Você está na página 1de 105

1

Conteúdo Programático
a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em
altura;
b) Análise de Risco e condições impeditivas;
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e
medidas de prevenção e controle;
d) Sistemas, equipamentos e procedimentos de
proteção coletiva;
e) Equipamentos de proteção individual para trabalho
em altura: seleção, inspeção, conservação e
limitação de uso;
f) Acidentes típicos em trabalho em altura;
2
Trabalho em Altura - Introdução

Uma das principais causas de acidentes de


trabalho graves e fatais se deve a eventos
envolvendo quedas de trabalhadores de
diferentes níveis. Fonte MTE

30% dos acidentes de trabalho ocorridos ao ano


são decorrentes de queda, ou seja, trabalho
executados em altura. Fonte MTE
3
4
5
E o que é Trabalho em Altura?

6
Trabalho em altura é qualquer trabalho executado
com diferença de nível superior a 2,00m (dois
metros) da superfície de referência e que ofereça
risco de queda.

7
Principais áreas com grandes riscos de queda.

8
Principais áreas com grandes riscos de queda.

9
Acidentes fatais por queda em
altura, ocorrem principalmente
em:
• Obras da construção civil;
• Serviços de manutenção e limpeza em fachadas;
• Serviços de manutenção de telhado;
• Montagem de estruturas diversas;
• Serviços em ônibus e caminhões;
• Serviços em linhas de transmissão e postes elétricos;
• Trabalhos em manutenção de torre;
• Serviços diversos em locais com aberturas em pisos e
paredes sem proteção. 10
Responsabilidades

11
a) assegurar a realização da Análise de
Risco - AR e, quando aplicável, a emissão
da Permissão de Trabalho - PT;

b) desenvolver procedimento operacional


Cabe ao Empregador: para as atividades rotineiras de trabalho
em altura;
c) assegurar a realização de avaliação
prévia das condições no local do trabalho
em altura, pelo estudo, planejamento e
implementação das ações e medidas
complementares de segurança aplicáveis;
12
d) garantir aos trabalhadores informações
atualizadas sobre os riscos e as medidas
de controle;
e) garantir que qualquer trabalho em
altura só se inicie depois de adotadas as
Cabe ao Empregador: medidas de proteção definidas nesta
Norma;
f) assegurar a suspensão dos trabalhos em
altura quando verificar situação ou
condição de risco não prevista, cuja
eliminação ou neutralização imediata não
seja possível;
13
a) cumprir as disposições legais e
regulamentares sobre
trabalho em altura, inclusive os
procedimentos expedidos pelo
empregador;
Cabe ao Trabalhador:
b) colaborar com o empregador na
implementação das disposições contidas
nesta Norma;

c) interromper suas atividades exercendo o direito de


recusa, sempre que constatarem evidências de riscos
graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de
outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu
superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
14
Planejamento, organização e execução

15
Todo trabalho em altura será planejado, organizado e executado por
trabalhador capacitado e autorizado.

O que caracteriza o trabalhador capacitado e


autorizado?

Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele


capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado
apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da
empresa.
16
a) medidas para evitar o trabalho em
No planejamento do altura, sempre que existir meio
alternativo de execução;
trabalho devem ser
adotadas as medidas de b) medidas que eliminem o risco de
controle, de acordo com a queda dos trabalhadores, na
seguinte hierarquia: impossibilidade de execução do
trabalho de outra forma;

c) medidas que minimizem as


consequências da queda, quando o
risco de queda não puder ser
eliminado.
17
Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos
trabalhadores que exercem atividades em altura, garantindo
que:
a) os exames e a b) a avaliação seja c) seja realizado exame
sistemática de efetuada médico voltado às
avaliação sejam periodicamente, patologias
partes considerando os que poderão originar
integrantes do - riscos envolvidos em mal súbito e queda de
PCMSO, devendo cada situação; altura, considerando
estar nele também os fatores
consignados; psicossociais.

18
Doenças ou condições físicas que:
IMPEDEM (Vitalício) DESACONSELHAM (Momentâneo)

• Cardíacas • Gripes e resfriados fortes


• Hipertensão • Febre de qualquer natureza
• Epilepsia • Indisposições gástricas
• Labirintite crônica (diarreias e vômitos)
• Diabetes • Dores de cabeça
• Coluna vertebral • Falta de alimentação adequada
• Psiquiátricas • Indisposições físicas
• Visuais e auditivas parciais • Vertigem
• Que possibilite a perda de • Stress
consciência repentina ou • Problemas psicossociais
desequilíbrio.

19
Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.

O que é Risco?

Risco: capacidade de uma grandeza com potencial


para causar lesões ou danos à saúde e à segurança
das pessoas.
20
A análise de Risco deve, além dos riscos
inerentes ao trabalho em altura, considerar:

a) o local em que os serviços serão executados e seu


entorno;

Deve ser avaliado não somente o local


onde os serviços serão executados, mas
também o seu entorno, como a presença
de redes energizadas nas proximidades,
trânsito de pedestres, presença de
inflamáveis ou serviços paralelos sendo
executados.
21
22
23
A análise de Risco deve, além dos riscos inerentes
ao trabalho em altura, considerar:

b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de


trabalho;

24
A análise de Risco deve, além dos riscos inerentes
ao trabalho em altura, considerar:

c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;


Entende-se por sistemas de ancoragem
os componentes definitivos ou
temporários, dimensionados para
suportar impactos de queda, aos quais o
trabalhador possa conectar seu
Equipamento de Proteção Individual,
diretamente ou através de outro
dispositivo, de modo a que permaneça
conectado em caso de perda de
equilíbrio, desfalecimento ou queda.
25
Os sistemas de ancoragem
podem existir para:
O sistema de ancoragem
pode ter o ponto de
- Retenção de queda;
ancoragem:
- Restrição de
movimentação;
- Diretamente na estrutura;
- Posicionamento no
- Na ancoragem estrutural;
trabalho;
- No dispositivo de
- Acesso por corda.
ancoragem.

26
35.5.4 Quanto aos pontos de ancoragem, devem ser
tomadas as seguintes providências:

a) ser selecionados por profissional legalmente habilitado;

b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável;

c) ser inspecionados quanto à integridade antes da sua


utilização.

27
28
29
30
31
32
• O sistema de ancoragem temporário deve:

- Atender os requisitos de cada local de instalação


conforme procedimento operacional;

- Ter os pontos de fixação sob responsabilidade de


profissional legalmente habilitado.

• O sistema de ancoragem permanente deve possuir


projeto e a instalação deve estar sob responsabilidade
de profissional legalmente habilitado.

33
34
35
36
A análise de Risco deve, além dos riscos inerentes
ao trabalho em altura, considerar:

d) as condições meteorológicas adversas;

Como condições climáticas adversas entende-se


ventos fortes, chuva, descargas atmosféricas, etc,
desde que possam comprometer a segurança e
saúde dos trabalhadores.

37
A análise de Risco deve, além dos riscos inerentes
ao trabalho em altura, considerar:

e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de


uso dos sistemas de proteção coletiva e individual,
atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos
fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos
fatores de queda;

Fator de queda?

38
Fator de queda

Fator de Queda (FQ) é a divisão da distância da queda


(DQ) pelo comprimento do talabarte (CT) ou comprimento da
corda que suportou essa queda. Ou seja, fator de queda é a
razão entre a distância que o trabalhador percorreria na
queda e o comprimento do equipamento que irá detê-lo.

Portando, em condições normais


de trabalho, esse valor vai variar
entre 0 e 2.

39
40
Absorvedores de impacto ou cordas dinâmicas!

35.5.3.4 É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes


situações:

a) quando o fator de queda for maior que 1;


b) quando o comprimento do talabarte for maior que 0,9m.

O absorvedor de energia é o componente ou elemento de um sistema


antiqueda desenhado para dissipar a energia cinética desenvolvida
durante uma queda de uma determinada altura (força de pico).

41
Os absorvedores de impacto começam a romper suas costuras com
aproximadamente 300 kg. O uso de equipamentos com absorvedor de
impacto requer uma avaliação da Zona Livre de Queda (ZLQ) para seu
correto funcionamento.

42
A ZLQ corresponde a soma das
distâncias:
A (comprimento do talabarte), 

B (comprimento do absorvedor de
impacto aberto), 

C (distância do ponto de
conexão no cinto até os pés
– aproximadamente 1,5 m) e 

D (distância mínima de segurança


do chão ou qualquer ponto de
impacto).
43
 Fator de Queda e Zona Livre de Queda estão intimamente ligados, pois
um trabalho com FQ 1 acionará o absorvedor e fará com que o
trabalhador desça um pouco mais a ponto de colidir com alguma
estrutura!

As distâncias tanto do absorvedor aberto quanto dos talabartes podem


variar dependendo do fabricante, portanto eles devem sinalizar de forma
indelével qual a ZLQ mínima requerida.

44
A análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao
trabalho em altura, considerar:

f) o risco de queda de materiais e ferramentas;

A queda de materiais e ferramentas deverá ser impedida com a


utilização de procedimentos e técnicas, tais como o emprego de
sistemas de guarda corpo e rodapé, utilização de telas ou lonas
de vedação, amarração das ferramentas e materiais, utilização
de porta ferramentas, utilização de redes de proteção, ou
quaisquer outros que evitem este risco.

45
46
A análise de Risco deve, além dos riscos inerentes
ao trabalho em altura, considerar:

g) os riscos adicionais;

Além dos riscos de queda em altura, intrínsecos aos


serviços objeto da Norma, podem existir outros riscos,
específicos de cada ambiente ou processo de trabalho que,
direta ou indiretamente, podem expor a integridade física
e a saúde dos trabalhadores no desenvolvimento de
atividades em altura.

47
Desta forma, é necessária a adoção de
medidas preventivas de controle para
tais riscos “adicionais”, com especial
atenção aos gerados pelo trabalho em
campos elétricos e magnéticos,
confinamento, explosividade, umidade,
poeiras, fauna e flora, ruído e outros
agravantes existentes nos processos ou
ambientes onde são desenvolvidos os
serviços em altura, tornando obrigatória
a implantação de medidas
complementares dirigidas aos riscos
adicionais verificados.
48
A análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao
trabalho em altura, considerar:

h) as condições impeditivas;

São situações que impedem a realização ou continuidade do


serviço que possam colocar em risco a saúde ou a integridade
física do trabalhador.

Essas condições não se restringem às do ambiente de trabalho. A


percepção do trabalhador em relação ao seu estado de saúde no
momento da realização da tarefa ou atividade, assim como a do
seu supervisor, também podem ser consideradas condições
impeditivas. Exemplos?
49
50
A análise de Risco deve, além dos riscos inerentes
ao trabalho em altura, considerar:

i) as situações de emergência e o planejamento do


resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo
da suspensão inerte do trabalhador;
Na análise de riscos devem ser previstos os possíveis cenários
de situações de emergência e respectivos procedimentos e
recursos necessários para as respostas de resgate e primeiros
socorros.
A queda não é o único perigo no trabalho em altura. Ficar
pendurado pelo cinto de segurança pode ser perigoso devido
à prolongada suspensão inerte.
51
Suspensão inerte é a situação
em que um trabalhador
permanece suspenso pelo
sistema de segurança, até o
momento do socorro.
A necessidade de redução do
tempo de suspensão do
trabalhador se faz necessária
devido ao risco de compressão
dos vasos sanguíneos ao nível
da coxa com possibilidade de
causar trombose venosa
profunda e suas possíveis
consequências.
52
Para reduzir os riscos
relacionados à suspensão
inerte, provocada por cintos
de segurança, o empregador
deve implantar planos de
emergência para impedir a
suspensão prolongada e
realizar o resgate e
tratamento o mais rápido
possível. Quanto mais tempo
a vítima ficar suspensa
maiores
serão os riscos para sua
saúde.
53
Procedimento Operacional Analise de Risco Permissão de Trabalho

Procedimento Operacional Para atividades rotineiras As atividades de trabalho


é exigido para atividades de trabalho em altura, a em altura não rotineiras
habituais e rotineiras. análise de risco poderá devem ser previamente
estar contemplada no autorizadas mediante
respectivo procedimento Permissão de Trabalho.
operacional.

54
Permissão de Trabalho

55
35.4.7 As atividades de trabalho
em altura não rotineiras devem
ser previamente autorizadas
mediante Permissão de
Trabalho.

35.4.7.1 Para as atividades não


rotineiras, as medidas de
controle devem ser evidenciadas
na Análise de Risco e na
Permissão de Trabalho.
56
35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser
emitida, aprovada pelo responsável pela
autorização da permissão, disponibilizada no
local de execução da atividade e, ao final,
encerrada e arquivada de forma a permitir
sua rastreabilidade.

57
A Permissão de Trabalho deve conter:

a)os requisitos mínimos a serem atendidos para a


execução dos trabalhos;

b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de


Risco;

c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

58
Validade da Permissão de Trabalho?

35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à


duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo
ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações
em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou
na equipe de trabalho.

59
Sistemas de Proteção contra queda

60
Sistemas de Proteção contra queda

Medidas de Proteção

61
35.5.2 O sistema de proteção contra quedas deve: 
a) ser adequado à tarefa a ser executada;
b) ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos
riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos adicionais;
c) ser selecionado por profissional qualificado em segurança do trabalho;
d) ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de
uma queda;
e) atender às normas técnicas nacionais ou na sua inexistência às normas
internacionais aplicáveis;
f) ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática
de inspeção. 62
a) de sistema de proteção
coletiva contra quedas -
O sistema de proteção
contra queda deve SPCQ
considerar a utilização:
b) de sistema de proteção
individual contra quedas -
SPIQ 

63
O SPIQ pode ser de restrição de movimentação, de retenção de
queda, de posicionamento no trabalho ou de acesso por cordas.

a) sistema de ancoragem;
O SPIQ é constituído dos
seguintes elementos: b) elemento de ligação;

c) equipamento de proteção
individual.

64
Sistemas de Proteção Individual contra queda

Esse elo entre o cinturão e a ancoragem se dará por meio


de um trava queda ou de um talabarte de segurança,
preferencialmente com absorvedor de energia.
65
Quando fazer inspeção nos elementos que compõe o
SPIQ?

35.5.6 Na aquisição e periodicamente devem,


recusando-se os elementos que apresentem
defeitos ou deformações.

35.5.6.1 Antes do início dos trabalhos deve ser


efetuada inspeção rotineira de todos os
elementos do SPIQ.

Quando devem-se registrar os resultados das inspeções?


a) na aquisição;
b) periódicas e rotineiras quando os elementos do SPIQ
forem recusados;
66
O que se deve fazer com os
elementos do SPIQ que
apresentarem defeitos, Devem ser inutilizados e descartados,
degradação, deformações ou exceto quando sua restauração for
sofrerem impactos de queda?
queda prevista em normas técnicas nacionais
ou, na sua ausência, em normas
internacionais e de acordo com as
recomendações do fabricante.

67
35.5.7 O SPIQ deve ser selecionado de forma que a
força de impacto transmitida ao trabalhador seja de no
máximo 6kN quando de uma eventual queda;

6kN 600kg

68
35.5.11 A Análise de Risco prevista nesta norma deve
considerar para o SPIQ minimamente os seguintes
aspectos:

a) que o trabalhador deve permanecer conectado ao sistema durante todo o período


de exposição ao risco de queda;

b) distância de queda livre;

c) o fator de queda;

d) a utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto de no máximo


6kN seja transmitido ao trabalhador quando da retenção de uma queda;

e) a zona livre de queda;

f) compatibilidade entre os elementos do SPIQ.


69
35.5.11.1 O talabarte e o dispositivo trava-
quedas devem ser posicionados:

a) quando aplicável, acima da altura do


elemento de engate para retenção de
quedas do equipamento de proteção
individual;

b) de modo a restringir a distância de queda


livre;
 
c) de forma a assegurar que, em caso de
ocorrência de queda, o trabalhador não
colida com estrutura inferior. 70
35.5.11.1.1 O talabarte, exceto
quando especificado pelo
fabricante e considerando suas
limitações de uso, não pode ser
utilizado:

a) conectado a outro talabarte,


elemento de ligação ou extensor;

b) com nós ou laços.

71
Sistemas de Proteção Individual contra queda
O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de
dispositivo para conexão em sistema de ancoragem.

72
Sistemas de Proteção Individual contra queda

Equipamento de proteção destinado a


reter o trabalhador em caso de queda.
É composto por fitas, fivelas de ajuste,
fivelas de engate, pontos de conexão e Cinturão
outros elementos que quando vestido e Paraquedista – NBR
ajustado de forma adequada, retém 15836
uma pessoa em caso de queda e depois
durante a suspensão.

73
Sistemas de Proteção Individual contra queda

74
Sistemas de Proteção Individual contra queda

Elemento de conexão entre o


cinturão paraquedista e o
ponto de ancoragem. Poderá
ser confeccionado em corda
sintética, cabo de aço, fita
sintética ou corrente.

Talabarte de Segurança anti queda


– NBR 15834, 14629

75
Sistemas de Proteção Individual contra queda

Talabarte de posicionamento– NBR 15835

Elemento de conexão entre um cinturão abdominal a um


ponto de ancoragem, de maneira a constituir um suporte
para posicionamento ou restringir movimentação evitando
assim que um individuo alcance zonas onde exista o perigo
de queda de altura. Quando houver o risco de queda, o
talabarte de posicionamento deve sempre ser utilizado em
um sistema onde exista um cinturão paraquedista e um
talabarte de segurança antiqueda.

76
Sistemas de Proteção Individual contra queda

77
Benefícios do uso do Talabarte

 Talabartes com absorvedores de impacto de até dois metros


suportam uma queda de até duas vezes o seu tamanho.
 O talabarte é adaptável às estruturas prediais que já apresentam
sistema de ancoragem instalado.
 O dispositivo permite que o profissional se locomova por
diferentes pontos.
 O modelo em “Y” é regulamentado de acordo com os critérios do
Ministério do Trabalho e oferece uma significativa sustentação ao
trabalhador.
 Talabartes de posicionamento impedem que o trabalhador alcance
zonas de risco.
78
Sistemas de Proteção Individual contra queda

O equipamento acompanha o
trabalhador durante a subida e descida,
sem a necessidade de ação manual.
Possui função de bloqueio automático Trava-queda para uso em
em caso de queda. É destinado a deslizar linha flexível - NBR 14626
sobre linha de vida apropriada e flexível
confeccionada em corda sintética ou
cabo de aço, tendo sua ancoragem fixa
em um ponto acima do sistema de
segurança.

79
Sistemas de Proteção Individual contra queda

80
Sistemas de Proteção Individual contra queda

Trava-queda para uso em linha rígida - NBR 14627

O equipamento acompanha o
trabalhador durante a subida e descida,
sem a necessidade de ação manual.
Possui função de bloqueio automático
em caso de queda. É destinado a deslizar
sobre linha de vida apropriada e rígida,
confeccionada em cabo de aço ou trilho.
Sua fixação é realizada de forma a
restringir a movimentação lateral do
sistema.
81
Sistemas de Proteção Individual contra queda

Trava-queda retrátil - NBR 14628

Equipamento desenvolvido com um


elemento de amarração retrátil,
confeccionado em cabo de aço, fita
sintética ou corda sintética. Possui
função de liberação e retrocesso
automático e de bloqueio em caso de
queda.

82
Sistemas de Proteção Individual contra queda
Benefícios do uso do trava queda:

 Faz uma retenção de queda mais rápida e em menor espaço.


 Executa uma retenção de queda com a linha de vida sempre
tensionada. O que diminui a queda livre.
 Tropeços são evitados, pois o sistema retrátil impede sobras na
fita.
 O cumprimento automaticamente regulado contribui para a
maior mobilidade do trabalhador.
 Graças ao sistema retrátil, enroscamentos nas cordas são
evitados.
83
Sistemas de Proteção Individual contra queda

Absorvedor de energia - NBR 14629

Através de sua deformação


controlada, este equipamento
absorve uma parte
importante da energia de
queda. Sem ele, esta energia
de impacto será transmitida
diretamente ao corpo do
trabalhador.

84
Sistemas de Proteção contra queda

Conector - NBR 15837

Dispositivo que abre e fecha,


desenvolvido para unir
diferentes componentes de um
sistema de proteção contra
queda. Possui versões com
fechamento automático, com
trava manual e com trava
automática.

85
Sistemas de Proteção contra queda

Sistema de proteção contra queda com trava-queda retrátil

Esse sistema funciona soltando


ou retraindo a amarração
conforme o deslocamento
vertical do trabalhador. Ao
receber uma aceleração brusca
(coma uma queda), o trava—
queda retrátil trava
automaticamente.

86
Sistemas de Proteção contra queda

Sistema de proteção
contra queda com trava-
queda sobre linha de vida
flexível

87
Sistemas de Proteção contra queda

Sistema de proteção
contra queda com
trava-queda sobre
linha de vida rígida

88
Sistemas de Proteção contra queda
Sistema de proteção contra queda para deslocamento com
talabarte de segurança

89
Riscos relacionados ao uso do equipamento

90
Cuidados – Ações Preventivas

Para fornecer uma proteção eficaz contra riscos, o EPI para


trabalho em altura deve se manter útil, durável, e resistente,
frente as inúmeras ações e influencias, de forma que sua
função de proteção seja garantida durante toda sua vida util.

Entre as ações que podem comprometer sua segurança


estão:

91
Cuidados – Ações Preventivas

92
93
Indicações Práticas

94
Indicações Práticas

95
Manutenção

96
c
c

97
Acesso por escadas e andaimes

98
99
100
101
102
103
104
105

Você também pode gostar