração de 50% para levar
em conta o peso próprio dessas caixas e da respectiva estrutura de apoio, resultando um
total de 30 kN.

2) Como se calcula a carga característica do primeiro pavimento?

Calcula-se a carga referente a 3,5 x pm x Ai e soma-se a essa carga o valor total relativo às
caixa d’água e às paredes que as contornam. Deve-se atentar para quais pilares receberão
essas cargas adicionais.

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Aula 7 – Pré-dimensionamento dos pilares do 1º pavimento

O pré-dimensionamento dos pilares do 1º pavimento será feito considerando um


cálculo a compressão simples, supondo concreto sem armadura, como indicado a seguir.

- Nd,maj = Ac,est ∙ cd; ou

- Ac,est = Nd,maj / cd;

- cd = 0,85 ∙ fcd (coeficiente 0,85 relativo aos efeitos de cargas de longa duração);

- fcd = fck / c;

- fck = 25 MPa = 2,5 kN/cm2 (valor adotado para este projeto);

- c = 1,4 é o coeficiente de ponderação da resistência do concreto para obter valores

de cálculo;

- Nd,maj = f ∙ maj ∙ Nk,est;

- f = 1,4 (coeficiente de ponderação das ações para obter valores de cálculo);

- maj = 1,4 (coeficiente de majoração adotado, relativo aos possíveis momentos

fletores e a outras incertezas deste cálculo simplificado);

- Nk,est é a carga total estimada no 1o pavimento (inclui andares superiores, cobertura,

caixas d’água e demais cargas relativas a elas);

- Nd,maj = f ∙ maj ∙ Nk,est = 1,4 ∙ 1,4 ∙ Nk,est = 1,96 Nk,est;

- cd = 0,85 ∙ fcd = 0,85 ∙ 2,5 / 1,4 = 1,518 kN/cm2;

- Ac,est = Nd,maj / cd = 1,96 ∙ Nk,est / 1,518 = (1,96 / 1,518) Nk,est;

- Portanto, Ac,est = 1,291 Nk,est.

Usando as fórmulas apresentadas, o pré-dimensionamento das seções transversais


dos pilares é indicado na tabela mostrada a seguir.

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Pilares P1 = P10 P2 = P11 P3 = P12 P4 = P7 P5 = P8 P6 = P9

Nk,est (kN) 214 433 231 478 808 481

Ac,est (cm2) 276 559 298 617 1044 621

Seção
19 / 15 19 / 30 19 / 16 19 / 33 19 / 55 19 / 33
estimada
Seção
19 / 30 (a) 19 / 40 (a, c) 19 / 30 (a) 19 / 40 (a) 26 / 40 (b, c) 19 / 40 (a)
adotada

Ac,adot (cm2) 570 760 570 760 1040 760

Observações:

(a) Para padronizar, em geral foram admitidas seções com certa folga:

- Pilares de canto P1 = P10 e P3 = P12 com 19 / 30;

- Pilares laterais P2 = P11, P4 = P7 e e P6 = P9 com 19 / 40.

(b) P5 = P8 com lado maior 40 cm para P5 não prejudicar espaço da porta para o corredor.

(c) Maior atenção deverá ser dada ao dimensionamento de P5 = P8, em que Ac,adot ≅ Ac,est.
O cálculo definitivo pode levar a seções maiores.

Exercícios propostos

1) Explicar a função do coeficiente 0,85 na seguinte equação: cd = 0,85 fcd

2) Indicar a função dos coeficientes 𝜸𝒇 e 𝜸𝒎𝒂𝒋 na majoração da força normal


característica.

3) Como é calculada a seção estimada de um pilar a partir do valor de 𝑨𝒄,𝒆𝒔𝒕 ?

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Exercícios resolvidos

1) Explicar a função do coeficiente 0,85 na seguinte equação: cd = 0,85 fcd

Ele considera os efeitos de cargas de longa duração devido à fluência do concreto, que
reduz sua resistência ao longo do tempo.

2) Indicar a função dos coeficientes 𝜸𝒇 e 𝜸𝒎𝒂𝒋 na majoração da força normal


característica.

O 𝛾𝑓 é o coeficiente de majoração das ações para obter os valores de cálculo, sendo um


valor previsto em norma. Já o 𝛾𝑚𝑎𝑗 é um coeficiente adotado no curso para considerar as
incertezas do cálculo simplificado no valor da força normal de cálculo majorada.

3) Como é calculada a seção estimada de um pilar a partir do valor de 𝑨𝒄,𝒆𝒔𝒕 ?

Fixa-se uma das dimensões da seção transversal do pilar, em geral 19 cm, e divide-se o
valor da área de concreto estimada por esse valor adotado, de forma a obter uma estimativa
da outra dimensão da seção.

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Aula 8 – Cargas de paredes por m2

Neste projeto, as paredes serão de blocos de concreto vazados, e as suas


respectivas cargas por m2 devem ser baseadas na ABNT NBR 6120 em vigor. Elas são
necessárias para:

- Pré-dimensionamento dos pilares (feito em aula anterior);


- Projeto de lajes e vigas do edifício.

Será usada a Tabela 1 da ABNT NBR 6120:2019, que especifica, para blocos de
concreto vazados (item 2): 14 kN/m3 (função estrutural). A norma não indica valor para
blocos de vedação, portanto, será adotado 14 kN/m², a favor da segurança.

Já a tabela 2 da referida Norma traz os seguintes valores na sua nota de rodapé:


- Argamassa de assentamento: 19 kN/m3 (adotada com 1 cm, horizontal e vertical);
- Revestimento com peso específico médio: 19 kN/m3 (neste curso, será adotado
com 2 cm por face).

Com relação às paredes com blocos de largura 19 cm, mais argamassa de


assentamento com espessura de 1 cm, serão considerados os valores:

- Peso do bloco 0,19 ∙ 0,39 ∙ 0,19 ∙ 14 = 0,1971 kN;


- Argamassa horizontal 0,19 ∙ 0,39 ∙ 0,01 ∙ 19 = 0,0141 kN;
- Argamassa vertical 0,19 ∙ 0,20 ∙ 0,01 ∙ 19 = 0,0072 kN;
- Peso total 0,2184 kN;
- Peso da parede sem revestimento 0,2184 / (0,20 ∙ 0,40) = 2,730 kN/m2;
2,730 / 0,19 = 14,37 kN/m3 (pouco maior que o do bloco, 14 kN/m3).

Portanto, para paredes com blocos de 19 cm e 2 cm de revestimento em cada face:

- Peso da parede sem revestimento 2,730 kN/m2;


- Peso do revestimento 19 kN/m3 x 0,04 m = 0,760 kN/m2;
- Peso total 3,490 kN/m2;
- Valor adotado 3,5 kN/m2 (Blocos de 19 cm mais revestimento de 2 cm por face).

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Paredes com blocos de 14 cm mais argamassa de assentamento (1 cm):

- Peso do bloco 0,14 ∙ 0,39 ∙ 0,19 ∙ 14 = 0,1452 kN;


- Argamassa horizontal 0,14 ∙ 0,39 ∙ 0,01 ∙ 19 = 0,0104 kN;
- Argamassa vertical 0,14 ∙ 0,20 ∙ 0,01 ∙ 19 = 0,0053 kN;
- Peso total 0,1609 kN;
- Peso da parede sem revestimento: 0,1609 / (0,20 ∙ 0,40) = 2,012 kN/m2;
2,012 / 0,14 = 14,37 kN/m3 (pouco maior que o do bloco: 14 kN/m3).

Portanto, para paredes com blocos de 14 cm e 2 cm de revestimento em cada face:

- Peso da parede sem revestimento 2,012 kN/m2;


- Peso do revestimento 19 kN / m3 ∙ 0,04 m = 0,760 kN/m2;
- Peso total 2,772 kN/m2;
- Valor adotado 2,8 kN/m2 (Blocos de 14 cm mais revestimento de 2 cm por face).

Neste curso, portanto, serão utilizadas as cargas de parede indicadas a seguir.

- Paredes com blocos de 19 cm (largura total de 23 cm): 3,5 kN/m²


- Paredes com blocos de 14 cm (largura total de 18 cm): 2,8 kN/m²

Exercício proposto

1) Para que devem ser calculadas as cargas de parede? Qual fonte deve ser utilizada?

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Exercício resolvido

1) Para que devem ser calculadas as cargas de parede? Qual fonte deve ser utilizada?

As cargas de parede devem ser calculadas para fazer o pré-dimensionamento dos pilares
e o projeto das lajes e das vigas do edifício.

Isto deve ser feito considerando como fonte a norma ABNT NBR 6120, que trata de cargas
para o cálculo de estruturas de edificações.

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Aula 9 – Carga média das paredes nas vigas

Inicialmente, são consideradas as alturas das vigas sobre as paredes, de acordo


com a forma estrutural.

As alturas das vigas, portanto, são as indicadas a seguir.

V1 = V5 → hV1 = 50 cm = 0,50 m

V2 = V4 → hV2 = 50 cm = 0,50 m

V3 → Não tem parede

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V6 = V7 → hV6 = 40 cm = 0,40 m

V8 → hV8 = 50 cm = 0,50 m

V9 → hV9 = 50 cm = 0,50 m

V10 → hV10 = 50 cm = 0,50 m

V11 → hV11 = 50 cm = 0,50 m

A altura das paredes nas vigas será definida por:

hpar = hpp − hv

Assim, para vigas com altura de 0,50 m, têm-se altura de parede:

hpar = 3,00 − 0,50 = 2,50 m

E para vigas com altura de 0,40 m, têm-se altura de parede:

hpar = 3,00 − 0,40 = 2,60 m

As cargas das paredes por metro quadrado foram obtidas no Módulo 2 – Aula 8, para
paredes com blocos de 19 cm e de 14 cm, respectivamente 3,5 kN/m² e 2,8 kN/m². Portanto,
as cargas de paredes sobre as vigas serão calculadas com os valores:

V1 e V5 → 3,5 kN/m²;

Demais vigas → 2,8 kN/m².

A parede do armário localizada no quarto da direita, parede essa próxima da viga


V9, será admitida sobre essa viga.

Além disso, entre as lajes L1 e L2, será considerada a existência de parede, apesar
de ela não ser indicada no projeto de arquitetura.

As cargas das paredes nas vigas serão, portanto, as indicadas em seguida.

V1 e V5: 2 ∙ (10,06 − 2 ∙ 0,30 − 0,40) ∙ 2,50 ∙ 3,5 = 158,55 kN

V2 e V4: 2 ∙ (10,06 − 0,19 − 0,26 − 0,40) ∙ 2,50 ∙ 2,8 = 128,94 kN

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V6 e V7: 2 ∙ 3,78 ∙ 2,60 ∙ 2,8 = 55,04 kN

V8: (4,59 + 2 ∙ 0,14 − 2 ∙ 0,40) ∙ 2,50 ∙ 2,8 = 28,49 kN

V9: (12,81 − 2 ∙ 0,19 − 2 ∙ 0,40) ∙ 2,50 ∙ 2,8 = 81,41 kN

V10: 4,59 ∙ 2,50 ∙ 2,8 = 32,13 kN

V11: (12,81 − 0,4 ∙ 0,19) ∙ 2,50 ∙ 2,8 = 84,35 kN

Agora, para determinar a carga média das paredes nas vigas, deve-se calcular a
carga total de paredes, obtida por meio da soma das parcelas:

158,55 + 128,94 + 55,04 + 28,49 + 81,41 + 32,13 + 84,35

Total: 568,91 kN

Área total do pavimento: 10,06 ∙ 12,81 − (1,48 ∙ 4,59) = 122,08 m²

Assim, a carga média das paredes nas vigas, em kN/m², será:

568,91
ppar,vig = → ppar,vig = 4,66 kN/m²
122,08

Exercícios propostos

1) Explicar por que foram adotadas paredes com altura de 2,5 m, sabendo que o pé-
direito (distância de piso a piso) é de 3,0 m.

2) Como é obtida a carga de paredes nas vigas dos pórticos e nas lajes, pelo método
simplificado mostrado na aula?

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Exercícios resolvidos

1) Explicar por que foram adotadas paredes com altura de 2,5 m, sabendo que o pé-
direito (distância de piso a piso) é de 3,0 m.

Deve-se considerar que no espaço ocupado por vigas não haverá paredes. Assim, quando
há uma parede apoiada em uma viga, a viga imediatamente superior estará 2,5 m acima
da viga de apoio – com a altura da viga definida em 0,5 m, tem-se que a distância de piso
a piso é realmente 3,0 m; o espaço de 2,5 m, então, será ocupado pela parede.

2) Como é obtida a carga de paredes nas vigas dos pórticos e nas lajes, pelo método
simplificado mostrado na aula?

Com as cargas de parede nas vigas dos pórticos, deve-se calcular o peso das paredes,
descontando os volumes ocupados por vigas, lajes e pilares, e dividir esse valor pela área
total do pavimento, obtendo um valor de peso por área.

A carga de paredes na região das lajes L4 e L5 é um adicional, porque as paredes estão


apoiadas nessas lajes e na viga V10. Assim, é feito um cálculo semelhante, dividindo o
valor do peso das paredes dessa região pela área que compreende as lajes L4 e L5 e a
viga V10, obtendo outro valor de peso por área.

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Aula 10 – Carga média de paredes nas lajes

Para cálculo das paredes nas lajes, só serão consideradas as paredes sobre a laje
L5, ou seja, a parede do banheiro e a da área de serviço. As outras paredes foram
consideradas sobre as vigas.

Comprimento dessas paredes:

ℓpar = 3,78 + 3,05 = 6,83 m

A altura das paredes, segundo o corte mostrado a seguir, vale:

hpar = hpp − hlaj = 3,00 − 0,10 = 2,90 m

A carga total dessas paredes será calculada considerando o peso por metro
quadrado mostrado na aula 8 deste módulo (2,8 kN/m2):

Ppar = ℓpar ∙ hpar ∙ ppar,14

Ppar = 6,83 ∙ 2,90 ∙ 2,8 = 55,46 kN

Dividindo essa carga pela área total do pavimento, resulta a carga média:

55,46
ppar,laj = = 0,45 kN/m²
122,08

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Aula 11 – Carga média de paredes por pavimento

A carga média de paredes por pavimento é dada pela soma das cargas médias das
paredes nas vigas e nas lajes, obtidas nas duas aulas anteriores.

568,91
ppar,vig = = 4,66 kN/m²
122,08

55,46
ppar,laj = = 0,45 kN/m²
122,08

Somando-se esses valores resulta:

pmed,par = 5,11 kN/m²

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Aula 12 – Peso próprio das vigas por pavimento

Para calcular o peso das vigas, é preciso conhecer o comprimento de cada uma, que
é a distância de face a face dos apoios, sejam eles pilares ou vigas. Dessa maneira, as
vigas terão os comprimentos indicados a seguir.

V1 e V5: 10,06 − 2 ∙ 0,30 − 0,40 = 9,06 m

V2 e V4: 10,06 − 0,19 − 0,26 − 0,40 = 9,21 m

V6 e V7: 3,78 m

V8: 4,59 + 2 ∙ 0,14 − 2 ∙ 0,40 = 4,07 m

V9: 12,81 − 2 ∙ 0,19 − 2 ∙ 0,40 = 11,63 m

V10: 4,59 m

V11: 12,81 − 4 ∙ 0,19 = 12,05 m

A viga V3 será considerada junto com a escada.

Agora, para obter o peso próprio de cada viga, basta multiplicar as dimensões da
seção pelo comprimento e pelo peso específico do concreto armado (25 kN/m³).

V1 e V5: 2 ∙ 0,19 ∙ 0,50 ∙ 9,06 ∙ 25 = 43,04 kN

V2 e V4: 2 ∙ 0,14 ∙ 0,50 ∙ 9,21 ∙ 25 = 32,24 kN

V6 e V7: 2 ∙ 0,14 ∙ 0,40 ∙ 3,78 ∙ 25 = 10,58 kN

V8: 0,14 ∙ 0,50 ∙ 4,07 ∙ 25 = 7,12 kN

V9: 0,14 ∙ 0,50 ∙ 11,63 ∙ 25 = 20,35 kN

V10: 0,14 ∙ 0,50 ∙ 4,59 ∙ 25 = 8,03 kN

V11: 0,14 ∙ 0,50 ∙ 12,05 ∙ 25 = 21,09 kN

Total: 43,04 + 32,24 + 10,58 + 7,12 + 20,35 + 8,03 + 21,09 = 142,45 kN

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Com isso, o peso das vigas por pavimento é obtido dividindo-se o peso total pela
área do pavimento (122,08 m²):

142,45
pvig = = 1,17 kN/m²
122,08

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Aula 13 – Peso do revestimento das vigas por pavimento

Para calcular o cálculo do peso do revestimento das vigas, é necessário entender os


detalhes desse revestimento.

Na figura a seguir, pode-se observar uma viga interna com altura total de 50 cm, uma
laje de 10 cm e as paredes representadas pelas áreas hachuradas. As linhas verdes
representam o revestimento das paredes, que já foi considerado junto com as paredes. A
interface da viga com as paredes está destacada em azul e não possui revestimento. Por
fim, as linhas vermelhas mostram o revestimento da viga que será considerado nesta aula.

Para as vigas de extremidade, conforme o exemplo da figura abaixo, as


considerações são semelhantes às anteriores, em que as linhas vermelhas representam o
revestimento da viga que será considerado agora.

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Será adotado valor indicado na NBR 6120 para o peso de revestimento: 19 kN/m³.

Para calcular o peso em kN, é necessário multiplicar o volume do revestimento pelo


peso específico de 19 kN/m³.

Esse cálculo é apresentado a seguir.

𝐕𝟏 𝐞 𝐕𝟓: 2 ∙ 0,02 ∙ (0,50 ∙ 9,06 + 0,40 ∙ 9,06) ∙ 19 = 6,20 kN

𝐕𝟐 𝐞 𝐕𝟒 (𝐁𝐚𝐥𝐚𝐧ç𝐨): 2 ∙ 0,02 ∙ (0,50 ∙ 1,48 + 0,40 ∙ 1,34) ∙ 19 = 0,97 kN

𝐕𝟐 𝐞 𝐕𝟒 (𝐄𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐏𝟓 𝐞 𝐏𝟔): 2 ∙ 0,02 ∙ [0,40. (5,02 + 0,14 − 0,40) + 0,40 ∙ (1,06 + 3,82 +

+0,14 − 0,40)] ∙ 19 = 0,016 ∙ (4,76 + 4,62) ∙ 19 = 2,85 kN

𝐕𝟐 (𝐄𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐏𝟒 𝐞 𝐏𝟓): 2 ∙ [0,40 ∙ 2 ∙ (3,14 + 0,14 + 0,14 − 0,19 − 0,26)] ∙ 19 =

= 0,02 ∙ [0,40 ∙ 2 ∙ (2,97)] ∙ 19 = 0,90 kN

𝐕𝟒 (𝐄𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐏𝟕 𝐞 𝐏𝟖): 0,02 ∙ (0,50 ∙ 2,97 + 0,40 ∙ 2,97) ∙ 19 = 1,02 kN

𝐕𝟔 𝐞 𝐕𝟕: 2 ∙ 0,02 ∙ (0,40 ∙ 3,78 + 0,30 ∙ 3,78) ∙ 19 = 2,01 kN

𝐕𝟖: 0,02 ∙ [0,50 ∙ (4,59 + 2 ∙ 0,14 − 2 ∙ 0,40) + 0,50 ∙ (3,20 + 0,14 − 0,40) +

+0,40 ∙ (1,25 + 0,14 − 0,40)] ∙ 19 =

= 0,02 ∙ [0,50 ∙ 4,07 + 0,50 ∙ 2,94 + 0,40 ∙ 0,99] ∙ 19 = 1,48 kN

𝐕𝟗 (𝐄𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐏𝟖 𝐞 𝐏𝟓): 0,02 ∙ [0,50 ∙ (3,20 + 0,14 − 0,40) + 0,40 ∙ (1,25 + 0,14 − 0,40) +

+0,40 ∙ 4,07] ∙ 19 = 0,02 ∙ [0,50 ∙ 2,94 + 0,40 ∙ 0,99 + 1,628] ∙ 19 = 1,33 kN

𝐕𝟗 (𝟏º 𝐞 𝟑º 𝐭𝐫𝐚𝐦𝐨): 0,02 ∙ 2 ∙ (0,40 ∙ 3,78 + 0,40 ∙ 3,78) ∙ 19 = 2,30 kN

𝐕𝟏𝟎: 0,02 ∙ (0,40 ∙ 4,59 + 0,40 ∙ 4,59) ∙ 19 = 1,40 kN

𝐕𝟏𝟏: 0,02 ∙ (0,40 ∙ 12,05 + 0,50 ∙ 12,05) ∙ 19 = 4,12 kN

𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥: 6,20 + 0,97 + 2,85 + 0,90 + 1,02 + 2,01 + 1,48 + 1,33 + 2,30 + 1,40 + 4,12

𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥: 24,58 kN

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Conhecendo o peso total do revestimento das vigas, 24,58 kN, e a área total do
pavimento, 122,08 m², o peso do revestimento das vigas por pavimento é dado por:

24,58
prev,vig = = 0,20 kN/m²
122,08

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Aula 14 – Peso próprio dos pilares por pavimento

O peso próprio dos pilares é calculado multiplicando a área da seção transversal pelo
comprimento e pelo peso específico do concreto armado, 25 kN/m 3. Os valores obtidos são
indicados a seguir.

P1, P3, P10 e P12: 4 ∙ 0,19 ∙ 0,30 ∙ 3,00 ∙ 25 = 17,10 kN

P2, P4, P6, P7, P9 e P11: 6 ∙ 0,19 ∙ 0,40 ∙ 3,00 ∙ 25 = 34,20 kN

P5 e P8: 2 ∙ 0,26 ∙ 0,40 ∙ 3,00 ∙ 25 = 15,60 kN

Total: 17,10 + 34,20 + 15,60 = 66,90 kN

Sendo a área total do pavimento 122,08 m², o peso próprio dos pilares por pavimento
é obtido dividindo-se o peso total dos pilares pela área:

66,90
ppil = = 0,55kN/m²
122,08

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Aula 15 – Peso do revestimento dos pilares por pavimento

O peso do revestimento dos pilares por pavimento é obtido de modo semelhante ao


utilizado no cálculo do revestimento de vigas, realizado anteriormente, ou seja, é calculado
primeiramente o peso de revestimento de cada pilar, para que seja conhecido então o peso
total. Em seguida, o peso total é dividido pela área do pavimento, resultando no peso por
pavimento. A figura abaixo mostra todos os pilares a serem analisados.

Inicia-se pelo pilar P1 mostrado na figura abaixo.

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A linha superior de cor laranja representa o revestimento externo de comprimento


0,30 m.

A linha verde na face inferior indica o revestimento interno, cujo comprimento é a


dimensão do pilar (0,30 m) menos a espessura do revestimento da viga V7 e da parede
ligada a ela (0,02 m) menos a largura da viga (0,14 m), resultando um comprimento de
0,14 m.

A linha vermelha, à esquerda do pilar, é relativa à soma da dimensão do pilar


(0,19 m) com a espessura do revestimento superior (0,02), resultando em 0,21 m.

Os pilares de canto P1, P3, P10 e P12 têm o mesmo peso de revestimento, cujo
valor está calculado abaixo.

P1, P3, P10 e P12: 4 ∙ 0,02 ∙ [(0,30 + 0,21) ∙ 3,00 + 0,14 ∙ 2,90] ∙ 19 = 2,94 kN

Para o pilar P2, mostrado na figura abaixo, haverá apenas dois comprimentos de
revestimento, um externo e um interno.

O revestimento externo, representado pela linha de cor laranja, tem comprimento


igual à dimensão do pilar, isto é, 0,40 m.

O comprimento do revestimento interno, representado pela linha verde, pode ser


obtido pela diferença entre a dimensão do pilar (0,40 m), a espessura do revestimento da
viga V9 e da respectiva parede (0,02 m) e a largura da viga V9 (0,14 m), resultando igual a
0,24 m.

Os pilares P2 e P11 têm os mesmos revestimentos, logo, têm o mesmo peso, com
valor calculado a seguir.

P2 e P11: 2 ∙ 0,02 ∙ (0,40 ∙ 3,00 + 0,24 ∙ 2,90) ∙ 19 = 1,44 kN

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Para o pilar P4, serão consideradas quatro faces com revestimento, indicadas na
figura.

O revestimento da face superior, representado em laranja, é interno e equivale à


dimensão do pilar, igual a 0,19 m.

O da face inferior, representado em verde, é interno e tem a dimensão do pilar


(0,19 m), menos o revestimento da viga V8 e da parede ligada a ela (0,02 m), menos a
largura da viga V8 (0,14 m), resultando igual a 0,03 m.

O revestimento da face esquerda, em vermelho, é externo e tem comprimento de


0,24 m, resultado da diferença entre a dimensão do pilar (0,40 m), a espessura do
revestimento da viga V2 e da respectiva parede (0,02 m), e a largura da viga V2 (0,14 m).

Por fim, a face da direita, com revestimento representado na cor marrom, é interna
e seu revestimento equivale à soma do valor calculado no parágrafo anterior (0,24 m) com
o do comprimento do canto inferior direito (0,02 m). O resultado é 0,26 m.

P4 e P7 são semelhantes e seus pesos são calculados em seguida.

P4 e P7: 2 ∙ 0,02 ∙ [(0,19 + 0,03 + 0,26) ∙ 2,90 + 0,24 ∙ 3,00] ∙ 19 = 1,61 kN

O pilar P5, por sua vez, apresenta revestimento nas faces mostradas na figura.

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O raciocínio para o cálculo dos comprimentos dos revestimentos é o mesmo dos


anteriores. Dessa forma, os revestimentos representados pelas linhas laranja (superior) e
verde (inferior) têm comprimento de 0,10 m, o destacado em vermelho (à esquerda) tem
0,26 m e o apresentado em marrom (à direita) tem 0,24 m. De posse desses valores,
calcula-se o peso para P5 e P8:

P5 e P8: 2 ∙ 0,02 ∙ (0,10 + 0,10 + 0,26 + 0,24) ∙ 2,90 ∙ 19 = 1,54 kN

Para o P6, seguindo a mesma lógica de cálculo, tem-se que os revestimentos em


laranja (superior) e em verde (inferior) medem 0,24 m, o indicado em vermelho (no canto
inferior à esquerda) tem comprimento de 0,05 m e, por fim, o revestimento em marrom (à
direita) tem comprimento igual à dimensão do pilar, isto é, 0,19 m.

Os pilares P6 e P9 têm o mesmo arranjo de revestimentos, logo, tem-se:

P6 e P9: 2 ∙ 0,02 ∙ [(0,24 + 0,24 + 0,05) ∙ 2,90 + 0,19 ∙ 3,00] ∙ 19 = 1,60 kN

Conhecendo todas essas parcelas, pode-se calcular o peso total do revestimento


dos pilares.

Total: 2,94 + 1,44 + 1,61 + 1,54 + 1,60 = 9,13 kN

Para saber o peso do revestimento dos pilares por pavimento, é necessário dividir o
peso total calculado pela área total do pavimento, que é 122,08 m², resultando:

9,13
prev,pil = = 0,075 kN/m²
122,08

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Aula 16 – Carga das lajes por pavimento

Para encontrar a carga das lajes, é necessário conhecer o peso próprio, a carga de
piso mais revestimento e a carga de uso. Iniciando pelo peso próprio, basta multiplicar a
espessura da laje (h) pelo peso específico (25 kN/m³), conforme indicado abaixo:

pp = h (em m) ∙ 25 kN/m³ = 0,10 ∙ 25 = 2,5 kN/m²

A carga de piso mais revestimento é um valor adotado e, neste caso, será 1,0 kN/m².

A carga de uso é baseada na NBR 6120, que para edifícios residenciais é 1,5 kN/m².
De posse desses valores, calcula-se a carga das lajes:

p = 2,5 + 1,0 + 1,5 = 5,0 kN/m²

Além disso, é necessário encontrar a área das lajes. Para isso, calcula-se o
comprimento horizontal sem as vigas, ou seja, o comprimento total menos a largura das
vigas V7, V9 e V11, sendo todas de 0,14 m, resultando o comprimento horizontal:

10,06 − 3 ∙ 0,14 = 9,64 m

Para o comprimento vertical sem vigas, é necessário subtrair do comprimento vertical


total (12,81 m) a largura das vigas V5 e V1 (0,19 m) e V4 e V2 (0,14 m). Então tem-se:

12,81 − 2 ∙ 0,19 − 2 ∙ 0,14 = 12,15 m

Antes de calcular a área das lajes, vale ressaltar que existem duas áreas a serem
subtraídas. A primeira é o vazio que se encontra à esquerda da caixa da escada (com
1,48 m na direção horizontal por 4,59 m na direção vertical), e a segunda é a região da
escada (3,14 m por 3,34 m). Logo, a área das lajes será o comprimento horizontal
multiplicado pelo vertical menos o vazio à esquerda e a região da escada, resultando:

Alaj = 9,64 ∙ 12,15 − 1,48 ∙ 4,59 − 3,14 ∙ 3,34 = 99,85 m²

Dessa forma, obtém-se a carga das lajes por pavimento:

p ∙ Alaj 5 ∙ 99,85 499,25


plaj = = = = 4,09 kN/m²
Apav 122,08 122,08

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Aula 17 – Carga de escada por pavimento

Para obter a carga da escada por pavimento, serão considerados:

- Patamar: região de cor azul;


- Lances inclinados: regiões em verde;
- Guarda-corpo (Gradil): linhas verticais vermelhas;
- Diferença de carga da viga VE: região de cor amarela;
- Carga da viga V3: região em marrom.

Será calculado, inicialmente, o peso de cada um desses itens.

Começando pelo patamar, com base na figura acima, a área resulta:

Apat = 3,14 ∙ 1,38 = 4,333 m²

Sabe-se que o peso próprio é a altura do elemento multiplicada pelo peso específico:

Peso próprio: 0,10 ∙ 25 = 2,5 kN/m²

É adotada a mesma carga de piso mais revestimento considerada para as lajes, isto
é, 1,0 kN/m².

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A carga de uso é baseada na NBR 6120, para edifícios residenciais, escadas de uso
comum: 3,0 kN/m².

Portanto, o peso do patamar resulta:

ppat = 2,5 + 1,0 + 3,0 = 6,5 kN/m²

E o peso total do patamar:

Ppat = ppat ∙ Apat = 6,5 ∙ 4,333 = 28,165 kN

Partindo para os lances inclinados, é adotada a espessura de 0,22 m, que será


mostrada em detalhes posteriormente no Módulo 8 – Aula 2. Além disso, têm-se:

- Área dos lances Alan = 3,14 ∙ 1,82 = 5,715 m²;

25kN
- Peso próprio h(m) ∙ = 0,22 ∙ 25 = 5,5 kN/m²;
m3

- Piso + revestimento 1,0 kN/m²;

- Carga de uso 3,0 kN/m².

Então, o peso dos lances será:

plan = 5,5 + 1,0 + 3,0 = 9,5 kN/m²

O peso total dos lances resulta:

Plan = plan ∙ Alan = 9,5 ∙ 5,715 = 54,293 kN

Para o guarda-corpo, adotou-se altura mínima de 1,10 m e o peso de 0,30 kN/m².

A NBR 6120 não especifica um peso para guarda-corpo. Será feita uma analogia
com caixilho de ferro contendo vidro de 4 mm de espessura, que nesse caso a norma indica
um peso de 0,3 kN/m². Se o guarda-corpo não tiver vidro, será constituído por uma grade
e será considerado o mesmo peso.

Comprimento horizontal do guarda-corpo:

ℓgc = 2 ∙ 1,82 = 3,64 m

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Dessa maneira, o peso total do guarda-corpo será resultado do produto entre o peso,
o comprimento e a altura:

Pgc = pgc ∙ ℓgc ∙ hgc = 0,30 ∙ 3,64 ∙ 1,10 = 1,201 kN

Com relação à diferença de carga da VE, sobre a viga V4 foi considerada parede
revestida com altura de 2,50 m, ignorando a existência da VE. Portanto, falta considerar a
diferença de peso entre o concreto da VE e a parede.

O peso específico do concreto é 25 kN/m³ e o da parede sem revestimento,


14,37 kN/m³, valor cujo cálculo será detalhado no Módulo 2 – Aula 8.

O comprimento da viga VE é a dimensão horizontal 3,14 m mais a largura das vigas


V8 e V9 (0,14 m cada uma) menos a dimensão do P7 (0,19 m) menos a dimensão do P8
(0,26 m), ou seja:

ℓVE = 3,14 + 2 ∙ 0,14 − 0,19 − 0,26 = 2,97 m

Portanto, a diferença de carga da VE será o produto das dimensões da viga, do seu


comprimento e da diferença entre o peso específico do concreto e o da parede.

∆PVE = 0,14 ∙ 0,40 ∙ ℓVE ∙ (γconc − γpar )

∆PVE = 0,14 ∙ 0,40 ∙ 2,97 ∙ (25 − 14,37) = 1,768 kN

Por fim, será calculada a carga da viga V3 (14 cm x 40 cm).

Inicia-se pelo peso próprio da viga V3, que é o produto das dimensões da viga, do
seu comprimento e do peso específico do concreto:

PV3 = 0,14 ∙ 0,40 ∙ 3,14 ∙ 25 = 4,396 kN

O peso do revestimento da V3 será dado pelo produto de sua espessura, do


somatório das áreas das faces superior e inferior da viga e do peso específico do
revestimento (19 kN/m³):

Prev,V3 = 0,02 ∙ (0,30 ∙ 3,14 + 0,30 ∙ 3,14) ∙ 19 = 0,716 kN

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De posse de todas essas cargas, pode-se calcular a carga total da escada somando-
se as parcelas:

Pesc = 28,165 + 54,293 + 1,201 + 1,768 + 4,396 + 0,716

Pesc = 90,539 kN

Para concluir, a carga da escada por pavimento resulta:

Pesc 90,539
pesc = = = 0,74 kN/m²
Apav 122,08

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Aula 18 – Carga total por pavimento

Nas aulas anteriores, foram calculadas as cargas dos elementos específicos. Esses
elementos, as respectivas aulas e os resultados das cargas são resumidos a seguir.

Paredes (M2-A11): 5,09 kN/m²

Vigas (M2-A12): 1,17 kN/m²

Revestimento das vigas (M2-A13): 0,20 kN/m²

Pilares (M2-A14): 0,55 kN/m²

Revestimento dos pilares (M2-A15): 0,075 kN/m²

Lajes (M2-A16): 4,09 kN/m²

Escada (M2-A17): 0,74 kN/m²

O valor da carga total por pavimento será dado pela soma dessas parcelas:

5,09 + 1,17 + 0,20 + 0,55 + 0,075 + 4,09 + 0,74

Total: 11,92 kN/m²

É válido lembrar que, na aula 6 deste módulo, o valor utilizado para a carga média
foi 12 kN/m², menos de 1% maior que 11,92 kN/m².

É possível verificar que as paredes e as lajes representam a maior porcentagem da


carga total.

Sumariamente, tem-se que:

- As paredes correspondem a 42,7% da carga total;


- As lajes, 34,3% da carga total;
- Os demais elementos, 22,9% da carga total.

Portanto, se for necessário diminuir o peso do edifício, devem ser adotadas paredes
e lajes mais leves, já que é relativamente pequeno o peso dos demais elementos.

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Autores

Prof. Libânio Pinheiro


1. Engenheiro Civil pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, EESC-
USP, em 1972.
2. Engenheiro Projetista de Estruturas de Concreto Armado, de 1974 a 1984.
3. Professor de Estruturas de Concreto na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, PUCCamp,
SP, de 1976 a 1984.
4. Mestre em Engenharia de Estruturas pela EESC-USP, em 1981.
5. Professor de Estruturas de Concreto na Faculdade de Engenharia Civil de São José do Rio Preto,
SP, em 1981.
6. Professor do Departamento de Engenharia de Estruturas da EESC-USP, de 1981 a 2018, em Dedicação Exclusiva
desde 1985, onde ministrou aulas na pós-graduação desde 1987, para alunos de Mestrado e de Doutorado.
7. Doutor de Engenharia de Estruturas pela EESC-USP, em 1988.
8. Pesquisador Associado da Universidade Estadual da Pennsylvania, PENN STATE, em State College, EUA, onde
desenvolveu programa de Pós-Doutorado, de setembro de 1989 a agosto de 1990.
9. Coordenador de Pesquisa do Departamento de Engenharia de Estruturas da EESC-USP, de 1990 a 1993, onde
também foi Coordenador de Graduação, de 1998 a 2003, e Coordenador da Disciplina Estágio em Estruturas, de 1999 a
2005.
10. Pesquisador do CNPq, de 1994 a 2005, e Coordenador de Grupo de Pesquisa do CNPq, sobre Estruturas de
Concreto, até 2010.
11. Membro do Comitê Técnico 301 do IBRACON, de 2004 a 2010.
12. Membro do Conselho de Coeditores da Revista IBRACON de Estruturas (IBRACON Structural Journal), de 2004 a
2006, e do Comitê Científico do Congresso Brasileiro do Concreto, em 2004, 2005, 2013 e 2014.
13. No Departamento de Engenharia de Estruturas da EESC-USP, foi pioneiro em pesquisas sobre: teoria das
charneiras plásticas aplicada a projetos de lajes de edifícios, alvenaria estrutural, concreto de alta resistência,
pavimentos de concreto (pavimentação), elementos estruturais de polímeros reciclados, lajes alveolares e concreto com
poliestireno expandido, EPS.
14. Nesse Departamento, desenvolveu também pesquisas sobre: concreto armado, estruturas de edifícios e lajes e
paredes de concreto pré-moldado.
15. Sobre os temas relacionados nos dois itens anteriores, orientou dezenas de alunos de Iniciação Científica, Mestrado
e Doutorado, de 1986 a 2017.
16. Ao longo da carreira como pesquisador, publicou mais de uma centena de trabalhos, no Brasil e no Exterior, a
maioria junto com seus alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado.
17. Atualmente trabalha com cursos on-line sobre Estruturas de Concreto.

Prof. Winston Zumaeta


1. Engenheiro Civil pela Universidade Federal do Amazonas, UFAM, em 2008.
2. Licenciado em Matemática pela mesma Instituição, no mesmo ano.
3. Especialista em Projeto de Estruturas de Concreto para edifícios pela Faculdade de Engenharia
São Paulo, FESP, em 2011.
4. Especialista em Didática de Ensino Superior pela Universidade Nilton Lins, UNINILTON LINS, em
2013.
5. Mestre em Engenharia de Estruturas pela USP, em 2011.
6. Doutor em Engenharia de Estruturas pela USP, em 2017.
7. Desde fevereiro de 2008, vem trabalhando com projetos de estruturas de concreto para edifícios
utilizando o software TQS.
8. Representante da empresa TQS Informática desde o dia 23 de março de 2011.
9. Foi coordenador de projetos na SECOPE Engenharia até fevereiro de 2015, onde teve a oportunidade de participar
de diversos projetos estruturais de edificações, entre eles: Edifício da Fametro, Edifício Terezina 275, Condomínio
Privilege, Edifício Green View, Edifício The Office, Edifício Smart, Bumbódromo, Condomínio Family, Hospital (HUGV),
residências, etc.
10. Atualmente é instrutor de cursos do software TQS e cursos sobre estabilidade global de edifícios na cidade de
Manaus, e é professor no curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Amazonas, UFAM, atuando na área de
Estruturas, Mecânica das Estruturas e Estruturas de Concreto.

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