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LightDrive LD 3032

NT-GPON
REV01 –Março 2019

Guia de Configuração

LightDrive
LD3032

Para Boas Práticas de Instalação Metálica e Óptica, outras Notas Técnicas, Firmwares desse e de
outros equipamentos consultar a área de Suporte Técnico no Portal Furukawa, clicando aqui.

Compatível com:

OLTs Firmware

LightDrive
2.0.2
LD3032

Importante:
A Furukawa recomenda manter o firmware atualizado sempre na última versão disponível.
Antes de iniciar as configurações é importante ter o projeto lógico em mãos. Ele deve ser o guia para que as configurações
sejam executadas de maneira planejada, rápida e eficiente. O projeto lógico bem executado garante uma administração
da rede tranquila e sem conflitos futuros, maior disponibilidade e confiabilidade além de permitir ampliações e alterações
sem imprevistos. O projeto lógico ainda servirá de referência futura e será um auxílio poderoso na busca e solução de
problemas de performance, instabilidade ou indisponibilidade de rede.

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NT-GPON
REV01 –Março 2019

SUMÁRIO
1. CONEXÃO E ACESSO À GERÊNCIA................................................................................................................................. 4
1.1 Software necessário ................................................................................................................................................... 4
1.2 Conexão por porta serial .......................................................................................................................................... 4
1.3 Conexão pela porta de gerência ............................................................................................................................ 6
2. ATUALIZAR O FIRMWARE ................................................................................................................................................ 7
2.1 Envio de arquivos por servidor TFTP ..................................................................................................................... 7
2.2 Atualização de firmware das OLTs GPON Furukawa ........................................................................................ 8
2.3 Atualização de Firmware das ONUs ...................................................................................................................... 10
3. Configuração básica .......................................................................................................................................................... 13
3.1 Consultar informações gerais do sistema ...................................................................................................... 13
3.2 Apagando as informações do sistema ............................................................................................................. 14
4. Configurações básicas ...................................................................................................................................................... 15
4.1 Alterar o hostname.................................................................................................................................................. 15
4.2 Inserir a mensagem de banner no login ......................................................................................................... 15
4.3 Configurar hora e data do sistema .................................................................................................................... 15
4.4 Configurar o tempo de timeout da sessão ..................................................................................................... 16
4.5 Configuração das senhas ....................................................................................................................................... 16
4.5.1 Senha do usuário admin .............................................................................................................................. 16
4.5.2 Senha em modo “enable”............................................................................................................................. 17
4.5.3 Habilitar serviço de criptografia para senhas .................................................................................... 17
4.6 Salvar a configuração ............................................................................................................................................. 17
4.6.1 Salvar a configuração na memória NVRAM ......................................................................................... 17
4.6.2 Salvar a configuração em um servidor TFTP ...................................................................................... 17
4.6.3 Restaurar um arquivo de backup de um servidor TFTP ................................................................ 18
4.7 Limitar a quantidade de acessos à OLT .......................................................................................................... 18
5. CONFIGURAÇÃO DE UPLINK ........................................................................................................................................ 19
5.1 Configuração da rota default ............................................................................................................................... 19
5.2 Configuração do DNS .............................................................................................................................................. 19
6. CONFIGURAÇÃO DE VLAN ............................................................................................................................................. 20
6.1 Criando as VLANs..................................................................................................................................................... 20
6.2 Para associar IP à interface VLAN utilize os comandos abaixo............................................................. 20
6.3 Agregar portas às VLANs ...................................................................................................................................... 21
7. APROVISIONAMIENTO GPON....................................................................................................................................... 22
7.1 As interfaces GPON e ONTs .................................................................................................................................. 22
7.1.1 Lista das interfaces GPON ........................................................................................................................... 22

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7.1.2 Descoberta das ONTs .................................................................................................................................... 22


7.2 Os profiles ................................................................................................................................................................... 23
7.2.1 DBA-Profile ....................................................................................................................................................... 24
7.2.2 TRAFFIC-Profile .............................................................................................................................................. 24
7.2.3 ONU-Profile ....................................................................................................................................................... 26
7.2.4 Aplicação do ONU-Profile a ONT .............................................................................................................. 26
7.2.5 ONT com funcionalidade PoE .................................................................................................................... 27
7.3 VoIP - Profile .............................................................................................................................................................. 28
7.4 Multicast - Profile ..................................................................................................................................................... 30
8. CENÁRIO PRATICO 1 ........................................................................................................................................................ 31
8.1 Topologia do Cenário 1.......................................................................................................................................... 31
8.2 Provisionamento VLAN do Cenário 1 .............................................................................................................. 31
8.3 Provisionamento GPON do Cenário 1 .............................................................................................................. 34
8.3.1 DBA-Profile ....................................................................................................................................................... 34
8.3.2 Extended-VLAN ............................................................................................................................................... 34
8.3.3 TRAFFIC-Profile .............................................................................................................................................. 35
8.3.4 ONU-Profile ....................................................................................................................................................... 37
8.3.5 Aplicar ONU-Profile ....................................................................................................................................... 37
8.3.6 Realizando testes Cenário 1 ....................................................................................................................... 38
8.4 Configuraciones de las ONUs .............................................................................................................................. 38
8.4.1 ONT LD420-10R.............................................................................................................................................. 38
8.4.2 ONU LD1102W ................................................................................................................................................ 38
8.4.3 ONT G420W/G421W .................................................................................................................................... 39
9. CENÁRIO PRÁTICO 2 ........................................................................................................................................................ 41
9.1 Topologia do cenário 2 .......................................................................................................................................... 41
9.2 Configurações para o cenário 2 .......................................................................................................................... 41
10. CENÁRIO PRÁTIVO 3 - PPPoE Point-to-Point Protocol over Ethernet ................................................... 44
11. CENÁRIO 4 - Telefonía (porta FXS) ....................................................................................................................... 49

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1. CONEXÃO E ACESSO À GERÊNCIA

1.1 Software necessário


Inicialmente é necessário estar conectado na porta console do equipamento para realizar uma
conexão serial.
Para realizar a conexão, no sistema operacional windowns, pode-se utilizar o software PuTTy.
Essa ferramenta possibilita conexões via cabo serial, SSH e telnet. Além de ser grátis e de código
livre.

Nos itens abaixo, será mostrado as conexões ao equipamento que serão utilizados ao longo dos
laboratórios.

1.2 Conexão por porta serial


Para realizar a conexão serial é necessário verificar qual porta COM foi reconhecida pelo sistema
operacional no gerenciador de dispositivos.

Nesse caso é possível verificar que a porta selecionada foi a COM6. Com isso, deve-se abrir o
software PuTTy na aba Connection >Serial e inserir esse parâmetro além daqueles mostrados
abaixo. Em seguida clique em open.

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Assim que clicar em open será solicitado o login e a senha. Por padrão o login e a senha são os
mostrados abaixo.

CLI Comandos
SWITCH>login admin
Password [vazio]

No próximo item será realizado a conexão SSH, para isso será necessário configurar um IP na
porta de gerência (management) e ativar o serviço SSH. Verifique os passos abaixo.

CLI Comandos
SWITCH> enable
SWITCH# configure terminal
SWITCH(config)# service ssh
SWITCH(config)# interface management
SWITCH(config-if[mgmt]) no shutdown
SWITCH(config-if[mgmt]) no ip address
SWITCH(config-if[mgmt]) ip address 10.80.46.10/24
SWITCH(config-if[mgmt]) end
SWITCH# write memory

Se utilizar o comando show running-config interface management será exibido as configurações


realizadas.

Após isso é possível realizar realizar o acesso via SSH e console.

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1.3 Conexão pela porta de gerência


Antes de iniciar a conexão pela porta de gerência da OLT, ela deve estar previamente configurada
através da conexão serial, além de estar habilitado o acesso por SSH.

Para acessar através da interface management deve-se inserir o IP previamente configurado, item
1.2, e seleccionar a opção SSH, que é equivalente a porta 22. Em seguida clicar em open.

O Login e senha padrão para a conexão SSH é login: admin e senha: admin.

NOTA: Algumas informações importantes.

Símbolo Significado
> Modo de vizualização
# Modo privilegiado.
Modo de configuração
(config)# global.

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2. ATUALIZAR O FIRMWARE

Os firmwares mais recentes, tanto para OLT como para ONT podem ser encontrados na página do
suporte técnico da Furukawa Electric: https://www.furukawalatam.com/pt-br/suporte-tecnico. É a
forma mais fácil de obter o firmware e outras documentações dos equipamentos Furukawa. Basta
escrever o nome do equipamento no local indicado.

Para este procedimento, deve-se verificar se o firmware dos equipamentos abaixo estão
atualizados.

● GPON - OLT LD3032


● GPON – ONU/ONT – 420-10R
● GPON - ONU / ONT – G400/G420R/G420W

NOTA: Sempre baixe a versão mais atual de firmware no site da Furukawa.

2.1 Envio de arquivos por servidor TFTP


Para realizar a transfêrencia de arquivos da sua máquina para o equipamento é necessário utilizar
um servidor TFTP. A Furukawa disponibiliza um software para ser utilizado como servirdor TFTP.
Pode encontrar essa ferramenta quando buscar pelo equipamento G4S na página do suporte. O
arquivo estará com o nome SW – Servidor TFTP

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Para que seja possível enviar os arquivos de firmware por TFTP (Tivial File Transfer Protocol) deve-
se configurar o “Diretório raiz” do servidor TFTP. Em seguida verifica se o servidor está no modo
execução.

A transferência de arquivos para a OLT só será possível se a porta de gerência do equipamento


está na mesma rede que o servidor TFTP. Pode-se testar esse funcionamento através de ping entre
a máquina e a OLT.

2.2 Atualização de firmware das OLTs GPON Furukawa


É recomendado que a OLT opere sempre na versão mais atual de firmware. Para verificar a versão
atual do firmware utilize os comandos abaixo.

CLI Comandos
SWITCH> enable
SWITCH# show flash

Será exibido a seguinte tela.

A OLT tem dois espaços (OS1 e OS2) para armazenar dois firmware diferentes, mas somente um
fica ativo por vez. O firmware marcado como default é a versão padrão que carrega toda vez que
liga a OLT e o marcado como running é a versão que opera no momento.

NOTA: Verifique a versão de firmware antes de tentar realizar a atualização.

Para atualizar o firmware da OLT é necessário utilizar o servidor TFTP para enviar os arquivos até
a memória flash do equipamento. Sendo assim, realize os seguintes passos:

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 Conecte a OLT ao servidor TFTP (esse servidor pode ser seu computador).

 Copie o novo firmware para memória flash da OLT, utilizando os comandos abaixo.

CLI Comandos
SWITCH> enable
SWITCH# copy tftp os download os2
IP address or name of remote host (TFTP): 10.90.46.221
Download File Name : FK-OLT-LD3032

Quando for apresentado o IP address or name of remote host (TFTP), indique qual o IP do
servidor ou nome do servidor TFTP. Em Download File Name indique o nome do arquivo que
deseja realizar o download (incluindo a extensão).

Após confirmar o download do firmware deve-se reiniciar a OLT no OS (Sistema Operacional) com
a versão atualizada.

CLI Comandos
SWITCH# reload os2
Do you want to save the system configuration? [y/n] y
Do you want to reload the system? [y/n] y

Quando o comando for realizado será perguntado se deseja salvar as configurações e realizar o
reload do equipamento.

Assim que a OLT terminar de reiniciar, deve-se confirmar se o equipamento está de fato operando
com o firmware atualizado, para isso utilize o comando show flash. Quando verificar que a OLT
está estável com a operação, altere o sistema operacional default com o comando default-os os2.
Em seguida salve as alterações feitas com o comando write memory.

CLI Comandos
SWITCH# show flash
SWITCH# default-os os2
SWITCH# write memory

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2.3 Atualização de Firmware das ONUs

Para realizar o procedimento é necessário, primeiro, baixar o firmware das ONTs para a memória
da OLT. Para isso, utilize um servidor TFTP.

Para baixar o firmware da ONT é necessário utilizar um servidor TFTP e então utilizar os comandos
abaixo.

CLI Comandos
SWITCH# copy tftp onu firmware download
IP address or name of remote host (TFTP): 10.90.46.221
Download File Name : FK-ONT-ONT420-10R

Verifique que é solicitado o IP do servidor TFTP e o nome do arquivo de download.

Após o termino do donwload, será perguntado se deseja adicionar o mesmo firmware a memoria
SDCard. Caso queira salvar y caso não queira n.

O SDCard é uma memoria onde é possivel armazenar arquivos, sem que os mesmo não seja
apagados após uma reinicialização da OLT.

Para vizualizar os firmwares arquivados na OLT utilize o comando abaixo.

CLI Comandos
SWITCH# show onu firmware-list

Verifique o comando sendo executado no equipamento.

Para remover os arquivos da memoria Flash e do SDCard utilize o seguinte comando.

CLI Comandos
SWITCH# remove onu firmware all

Após remover os arquivos é possivel visualiar através do comando.

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CLI Comandos
SWITCH# show onu firmware-list

Verifique o comando sendo executado no equipamento

Antes de transferir o novo firmware é recomendável visualizar o firmware atual da ONT. Para isso
utilize os comandos abaixo. Observe que devemos estar acessando a interface que a ONT está
conectada.

CLI Comandos
SWITCH# configure terminal
SWITCH[A](config)# interface gpon 1/1
SWITCH[A](config-if[GPON1/1])# show onu firmware version

Verifique o comando sendo executado no equipamento.

Agora deve-se transferir o firmware da OLT até a ONT, para isso utilize os comandos abaixo. O
primeiro para verificar qual o ONU-INDEX da ONT e o segundo para realizar o download do
firmware até a ONT.

CLI Comandos
SWITCH# configure terminal
SWITCH[A](config)# interface gpon 1/1
SWITCH[A](config-if[GPON1/1])# show onu info
onu firmware download <onu-index> FK-
SWITCH[A](config-if[GPON1/1])#
ONT-ONT420-10R os2

Verifique o comando sendo executado no equipamento.

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A ONT suporta duas versões de firmware em sua memória (uma em OS1 e outra em OS2),
portanto, é necessário especificar a versão utilizada (default). No exemplo abaixo o OS2 foi onde
o novo firmware foi carregado.

CLI Comandos
SWITCH[A](config-if[GPON1/1])# onu firmware commit <onu-index> os2
SWITCH[A](config-if[GPON1/1])# onu reset <onu-index>
SWITCH[A](config-if[GPON1/1])# show onu firmware version

No último comando é possível verficar se o firmware foi realmente atualizado.

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3. Configuração básica

3.1 Consultar informações gerais do sistema


Inicialmente, podemos verificar algumas informações gerais do sistema, com os comandos do tipo
show. Por exemplo, o comando show system fornece as informações gerais do sistema. Já o
comando show running-config nos fornece as configurações atuais do sistema. Verifique abaixo.

CLI Comandos
SWITCH# show system
SWITCH# Show running-config

Verifique a execução desses comandos.

Verifique outros comandos similares que podem ser utilizados.

Comandos Definição
show version Versão de firmware da OLT.
show history Histórico de comandos da OLT.
show clock Hora e data configurada na OLT.
show interface Lista as interfaces da OLT.
show user Mostra os usuários ativos.
show uptime Tempo que a OLT está ativa.
show ip interface brief Visão geral das interfaces.
show onu ip-host gpon <porta> <onu-index> Mostra o ip-host da onu.

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3.2 Apagando as informações do sistema


Este procedimento é recomendado antes de iniciar a configuração da OLT. Lembre-se que todas
as configurações serão apagadas e será necessário realizar o reload do equipamento.

CLI Comandos
SWITCH# erase startup-config
SWITCH# reload
Do you want to save the system configuration?
y
[y/n]
Do you want to reload the system? [y/n] y

Verifique a execução desses comandos.

Após executar esses comandos, deve-se realizar o acesso via console para fazer as configurações
iniciais do sistema.

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4. Configurações básicas
A partir daqui, as configurações podem ser feitas por um acesso SSH ou mesmo pela porta serial.
As seguintes configurações devem ser realizadas no modo enable e/ou no modo configuração
global.

4.1 Alterar o hostname


Para alterar o hostname utilize os comandos abaixo.

CLI Comandos
SWITCH# configure terminal
SWITCH(config)# hostname FTTxEqp

Verifique os comandos sendo executados no equipamento.

4.2 Inserir a mensagem de banner no login


Para inserir a mensagem de banner no login utilize os comandos abaixo.

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp(config)# banner login

Verifique os comandos sendo executados no equipamento. Não esqueça de utilizar o CTRL + D


para finalizar o banner.

Segue o banner utilizado.

*************************************************************
Pratica FTTx Equipamentos – GrupoX
*************************************************************

4.3 Configurar hora e data do sistema


Antes de configurar a hora e data do sistema é importante vizualizar a hora atual. Em seguida é
possível configurar a hora e data desejada.

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CLI Comandos
FTTxEqp# show clock
FTTxEqp# clock Jan 29 2019 15:23

Verifique os comandos sendo executados no equipamento.

Ainda é possível configurar a hora e data dinamicamente, utilizando um ntp server, pode-se utilizar
um servidor ntp local ou 10.0.0.4 (ntp utilizado no Brasil) para isso é necessário possuir acesso à
internet.

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp(config)# ntp 10.0.0.4
FTTxEqp(config)# time-zone GMT-3
FTTxEqp# show ntp

NOTA: NTP é um protocolo para sincronização dos relógios de equipamentos, baseado em UDP,
opera sobre a porta 123. O NTP fornece sempre a hora exata para o equipamento.

4.4 Configurar o tempo de timeout da sessão


É possível configurar o tempo que uma sessão expirará, esse tempo conta quando não está
utilizando a conexão, se o valor setado for 0 nunca expirará a sessão. Veja o comando abaixo.

CLI Comandos
FTTxEqp# exec-timeout <tempo_min>

4.5 Configuração das senhas


4.5.1 Senha do usuário admin

Depois de inserir o comandos passwd, deve-se definir a senha para o acesso do usuário admin. A
senha deve conter no máximo 32 caracteres.

CLI Comandos
FTTxEqp(config)# passwd
Enter new password: <nova_senha>
Re-enter new password: <repetir_nova_senha>

Veja a execução do comando no equipamento.

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4.5.2 Senha em modo “enable”

Para criar a senha do modo enable utilize o comando abaixo.

CLI Comandos
FTTxEqp(config)# passwd enable <senha_enable>

4.5.3 Habilitar serviço de criptografia para senhas

Para criptografar as senhas utilize o comando abaixo.

CLI Comandos
FTTxEqp(config)# Service password-encryption

4.6 Salvar a configuração


É muito importar salvar a configuração, tanto na memória NVRAM da OLT, como em um arquivo
externo. Abaixo, será descrito as formas de realizar backup e dos procedimentos para restauração.

4.6.1 Salvar a configuração na memória NVRAM

A OLT tem duas memórias para guardar as configurações. Uma se chama running-config e está
salva na memória RAM volátil, significando que se perde caso haja falhas ou desligamento da
alimentação elétrica. A outra memória é a startup-config, que está salva em uma memória RAM
não volátil (NVRAM) que armazena as configurações mesmo sem energia elétrica. A startup-config
é a configuração que assume quando o equipamento é ligado.

Quando se realizam configurações do sistema, elas ficam guardadas na “running-config” (RAM),


para salvá-las na NVRAM deve-se utilzar um dos comandos abaixo.

CLI Comandos
FTTxEqp# copy running-config startup-config
FTTxEqp# write memory

4.6.2 Salvar a configuração em um servidor TFTP

Para salvar a configuração em um servidor TFTP utilize o comando abaixo, nele deve-se informar
o IP do servidor e o nome do arquivo.

CLI Comandos
FTTxEqp# copy tftp config upload startup-config
IP address or name of remote host (TFTP): <IP_do_servidor>
Upload File Name [running]: <nome_do_arquivo>

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NOTA: Um caminho mais direto para realizar o backup da configuração do sistema é copiar as
informações do show running-config e colar num editor de texto.

4.6.3 Restaurar um arquivo de backup de um servidor TFTP

Para realizar o download da configuração de um servidor TFTP utilize o comando abaixo, nele
deve-se informar o IP do servidor e o nome do arquivo.

CLI Comandos
FTTxEqp# copy tftp config download startup-config
IP address or name of remote host (TFTP): <IP_do_servidor>
Upload File Name [running]: <nome_do_arquivo>

NOTA: Para a restauração, é possível utilizar as configurações salvas em um editor de texto,


copiando e colando elas no equipamento.

4.7 Limitar a quantidade de acessos à OLT

É possível limitar a quantidade de conexões (SSH/telnet) ao equipamento, utilizando o seguinte


comando.

CLI Comandos
FTTxEqp(config)# login connect 2

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5. CONFIGURAÇÃO DE UPLINK
Neste capítulo será demonstrado como se realiza as configurações das portas de uplink.

5.1 Configuração da rota default


Para configurar a rota default é possível utilizar os seguintes comandos.

CLI Comandos
FTTxEqp(config)# ip route 0.0.0.0/0 <IP_gateway>

NOTA: É indicado o equipamento possuir somente uma rota default.

Para visualizar as configurações de Rota default utilizar os comandos abaixo.

CLI Comandos
FTTxEqp(config)# show ip route

5.2 Configuração do DNS


Para configurar o DNS pode-se utilizar os comandos abaixo.

CLI Comandos
FTTxEqp(config)# dns server <IP_servidor_DNS>

NOTA: Caso não possua um servidor DNS é possível utilizar o servidor do google, que possui o
seguinte endereço IP: 8.8.8.8

Para visualizar as configurações de DNS utilizar os comandos abaixo.

CLI Comandos
FTTxEqp(config)# show dns

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6. CONFIGURAÇÃO DE VLAN
É recomendado criar uma VLAN para cada serviço ofecerido na rede GPON, por exemplo, pode-
se ter uma VLAN para dados e outra para VOZ. Tambem é importante resaltar que antes de
realizar as configurações das VLAN deve-se haver um planejamento dos serviços que existiram
nesta rede, com a finalidade de adequalos ao endereçamento IP.

6.1 Criando as VLANs


Para a criação das VLANs realizamos os seguintes procedimentos:

 A VLAN é criada utilizando IDs (1-4094).

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp[A](config)# vlan database
FTTxEqp[A](config-vlan)# vlan <ID> state enable

Nota: Depois que uma VLAN foi criada, é possível eliminar ela com o comando:
(config-vlan)# no vlan <ID>. Para o comando de apagar VLAN tenha efeito, deve-se
garantir que a VLAN não esteja associada à nenhuma porta. E não possua nenhuma
interface virtual “br<ID>”.
 Para remover uma interface virtual “br”, utilize os seguintes comandos.

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp[A](config)# no interface vlan <ID>

 É recomendado criar uma descrição para cada VLAN existente, baseando-se no serviço que
ela oferece.

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp[A](config)# vlan database
FTTxEqp[A](config-vlan)# vlan description <ID> dados
FTTxEqp[A](config-vlan)# show vlan description

6.2 Para associar IP à interface VLAN utilize os comandos abaixo.

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp[A](config)# interface vlan <ID>
FTTxEqp[A](config-if[ID])# ip address <end-ip/mascara>

FTTxEqp[A](config-if[ID])# no shutdown

Para visualisar os endereçamentos IP já associados a uma interface VLAN utilize os comandos


abaixo.
CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp[A](config)# show ip interface brief

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6.3 Agregar portas às VLANs


Para agregar VLANs às portas deve-se utilizar os seguintes comandos, lembrando que a VLAN
pode ser tagged ou untagged, dependendo da topologia da rede.

 VLAN tagged na porta GPON 1/1

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp[A](config)# interface gpon 1/1
FTTxEqp[A](config-ig[GPON1/1])# switchport mode trunk
FTTxEqp[A](config-ig[GPON1/1])# switchport trunk allowed vlan add <ID>

 Para remover uma VLAN tagged na porta GPON 1/1

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp[A](config)# interface gpon 1/1
FTTxEqp[A](config-ig[GPON1/1])# switchport trunk allowed vlan remove <ID>

 VLAN untagged na porta XE 0/4

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp[A](config)# interface tengigabitethernet 0/4
FTTxEqp[A](config-if[XE0/4]) switchport mode access
FTTxEqp[A](config-ig[GPON1/1])# switchport access vlan <ID>

 Para remover uma VLAN untagged na porta XE 0/4

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp[A](config)# interface tengigabitethernet 0/4
FTTxEqp[A](config-ig[XE0/4])# no switchport access vlan

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7. APROVISIONAMIENTO GPON

Esse capítulo irá discorrer sobre as congifurações GPON, desde comando básicos para verificar
status até alguns exemplos de perfis.

7.1 As interfaces GPON e ONTs

7.1.1 Lista das interfaces GPON

Como é possível verificar no comando abaixo, é possível ver o status das de cada porta GPON.

CLI Comandos
FTTxEqp# show olt status

Veja o comando sendo executado no equipamento.

7.1.2 Descoberta das ONTs

Para reconher as novas ONTs que estão conectadas em cada porta GPON, deve-se acessar a
interface PON e ativar a descoberta de ONTs.

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp(config)# interface gpon 1/1
FTTxEqp(config-if[GPON1/1])# discover-serial-number start 10

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NOTA: O comando discover-serial-number start <tempo_segundos>, permite a descoberta de
ONT na porta PON a cada X segundos.

Após executar os comandos acima, é possível verificar se as ONTs foram descobertas com
sucesso, utilizando o comando abaixo.

CLI Comandos
FTTxEqp# show onu info

Verifique o comando sendo executado na OLT.

OLT: Porta GPON; ONU: Onu-index; Status: Informa se a onu está ativa; Serial N°: Serial number
da ONT; Distância: Distância em metros da OLT até a ONT; Rx Power: Potência que chega na
porta PON da ONT; Profile: Perfil configurado para a ONT.

É importante verificar qual é o modo de configuração que a ONT está inserido.

CLI Comandos
FTTxEqp# show onu active

Veja o comando sendo inserido no equipamento.

MODE: O modo de configuração da ONT pode ser:


 Auto: Quando a ONT não está fixada na porta GPON (Se a ONT é desligada ou
desconectada, ela desaparece do registro).
 Manual: Quando a ONT foi fixada na porta GPON (não desaparece do registro, mesmo
que seja desligada) .

7.2 Os profiles
O “profile” o perfil é uma configuração que deve-se ser aplicado em todas as ONUs, dependendo
dos serviços requeridos por cada uma delas, assim como as características de trafego, deve-se
aplicar um determinado perfil para cada ONU. É obrigatório que o perfil GPON atenda todas as
características da topologia.

Para a elaboração dos profiles é necessário considerar a seguinte ordem de criação: DBA profile,
traffic profile e perfil da ONT.

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7.2.1 DBA-Profile

O DBA-profile é utilizado para definir somente o tráfego de UPSTREAM. Não é obrigatório, contudo
é altamente recomendável. Esta configuração estabelece uma comunicação mais inteligente entre
a OLT e ONTs para que o tráfego de upstream possa ser gerenciado dinamicamente.

O DBA-Profile possui dois modos de operação. O “SR” (Status Reporting), o qual as ONTs enviam
seus status de tráfego periodicamente até a OLT. Já o NSR (Non-Status Reporting), o qual a OLT
consulta cada ONU, verificando o uso de dados, a fim de ajustar a banda dinamicamente. O modo
NSR utiliza mais recursos da OLT do que o SR, por isso é recomendado utilizar esse modo.

A seguinte sequência de comando cria o DBA-profile chamado de “exemplo-dba”, ele irá operar no
modo SR. Além disso, será configurado três tipos de largura de banda para o tráfego.

 Fixed - Largura de banda fixa, reservado para troca de mensagem de administração


(PLOAM) entre a OLT e as ONUs, geralmente é configurado com o mínimo indicado pelo
sistema (256 até 512 Kb/s).
 Assured - Largura de banda garantido para o tráfego entre as ONUs e a OLT.
 Maximum - Largura de banda máximo para o tráfego de upstream, deverá ser maior que o
assured, nesse exemplo definimos o valor de 1 Gb/s.

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
(config)# dba-profile DBA-EXEMPLO create
(config-dba-profile[DBA-cenario1])# mode sr
(config-dba-profile[DBA-cenario1])# sla fixed 256
(config-dba-profile[DBA-cenario1])# sla assured 5000
(config-dba-profile[DBA-cenario1])# sla maximum 10944
(config-dba-profile[DBA-cenario1])# apply

Nota: Dentro do DBA-profile é interessante executar o comando # show current-profile para


verificar as configurações recentemente aplicadas.

7.2.2 TRAFFIC-Profile

O traffic-profile define as características da rede e as bandas usadas para cada serviço, bem como
o modo de operação das portas de entrada (ANI) e de saída (UNI) de cada ONT, entre outras coisas.
O perfil DBA que foi criado no número anterior (e outros que são criados posteriormente, como o
Voip-Profile, o Multicast-Profile e o Extended-Vlan) deve ser aplicado em um traffic-profile, portanto,
este perfil inclui as características da camada 2 e da ponte QoS das portas do assinante.

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 A primeira coisa que devemos fazer é criar o traffic-profile. Então, dentro do perfil, fazemos a
configuração do T-CONT (Transmission Container). Existem 8 T-CONTs que podem ser
configurados por cada traffic-profile. Dentro do T-CONT precisamos definir o DBA-profile deste
tráfego e então criar a quantidade de serviços (gemport) com seu mapeamento (mapper). Em
"gemport 1/1" o primeiro 1 significa o mapeamento (mapper) e o segundo 1 significa o número
de serviços. Para criar o Traffic-Profile chamado TP-EXAMPLE, que contém o DBA-EXAMPLE
(criado antes), temos:

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
(config)# traffic-profile TP-EXEMPLO create
(config-traffic-pf[TP-cenario1])# tcont 1
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-tcont[1])# dba-profile DBA-EXEMPLO
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-tcont[1])# gemport 1/1
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-tcont[1])# exit

 A segunda coisa é a configuração do mapper com sua identificação e a quantidade de serviços


que serão traduzidos. Neste exemplo, usaremos apenas um único gemport (um único serviço
para o ONT), dentro de um único mapeador.

CLI Comandos
(config-traffic-pf[TP-cenario1])# mapper 1
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-mapper[1])# gemport count 1
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-mapper[1])# exit

 A terceira e última coisa, é a configuração da bridge, que significa o comportamento das portas
da ONT. A ONT possui dois tipos de portas: ANI e UNI. ANI significa Access Network Interface
e refere-se à porta PON do ONT. UNI significa User Network Interface e são as portas Ethernet
do ONT.

Para ativar as funções da porta ANI, basta digitar o comando "ani mapper 1" que se refere ao
mapper criado anteriormente contendo o número de serviços.

CLI Comandos
(config-traffic-pf[TP-cenario1])# bridge 1
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-bridge[1])# ani mapper 1
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-bridge[1]-
vlan-filter vid 450 untagged discard
ani[mapper:1])#
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-bridge[1]-
exit
ani[mapper:1])#

Para as portas UNI teremos que configurar o modo de operação de cada uma delas e deve ser
do tipo acesso (sem tag). Portanto, o comando "ds-oper remove" é usado para remover a tag
do frame ethernet quando ele chega na porta ethernet da interface gpon (isso é necessário
porque todas as portas PON estão configuradas como tronco ou tag). O comando "us-oper add
51 cos 0" é para adicionar uma tag ao quadro ethernet quando ele chega na porta gpon da
interface ethernet. Portanto, temos uma rede de acesso na VLAN 51. O número 0 significa a
COS, que se refere à menor prioridade de tráfego. De acordo com o padrão IEEE 802.1p,
existem níveis de COS de 0 a 7, sendo 7 a prioridade de tráfego mais alta.

CLI Comandos
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-bridge[1])# uni eth 1

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(config-traffic-pf[TP-cenario1]-bridge[1]-
extended-vlan-tagging-operation bridge
uni[eth:1])#
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-bridge[1]-
exit
uni[eth:1])#
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-bridge[1])# exit
(config-traffic-pf[TP-cenario1])# apply

Antes de sair do perfil podemos verificar um resumo das configurações realizadas.

7.2.3 ONU-Profile

O ONU-Profile é o perfil que contem as informações de Traffic-Profile para as ONTs. Um único perfil
de ONU pode ser definido para um grupo de ONTs que possuem as mesmas características em
termos de serviço e respectivas larguras de banda, ou um perfil diferente pode ser definido para
cada ONT.

A configuração do ONU-Profile começa com a criação do perfil e continua com a aplicação de um


traffic-profile criado anteriormente.

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
(config)# onu-profile ONU-EXEMPLO create
(config-onu-profile[ONU-cenario1])# traffic-profile TP-EXEMPLO
(config-onu-profile[ONU-cenario1])# apply
(config-onu-profile[ONU-cenario1])# exit

7.2.4 Aplicação do ONU-Profile a ONT

O aprovisionamento do GPON envolve a criação de pelo menos três perfis (DBA, Traffic e ONU),
todos resumidos no ONU-Profile. No entanto, nenhuma ONT aplicou o ONU-Profile. Antes de aplicar
os perfis às ONTs, é possível saber o número e o tipo de perfis criados até o momento, para isso o
comando show profile count pode ser utilizado:

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Para iniciar, é necessário ter registrado as ONTs aos quais você deseja aplicar o perfil da ONU.
Isso foi feito com o comando "discover-serial-number start 10" explicado anteriormente em 7.1.2.

Agora, antes de aplicar o perfil da ONU, deve-se garantir que todas as ONTs que serão configuradas
sejam fixadas na porta GPON, ou seja, no modo manual, e não automáticos, como são por padrão.
Isto pode ser conseguido com o comando “onu fix <onu_id>”.

A primeira coisa que deve ser feita é entrar na porta PON que contem a(s) ONT(s) a qual o perfil da
ONU será aplicado, então a ONT é fixada. Nesse caso, todas as ONTs possíveis conectadas à
porta PON ("onu fix all") são definidos. Finalmente, o perfil da ONU é aplicado à ONT 1 (comando
"onu-profile 1 ONU-EXAMPLE").

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
(config)# interface gpon 1/1
(config-onu-profile[ONU-cenario1])# onu fix all
(config-onu-profile[ONU-cenario1])# onu-profile 1 ONU-EXEMPLO
(config-onu-profile[ONU-cenario1])# show onu info

O último comando permite comprovar se foi aplicado o perfil na ONU.

Observações:

1. Para retirar o ONU-Profile de uma ONT, basta realizar o comando abaixo dentro da porta
PON e com o onu_index da ONU.

CLI Comandos
FTTxEqp[A](config-if[GPON1/1])# no onu-profile <onu_index>

2. Para eliminar um ONU-Profile pode-se utilizar o comando abaixo.

CLI Comandos
FTTxEqp[A](config)# no onu-profile <nome_perfil>

7.2.5 ONT com funcionalidade PoE

Para a configuração da funcionalidade PoE da ONT, o seguinte comando deverá ser utilizado.

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CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
(config)# interface gpon 1/1
onu port-config <onu_index> uni eth <porta_eth>
FTTxEqp[A](config-if[GPON1/1])#
power-control enable

7.3 VoIP - Profile


Quando temos telefonia em nossa rede, é necessário criar configurações de VoIP-Profile. A criação
do perfil VoIP deve ser feita antes da configuração do perfil de tráfego. Então nós temos a seguinte
sequência:

DBA-Profile  VoIP-Profile  Traffic-Profile  ONU-Profile

O perfil a seguir é uma continuação do perfil anterior.

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp[A](config)# voip-profile Telefone create
codec-nego 3 codec g729 packet-period
FTTxEqp[A](config-voip-profile[Telefone])#
20 silence-suppression 1
FTTxEqp[A](config-voip-profile[Telefone])# pstn-protocol-variant 55
FTTxEqp[A](config-voip-profile[Telefone])# protocol sip
FTTxEqp[A](config-voip-profile[Telefone]-sip)# proxy-server 10.80.44.67
FTTxEqp[A](config-voip-profile[Telefone]-sip)# outbound-proxy-server 10.80.44.67
FTTxEqp[A](config-voip-profile[Telefone]-sip)# register-server 10.80.44.67
FTTxEqp[A](config-voip-profile[Telefone]-sip)# host-part-server 10.80.44.67
FTTxEqp[A](config-voip-profile[Telefone]-sip)# dns primary 10.80.42.12
caller-id call-number call-name cid-
FTTxEqp[A](config-voip-profile[Telefone]-sip)#
number
FTTxEqp[A](config-voip-profile[Telefone]-sip)# call-waiting call-wait
call-progress-transfer 3way call-
FTTxEqp[A](config-voip-profile[Telefone]-sip)#
transfer
FTTxEqp[A](config-voip-profile[Telefone]-sip)# dial-plan table 1 X.T
FTTxEqp[A](config-voip-profile[Telefone]-sip)# apply

A opção pstn-protocol-variant é para definir o código do país, que neste caso para o Brasil é 55. As
opções proxy-server, outbound-proxy-server, register-server, host-part-server e dns primary são
para serviço SIP softswitch. As opções "caller-id call-number call-name cid-number", "call-waiting
call-wait", "call-progress-transfer 3way call-transfer" y "dial-plan table 1 X.T" são necessárias para a
detecção correta de chamadas por telefones analógicos conectados às portas FXS.

Quando já configuramos o perfil de tráfego, temos que criar um novo tcont contendo as
configurações para as portas pots.

CLI Comandos
FTTxEqp[A](config)# traffic-profile TP-EXEMPLO modify
FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO])# tcont 2
FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO]-
dba-profile DBA-EXEMPLO
tcont[2])#
FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO]-
gemport 2/1
tcont[2])#
FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO]-
exit
tcont[2])#

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FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO])# mapper 2
FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO]-
gemport count 1
mapper[2])#
FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO]-
exit
mapper[2])#
FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO])# bridge 2
FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO]-
ani mapper 2
bridge[2])#
FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO]-
link ip-host-config 1
bridge[2]-ani[mapper:2])#
FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO]-
exit
bridge[2])#
FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO])# ip-host-config 1
FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO-ip-
link voip-service 1
host 1])#
FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO-ip-
apply
host 1])#

A configuração IP-Host (ip-host-config 1) é usada para mapear uma porta bridge com um endereço
IP nas ONTs para administração remota. O IP-Host (ip-host-config 1) também é usado para definir
um cliente VoIP. Quando temos os ONTs agindo como um roteador, a configuração terá que ser
feita como IP-Host 2 (ip-host-config 2).
No serviço IP-Host nós configuramos o tipo de endereço (estático ou dinâmico), o servidor DNS e
o modo de operação das VLANs, que é a mesma configuração nas portas UNI da ethernet. Aqui
também declaramos o serviço VoIP, que contém a ativação das portas pots, o método de
gerenciamento e o perfil voip.

O método de gerenciamento OMCI significa que todas as configurações serão feitas pela OLT de
maneira centralizada.

Agora deve-se realizar a ativação da ONT como cliente:

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp[A](config)# interface gpon 1/1
onu static-ip 1 ip-host 1 192.168.200.2/24 gw
FTTxEqp[A](config-if[GPON1/1])#
192.168.200.1
FTTxEqp[A](config-if[GPON1/1])# onu voip-sip 1 phone-number pots 1 2000
FTTxEqp[A](config-if[GPON1/1])# onu voip-sip 1 phone-number pots 2 2001
FTTxEqp[A](config-if[GPON1/1])# onu voip-sip 1 auth pots 1 2000 Furukawa1
FTTxEqp[A](config-if[GPON1/1])# onu voip-sip 1 auth pots 2 2001 Furukawa1
FTTxEqp[A](config-if[GPON1/1])# end

onu static-ip 1 ip-host 1 192.168.200.2/24 gw 192.168.200.1

Identificación de ip-host-config

Identificación de la ONU (ONU-ID)

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7.4 Multicast - Profile


Quando temos vídeo IP em nossa rede, é necessário configurar o multicast. Os endereços IP para
o intervalo de multicast de 224.0.0.0 a 239.255.255.255. Então, o cliente terá que informar qual é o
intervalo de endereços multicast que ele precisa configurar em sua rede e também sua VLAN.

Para o exemplo abaixo, usaremos todo o intervalo do multicast e com a VLAN 30.

Quando temos VoIP e Multicast, a seguinte sequência terá que ser utilizada:

DBA-Profile  VoIP-Profile  Multicast-Profile  Traffic-Profile  ONU-Profile

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp[A](config)# ip igmp snooping
FTTxEqp[A](config)# ip igmp snooping querier
FTTxEqp[A](config)# ip igmp snooping version 2
ip igmp snooping querier query-interval
FTTxEqp[A](config)#
200
FTTxEqp[A](config)# ip unknown-multicast block
FTTxEqp[A](config)# multicast-profile 229_net create
FTTxEqp[A](config-mcast-profile[229_net])# igmp robustness-variable 3
FTTxEqp[A](config-mcast-profile[229_net])# igmp querier query-interval 125
FTTxEqp[A](config-mcast-profile[229_net])# igmp querier max-response-time 10
igmp access-list vid 30 dst-ip start
FTTxEqp[A](config-mcast-profile[229_net])#
224.0.0.1 end 239.255.255.254
FTTxEqp[A](config-mcast-profile[229_net])# apply
FTTxEqp[A](config-mcast-profile[229_net])# show current-profile
FTTxEqp[A](config-mcast-profile[229_net])# exit

As opções "igmp robustness-variable", "igmp querier query-interval" e "igmp querier max-response-


time" são específicas do serviço multicast. Como o multicast trabalha com dados, a configuração é
simples e deve ser feita na porta UNI. No exemplo abaixo, usaremos a porta da eth 4:

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp[A](config)# traffic-profile TP-EXEMPLO modify
FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO])# bridge 1
FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO]-
uni eth 4
bridge[1])#
FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO]- extended-vlan-tagging-operation
bridge[1]-uni[eth:4])# multicast
FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO]-
multicast-profile 229_net
bridge[1]-uni[eth:4])#
FTTxEqp[A](config-traffic-pf[TP-EXEMPLO]-
app
bridge[1]-uni[eth:4])#

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8. CENÁRIO PRATICO 1

8.1 Topologia do Cenário 1

8.2 Provisionamento VLAN do Cenário 1


As VLANs podem ser criadas por meio do comando “vlan create”. Abaixo estão os comandos para
criação das VLANs que serão utilizadas no cenário 1 e nos demais cenários.

Para nossa topologia vamos criar as seguintes VLANs (Para o cenário 1 será necessario apenas a
VLAN 200, porém criaremos as outras VLANs para tê-las prontas para os demais cenários);

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp[A](config)# vlan database
FTTxEqp[A](config-vlan)# vlan 200 state enable
FTTxEqp[A](config-vlan)# exit
FTTxEqp[A](config)# interface vlan 200
FTTxEqp[A](config-if[200])# ip address 192.168.200.1/24
FTTxEqp[A](config-if[200])# no shutdown

Nota: É possivel criar as quatro VLANs em um unica linha utilizando o comando:

CLI Comandos
FTTxEqp[A](config-vlan)# vlan 100,200,1023,1024 state enable

Perceba que após a criação da VLAN foi atribuido um endereçamento IP a interface VLAN
(br200).

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Agora as decrições são feiras para cada VLAN

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp[A](config)# vlan database
FTTxEqp[A](config-vlan)# vlan description <ID> dados
FTTxEqp[A](config-vlan)# show vlan description

Veja a execução do comando no equipamento:

Nota: A VLAN-Adm, é uma VLAN utilizada para gerencia da ONT. E a VLAN-Dados é a VLAN que
será utilizada no Cenário 1.

Agora, seguindo nosso cenário 1, devemos agregar a porta GPON 1 em modo tronco (tagged) as
VLANs, e também devemos agregar a porta UPLINK em modo acesso (Untagged) as respectivas
VLANs.
CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp[A](config)# interface gpon 1/1
FTTxEqp[A](config-ig[GPON1/1])# switchport mode trunk
FTTxEqp[A](config-ig[GPON1/1])# switchport trunk allowed vlan add <ID>

Veja a execução do comando no equipamento:

Nota: É possivel criar as quatro VLANs em um unica linha utilizando o comando:

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CLI Comandos
FTTxEqp[A](config-ig[GPON1/1])# switchport trunk allowed vlan add 100,200,1023,1024

E agora Untagged na porta de UpLink:


CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
FTTxEqp[A](config)# interface tengigabitethernet 0/4
FTTxEqp[A](config-if[XE0/4])# switchport mode access
FTTxEqp[A](config-ig[XE0/4])# switchport access vlan <ID>

Veja a execução do comando no equipamento:

Nota: Observe que ao relizar os comandos no equipamento foi inserido um comando para mostrar
as VLANs “show vlan”. Mas com o comando “do” antes. O comando “do”, é utilizado quando
queremos execultar um comando de outro nível, diferente do que estamos. Por exemplo o comando
“show vlan” deve ser execultado no modo “configure terminal”, mas com a utilização do
comando “do” foi possivel excultar o “show vlan” no modo de confinguração da interface de
UpLink (XE0/1).

Também podemos execultar o comando “show vlan” para visualizar apenas uma VLAN
especifica, adicionando o ID da VLAN ao final do comando, por exemplo.

Veja a execução do comando no equipamento:

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Outra forma de verificar é a de visualizar as VLANs em uma interface especifica, como por
exemplo na interface GPON 1/1.

Veja a execução do comando no equipamento.

8.3 Provisionamento GPON do Cenário 1


8.3.1 DBA-Profile
A seguinte seguencia de comando cria o DBA-Profile chamado DBA-cenario1 e atribui o modo
SR. Além disso, eles configuram as três larguras de de banda tráfego:

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
(config)# dba-profile DBA-cenario1 create
(config-dba-profile[DBA-cenario1])# mode sr
(config-dba-profile[DBA-cenario1])# sla fixed 256
(config-dba-profile[DBA-cenario1])# sla assured 9984
(config-dba-profile[DBA-cenario1])# sla maximum 10944
(config-dba-profile[DBA-cenario1])# show current-profile
(config-dba-profile[DBA-cenario1])# apply

Nota: Onde “sla” são os tamanhos da largura de banda passante, em kbits.

Veja a execução do comando no equipamento.

8.3.2 Extended-VLAN
Abaixo será configurado o extended-vlan-tagging-operation, ele é um profile auxiliar que aplica as
configurações de VLAN ao perfil.

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CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
extended-vlan-tagging-operation
(config)#
bridge create
(config-ext-vlan-oper[bridge])# downstream-mode enable
(config-ext-vlan-oper[bridge])# untagged-frame 1
treat inner vid 200 cos 0 tpid
(config-ext-vlan-oper[bridge]-untagged-frame[1])#
0x8100
(config-ext-vlan-oper[bridge]-untagged-frame[1])# apply

 Neste caso temos uma rede acesso na VLAN 200.


 E o númeor 0 significa o COS (Class of Service), que se refere a menor prioridade de tráfico.
 “tpid”, Protocolo de identificação, sendo que 0x8100 refere-se ao formato do quadro para
identificação da VLAN, dentro das normas IEEE.

8.3.3 TRAFFIC-Profile

Vamos criar este perfil com o nome “TP-cenario1”. Logo após realizamos a configurção do t-cont
para definir o perfil DBA desde tráfego e o mapper com o número de serviços (gemport). Em seguida
vamos para o mapper 1 (único mapper neste caso) para declarar a quantidade de serviço (um unico
gemport neste caso). Finalmente vamos para a configuração de bridge para definir o
comportamento das portas da ONT (ANI e UNI).

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
(config)# Traffic-profile TP-cenario1 create
(config-traffic-pf[TP-cenario1])# tcont 1
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-tcont[1])# dba-profile DBA-cenario1
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-tcont[1])# gemport 1/1
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-tcont[1])# exit
(config-traffic-pf[TP-cenario1])# mapper 1
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-mapper[1])# gemport count 1
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-mapper[1])# exit
(config-traffic-pf[TP-cenario1])# bridge 1
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-bridge[1])# ani mapper 1
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-bridge[1]-ani[mapper:1])# vlan-filter vid 200 untagged discard
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-bridge[1]-ani[mapper:1])# exit
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-bridge[1])# uni virtual-eth 1
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-bridge[1]-uni[eth:1])# extended-vlan-tagging-operation bridge
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-bridge[1]-uni[eth:1])# exit
(config-traffic-pf[TP-cenario1]-bridge[1])# exit
(config-traffic-pf[TP-cenario1])# apply
(config-traffic-pf[TP-cenario1])# exit

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Veja a execução do comando no equipamento.

Notas importantes:
- “dba-profile DBA-cenario1”, aplica o DBA criado anteriormente no traffic-profile.
- “gemport 1/1”, o primeiro 1 significa o mapeamento (mapper) e o segundo 1 significa o
número de serviços.
- “ani mapper 1”, é o mapeamento criado acima com a quantidade de serviços.
- “vlan-filter vid 200 untagged discard”, ele filta apenas a VLAN 200, discartando as demais
VLANs.
- ”extended-vlan-tagging-operation bridge” significa que o tráfego upstream foi adicionado
à VLAN 200 e COS (Class of Service) 0, com auxilio do profile extended-vlan-tagging-
operation bridge criado anteriormente.
- Muito importante aplicar as configurações antes de deixar o perfil. Para isso utilizamos o
comando “apply”.
Para UNI devemo configurar o modo de operação da unica porta Ethernet da ONT(por exemplo,
virtual-eth1), de acordo com o cenário 1 e deve ser do tipo acesso (untagged).

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8.3.4 ONU-Profile

A configuralção da ONU-profile inicia-se com a criação do perfil, que nesse caso chamamos ONU-
cenario1, e logo após se aplica ao perfil de tráfico criado anteriormente. Por tanto, este perfil resume
todos os perfis criados anteriormente.
CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
(config)# onu-profile ONU-cenario1 create
(config-onu-profile[ONU-cenario1])# traffic-profile TP-cenario1
(config-onu-profile[ONU-cenario1])# apply
(config-onu-profile[ONU-cenario1])# exit

8.3.5 Aplicar ONU-Profile

Para saber o número e o tipo de perfis criados, você pode usar o seguinte comando:

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
(config)# show profile count

Agora que já criamos os três perfis (DBA, Traffic e ONU), que estão resumidos em ONU-profile.
Mas este ONU-profile,não foi aplicado a nenhuma ONT.

Antes de aplicar o perfil ONU é necessario saber o seguinte:

 As ONTs devem estar registradas.para isso utilizamos o comando ”discover-serial-


number start 10” (este comando irá “descobrir” as ONT, conectadas a interface gpon”.
 Agora as ONTs devem estar fixadas a porta gpon, isto é no modo manual e não no modo
automático que vem por padrão. O comando utilizado é “onu fix all”.

CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
(config)# interface gpon 1/1
(config-if[GPON1/1])# discover-serial number start 10
(config-if[GPON1/1])# onu fix all
(config-if[GPON1/1])# onu-profile 1 ONU-cenario1
(config-if[GPON1/1])# show onu info

O último comando permite verificar que agora a ONU possui um perfil aplicado.

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Lembre-se de que você pode utilizar o seguinte comando, para remover o perfil de uma ONT, se
necessário:
CLI Comandos
FTTxEqp# configure terminal
(config)# interface gpon 1/1
(config-if[GPON1/1])# no onu-profile <onu-ID>

8.3.6 Realizando testes Cenário 1

Para realizar os testes, após configurar a OLT, é necessário realizar as conexões propostas neste
cenário e também atribuir os endereços IP (192.168.200.2) ao computador dentro da mesma VLAN
200. Após isso, é possível realizar um teste ICMP através do comando 'ping' a partir da tela de
configuração da OLT.
# ping 192.168.200.2
# ping 192.168.200.1 (IP atribuido a interface br200)

Além disso, você deve fazer o ”ping” entre os computadores conectados.

8.4 Configurações das ONUs


8.4.1 ONT LD420-10R

Por padrão de fabrica a ONT, já vem configurada em modo bridge.

8.4.2 ONU LD1102W

Para o modelo ONU LD1102W, por se tratar de um HomeGateway, é necessário efetuar o acesso
via WEB, utilizando sua interface Iphost (via OLT), interface wifi ou LAN. (Para acesso via LAN,
conecte o PC e deixe a opção DHCP ativada).

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Acesso da ONU LD1102W - Configuração WEB: Para o primeiro acesso, a ONU LD1102W usa
uma das interfaces ETH ou conecta via Wi-Fi do dispositivo. Pode ser que você não atribua um
endereço IP à sua placa de rede conectada, e esse é o caso em que você deve definir um IP no
intervalo 192.168.1.0/24.

Senha padrão WiFi: 1234567890

Depois de estar na mesma rede da ONU, o acesso deve ser feito de um navegador no seguinte IP:
http://192.168.1.1:8080

Senha para acessar a interface da web: Lembre-se de que a senha do usuário "suporte" nunca
deve ser informada ao usuário final. Na documentação que acompanha o produto, apenas a senha
do usuário admin é informada.

8.4.3 ONT G420W/G421W

Para acessar os parâmetros do ONT localmente, faça o seguinte:

 Conecte a ONU ao computador através de um PatchCord.


 O endereço IP para conectar na ONT é 192.168.1.100/24, portanto, deve usar no
computador um endereço IP dentro do mesmo segmento de rede (por exemplo,
192.168.1.10 e máscara 255.255.255.0.
 Abra um navegador da Internet (como Explorer, Mozilla Firefox ou Chrome) e, em seguida,
escreva o endereço IP da ONT e da porta 8080, ou seja, 192.168.1.100:8080, como na figura
a seguir.:

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 Você deve ver uma tela de login como a seguinte:

 Para completar a entrada você deve digitar o nome de usuário e senha, que são os
seguintes:
User: admin
Password: vertex25

 Agora você deve ver a seguinte janela de configuração do ONT.

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9. CENÁRIO PRÁTICO 2

9.1 Topologia do cenário 2

9.2 Configurações para o cenário 2


A seguir estão os aspectos que você deve levar em conta para fazer as configurações deste cenário,
considerando aquelas que já foram feitas para o Cenário 1.

 Crie um novo traffic-profile chamado TP-ONT1102w, levando em conta que cada 'perfil' pode ter
até 8 serviços (ppoe, dados, voz) e esses serviços podem ser separados em diferentes "serviços
ethernet" para fornecer diferentes configurações de banda / upstream e segregação de vlans
para cada um dos serviços. Neste exercício, o "ethernet 1" será associado ao serviço PPPoE, o
"ethernet 2" ao serviço de voz e o "ethernet 3" ao serviço de dados. Observe que cada serviço
ethernet deve ter um número tcont diferente, por exemplo, 'serviço ethernet 1' com 'tcont 1',
'serviço ethernet 2' com 'tcont 2' e 'serviço ethernet 3' com 'tcont 3'.

 Um novo onu-profile chamado ont1102w também deve ser criado para ser aplicado à ONU.

 Agora, para configurar uma porta como bridge em modo acesso (para a ONT LD1102W), é
necessário criar, por meio da página da Web, um serviço de WAN do tipo bridge e definir a
VLAN na qual esse serviço operará. Portanto, você deve se conectar por cabo a uma das portas
Ethernet da ONT e seguir as etapas para abrir uma sessão, conforme descrito na seção 8.4.2.
faça o login com o usuário "support". As etapas são as seguintes:

 Na tela "WAN Service Setup", o formulário padrão "veip0.1" é registrado no computador,


mas como não o usaremos, devemos excluir essa configuração. Para fazer isso, selecione
a opção "Remover" e clique em "Remover".

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 Agora clique em "Advanced Setup", depois em "WAN Service" e depois em "Add";

 Selecione a interface do Veip0 e clique em "Next";

 Selecione o tipo "Bridging", defina a prioridade dos pacotes, especifique a VLAN, selecione
o tipo de ethernet, e clique em "Next";

 Saia da configuração clicando em "Apply / Save".

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 No final, a tela "Serviço WAN" é apresentada novamente.

 Porta de ponto GE1.0 para a WAN correta (Interface Grouping).

 A tela "Interface Grouping" executa o roteamento das portas LAN para a WAN desejada.
Para apontar a porta "GE1.0" para a WAN "veip0.1", acesse a página "agrupamento de
interfaces" e clique em "Adicionar".

 Digite um nome para o grupo, selecione "veip0.1" e inclua as portas LAN para as quais você
deseja apontar "veip0.1". Neste caso, apenas o "GE1.0" está incluído. Em seguida, clique
em "Aplicar / Salvar".

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 A seguir, a tela com o resultado da configuração é exibida. De acordo com a configuração,


o grupo "untagged_v200" foi criado e a interface "GE1.0" foi incluída.

 Você deve reiniciar o ONU LD1102W em "Management" / "Reboot".

10. CENÁRIO PRÁTICO 3 - PPPoE Point-to-Point Protocol over Ethernet

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De acordo com a topologia proposta, vamos agora configurar a interface wireless wlan0 para
operar como um cliente PPPoE, usando um DHCP interno no ONT:

 O primeiro passo é criar uma nova WAN. Para isso clique em "Advanced Setup", "WAN Service",
e depois em "ADD". Selecione a interface do Veip0 e clique em "Next";

 Selecione o tipo "PPPoE over Ethernet", defina uma descrição para o serviço WAN, defina a
prioridade dos pacotes, especifique a VLAN, selecione o "tipo ether", e clique em "Next";

 Insira os dados do cliente PPPoE e defina o método de autenticação. Em seguida, clique em


"Next".

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 Como exemplo, temos a seguinte topologia:

User: grupo1 User: grupo2 User: grupo3 User: grupo4 User: grupo5

Pass: 123456 Pass: 123456 Pass: 123456 Pass: 123456 Pass: 123456

 Selecione a interface WAN que será o gateway padrão (neste caso, "ppp0.2"). Clique em "Next".

 Selecione a interface WAN para obter o DNS ou defina o DNS estaticamente. Depois disso,
clique em "Next".

 Observe as informações em "WAN setup" e clique em "Apply / Save".

 A tabela de interface WAN é agora apresentada com a nova WAN criada (ppp0.2).

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Associar Wireless para a WAN correta (Interface Grouping)

 Agora é necessário vincular a operação da porta Wlan0 com a WAN PPPoE criada. Para isso,
clique em "Interface grouping" e clique em "ADD" para configurar um novo grupo.

 Defina um nome para o grupo, selecione a WAN correta, selecione as interfaces que entrarão no
grupo (neste caso wlan0), e clique em "Apply / Save".

 A tabela "Interface Grouping" é apresentada com as configurações atualizadas.

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 Você deve reiniciar o LD1102W ONU em "Management" / "Reboot".

 Para confirmar que o PPPoE está ativo, acesse "Device Info" e na opção "WAN", observe se a
interface está recebendo "IPv4 Address".

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11. CENÁRIO 4 - Telefonía (porta FXS)

Para configurar o serviço de telefonia de acordo com a topologia proposta, é necessário criar uma
nova interface WAN.

 Para isso clique em "Advanced Setup" e "WAN Service". Clique em "ADD".

 Selecione a “veip0” e clique em “Next”.

 Selecione o tipo de WAN (neste caso, selecione IPoE), defina uma descrição para o serviço,
defina uma prioridade e especifique a TAG da VLAN (neste caso, 1024). Também especifique o
"ethertype" e finalmente clique em "Next".

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 Para poder configurar uma extensão voip na ONU, é necessário atribuir um endereço IP no
voip da VLAN, no exemplo abaixo usamos o endereço 10.30.30.XX, onde XX segue a topologia
dos grupos de trabalho para esta prática, e eles podem ser:

GRUPO1: 10.30.30.21
GRUPO2: 10.30.30.22
GRUPO3: 10.30.30.23
GRUPO4: 10.30.30.24
GRUPO5: 10.30.30.25
Servidor VoIP - 10.30.30.1 (Gateway)

 Não é necessário configurar um NAT, pois o IP desta WAN será usado diretamente pelos
ramais analógicos conectados nas portas FXS. Clique em "Next".

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 Selecione a interface que será o "Gateway Padrão". Nesse caso, o "veip0.3" (que está sendo
criado) é usado. Mova qualquer outra interface para o outro campo e clique em "Avançar".

 Selecione a interface que o DNS fornecerá ou configure-a. Clique em "Next".

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Configuração VoIP extension

Para configurar a extensão, clique em " voice", " SIP Basic Setting" e na guia " Global
parameters".

 Alterar "Bound Interface Name" para "veip0.3" (interface WAN, criada anteriormente);

 As configurações do SIP são definidas na guia " SIP Configuration";

 Em nosso exemplo, temos a topologia dos grupos a seguir: (ativar apenas FXS1)
SIP Domain Name: furukawalatam.com

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- Extension - Display Name - Authentication name


GRUPO1: 2001 GRUPO1: Grupo1 GRUPO1: 2001
GRUPO2: 2002 GRUPO2: Grupo2 GRUPO2: 2002
GRUPO3: 2003 GRUPO3: Grupo3 GRUPO3: 2003
GRUPO4: 2004 GRUPO4: Grupo4 GRUPO4: 2004
GRUPO5: 2005 GRUPO5: Grupo5 GRUPO5: 2005

Password para todos os grupos


Pass: Furukawa1

 Confirme as configurações e clique em “Apply/Save”.

 Você deve reiniciar o LD1102W ONU em “Management” / “Reboot”.

 Para confirmar que o serviço de VoIP está funcionando, acesse a opção " Device Info" e
depois "Voice". Verifique se a extensão está "Up".

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