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Razões do monopólio:
• competição na compra levaria aumento de preços;
• riscos do comércio à longa distância;
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• orientação no processo produtivo da Colônia;
• o contrabando e outras colônias européias como prova da necessidade
de fornecedores coloniais;
• obrigatoriedade do transporte por navios das “companhias”.
E) Relações Internas
A atividade açucareira (especializada e de alta produtividade e rentabilidade)
representa “mercado” capaz de motivar a emergência de outras atividades
econômicas complementares, mesmo considerando o fato da forte drenagem
de recursos para o exterior (a força das trocas internas X “visão oceânica”).
A economia mineira (século XVIII) abre oportunidades: fluxo migratório
europeu; atividades e mercados urbanos; relações sociais mais flexíveis;
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aumento da monetização; demanda explícita por sistema de transporte; cumpre
uma “missão importantíssima, qual seja a articulação das várias regiões do sul
da colônia”; dinamizou o sistema administrativo e tributário da colônia.
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grande crise de 1873/97 que assinala a transição do capitalismo
concorrencial para o imperialismo.
Café - aproveita preços internacionais e “recursos pré existentes e
subutilizados”.
Outros produtos (cacau, fumo) não revertem a “tendência ao desequilíbrio
externo” da economia dependente primário exportadora.
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As práticas governamentais buscam garantir o bom andamento das praças
comerciais: garantia de juros para empreendimentos inovadores; socorro nas
sucessivas “crises” dos produtos exportáveis; criação da infra-estrutura
necessária; manutenção da “paz e a ordem”; empréstimos junto a bancos
estrangeiros; concessões e a empresários nacionais e estrangeiros.
2 .Atuação dos agentes comerciais
“As diversas atividades impulsionadas pelos agentes comerciais são
necessárias para a reprodução de seus próprios ”cabedais”, assim como visam
atender à lógica da demanda externa e ao movimento internacional de capital”.
“No relacionamento entre o comerciante e o produtor os diversos mecanismos
de crédito devem ser encarados como instrumentos de dominação: o
endividamento possibilita a formação de “cabedais” e a subordinação dos
produtores aos agentes comerciais”.
“É importante observar a chamada intermediação financeira informal,
assentada nas grandes casas comerciais, “quase sempre voltadas para as
atividades de exportação e importação (que) supria , diretamente, as
necessidades de crédito da crescente produção agrícola”.
A diversificação das pautas de exportação e importação; as grandes casas
comerciais são representantes de sindicatos bancários estrangeiros, de
companhias de navegação e de seguros, possuem fábricas e manufaturas e
mantém longas rotas comerciais internas.
3. A substituição do trabalho escravo pelo pequeno produtor subordinado à
grande propriedade a agrícola ou diretamente ao capital comercial urbano;
proliferação de atividades artesanais e pequenos empreendimentos cujas
atividades se voltam “para a satisfação das necessidades internas de uma
população de estrutura de renda extremamente concentrada”.
BIBLIOGRAFIA:
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(2) EVOLUÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DO BRASIL
Otto A. Ohlweiler
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A atividade açucareira (especializada e de alta produtividade e rentabilidade)
representa “mercado” capaz de motivar a emergência de outras atividades
econômicas complementares, mesmo considerando o fato da forte drenagem
de recursos para o exterior (a força das trocas internas X “visão oceânica”).
Formação Social:
• grande lavoura monocultura
• trabalho escravo
• núcleos econômicos desarticulados
• produção agrícola de subsistência em pequenas propriedades
• camponeses agregados e moradores
• hegemonia do capital comercial que orienta o processo produtivo
(mercadorias exportáveis)
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Agentes sociais:
• proprietários rurais
• comerciantes / representantes bancários
• pequena burguesia urbana: pequenos produtores, funcionários, militares
artesãos, profissionais liberais.
• lumpem: mão de obra despossuída e sem qualificação
• massa rural: camponeses, pequenos produtores, agregados, moradores
e posseiros.
Ações do Estado:
• apoio e fomento às atividades dos grandes proprietários rurais
• disputa de poder entre os empresários cafeeiros e a classe senhorial
escravista do Nordeste e do Vale do Paraíba.
BIBLIOGRAFIA: