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FÍSICA- ELETRECIDADE 3º ANO- PROFª IVANA

Corrente contínua e alternada


Se considerarmos um gráfico i x t (intensidade de corrente elétrica por tempo), podemos
classificar a corrente conforme a curva encontrada, ou seja:

Corrente contínua
 
Uma corrente é considerada contínua quando não altera seu sentido, ou seja, é sempre positiva
ou sempre negativa.

A maior parte dos circuitos eletrônicos trabalha com corrente contínua, embora nem todas tenham
o mesmo "rendimento", quanto à sua curva no gráfico i x t, a corrente contínua pode ser
classificada por:

Corrente contínua constante

Diz-se que uma corrente contínua é constante, se seu gráfico for dado por um segmento de reta
constante, ou seja, não variável. Este tipo de corrente é comumente encontrado em pilhas e
baterias.

Corrente contínua pulsante

Embora não altere seu sentido as correntes contínuas pulsantes passam periodicamente por
variações, não sendo necessariamente constantes entre duas medidas em diferentes intervalos de
tempo.

A ilustração do gráfico acima é um exemplo de corrente contínua constante.

Esta forma de corrente é geralmente encontrada em circuitos retificadores de corrente alternada.

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Corrente alternada
 

Dependendo da forma como é gerada a corrente, esta é invertida periodicamente, ou seja, ora é
positiva e ora é negativa, fazendo com que os elétrons executem um movimento de vai-e-vem.

Este tipo de corrente é o que encontramos quando medimos a corrente encontrada na rede
elétrica residencial, ou seja, a corrente medida nas tomada de nossa casa.

A diferença básica entre a lâmpada incandescente e a lâmpada


fluorescente está relacionada ao mecanismo que cada uma utiliza para emitir
luz.

A primeira (incandescente) emite luz quando uma


corrente elétrica passa pelo filamento de tungstênio, aquele fiozinho que fica no
meio da lâmpada, aquecendo os átomos que o compõem e gerando
luminosidade. Já no segundo tipo (fluorescente), a luz é emitida por um gás. A
maior parte da energia fornecida na lâmpada fluorescente é transformada em
luz, e, por esse motivo, ela tem um rendimento muito maior que a lâmpada
incandescente, que produz muito mais calor.
A durabilidade de uma lâmpada incandescente é muito inferior à de uma
fluorescente, pois o filamento de

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tungstênio vai se estragando com o uso da lâmpada. A vida


útil de uma lâmpada incandescente tem o limite médio de 1.000 horas,
enquanto a de uma lâmpada fluorescente pode chegar a 8.000 horas.
Uma das evidências de que as lâmpadas fluorescentes são mais econômicas é
o fato de elas conseguirem atingir a mesma luminosidade que as
incandescentes, tendo potência (em WATTS) muito menor que estas. Por
exemplo: é possível substituir uma lâmpada incandescente de 60 W por uma
fluorescente de 15 W sem prejuízo de luminosidade.

Resistores
São peças utilizadas em circuitos elétricos que tem como principal função converter energia
elétrica em energia térmica, ou seja, são usados como aquecedores ou como dissipadores de
eletricidade.

Alguns exemplos de resistores utilizados no nosso cotidiano são: o filamento de uma lâmpada
incandescente, o aquecedor de um chuveiro elétrico, os filamentos que são aquecidos em uma
estufa, entre outros.

Em circuitos elétricos teóricos costuma-se considerar toda a resistência encontrada proveniente de


resistores, ou seja, são consideradas as ligações entre eles como condutores ideais (que não
apresentam resistência), e utilizam-se as representações:

Associação de Resistores
Em um circuito é possível organizar conjuntos de resistores interligados, chamada associação de
resistores. O comportamento desta associação varia conforme a ligação entre os resistores, sendo
seus possíveis tipos: em série, em paralelo e mista.

Associação em Série
 
Associar resistores em série significa ligá-los em um único trajeto, ou seja:

Como existe apenas um caminho para a passagem da corrente elétrica esta é mantida por toda a
extensão do circuito. Já a diferença de potencial entre cada resistor irá variar conforme a
resistência deste, para que seja obedecida a 1ª Lei de Ohm, assim:

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Esta relação também pode ser obtida pela análise do circuito:

Sendo assim a diferença de potencial entre os pontos inicial e final do circuito é igual à:

Analisando esta expressão, já que a tensão total e a intensidade da corrente são mantidas, é
possível concluir que a resistência total é:

Ou seja, um modo de se resumir e lembrar-se das propriedades de um circuito em série é:

Tensão (ddp) (U) se divide


Intensidade da corrente (i) se conserva
Resistência total (R) soma algébrica das resistência em cada resistor.
 

Associação em Paralelo:
 
Ligar um resistor em paralelo significa basicamente dividir a mesma fonte de corrente, de modo
que a ddp em cada ponto seja conservada. Ou seja:

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Usualmente as ligações em paralelo são representadas por:

Como mostra a figura, a intensidade total de corrente do circuito é igual à soma das intensidades
medidas sobre cada resistor, ou seja:

Pela 1ª lei de ohm:

E por esta expressão, já que a intensidade da corrente e a tensão são mantidas, podemos concluir
que a resistência total em um circuito em paralelo é dada por:

Associação Mista:
 
Uma associação mista consiste em uma combinação, em um mesmo circuito, de associações em
série e em paralelo, como por exemplo:

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Em cada parte do circuito, a tensão (U) e intensidade da corrente serão calculadas com base no
que se conhece sobre circuitos série e paralelos, e para facilitar estes cálculos pode-se reduzir ou
redesenhar os circuitos, utilizando resistores resultantes para cada parte, ou seja:

Sendo:

Efeito Joule
A corrente elétrica é resultado de movimentação de ânions, cátions ou elétrons livres, como já
vimos. Ao existir corrente elétrica as partículas que estão em movimento acabam colidindo com as
outras partes do condutor que se encontra em repouso, causando uma excitação que por sua vez
irá gerar um efeito de aquecimento. A este efeito dá-se o nome efeito Joule.

O aquecimento no fio pode ser medido pela lei de joule, que é matematicamente expressa por:

Esta relação é valida desde que a intensidade da corrente seja constante durante o intervalo de
tempo de ocorrência.

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Potência Elétrica
A potência elétrica dissipada por um condutor é definida como a quantidade de energia térmica
que passa por ele durante uma quantidade de tempo.

A unidade utilizada para energia é o watt (W), que designa joule por segundo (J/s)

Ao considerar que toda a energia perdida em um circuito é resultado do efeito Joule, admitimos
que a energia transformada em calor é igual a energia perdida por uma carga q que passa pelo
condutor. Ou seja:

Mas, sabemos que:

Então:

Logo:

Mas sabemos que  , então podemos escrever que:

Por exemplo:

Qual a corrente que passa em uma lâmpada de 60W em uma cidade onde a tensão na rede
elétrica é de 220V?

Pela 1ª Lei de Ohm temos que  , então podemos definir duas formas que relacionem a
potência elétrica com a resistência.

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Então se utilizando do exemplo anterior, qual a resistência do filamento interno da lâmpada?

Especificações sobre a
grossura do fio ou cabo!
(bitolas)

Bitola é o nome dado quando se quer especificar a


grossura de um fio eletrico!

Qual é a seção mínima para ser utilizada em tomadas e


nos circuitos de iluminação?

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A seção mínima (bitola ou espessura, grossura) para as tomadas de uso geral
é 2,5mm² e para os circuitos de iluminação é 1,5mm².

Não há problema em utilizar uma seção nominal superior; ela só não pode ser
inferior.

Qual a menor seção do condutor que pode ser utilizado


em uma residência?
Conforme definição da Norma Brasileira de instalações elétricas de baixa
tensão – NBR 5410.
Define:
1,5 mm² como seção mínima para condutores em cobre para uso de
circuitos de iluminação;
e
2,5 mm² como seção mínima para condutores em cobre para uso de
circuitos de força, que incluam tomadas de uso geral.

O que é um circuito elétrico?


A palavra circuito nos remete a um caminho fechado onde o fim é também o
começo. O termo circuito elétrico é explicado como sendo um ou mais caminhos
fechado em que se percorre a corrente elétrica, simples assim como parece. Mas é
necessário entender outros elementos presentes em um circuito elétrico.
Todo circuito elétrico funcional é composto por uma fonte de tensão, podendo ser
uma tomada, uma bateria, uma pilha, uma associação de varias pilhas ou qualquer
outra fonte onde haja uma diferença de potencial elétrico. O segundo elemento de
um circuito é uma carga que irá consumir energia elétrica e transforma-la em
energia utilizável para o ser humano, podendo ser uma lâmpada, um resistor, um
motor etc. Por último condutores elétricos (cabos elétricos) que conduzam esta
corrente elétrica entre a fonte que a produz e a carga que a consome.
Circuito elétrico
Para complementar o circuito, podem ser colocados adicionalmente componentes
de controle e comando das cargas, como por exemplo um interruptor para ligar e
desligar a lâmpada deste circuito

Circuito série e paralelo.


O circuito descrito acima, configura um circuito simples de apenas uma carga, mas
caso seja necessária a ligação de mais de uma carga estas podem ser
configuradas de duas maneiras, a primeira em série e a segunda em paralelo.
Quando as cargas estão em série a corrente elétrica não terá nenhuma divisão
pois somente haverá um caminho para que a mesma percorra. Caso as cargas
estejam em paralelo, haverá um ponto no circuito onde a corrente elétrica irá ser
dividida pois haverá mais de uma caminho para ela percorrer

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Campos e forças eletromagneticas


Campo eletromagnético
Na física do eletromagnetismo, um campo eletromagnético é um campo composto de dois vetores campo:
o campo elétrico e o campo magnético.
Os vetores (E e B) que caracterizamesses dois campos que possuem um valor definido a cada ponto no
espaço e tempo. Se apenas o campo elétrico (E) não for nulo, e é constante no tempo, esse campo é
denominado campo eletrostático

Aforça eletromagnética
Isaac Newton foi quem estabeleceu uma concepção causal do Universo. Segundo esta todo o efeitos
observados são causados por forças exercidas por objetos situados a uma determinadadistância. A partir
desta visão se iniciou a busca pela causa final de todas as forças através de uma analogia com a massa
gravitacional.
Os estudos dos efeitos da força eletromagnética no final doséculo XVIII se ampliaram e houve a tentativa
de explicar os mecanismos de interação entre os corpos.
Charles Augustin de Coulomb e Henry Cavendish observaram as substâncias eletricamente carregadase
os ímãs, estabelecendo, assim, as leis empíricas que regiam seu comportamento e que indicavam uma
possível relação entre aquelas forças.
A força que um campo eletromagnético exerce sobre cargaselétricas, chamada força eletromagnética, é
uma das quatro forças fundamentais. As outras são: a força nuclear forte (que mantém o núcleo atômico
coeso), a força nuclear fraca (que causa certas formas dedecaimento radioativo), e a força gravitacional.
[1] Quaisquer outras forças provêm necessariamente dessas quatro forças fundamentais.
A força eletromagnética tem a ver com praticamente todos osfenômenos físicos que se encontram no
cotidiano, com exceção da gravidade. Isso porque as interações entre os átomos são regidas pelo
eletromagnetismo, já que são compostos por prótons e elétrons, ou seja,por cargas elétricas. Do mesmo
modo as forças eletromagnéticas interferem nas relações intermoleculares, ou seja, entre nós e quaisquer
outros objetos. Assim podem-se incluir fenômenos químicos e... .opostos criando assim
um campo elétrico entre a nuvem e a superfície. Se esse campo elétrico for muito intenso
teremos uma descarga elétrica violenta que nós conhecemos como
raio. Campo eletromagnético Na física do eletromagnetismo, um campo eletromagnético é

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um campo composto de dois vetores campo: o campo elétrico e o campomagnético.  Os
vetores (E e B) que caracterizam esses...

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