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Curso DSc Concurso: EPE - Analista de Pesquisa Energética Professor: Eduardo Campos

LISTA DE QUESTÕES DE TESTES DE HIPÓTESES

BANCA CESGRANRIO
1 (PETROBRÁS/2010)

No caso de um teste estatístico clássico, com a hipótese nula H0 e a alternativa H1,


cometer o erro do tipo II consiste em:

(A) rejeitar H0, sendo H0 verdadeiro.


(B) aceitar H0, sendo H0 falso.
(C) aceitar H1, sendo H1 verdadeiro.
(D) rejeitar H1, sendo H1 falso.
(E) aceitar H0 e aceitar H1.

2 (BNDES/2009)

Um pesquisador deseja testar se a renda do filho primogênito é maior do que a renda


média de seus irmãos. Formula a hipótese nula H0 de que a diferença de rendas (d) = 0
e a hipótese alternativa H1, d>0, isto é, de que a renda do primogênito seja maior que
a média das rendas dos irmãos. Desse modo, o(a):

(A) erro do tipo I consiste em aceitar H0 se H0 for falsa.


(B) erro do tipo II consiste em rejeitar H0 se H0 for verdadeira.
(C) poder do teste diminui com o tamanho da amostra.
(D) probabilidade do erro tipo II é igual a (1 - poder do teste).
(E) probabilidade do erro tipo II ou do tipo I é chamada nível de significância.

O enunciado a seguir refere-se às questões 3 e 4 (TCE - RO/2007)

Um pesquisador avaliou se a pressão sanguínea dos candidatos do último concurso


para um Tribunal de Contas se alterava no início da prova. Em condições normais, sem
stress, os candidatos entre 18 e 32 anos apresentaram uma pressão sistólica média de
120 mm Hg. Após medir a pressão dos 36 candidatos a cinco minutos do início da
prova, foi encontrada a pressão sistólica média de 125,2 mm Hg com desvio padrão
amostral de 12 mm Hg. Deve-se testar: H0: µ = 120 x H1: µ > 120.

3. O valor calculado da estatística t é:

(A) 2,60
(B) 0,43
(C) 0,01
(D) - 0,43
(E) - 2,60
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4. Nos níveis de significância de 5% e 10%, é correto afirmar que a(o):

(A) hipótese nula é aceita em ambos os níveis.


(B) hipótese nula é rejeitada em ambos os níveis.
(C) hipótese nula é rejeitada a 5% e aceita a 10%.
(D) hipótese nula é aceita a 5% e rejeitada a 10%.
(E) teste é inconclusivo

5 (BNDES/2009).

O rótulo das garrafas de certo refrigerante indica que o seu conteúdo corresponde ao
volume de 290 mL. A variável aleatória que representa o volume de líquido no interior
dessas garrafas é X. A máquina que enche essas garrafas o faz segundo uma
distribuição Normal, com média µ e variância igual a 36 mL2, qualquer que seja o valor
de µ. A máquina foi regulada para µ = 290 mL. Semanalmente, uma amostra de 9
garrafas é colhida para verificar se a máquina está ou não desregulada para mais ou
para menos. Para isso, constrói-se um teste de hipótese bilateral no qual:

X ~ N(µ,36)

H0 (hipótese nula): µ = 290 mL.


H1 (hipótese alternativa): µ ≠ 290 mL.

O nível de significância foi fixado em α. A hipótese nula não será rejeitada se a média
apresentada pela amostra estiver entre 285,66 mL e 294,34 mL. Logo, α é igual a:

(A) 0,5% (B) 1,0% (C) 1,5% (D) 3,0% (E) 4,0%

6 (BNDES/2011)

Uma máquina produz comprimidos de um medicamento. Conforme indicado no rótulo


do produto, cada comprimido deve pesar, em média, 0,5 g. Para testar se a máquina
está regulada corretamente, foi estabelecido um procedimento para testar a hipótese
H0 de que a massa média dos comprimidos produzidos é, de fato, igual a 0,5 g. contra a
hipótese alternativa H1 de que tal massa é inferior a 0,5 g. O procedimento de teste
consistiu em pesar uma amostra de 100 comprimidos, obter a média m e o desvio
padrão s das massas registradas, em gramas, e rejeitar H0 quando m < 0,5 – 0,15s. O
nível de significância do teste, ou seja, a probabilidade de se rejeitar a hipótese nula
caso ela seja verdadeira) é, aproximadamente,

(A) 0,059
(B) 0,067
(C) 0,119
(D) 0,134
(E) 0,150
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7 (PETROBRÁS/2010)

Um comerciante está estudando a viabilidade da aquisição de um bar. Esta compra


somente será viável se o faturamento mensal deste bar for, pelo menos, de R$
60.000,00. O comerciante consultou os documentos contábeis desse bar e escolheu,
aleatoriamente, uma amostra dos faturamentos de 36 meses. A média amostral foi de
R$ 54.000,00 com um desvio padrão de R$ 18.000,00. Nesse teste de hipóteses que o
comerciante está realizando, a estatística de teste é de:

(A) -0,33 (B) -2,00 (C) 0,33 (D) 1,50 (E) 2,00

8 (ANP/2008)

Certo distribuidor, ao comercializar um novo aditivo, assegura que este faz reduzir o
consumo de combustível. Com o objetivo de testar tal afirmação, selecionou-se uma
amostra aleatória de 36 carros de diversos modelos, que fizeram o mesmo percurso,
nas mesmas condições, com o combustível sem aditivo e depois, com aditivo. A média
da diferença entre o consumo (sem aditivo menos com aditivo) fornecido pela amostra
foi de 0,2 litros, e desvio padrão amostral de 0,01 litros de combustível. Como o p-
valor desse teste é aproximadamente 0,10%, nos níveis de 1%, 5% e 10% de
significância, respectivamente, conclui-se que o novo aditivo:

α = 1% α = 5% α = 10%
(A) não reduz o consumo não reduz o consumo não reduz o consumo
(B) não reduz o consumo reduz o consumo reduz o consumo
(C) não reduz o consumo não reduz o consumo reduz o consumo
(D) reduz o consumo não reduz o consumo não reduz o consumo
(E) reduz o consumo reduz o consumo reduz o consumo

9 (PETROBRÁS/2011)

Uma amostra aleatória simples de tamanho n = 9 é selecionada de uma população


normal com média μ e desvio padrão conhecido e igual a 3. Essa amostra é utilizada
para testar H0: μ = 0 contra H1: μ > 0. Se a média amostral é x = 1,3, o p-valor do teste é

(A) 0,0227 (B) 0,0454 (C) 0,0709 (D) 0,0968 (E) 0,1936

10 (PETROBRÁS/2010)

Um fabricante deseja fazer um estudo, com uma confiança de 95%, a respeito da


aceitação de um dos seus produtos com a finalidade de lança-lo em um novo mercado.
Esse novo lançamento somente será comercialmente viável se o índice de aceitação do
produto for, pelo menos, de 90%. Para tal, realizou uma pesquisa de mercado em uma
das cidades onde seu produto já é comercializado. Foi perguntado aos consumidores
se gostaram (aceitaram) do produto. O resultado foi o seguinte:
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850 consumidores responderam que gostaram do produto

150 consumidores responderam que não gostaram do produto

Qual será a estatística de teste a ser utilizada nesse teste?

(A) -5,27 (B) -1,96 (C) -1,65 (D) 1,96 (E) 5,27

11 (PETROQUÍMICA SUAPE/2012)

Considere o seguinte teste de hipóteses:

H : p ≥ 0,6
H : p < 0,6

sendo p a proporção de residências com, pelo menos, um chuveiro elétrico em uma


certa população. Uma amostra aleatória de tamanho 400 foi selecionada e verificou-se
haver 208 residências na amostra com, pelo menos, um chuveiro elétrico.
Considerando 5% de significância, o p-valor (nível descritivo) do teste,
aproximadamente, e a decisão a ser tomada são
(A) 0,07% e rejeite H0
(B) 1% e rejeite H0
(C) 1,5% e não rejeite H0
(D) 2,5% e não rejeite H0
(E) 5% e rejeite H0

12 (BNDES/2011)

Em um período, é realizada uma pesquisa com 150 passageiros escolhidos


aleatoriamente em um grande aeroporto, detectando-se que 60 deles são do sexo
feminino. Com base nesta pesquisa, deseja-se testar a hipótese de que a proporção
dos passageiros do sexo feminino é igual a dos passageiros do sexo masculino. Sendo p
a proporção dos passageiros do sexo feminino, foram formuladas as hipóteses H0: p =
0,50 (hipótese nula) e H1: p ≠ 0,50 (hipótese alternativa), supondo normal a
distribuição da frequência relativa dos passageiros do sexo feminino. Utilizando as
informações da distribuição normal padrão (Z), em que as probabilidades P(Z > 1,96) =
2,5% e P(Z > 2,58) = 0,5%, é correto afirmar que H0:

(A) não é rejeitada ao nível de significância de 5%


(B) é rejeitada para qualquer nível inferior a 5%
(C) é rejeitada tanto ao nível de 1% como de 5%
(D) não é rejeitada para qualquer nível inferior a 1%
(E) é rejeitada para qualquer nível superior a 1% e inferior a 5%
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13 (BACEN/2010)

Em relação a um teste simples de hipótese, assinale a afirmativa correta.


(A) Um teste bicaudal de nível de significância α rejeita a hipótese nula H0: µ = µ0
precisamente quando µ0 está fora do intervalo de confiança de nível (1-α) para
µ.
(B) A hipótese nula a ser testada deve ser construída com muita atenção
porquanto é o objeto da inferência estatística, enquanto a hipótese alternativa
só precisa ser contrária à hipótese nula.
(C) Se o grau de significância do teste é α, significa que (1-α) é a probabilidade de
se cometer erro do tipo I.
(D) Na definição de um teste, deve-se levar em conta que quanto menor o grau de
significância do teste (α), maior o poder do teste (π), uma vez que (α+π) = 1.
(E) Erro do tipo II, embora definido para uma hipótese alternativa específica,
ocorrerá sempre com probabilidade igual ao poder do teste.

14 (EPE/2012)

Deseja-se testar a média populacional µ. Sejam H0 e H1 as hipóteses nula e alternativa


tais que: H0: µ = 4 x H1: µ > 4. Supondo-se que o tamanho da amostra seja n = 16, a
variância seja conhecida e igual a σ2 = 16 e, ainda, definindo-se a probabilidade de
ocorrer o erro do tipo I em 2,5%, o poder do teste, quando a média sob a hipótese
alternativa for µ = 5, é:

(A) 97,5% (B) 92,8% (C) 13,6% (D) 7,2% (E) 2,5%

15 (PETROBRÁS/2012)

Pretendem-se testar as seguintes hipóteses sobre a média desconhecida de uma


população normal com desvio padrão populacional conhecido e igual a 2:

H0: μ = 10
H1: μ = 12

Para isso, uma amostra de tamanho 4 é retirada da população e se estabelece o


critério de rejeição de H0 em favor de H1 se X = >11,5. O poder desse
teste é dado por: (A) 6,68% (B) 30,85% (C) 69,15% (D) 93,32% (E) 95,00%

16 (BNDES/2008)

Considere o seguinte teste de hipótese para a proporção populacional p: H0: p = 0,60 x


H1: p ≠ 0,60. Para uma amostra de tamanho n = 12, construiu-se a região crítica RC =
{0, 1, 11, 12}. O poder do teste para p = 0,5 é:

(A) 26*0,512 (B) 13*0,512 (C) 2*0,512 (D) 2*0,512 (E) 0,512
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17 FINEP (2011)

Elabora-se um teste estatístico com a hipótese nula, H0, de que determinada moeda
seja honesta, isto é, se for lançada, a probabilidade de o resultado ser cara é 50% e de
ser coroa também é 50%. A hipótese alternativa é de que a moeda seja desonesta. O
procedimento do teste consiste em lança-la cinco vezes; se o resultado for cinco caras
ou cinco coroas H0 será rejeitada. A probabilidade de se cometer um erro do tipo I é:

(A) 1/8 (B) 1/16 (C) 1/32 (D) 1/64 (E) 1/128

18 (FINEP/2013)

GABARITO: 1-B 2-D 3-A 4-B 5-D 6-B 7-B 8-E 9-D 10-A
11-A 12-D 13-A 14-ANULADA (R: 16,853%) 15-C 16-A 17-B 18-D

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