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Advogada
Consultora jurídica e ex professora universitária
Doutora em Direito pela UFMG
ANIMAL
1ª Edição – 1996
© 1996
EDNA CARDOZO DIAS
Editor
Edna Cardozo Dias
Arte-final
Aderivaldo Sousa Santos
Revisão
Da Autora
Cardozo, Edna
S.O.S ANIMAL / — Edna Cardozo Dias: Belo
Horizonte/Minas Gerais - 1996 - 1ª edição – 1996.
162p.
1. I.Título.
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
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EDNA CARDOZO DIAS
CGC19.136.639/001-27
1996
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S.O.S Animal
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EDNA CARDOZO DIAS
Dedicatória
À gata Toulouse, uma amiga de todas as horas
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AGRADEÇO
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SUMÁRIO
Apresentação .......................................................................................... 11
“SOS Animal”, abrace essa bandeira de luta e amor .............................. 13
Prefácio – Amor aos animais .................................................................. 15
CAPÍTULO I
Animais de Consumo
Criação intensiva .................................................................................... 19
O porco, coitado, não tem vez mesmo.................................................... 22
Corrida de porcos ................................................................................... 24
Até as galinhas sofrem ............................................................................ 25
As mazelas da criação de bois ................................................................ 27
Os abusos na matança ............................................................................. 30
O que é abate humanitário ...................................................................... 33
Gastronomia criminosa ........................................................................... 34
CAPÍTULO II
Animais de Laboratório
A crueldade da vivissecção ..................................................................... 37
Os animais para fins militares ................................................................. 47
Beleza sem crueldade ............................................................................. 49
Métodos substitutivos para experiência em laboratório ......................... 51
Tortura refinada ...................................................................................... 54
Os falsários da medicina ......................................................................... 57
Fraude, violência em um mundo poluído ............................................... 61
Vivissecção, abolição já! ........................................................................ 63
CAPÍTULO III
Engenharia Genética
Engenharia genética, uma ameaça .......................................................... 67
Animais são transformados em farmácias vivas ..................................... 69
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CAPÍTULO IV
Animais Domésticos
Cavalos torturados .................................................................................. 73
Amizade e afeição .................................................................................. 76
A convivência afetiva dos animais.......................................................... 78
Quando o cavalo é escravo ..................................................................... 79
CAPÍTULO V
Animais Silvestres
Caça, uma permanente ameaça aos animais ........................................... 81
Tráfico de animais .................................................................................. 86
Por um circo sem animais ....................................................................... 89
Arena da exploração ............................................................................... 90
Como romper o coração de um elefante ................................................. 91
Os circos marinhos ................................................................................. 93
CAPÍTULO VI
O Animal nos Esportes
Tiro ao pombo é um esporte perverso .................................................... 95
Briga de galo........................................................................................... 98
Briga de canário .................................................................................... 100
Rodeio e vaquejada .............................................................................. 104
Touradas ............................................................................................... 105
CAPÍTULO VII
O Animal nas Escrituras Sagradas ........................................................ 113
CAPÍTULO VIII
O Animal e a Lei
Como defender os animais em juízo ..................................................... 121
Conceito jurídico de fauna.................................................................... 122
Fauna doméstica ................................................................................... 123
Fauna Silvestre Brasileira ..................................................................... 127
Se você deseja fazer denúncia de maus tratos aos animais................... 129
Surge o terceiro setor – Como fundar uma ONG ................................. 134
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APRESENTAÇÃO
SOS ANIMAL
Este livro foi o primeiro grito abolicionista em favor dos
animais no Brasil.
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PREFÁCIO
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CAPÍTULO I
ANIMAIS DE CONSUMO
CRIAÇÃO INTENSIVA
A criação intensiva de gado,
galinhas e porcos torna-se cada vez usada
na produção de carne, leite e ovos. Estes
animais são criaturas que muitas vezes
nunca viram a luz do dia, vivem em
espaços pequenos e recebem doses
maciças de hormônios e antibióticos para
o crescimento e engorda.
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O ESTRESSE
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CORRIDA DE PORCOS
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O ESTRESSE E AS ENFERMIDADES
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A CRIAÇÃO INTENSIVA
Bibliografia consultada:
La Voz de los Animales no 55, 1987, tradução de Deise
Jankovic
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OS ABUSOS NA MATANÇA
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CONSIDERAÇÕES HIGIÊNICAS
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CONSIDERAÇÕES ECONÔMICAS
CONCLUSÃO
Bibliografia consultada:
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GASTRONOMIA CRIMINOSA
Se há um exemplo de gastronomia criminosa, este é o
consumo de coxas de rãs.
Quando a noite cai - na hora de entrar em ação - as rãs
são capturadas, sem nada compreender. São empilhadas em
sacos, que, quando cheios, são bem amarrados em carros ou
bicicletas, fazendo-as conhecer as primeiras consequencias do
domínio do homem. Muitas poderão estar mortas na chegada,
mas todas morrerão. Algumas receberão choques elétricos no
crânio e suas peles servirão para produzir pulseiras e bolsas.
Outras serão cortadas ao meio, sem anestesia, inteiramente
conscientes, com faca de cozinha, para serem servidas em
restaurantes, como prato fino. A mutilação não as torna
inconscientes; a cabeça e o dorso ainda vivos, são descartados
e o animal pode levar mais de uma hora para morrer. O sistema
nervoso central dos anfíbios difere dos mamíferos e o animal é
tolerante à falta de oxigênio, podendo agonizar horas pela perda
de sangue e trauma.
Por outro lado as rãs são capturadas em áreas de
plantação de arroz, cana de açúcar, etc., onde se alimentam de
insetos, evitando pestes. E como resultado da captura das rãs
verifica-se a proliferação de pragas e o uso indiscriminado do
DDT, além do aumento da incidência de encefalite e malária,
nas crianças.
No Brasil, usa-se, também, o congelamento da rã viva
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CARNE DE VITELA
Bezerros recém-nascidos, durante três meses recebem
apenas alimento líquido e ficam imobilizados em pequenos
boxes, para que sua carne fique bem macia. Como ficam
estressados e mordem as grades e o próprio rabo são metidos
em focinheiras. São abatidos ainda na primeira infância para a
produção de carne tenra.
Você tem realmente esta fome?
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CAPÍTULO II
ANIMAIS DE LABORATÓRIO
A CRUELDADE DA VIVISSECÇÃO
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Os mais bárbaros
experimentos em animais
vivos são: testes com
cosméticos, cigarro e
álcool; Draize Test; LD
50; testes comportamen-
tais na área da psicologia;
testes armamentistas,
entre outros.
COSM É T I C O S ,
TABACO E ÁLCOOL
A alternativa para
tais testes é simplesmente
não fazê-los, já que
podem ser usados
ingredientes que são
reconhecidamente
inofensivos, através da
experiência humana.
Muitas empresas produzem produtos cosméticos, que não foram
testados em animais e são seguros para a saúde humana. É incrível
que os animais, ainda, estejam sendo utilizados para testes de cigarro
e álcool, quando se sabe há anos os danos que tais produtos causam
à saúde humana.
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Introduzido em 1927,
consiste em administrar aos
an im ai s u m a do se de
produtos tais como
pesticidas, cosméticos,
drogas, produtos de limpeza
e verificar a toxidade, com a
morte de 50%. A forma
comum é a ingestão forçada
por via bucal, usando-se um
tubo, que vai até o intestino.
Outras formas incluem
injeções, inalação forçada de
vapores e aplicação de
substâncias na pele. Os sinais de envenenamento incluem lágrimas,
diarréia, sangramento dos olhos e boca, convulsões. Não se dá
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EXPERIMENTOS ARMAMENTISTAS
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EXPERIMENTOS EM INVERTEBRADOS
Bibliografia consultada:
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Bibliografia consultada:
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Bibliografia consultada:
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na Indochina.
Bibliografia consultada:
La voix de bêtes - no 83 - pág. 18
CULTURA CELULAR
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Bibliografia consultada:
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TORTURA REFINADA
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O American Journal of Physiology, vol. 194, no 2, 1958, relata
experiências em que os rins de cães foram extirpados, concluindo-se
que os cães sem rins são diferentes.
Bibliografia consultada:
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OS FALSÁRIOS DA MEDICINA
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Bibliografia consultada:
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Bibliografia consultada:
VIVISSECÇÃO, ABOLIÇÃO JÁ
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Bibliografia consultada:
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CAPÍTULO III
ENGENHARIA GENÉTICA
ENGENHARIA GENÉTICA,
UMA AMEAÇA
Monstros poderão fazer parte de nosso dia-a-dia
Os extraordinários avanços da engenharia genética e da
biotecnologia estão transformando em realidade sonhos da ficção
científica.
mesma quantidade de ração dos porcos comuns e até bode com pêlo
de ovelha. Em 1983 cientistas americanos produziram um animal
com cabeça e chifres de cabras e corpo e pêlo de ovelha, que batizaram
do geep, contração de goat (bode) e sheep (ovelha). Em agosto de
1987 a revista Nature noticiou a transferência de um gene de ovelha,
responsável por um gene rico em proteína, para embriões de ratas,
que cresceram e produziram leite com a proteína do leite de ovelha.
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CAPÍTULO IV
ANIMAIS DOMÉSTICOS
CAVALOS TORTURADOS
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NOVIDADE
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AMIZADE E AFEIÇÃO
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Bibliografia consultada:
Animaux Magazine - março/abril/1985 - n o 1313 -
NUNGESSER Roland - Président National de la SPA - França
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CAPÍTULO V
ANIMAIS SILVESTRES
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A CAÇA DO SÉCULO XX
A PEGADA DA MORTE
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MODA ASSASSINA
Bibliografia consultada:
TRÁFICO DE ANIMAIS
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VÔO FATAL
OS CIRCOS
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ARENA DE EXPLORAÇÃO
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por duas semanas, para a sua primeira lição. Foi montado por um
mahout e recebia pequenas rações, até que se acostumou a ser
montado. Chegou, depois, a hora da lição mais importante. Os nativos
seguravam cordas amarradas em suas patas e tromba. A cabeça foi
liberada do cepo, em que estava enganchada e amarrada.
Aparentemente, o elefante estava livre, mas se tentava correr os
homens puxavam as cordas presas às patas e ele tombava no solo.
Depois de vários tombos, só caminhava onde era levado. Alguns
homens caminhavam atrás do elefante e golpeavam-lhe a parte
traseira com bambu. A parte mais delicada do animal se encontra na
raiz da cauda, onde era golpeado sem piedade, sendo esfolado e até
sangrar. Não lhe permitiam voltar a cabeça. Os homens que
seguravam a corda atada à tromba, logo puxavam-na. Também, não
podia correr, pois faziam-no tropeçar. O animal seguia, gemendo,
debaixo do sol quente, que sua pele mal podia suportar. Então baixou
a cabeça e ecoou um longo e estremecedor gemido. Com o coração e
espírito rotos, reconheceu que estava à mercê dos demônios. Estava
pronto para obedecer ao que lhe obrigassem a fazer. Recebeu comida,
foi levado ao rio para banhar-se, já sem as cordas nas patas e nunca
mais voltou ao cepo, onde permaneceu amarrado. Era um elefante
domado.
OS “CIRCOS’ MARINHOS
Bibliografia consultada
La voix de Bêtes - no 83 - pág. 32 e 33
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CAPÍTULO VI
OS ANIMAIS NOS ESPORTES
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BRIGA DE CÃES
com 800 quilos de ferro. Isto durante horas. Esta é a vida de um pit
bull treinado para as brigas.
BRIGA DE GALO
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BRIGA DE CANÁRIOS
OS RODEIOS
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VAQUEJADAS
TOURADAS
A PREPARAÇÃO
A BRAVA LUTA
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AS NOVILHAS
FARRA DO BOI
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CAPÍTULO VII
OS ANIMAIS NAS
ESCRITURAS SAGRADAS
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CAPÍTULO VIII
O ANIMAL E A LEI
Instrumento
Legislação A quem recorrer
jurídico
Constituição Federal
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Instrumento
Legislação A quem recorrer
jurídico
Lei 5 197, de 3 de Caça , comércio e criadouros não 1-IBAMA 1- Ação Civil Pública
janeiro de 1967 legalizados
Òrgãos ambientais
estaduais e municipais.
FAUNA DOMÉSTICA
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DA AÇÃO POPULAR
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Ação Penal
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permitidas em direito.
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por si, não deve prevalecer, quando se é certo e intuitivo que outra
foi sua finalidade, ou seja, permitir a permanência no edifício de
animais visivelmente prejudiciais ao sossego e à saúde dos
condôminos.
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2 - Terceiro Setor
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5.2- Fundação
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os Estados e Municípios; e
a Sociedade Civil
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10. Conclusão
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Deise Jankovic
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Iracema de Moura
Iracema de Moura
Sérgio
Maldonado
Jorge Askar
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Beatriz MacDowell,
que não está na foto,
foi representante na
Europa da LPCA
Renata
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Edna e Maria
Irene de Melo
Neves
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