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VIA MICRO-ONDAS
Rafael Silvestrini
Porto Alegre
2020
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Escola de Engenharia
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais
PPGE3M
VIA MICRO-ONDAS
Rafael Silvestrini
Porto Alegre
2020
Esta Dissertação foi julgada adequada para a obtenção do título de Mestre
em Engenharia, área de concentração de Ciência e Tecnologia dos Materiais e
aprovada em sua forma final, pelo Orientador e pela Banca Examinadora do Curso
de Pós-Graduação.
_____________________________
Orientador: Prof.ª Dra.Ruth Marlene Campomanes Santana
Banca Examinadora:
_____________________________
Dra. Andréa Bercini Martins (SENAI-RS)
_____________________________
Dr. Edson Luiz Francisquetti (IFRS)
_____________________________
Dr.Giordano Pierozan Bernardes (UNIOESTE)
______________________________
Prof. Dr. Alfonso Reguly
Coordenador do PPGEM
DEDICATÓRIA
Key words: Poly (Lactic Acid) (PLA) synthesizer, microwave, direct condensation
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................17
2. OBJETIVOS ............................................................................................................................................19
6. CONCLUSÃO .........................................................................................................................................84
7. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................................85
1. INTRODUÇÃO
18
2. OBJETIVOS
2.1 GERAL
Síntese e caracterização de Poli(ácido lático) à partir do ácido lático por
condensação direta, via micro-ondas.
2.2 ESPECÍFICOS
19
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Fonte: ( BRITO,2011)
21
Cada vez mais os polímeros biodegradáveis, em especial os polímeros de
fontes naturais vêm sendo estudados. No estudo de Siman filho et al (2018), foi feito
um levantamento sobre as quantidades de artigos envolvendo as palavras: polímeros
verdes, polímeros naturais, polímeros biodegradáveis e biopolimeros. Os dados
foram levantados utilizando a plataforma “Web of Science”, na Figura 4 mostra a
tendência de pesquisas no mundo, podendo-se notar claramente o crescimento.
De acordo com Araujo (2009) o ácido lático pode ser obtido industrialmente
através de síntese química ou processo fermentativo com bactérias láticas sendo
este ácido um produto metabólico destes microrganismos. Cerca de 90% de todo o
ácido lático obtido no mundo mundialmente é produzido à partir de via fermentativa,
tendo como vantagem à produção de isômeros opticamentes puros L (levogiro) ou D
(dextrógiro) de acordo com a escolha do microorganismo, sendo esta pureza óptica
um atributo muito desejável na indústria de polímeros (HOFVENDAHL et al., 2000).
O ácido lático mostrado na Figura 5 tem em sua estrutura um carbono assimétrico,
chamado de carbono quiral. Este carbono confere à molécula a propriedade de
desviar o plano da luz polarizada, tanto para a esquerda [isomêro levógiro L(+)]
quanto para a direita [isomêro dextrógiro D(-)] (ZHOU et al., 2003).
23
série de produtos além do ácido lático, como dióxido de carbono, o ácido acético e o
etanol (CARR et, al 2002). As bactérias láticas estão subdivididas em três grupos de
acordo com a forma em que degradam as hexoses (HOFVENDAHL et al.,2000), de
acordo com a Figura 6.
Fonte: (HOFVENDAHL,2000)
24
• Grupo C: Heterofermentativos obrigatórios – As hexoses são fermentadas
pela via fosfogluconato produzindo lactato, etanol, ácido acético e dióxido de carbono
em quantidades equimolares.
25
Metacrilato de Glicidila (EMA-GMA), conseguindo uma blenda com a resistência ao
impacto aumentado em 3 vezes.
De acordo com Auras (2010) na condensação direta o ácido lático pode ser
formado por meio da reação dos grupos hidroxilas e e ácidos carboxílicos do ácido
lático, removendo-se a água a reação prossegue na direção dos produtos PLA. A
preparação do PLA por condensação pode ser dividida em 3 estágios, no primeiro
estágio ocorre a remoção de toda a água livre, no segundo estágio ocorre a
policondensação do oligômero e na terceira etapa ocorre a policondensação em
estado fundido, a remoção da água da massa viscosa na terceira etapa pode ser
realçada utilizando vácuo em atmosfera inerte.
26
Na desidratação azeotrópica, estão presentes os mesmos estágios da
condensação direta, com exceção do último estágio de alta viscosidade que é
eliminado, pois a policondensação é realizada em solução, tornando mais fácil a
remoção de água do meio reacional, facilitando a produção de um PLA de alta massa
molar. No processo de abertura de anel (ROP) é geralmente aplicado para os
polilactatos e envolve três etapas: policondensação, produção do lactideo e
polimerização por abertura de anel para Lipsa et al. (2010), o ácido lático é
normalmente polimerizado por condensação, com ou sem catalisador aumentando-
se o vácuo e a temperatura gradativamente para se obter um polímero vítreo de baixa
massa molar e quebradiço que deve ser modificado posteriormente com agentes de
extensão de cadeia para aumentar a sua massa molar.
28
De acordo com Wang et al(2006) o próton ácido funciona como um ligante do
sitio catalítico e como o ácido protônico não está envolvido diretamente na
esterificação, ele tem o papel de preencher os locais de coordenação abertos pelo
catalisador para impedindo reações laterais
29
Outra importante aplicação para o PLA é na liberação controlada de drogas
no organismo Agrawal et al (2006 )em seu estudo comparou o L-Lactideo com o D-
Lactideo, quando o PLA é sintetizado a partir do ácido L-Lático o PLA formado possui
maior cristalinidade do que o formado à partir do monômero ácido D-Lático, o L-
Lactideo libera o fármaco com maior velocidade, pois a droga fica na periferia da
matriz polimérica, enquanto que o D-lactideo por ser amorfo e devido ao seu alto
grau de empacotamento, a droga pode penetrar no interior do núcleo e
consequentemente a sua liberação é mais lenta, conforme exemplificado na Figura
11, em a temos o L-Lactideo, em b temos o D-Lactideo.
30
Figura 12- Propriedades de barreira do PLA em comparação com outros polímeros
31
3.4 SÍNTESE QUÍMICA UTILIZANDO MICRO-ONDAS
32
Tradicionalmente, a síntese química é alcançada através de aquecimento
condutivo com uma fonte de calor externo. O calor chega na substância passando
primeiro através das paredes do recipiente, logo após chegando aos solventes e
reagentes. Na condutividade térmica, a temperatura do recipiente deve ser tão alta
quanto a temperatura da reação devido ao equilíbrio térmico, sendo que este
processo pode levar muito tempo. Por outro lado, as micro-ondas agem diretamente
nas moléculas presentes na mistura de reação levando a um rápido aumento da
temperatura, pois este processo não depende da condutividade térmica do material
do recipiente. (HAYES, 2002).
33
O aquecimento por micro-ondas, ou aquecimento dielétrico, ocorre
através de dois mecanismos principais, onde a energia eletromagnética é
transformada em calor. A orientação por dipolo-dipolo (mecanismo mais
importante), onde a energia necessária para a polarização eletrônica e
atômica é muito maior do que aquela que pode ser produzida pelas
frequências de micro-ondas e que envolve, em nível molecular, a distorção
da distribuição eletrônica da molécula e a rotação física dos dipolos. No
segundo mecanismo, chamado de condução iônica, o calor é gerado através
de perdas por fricção, que acontecem pela migração de íons dissolvidos
quando sob a ação de um campo eletromagnético. Essas perdas de energia
dependem do tamanho, da carga, condutividade dos íons dissolvidos em
base à interação destes com o solvente.(ALVARES et al,2008)
Figura 16- Representação das moléculas de água com e sem a influência do campo
elétrico
34
Muitos estudos utilizam a radiação micro-ondas. Na área de polímeros,
Hirayana e Saron (2012) adptaram um forno de micro-ondas domestico conforme
Figura 17, para realizar a desvulcanização da borracha estireno butadieno(SBR),
usando a radiação de micro-ondas para o aquecimento rápido da borracha e a
quebra das ligações S-S e C-S.
35
3.5 CINÉTICA DE POLIMERIZAÇÃO DO PLA
Fonte:(adaptado ODIAN,2004)
36
é retirada continuamente do meio reacional, a equação cinética é de terceira ordem
de acordo com a equação 1 (ODIAN, 2004;FLORY 1953 ).As equações apresentadas
a seguir seguem a teoria de FLORY.
𝑑𝐶𝐶𝑂𝑂𝐻 2
= 𝑘𝐶𝐶𝑂𝑂𝐻 𝐶𝑂𝐻 (1)
𝑑𝑡
𝑑𝐶
= 𝑘𝐶 3 (2)
𝑑𝑡
p = (Co-C)/Co temos a equação (3) para sistemas auto catalisados e equação (4)
para sistemas com catálise ácida.
Onde:
p: avanço da reação
C:Concentração do Polímero
1 1
= 2𝐶0 𝑘𝑡 + (3)
(1−𝑝)2 (1−𝑝0 )2
1 1
= 𝐶0 𝑘′𝑡 + (4)
(1−𝑝) (1−𝑝0 )
Onde:
k: Constante cinética
37
Representando a dependência de x por y observa-se uma reta, indicando que
ambas as grandezas são diretamente proporcionais entre si, ajustando-se a curva a
uma reta, é possível estimar a constante de velocidade k, através da equação da
reta. Na Figura 19 tem-se a curva cinética de terceira ordem na policondensação do
ácido (DL Lático) em diversas condições de aquecimento( MAZO et al, 2011,).
38
4. MATERIAIS E METODOLOGIA
4.1 MATERIAIS
39
Figura 21- Sistema para sintese de PLA (Interior do sistema de microondas)
4.2 PURIFICAÇÃO
40
4.3 METODOLOGIA
41
Tabela 2- Condições de síntese do PLA da primeira etapa.
4 SnCl2/H3PO4 4 170-180
5 SnCl2/H3PO4 2 130-140
6 SnCl2/H3PO4 4 150-160
7 SnCl2/H3PO4 4 150-160
*Observação: Na condição 7 não houve injeção de gás inerte N2
2.1 4 150-160
2.2* 4 150-160
2.3 2 230-240
2.4 4 160-170
42
4.6 CARACTERIZAÇÃO DO PLA
ΔHf
% de Cristalinidade = x100 (4)
ΔHf 100% Cristalino
4.6.5 VISCOSIMETRIA
44
Figura 24- Viscosímetro capilar do tipo Cannon-Fenske
45
[𝜂] = 𝐾𝑀𝑣 𝑎 (5)
Onde:
[η] – viscosidade intriseca
K e a- Constantes
Mv- Massa molar viscosimétrica
𝑡0
𝜂𝑟𝑒𝑙 = (6)
𝑡
ln(𝜂𝑟𝑒𝑙)
𝜂𝐼𝑛𝑒𝑟 = (7)
𝐶
𝑙𝑛(𝜂𝑟𝑒𝑙)
[η] = lim (8)
𝐶→0 𝐶
Onde:
48
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1.1 Condição 1
5.1.2 Condição 2
50
5.1.3 Condição 3
5.1.4 Condição 4
5.1.5 Condição 5
52
5.1.6 Condição 6
Na condição 6 foi utilizado como base a condição anterior (5) porém foi
aumentado o tempo de síntese (4 horas) e temperaturas de 150º-160ºC. Nesta
condição se formou um material sólido e rígido de coloração marrom claro, o que
pode indicar a formação material polimérico, pois o PLA é um material duro e frágil.
Na Figura 34 é mostrada fotografia do material formado.
5.1.7 Condição 7
53
reversível, quando a água não é retirada eficazmente do meio, ela acaba retornando
aos reagentes e desfazendo as ligações poliméricas.
55
Tabela 4- Resultados obtidos da curva de TGA e DTG dos estágios de
decomposição para a amostra da condição 6 da etapa 1
Cinzas 6,4 -
56
Figura 38- Curva térmica de DSC da amostra da condição 6 do segundo aquecimento
Aquecimento Tg Tc Tf ΔHf Xc
(ºC) (ºC) (ºC) (J/g) (%)
1º - 129 168 4,77 5,09
Figura 39- Curvas térmicas de DSC da amostra da condição 7 obtido sem a utilização de
gás Inerte
Figura 40- Curvas de TGA e DTG da amostra da condição 7 obtido sem a utilização de gás
Inerte
58
Na Tabela 6 são apresentados os resultados obtidos da análise de TGA
especificando de cada estágio de decomposição da amostra da condição 7 da etapa
1.
Cinzas 3 -
Figura 42- Espectro típico de FITIR de PLA obtido com catalisador SnCl2 e anidrido maleico
Fonte:( Zhang et al 2008)
60
5.2- ETAPA 2: INFLUÊNCIA DE TEMPO DE REAÇÃO, TEMPERATURA E
LIMPEZA DO SISTEMA
61
Figura 43- Curva de Viscosidade inerente x Concentração – da amostra da
Condição 1
62
Figura 44- Curva de Viscosidade inerente x Concentração da amostra da condição 2.2.
63
Figura 45- Curva de Viscosidade inerente x Concentração da amostra da condição 2.3
64
Figura 46- Curva de Viscosidade inerente x Concentração da amostra da condição 2.4
Tabela 11- Viscosidade intrínseca e Massa molar viscosimétrica das amostras 2.1 à 2.4
65
material durante o processo conforme Figura 47, o que pode ter influenciado na
eficiência do reator na retirada de água do processo.
66
5.2.2 Caracterização por cromatografria de permeação em gel (gpc)
Tabela 12- Resultados das massas molares (Mn), (Mv), (Mw) ,(Mz) e polidispersão
(Mw/Mn), para as amostras das condições 2.1 e 2.3 obtidas por GPC.
-. Fonte:( LUCAS,2001)
68
Na Figura 50 está representado a curva do índice de refração vs o volume de
retenção na amostra da condição 2.1 e na Figura 51 para a amostra da condição 2.3.
69
Pode-se observar a formação de picos menores na faixa de 38 mL nos dois
casos, que podem ser causados por diferentes tamanhos de massa molar contida na
amostra, os picos menores representam massas molares menores, que podem ser
de material que não reagiu. Peleias Junior (2013), atribuiu o surgimento destes picos
de menor massa molar, devido a falta de eficiência do sistema de agitação, no
sistema via micro-ondas proposto; não foi colocado sistema de agitação devido a
impossibilidade técnica de se utilizar metais dentro do reator. Outra explicação pode
ser atribuída ao perfil de aquecimento de micro-ondas que favorece o surgimento de
pontos localizados de superaquecimento tornando o aquecimento desuniforme
dentro do sistema. Uma outra causa provável é um início de hidrólise térmica do PLA.
70
Figura 52- Curvas de TGA e DTG da amostra da condição 2.1 da segunda etapa
Figura 53- Curva térmica de DSC primeiro aquecimento da amostra da condição 2.1
da segunda etapa
71
Figura 54- Curva térmica DSC segundo aquecimento da amostra da condição 2.1 da
segunda etapa
Figura 55- Curvas de TGA e DTG da amostra da condição 2.2. da segunda etapa
73
Na Figura 58 é apresentado o diagrama de TGA e DTG da amostra da condição
2.3 da segunda etapa.
Figura 59- Curva térmica de DSC primeiro aquecimento da amostra da condição 2.3 da
segunda etapa
74
Figura 60- Curva térmica de DSC segundo aquecimento da amostra da condição 2.3 da
segunda etapa
75
Nas Figuras 62 e 63 são apresentadas as curvas de DSC para a amostra da
condição 2.4 da segunda etapa no primeiro e segundo aquecimento
respectivamente.
Figura 62- Curva térmica de DSC primeiro aquecimento da amostra da condição 2.4
da segunda etapa
76
Na Tabela 13 está apresentado os resultados obtidos de TGA-DTG dos
estágios de decomposição das 4 condições estudadas.
Tabela 13- Resultados de TGA e DTG para as amostras das condições avaliadas
TGA DTG
Condição Perda de massa por estágios Temperaturas de Picos
(%) por estágios(ºC)
I II III Cinzas I II III
2.1 4,25 8,69 80,35 6,43 130 180 298
2.2 1,35 1,66 94,93 1,27 128 179 360
2.3 2,37 9,91 82,51 5,05 120 188 341
2.4 2,1 91,84 - 6,06 144 284
Figura 64- Curvas de TGA das amostras das 4 condições de síntese da segunda etapa
Observa-se que as curvas das amostras das condições 2.1 e 2.4 apresentam
uma queda mais brusca da variação de massa, o que pode ser explicado pelo fato
77
destas duas serem as que apresentam maior massa molar viscosimétrica, nas
amostras das condições 2.2 e 2.3, antes de começar a degradar o polímero
incialmente se degrada os monômeros e oligômeros que estão presentes no material,
comparando-se o material. Na Tabela 14 está apresentado os resultados de DSC
referentes ao primeiro e segundo aquecimento das 4 condições apresentadas.
Tabela 14- Resultados da análise de DSC das amostras das 4 condições avaliadas
do primeiro e segundo aquecimento
1ºAquecimento 2ºAquecimento
Condição
Tg(ºC) Tp1(ºC) Tp2(ºC) Tg(ºC) Tp1(ºC) Tp2(ºC) ΔHf %Xc
1 42 117 145 41,1 - - - -
2 51 125 143 39,1 - - - -
3 35 114 - 29,4 - - - -
4 44 120 - 35,5 147 - 0,69 0,73
Figura 65- Curvas de DSC das amostras das 4 condições de síntese do 1º aquecimento da
segunda etapa
78
Figura 66- Curvas de DSC das amostras das 4 condições de síntese do 2º
aquecimento da segunda etapa
Com base nas curvas de DSC pode-se observar que o material sintetizado
nas amostras das condições 2.1, 2.2 e 2.3 são amorfos, por não existir um pico
referente a temperatura de fusão ou Tm no segundo aquecimento. Pereira et
al(2014), valores da Temperatura de fusão na faixa entre 150ºC e 160ºC, para o PLA
comercial Ingeo 2002D da Cargill Dow, somente na condição 4 é possível observar
um pequeno pico na faixa de 146,6 ºC.
79
5.4 CINÉTICA DA REAÇÃO DO PLA
Figura 68- Curva de Massa molar viscosimétrica x tempo de reação da condição 2.1
80
Na Tabela 15 são apresentados os valores da massa, massa molar
viscosimétrica, volume, concentração molar e p monitorados em função do tempo
1
Plotou-se versus o tempo, se ajustou a uma reta conforme Figura 69,
1−𝑃
e a partir da equação da reta determinou-se a constante cinética.
90
80
y = 17,569x + 4,329
70 R² = 0,955
60
1/(1-p)
50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5
t(h)
O valor obtido para constante cinética K’ foi de 1,46 L²/mol²h, Mazo et al(2011),
determinou a constante cinética utilizando aquecimento por micro-ondas para a poli
condensação de DL ácido lático sem a utilização de catalisador e obteve a o valor da
constante de 0,0357 L²/mol²h para a reação na faixa de 150ºC. Pinzon et al 2006
utilizando aquecimento convencional sem o uso de catalisador a 150º determinou a
constante o valor de 0,028 L²/mol²h, com o uso de catalisador e aquecimento via
micro-ondas o presente estudo apresenta uma velocidade de reação muito maior em
comparação aos estudos apresentados.
82
Tabela 16- Comparativo entre o PLA sintetizado na condição 1 da segunda
etapa e o PLA comercial (NATURE WORKS, 2020)
Tc (ºC) 155-170 -
Tg (ºC) 55-66 41
83
6. CONCLUSÃO
84
7. BIBLIOGRAFIA
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