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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

Engenharia Civil

VEDAÇÕES VERTICAIS –
CONCEITOS BÁSICOS

Prof. MSC* Hugo Aquino


hugoaquino@netsan.com.br
OBJETIVOS
 Discutir a importância das vedações verticais,
 Discutir as funções, o desempenho,
classificações,
 Avaliar as tipologias disponíveis.

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IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
 Qual o percentual de custo das vedações de
alvenaria no orçamento de um edifício
convencional?

 Entre 2% e 5% do Custo total da Obra!!!

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IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
 No entanto, as vedações tem grande
influência na eficiência do processo de
produção de edifício.

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IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

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IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

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IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

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IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
 Pode-se afirmar que as vedações verticais
exercem grande influência no custo de
serviços que representam cerca de 35 à 60%
do custo total do edifício.
 Quais seriam estes Serviços?

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IMPORTÂNCIA DO DESEMPENHO
 As vedações verticais contribuem
significativamente no desempenho do edifício.
 Quais são estes desempenhos desejados?

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Principais exigências de
desempenho para vedações
verticais
 Desempenho Térmico (principalmente
isolação),
 Desempenho Acústico (principalmente
isolação),
 Estanqueidade à água e controle da
passagem de ar,
 Desempenho estrutural (estabilidade,
resistências mecânicas e deformabilidade).

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Principais exigências de
desempenho para vedações
verticais
 Controle de iluminação,
 Durabilidade,
 Custo inicial e de manutenção,
 Padrões estéticos,
 Facilidade de limpeza e de higienização.

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Problemas Patológicos

 É nas vedações verticais que ocorre a


maior parte dos problemas patológicos.
 Tais Como:
Fissuras entre a alvenaria e a estrutura
de Concreto Armado,
Desplacamento de rebocos e
revestimentos cerâmicos.

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O que é a Vedação Vertical?
 É um subsistema do edifício, constituído por
elementos que definem e limitam
verticalmente o edifício e seus ambientes
internos e controlam a passagem de agentes
atuantes.

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Vedações Verticais

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Vedações Verticais

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Classificações
 1- Quanto à exposição no edifício:
 Externa ( Fachada) – Vedação envoltória do
edifício.
 Interna ( Divisórias) pode ser de
compartimentação ou de separação

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Classificações
 2- Quanto à técnica de execução:
 Por Conformação, Vedações obtidas por
moldagem no local.
 Por acoplamento a seco, Vedações obtidas
por montagem com parafusos e
montantes.
 Por Acoplamento Úmido, Vedações obtidas
por montagem a seco , porém com
solidarização com argamassa ou concreto.

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Por Conformação

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Por Acoplamento a Seco

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Por Acoplamento Úmido

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Classificações
 3- Quanto a Densidade:
 Leve
 Pesada

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Classificações
 4- Quanto à Estruturação:
 Auto Suporte, conhecida também como auto
portante, não possui estrutura complementar.
 Estruturada, Possui um estrutura reticular para
suporte dos componentes de vedações.

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Classificações
 5- Quanto à continuidade
 6- Quanto à removibilidade

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Terminologia Técnica de Vedações
 Paredes,
 Divisórias Leves (em placas),
 Painéis Pesados,
 Leves de Fachada.

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PAREDES: DEFINIÇÃO
 É uma vedação auto suporte, obtida por
conformação, fixa, contínua e geralmente
pesada:
 Podendo ser:
De Alvenaria
Maciça

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PAREDES DE ALVENARIA
 De bloco de concreto,
 De bloco cerâmico,
 De bloco sílico-calcário,
 De bloco de concreto celular,
 De bloco de solo cimento,
 De pedra, etc.

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PAREDES
 PODEM SER:
PAREDE ESTRUTURAL,
PAREDE DE CONTRAVENTAMENTO,
PAREDE DE VEDAÇÃO.

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Engenharia Civil

PAREDES DE VEDAÇÃO EM
ALVENARIA
CARACTERÍSTICAS E
PROPRIEDADES

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ALVENARIA
 Conceito: Material complexo, conformado em
obra, constituído por tijolos ou blocos unidos
entre si por juntas de argamassa, formando
um conjunto rígido e coeso.

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Vantagens Competitivas da Alvenaria
 Excelente flexibilidade e versatilidade,
Facilidade de composição de elementos de
qualquer forma e dimensão,
Versatilidade de uso do componente: de piso à
cascas de cobertura, de blocos de fundação à
painéis protendidos,
Sem limitação de uso em relação às condições
ambientais.

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Vantagens Competitivas da Alvenaria
 Facilidade e Baixo Custo de Produção dos
Componentes ( 85% à 95% da Alvenaria, em
Volume),
Total disponibilidade de matérias primas, em
qualquer região da terra,
Produção não poluente, sem geração de
resíduos prejudicais,
Relativamente baixo consumo energético.

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Vantagens Competitivas da Alvenaria
 Facilidade de produção por montagem ou
conformação,
 Maior aceitação pelo usuário e maior
aceitação pela sociedade

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Vantagens Competitivas da Alvenaria
 Em resumo:
Melhor relação custo/benefício dentre todos os
materiais para vedação,
Não existe material de construção mais
econômico, considerando-se os investimentos
inicial e de manutenção (por m³ ou por Kg)

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Desvantagens da Vedação em alvenaria
(Tradicional)
 Baixa Produtividade na execução,
 Requer mão de obra especializada (Pedreiro),
 Imagem de ser anti moderna,
 Elevada massa por unidade de superfície,
 Necessidade de revestimentos adicionais para
ter textura lisa.

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Desenvolvimento Tecnológico da
Alvenaria de Vedação
 Como?
Criação de novos componentes de alvenaria,
Novas ferramentas e equipamentos,
Técnicas inovadoras de assentamento,
Técnicas e processos construtivos inovadores

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Desenvolvimento Tecnológico da
Alvenaria de Vedação
 Como resultado obteve-se uma alvenaria:
Moderna
Engenheirada,
Executada por mão de obra treinada e não
especializada,
E com um aumento da produtividade.

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Como Definir que vedação utilizar?
 Pelo Custo Aparente,
 Pelo grau de industrialização,
 Por imposição dos mercados
 Disponibilidade,
 Desempenho Funcional,
 Durabilidade.

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Como Definir que vedação utilizar?
 Por aspectos estéticos,
 Interesses diversos,
 Exigências legais e ambientais.

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Quem escolhe?
 Arquitetos,
 Empreendedores,
 Construtores,
 Financiadores,
 Governos.

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Quando definir?
 No planejamento da obra?
 Na concepção arquitetônica?
 Durante a construção?

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Engenharia Civil

A escolha deve ser essencialmente


técnica!

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TIPOS COMPONENTES PARA ALVENARIA
1 - Tijolos maciços
2 - Tijolos solo cimento
3 - Blocos solo cimento
4 - Blocos cerâmicos
5 - Blocos concreto
6 - Blocos sílico calcáreos
7 - Blocos concreto celular
8 - Placas de gesso acartonado *
9 - Outros

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1 - TIJOLOS MACIÇOS
Definições

Componente industrializado
 Dimensões e peso - manuseio
 Formato paralelepipedal adequado compor
alvenaria
Blocos  tijolos - dimensões e massa

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1 - TIJOLOS MACIÇOS
Definições
Componente industrializado
 tijolo dimensão máxima - 14 cm
 dimensões máximas - 290 x 140 x 140
cm

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1 - TIJOLOS MACIÇOS
Forma
 Tem na 1a face região reeetrante
chamada mossa, onde é aplicada
argamassa assentamento (c/ mossa p/
baixo)

mossa

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1 - TIJOLOS MACIÇOS
Especificações ABNT NBR
7170/83

Dimensões nominais
Tipo 1 - 20 x 9,5 x 6,3 cm
Tipo 2 - 24 x 11,5 x 5,2 cm
Resistência Compressão
NBR 7170 - 3 categorias - 1,5; 2,5; 4,0 MPa (A, B
e C)
Índice absorção
admite-se 15 à 20 %

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1 - TIJOLOS MACIÇOS
Especificações ABNT NBR
7170/83
Características
 formas regulares e dimensões constantes,
 arestas vivas e superfícies ásperas,
 massa homogênea,
 fratura em grão fino e compacto,
 facilidade de corte.

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1 - TIJOLOS MACIÇOS
Dimensões - fórmula FRITCH

C=2L+1J
L=2E+1J
L
C
onde, J
E = espessura
C - comprimento
L - largura
J - junta

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1 - TIJOLOS MACIÇOS Utilização
 Alvenaria auto-portante,
 Muros,
 Encunhamento,
 Formas de vergas ou cintas amarrações.

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1 - TIJOLOS MACIÇOS
Procedimento Ensaio
 Medição tijolo (precisão 1 mm)
 preparo CP; cortar meio, segundo < dimensão
 superpor 2 camadas obtidas ligando-as fina
camada pasta cimento
 depressões face trabalho preeenchidas pasta
cimento 24 h
 cobrir pasta cimento colocada pressão manual
CP
 obter CP faces regulares e paralelas
 após endurecimento pasta, os CPs devem ser
numerados e imersos água potável 24 h
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1- TIJOLOS MACIÇOS
Procedimento ensaio
Antes ensaio
 retirar CPs e enxugá-los superficialmente
 medir dimensões face trabalho

Proceder ao ensaio

Resultados

 valor médio resistência compressão


 limite resistência compressão

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2 -TIJOLOS DE SOLO CIMENTO
Vantagens
 pode-se utilizar solo da obra (qdo viável) –
propicia economia no transporte,
 equipamentos simples e de baixo custo,
 não consome combustível fabricação, já
que dispensa a queima,
 pode dispensar revestimento desde que
passe por processo de proteção.

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2 - TIJOLOS DE SOLO CIMENTO
Recomendações solo
 utilizar solo com menor consumo possível
cimento,
 solos arenosos requerem < % cimento
mistura,
 mistura precisa % argila plasticidade -
coesão e facilidade moldagem e desforma,
 evitar solos c/ matéria orgânica,
 seleção solos feita ensaios laboratório:
determinação massa específica, limite
liquidez, limite de plasticidade e análise
granulométrica (NBR 6509; NBR 6459; NBR
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7180; NBR7181).
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2 - TIJOLOS DE SOLO CIMENTO
Fabricação
 Preparação solo: processo, melhor solo baixa
umidade; destorroar e passar na peneira 4,8 mm
 preparação mistura: caso prensa manual,
quantidade solo e cimento deve ser tal prensa
funcione mínimo 1a hora
 mistura e prensa manual, solo deve, após ser
preparado, colocado superfície limpa e lisa,
cimentada, espalhado camada < 20 cm; seguir,
cimento disposto sobre o solo, então é misturado
pás e enxadas até cor uniforme
 se necessário, colocar água poucos, umidade
ideal
 atingida umidade ideal, peneirar novo,
homogeneizar água no solo-cimento
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2 - TIJOLOS DE SOLO CIMENTO
Verificação umidade ótima
 Toma-se punhado mistura e aperta-se
dedos e palma mão; ao se abrir mão, o
bolo deverá ter marca dedos
 deixa-se o bolo cair 2,00 m de uma
superfície dura; ele deverá esfarelar-se ao
chocar-se c/ superfície; se isto não
acontecer, mistura está muito umida

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2 - TIJOLOS DE SOLO CIMENTO
Fabricação e cura tijolo
 Regular máquina dimensões a adensamento
desejados,
 colocar mistura moldes prensa e prensar,
 após prensagem, transportar cuidado tijolos
bandejas até cura,
 colocar tijolos sombra, pilhas altura máxima 1,50
m,
 se solo muito arenoso, esperar 1 dia na própria
bandeja,
 após 6 h moldagem e 7 dias, fazer cura com
regador munido chuveiro.

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4 - BLOCOS CERÂMICOS - NBR
7171; NBR 8043; NBR 6461; NBR
8947
Características
 ranhuras faces laterais > aderência
argamassa,
 dimensões padronizadas (*) , furos
circulares e quadrados,
 alvenarias vedação e autoportantes.

Tipo Alvenarias
- 1/2 vez (espelho)
- 1a vez (a chato) * ou Deitada.
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4 - BLOCOS CERÂMICOS
Propriedades

 limites variação dimensional e


empenamento,
 absorção água,
 resistência a compressão.

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4 - BLOCOS CERÂMICOS
Inspeção
 inspeção geral
 inspeção por medição direta e por ensaios -
dupla amostragem
Amostras
Lotes Primeira Segunda
1000 à 30.000 13 13

OBS: Aceitação e rejeição na inspeção por


medição direta nas dimensões, desvio e
planeza

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4 - BLOCOS CERÂMICOS
Nomenclatura
Dimensões nominais - são aquelas
recomendadas ABNT

Dimensões reais - são as medidas,


determinadas por meio régua metálica ou
trena com precisão de 1 mm

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4 - BLOCOS CERÂMICOS
Determinação dimensões
Seguir o Seguinte Procedimento:
Medir 24 blocos, colocados lado à lado,
conforme figuras seguir, com trena metálica 2
mm. Deve-se somar os valores obtidos e
dividir por 24 para se obter a dimensão real do
bloco

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4 - BLOCOS CERÂMICOS
Determinação dimensões
a) comprimento

b) largura

c) altura

24 blocos
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4 - BLOCOS CERÂMICOS FURADOS
VEDAÇÃO E AUTOPORTANTES

Ident. C o m. B lo co s Largura mm A ltura C o mprimento


10 x 20 x 10 90 190 90
10 x 20 x 20 90 190 190
10 x 20 x 30 90 190 290
10 x 20 x 40 90 190 390
15 x 20 x 10 140 190 90
15 x 20 x 20 140 190 190
15 x 20 x 30 140 190 290
15 x 20 x 40 140 190 390

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4 - BLOCOS CERÂMICOS FURADOS
VEDAÇÃO E AUTOPORTANTES
Propriedades principais

 Indíce absorção
> = 8 % < = 20 %

 Res. Compressão
a) vedação Classe Rm MPa
10 (A) 1,0
15 (B) 1,5
b) estruturais - 2,5; 4,5; 6,0; 7,0; 10,0 MPa
OBS - favor segurança paredes, edifícios altos,
vento, mesmo alvenaria vedação usar blocos Rcmin.
2,5 MPa
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4 - BLOCOS CERÂMICOS FURADOS
VEDAÇÃO E AUTOPORTANTES
Propriedades principais
 Tolerância fabricação (+ ou -, 3 mm)
largura (L)
altura (H)
comprimento ( C )
desvio com relação ao esquadro
planeza das faces
D F

OBS - esp mínima parede 7 mm


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4 - BLOCOS CERÂMICOS
FURADOS
Contraventamento

 Segurança contra ação de ventos e


impactos acidentais, limitar as
paredes nos comp. e alt.

a) comprimento - pilares e paredes


transversais
b) altura - vigas, lajes e cintas de amarração

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4 - BLOCOS CERÂMICOS
FURADOS
Contraventamento

 Dimensões limite

Largura bloco Paredes internas Paredes


fachada
altura compr. altura compr.
9 3,20 6,50 2,70
5,00
14 4,20 8,50 3,70
7,00

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5 - BLOCOS CONCRETO
Definições

 São componentes destinados a alvenaria


de vedação ou estrutural, constituídos por
cimento portland comum ou de alta
resistência, agregados, brita zero, areia
natural ou artificial e água

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5 - BLOCOS CONCRETO
Definições

 outros componentes conjunto - blocos


tipo canaleta (cintas de amarração ou de
cobertura) e blocos tipo jota
 se destinados receber revestimentos -
superfície suficientemente áspera
aderência
 observar as espessuras das paredes que
compõem blocos - contrário - resistência
é comprometida
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5 - BLOCOS CONCRETO -
Definições
D e s igna ç ã o La rgura m m A lt ura C o m prim e nt o
M - 20 19 19 39
M - 20 19 19 29
M - 20 19 19 19
M - 20 19 19 9
M - 20 19 9 19
M - 15 14 19 39
M - 15 14 19 34
M - 15 14 19 29
M - 15 14 19 19
M - 10 9 19 39
M - 10 9 19 29
M - 10 9 19 19
M - 10 9 19 14
M - 10 9 19 9
M - 10 9 9 19

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5 - BLOCOS CONCRETO
Espessuras de paredes
Valores espessura mínima paredes bloco
concreto

 vedação - 15 mm
 estrutural - 25 (blocos de 15) e 32 (blocos de
20)

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5 - BLOCOS CONCRETO
Valores mínimos Rc vedação e estrutural
NBR 7173 E NBR 6136

B lo c o R mc (M P a) R ic ( M P a )
V e da ç ã o 2 ,5 2
E s t rut ura l A 6 *
E s t rut ura l B 4 ,5 *

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5 - BLOCOS CONCRETO
Inspeção - Amostragem
a) verificar blocos satisfazem condições
norma: devem arestas vivas, ñ trincas,
defeitos, superfície áspera se previsto
revestimento, apresentar um concreto
homogêneo, etc
b) colher ensaio amostra blocos inteiros
tamanho natural, que constituirão amostra
representativa lote
 p/ reconhecimento 10.000 blocos, a amostra
representativa mínima será 10 blocos
 p/ fornecimento > 10.000 blocos, Ex.
fornecimento de 55.000 blocos, amostra
representativa será:
10 blocos + 55.000/10.000= 15 blocos
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5 - BLOCOS CONCRETO Utilização

Obras racionalizadas

> padronização dimensões

< quantidade argamassa juntas

> produtividade

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