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Aleatório
Consiste na aplicação de carga cíclica Corpos de prova segundo a
em corpo-de-prova apropriado e norma ASTM (E1823, E1150,
padronizado segundo o tipo de E466)
ensaio a ser realizado.
Flexão Rotativa
Tração – Compressão Cisalhamento
Aços CC e ligas de Titânio
exibem limite de Fadiga
Probabilidade de falha
35-60% do LRT
Logaritmo
Este ensaio é capaz de fornecer
dados quantitativos quanto às
características de um material ou
componente suportar por longos
períodos, cargas repetitivas e/ou
cíclicas sem se romper.
Defeitos de Superfície.
(Ranhuras, pequenas trincas
de usinagem, mau
acabamento superficial, etc.)
Nucleação da Trinca:
Defeitos na Microestrutura
(Inclusões, porosidade acentuada,
defeitos de solidificação, pontos
de corrosão, etc)
Fratura em Fadiga:
Propagação de Trincas
• Vida de Inic. – Tempo para nuclear uma trinca.
• Vida de Propag. – Tempo para o crescimento de uma trinca até a falha.
• Limite de Seg. – crescimento a partir de um tamanho crítico de trinca
E.P. de Deus
x "crazing"
Cerâmicos
Zona
Plástica
Metais micro
trincas
2ro
cleavage fracture in chromium Intergranular brittle failure in a
hard plating on a steel shaft partially porous ceramic, aluminium
oxynitride (AlON)
Fracture of an aluminum crank Brittle fracture in glass
arm, where Bright= brittle
fracture, Dark= fatigue fracture.
Tensão Média:
Quanto maior o valor médio
da tensão, menor é a vida
Efeitos Superficiais:
Rugosidade da superfície;
Variações na resistência à
fadiga na superfície
(tratamentos superficiais);
Qualquer marca ou
descontinuidade geométrica
pode agir como um concentrador
de tensões e como ponto
potencial de inicio de uma trinca
de fadiga (furos,
rasgos de chaveta,
etc.)
Ambiente:
Jateamento – Mecânico
Nitretação Tratamentos
Cementação Térmicos
(endurecimento)
Introdução à Fluência
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• RELAXAÇÃO DE TENSÃO
– O material é deformado. A deformação é mantida constante e avalia-se a
tensão resultante em função do tempo
• FLUÊNCIA
– O material é submetido a uma tensão (abaixo da tensão de escoamento).
A tensão é mantida constante e avalia-se a deformação resultante em
função do tempo.
O equipamento para a
realização deste ensaio
permite aplicar uma carga
ou tensão de tração
constante ao Corpo de
prova (CP) em altas
Carga constante temperaturas
Um extensômetro é ligado ao CP por meio
de hastes de extensão e desta forma é
posicionado fora da região de aquecimento
Os CP se assemelham aos
utilizados em ensaios de tração e
podem ter seção reta ou circular
Antes do ensaio o CP deve ser
aquecido por um tempo suficiente
para a homogeneização da
temperatura, o que pode ser
realizado por indução, radiação ou
resistência elétrica
A temperatura deve ser medida
por meio de pirômetros ligados ao
corpo de prova ou por termopares
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Na região primária o material
encrua, tornando-se mais
vida de ruptura
Terciária
rígido, e a taxa de crescimento
da deformação com o tempo
diminui.
Secundária
Na região secundária a taxa de
crescimento é constante
Primária (estado estacionário), devido a
uma competição entre
encruamento e recuperação.
CURVA DE FLUÊNCIA
• Estágio I ou TRANSIENTE:
taxa de deformação d/dt
decrescente; efeito do
encruamento
• Estágio II ou ESTACIONÁRIO:
taxa de deformação d/dt
(constante) é mínima; equilíbrio
entre o encruamento e a
superação de obstáculos por
processos difusivos (por
exemplo, ascensão de
discordâncias)
• Estágio III ou TERCIÁRIO:
taxa de deformação d/dt
crescente; desenvolvimento
de cavidades (poros) que
levam à ruptura do material
• Movimento das discordâncias
• Escalagem das discordâncias
• Deslizamento no contorno de grão
• Formação de subgrãos devido a ascensão de discordâncias
• Difusão por contorno de grão
• Difusão de lacunas
A recuperação é
realizada por meio
de escalagem
(cross-slip)
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Uma contribuição importante para a deformação é o deslizamento
dos contornos de grãos, que é um processo de cisalhamento que
ocorre na direção dos contornos e que pode também criar lacunas
que facilitam a escalagem.
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Desta forma, o refinamento de grãos é prejudicial à resistência à
fluência
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Dois mecanismos são responsáveis pela fluência
na região de fluência por difusão: fontes de
lacunas
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As curvas de fluência variam em função da temperatura de
trabalho e da tensão aplicada.
▪ A taxa de estado estacionário aumenta
Tempo Tempo
Em geral a fluência que ocorre no
estágio primário é rápida
(algumas horas) e seu valor fica
próximo a 1%. Essa deformação
para a grande maioria das
aplicações é considerada
desprezível
Utilizando os resultados dos
ensaios típicos de fluência pode-
se construir um gráfico tensão x
temperatura para os materiais,
onde se determina a tensão que
causa uma deformação aceitável
de 1% em um determinado
intervalo de tempo (1000h
10.000h ou 100.000h),
dependendo do tipo de
componente, para determinada
temperatura
Como os ensaios de
fluência tendem a ser
muito longos, a relação
da tensão aplicada e o
tempo até a ruptura
quando graficados em
escala logarítmica
tendem a ser retas.
Realiza-se ensaios em
tensões altas cuja
duração do ensaio tende
a ser pequena e se
extrapola as retas para
valores de tempo
maiores.
Outros Fatores que afetam a fluência em metais
Pá de turbina monocristalina:
o canal em forma de espiral
permite que apenas um grão
cresça na peça →
Fonte: http://www.msm.cam.ac.uk/phase-trans/2001/slides.IB/photo.html
Baixas temperaturas: Os
contornos de grão freiam o
movimento das discordâncias:
Em geral grão pequeno melhor.
Altas temperaturas: Os
mecanismos do processo de
fluência se desenvolvem nos
contornos de grão, movimentos
de vazios e de discordâncias: Em
geral grão grande melhor.
No exemplo ao lado, o caso “b”
(fundição unidirecional)
apresenta tempo de ruptura 2,5X
maior que o caso “a” (fundição
convencional), e 9X maior para
lâminas monocristalinas.
Ao lado, fissuras intergranulares
(ao longo do contorno de grão)
em tubo de aço inoxidável 304
Todos os elementos químicos formadores de
carbonetos (com o carbono do aço) ou
precipitados de segunda fase nos materiais não
ferrosos travam o processo de fluência pois
dificultam o movimento dos contornos de grão.
Nos aços, o Molibdênio possui um efeito maior
que os demais elementos (Ti, V, W, Nb), quando
adicionado entre 0,5 e 1 %.
Outro efeito degradante que atua sobre os materiais quando
expostos à alta temperatura, além da fluência, é a oxidação
superficial.
A reação química do material da superfície com o meio
forma compostos cerâmicos em geral frágeis (óxidos,
sulfetos etc...) que tendem a quebrar e portanto reduzem a
seção resistente do componente.
Em aços se adiciona cromo em teores crescentes para
aumentar a resistência desses materiais à oxidação em
temperaturas crescentes.
Desta forma aços para trabalho a alta temperatura em geral
contém Mo de 0,5% até 1 % (resistir à fluência) e Cr de 1,5%
até 9% (para resistir à oxidação) antes de se optar por aços
de alta liga, do tipo inoxidável.