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INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS - CAMPUS ANÁPOLIS

ENGENHARIA CIVIL DA MOBILIDADE - GRADUAÇÃO

KAYLANE BRAGA DA SILVA

TIPOS DE BOMBAS

ANÁPOLIS - GO

2023
1.

1.1.BOMBAS VOLUMÉTRICAS (DESLOCAMENTO POSITIVO):

Se caracterizam por produzir em suas câmaras variações do volume interno, acarretando variações
de pressões responsáveis pela sucção ou recalque do fluido. Assim, quando o volume aumenta, a
pressão diminui e o fluido é aspirado; quando o volume diminui, sua pressão aumenta e o fluido é
recalcado.

Podem possuir um ou mais câmaras, cujo interior o movimento de um elemento propulsor


comunica energia de pressão ao fluido, provocando escoamento. Sua vazão é proporcional ao tamanho
da bomba e a velocidade do propulsor da bomba.

São indicadas para casos em que se requere uma vazão constante independente da variação da
carga sobre a bomba, para quando o volume tem de ser medido com precisão e para quando se tem
pressões elevadas e descargas pequenas.

A principal característica dessas bombas é a partícula líquida, que em contato com o elemento que
comunica energia, tem praticamente a mesma trajetória que a do ponto do elemento ao qual está em
contato.

1.2. BOMBAS CENTRÍFUGAS OU TURBO-BOMBAS (HIDRO OU ROTODINÂMICAS):

São caracterizadas por possuírem um impulsor que exerce sobre o fluido forças que resultam em
uma aceleração. Essa aceleração, diferente das bombas de deslocamento positivo, não possuem a
mesma direção e o mesmo sentido do movimento do fluido em contato com as pás.

Essas bombas necessitam de um difusor, também chamado de recuperador, onde ocorre a


transformação da maior parte da energia cinética com que o fluido sal do rotor em energia de pressão.
Assim, ao sair da bomba, o líquido escoa com velocidade razoável, equilibrando a pressão que se opõe
ao seu escoamento.

2.

2.1. BOMBAS CENTRÍFUGAS RADIAIS:

O fluido entra no rotor paralelamente ao eixo, sendo dirigido para a periferia pelas pás segundo
trajetórias contidas em planos normais ao eixo. As trajetórias são curvas praticamente planas contidas
em planos radiais.

Antes de seu funcionamento, é necessário que a carcaça da bomba e a tubulação de sucção estejam
totalmente preenchidas com o fluido a ser bombeado.

Quando se inicia o processo de rotação, o rotor cede energia ao fluido, deslocando suas partículas
para sua extremidade periférica. Isso ocorre por função da força centrifuga.

Esse é o tipo de bomba hidráulica mais usado no mundo, principalmente para o transporte de água.

2.2. BOMBAS CENTRÍFUGAS DE FLUXO MISTO:

É um caso intermediário entre as bombas radiais e axiais, tanto na trajetória como no campo de
emprego.

Sua trajetória se dá numa diagonal e seu campo de emprego se caracteriza pelo recalque de médias
vazões em médias alturas.

2.3. BOMBA DE FLUXO AXIAL:

As trajetórias das partículas do fluido começam paralelas ao eixo e se transformam em hélices


cilíndricas pela configuração das pás do rotor. Forma-se um hélice de vórtice forçado, pois no
escoamento axial se superpõe um vórtice forçado pelo movimento das pás.
Não são consideradas propriamente bombas centrifugas, pois a força centrifuga provocada pela
rotação das pás não é a responsável pelo aumento da energia da pressão.

3.

3.1 BOMBAS CENTRÍFUGAS:

São caracterizadas por possuírem um impulsor que exerce sobre o fluido forças que resultam em
uma aceleração. Essa aceleração, diferente das bombas de deslocamento positivo, não possuem a
mesma direção e o mesmo sentido do movimento do fluido em contato com as pás.

Essas bombas necessitam de um difusor, também chamado de recuperador, onde ocorre a


transformação da maior parte da energia cinética com que o fluido sal do rotor em energia de pressão.
Assim, ao sair da bomba, o líquido escoa com velocidade razoável, equilibrando a pressão que se opõe
ao seu escoamento.

3.1 BOMBAS A PISTÃO:

É um tipo de bomba de deslocamento positivo alternativo que cria quantidades maiores de pressão
para ajudar no fluxo do fluido. São acionadas por um mecanismo de acionamento hidráulico que ajuda
a mover o fluido para baixo em uma câmara cilíndrica.

São ideais quando a aplicação precisa de taxas de fluxo de fluido mais elevadas e baixas pressões,
descarregando fluido em altas taxas e menor esforço.

3.3. BOMBAS ROTATIVAS:

Tipo de bomba de deslocamento positivo na qual o fluido recebe a ação de forças advindas de uma
ou mais peças dotadas de movimento de rotação que, gerando energia de pressão, ocasiona o
escoamento deste fluido. Ocasionam uma redução de pressão na entrada, provocando a sucção e, com
o movimento de rotação, o fluido é deslocado para a saída.

São empregadas para bombear vários fluidos, numa ampla faixa de pressões, viscosidade,
descargas e temperaturas. Algumas destas bombas podem não funcionar com fluidos que contém
partículas abrasivas pois pelas folgas serem mínimas, a bomba ficaria sujeita a um desgaste rápido.

4.

4.1. ROTOR FECHADO:

Os rotores fechados têm proteções fechadas na sua frente e na sua traseira, em função de promover
o máximo de força. Requer um NPSH baixo, promovendo um fluxo mais eficiente.

É uma peça de valor mais elevado, pois depende dos anéis para reduzir cargas axiais e ajudar a
manter sua eficiência.

É uma opção comumente utilizada para bombas maiores que transferem fluidos limpos, já que
podem entupir com facilidade ao manter contato com sólidos.

4.2. ROTOR SEMIABERTO:

Os rotores semiabertos têm proteção na parte de trás que fornece força mecânica para as palhetas,
enquanto permanecem abertos do outro lado. Estão entre os rotores abertos e os rotores fechados em
questão de eficiência e NPSH requerido.

São aplicáveis em bombas de tamanho médio e com baixa quantidade de sólidos nos fluidos nas
quais serão utilizadas.

4.3. ROTOR ABERTO:


Os rotores abertos têm palhetas abertas em seus dois lados, sem capa protetora. Sendo assim,
tendem a serem mais fracos, sendo utilizados em bombas de tamanhos menores e que não serão
usadas sob alta tensão.

Um ponto positivo é que podem suportar um maior nível de sólidos do que os outros rotores,
porém requer um NPSH mais alto para poder operar sem cavitação e perda de eficiência.

5. COMPONENTES DA TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO:

Filtro ou crivo, válvula de pé, tubo de sucção, curva de raio longo, redução excêntrica e
vacuômetro.

6. COMPONENTES DA TUBULAÇÃO DE RECALQUE:

Manômetro, ampliação concêntrica, válvula de retenção, registro de gaveta, tubo de descarga ou


saída, curva de raio longo e saída de canalização.

7. VÁLVULA DE PÉ:

São válvulas de retenção que ficam imersas no reservatório, com a função de impedir que a água
no sistema da bomba volte ao reservatório. Também possui uma proteção na entrada de água para
evitar que partículas solidas maiores entrem no sistema.

8. CRIVO OU FILTRO:

Sua finalidade é evitar a entrada de partículas sólidas na bomba. Deve ter uma área útil de
passagem de 3 a 4 vezes maior que a área da tubulação de sucção.

9. NPSH DE UMA BOMBA:

NPSH (Net Positive Suction Head), ou carga positive de sucção, é o quanto de energia na forma de
pressão tem na entrada de sucção da bomba. É o parâmetro responsável por medir a pressão
atmosférica e a pressão da coluna de fluido com a finalidade de evitar a cavitação.

É o fator fundamental para o bom funcionamento de uma bomba e para diminuição de perdas
sobre o circuito hidráulico.
REFERÊNCIAS

 APOSTILA DE BOMBAS. USP, São Paulo.


 BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO. IFSUL, Pelotas.
 BRASIL, Alex N. MÁQUINAS TERMOHIDRAULICAS DE FLUXO. São Paulo: USP, 2010.

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