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Implantada há 5 anos, apenas 6% dos Continue Lendo -

lotes cumprem Lei da Calçada em Implantada há 5 anos, apenas


1 6% dos lotes cumprem Lei da

Goiânia
Calçada em Goiânia

Relatórios de carro inteligente


são apresentados incompletos
Imposição da Prefeitura em estabelecer passeios públicos de pedestres dentro das normas de 2 após 3 meses de
acessibilidade em toda cidade atingiu apenas 45,9 mil dos 728 mil lotes da capital funcionamento em Goiânia

Vandré Abreu Carreta com 75 bois que


3 tombou em Goiânia transitava
12 de maio de 2021 às 20:55
em local proibido

Consórcio quer prazo para


4 entregar BRT Norte-Sul em
Goiânia até outubro

Cachorro escapa de ser


5 atropelado ao ficar entre as
rodas de carro; vídeo

Calçada no Parque Amazônia tem piso tátil, mas pavimento é irregular (Wildes Barbosa/O Popular)

Apenas 45,9 mil dos 728 mil lotes de Goiânia possuem calçadas adequadas à lei complementar 324 de
2019, que substituiu o decreto municipal de 2015, conhecida como Lei das Calçadas. O documento
obriga novos imóveis ou aqueles que passam por modificações a adequarem o passeio público dos
pedestres a normas de acessibilidade, como a colocação de piso tátil e retirada de inclinações e pisos
derrapantes. Em 2016, quando os imóveis começaram a ser notificados, a intenção da gestão
municipal era que a capital fosse a primeira cidade do mundo a ser totalmente acessível. Cinco anos
depois, esta realidade ainda se mostra distante.

No entanto, a situação se desenvolve aos poucos. Em 2018, 8.154 imóveis estavam cadastrados na
Prefeitura como em situação adequada, o que correspondia a 1,25% dos 653 mil lotes na cidade, de
acordo com informações da Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação (Seplanh) na época.
Desde então, para se ter uma ideia, a quantidade de calçadas acessíveis mais do que quadruplicou. Os
dados, no entanto, não são medidos em distância, ou seja, não é possível verificar o quanto um
pedestre pode caminhar em segurança pela cidade levando em consideração as calçadas que pode
percorrer.

O diretor de Fiscalização da Seplanh, Luiz Lucas Alves Júnior, confirma que o andamento para a
acessibilidade nas calçadas ainda é lento. Ele diz ainda que o baixo número de fiscais que a Prefeitura
possui é um dos elementos que prejudicam o avanço da imposição da lei. “Boa parte dos projetos são
por declaração e só fazemos a auditagem com o CCO (certificado de conclusão de obra). Estamos
tentando antecipar esse processo para o início da obra. Agora só respondemos por demanda, mas
estamos tentando reverter a situação”, considera.

Dos 45,9 mil processos, cerca de 37 mil são de alvarás de funcionamento expedidos desde a cobrança
do decreto, outros 5 mil são de CCOs e foram 3,9 mil notificações, que é quando os fiscais atuam em
denúncias, por exemplo, ou por demanda. Alves Júnior relata ainda que a lei aprovada em 2019
tornou o processo ainda mais lento, já que possui mais especificações, como a mensagem expressa
que proíbe a utilização de pedra portuguesa no calçamento. Nestes casos, os fiscais acabam tendo de
reprovar a obra e exigir que a mesma seja refeita dentro das normas, o que alonga o tempo de
liberação da calçada.

Gestor do Departamento Técnico do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-


GO), Edvaldo Maia afirma que o andamento da acessibilidade na cidade é muito pouco. “Ainda
estamos na discussão se a responsabilidade é do proprietário do imóvel ou da Prefeitura, que fez o
corredores de ônibus com as calçadas, e isso reforça essa discussão”, diz. Ele considera que se o Paço
acatasse a responsabilidade o avanço seria maior.

“Seria necessário um planejamento para toda a cidade, mesmo que fosse de longo prazo”, acredita
Maia. A situação atual gera ainda “retalhos” na cidade, com imóveis adequados seguidos de outros
sem o calçamento ideal ou mesmo a falta de sequência do piso tátil. “Tem caso de imóvel comercial e
residencial em que só um fez a calçada, mas a fiscalização entende que está certo”, conta Maia.

Arquiteta e urbanista, a gerente técnica do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU-GO),


Giovana Jacomini, entende que “infelizmente não é possível implantar a lei de uma só vez”. “O
importante é começar. Porém é fato que essa transição gera inconsistência e inconstância nas
calçadas, o que resulta em insegurança para os pedestres, especialmente aqueles que possuem
deficiência visual ou baixa visão – lembrando que esse grupo é composto também pelas pessoas
idosas”, explica.

Respeito à norma esbarra na falta de fiscalização e de incentivo

O gestor do Departamento Técnico do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-


GO), Edvaldo Maia, entende que o problema na capital para a pequena quantidade de calçadas
acessíveis não era a falta de legislação. “A mudança de decreto para lei não era o problema, mas a
falta de fiscalização, que é indireta, só em quem faz alteração no imóvel. Não existe uma cobrança de
adequação geral às normas.” Maia ressalta que a legislação deveria ser mais clara quanto aos
instrumentos de aplicação da norma, mas não há incentivo ou mesmo cobrança para a implantação
das calçadas acessíveis. Gerente técnica do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU-GO), a
arquiteta e urbanista Giovana Jacomini acredita que o problema, além da fiscalização, é o custo das
obras e também “o desconhecimento dessa obrigatoriedade e, especialmente, o não reconhecimento
de grande parte das pessoas da importância da calçada no dia a dia da cidade”. Para ela, a Prefeitura
precisa criar meios de incentivar a adesão à lei, “promovendo ações educativas e vantagens a quem
aderir, além de fiscalizar”.

Quanto ao custo, a urbanista acredita que, no atual cenário econômico, “fica mais difícil exigir da
população mais carente que reforme e adeque sua calçada, especialmente quando, muitas vezes, o
próprio poder público não dá exemplo nas calçadas de seus prédios”. Por outro lado, ela lembra que o
entendimento das regras não limita a aplicação, já que a lei é amplamente ilustrada e de forma clara.
“A Prefeitura oferece atendimento para tirar dúvidas no Paço Municipal. O ideal é que o projeto,
reforma e execução das calçadas seja acompanhada por um profissional legalmente habilitado. Até
para evitar as inadequações que observamos, mesmo nas calçadas reformadas”, diz. Já Maia conta que
o CREA-GO também recebe demandas de profissionais para elucidar as normas das calçadas. Ele
acredita ainda que o custo só aumenta se a obra for na calçada em si, já que seria necessário um
projeto. “É neste momento que a fiscalização deveria atuar, verificar o projeto e depois analisar se o
projeto foi de fato feito.”

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Relatórios de carro inteligente são


apresentados incompletos após 3
meses de funcionamento em Goiânia
Quatro veículos percorrem as ruas da capital desde o fim de fevereiro e, após três meses, apenas
dados parciais foram divulgados

Gabriella Braga
14 de junho de 2023 às 21:47
Modificado em 14/06/2023, 21:59

Buraco na Rua 1.064, no Setor Pedro Ludovico, pode até ter sido notificado, mas ainda aguarda reparo (Wesley Costa)

Após três meses desde o início do monitoramento dos carros inteligentes, a Secretaria Municipal de
Infraestrutura Urbana (Seinfra) ainda não apresenta nenhum relatório completo relacionado aos
problemas urbanos identificados nas vias de Goiânia. Os veículos percorrem as ruas da capital desde
o fim de fevereiro para localizar os pontos que necessitam de intervenção, os quais são agrupados em
um relatório mensal.

Em contrato firmado junto à Seinfra, a empresa paranaense Mapzer Inteligência Artificial recebe R$
201 mil mensais para fornecer os quatro veículos com câmeras acopladas ao teto que circulam as ruas
da capital coletando imagens e as localizações dos pontos críticos. Já a administração municipal deve
efetuar a manutenção dos locais. Cada um dos mais de 20 tipos de problemas identificados é
encaminhado à pasta responsável.

O POPULAR tenta desde a semana passada obter os dados completos do relatório de maio, que foi
finalizado no fim do mesmo mês, após o terceiro ciclo de monitoramento na cidade. Até o fechamento
desta matéria, não obtivemos sucesso. Já no relatório parcial divulgado pela pasta, constam apenas
quatro tipos de ocorrências de responsabilidade da própria secretaria: buracos, tampa de bueiro
irregular, rachaduras e reparo.

O documento aponta que, entre abril e maio, foram tapados 37.432 buracos nas vias de Goiânia. O
total de 43.342 ocorrências do tipo identificadas em abril passou para 5.910 no mês seguinte, ou seja,
redução de 86,3%. Se comparado a março, quando foram apontados 65.018 problemas do tipo, a
diminuição foi de 90,9%. O porcentual é quase o triplo referente ao comparativo de março a abril,
quando teve redução de 33% no total.

Em relação às ocorrências de rachadura no asfalto, foram 97.464 registradas em abril e 17.516 em maio,
o que representa queda de 82%. Em março, foram 117.552 pontos problemáticos. Na comparação de
março a abril, o porcentual de diminuição foi de apenas 17%.

O outro tipo relacionado a tampa de bueiro irregular foi a que apresentou menor porcentual de
redução: 48% de abril a maio, quando foram localizados 97.464 e 17.516 problemas do tipo,
respectivamente. Em março, o total foi de 34.567.

O POPULAR questionou a respeito do tipo de ocorrência “reparo” que consta no relatório parcial, mas
não obteve retorno até o fechamento desta matéria. Os dados mostram que foram 2.758, 2.193 e 624,
em março, abril e maio, respectivamente. Não há informação sobre qual problema o tipo de
ocorrência representa.

Menos danos

A queda no número de buracos e rachaduras nas vias urbanas coincide com o fim do período chuvoso.
Presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), Lamartine Moreira
explica que os problemas são mais frequentes durante a época de chuva e que, fora deste período, há
uma queda considerável diante do menor dano causado à malha asfáltica.

“Estes problemas são mais frequentes em períodos chuvosos, ou seja, de meados de outubro até
fevereiro. Durante a chuva intensa, pode haver alguma falha de drenagem e a ação da velocidade da
água sobre o pavimento pode causar ainda mais danos ao asfalto”, aponta.

Dentre os principais motivos para os danos causados ao pavimento, o engenheiro civil cita que o
primeiro é o excesso de peso do fluxo habitual de veículos, “uma vez que nosso asfalto é um pouco
mais antigo e não foi projetado para o potencial de carga dos veículos atuais”. O outro, explica, é a
“utilização frequente de água sem a devida drenagem” que afeta a durabilidade da malha asfáltica.

Leia também:

- Projeto de reconstrução asfáltica em Goiânia vai passar por 107 bairros

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Conforme Moreira, o aumento no número de reparos de buracos e rachaduras é possível fora do


período chuvoso, “pois como o período de chuvas causa grandes danos na pavimentação, o Poder
Público muitas vezes não tem sucesso na realização desse volume de reparos que precisam ser
realizados.”

“Dessa forma, é nos primeiros meses de seca em que essa atividade é intensificada, a fim de realizar
todos os reparos necessários para a boa trafegabilidade da pista de rolamento”, finaliza o presidente
do Crea-GO.

Sem licitação

O contrato entre a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) e a Mapzer Inteligência


Artificial foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) do dia 27 de fevereiro. O contrato com
inexigibilidade de licitação e vigência de 12 meses é de R$ 2,4 milhões ao ano, sendo R$ 201 mil
mensais.

Conforme noticiado pelo POPULAR no dia 4 de abril, a pasta justificou que a contratação foi feita “por
inexigibilidade de licitação por se tratar de fornecedor exclusivo do serviço de licença de software
para identificação de ocorrências de diferentes tipos no município de Goiânia com o uso de
Inteligência Artificial”.

O acordo prevê que um ciclo de mapeamento será feito a cada 30 dias e, após, será gerado um
relatório mensal constando o total de ocorrências por cada um dos mais de 20 tipos de problemas
urbanos. Mesmo com contrato firmado junto à Seinfra, outras pastas são atendidas pelos serviços dos
carros inteligentes.

Dessa forma, além da Seinfra, as ocorrências são encaminhadas à Secretaria Municipal de


Planejamento e Habitação (Seplanh), nos casos de calçadas irregulares e materiais de construção nas
vias, e à Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), como problemas de sinalização inexistente e
irregular.

A Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg) recebe demandas relacionadas a lixo e


entulho irregular, e mato alto, e a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) obtém os registros de
animais soltos e mortos nas ruas.

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Cidades

Carreta com 75 bois que tombou em


Goiânia transitava em local proibido
Veículo de Aruanã seguia para São Paulo, com 75 cabeças de gado. Motorista se feriu e dois animais
morreram

João Pedro Santos


14 de junho de 2023 às 20:59
Modificado em 14/06/2023, 21:25

Resgate de bois causa cena inusitada após carreta tombar em Goiânia


Resgate de bois causa cena inusitada após carreta tombar em Goiânia (Diomício Gomes / O Popular)

Um caminhão carregado com 75 bois tombou em uma rotatória da Avenida Alameda Aeroporto, no
Jardim Guanabara, em Goiânia, na manhã desta quarta-feira (14), interditando parcialmente a pista
que dá acesso ao Aeroporto Internacional da capital por 8 horas e 30 minutos. No local, porém, é
proibida a circulação de caminhões, por se tratar de uma curva perigosa para veículos de grande
porte.

A Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) e o Corpo de Bombeiros prestaram assistência, com a


retirada do veículo e o resgate do motorista e dos animais na carreta. O Corpo de Bombeiros revelou
ao POPULAR que, dos 75 bois, 73 foram resgatados e dois morreram. Muitos animais ficaram feridos.

Em vídeo divulgado ao POPULAR pela assessoria da SMM, o diretor de Trânsito Horácio Ferreira
informou que o tráfego de caminhões é proibido no local. “Veículos de grande porte acabam
querendo pegar um atalho nessa avenida para acessar a BR-153. Esta via não comporta o acesso de
caminhões. Quando estes veículos trafegam nestas vias, eles comprometem seriamente o raio de
curva. Os motoristas que transportam carga viva nestas carretas precisam tomar muito cuidado no
trajeto, porque elas normalmente assumem uma posição contrária à curva, o que causa esses
tombamentos”, declarou.

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O veículo vinha de Aruanã, e, de acordo com Horácio, iria percorrer a BR-153 em direção ao estado de
São Paulo. O tombamento ocorreu quando a carreta fez a volta na segunda rotatória da Avenida
Alameda Aeroporto. O acidente, além de causar ferimentos no condutor do veículo e na carga viva,
resultou em um derramamento de óleo, contido pelo Corpo de Bombeiros através do uso de serragem.

O motorista, de 31 anos, quebrou o braço e sofreu ferimentos na mão e na cabeça, e foi encaminhado
pela corporação até o Centro de Referência em Ortopedia e Fisioterapia (CROF). O caminhoneiro pode
ser autuado pela SMM pelo tráfego desrespeitoso da via.

De acordo com nota divulgada ao POPULAR pela SMM, que realizou o controle viário no local, o
tráfego foi liberado totalmente na rotatória da Avenida Alameda Aeroporto após a retirada do
caminhão tombado e o resgate dos animais pelo Corpo de Bombeiros. A carreta foi destombada com o
auxílio de três guinchos, que removeram o veículo do local do acidente às 15h36 do mesmo dia.

Resgate

De acordo com o tenente da Brigada Militar do Corpo de Bombeiros, Walério Martins Santos, que
prestou assistência no local onde o acidente ocorreu, a frequência de ocorrências com veículos
transportando carga viva é baixa. “Até pela forma de transporte que deve ser em velocidade baixa
para preservar a integridade dos animais até ao seu destino”, afirma.

O oficial ressalta que uma série de fatores deve ser levada em consideração ao fazer o resgate de
carga viva, entre eles a gravidade do acidente, a localização do mesmo, se existem maquinários para
auxiliar no resgate dos animais como guinchos, tratores e caminhões boiadeiros, e a quantidade de
pessoas que possam auxiliar.

O tenente da corporação informou ao POPULAR que tanto os animais resgatados quanto as carcaças
daqueles que não sobreviveram ficaram sob responsabilidade e cuidados do proprietário.

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Cidades

Consórcio quer prazo para entregar


BRT Norte-Sul em Goiânia até outubro
Prefeitura e grupo de empresas responsável pelo corredor exclusivo de ônibus negociam adiamento
no prazo para entrega do trecho 2. Última previsão era de término do serviço neste mês e início da
operação até 31 de julho

Vandré Abreu
14 de junho de 2023 às 20:13
Modificado em 14/06/2023, 20:36

Há apenas armação incompleta em estação que tem entrega marcada para o fim deste mês (Wildes Barbosa)

A expectativa de finalizar o trecho 2 do corredor exclusivo de transporte coletivo, BRT Norte-Sul, em


Goiânia no fim deste mês não será concretizada. O POPULAR apurou que o consórcio responsável
pelas obras negocia com o Paço Municipal um novo adiamento da entrega do serviço, que estava
previsto para o próximo dia 30. A pedida é que as obras continuem até outubro deste ano,
aumentando o andamento em mais quatro meses, sob a justificativa de problemas no caixa. As obras
começaram em abril de 2015 com a previsão inicial de serem finalizadas em dezembro de 2016.

Desde o começo deste ano, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) e o secretário municipal de
Infraestrutura, Denes Pereira, têm se reunido constantemente com o consórcio contratado para fazer o
BRT Norte-Sul. Os encontros foram para cobrar o cumprimento do prazo de entrega do corredor no fim
deste mês de junho, o que foi acordado no fim de 2022. Em fevereiro passado, as empresas chegaram a
relatar ao Paço que teriam um prejuízo financeiro para terminar os pontos que restam da obra, que
são, praticamente, a Avenida Goiás e a Praça Cívica, além das estações de embarque e desembarque.

O pedido de adiamento da entrega da obra para outubro também contou com essa mesma alegação e
o consórcio teria pedido também mais recursos para o BRT Norte-Sul. Em fevereiro, a estimativa do
consórcio era que as obras no local dependiam de um investimento de cerca de R$ 21 milhões,
enquanto que o saldo a receber era de R$ 17.200.468,30 na época. Isso, no entanto, não significa dizer
que as empresas vão ter um prejuízo global com o construção, visto que em outros pontos ou serviços
houve lucro.

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No entanto, o Paço não pretende, até então, ceder mais recursos para o consórcio. Segundo apurou a
reportagem, foi pedido aos responsáveis que justificassem o pedido de adiamento de forma mais
ampla e técnica, com os motivos que levaram ao não cumprimento do acordo feito em 2022. Existe
também a questão do desgaste político, visto que o prefeito tratou pessoalmente de garantir com o
consórcio o cumprimento do prazo. Oficialmente, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana
(Seinfra) afirma que as reuniões têm ocorrido de forma frequente e todas no intuito de entregar o
corredor pronto ainda no fim deste mês.

Utilização

Porém, ocorre no momento uma negociação entre as partes sobre o que será possível ser finalizado. A
intenção é que a promessa da Prefeitura de inaugurar o uso do corredor no fim de julho seja
cumprida. Para isso, a operação do BRT Norte-Sul ocorreria sem as plataformas de embarque e
desembarque na região central da capital, sobretudo na Avenida Goiás e na Praça Cívica. Como os
ônibus que serão utilizados possuem portas dos dois lados, sendo uma delas rebaixada, essa seria a
alternativa. Com isso, a entrada e saída dos passageiros seria na parte interna da Praça Cívica, como
na frente do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, por exemplo.

A Seinfra tenta, assim, garantir que o consórcio finalize os terminais e as estações já estruturadas ao
longo do corredor, além das calçadas na Avenida Goiás, que é um pedido dos comerciantes locais,
ainda neste mês. As construtoras também argumentam que a extensão do prazo é necessária para a
finalização de serviços e até mesmo de resserviços, ou seja, aqueles trabalhos que são necessários
após a obra devido a algum problema ou desgaste, como também para algum ajuste e a medição final.

Quem passa pela região central de Goiânia verifica que as estações sequer foram estruturadas na
Praça Cívica e na Avenida Goiás, embora há locais com o alicerce pronto para receber as estruturas
pré-moldadas, no caso da praça. Mesmo neste caso, é necessária a construção dos acessos, a
cobertura e as instalações elétricas e hidráulicas. Na Goiás, as estruturas possuem modelo diferente e
elas devem ser construídas no próprio local. Há cerca de um mês, O POPULAR percorreu o corredor e
verificou que outros pontos ainda estavam sem a finalização, como a calçada em frente ao Terminal
Perimetral, e outros que já apresentavam defeitos.

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Cidades

Cachorro escapa de ser atropelado ao


ficar entre as rodas de carro; vídeo
Vídeo mostra o momento em que o cão sai de baixo do carro

Letícia Graziely
14 de junho de 2023 às 13:31
Modificado em 14/06/2023, 14:47

Um cachorro quase foi atropelado por um carro enquanto atravessava uma rua de Goiânia. O animal
escapou do atropelamento após ficar entre as rodas do veículo. Um vídeo mostra o momento em que
o cão sai de baixo do carro (assista acima).

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Nas imagens, é possível ver o momento em que o animal corre para atravessar a rua, fica entre as
rodas e escapa por pouco. O veículo segue viagem e o cachorro volta correndo para a calçada.

O caso aconteceu na última segunda-feira (12), no Setor Parque das Flores, apesar do susto, o animal
não teve nenhum ferimento.

Vídeo mostra cachorro escapando de atropelamento em Goiânia (Reprodução/TV Anhanguera)

Cachorro Atropelamento Goiânia Vídeos

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