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Universidade Federal do Pará

Campus Universitário de Belém

Faculdade de Ciência e Tecnologia

Discente: Antenor Aires da Silva Neto Matrícula: 201963840023

Discente: Edvaldo Luiz Monteiro Gomes Jr Matrícula: 201963840012

Discente: Igor Henrique Pacheco da Silva Matrícula: 201963840035

Discente: Mateus da Silva Pinto Matrícula: 201963840047

Discente: Elielson Monteiro Pereira Matrícula: 201963840020

Laboratório de Ensaios
Mecânicos Relatório: IMPACTO

BELÉM-PA

2022
2

Antenor Aires da Silva Neto

Edvaldo Luiz Monteiro Gomes Jr

Igor Henrique Pacheco da Silva

Mateus da Silva Pinto

Elielson Monteiro Pereira

Laboratório de Ensaios
Mecânicos Relatório 2ª Aula prática:
IMPACTO

Relatório apresentado à Faculdade de


Ciência e Tecnologia, da Universidade
Federal do Pará, como requisito parcial
da avaliação da disciplina de Laboratório
de Ensaios Mecânicos.

Orientador: Prof. Dr. Eduardo De Magalhães Braga

BELÉM-PA
2022
3

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 : Distribuição da produção de alumínio nos EUA................................11


Tabela 2: sistema de classificação da The Aluminum Association Inc.,
associação dos produtores norte-americanos...................................................12
Tabela 3 : concentração de elementos químicos:..............................................13
4

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Corpo de prova frágil após o ensaio de impacto..................................3


Figura 2: Maquina utilizada para o ensaio de impacto.........................................5
Figura 3: Esquema da máquina de impacto Charpy ...........................................6
Figura 4: A figura a mostra as formas e dimensões desses três tipos de corpos
de prova e dos respectivos entalhes....................................................................7
Figura 5: Izod tipo D.............................................................................................8
Figura 6: Corpos de prova de ferro fundido e ligas não ferrosas fundidas sob
pressão não apresentam entalhe.........................................................................8
Figura 7: Diferenças das aplicações das tensões entre os ensaios....................9
Figura 8: Corpos de provas do laboratório.........................................................10
Figura 9: Aço 1020 posicionado para o teste.....................................................15
Figura 10:Corpo de prova de alumínio logo após o ensaio, ainda na máquina de
ensaio.................................................................................................................16
Figura 11: Corpo de Prova de Alumínio após o teste, sem romper totalmente,
visivelmente consegue-se ver a sua zona plástica............................................16
Figura 12: Corpo de prova de Aço 1020 rompido depois do ensaio..................17
SUMÁRIO

1 OBJETIVO.........................................................................................................................1
2 INTRODUÇAO...................................................................................................................2
2.1 FRATURA FRÁGIL....................................................................................................3
2.2 FATORES QUE INFLUENCIAM O COMPORTAMENTO FRÁGIL DOS
MATERIAIS DÚCTEIS..........................................................................................................4
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.............................................................................5
3.1 DESCRIÇÃO DO ENSAIO DE IMPACTO..............................................................5
3.2 CORPOS DE PROVA...............................................................................................7
3.3 MATERIAIS ESTUDADOS.......................................................................................9
3.3.1 ALUNIMIO.........................................................................................................10
3.3.2 AÇO 102...........................................................................................................13
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................................15
5 CONCLUSÃO..................................................................................................................18
6 REFERÊNCIA..................................................................................................................19
1

1 OBJETIVO

Estudar as propriedades dos corpos de prova submetidos ao


ensaio de impacto (Charpy). O teste Charpy é um dos métodos para
determinar a resistência e sensibilidade dos materiais quando submetido
a uma certa carga de impacto. O objetivo principal é medir a quantidade
de energia absorvida pelo material durante a fratura.

1.1 OBJETIVO ESPECIFICO


A partir do ensaio charpy que foi realizado no LCAM determinar
as propriedades de determinados corpos de prova submetidos a este
ensaio.
2

2 INTRODUÇAO
Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão mais reforçada
do que a dos similares europeus. Não é à toa. As condições de nossas
estradas e ruas requerem esse reforço, para que os veículos possam
enfrentar, com menores riscos de quebra, os choques provocados pelos
buracos e outras irregularidades do asfalto ou do terreno.
Este exemplo serve para mostrar a importância do assunto desta
aula. Estamos falando do ensaio de impacto, que se caracteriza por
submeter o corpo ensaiado a uma força brusca e repentina, que deve
rompê-lo. É bem melhor saber quanto o material resiste a uma carga
dinâmica numa situação de ensaio do que numa situação real de uso.
Agora imagine outra situação: se você colocasse um tijolo de
barro, desses comuns, sobre uma mesa com tampo de vidro, com
exceção da sujeira, nada mais aconteceria. O vidro suportaria sem
problemas a força equivalente ao peso do tijolo.
Mas o que ocorreria se o mesmo tijolo despencasse de uma
altura de 2 metros sobre a mesa de vidro? Um desastre, não é mesmo?
O que há de diferente nas duas situações, se a mesa é a mesma,
assim como o tijolo, e, portanto, a força aplicada também é a mesma? A
diferença está na velocidade de aplicação da força, ou seja, no impacto
do tijolo contra o tampo da mesa.
A maioria dos ensaios que estudamos não avalia o
comportamento dos materiais submetidos a esforços dinâmicos. No
caso da fadiga, embora os esforços sejam dinâmicos, o ensaio
correspondente leva mais em conta o fato de serem cíclicos.
Porém, a maioria das máquinas e equipamentos, quando em
funcionamento, está submetida a esforços dinâmicos.
Estudando os assuntos desta aula você irá conhecer os fatores
que afetam o comportamento dos metais dúcteis, levando-os à fratura
frágil, e os procedimentos para a realização dos ensaios de impacto. E
será capaz de identificar as características dos dois tipos de corpos de
prova utilizados neste ensaio: o Charpy e o Izod.
3

2.1 FRATURA FRÁGIL

As fraturas produzidas por impacto podem ser frágeis ou dúcteis.


As fraturas frágeis caracterizam-se pelo aspecto cristalino e as fraturas
dúcteis apresentam aparência fibrosa. Os materiais frágeis rompem-se
sem nenhuma deformação plástica, de forma brusca. Por isso, esses
materiais não podem ser utilizados em aplicações nas quais sejam
comuns esforços bruscos, como em eixos de máquinas, bielas etc.

Figura 1: Corpo de prova frágil após o ensaio de impacto

Para estas aplicações são desejáveis materiais que tenham


capacidade de absorver energia e dissipá-la, para que a ruptura não
aconteça, ou seja, materiais que apresentem tenacidade. Esta
propriedade está relacionada com a fase plástica dos materiais e por
isso se utilizam as ligas metálicas dúcteis neste tipo de aplicação.
Porém, mesmo utilizando ligas dúcteis, com resistência suficiente
para suportar uma determinada aplicação, verificou-se na prática que um
material dúctil pode romper-se de forma frágil.
Esta característica dos materiais ficou mais evidente durante a
Segunda Guerra Mundial, quando os equipamentos bélicos foram
4

levados a solicitações críticas de uso, despertando o interesse dos


cientistas pelo assunto.

2.2 FATORES QUE INFLUENCIAM O COMPORTAMENTO FRÁGIL DOS


MATERIAIS DÚCTEIS

Um material dúctil pode romper-se sem deformação plástica


apreciável, ou seja, de maneira frágil, quando as condições abaixo
estiverem presentes:

 Velocidade de aplicação da carga suficientemente alta;


 Trinca ou entalhe no material;
 Temperatura de uso do material suficientemente baixa.

Alguns materiais são mais afetados pela velocidade alta do


choque, apresentando uma sensibilidade que é chamada sensibilidade à
velocidade.

Uma trinca promove concentração de tensões muito elevadas, o


que faz com que a maior parte da energia produzida pela ação do golpe
seja concentrada numa região localizada da peça, com a consequente
formação da fratura frágil. A existência de uma trinca, por menor que
seja, muda substancialmente o comportamento do material dúctil. Esta
característica do material dúctil, de comportar-se como frágil devido à
trinca, é frequentemente chamada de sensibilidade ao entalhe.

A temperatura tem um efeito muito acentuado na resistência dos


metais AULA ao choque, ao contrário do que ocorre na resistência
estática.

A energia absorvida por um corpo de prova varia sensivelmente


com a temperatura do ensaio.

Um corpo de prova a uma temperatura T1 pode absorver muito


mais energia do que se estivesse a uma temperatura T2, bem menor
que T1, ou pode absorver a mesma energia a uma temperatura T3,
pouco menor que T1
5

3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3.1 DESCRIÇÃO DO ENSAIO DE IMPACTO

Um dos ensaios que permitem estudar os efeitos das cargas


dinâmicas é o ensaio de impacto. Este ensaio é usado para medir a
tendência de um metal de se comportar de maneira frágil.

O choque ou impacto representa um esforço de natureza


dinâmica, porque a carga é aplicada repentina e bruscamente.

No impacto, não é só a força aplicada que conta. Outro fator é a


velocidade de aplicação da força. Força associada com velocidade
traduz-se em energia. O ensaio de impacto consiste em medir a
quantidade de energia absorvida por uma amostra do material, quando
submetida à ação de um esforço de choque de valor conhecido.

O método mais comum para para ensaiar metais é o do golpe,


desferido por um peso em oscilação. A máquina correspondente é o
martelo pendular. O pêndulo é levado a uma certa posição, onde adquire
uma energia inicial.

Figura 2: Maquina utilizada para o ensaio de impacto.


6

Ao cair, ele encontra no seu percurso o corpo de prova, que se


rompe. A sua trajetória continua até certa altura, que corresponde à
posição final, onde o pêndulo apresenta uma energia final.

Figura 3: Esquema da máquina de impacto Charpy .

A diferença entre as energias inicial e final corresponde à energia


absorvida pelo material.

De acordo com o Sistema Internacional de Unidades (SI), a


unidade de energia adotada é o joule. Em máquinas mais antigas, a
unidade de energia pode ser dada em kgf · m, kgf · cm ou kgf · mm. A
máquina é dotada de uma escala, que indica a posição do pêndulo, e é
calibrada de modo a indicar a energia potencial.

O cálculo da energia potencial ( Ep ) é :

ep=mgh (1)

m=massa

g=aceleração da gravidade

h=altura
7

No ensaio de impacto, a massa do martelo e a aceleração da


gravidade são conhecidas. A altura inicial também é conhecida. A única
variável desconhecida é a altura final, que é obtida pelo ensaio.

O mostrador da máquina simplesmente registra a diferença entre


a altura inicial e a altura final, após o rompimento do corpo de prova,
numa escala relacionada com a unidade de medida de energia adotada.

3.2 CORPOS DE PROVA

Nos ensaios de impacto, utilizam-se duas classes de corpos de


prova com entalhe: o Charpy e o Izod. Há um tipo especial para ferros
fundidos e ligas não ferrosas fundidas sob pressão. Esses corpos de
prova seguem especificações de normas internacionais, baseadas na
norma americana E-23 da ASTM e nas normas brasileiras NBR ISO
184-1.
Os corpos de prova Charpy compreendem três subtipos (A, B e
C), de acordo com a forma do entalhe.

Figura 4: A figura a mostra as formas e dimensões desses três tipos de corpos


de prova e dos respectivos entalhes.
8

As diferentes formas de entalhe são necessárias para assegurar


que haja ruptura do corpo de prova, mesmo nos materiais mais dúcteis.
Quando a queda do martelo não provoca a ruptura do corpo de prova, o
ensaio deve ser repetido com outro tipo de corpo de prova, que
apresente entalhe mais severo, de modo a garantir a ruptura. Dos três
tipos apresentados, o C é o que apresenta maior área de entalhe, ou
seja, o entalhe mais severo. O corpo de prova Izod tem a mesma forma
de entalhe do Charpy tipo A, localizada em posição diferente (não
centralizada).

Figura 5: Izod tipo D

O corpo de prova Charpy é apoiado na máquina e o Izod é


engatado, o que justifica seu maior comprimento.

Figura 6: Corpos de prova de ferro fundido e ligas não ferrosas fundidas sob
pressão não apresentam entalhe.

A única diferença entre o ensaio Charpy e o Izod é que no Charpy


o golpe é desferido na face oposta ao entalhe e no Izod é desferido no
mesmo lado do entalhe.
9

Figura 7: Diferenças das aplicações das tensões entre os ensaios.

As dimensões do corpo de prova, a forma e o tamanho do entalhe


usado determinam um dado estado de tensões que não se distribuem de
modo uniforme por todo o corpo de prova, no ensaio. Por isso, esse
ensaio não fornece um valor quantitativo da tenacidade do metal.

A energia medida é um valor relativo e serve apenas para


comparar resultados obtidos nas mesmas condições de ensaio. Isso
explica por que os resultados desse ensaio não têm aplicação nos
cálculos de projetos de engenharia.

Mesmo tomando-se todos os cuidados para controlar a realização


do ensaio, os resultados obtidos com vários corpos de prova de um
mesmo metal são bastante diversos. Para chegar a conclusões
confiáveis a respeito do material ensaiado, é recomendável fazer o
ensaio em pelo menos três corpos de prova .

3.3 MATERIAIS ESTUDADOS

Para o ensaio foram utilizados dois corpos de provas, ambos


metais. O ensaio se desenvolveu no LCAM no laboratório de engenharia
mecânica (LABEM) da UFPA.
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Figura 8: Corpos de provas do laboratório.

3.3.1 ALUNIMIO

O Alumínio e suas ligas constituem um dos materiais metálicos


mais versáteis, econômicos e atrativos para uma vasta série de
aplicações. Sua aplicação como metal estrutural só é menor que a dos
aços. O alumínio possui uma densidade de 2,7 g/cm³, aproximadamente
1/3 da do aço, o que somado à sua elevada resistência mecânica o torna
bastante útil na construção de estruturas móveis, como veículos e
aeronaves.

O Alumínio não é ferromagnético, possui elevadas condutividades


térmica e elétrica, e é não-tóxico. Outra vantagem do alumínio é a sua
resistência à oxidação progressiva, já que os átomos da sua superfície
se combinam com o oxigênio da atmosfera, formando uma camada de
óxido protetor que impede a progressão da deterioração do material. 
Além disso, o alumínio com determinados tratamentos e/ou elementos
de liga se torna resistente à corrosão em meios mais agressivos. O
alumínio também encontra aplicações em peças decorativas, graças à
sua superfície brilhante e refletiva.

produção do Alumínio é dividida em duas partes: primária e


secundária. O alumínio primário é produzido, basicamente, pelo
11

processo Hall-Héroult, no qual a alumina (óxido de alumínio) obtida pelo


refino da bauxita é dissolvida num banho de criólitos e sais fluoretos, que
tem a função de controlar a temperatura, densidade e resistividade do
banho e a solubilidade da alumina.

O metal separado no processo é removido por sistemas de vácuo


ou sifão para dentro de cadinhos, que são então transferidos para
unidades de fundição, onde são refundidos ou transformados em
lingotes. O alumínio produzido por este método contém uma quantidade
relativamente elevada de impurezas, e para a obtenção de ligas com
purezas mais elevadas outros métodos de refino são utilizados, podendo
resultar em índices de 99,999% de pureza.

O alumínio secundário é produzido a partir da reciclagem de


sucata e constitui uma importante fonte de produção do metal. Esta
atividade vem sendo cada vez mais valorizada ultimamente, pois
representa uma importante economia de energia elétrica, item
especialmente importante na produção do metal.

Qualidade
O alumínio possui uma boa conformabilidade e pode ser produzido em
uma série de formas diferentes.  A tabela abaixo mostra a distribuição da
produção de alumínio nos EUA, principal consumidor mundial.
 

Produto Participação (%)

Chapas, Placas e
51,3
Folhas

Lingotes 26,4

Tubos e extrudados 14,9

Outros* 7,4

Tabela 1 : Distribuição da produção de alumínio nos EUA


12

Elemento(s) de Outros
Série
liga principal(is) elementos de liga

1xxx Alumínio puro -

2xxx Cu Mg , Li

3xxx Mn Mg

4xxx Si -

5xxx Mg -

6xxx Mg , Si -

7xxx Zn Cu, Mg, Cr, Zr

8xxx Sn, Li, Fe, Cu, Mg -

9xxx Reservado para uso futuro -

Tabela 2: sistema de classificação da The Aluminum Association Inc.,


associação dos produtores norte-americanos.

Aplicações:

 Liga 1xxx: Indústrias química e elétrica


 Liga 2xxx: Aeronaves (graças a sua elevada resistência
mecânica)
 Liga 3xxx: Aplicações arquitetônicas e produtos de uso geral
 Liga 4xxx: Varetas ou eletrodos de solda e chapas para brasagem
 Liga 5xxx: Produtos expostos à atmosfera marinha como cascos
de barcos
 Liga 6xxx: Produtos extrudados de uso arquitetônico
 Liga 7xxx: Componentes estruturais de aeronaves e outras
aplicações que necessitam de elevados requisitos de resistência.
Esta liga é a que possui a maior resistência mecânica entre as
ligas de alumínio.
13

3.3.2 AÇO 102

O aço 1020 é muito utilizado na produção de pregos e parafusos,


tão importantes em qualquer construção civil e oferece uma variedade
de possibilidades de usos com excelente custo-benefício.

Propriedades: boa forjabilidade e soldabilidade e baixa usinabilidade e


resistência mecânica.

Utilização: o Aço 1020 pode ser usado na fabricação de engrenagens,


tubos, eixos, pinos guia, catracas, anéis de engrenagem, colunas,
capas, entre outros.

Composição

O Aço 1020 é composto de carbono, ferro, manganês e silício.


Há ainda a presente na composição química elementos de resíduos que
fazem parte do processo de fabricação.

Elemento Percentualidade (%)


Carbono 0,18 a 0,23 %
Manganês 0,30 a 0,60 %
Enxofre 0,05 %
Fósforo 0,014 %
Ferro restante da composição

Tabela 3 : concentração de elementos químicos:

O Aço 1020 oferece flexibilidade e por isso é fácil de manipulá-lo


independentemente do método que desejar usar. E também oferece
facilidade para soldagem com o método tradicional que preferir.
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Aplicações

As possibilidades de uso do aço 1020 é grande e pode ser:

 Parafusos
 Pregos
 Eixos
 Componentes forjados
 Barras de distribuição
 Tubos soldados
 Trefilados duros
 Chassis
 Discos de roda
 Peças em geral para máquinas
 Peças em geral para veículos
15

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os ensaios foram realizados em temperatura ambiente, caso


façamos outros testes com os mesmos materiais o resultado será similar
pois a temperatura influencia diretamente no resultado dos ensaios. Após a
realização dos ensaios foram observados que a deformação em ambos os
corpos de prova foi alta, ao ponta do rompimento total dos mesmos.

Foram utilizados corpos de prova Charpy tipo A para o ensaio, eles


devem ser posicionados com a parte externa sem o ângulo voltada para o
pêndulo.

Figura 9: Aço 1020 posicionado para o teste.


A força e a tensão sobre os corpos de prova, serão diretamente
proporcionais à altura e angulação em que o martelo do pendulo será
soltado.
16

Figura 10:Corpo de prova de alumínio logo após o ensaio, ainda na


máquina de ensaio.

A curva de transição dúctil-frágil é influenciada por diversos


fatores, entre eles a estrutura cristalina, composição química, tratamentos
térmicos e conformação mecânica dos materiais. O alumínio não rompeu
totalmente por ser um material dúctil, com uma zona plástica alta em
relação ao aço 1020.

Figura 11: Corpo de Prova de Alumínio após o teste, sem romper


totalmente, visivelmente consegue-se ver a sua zona plástica.
17

Observou-se que que os corpos de prova tiveram uma grande


deformação até o rompimento total no ensaio, o AÇ0 1020 rompeu
totalmente após o teste.

Figura 12: Corpo de prova de Aço 1020 rompido depois do ensaio.


18

5 CONCLUSÃO

A energia medida é um valor relativo e serve apenas para comparar


resultados obtidos nas mesmas condições de ensaio. Isso explica por que
os resultados desse ensaio não têm aplicação nos cálculos de projetos de
engenharia.

Mesmo tomando-se todos os cuidados para controlar a realização


do ensaio, os resultados obtidos com vários corpos de prova de um mesmo
metal são bastante diversos. Para chegar a conclusões confiáveis a
respeito do material ensaiado, é recomendável fazer o ensaio em pelo
menos três corpos de prova. Tudo o que foi dito até agora sobre o ensaio
de impacto pressupõe sua realização à temperatura ambiente.

Em condições de temperatura diversas da temperatura ambiente, os


resultados deste ensaio variam sensivelmente. A temperatura,
especificamente a baixa temperatura, é um fator de extrema importância no
comportamento frágil dos metais.

Este relatório apresentou o ensaio de impacto sobre dois corpos de


provas em temperatura ambiente, os resultados numéricos não foram
obtidos devido a um pequeno problema na máquina que realizo o teste
porem, este descreveu detalhadamente os passos decorridos para a
realização do teste Charpy.
19

6 REFERÊNCIA

CALLISTER, William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução.7. ed.


Riode Janeiro : LTC, c2008. xx, 705 p, il.

CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecânica.2. ed. São Paulo : McGraw-


Hill, 1986. 3v,il.

HECK, Nestor Cezar.Fratura. 2015. 2 f. Tese (Doutorado) - Curso de


EngenhariaMetalúrgica, Ufrgs Demet, Rio Grande do Sul, 2015. Disponível
em:<http://www.ct.ufrgs.br/ntcm/graduacao/ENG06638/IEM-Texto-5.pdf>.
Acesso em: 17 maio . 2022. 

MARCOS AURÉLIO. Cooperativismo em Materiais Compósitos. ENSAIOS


DEAPLICAÇÃO RESISTÊNCIA AO IMPACTO. 2017. 3 p. Disponível
em:<http://coopmaco.com.br/wp-content/uploads/2014/04/ RESISTÊNCIA-
AO-IMPACTO.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2018.

RESISTÊNCIA AO CHOQUE OU AO IMPACTO. Disponível


em:<http://www.spectru.com.br/Metalurgia/diversos/choque[1].pdf>. Acesso
em: 17 jun.2018.
SOUZA, Sérgio Augusto de. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos. 5. ed.
SãoPaulo: Blucher, 1982. 304 p.SMARTFIL PLA 3D870. Disponível em:
<https://www.ponto-z.pt/produto/smartfil-pla-3d870/>. Acesso em: 19 jun.
2021.
ESSEL, Ensaio de impacto. Disponível em
:<https://essel.com.br/cursos/material/01/EnsaioMateriais/ensa16.pdf>.
Acesso em : 15 de mai de 2022.

LUZ.Gelson. Ensaio de impactos. Disponível em


:<https://www.materiais.gelsonluz.com/2017/10/ensaio-de-impacto.html>.
Acesso em: 15 de mai de 2022.

UFSCAR. Ensaio de impacto Charpy e Izod quais informações obtidas.


disponível em :<http://www.ccdm.ufscar.br/2020/05/14/ensaio-de-impacto-
charpy-e-izod-qual-a-informacao-obtida/>. Acesso em: 17 de maio de 2022.

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