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MANUAL DO OPERADOR

MG S.r.l. Via Ceresolia n. 20 - 12045 FOSSANO (CN)

C.F. E P. IVA 02550840041

www.mgsrl.com

evoITA1.0.18
Touch Command EVOMANUAL DE INSTRUÇÕES
Data: 29.03.2010

ÍNDICE
Touch Command EVO (Comando de Toque) EVO.
1.0 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3
1.1 APRESENTAÇÃO DO SOFTWARE........................................................................................... 3
1.2 ADVERTENCIAS ....................................................................................................................... 4
1.2.1 Ambiente eletromagnético ................................................................................... 4
1.2.3 Treinamento do pessoal encarregado de lidar com a máquina .................. 5
1.3 CONTROLES PRINCIPAIS DA MÁQUINA ............................................................................... 7
1.4 MENU PRINCIPAL .................................................................................................................... 8
1.4.1 Manual ....................................................................................................................... 9
1.4.2 Programas ............................................................................................................... 10
1.4.3 Perfis .......................................................................................................................... 11
1.4.4 Chapas .................................................................................................................... 12
1.4.5 Extra .......................................................................................................................... 13
2.0 DESCRIÇÃO E EXECUÇÃO DE PROGRAMAS....................................................... 16
2.1 CRIANDO UM PROGRAMA DE AUTO APRENDIZAGEM ...................................................16
2.2 EXECUÇÃO DO PROGRAMA CRIADO COM AUTO APRENDIZAGEM ...........................18
2.2.1 Contagem de peças ............................................................................................ 18
2.2.2 Suspensão e reinício de um programa .............................................................. 18
2.3 GRAVAR UM PROGRAMA ...................................................................................................19
2.4 ELIMINAR UM PROGRAMA ..................................................................................................19
2.5 COPIAR OU RENOMEAR UM PROGRAMA ........................................................................20
3.0 CRIAÇÃO DE UMA BIBLIOTECA DE MATERIAL .................................................... 21
3.1 APRESENTAÇÃO DE ARQUIVO DE BIBLIOTECAS ...............................................................21
3.2 PROCEDIMENTO DE CRIAÇÃO DE BIBLIOTECA ................................................................23
4.0 CRIAÇÃO OU USO DE UM PERFIL ......................................................................... 25
4.1 USO DE UM PERFIL ................................................................................................................25
4.1.1 Círculo ...................................................................................................................... 26
4.1.2 Elipse ......................................................................................................................... 28
4.1.3 Figura livre................................................................................................................ 28
5.0 APÊNDICE ............................................................................................................... 30
5.1 INSTRUÇÕES DE PROGRAMA ..............................................................................................30
6.0 ALARMES POR ANOMALIAS .................................................................................. 33
6.1 Anomalias e alarmes ...........................................................................................................33
6.2 Pedido de assistência .........................................................................................................34
NOTAS ............................................................................................................................... 35

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1.0 INTRODUÇÃO

O objetivo desta seção é orientar o usuário através de uma espécie de


visita guiada a diferentes instâncias do Software de duplo Toque de
Comando de Pastas EVO. Esta visita irá simplificar a compreensão de
várias questões que são ilustradas em detalhe nos capítulos seguintes.

1.1 APRESENTAÇÃO DO SOFTWARE

Parabéns pela escolha de uma calandra MG. O manual irá orienta-lo para descobrir todas
as funções e características do Software Toque de Comando instalado no controle
numérico digital do seu novo EVO MG.
Com a tela sensível ao toque (touch screen), todas as operações de seleção, terá escrito e
simplificado ao extremo, e será de compreensão imediata.
Você pode tocar a tela com os dedos ou usar luvas de qualquer tipo.
Você não deve usar objetos ponteagudos, o que pode danificar ou perfurar o filme sensível
que cobre a tela.
Tocando significa uma leve pressão sobre a tela com o dedo ou um objeto de ponta
arredondada.
Para acessar algumas áreas da tela pode ser necessário aplicar um toque duplo.
Para um toque duplo significa pressionar duas vezes em rápida sucessão, o que
geralmente provoca a abertura de uma exposição que inclui um pequeno teclado que
permite inserir dados diretamente na tela, sem usar um teclado externo.
Para limpar a tela recomenda usar um simples pano úmido.

Detergentes e solventes podem danificar irremediavelmente a tela e virar


opaca.

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1.2 ADVERTENCIAS

Você deve ler atentamente as informações contidas neste


manual como a disposição correta, instalação e utilização
da máquina são necessárias para manter a operação
regular, e, sobretudo seguro. É altamente recomendável
para essa finalidade consultar toda a documentação que
acompanha o produto recentemente comprado (esquemas
elétricos, hidráulicos, etc.).

¡ATENÇÃO!
A máquina só deve ser utilizada por pessoal qualificado (treinado) e
devidamente autorizado.

A Máquina deve ser utilizada somente por um operador!


Antes de executar qualquer operação, o operador responsável pelo
funcionamento da máquina é obrigado a comprovar a ausência de
outros funcionários na área.

É EXPRESSAMENTE PROIBIDO A UTLIZAÇÃO DE SOLDA NAS


BORDAS DA MÁQUINA.

Use a máquina protegida de precipitação atmosférica (chuva, etc.)!


A máquina foi construída com um grau de isolamento IP 54, capaz de
consentir proteção contra entrada de poeira e jatos de água.

1.2.1 Ambiente eletromagnético

A máquina foi construída para operar com sucesso em um ambiente eletromagnético


industrial ou residencial. A conformidade é demonstrada, tendo aplicado os princípios da
harmonização das normas técnicas de produto. Em particular, os componentes foram
implementados e princípios testados. Os dispositivos eletrônicos incorporados são
instalados de acordo com as instruções incluídas com eles, e respeitando os critérios gerais
para a redução dos fenômenos EMC.

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ATENÇÃO!
Verificar a ausência dentro de 3 metros do perímetro da máquina de
servidores, UPS, painéis elétricos em geral (que estão a serviço da
instalação), cabines de transformação, as linhas elétricas (aéreas ou
subterrâneas), emissores de raios-X, instalações de micro-ondas, que
dependendo do nível do campo emitida poderia interferir com o
funcionamento adequado da máquina.

1.2.3 Treinamento do pessoal encarregado de lidar com a máquina

O uso deste tipo de máquina requer um treinamento necessário do pessoal


operacional envolvido para a sua gestão (informação e formação). A formação é
necessária para fornecer um conhecimento prático das regulamentações e
manobras inerentes ao próprio manejo e os riscos colaterais da pasta em questão.
Alcançando um nível suficiente de confiança e conhecimento dos dispositivos, o
operador é capaz de lidar com facilidade e segurança de automação que
permitem um trabalho contínuo e rápido.
A operação de treinamento é realizada pelos funcionários da empresa MG Srl,
estreitamente alinhados para formar o pessoal, e foca os seguintes pontos:
a) Os regulamentos e controles para iniciar a máquina;
b) Uso dos dispositivos de controle;
c) Critérios de gerenciamento;
d) O conhecimento do funcionamento dos dispositivos de segurança;
e) Utilização do Manual de Procedimento;
f) A manutenção periódica.

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ATENÇÃO
A MG S.r.l. exime-se de qualquer responsabilidade por danos a
pessoas e coisas derivados de um uso diferente do indicado neste
presente manual de procedimento e manutenção.

Em qualquer caso, todo o trabalho na máquina deve realizar-se com diligência,


bom senso e atenção.

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1.3 CONTROLES PRINCIPAIS DA MÁQUINA

O console de controle é sobre rodas, e no controle CNC Touch Command EVO,


contém os principais controles manuais para operar a máquina.

Além de todos os
comandos de
movimento dos rolos
e acessórios,
indicados com o
número 9
encontrarão outros
seletores e botões
que utilizaremos
durante as fases de
programação e
assistida pelo
controlador
automático de
trabalho.
Na continuação
apresentamos uma
breve descrição dos
controles.
Evitaremos descrever em detalhe os controladores 9 (joystick), já que podem variar
de acordo com tipo de máquina e acessórios. Cada controlador tem um símbolo
que descreve o seu uso.
1. Botão de emergência, ele reinicia, girando no sentido horário
2. Botão de inicio (START) de bomba hidráulica
3. Botão de parada (STOP) de bomba hidráulica
4. Botão de reinicio de emergencia com indicador visual de emergencia incluido
5. Botão RUN é usado para iniciar o ciclo automático, durante a leitura este
botão será chamado RUN.
6. Seletor Manual/Automático
7. Potenciómetro proporcional de bomba de ROTAÇÃO dos rolos motorizados.
8. Potenciómetro proporcional de bomba de SERVIÇOS (todos os movimentos,
excluindo rotação).

Os dois potenciômetros que regulam o âmbito das respectivas bombas de óleo


para o trabalho manual. Determinar assim a velocidade dos vários movimentos a
partir do máximo (potenciômetro girado totalmente no sentido horário) na
velocidade zero (potenciômetro girado completamente para a esquerda).

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1.4 MENU PRINCIPAL

Quando você liga a máquina, o CNC automaticamente carrega o software do sistema


operacional e o MG “Touch Command”, (Comando de Toque). Ao final do processo de
inicialização exibe a janela do menu principal, conforme mostrado na Figura 1.1

FIGURA 1.1 Página do menú principal

Para acessar às diferentes áreas descritas no menu principal, basta tocar em um dos
botões presentes na tela.

É importante lembrar que antes de desligar a máquina, retirando a tensão do painel


elétrico principal, você deve sair do sistema operacional tocar a tecla ESCI vermelha
(Exit). Desta forma, se iniciará o procedimento correto. Após alguns segundos,
aparecerá no monitor "Sistema Parado" agora você pode remover a tensão.


Exercício: Tente tocar todas as teclas para iniciar a navegação dentro do
software. Após a leitura deste capítulo, você aprende a conhecer as páginas
principais do software. Nesta fase é importante para compreender os
detalhes como aprofundar os vários capítulos, o objetivo é simplesmente
compreender e assimilar as posições dos vários botões e páginas de
gráficos. Isto torna mais fácil para aprofundar a compreensão de cada
tópico.
Para voltar ao menu principal, toque no <Menu> (menu), localizado em cada página aberta
.

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1.4.1 Manual

A página MANUALE (manual) exibe em tempo real a posição de todos os eixos disponíveis.
X e Y indicam a posição angular em graus dos rolos de dobramento.
Z indica a localização de material em milímetros ou polegadas, de acordo com a unidade de
medida selecionada.
Para máquinas tipo calandra, mostra o eixo P, que controla a pressão de fixação entre o
rolo superior e inferior.
A exibição dos outros eixos muda de acordo com o uso.

FIGURA 1.2 Exibição da página de manual para máquina tipo calandra. O visor pode ser diferente da mostrada em sua
máquina, porque eles mostram somente o conjunto dos eixos, e estes podem variar de acordo com o tipo de máquina.

Inserir informações adicionais sobre novas versões


Mova a alavanca de controle manual posicionado na plataforma de controle.
Você pode verificar a variação dos valores de qualquer eixo.
Tente reiniciar todos os eixos, e logo um eixo por vez para adquirir a prática
com os controles nesta página.

Voltar ao menu principal pressionando <Menu> (menu) e continuar com software de


navegação.

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1.4.2 Programas

Na página de programa, no lado esquerdo, podemos explorar os arquivos de todos os


programas armazenados no disco rígido interno do CNC ou tocando em um dos ícones
acima, podemos examinar o conteúdo de um disquete ou USB (pendrive). A parte central
da tela mostra, acima, o nome do programa e o suporte sobre a qual é armazenada logo
abaixo a lista de etapas do próprio programa. Você pode modificar todos os dados na lista
com um simples toque duplo na caixa que deseja modificar. Agora aprenderemos a
conhecer a grade da lista.

Figura 1.4 Página de Arquivo de Programas

PASSO (Passo). A primeira coluna da grade, chamada PASSO (Passo) indica o número de
seqüência de passos do programa. Este número é inserido automaticamente pelo software,
a medida que os passos são adicionados ou cancelado.
ASSE (Eixos). A Coluna de eixos indica que eixos e que funções são usadas na passagem
da mesma linha. Na Fig. 2.1 podemos ver as direções dos eixos X e Y que se referem aos
rolos de dobradura. Para funções especiais, tais como C, S e Z consulte o Apêndice A, que
mostra em detalhes de todas as instruções de funções disponíveis. Por enquanto,
considere apenas as instruções sobre os eixos.
TARGET (Objetivo). Na coluna de destino, você digita o valor para ser alcançado pelo eixo
correspondente durante a execução do programa.
VELOCITA (Velocidade). A coluna velocidade é definida por padrão para 100%. Isso indica
que o eixo correspondente irá se mover na velocidade máxima. Se quisermos que este
movimento ocorra na metade da velocidade, basta indicar 50% nesta coluna. Repetem-se
outras três colunas ASSE-TARGET (Eixo-Objetivo) e Velocita (velocidade), que são usados
para movimentação simultânea (interpolação) de dói seixos. Vamos abordar este ponto no
momento oportuno.
À direita encontramos o botão de navegação: <Esegui> (executar) leva diretamente à
página de execução do programa, <Elimina> (remove) <Nuovo> (novo) e <Salva> (salvar)
gerenciados pelo próprio programa, enquanto que os botões restantes levam para as áreas
indicadas do próprio botão. Referimo-nos ao capítulo de criação de programas para obter
mais detalhes sobre esta página. Voltar ao menu principal pressionando <Menu> (menu) e
continuar com a navegação do software.

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1.4.3 Perfis

SAGOME (perfis) o software oferece alguns dos perfis de dobra mais usados e comuns.
Eles se tornam muito fácil e simples na preparação de um programa até mesmo por não-
especialistas em programação. Naturalmente, todos os números podem ser modificados e
adaptados aos desejos específicos do próprio operador. Tocando uma das figuras pode se
acessar a página correspondente a própria figura, onde será possível personalizar formas e
tamanhos.
Nos capítulos de programação veremos em detalhe cada figura.

FIGURA 1.5 Página de arquivo de perfis

Tente digitar as diversas figuras para se familiarizar com as janelas modificar / inserir
dados.
Voltar ao menu principal pressionando a tecla <Menu> (menu) no centro da página e
continue com a navegação no software.

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1.4.4 Chapas

O arquivo de chapas contém as bibliotecas previamente carregadas e as bibliotecas de


materiais criadas pelo usuário. Você pode criar novos tipos de materiais e os subtipos
correspondentes partindo também das bibliotecas padrão.
Na caixa de MATERIALE (material) podemos escrever o nome da categoria de material que
na lista à esquerda aparecem como pasta principal (Es FE37).
Sobre a linha central SENZA NOME (sem nome), podemos escrever o nome dos materiais
correspondente a mencionada categoria (Es FE37_standard).
É necessário inserir logo após a espessura do material e sua largura.

Dedique mais atenção para a compilação ou modificação dos dados desta página
porque são os principais parâmetros que o software utiliza para elaborar os
programas, sempre que solicitado pelo operador.
A qualidade do resultado obtido está naturalmente ligada à qualidade do material,
mas principalmente a da qualidade utilizada para compilar as bibliotecas.

FIGURA 1.6 Página de arquivo de bibliotecas de chapas e perfis

Um capítulo entrará em detalhes sobre este importante arquivo, orientando o usuário na


compilação correta.

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1.4.5 Extra

Usando o menu EXTRA temos acesso a determinadas páginas de utilidade que será
descrito a seguir

FIGURA 1.7 Página do menú de EXTRA

Usuários. O software prevê determinados níveis de proteção que se identificam como


USUÁRIOS (ver fig. 1.8). O círculo vermelho ao redor do botão indica o estado atual de
acesso.

FIGURA 1.8 Página de seleção de usuario

COMUNE (Comum) em cada novo acesso, o CNC está configurado como um usuário
COMUM. Este nível de uso permite ler os programas armazenados e executá-los. Você não
pode modificar apagar ou salvá-los. Isso é para proteger arquivos de manipulações
intencionais ou culposas. Para acessar este nível de proteção não é necessária senha,
basta pressionar o botão <Comune> (comum).
ESPERTO (Esperto / especialista) para acessar o nível Esperto é necessário entrar com
uma senha, que por padrão é 0000 (quatro vezes zero). Basta ter acesso como especialista
(Esperto), você pode inserir uma nova senha, pressionando a tecla correspondente. Ser
solicitado a digitar uma nova senha e confirmá-la. A partir deste momento só será possível
acessar a área Esperto com esta senha. No caso de você esquecer a senha, o helpdesk da
assistência técnica da 'MG' fornecerá instruções para reiniciá-la. O usuário Esperto pode
acessar todos os arquivos com a capacidade de armazenar, modificar e excluí-los. Como
um especialista (Esperto), ele também tem acesso a outras áreas do menu EXTRA que
serão ilustradas abaixo.

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As áreas TECNICO (técnico) e SVILUPPATORE (desenvolvedor) são reservadas para os
técnicos autorizados da MG.
ACCESSOR (Acessórios, só em modo ESPERTO). Esta página, no setor GENERAL,
apresenta algumas funções úteis para calibrar a tela sensível ao toque,verificar os arquivos
no disco rígido. Também permite armazenar em disquetes ou arquivos de memória USB
todos os arquivos e configurações da máquina como uma cópia de backup. Em botões
diferentes, indicando claramente as funções específicas.

FIGURA 1.9 Página de programas de utilitários

LINGUE (Idiomas). A página de idiomas permite que você selecione entre os idiomas
disponíveis, o idioma da interface para usar no CNC. Aceitando a alteração de idioma,
reinicie o software imediatamente e, ao final do processo irá mostrar todas as etiquetas de
botões e frases de mensagem no idioma selecionado. O círculo azul em torno da bandeira
indica o idioma atualmente ativo.
Importante lembrar que nesta página é possível selecionar a unidade de


medida que utilizaremos durante o uso e a programação da máquina.
Tocando a janela inferior, UNITA (unidade) passa-se o controle em
milímetros (mm) para controle em polegadas (inch). A cada mudança, o
software é reiniciado automaticamente.

Todos os parâmetros armazenados são convertidos para a unidade de medida selecionada,


então um programa criado em milímetros pode ser usado com segurança em polegadas,
desde que o programa converta automaticamente os dados.

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FIGURA 1.10 página de seleção de idioma. A unidade de medida é a atual. Neste caso, estamos na modalidade
milímetros (mm)

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2.0 DESCRIÇÃO DE EXECUÇÃO DE PROGRAMAS

Este capítulo descreve como escrever e utilizar um programa


criado em auto-aprendizagem, usando a tela CNC na página de
visualização MANUALE (MANUAL)
-------------------------------------------------------------------------------

2.1 CRIANDO UM PROGRAMA DE AUTO APRENDIZAGEM

A programação manual da calandra permite ao operador especialista criar um programa,


continuando a operar a máquina, como sempre foi realizado. Simplesmente confirmando
todas as operações efetuadas, a CNC é capaz de memorizar e, portanto, repetir infinitas
vezes as mesmas manobras executadas por ele antes.


No menu principal selecione a <MANUALE> (manual) para abrir a página de
visualização. Nesta página você pode ver todos os eixos disponíveis e
controlados por sua CNC (a figura mostra um exemplo). Como antes,
devemos verificar a posição correta em zero de todos os eixos
apresentados. Para fazer isso, posicionar mecanicamente em zero todos os
eixos, usando as alavancas de controle manuais localizadas na console.
Neste ponto pressione a tecla <Azzera tutti>
(calibrar todos em zero) para establecer os
valores de leitura em zero ou o valor pré-
configurado na fábrica. Na verdade, nem todos
os eixos indicam um valor zero, alguns, de
acordo com sua função, podem ter um valor
mínimo (pré-configurado) diferente de zero.
Agora que temos a certeza de ter configurado a
máquina começaremos a escrever o nosso
programa.
Pressionar a tecla <Programmi> (Programas)
para acessar o arquivo de programas; em
seguida pressionar a tecla <Esegui> (Seguir) até
a direita, sem selecionar nada. Isso exibe uma janela de execução de programas, como
mostrado na figura 2.1. A página apresenta em tamanho reduzido a tela manual. No centro
visualizamos a grade com a lista do próprio programa.

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FIGURA 2.1 Página de execução do programa


Agora tente mover a alavanca de comando manual o rolo do lado esquerdo
(eixo X). Você irá alterar o valor do eixo X. Agora que tente tocar a janela.
Imediatamente, aparece uma janela perguntando se você deseja inserir a
proporção no programa. Respondendo <SI> (sim), será escrito
imediatamente o primeiro passo com o eixo X e na coluna ASSE (eixo) e o
valor alcançado na coluna Target (Objetivo). A coluna Velocita (Velocidade)
está configurada para 100%, ou seja, na velocidade máxima. Gradualmente, com o mesmo
procedimento você pode escrever todos os outros passos do programa. Naturalmente, é
possível corrigir todos os dados gravados. Com um duplo toque em uma caixa, uma janela
será aberta com um teclado que permite que você modifique os dados dentro da mesma
caixa. Observe que tocando uma caixa e na coluna ASSE (Eixo), aparecerá um teclado que
permite que você insira apenas letras relacionadas aos eixos programáveis. Se o fundo de
uma letra é em branco, significa que o eixo relativo a esta letra não está configurado em
sua máquina e, portanto, não pode escrevê-lo. Isso evita que possam ingressar dados não
idôneos em uma lista. Da mesma forma, na coluna Target (Objetivo) não aceitará valores
que vão além da possibilidade efetiva de movimento de um mesmo eixo. Se o programa
contém mais de 14 passos, não conseguiremos visualizar todos eles na janela. Como para
todas as listas do software, para ver as áreas ocultas é suficiente tocar um ponto da lista e
sem remover o dedo, arrastar para baixo ou para cima para mover o conteúdo, e tornar
visível a parte oculta. Você pode remover ou inserir uma linha inteira utilizando as teclas
<Inserisci> (Inserir) e <Elimina> (Excluir). Toque no número do passo para excluir.
Imediatamente, a linha ficará azul. Tocar agora na tecla <Elimina> (Excluir), uma janela irá
solicitar uma confirmação da operação. Confirmando com <SI> (Sim), a etapa se excluirá e
todas as instruções seguintes serão compactadas para acima. Se, no entanto, deseja
inserir um passo, toque o número do passo onde você deseja inserir uma nova instrução,
por exemplo, toque o passo 5. A linha se torna verde, agora toque no botão <Inserisci>
(inserir). Todas as instruções, incluídas na linha 5, se moverão para baixo, criando uma
linha número 5 vazia. Neste ponto, você pode inserir a nova instrução diretamente nas
caixas ou utilizando o procedimento de auto-aprendizagem, tocando na janela do eixo que
você quer escrever em um novo passo.

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2.2 EXECUÇÃO DO PROGRAMA CRIADO COM AUTO APRENDIZAGEM

O programa que foi criado agora está pronto para ser executado. Sobre a plataforma de
controle, girar o seletor manual-automático para AUTOMÁTICO. Note que a etiqueta na
parte inferior esquerda da tela indica o status da máquina. Girando o botão MAN-AUTO, a
etiqueta muda de cor e indica a condição atual da máquina. Os programas podem ser
executados apenas com a máquina em condição de estado AUTOMÁTICO. Pressionando a
tecla RUN (correr), localizada no console de comando, se inicia o ciclo do programa. O
CNC realizará todos os movimentos armazenados na lista e após a realização do último
passo ele pára, indicando na etiqueta o número da peça, PROGRAMMA TERMINATO
(programa terminado).

2.2.1 Contagem de peças

Você pode usar a função contagem de peças. Tocando a etiqueta – Pz- sobre a tecla
<Azzera tutti> (calibrar todos em zero) à esquerda da tela, se abre um teclado numérico.
Digite o número de peças que você quer produzir, ou o número de vezes que o programa
deverá ser executado sem interrupção. Depois da confirmação com OK, você vê o número
na caixa - Pz-. Inicie o programa, você vai notar que após o último passo, o programa
reinicia automaticamente e, em cada ciclo, o contador de peças se reduz a um número.
Esgotado o número de peças, o programa pára e indica PROGRAMMA TERMINATO
(programa terminado).

2.2.2 Suspensão e reinício de um programa

Quando um programa está no ciclo de trabalho, pressionando a tecla RUN (correr) no


painel de controle, você pode suspender a execução. Esta se reiniciará somente depois de
voltar a pressionar a tecla RUN.
Também é possível reiniciar o programa de uma posição diferente de onde foi suspenso.


Por exemplo, se um programa parar no passo 5 pressionando a tecla RUN
(correr), o CNC pára todos os movimentos da máquina. Se você agora tocar
a grade do programa no passo 2 e pressionar novamente a tecla RUN
(correr) o programa reinicia executando o passo 2, depois o 3 e assim por
diante. Esta função é muito útil para casos em que se deva reiniciar um
programa onde, por diversas razões foi verificado um erro ocasionado pela
inserção incorreta do material ou de outra coisa.

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2.3 GRAVAR UM PROGRAMA
Neste ponto, o programa foi escrito e testado. Resta salva-lo na memória do CNC para
poder executá-lo também no futuro, quando for necessário. Para fazer isso, devemos
colocar na página do arquivo de programas, pressionando a tecla <Programmi>
(programas) no centro, e a direita da tela.

FIGURA 2.2 Arquivo de programas

É necessário, em primeiro lugar, dar um nome ao novo programa. Acima da grade aparece
a legenda "Senza nome *" (Sem nome). A presença do asterisco indica que as alterações
foram feitas e ainda não gravou o programa. Toque na barra superior aparecerá um
teclado, digite o nome desejado. O nome de um programa pode conter letras minúsculas,
letras maiúsculas e números.
Pressione a tecla <Salva> (Salvar). Se o procedimento terminar bem, aparece uma
mensagem "Programma Salvato" (Programa armazenado).
O novo programa está na pasta nova ou existente, em ordem alfabética na lista à esquerda
da tela. Como para a grade do programa, se os nomes dos programas eram maiores em
número que possam conter na janela, você pode arrastar a lista para mostrar nomes
ocultos.
Para salvar o programa em um pendrive USB, selecione a caixa superior acima da lista. O
título na lista se altera, indicando que tipo de suporte se está trabalhando. “Disco rígido”
(disco rígido) indica o arquivo armazenado no disco rígido interno do CNC, ou "Disco USB"
para a unidade pendrive inserido na porta USB, sempre na parte frontal do instrumento.
Selecionando uma das unidades de armazenamento, é rapidamente exibida à lista de
programas, se houver, com seu conteúdo.
2.4 ELIMINAR UM PROGRAMA

Para remover um programa de um dos suportes, disco rígido ou unidade pendrive, é


necessário:
Abrir a lista de suporte desejado;
Selecionar o programa a ser removido, tocando sobre o seu nome na lista pressionar a
tecla <Elimina> (Excluir) à direita da tela uma janela de mensagem pede a confirmação da
eliminação.

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2.5 COPIAR OU RENOMEAR UM PROGRAMA

Para copiar um programa de um suporte para outro (por exemplo, unidade de disco rígido
para pendrive USB).
Selecione o programa (no disco rígido);
Se desejar, você pode alterar o nome tocando na barra do nome e, em seguida, digitar o
novo nome e pasta, se for o caso;
Selecione o suporte de destino (por exemplo, pendrive);
Pressione a tecla <Salva> (Salvar).
Da mesma forma, podemos criar uma cópia do programa na mesma mídia. Será suficiente,
neste caso, substituir apenas o nome.
Você não pode salvar dois programas com o mesmo nome na mesma mídia.

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3.0 CRIAÇÃO DE UMA BIBLIOTECA DE MATERIAL

Este capítulo descreve o procedimento para a criação de bibliotecas


de material indispensável para um auto-cálculo correto por parte da
máquina.

3.1 APRESENTAÇÃO DE ARQUIVO DE BIBLIOTECAS

Criar um programa de calandragem consiste principalmente em encontrar a posição correta


dos eixos de dobramento (X e Y), deformando o material, produzem o raio de curvatura
desejada. Para fazer com que o software possa calcular a posição correta, devemos
informar com precisão sobre o comportamento do material que se deformará.
Esta informação é fornecida pela biblioteca de material. No próximo capítulo vamos ver
como você pode facilmente criar formas de calandragem como cilindros, elipses, cisternas,
etc. Mas todas essas formas devem ser associadas a uma biblioteca de chapa de metal
para fazer com que CNC possa calcular a lista correta para produzir a figura solicitada. No
momento da entrega, a máquina tem algumas bibliotecas para o material padrão.
Naturalmente, podemos facilmente personalizar estes ou criar bibliotecas inteiramente
novas. O objetivo deste capítulo é apenas para ilustrar o procedimento de criação de uma
nova biblioteca.


No menu principal selecione <Lamiere> (Chapa). Isso exibe uma página
semelhante ao da figura 3.1. Na coluna da esquerda está o arquivo das
chapas. As diferentes pastas que levam o nome do material contido, por sua
vez, as bibliotecas das várias medidas de espessura e altura. Tocando a
pasta, você pode expandi-la e ver o conteúdo.

A coluna da direita mostra o nome do material selecionado, assim, a espessura, largura e


as BAR pressionando o rolo inferior.
A área central mostra na parte superior o nome do tipo de chapa selecionado dentro da
pasta de material.
Imediatamente após se encontra uma zona livre onde será possível inserir dados coletados
a partir de testes sobre novos materiais.
Abaixo você pode ver o gráfico dos resultados obtidos. A linha vermelha visível indica o que
o software espera qual o comportamento para este tipo de chapa. À medida que os dados
são inseridos, os pontos aparecem no gráfico.
Se os dados são plausíveis, os pontos seguem de perto o caminho da linha hipotética
calculado pelo software. Se um ponto ficar muito distante da linha hipotética, provavelmente
os dados coletados estão errados e, portanto, será necessário controlar melhor o raio ou
repetir a obtenção do próprio dado.

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Sob o gráfico você pode ver o botão <Mostra parametri> (Mostrar parâmetros). Tocando
esta tecla, o gráfico desaparece deixando lugar para uma janela de entrada de dados.
(Fig.3.2)

FIGURA 3.1 Página de arquivo de bibliotecas de chapas e perfis

FIGURA 3.2 Janela de parâmetros

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3.2 PROCEDIMENTO DE CRIAÇÃO DE BIBLIOTECA

Iniciamos agora o procedimento de obtenção de dados. Vamos supor que temos uma
chapa de 3 mm de espessura e 1000 mm de largura. Toque na tecla <Nuova> (Novo) para
começar a construir uma nova biblioteca.
Agora escreva o nome do material. É importante lembrar que o nome do material, largura,
espessura e resistência à ruptura são dados que não influem sobre os cálculos que o
computador realizará, mas são críticos para poder reconhecer no futuro exatamente esse
tipo de chapa utilizada. Isso permitirá aproveitar a biblioteca a ser criada uma só vez e
permanecerá válida para sempre. Toque na faixa laranja na caixa "material", isto fará
aparecer um teclado através do qual entramos no nome, que no nosso exemplo será
ABCD. Assim como entramos na espessura que, como dissemos, é de 3 mm, então a
largura de 1000 mm e, se disponível, a resistência à ruptura.
No topo da coluna central se vê a caixa do nome da chapa. Toque nesta área para abrir o
teclado e digite o nome da chapa. Neste caso, recomendamos a utilização dos parâmetros
de dimensão para tornar mais fácil a busca futura; então digite 1000x3. A escrita vai
aparecer com um asterisco ao lado dele. O asterisco indica que as alterações foram feitas e
que ainda não gravou o conjunto. Toque agora na tecla<Salva> (Salvar). Aparecerá
imediatamente na lista de arquivos, a pasta de material "ABCD"; um duplo toque sobre este
material trará o conteúdo desta pasta, no nosso caso a chapa 1000x3. Isso criou uma nova
pasta de material que já contém um tipo de chapa (o procedimento é todo manual, assim
coloque o seletor para automático/manual em manual).

Sem a chapa, estabelecer a pressão usando a tela abaixo a esquerda e a alavanca da


máquina (configurar a pressão igual à escrita logo antes na coluna da direita).
Calibrar a zero os eixos X e Y: força em manual nos rolos lateral inferiores (assegurar de
que não estão inclinados se a máquina está predisposta para os cones) e depois tocar a
janela de exibição do eixo X localizado abaixo na esquerda e confirmar a posição em zero.
Siga o mesmo procedimento com o eixo Y.
Se a calandragem é realizada no eixo Y, levar a eixo X proporcional ao plano (A proporção
do plano se visualiza na janela de parâmetros).
Leve o eixo Y a uma proporção adequada para um quadro ideal da chapa.
Inserir a chapa e enquadrá-la.
Pressionar a chapa em manual.
Deslocar o eixo Y o mais alto possível para calandrar o raio mínimo.
Girar a totalidade da chapa, tomando cuidado para não comprometer a parte calandrada.
Pegue com cuidado a chapa calandrada e medir o raio.
Tocar "inserisci punto" (ponto de inserção) e compilar o raio médio e a posição do eixo
calandrado (Y) (para inserir os valores, abra o teclado com duplo toque na janela desejada).
Repita o procedimento dos pontos 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 em três novos casos com esta
abordagem: calandrar primeiro o raio mínimo, aproximadamente o médio, máximo, raio
incluído entre o médio e o máximo.
Tocar "Mostra Gráfico" (mostrar gráfico) e verificar que os quatro pontos estão em linha.
Gravar a nova chapa.

Movendo-se para página SAGOME (perfis, ver o Capítulo 4), selecione o nome da chapa
que acabou de ser criada e com a função de figura livre criar uma parte, bom exemplo. L =
300 mm) e, em seguida, um arco com ângulo de 180 e raio entre o raio mínimo e o raio
médio, apenas aliviado (por exemplo, R = 200 mm). Corte o comprimento da chapa
indicada em Info Lamiera ( Informações chapa)>>Taglio Lamiera (Corte de chapa).

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Toque no botão ELABORA (Produzir) da janela que se mostra em automático, verifique se
todos os parâmetros estão de correção em zero e, em seguida, toque em OK.
Agora, execute o programa desenvolvido.
Durante a execução de calandragem do raio (no nosso exemplo. R = 200 mm), anote a
posição do eixo Y.
Pegue a chapa com cuidado e sobre uma superfície plana medir a parcela direita efetiva da
placa de forma eficaz.
Vamos supor que o comprimento do lado direito da placa é maior do que 20 mm (ex. L =
320 mm), voltar para a tela LAMIERE (Chapas) e na coluna direita nos campos ANTICIPO
ROTTURA X ( Antecedência de ruptura de X ) e ANTICIPO ROTTURA Y ( Antecedência
de ruptura de Y ), insira a diferença em mm (no ex. 20),em seguida, insira o raio de teste no
campo RAGGIO DI RIFERIMENTO (Raio de referência) (no nosso exemplo. R = 200 mm).

Neste caso, como o lado direito medido corresponde ao que por desenho se deseja em
cada caso, compilado os campos em antecipação de ruptura com zero e compilar o campo
RAGGIO DI RIFERIMENTO (raio de referência) com o raio testado (no ex. R = 200 mm).

Para otimizar os parâmetros de chapa e utilizar o menor material possível, aconselha medir
o raio calandrado depois da relação da chapa direta com a proporção do eixo anotada no
ponto 17 alcançar um ponto de teste da chapa.

Atenção: Não faça mais raios sobre a mesma chapa e para todos os testes utilizar chapa
da mesma largura e lote de produção.

FIGURA 3.3 Parâmetros gráficos. Os círculos e as esferas indicam os dados coletados.

ATENÇÃO: Os dados e valores expressos nos exemplos são meramente indicativos e


podem variar de máquina para máquina.
Essa biblioteca agora pode ser usada para criar qualquer forma possível para a sua
máquina usando as funções de auto-cálculo descrito no próximo capítulo.

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4.0 CRIAÇÃO OU USO DE UM PERFIL

Este capítulo descreve o procedimento para criar um programa


baseado em uma forma padrão ou de uma forma personalizada.

4.1 USO DE UM PERFIL

Com a função SAGOME (Perfis), criar um novo programa é extremamente simples. Do


Menu principal, selecionando a tecla <Sagome> (Perfis), acessando a página de seleção de
perfil (Figura 4.1), o software oferece algumas das formas mais comuns de dobradura.
Veremos mais adiante como é possível criar formas personalizadas através da função
FIGURA LIBERA (Fig. Livre).

FIGURA 4.1 Arquivo de perfis


Agora examinaremos em detalhe como utilizar as várias formas disponíveis, começando
com a criação de uma dobra circular.

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4.1.1 Círculo


Você deve primeiro realizar o procedimento para selecionar o tipo de
material comum duplo toque no ícone da pasta e depois toque no nome da
placa. Depois toque na figura CERCHIO (Círculo). Aparece uma janela para
criar dobras circulares. Selecionar o raio desejado, tocando a caixa branca
sob a legenda RAGGIO (Raio).
Digite o valor do raio desejado e confirme com OK.

FIGURA 4.2 Página de criação da dobra circular

Tocar o botão info, canto inferior esquerdo, para cada figura que se cria se está disponível
esta informação: largura de chapa externa, comprimento da chapa interna, comprimento de
chapa média, comprimento de corte da chapa, raio mínimo, raio máximo.

O software EVO armazena todos os dados, antes do processamento ele exige armazenar o
perfil criado, depois que nomear o perfil na janela acima, você tem que tocar SALVA
(salvar), à direita sob o arquivo de chapa. Assim, o perfil é gravado no arquivo à esquerda
da tela. Isso é útil em caso de perfis complexos, porque tocando o perfil no arquivo, se
visualiza e, mudando o tipo de chapa, se pode processar rapidamente.

Neste ponto, você pode tocar no botão ELABORA localizado no lado direito, que abre uma
página de correções de calandragem para personalizar e aperfeiçoar a peça acabada. Esta
página de correções sobre a versão TOUCH COMMAND EVO (Toque de Comando EVO)
foi criada para corrigir os erros causados; por exemplo, mudança de lote da chapa, sem ter
que alterar os parâmetros da chapa e o desenho de perfil.

CORREÇÃO GLOBAL DE DOBRA. Esta é uma correção percentual que se aplicada sobre
todos os raios da figura. (de -50% a +50%).

CORREÇÃO DE DOBRA Y (diametro) Esta é uma correção percentual que se aplica


apenas ao eixo que calandra a parte inicial do arco ou diametro. (de -50% a +50%)

CORREÇÃO PERDIDA DE CONTATO X; CORREÇÃO PERDIDA DE CONTATO Y: Para


obter uma boa calandragem, a chapa, mesmo quando é dobrada, ela simplesmente passa
através do rolo lateral X ou Y, deve estar sempre em contato. Se isso não acontecer,
significa que o raio que estamos calandrando está aberto e, portanto, é necessário
aumentar o valor percentual negativo. (de -50% a +50%).

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CORREÇÃO DE CURVA DIREITA, CORREÇÃO DE CURVA DIREITA Y: Se trata de uma
correção útil em milímetros.

CORREÇÃO DE DOBRA FINAL Esta é uma correção em percentual que afeta apenas a
parte final do calandrado total, serve para aperfeiçoar a soldagem. A correção se aplica aos
valores que estabelecemos aqui com o parâmetro COMPRIMENTO DE CORREÇÃO DE
DOBRA FINAL. (de -50% a +50%).

COMPRIMENTO DE CORREÇÃO DE DOBRA FINAL. Se trata de um comprimento em


milímetros e determina o comprimento de correção final (atenção: se esta é igual a zero, a
CORREÇÃO DE DOBRA FINAL está desativada) (de 0 mm a 1000 mm).

CORREÇÃO DE DOBRA INICIAL. Esta é uma correção em percentual que afeta apenas a
parte inicial do calandrado total; serve para aperfeiçoar a soldagem. A correção se aplica
aos valores que estabelecemos aqui com o parâmetro COMPRIMENTO DE CORREÇÃO
DE DOBRA INICIAL. (de -50% a +50%).

COMPRIMENTO DE CORREÇÃO DE DOBRA INICIAL. Se trata de um comprimento em


milímetros e determina o comprimento de correção inicial (atenção: se esta é igual a zero, a
CORREÇÃO DE DOBRA INICIAL está desativada) (de 0 mm a 1000 mm).

COMPRIMENTO DE CONEXÃO. Se expressa em milímetros e serve para melhorar a


dobra do primeiro arco, entre o final da fase de escavado e início da etapa de calandragem.
Este comprimento se soma ao comprimento do diâmetro sem alterar início da calandragem,
por isso é um duplo trabalho sobre a chapa, na fase de escavado e na fase de
calandragem. (de 0 mm a 1000 mm).
>> Exemplo: (comprimento de conexão a 50 mm). No exemplo supomos que o diâmetro é
de 400 mm de largura e após o processamento chega a 450 mm (com 50 mm de conexão).
Em seguida, se retoma o primeiro raio com o rolo calandrado, depois dos 400 mm.

COMPRIMENTO DE DIAMETRO. Se expressa em milímetros e determina o comprimento


do diâmetro.
Se este valor for igual a zero durante o processamento do programa, se elabora em
automático um comprimento adequado que permite que a primeira parte do raio chega em
apoio do rolo lateral calandrado. (de 0 mm a 1000 mm).
>> Exemplo: Se, por várias razões, o primeiro raio é um pouco maior que o diâmetro, para
não romper a chapa, pode impor o comprimento de diâmetro igual ao comprimento do
primeiro raio.
Nota: Após o processamento, a janela vermelha de erro indica que o comprimento do
diâmetro não é suficientemente longo.

TOLERÂNCIA DE PRENSA. Esta é uma correção.


Nota: Para as correções em que o valor configurado está em percentual, o critério utilizado
é puramente matemático (ou seja, R = 200 mm, correção + 10%, então R =220 mm).

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4.1.2 Elipse

Para a preparação de uma elipse, usamos as mesmas características do tanque, a menos


que seja necessárias novas informações, a SUBDIVISÃO. O dado de subdivisão permite
"regular" o processamento do programa com base nos requisitos de qualidade do produto
produzido / tempo necessário para produzi-lo.

FIGURA 4.4 Página de criação de elipse

Supondo que devemos dobrar uma elipse completa, ou seja, o desenvolvimento de 360º
(ver Figura 4.4). A largura é de 2 metros, enquanto que a altura é de 1 metro. Configurando
um valor de 10 à subdivisão, obteremos um programa que varia o raio de curvatura cada
36º. No entanto, se dobrar uma elipse de dimensão dupla, ou seja, 4 metros de largura e 2
metros de altura, a parte do material utilizado para a 36º é significativamente maior e,
certamente, a qualidade do resultado pode ser insatisfatório. No entanto, transportar a 20 o
dado de subdivisão pode ser excessivo. Provavelmente, um valor de 15-17 resultaria em
uma qualidade final aceitável sem "carregar" o programa também, o que seria lento e de
longa duração. Ao contrário, sobre uma dimensão muito reduzida, um número excessivo de
subdivisões faria com que o desenvolvimento de uma série de passos espaçados que não
melhoram toda a qualidade do produto acabado, mas resultam em um programa demorado
e desempenho muito lento.
4.1.3 Figura livre
Tem sido deixada deliberadamente para o final deste capítulo a programação de figura
livre, uma vez que requer uma sessão detalhada para explicar todo o seu potencial. Na
verdade, a página de criação de figura livre contém um potente motor de CAD que pode
ajudar a construir um programa baseado em um projeto particular do objeto a ser
produzido. Nesta sessão, encontramos um arquivo de figuras que contêm algumas formas
de uso freqüente. Naturalmente, podemos facilmente criar formas personalizadas e usá-las
sempre que necessário (ver fig.4.6.).
Para criar uma figura, podemos começar a partir de uma forma existente ou criar uma
completamente nova, e atribuir um nome à figura, e salvar o arquivo. A grade no centro da
janela permite que você insira os dados do jeito que você deseja criar. Na coluna de raio,
insira o valor do raio desejado. Para criar uma parte plana, isto é, não dobrada, basta
indicar o raio zero. As outras duas colunas determinam o ângulo ou o comprimento de
dobra. Se o projeto de que está extrapolando a figura inclui os graus de dobrar, eles podem
entrar na coluna Angolo (ângulo, o valor é expresso em graus).

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Note que o programa calcula automaticamente o comprimento da dobra. Por outro lado, se
o comprimento é conhecido, basta inserir o valor na coluna LUNGHEZZA (Comprimento).
Ela calculará automaticamente o ângulo.

FIGURA 4.6 Página de criação de figura livre

Para inserir ou excluir uma linha, use as teclas INSERISCI ARCO (Inserir arco) e ELIMINA
ARCO (Apagar arco). Na área de desenho inferior, se cria imediatamente a forma com base
em dados inseridos e provas do comprimento total do material necessário para criá-lo
(desenvolvimento de tubo). Movendo-se entre as linhas da lista se mostram os diferentes
passos, automaticamente as partes interessadas no passo mostrado na lista aparecem em
vermelho no gráfico abaixo. Isto torna muito fácil e resolução imediata de eventuais erros
de entrada de dados.
Quando o trabalho atende às suas expectativas, você não deve fazer mais do que nomear
a nova figura, tocando a barra sobre a lista e assim salvar a figura com o novo nome.
Agora, se você deseja executar a nova figura, você deve selecionar o tipo de chapa na lista
no canto superior direito e pressionar ELABORA. O computador irá calcular no programa e
automaticamente será direcionado para a página execução do programa já está escrito e
pronto para sua execução. Deve ser lembrado que este programa deve então ser
armazenado na lista de programas. Na verdade, a figura criada na página Figura Libera
(figura Livre) não é um programa, mas uma forma de dimensões muito precisas, para o
qual deve ser atribuída uma chapa e só depois poderá ser elaborado o programa
executável. Daí resulta que a mesma figura pode ser usada com todos os materiais que
você quer sem ter que criar outra, mas simplesmente para desenvolver um novo programa,
atribuindo uma chapa distinta, a mesma figura.

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5.0 APÊNDICE

Este apêndice descreve as funções das instruções especiais do


programa não vinculadas a um eixo específico.

5.1 INSTRUÇÕES DE PROGRAMA

A A instrução "A" determina a abertura do suporte que se abre, comumente chamado


de "braço articulado hidráulico", permitindo a remoção ou expulsão do tubo. A instrução
termina ao atingir uma jornada final, que informa o computador da abertura feita. Esta
jornada final se encontra em posições distintas, dependendo do tipo de máquina. Para
máquinas de pequeno e médio porte, geralmente o ciclo de abertura termina após a
abertura total do suporte que segura o rolo superior, seguido pela elevação e a parte
anterior do próprio rolo. Isto ativa a extração do tubo. Para máquinas de grande porte, no
entanto, o ciclo "A" termina na abertura completa do “gancho".

C A instrução "C" determina o final do braço articulado hidráulico. Após a remoção do


tubo, a trava é fechada com esta instrução e a máquina está pronta para começar um novo
ciclo de calandragem. A instrução termina quando o sensor de fechamento (pressão)
registra a pressão certa do encerramento dentro do circuito hidráulico.

Importante lembrar que somente após o encerramento do acoplamento será


possível "prensar" o material com a elevação do rolo inferior central. De fato,
se o sensor de fechamento não mede a pressão correta, não habilita o
comando de elevação do rolo central conhecido como eixo "P".
Aconselhamos usar a instrução "C" como primeiro passo depois de cada
novo programa. Isto permitirá que o CNC controle se a pressão de
fechamento é correta e, eventualmente, reiniciar permitindo o funcionamento correto da
máquina nas fases sucessivas de calandragem.

S A instrução "S" determina uma suspensão da execução do programa. Após esta


instrução, o programa se reiniciará só depois que se precionar o botão RUN (Executar).
Não há limite para o número de instruções “S” utilizados no programa. Assim, cada vez que
o operador deseja efetuar uma operação manual ou de controle em um determinado ponto
do programa, poderá inserir esta instrução. É importante lembrar que igualmente se pode
suspender a execução do programa a qualquer momento, simplesmente pressionando o
botão RUN (Executar). A pressão sucessiva determina o início do programa exatamente a
partir do ponto de parada anterior.

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Zr A instrução "Zr", que se transforma na lista em "Setz" permite que você configure Z
(eixo de rotação) para os valores desejados. Isto torna mais fácil identificar a posição do
material nas fases seguintes.


Considera-se que o valor do eixo Z é automaticamente ajustado para zero
em cada ciclo do programa. Portanto, após a fase de enquadramento da
chapa contra um rolo lateral, o ponto zero do eixo Z corresponde à
proporção entre o centro do rolo superior e do lateral, e não o início da
chapa. Isto pode criar confusão durante a fase de calandrados complexos.

Exemplo: Suponhamos que a proporção entre o centro do rolo central e o suporte da chapa
sobre o rolo lateral seja de 88 mm. Então podemos levar a chapa por trás do rolo central
com a instrução Z = - 88 e reiniciar o eixo com a instrução Zr = 0. O display do eixo Z
passará rapidamente para zero, gerando exatamente o ponto de origem no início da chapa.
Se, no entanto, a nossa peça apresenta na parte inicial um trecho plano, ou seja, sem
dobra, então simplesmente escrevemos Zr = 88. Assim, a origem da contagem será o início
da chapa, evitando voltar atrás com o material. Naturalmente, você pode usar mais vezes
esta instrução dentro do programa. Em suma, podemos dizer que ao encontrar a instrução
Zr, o programa grava os dados imediatamente na coluna de valor na janela de visualização
do eixo Z (rotação).

D A instrução "D" (Atrasar) permite inserir um atraso na execução. Ao chegar a essa


linha, o programa pára e parte para uma contagem em segundos. Ao alcançar o valor
selecionado na instrução, o programa reinicia a partir do passo seguinte. O valor se
expressa em segundos.

T A instrução "T" é usada apenas na presença de carregadores automáticos de chapa.


Ao encontrar a instrução T, o programa pára, à espera de um sinal de uma fotocélula que
detecta a presença de uma chapa pronta para ser calandrada. Neste ponto, se aciona o
porta-rolo de suporte de carga por um tempo especificado na coluna valor do T, portanto o
programa continuará com o passo seguinte. Exemplo: ao encontrar a instrução T = 50, o
programa pára, pressionando o sinal da fotocélula de presença da chapa. Quando recebe
este sinal, aciona a saída de "porta-rolo de suporte de carga” para frente por 5 segundos,
carregando a chapa entre os rolos da máquina. Após isso, executará o passo seguinte.

J A instrução "J" é usada somente na presença de carregadores automáticos de


chapa. No caso de carregadores simples, ou uma única estação de carga, o comando J
servirá para acionar o ciclo de carga da chapa. Este ciclo é autônomo e separado dos
movimentos da máquina. Ao encontrar a instrução J, o CNC envia um sinal para um PLC
que é responsável pela execução de todo o ciclo de carga em modo autônomo.

J 1-4 A instrução "J" de 1 a 4 é usada apenas na presença de carregadores


automáticos de chapa para várias estações. O comando J 1 servirá para acionar o ciclo de
carga da chapa sobre a primeira estação de carga, J 2 para a segunda e assim por diante.

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JB 1-4 Graças a instrução JB é possível criar programas de calandragem múltiplas.
Por exemplo, poderíamos calandrar no interior de um mesmo ciclo um tubo de diâmetro
500 que carregamos na estação 1 (J1), e logo depois um tubo de diâmetro 1000 que
carregamos na estação 2 (J2). Os passos de calandragem do tubo 1 estarão contidos
dentro de um bloco chamado de JB1, os do tubo 2 dentro do bloco 2 (JB2). Neste ponto,
quando solicitamos executar este programa, obteremos um tubo de diâmetro 500 que o
carregador tomará automaticamente da estação 1 e imediatamente depois um tubo de
diâmetro 1000 que o carregador será carregado na estação 2.

F A instrução "F" controla uma saída simples ON-OFF. Pode ser usada segundo os
tipos de aplicação montados sobre a máquina. Se ativada com F = 1, tem a saída para ON.
Com F = 0, tem a saída OFF. O último passo do programa assume automaticamente a
saída OFF.

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6.0 ALARMES POR ANOMALIAS

Este capítulo descreve algumas possíveis anomalias ou alarmes e


fornece indicações para solucioná-las.

6.1 Anomalias e alarmes

- Não apertou o botão start - pressionar o botão Iniciar (start)


(início) no console de comando

- girar o botão de emergência e


A MÁQUINA NÃO SE INICIA - não reiniciado a situação
reiniciar as emergências
de emergência
perimetrais

- falta de energia elétrica


- reinicializar a alimentação
para a máquina

- controlar a direção de rotação


- o motor elétrico gira em do motor de acordo com a
sentido inverso seta e, eventualmente, inverter
duas fases de energia
A MÁQUINA SE INICIA
- faltando as fontes de
POREM SEM QUALQUER - verificar a proteção elétrica
alimentação auxiliares de
MOVIMENTO dentro do quadro principal
baixa tensão

- verificar e eventualmente
- nível de óleo insuficiente
completar o óleo

Se o problema persistir, contate o fabricante.

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6.2 Pedido de assistência

O pedido de intervenção deve ser feito através de fax ou e-mail, informando claramente o
número de registro da máquina:

FAX 0039 0172 691676 e-mail aftersales@mgsrl.com

MG S.r.l.
VIA CERESOLIA N. 20
12045 FOSSANO (CN) – ITALIA –
TEL ++39 (0) 172/691327
FAX ++39 ( 0) 172/691676

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NOTAS

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