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Universidade Zambeze

Faculdade de Engenharia Ambiental e dos Recursos Naturais


Curso: Engenharia Ambiental

Cadeira: Ciência de Materiais

Tema: Fratura Fluência e Fadiga dos Materiais

Discente:

Benedito João F. Machanja

Fanuel Bento Bene

Docente:

Regina

Chimoio, Maio 2019


Índice
1. Introdução..................................................................................................................2

2. Objectivos..................................................................................................................3

2.1. Geral....................................................................................................................3

2.2. Específicos..........................................................................................................3

3. Metodologia de trabalho............................................................................................3

4. Fratura Fluência e Fadiga dos Materiais....................................................................4

4.1. Fratura.................................................................................................................4

4.1.1. Processo de fratura......................................................................................4

4.1.2. Fratura dúctil...............................................................................................4

4.1.3. Fratura frágil................................................................................................4

4.2. Fluência...............................................................................................................5

4.2.1. Objetivo.......................................................................................................5

4.2.2. Ensaio de Fluência.......................................................................................6

4.3. Fadiga..................................................................................................................9

4.3.1. Cargas de fadiga..........................................................................................9

4.3.2. Esforços que podem levar à fadiga............................................................10

4.3.3. Ensaio de Fadiga........................................................................................10

5. Conclusão.................................................................................................................11

6. Bibliografia..................................................................................................................12

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1. Introdução

O presente trabalho visa abordar assuntos relacionados a fratura fluência e fadiga dos
materiais. Visto que o processo de degradação por fadiga está associado à deterioração
sob carregamento cíclico, que leva ao surgimento e à evolução de microfissuras ou à
propagação de microfissuras pré-existentes no material, podendo causar a ruptura da
estrutura. E a Fratura dos materiais é a separação de um corpo de um material em duas
ou mais partes quando este é submetido a um esforço mecânico, como a tensão.

As fraturas podem ser definidas primariamente em dúcteis e frágeis.

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2. Objectivos:
2.1. Geral:
 Falar em torno da fratura fluência e fadiga dos materiais.

2.2. Específicos:
 Analisar como que acontece a fratura fluência e fadiga dos materiais;
 Ilustrar as categorias de fluência;
 Descrever os processos da fratura.

3. Metodologia de trabalho
Neste trabalho foi utilizada a metodologia de carácter qualitativo com procedimentos de
Pesquisa bibliográfico, esta é desenvolvida com base em material ou manuais já
elaborado, tas como livros, artigos científicos, e outros tirados da internet (GIL, 2002)

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4. Fratura Fluência e Fadiga dos Materiais

4.1. Fratura
Consiste na separação do material em duas ou mais partes devido à aplicação de uma
carga estática à temperaturas relativamente baixas em relação ao ponto de fusão do
matérial. (CALLISTER, 2002).

4.1.1. Processo de fratura


 Formação da trinca
 Propagação da trinca

Tipos:

 Fratura dúctil
 Fratura frágil

4.1.2. Fratura dúctil


 O material se deforma substancialmente antes de fraturar.
 O processo se desenvolve de forma relativamente lenta à medida que a trinca
propaga.
 Este tipo de trinca é denominado estável porque para ela se propagar deve haver um
aumento da tensão aplicada no material. (CALLISTER, 2002)

4.1.3. Fratura frágil


 O material se deforma pouco, antes de fraturar.
 O processo de propagação de trinca pode ser muito veloz, gerando situações
catastróficas.
 A partir de um certo ponto, a trinca é dita instável porque se propagará mesmo sem
aumento da tensão aplicada sobre o material. (CALLISTER, 2002)

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4.2. Fluência
É a deformação plástica que ocorre num material, sob tensão constante ou quase
constante, em função do tempo;

 A temperatura tem um papel importantíssimo nesse fenômeno;


 Ocorre devido à movimentação de falhas;
 Limita o tempo de vida de um determinado componente ou estrutura.

Exemplo:

A fluência é a capacidade que um metal tem de alterar o seu tamanho e a sua resistência
mecânica ao longo do tempo quando apenas sujeito à uma força constante e uma
temperatura de 40% da sua temperatura de fusão (TF).

É importante para se projetar peças que resistam à uma alta força, como turbinas, pontes
metálicas e gruas. (SMITH, 1998).

4.2.1. Objetivo:

Determinar a vida útil do material nas condições de carga constante, durante um período
de tempo e sob temperaturas elevadas;

Utiliza-se de técnicas de extrapolação dos resultados, devido ao longo tempo de ensaio;

Ocorre em todos os materiais, e no caso de metais, é afetada por valores de T > 0,4 TF;

Corpos de Prova: similares aos do ensaio de tração. (SMITH, 1998).

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4.2.2. Ensaio de Fluência
 Carga de tração constante
 Forno elétrico a temperatura constante e controlável
 Extensômetro para medir deformação em função do tempo
 Tempo de aplicação de carga é estabelecido em função da vida útil esperada do
componente.

Ensaio em 3 categorias:

 Ensaio de fluência propriamente dito


 Ensaio de ruptura por fluência
 Ensaio de relaxação

4.2.2.1. Ensaio de fluência propriamente dito


Consiste em aplicar uma determinada carga em um corpo de prova, a uma dada
temperatura, e avaliar a deformação que ocorre durante a realização do ensaio;

A duração do ensaio é muito variável: Em geral, o tempo é superior a 1.000 horas,

O normal é o tempo de ensaio ter a mesma duração esperada para a vida útil do produto;
Extrapolação: o ensaio é realizado durante um tempo mais curto. (SMITH, 1998)

Região de encruamento: onde a velocidade de fluência é rápida e ocorre nas primeiras


horas. Velocidade de deformação (d/dt) é decrescente – aumento da resistência ao
encruamento. (SMITH, 1998).

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Região de taxa de deformação constante: A taxa de fluência (d/dt) é constante
(linear). Estágio de duração mais longa. Equilíbrio entre os processos de encruamento e
recuperação.

Região de ruptura: Aceleração da taxa de fluência, estricção seguido de ruptura.

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4.2.2.2. Ensaio de ruptura por fluência
É semelhante ao anterior, só que neste caso os corpos de prova são sempre levados até a
ruptura

Os resultados obtidos no ensaio são: Tempo para a ruptura do corpo de prova, Medida
da deformação, e Medida da estricção, em certos casos.

Tempo de duração: 1000 h

4.2.2.3. Ensaio de relaxação


Fornece informações sobre a redução da tensão aplicada ao corpo de prova quando a
deformação em função do tempo é constante a determinada temperatura; A duração do
ensaio é muito variável: 1000 a 2000 horas; Os resultados não têm relação direta com
aplicações práticas e são extrapolados empiricamente para situações reais.

A resistência à fluência é definida como a tensão a uma determinada temperatura que


produz uma taxa mínima de fluência (d/dt) de por exemplo 0,0001 por cento/hora ou
0,001 por cento/hora. (CALLISTER, 2002).

A resistência à ruptura refere-se à tensão a uma determinada temperatura que produz


uma vida até a ruptura de 100, 1000 ou 10000 horas.

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4.3. Fadiga
 Ocorre quando peças ou componentes estão submetidos a esforços dinâmicos ou
cíclicos
 Caracterizada pela formação e propagação lenta de trincas microscópicas
 Nessas situações o material rompe com tensões muito inferiores à correspondente à
resistência à tração (determinada para cargas estáticas).

É comum ocorrer em estruturas como pontes, aviões, componentes de máquinas

 A falha por fadiga é geralmente de natureza frágil mesmo em materiais dúcteis (com
pouca deformação plástica)
 Ocorre subitamente e sem aviso prévio
 Responsável por 90% das Falhas em componentes e peças.

4.3.1. Cargas de fadiga


 Carregamento alternado

 Carregamento repetido

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 Carregamento flutuante

4.3.2. Esforços que podem levar à fadiga:


 Tração
 Tração e compressão
 Torção
 Flexão.

4.3.3. Ensaio de Fadiga


 Aplicação de carga cíclica em um CP;
 Extremamente empregado na indústria automobilística e aeronáutica
 O ensaio mais empregado é o de flexão rotativa
 Fornece dados quantitativos sobre resistência a formação de trincas.

Durante o ensaio registra-se Carga (P) em função de número de ciclos (N).

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5. Conclusão
Findo o trabalho conclui se que as fraturas podem ser definidas primariamente em
dúcteis e frágeis. Uma fratura dúctil é aquela que ocorre apenas após deformação
plástica extensa e é caracterizada pela lenta propagação de trincas (rachaduras)
resultantes da nucleação e crescimento de microcavidades no material.
Neste modo de fratura o material se deforma pouco antes de fraturar. O processo de
propagação de trinca pode ser muito veloz, gerando situações catastróficas e uma
deformação plástica muito pequena no material adjacente à fratura.
O processo de degradação por fadiga está associado à deterioração sob carregamento
cíclico, que leva ao surgimento e à evolução de microfissuras ou à propagação de
microfissuras pré-existentes no material, podendo causar a ruptura da estrutura.

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6. Bibliografia

CALLISTER, W. D. (2002). Ciencias e Engenharia de Materiais. john Wiley & Sons,


Inc.

GIL, A. C. (2002). como elaborar projectos de pesquisa (2 ed.). Sao Paulo: Atlas .

SMITH, W. F. (1998). Principios de Ciencia e Engenharia dos Materiais (3 ed.). Lisboa:


McGraw-Hill.

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