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O Dinamismo dos Centros Urbanos (Séculos XVI a XVIII) - Crescimento Urbano:

 Assiste-se, na Europa, a um forte crescimento urbano entre os séculos XVI a XVIII;


 Contudo, esse crescimento não é igual, nem contínuo,
 No século XVII regista-se uma estagnação;
 Apesar disso, algumas regiões conservam o seu dinamismo:

1. Inglaterra
2. Europa do Noroeste (Países Baixos)

As cidades são os principais centros dinamizadores da economia.

Factores que favoreceram o crescimento urbano:

1. Localização geográfica;
2. Segurança;
3. Funções económicas e administrativas;
4. Novas oportunidades de emprego e/ou ascensão social.

Sinais do dinamismo dos centros urbanos:

1. Grandes centros de comércio; Aí se realizam os mercados e as feiras mais importantes


regionais, que podem ter carácter:
 Nacional
 Internacional
 Colonial
2. Mercantilização da agricultura;
3. Afirmação da economia monetária.

Nos grandes centros urbanos, A BURGUESIA é cada vez mais: um grupo social que
alia ao empreendedorismo, o fortalecimento do poder económico:

a) Produtivo;
b) Mercantil;
c) Financeiro.

Afirmação de uma economia de carácter capitalista: Os grandes mercadores,


procuram maximizar os lucros por meio de:

1. Controlando os preços de:


 Matérias-primas;
 Produtos transformados;
 Mão-de-obra

2. Reinvestindo produtivamente os lucros obtidos, originando:

 O aumento do capital;
 A criação companhias (sociedades);
 A fundação de bolsas de valores;
 A fundação de bancos
Efeitos sociais do dinamismo económico e financeiro:

1. Afirmação de novos tipos socioprofissionais:


a) Juristas;
b) Banqueiros;
c) Proprietários de companhias de seguros.

2. Favorece a mobilidade e ascensão social e comercial, traduzida na afirmação da


burguesia devido à questão financeira;

3. Afirmam-se grandes famílias ligadas a estas actividades:

d) Médici;
e) Függer;
f) Wellser.

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