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Primeiro SLIDE: As propriedades mecânicas compreendem a resposta dos materiais às influências

mecânicas externas aplicadas, manifestadas pela capacidade de desenvolverem deformações


reversíveis e irreversíveis, e resistirem à fratura. Essas características dos são geralmente avaliadas
por meio de ensaios. Cada uma dessas propriedades está associada à habilidade do material de resistir
às forças mecânicas e/ou de transmiti-las.

Segundo SLIDE:

 RESISTÊNCIA A TRAÇÃO - a máxima tensão que um material pode suportar ao ser esticado ou puxado
antes de falhar ou quebrar.

 RESISTÊNCIA AO IMPACTO – comportamento do material submetido a tensão em tempos muito curtos.

 RESISTÊNCIA A FADIGA - comportamento do material submetido a tensões cíclicas inferiores ao limite de


escoamento.
 FADIGA: É o processo de alteração estrutural permanente, progressivo e localizado, que ocorre em um
material sujeito a condições que produzem tensões e deformações cíclicas (flutuantes) em algum ponto ou
em vários pontos, e que podem culminar em trincas ou fratura completa após um número suficiente de
ciclos (flutuações)*.

As curvas de TENSÃO-DEFORMAÇÃO:

São encontrados três tipos de comportamento tensão-deformação tipicamente diferentes nos materiais
poliméricos. Frágil: a fratura ocorre quando o material se deforma apenas elasticamente; Plástica:
semelhante aos materiais metálicos; Totalmente elástica: alta deformação com baixa tensão Curvas típicas
de tensão x deformação • Obtidas numa máquina universal de ensaios mecânicos • São muito úteis mas
simplificadas quando comparadas às solicitações reais de um dado equipamento ou componente • A escala carga-
tempo é muito pequena e estreita • Não reproduzem todo o universo das solicitações que os materiais podem estar
envolvidos em seu serviço • São considerados "estáticos".

SLIDE SOBRE TEMPERATURA VITREA:

No contexto dos polímeros e suas aplicações, o conceito de temperatura de transição vítrea (Tg) é uma
das propriedades térmicas fundamentais e pode ser usada para seleção do material mais adequado para uma
aplicação específica. A temperatura de transição vítrea está associada unicamente com a fase amorfa dos polímeros
e, portanto, é observada em polímeros amorfos e semicristalinos.

Essa é a temperatura em que ocorre a transição de um estado vítreo, no qual as moléculas da fase amorfa não
possuem mobilidade, para um estado borrachoso, em que as moléculas da fase amorfa passam a ter mobilidade.
Essa temperatura vítrea pode ser medidas por meio das técnicas de Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) ou
Análise Térmica Dinâmico-Mecânica (DMTA).

COMO DETERMINAR AS PROPRIEDADES MECÂNICAS?


A determinação das propriedades mecânicas é feita através de ensaios mecânicos. Utiliza-se normalmente
corpos de prova (amostra representativa do material) para o ensaio mecânico, já que por razões técnicas e
econômicas não é praticável realizar o ensaio na própria peça, que seria o ideal. PARA POLÍMEROS PODEM
EXISTEM MODIFICAÇÕES DOS PARÂMETROS DO ENSAIO BEM COMO DOS CORPOS DE ENSAIO.

de testes de resistência a impactos. Nesse caso, são utilizados os modelos Charpy e Izod.

Nestes métodos, o material é atingido por um pêndulo que desce em alta velocidade. A amostra quebrada é
avaliada e medida. Quando a amostra não se quebra, o teste é repetido com um talho na amostra para obter
um resultado sob uma condição mais adversa. É preciso seguir as normas de modo bem preciso para obter
resultados exatos.
SLIDE SOBRE FLUENCIA:

Na fluência, o material polimérico pode se deformar além do seu limite de escoamento, de maneira irrecuperável e
comprometendo seu desempenho, principalmente em componentes que serão submetidos a temperaturas
elevadas. Geralmente, a ruptura por fluência de um polímero é o resultado da interação de um ou mais eventos, tais
como deformação viscoelástica, ruptura de ligações primárias ou secundárias, escoamento por cisalhamento,
deslizamento entre cadeias, formação e crescimento de vazios e colapso das fibras, com defeitos intrínsecos e
externos, resultando na formação e crescimento de trincas e na ruptura final.

Estágio I ou TRANSIENTE: taxa de deformação d(deformação)/dt decrescente; efeito do encruamento.

Estágio II ou ESTACIONÁRIO: taxa de deformação d(deformação)/dt (constante) é mínima; equilíbrio entre o


encruamento e a superação de obstáculos por processos difusivos (por exemplo, ascensão de discordâncias).

Estágio III ou TERCIÁRIO: taxa de deformação d(deformação)/dt crescente; desenvolvimento de cavidades (poros)
que levam à ruptura do material

ENSAIO SIMPLES DE TRAÇÃO É UTILIZADO PARA DETERMINAÇÃO DESTES PARÂMETROS


Quando o comportamento físico mecânico de um polímero é analisado, alguns fatores devem ser levados
em conta, sendo principalmente a massa molecular, temperaturas características e a temperatura na qual
a medida esta sendo feita.

Plástica: semelhante aos materiais metálicos;


São encontrados três tipos de comportamento tensão-deformação tipicamente diferentes nos materiais
poliméricos. Frágil: a fratura ocorre quando o material se deforma apenas elasticamente; Plástica:
semelhante aos materiais metálicos; Totalmente elástica: alta deformação com baixa tensão Curvas típicas
de tensão x deformação

PROPRIEDADES DETERMINADAS POR ENSAIO DE TRAÇÃO


POLÍMEROS PLÁSTICOSTensão de escoamento: valor máximo na curva após o término da região elástica
linear- LIMITE DE ESCOAMENTO.Limite de resistência a tração (LRT): nível de tensão ao qual ocorre a
fratura

12 Curvas tensão x deformação para o acetato de celulose em várias Ts.


Características mecânicas dos polímeros são sensíveis a mudanças de temperaturasCurvas tensão x
deformação para o acetato de celulose em várias Ts.

13 DEFORMAÇÃO DE POLÍMEROS SEMICRISTALINOS


DEFORMAÇÃO ELÁSTICAO módulo de elasticidade pode ser uma combinação dos módulos da fase
cristalina e da fase amorfaDeformação da parte amorfa: pode ser parcialmente elástica se tg<tambiente

14 Por que a deformação é elástica ?


Deformação elástica: temporária, reversívelPeça originalDurante tracionamentoTracionamento
encerradoPor que a deformação é elástica ?as moléculas enovelam-se novamente porque assim retornam
à posições com o menor nível de energia possível.

CONCLUSÃO:

É importante notar que as propriedades de quaisquer polímeros podem ser drasticamente alteradas
dependendo dos aditivos e/ou processos a que são submetidos, não devendo-se adotar um determinado
comportamento mecânico como sendo válido para todo material de uma determinada classe. Sendo assim,
além da classificação fundamental dos polímeros, em termoplásticos, termofixos e elastômeros, é possível
obter, dentro de uma mesma classe, um material mais ou menos resistente à tração ou outros esforços
mecânicos.

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