SINDLOCES.COM.

BR
Nº 107 | JUL/AGO/SET DE 2017

Indústria automotiva em mudança,

locadoras de veículos em crescimento
2 EDITORIAL
Os dias melhores
virão!
Se existe algo que a diretoria do
SINDLOC-ES vai carregar do XIII
Fórum do Setor de Locação de Ve-
ículos que aconteceu nos dias 13
e 14 de setembro, em São Paulo,
essa coisa é o otimismo. Enfim, os
dias melhores virão e será em um
futuro bem próximo.
Os números já contam essa his-
tória. De acordo com a Abla, a in-
dústria de locação de veículos irá
crescer dois dígitos na frota até
2018. Vamos chegar a um milhão
de carros de locadoras circulan-
do pelo país. Nossa participação
nos emplacamentos desse ano já
é 13,5% no total de veículos licen-
ciados. Já compramos 185.342 au- Além disso, um resumo de como
tomóveis e comerciais leves entre foi o Fórum Abla e uma discussão
janeiro e agosto. Em 2016, os nú- sobre as fusões entre locadoras
meros foram de 217.848 veículos. de automóveis.
O que representou 10,9%.
Uma ótima leitura!
Voltamos do XIII Fórum otimistas.
Os juros começam a cair, a indús-
tria automobilística inicia sua re-
cuperação, o setor já fala em dois
dígitos. Sim! Os últimos meses de
2017 serão melhores e o futuro é
agora! Aliás, a gente vai falar nes-
sa edição do Jornal SINDLOC-ES
sobre como o setor de locadora
é fundamental para o mercado
automobilístico brasileiro. Vamos
detalhar como o foi o Curso de
Licitação promovido no Espírito
Santo pela Abla. Lembrar aos as-
sociados de alguns dos principais
benefícios que a gente oferece.
 AÇÃO 3

Abla realiza Curso de Licitação

com apoio do SINDLOC-ES
A Associação Brasileira das Loca-
doras de Automóveis – Abla, com
promoção do SINDLOC-ES, promo-
veram, de forma gratuita, no dia 2
de agosto, o Curso de Licitação. 15
participantes, entre empresários e
colaboradores do setor de aluguel
de carros do Espírito Santo, apren-
deram sobre a rotina de um pro-
cesso licitatório.

Com o objetivo de promover uma

análise e discutir pontos fortes e
fracos das equipes técnicas e ge-
renciais do setor, o curso, realiza-
do na CVC de Vitória, foi ministrado
pelos instrutores Leonardo Jacob e
A Abla vem promovendo o curso cipar, os associados SINDLOC-ES
Larissa Miolla, ambos da RHS Lici-
em vários outros estados desde ou da Abla precisavam levar cinco
tações. O conteúdo buscou ofere- julho deste ano. A atividade ainda quilos de alimentos não perecíveis.
cer aos profissionais, o entendi- deve passar por São Paulo, Brasí- Os não associados, uma cesta bá-
mento das obrigações burocráticas lia, Maranhão, Ceará e Mato Gros- sica. As doações foram entregues
e legais previstas nos processos, a so do Sul. na Casa de Abril Provisório Infantil.
partir de exercícios sobre a realida-
de das licitações que envolvem o Além do conteúdo, a ação também
setor de locação de veículos. trouxe solidariedade. Para parti-

CONSELHO FISCAL
Jaqueline Moraes de Mello 1º Conselho Fiscal
Carolina Emery dos Santos 2º Conselho Fiscal
Joedes Ganho 3º Conselho Fiscal
DIRETORIA
Luiz Felipe Coser Nemer 1º Suplente Conselho Fiscal
Edson Ganho Presidente
Clarisse Saiter Gerente Executiva
Paulo Fernando Azevedo Gottardi Vice Presidente
Edson Cesar Armini Gottardi 1º Diretor Secretário
Rodrigo Uliano dos Santos 2º Diretor Secretário
Bruno Mazzei Ferreia Corrêa 1º Diretor Financeiro PRODUÇÃO EDITORIAL
Luiz Carlos Armini Gottardi 2º Diretor Financeiro Borbulho Tecnologia em comunicação
Eduardo Corrêa da Silva Diretor de Comunicação e Eventos Leandro Lopes Jornalista Responsável
Marcio Castelo Branco Gonçalves Diretor de Relações Públicas Márcio Massiere Diagramação
Vinícius Ávila de Carvalho Diretor Jurídico

Av. Nossa Senhora da Penha, 356, Boulevard da Praia, 3º piso, Loja 22, Praia do Canto, Vitória, ES.
(27) 99881.4890 | (27) 3315.5051 | atendimento@sindloces.com.br
4 NOTÍCIA
SINDLOC-ES marca presença no
XIII Fóum Abla
O Espírito Santo se fez represen-
tado no XIII Fórum do Setor de
Locação de Veículos, da Associa-
ção Brasileira das Locadoras de
Automóveis – Abla, que aconteceu
nos dias 13 e 14 de setembro, em
São Paulo. Edson Ganho, Presi-
dente do SINDLOC-ES, e os direto-
res Paulo Nemer, Paulo Fernando
Gottardi, Bruno Mazzei Corrêa,
Eduardo Corrêa da Silva, Marcio
Castelo Branco, Jacqueline Moraes
e Luiz Felipe Nemer, além de vá-
rios associados do sindicado, mar-
caram presença e viram o maior
Fórum da história do setor.
De acordo com a Abla, em média,
mais de 500 profissionais estive-
ram presentes em cada dia. Na
área comercial, também muito su-
cesso. Nessa edição foi quebrado
o recorde de parceiros comerciais
presentes. Segundo a Abla, em
2015 foram 12 mesas de negócios;
agora, 22.
“Parabenizo toda diretoria da Abla
pela forma como foi conduzido o
evento em todos os aspectos. Em
um mundo de grandes transfor-
mações tecnológicas, nos depara-
mos com algumas dificuldades de
imaginar como irá se comportar
nosso setor em um futuro próxi-
mo. O Fórum vem justamente nos
orientar nas tomadas de decisões
em nossas empresas nesse sen-
tido”, afirma Edson Ganho, Presi-
dente do SINDLOC-ES.
Entre os nomes dos palestrantes
estavam Salim Mattar, presiden-
te do Conselho de Administração
da Localiza; Renato Franklin, pre-
sidente da Movida; Paulo Skaf,
presidente da FIESP; Luiza Traja-
no, presidente do Magazine Luiza;
Amyr Klink, escritor e velejador.
“Vi todas as palestras. Amyr Klink
me atravessou. Ele passou uma
visão para os participantes de
que devemos ser persistentes se
a gente quer realizar um sonho.
E eu acredito muito nisso! De
um modo geral, a forma como as
mensagens foram passadas e as
escolhas dos conteúdos foram im-
pactantes para o sucesso do Fó-
rum”, opina Edson.
Para o presidente do SINDLOC-ES,
o evento, além de revelar possi-
bilidades, problemas e soluções
que o mercado deverá enfrentar
no futuro, traz esperança e moti-
vação para o presente. “Eventos
assim fazem a gente perceber o
quando estar preparado é um tra-
balho cotidiano, dia após dia. Por
isso, o SINDLOC-ES fez questão de
estar presente com muitos dos
seus diretores para trazer apren-
dizagens de lá para compartilhar
com os empresários daqui”, avisa.
Muito ainda irá reverberá pelo Es-
pírito Santo.
 REPORTAGEM 5

E quando as grandes locadoras

compram as menores?
Por Leandro Lopes, com informações da Revista SINDLOC-MG.

Um dia, o farmacêutico Jesus Nor- cado. No segmento de locação, os

berto Gomes, na tentativa de fabri-
car um remédio, produziu um xaro-
pe que misturava 17 ingredientes,
entre eles: guaraná, cafeína, cravo e
canela. Ainda que frustrado, a bebi-
da agradou seus netos e depois os
amigos dos seus netos, a vizinhan-
ça do bairro, depois o outro bairro
e quando se notou, toda a cidade
de São Luís, no Maranhão, conhecia
a fórmula. Nascia então, em 1920,
a bebida mais popular do estado:
Guaraná Jesus.
Durante 40 anos, o refrigerante foi
fabricado pela família do farma-
cêutico, mas em 1960, a Cervejaria
Antarctica comprou a fábrica. E a
estratégia era conhecida: de repen-
te, não se encontrava mais Guara-
ná Jesus à venda. Os herdeiros e os
consumidores passaram a reclamar
publicamente, e, logo após uma bri-
ga judicial, o contrato foi rompido.
Guaraná Jesus voltou para as prate-
leiras! A bebida chegou a ser a mais
vendida na categoria e passou a in-
comodar a maior empresa do seg-
mento do mundo, a Coca-Cola.
Durante anos, a empresa norte-a-
mericana tentou adquirir a marca,
mas só em 2001 conseguiu. A resis-
tência virou motivo de orgulho para
os maranhenses e o boicote passou
a ser desconsiderado pela The Co-
ca-Cola Company. Hoje, aparen-
temente, todos vivem felizes para
sempre. Fim!
A história do Guaraná Jesus, onde
uma grande empresa compra uma
menor, é comum em qualquer mer-
exemplos são muitos. Segundo a
Associação Brasileira das Locadoras
de Veículos – Abla, as maiores com-
panhias do setor fecharam 2016
com 67% do mercado brasileiro,
ante 40% três anos antes.
Em março desse ano, a Locamerica,
especializada em gestão de frotas,
anunciou a compra da paranaense
Ricci Locadora, pagando R$ 53,9 mi-
lhões mais ações, além de assumir
dívidas. Em dezembro de 2016, a
Localiza comprou a operação brasi-
leira da americana Hertz, por R$ 337
milhões. Em 2013, a JSL, antiga Júlio
Simões Logística, adquiriu a Movida
Rent a Car por R$ 65 milhões. Nes-
te mesmo ano, a Unidas comprou a
Best Fleet por um valor próximo aos
R$ 185 milhões. Foi assim também
com a Hertz que adquiriu a Dollar
Thrifty. Há um ano a Let´s, do gru-
po Morada, do interior de São Pau-
lo, comprou as redes mineiras de
terceirização de frotas Salute e Va-
loriza.
Mas quando isso acontece, o que se
perde? Ou, o que se ganha? As opi-
niões dos empresários e profissio-
nais do segmento se dividem. Para
Dálcio Amorim, da Dac Locadora, e
Alexsander Andrade, da Vip Loca-
ção, ambas de Minas Gerais, a ven-
da de empresas menores para as
maiores é um fator negativo porque
reduzem as possibilidades de novos
negócios. “A gente vive essas fusões
muito pela falta de crédito com ta-
xas competitivas para os pequenos.
Isso dificulta o crescimento dessas
empresas”, afirma Andrade.
Para Ronan Valério Flor, da locadora
mineira King Rent a Car, as fusões
tendem a tornar o mercado mais
profissional. “O nível da prestação
dos serviços são elevados pelas
grandes empresas porque elas são
mais organizadas e têm melhores
condições de operar com mais ga-
rantias aos clientes. Além disso,
atuam com custos mais apurados”,
afirma.
No caso da compra da Let´s, a prin-
cipal beneficiária é a própria Let´s
que ampliou seu campo de atuação
e soma agora uma frota de 7,5 mil
carros. Além disso, envolveu um
processo de endividamento zero, já
que toda a fusão se deu em torno
de troca de ações. “Como o crédito
está restrito, associar-se a empresas
boas, sólidas e com bons contratos
faz todo o sentido”, afirmou Felipe
Trench, do grupo Morada.
A Let´s também planeja manter to-
das as marcas. “As empresas Salute
e Valoriza foram mantidas pois tem
seus contratos e ativos separados e
devem cumprir estes contratos nor-
malmente. A convergência de mar-
cas, na prática, ainda não foi discu-
tida. Aproveitamos outras sinergias
na parte administrativa, aproveitan-
do a estrutura existente na Let’s,
já que algumas estruturas das três
empresas eram redundantes”, ex-
plica Trench. Assim como no caso
do Guaraná Jesus, que se mantém
nas prateleiras de todo o país, esse
também parece ser um final feliz!

AS GRANDES
As quatro maiores locadoras de veículos do país – Localiza, Movida, Unidas e Locamerica – lucraram, no
primeiro trimestre de 2017, 22% mais do que em igual período de 2016 e a receita cresceu quase 32%. Os
investimentos, para ampliar frota e abrir lojas, quase dobraram, para R$ 1,4 bilhão. Juntas, segundo o Jornal
Valor Econômico, as quatro empresas lucraram aproximadamente R$ 160 milhões no primeiro trimestre
deste ano.
A Localiza atingiu lucro de R$ 120,3 milhões no primeiro trimestre deste ano. A Movida R$ 21 milhões no
mesmo período. A Locamerica, que atua apenas na gestão de frotas e venda de seminovos, teve crescimen-
to de lucro líquido de R$ 12,4 milhões de janeiro a março. Já a Unidas chegou aos R$ 6,8 milhões.
6 CAPA

Indústria automotiva em
mudança, locadoras de veículos em
crescimento
Entre Janeiro e Agosto deste ano, as locadoras compraram 13,5% do total
de automóveis vendidos em 2017

Por Leandro Lopes

O setor automobilístico ainda res-

pira com dificuldade. As notícias
são de melhoras. Em agosto, um
tímido avanço de 3,4% nas vendas
em comparação com 2016, mas
o acumulado em 2017, segundo
a Federação Nacional da Distri-
buição de Veículos Automotores
– Fenabrave, é o mais baixo em
11 anos. Nunca, há mais de uma
década, foram vendidos tão pou-
cos carros. As razões são várias.
O poder aquisitivo do brasileiro
diminuiu – alguns dizem que vol- E segue crescendo. Entre Janeiro ceria entre montadoras e locado-
tou para a realidade; o setor ban- e Agosto deste ano, as locadoras ras. Olhando os números do setor
cário tornou-se mais rigoroso na compraram 185,3 mil carros. Este automobilístico, eu tenho entendi-
concessão do crédito – após so- volume representa 85% do que foi do que seria possível e viável que
frer prejuízos com inadimplência; realizado em todo o ano passado, as montadoras se posicionassem
a crise política gera insegurança atingindo 13,5% do total de auto- com uma política de preços mais
para o consumo com prestações a móveis vendidos pelas montado- acessíveis às locadoras”, afirma
longo prazo... e por aí vai. ras nos oito primeiros meses de Edson Ganho, presidente do SIND­
2017. “O setor de locação mantém LOC-ES.
Porém, a relação comercial entre uma renovação de frota constante
as montadoras e o segmento de e este número está aumentando, Para isso, é preciso estreitar laços.
aluguel de automóveis continua devemos encerrar o ano com uma É o que faz a Abla. Segundo Mar-
rigorosamente em crescimento. frota 27,5% maior que a de 2016”, celo Ribeiro Fernandes, Conse-
Nunca, desde que o setor existe, afirmou Paulo Nemer, presidente lheiro Gestor e responsável pela
foram comprados tantos carros
da Abla, após a abertura do XIII área Comercial da Governança
pelas empresas do aluguel de car-
Fórum Nacional do Setor de Loca- Corporativa da entidade, algumas
ro. Em 2016, de acordo com o Anu-
ção de Veículos, realizada em se- ações promovidas pela Abla visam
ário da Associação Brasileira das
tembro, em São Paulo. esse objetivo de aproximar mon-
Locadoras de Automóveis – Abla,
tadoras e locadoras. “Temos, por
217.848 veículos foram adquiridos
“Vivemos em uma época de gran- exemplo, as ações “Abla Day” e
para os pátios das empresas. Isso
des avanços tecnológicos em to- “Melhores Ofertas Abla”. A primei-
quer dizer que a participação do
das as áreas do conhecimento hu- ra trata de disponibilizar durante
setor no total de veículos e comer-
ciais leves emplacados em 2016 mano. A tecnologia traz redução um dia, sala, computador e tele-
foi de 10,95%. Ou seja, de cada de custos em todos os setores. fone na sede da associação para
100 carros produzidos no Brasil, 11 Essa redução poderia ser usada uma montadora e/ou concessio-
foram comprados por locadoras. para reforçar ainda mais essa par- nária parceira atender exclusiva-

mente todos os associados que se
interessarem pelos veículos ofere-
cidos em condições especiais”.
A outra ação, a “Melhores Ofer-
tas Abla” é quando, segundo Jor-
ge Pontual, Diretor Comercial da
Abla, “a associação coleta as polí-
ticas comerciais de todas as mon-
tadoras até o dia cinco de cada
mês e faz um estudo mensal sele-
cionando e divulgando por e-mail
marketing e SMS somente as me-
lhores ofertas em cada categoria
de veículos”, detalha.
Ainda assim, segundo Marcelo,
há necessidade de as montado-
ras aperfeiçoarem as condições
para que as locadoras recebam
os lançamentos o quanto antes.
“Isso deve ser palavra de ordem
nas líderes de vendas no país. Por
isso, espera-se que os fabricantes
executem uma política comercial
inteligente, demonstrando real in-
teresse em fidelização das locado-
ras para suas marcas”.
De fato, imagina se 13% do seu
faturamento venha de um único
cliente. O que a gente faz com ele?
É sensato pensar que o melhor é
tratá-lo com carinho, sim? Ainda
mais quando trata-se de um clien-
te em expansão. Apesar da crise, o
setor de aluguel é um dos poucos
que segue em crescimento. E os
números são expressivos. Segun-
do o Anuário Abla, o faturamento
do segmento foi superior aos R$
12 bilhões em 2016. Se o setor se-
guir crescendo, será preciso cada
vez mais frotas renovadas para
atender as demandas de uma mo-
bilidade em constante pensamen-
to de compartilhar.
“Cada automóvel compartilhado
ou alugado representaria uma re-
dução de 10 a 15 carros nas ruas.
Isso é significativo para muita coi-
sa, como a queda dos índices de
poluição e os engarrafamentos”,
afirma Edson. Paulo Gaba, Presi-
dente da Federação Nacional das
Locadoras de Veículos – Fenaloc,
lembra que as locadoras foram
pioneiras. “Locadoras é também
isso: uma empresa para compar-
tilhar carros”.
Para Marcelo Ribeiro Fernandes,
sustentabilidade requer a coope-
ração de diferentes atores e não
significa apenas a troca do veículo
próprio pelo alugado. “É também
isso, mas é preciso entender e en-
xergar o assunto de forma mais
ampla e sistêmica. Nosso setor,
por exemplo, já está atento às
inovações tecnológicas, à futura
utilização de carros autônomos e
atento em relação às tecnologias
urbanas que podem melhorar ain-
da mais o uso dos veículos aluga-
dos”, afirma.
INCENTIVOS
Segundo Marli Olmos, no Jornal
Valor Econômico, historicamente,
a intervenção do Governo Federal
faz parte do dia a dia das monta-
doras brasileiras – seja visando es-
timular o aumento nas vendas de
veículos no Brasil, intensificando
os estímulos fiscais como com a
redução do IPI ou com o aumento
dos impostos sobre as importa-
ções. “Isso sem falar no aumento
dos benefícios econômicos ofer-
tados à indústria nacional, com a
abertura de linhas de créditos a
juros subsidiados”.
Já o setor de locação segue sem
esses benefícios, mas compreen-
de a sua importância para o elo da
indústria. “Somos setores parcei-
ros e diretamente ligados. Contu-
do, eventual benefício fiscal para
montadoras não reflete necessa-
CAPA 7
riamente em benefício para o se-
tor de locação. Agora, em 2017, já
não se trata de privilégios, mas de
sobrevivência. Um setor que gera
tantos empregos e paga tantos
impostos tem o direito de pleitear
algum benefício, que pode ser ou
não concedido pelo Governo” afir-
ma Gaba.
Jorge Pontual aponta que o setor
vem trabalhando para revelar a
importância do segmento de loca-
ção para o desenvolvimento eco-
nômico do país. “Entidades como
a Abla e a Fenaloc vem trabalhan-
do juntas para buscar equidade
de tratamento para as locadoras
em relação à carga tributária e em
relação a muitas outras diferenças
estruturais ainda existentes no
Brasil. Para permanecer na ativi-
dade de locação de veículos é pre-
ciso um alto nível de competência
na gestão e conhecimento profun-
do de cada um dos vários fatores
que interferem na expansão do
setor”, lembra.
“Sem dúvida que a indústria de
automóveis é mais privilegiada.
Mas não é necessariamente esse
o nosso discurso. A gente pre-
cisa é mostrar, desvelar para as
entidades governamentais que
somos grandes contribuintes e
merecíamos um tratamento dife-
renciado”, opina Edson Ganho.
“O que eu posso afirmar é que o
setor de locação é heroico, reco-
lhe bilhões em impostos e gera
milhares de empregos diretos e
indiretos sem benefícios, crescen-
do bravamente e de forma con-
sistente”, afirma Paulo Gaba. Sim,
em 2016, R$ 4,1 bilhões foram pa-
gos em impostos. São mais de 410
mil empregos gerados pelo setor
de aluguel de carro no país.
8 SAIBA MAIS

Você conhece os benefícios do SINDLOC-

ES?

IPVA DE 1%
Quando uma empresa se associa
ao SINDLOC-ES ela passa a ter di-
reito a muitos benefícios. Nem
sempre o empresário usufrui de-
les. Por isso, é preciso lembrá-los.
Quando uma locadora passa a fa-

Sede Própria
zer parte do time do sindicato, de
imediato, ela já tem uma redução
na alíquota do Imposto sobre a
Propriedade de Veículos Automo-
tores – IPVA. Deixa de pagar 2%
para pagar apenas 1%.

Além disso, todos os benefícios

Treinamentos
gerados a partir das defesas que
a diretoria do SINDLOC-ES pra-
tica cotidianamente, realizando
conversas e aproximações com
órgãos como o Departamento Es-
tadual de Trânsito do Espírito San-
to – Detran-ES, Polícia Rodoviária

Capacitação
Federal – PRF, Departamento de
Estadas e Rodagens – DER-ES, Se-
cretaria da Fazenda – Sefaz, etc.

O SINDLOC-ES possui também as-

sessoria jurídica, contábil e de co-
municação. O associado tem a sua
disposição sala de treinamento
para capacitação da sua empresa.

Parcerias
O próprio SINDLOC-ES possui um
calendário de cursos ao longo de
todo o ano e mantém uma parce-
ria constante com o SEST SENAT.

Tudo isso pode ser desfrutado pe-

los associados. Se você ainda não
é filiado, já passou da hora. Co-
nheça mais do sindicato no www.
sindloces.com.br. Muito mais vantagens