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COLEGIO MONFORTE OBJETIVO

HISTÓRIA

LARISSA GABRIELLE – N° 13

DO MERCANTILISMO AO CAPITALISMO
A CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA ORDEM

SÃO PAULO

2021
SUMÁRIO

1 A ORIGEM DO CAPITALISMO ............................................................... 00


2 CAPITALISMO FINANCEIRO ................................................................. 00
3 SOCIEDADE DE CONSUMO .................................................. 00
4 ACUMULAÇÃO DE CAPITAIS ................................................................ 00
1. A ORIGEM DO CAPITALISMO

O capitalismo surgiu depois do declínio do feudalismo que consistia em uma


organização econômica, social e política concentrada na Europa Ocidental, na
Idade Média. O sistema feudal não era fundamentado no comércio, mas tinha
como base as trocas naturais entre o senhor feudal e o camponês.

O senhor feudal, também denominado de suserano, era o dono de terras e


membro da burguesia, tinha como servo o camponês também chamado
de vassalo. A relação dentre os dois consistia na fidelidade, ou seja, o
camponês realizava serviços para seu senhor e, com isso, recebia em troca
títulos de terras, proteção, além de outros benefícios.

Obs.: a relação entre o senhor feudal e o servo é conhecida como vassalagem.

O feudalismo caiu por várias razões, entre elas: o declínio da produção


agrícola, onde a escassez de terras desencadearam a diminuição de alimentos,
as revoluções camponesas, dentre outros motivos. A expansão de produção
artesanal e do comércio fez com que camponeses deixassem o local e fossem
para cidade. Eles se uniram aos artesãos e deram origem a nova classe: a
burguesia. 

Os burgueses conseguiam riquezas através do comércio e, nesse período,


banqueiros obtinham lucros por meio da circulação de dinheiro. A partir de
então, foi desencadeada os primeiros indícios do capitalismo, como: o acúmulo
de riquezas, expansão de negócios, dentre outras características. 

O capitalismo é consolidado de fato como sistema econômico com a Revolução


Francesa (1789-1799), Revolução Industrial e a Independência dos Estados
Unidos (1776 e 1783).
2. CAPITALISMO FINANCEIRO

Posteriormente, no entanto, ao final do século XIX e início do século XX, o


capitalismo conheceu uma nova era, sobretudo pela divisão das empresas em
ações e pela união entre o capital industrial e o capital bancário. Nascia, então,
o capitalismo financeiro, o momento em que a economia passou a estar
centrada no mercado de ações e no sistema especulativo de créditos, juros,
valorizações, entre outros elementos.

O grande símbolo, por assim dizer, do sistema capitalista a partir de sua


constituição financeira é a bolsa de valores, pois é nela que os principais
capitais, bem como as ações e títulos, são negociados. É possível conceber,
então, que ela funciona como um grande “coração” do capitalismo a partir de
então, pois passou a concentrar em torno de si todos os principais
investimentos no mercado.

Além disso, o peso dos bancos na economia tornou-se ainda mais elevado.
Isso porque é a partir deles que as atividades produtivas, na cidade ou no
campo, passaram a ser financiadas. Os bancos também atuam diretamente no
desenvolvimento econômico, negociando empréstimos, faturando por meio de
juros e transformando ações e dívidas em “ativos”, que são comercializados
como se fossem mercadorias.

O desenvolvimento das empresas, que passaram a ser administradas por


inúmeros acionistas, ocorreu de forma acentuada, sobretudo aquelas
inicialmente oriundas de países desenvolvidos. Elas adquiriram a capacidade
de investir em outras empresas (inclusive as concorrentes), comprando as suas
ações e, assim, controlando o mercado. Em virtude dessa dinâmica, em que
poucas marcas dominam a rede comercial, muitos teóricos passaram a chamar
o capitalismo financeiro de capitalismo monopolista.
3. SOCIEDADE DE CONSUMO

A sociedade de consumo é um termo bastante utilizado para representar os


avanços de produção do sistema capitalista, que se intensificaram ao longo do
século XX notadamente nos Estados Unidos e que, posteriormente,
espalharam-se – e ainda vem se espalhando – pelo mundo. Nesse sentido, o
desenvolvimento econômico e social é pautado pelo aumento do consumo, que
resulta em lucro ao comércio e às grandes empresas, gerando mais empregos,
aumentando a renda, o que acarreta ainda mais consumo. Uma ruptura nesse
modelo representaria uma crise, pois a renda diminuiria, o desemprego elevar-
se-ia e o acesso a elementos básicos seria mais dificultado.

Uma das grandes críticas ao sistema capitalista é a emergência desse modelo.


Suas raízes estão vinculadas ao processo de Revolução Industrial, mas foi a
emergência do American Way Of Life (jeito americano de viver) em 1910, nos
Estados Unidos, que intensificou essa problemática. A consequência foi uma
crise de superprodução das fábricas, que ficaram com grandes estoques de
produtos sem um mercado consumidor capaz de absorvê-los, gerando a crise
de 1929. Na época, para combater os efeitos da crise, o governo desenvolveu
formas de intervir na economia e provocar o seu aquecimento em um plano
chamado New Deal (Novo Acordo).

Consequentemente, para que as fábricas continuassem produzindo em massa


e os produtos difundissem-se, foram estabelecidos modelos de
desenvolvimento pautados na melhoria de renda e no crédito facilitado com o
objetivo de ampliar ainda mais o consumo. Com isso, a crise econômica do
século XX teve fim, mas uma problemática ainda maior se estabeleceu, pois o
consumo pelo consumo é uma maneira contraditória e ineficaz de manter o
desenvolvimento das sociedades. Tal dinâmica não se modificou mesmo com a
retomada do modelo neoliberal a partir da década de 1970 em todo o mundo.
As críticas sobre a sociedade de consumo direcionam-se não apenas pela
perspectiva econômica, mas também pelo viés ambiental. Afinal, um dos
efeitos do consumismo é a ampliação da exploração dos recursos naturais para
a geração de matérias-primas voltadas à fabricação de mais e mais
mercadorias. Estimativas apontam que seriam necessários quatro planetas e
meio para garantir os recursos naturais para a humanidade caso todos os
países mantivessem o mesmo nível de consumo dos EUA.

Com isso, há a devastação das florestas e o esgotamento até mesmo dos


recursos renováveis, tais como a água própria para o consumo, as florestas e o
solo. Além disso, os recursos não renováveis vão contando os dias para a
escassez completa, tais como as reservas de petróleo e de diversos minérios
utilizados para a fabricação dos mais diferentes produtos utilizados pela
sociedade.

Um dos aspectos mais criticados no que se refere à sociedade de consumo é


a obsolescência programada – ou obsolescência planejada –, que consiste na
produção de mercadorias previamente elaboradas para serem rapidamente
descartadas, fazendo com que o consumidor compre um novo produto em
breve. Assim, aumenta-se o consumo, mas também aumenta a demanda por
recursos naturais e maximiza a produção de lixo, elevando ainda mais a
problemática ambiental decorrente desse processo.

Com isso, além da adoção de políticas sociais de controle ao consumismo


exagerado, é preciso encontrar meios econômicos alternativos ao
desenvolvimento pautado no consumo. Não obstante, faz-se necessária
também a promoção de políticas de reciclagem, além da reutilização ou
reaproveitamento dos produtos não mais utilizados, contendo, assim, a
geração de lixo e a demanda desenfreada por matérias-primas.

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4. ACUMULAÇÃO DE CAPITAIS

A consolidação desse sistema econômico ocorreu no século XIX, com o


desenvolvimento da indústria por meio da Revolução Industrial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/capitalismo

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/capitalismo-
financeiro.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/o-capitalismo-
sociedade-consumo.htm

https://brasilescola.uol.com.br/historiag/capitalismo.htm

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