Teste de Hipóteses

Teste para uma média.

Profa. Magda Carvalho Pires Departamento de Estatística - UFMG

Passos para Teste de Hipóteses
1) Definir o parâmetro (média ou proporção) a ser testado
2) Definir a hipótese nula (𝐻0 ) e hipótese alternativa (𝐻1 )
3) Escolher 𝛼 (nível de significância do teste)
4) Definir o teste estatístico a ser utilizado
5) Calcular a estatística de teste
6) Calcular o valor-p do teste e compará-lo com 𝛼
7) Concluir o teste.

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 Lembrete:

• Se valor-p >  , não rejeitamos H0: a amostra não fornece

evidências suficientes para rejeitar a hipótese nula.

• Se valor-p  , rejeitamos H0: a amostra fornece evidências

suficientes para rejeitar a hipótese nula.

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Teste de Hipóteses para a Média Populacional
Aplicação: Amostra com 𝑛 < 40 de distribuição normal com 
desconhecido.
• Dados amostrais: 𝑛, 𝑥,ҧ 𝑠.
ҧ
𝑥−𝜇
• Estatística de teste: 𝑡0 =
𝑠Τ 𝑛
• Distribuição de referência: 𝑡0 ~𝑡𝑛−1

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Teste de Hipóteses para a Média Populacional
Testes Unilaterias
𝐻0 : 𝜇 ≤ 𝜇0 𝐻0 : 𝜇 ≥ 𝜇0
𝐻1 : 𝜇 > 𝜇0 𝐻1 : 𝜇 < 𝜇0

𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 − 𝑝 = 𝑃(𝑡𝑛−1 ≥ 𝑡0 ) 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 − 𝑝 = 𝑃(𝑡𝑛−1 ≤ 𝑡0 )

Valor-p
Valor-p

𝑡0 𝑡0

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Exemplo 1
Os dados a seguir referem-se aos resultados da carga no ponto de
falha de testes trativos de adesão em 22 corpos de prova de liga U-
700. A suspeita é de que a carga média no ponto de falha para este
tipo de liga seja menor 15.0 MPa. Supondo distribuição normal, ao
nível de significância de 0,02, os dados confirmam essa suspeita?

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Conclusão: Não rejeitamos H0 ao nível de 2% de significância, ou seja, não
há evidências de que a carga média no ponto de falha seja menor que 15
megapascal.

Comando no R para 𝑃(𝑡21 < −1,7025):

pt(-1.7025,21)

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Teste de Hipóteses para a Média Populacional
Teste Bilateral

𝐻0 : 𝜇 = 𝜇0
𝐻1 : 𝜇 ≠ 𝜇0
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 − 𝑝 = 2𝑃(𝑡𝑛−1 ≥ |𝑡0 |)

Valor-p

−|𝑡0 | |𝑡0 |

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Exemplo 2:
Sabe-se que a taxa de queima de um propelente sólido (usado
para fornecer energia aos sistemas de escapamento de
aeronaves) é uma variável aleatória com distribuição Normal
com desvio padrão igual a 2,5 cm/s.
Desejamos verificar, ao nível de 5% de significância, se um
propelente atende às especificações que determinam que a taxa
média de queima deve ser igual a 50 cm/s. Foi coletada uma
amostra aleatória de tamanho 25 obtendo uma taxa média de
queima de 51,3 cm/s.

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Conclusão: Rejeitamos H0 ao nível de 5% de significância, ou seja, há
evidências de que a taxa média de queima do propelente seja
diferente de 50 cm/s.

Comando no R para 𝑃(𝑍 < −2,60):

pnorm(-2.60)

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Exemplo 3
O gerente de um banco está planejando alterar as taxas com
base no balanço diário médio das contas. Para um perfil de
clientes, o gerente deseja verificar se o saldo médio em conta é
maior que U$280,00. Uma amostra de 200 contas é selecionada
e a média encontrada foi de U$298,10 e desvio padrão de
U$97,30. Utilize um nível de 1% de significância.

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Conclusão: Rejeitamos H0 ao nível de 1% de
significância, ou seja, há evidências de que o saldo
médio em conta seja maior que U$280.
Comando no R para 𝑃(𝑍 < −2,63): pnorm(-2.63)

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Exercício de Fixação 1
A tabela ao lado apresenta o
consumo diário de energia de 11
mulheres saudáveis de uma cidade.
Pretende-se avaliar se elas estão
consumindo, em média, o valor
recomendado de 7725 kJ. Suponha
que o consumo diário tenha
distribuição normal e utilize 5% de
significância.
Resposta: valor-p=0,0181.

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* Créditos das imagens utilizadas nessa apresentação: freepik.com.
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Erros associados a um Teste de Hipóteses

Decisão Situação real (desconhecida)

baseada
no teste H0 é verdadeira H0 é falsa

Decisão incorreta
Rejeitar H0 Decisão correta
(Erro Tipo I)
Decisão incorreta
Não rejeitar H0 Decisão correta
(Erro Tipo II)

Erro tipo I: Rejeitar H0 quando H0 é verdadeira (probabilidade 𝛼).

Erro tipo II: Não rejeitar H0 quando H0 é falsa (probabilidade 𝛽).

A probabilidade 1 − 𝛽 é chamada “poder do teste” e é utilizada no

cálculo do tamanho amostral para testar hipóteses.

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