Você está na página 1de 83

YAMAHA

UM LEGADO DE PAIXÃO PELO MOTOCICLISMO


EU NÃO ME
CONTENTAREI COM
NADA MENOS QUE
O MELHOR.

GENICHI KAWAKAMI
FUNDADOR DA YAMAHA MOTOR COMPANY
SEJA BEM-VINDO

Você está convidado a vivenciar o espírito Yamaha,


o nosso jeito de ser. Nosso DNA carrega as
características essenciais da marca, que todos
devemos conhecer e aplicar em nosso dia a dia.

Este material tem como objetivo contar como a história


da Yamaha, sua filosofia e valores estão presentes na
cultura corporativa desde a nossa fundação.

A nossa proposta é fazer uma viagem no tempo,


iniciando em 1887 até os dias atuais, passeando pela
história de uma das mais bem-sucedidas empresas de
duas rodas do mundo.

Vem com a gente!


01
FILOSOFIA
CORPORATIVA

Ela nos orienta em relação aos nossos


Valores, nossa Missão, Princípios, Políticas e
Compromisso com a Marca.
01

FILOSOFIA CORPORATIVA
O KANDO

Kando é uma palavra em japonês que


descreve os sentimentos simultâneos de
profunda satisfação e intenso entusiasmo
que experimentamos quando encontramos
algo de valor excepcional.

06

07
01

FILOSOFIA CORPORATIVA
SLOGAN DIFERENÇAS ENTRE AS MARCAS
DA MARCA YAMAHA MUSICAL E MOTOR

A Yamaha Motor é uma empresa que cria A maior diferença é que a marca Yamaha Corporation
emoções, transforma o sonho e enriquece a é violeta, sua cor corporativa, enquanto a
vida das pessoas em todo o mundo, por meio Yamaha Motor Co., Ltd. (YMC), sua marca irmã, usa vermelho.
da sabedoria e paixão, disposta a proporcionar
sempre novas emoções. Além disso, a marca Yamaha Corporation se diferencia em
alguns aspectos, como a centralização dos diapasões e a
tipografia YAMAHA.

08

09
ESTILO ÚNICO FILOSOFIA
01

FILOSOFIA CORPORATIVA
YAMAHA CORPORATIVA

VISÃO MISSÃO SLOGAN

ESTILO ÚNICO

NOSSOS COMPROMISSOS

10

11
02 02

AS ORIGENS DA YAMAHA
AS ORIGENS
DA YAMAHA

12

13
O NASCIMENTO
1887 02

AS ORIGENS DA YAMAHA
O CONTEXTO

Cidade de Hamamatsu, Japão. Julho de 1887.

TORAKUSU
Nossa história começa aqui com Torakusu Yamaha, um
técnico em instrumentos médicos, que se destacava pela

YAMAHA
profunda curiosidade e pelo espírito empresarial.

O Japão estava abrindo suas portas para a tecnologia, para as


ideias ocidentais e passando por uma modernização.
As escolas tinham que, obrigatoriamente, oferecer canto no
currículo escolar e o Japão não produzia órgãos musicais,
todos eram importados.

O foco no cliente estava


Nosso fundador, muito presente, pois a
Torakusu Yamaha, tinha oportunidade de fabricar
paixão pela fabricação e instrumentos estava
tecnologia moderna. diretamente ligada à
demanda de mercado.

14

15
1887 02

AS ORIGENS DA YAMAHA
DO CONSERTO DE UM OBSTINAÇÃO PELA
ÓRGÃO NASCE UM ÍCONE QUALIDADE DESDE SEMPRE

A OPORTUNIDADE A VALIDAÇÃO

O órgão da Escola primária Hamamatsu Jinjou (atualmente Já ouviu a expressão “vá carregar piano” quando o trabalho
Escola primária Motoshiro) quebra. Quem o conserta é Torakusu. é duro? Ela foi literalmente aplicada por nosso fundador.
Para validar o instrumento, eles decidiram levá-lo para ser
O conserto do órgão estimulou seu interesse pelas examinado na Ongaku-torishirabe-sho (atualmente uma
máquinas, e ele decidiu estudar e fabricar um instrumento parte do Departamento de Música da Universidade Nacional
com as próprias mãos. de Belas-Artes e Música, em Tóquio). Naquela época, tinha
estrada de ferro apenas de Shinbashi a Kouzu. Torakusu e
Iniciou o projeto junto com Kisaburo Kawai, um desenhista de Kawai levaram o órgão até Tóquio, suspenso em uma trave
metais. Em setembro de 1887, após dois meses de empenho apoiada nos ombros. Os dois percorreram 250 km dessa
e muito trabalho, os dois tiveram sucesso na fabricação do forma, até mesmo transportando o instrumento ao longo da
primeiro órgão japonês. montanha Hakone.

O espírito de desafio Quando nosso fundador


foi o que motivou foi validar o instrumento
nosso fundador na na Universidade de
decisão de fabricar Música, nada mais fez do
instrumentos musicais. que buscar a qualidade
desde o princípio.

16

17
1888 02

AS ORIGENS DA YAMAHA
NOSSA HISTÓRIA
ESTÁ TOTALMENTE
A Ongaku-torishirabe-sho deu a eles uma nota baixa,
proclamando que a afinação estava errada. Torakusu não se

LIGADA À MÚSICA
deixou abater, e como aluno visitante especial, passou o mês
seguinte estudando dia e noite e desenvolvendo seu próprio
método de afinação.

A velocidade também
estava presente, com Depois de voltar a Hamamatsu, ele e Kawai construíram o E À PAIXÃO POR
CONSTRUIR ALGO QUE
respostas rápidas segundo órgão e o carregaram nas costas mais uma vez...
às mudanças que
precisavam ser feitas para até a Ongaku-torishirabe-sho. Desta vez, eles conseguiram a
se atingir a qualidade.

DESPERTE EMOÇÕES.
aprovação oficial do instrumento.

Torakusu recebeu pedidos para sete órgãos, inclusive do


governo. Contratou fabricantes de gabinetes, carpinteiros e
artesões de molas e começou a fabricar órgãos na Oficina de

É O KANDO.
Órgãos Yamaha, que foi montada em um templo abandonado
em Hamamatsu.
A persistência é outro valor
incondicional em nossa
história. Não desistir, ter
tenacidade e perseverança
para alcançar os resultados
almejados foi o que motivou
nosso fundador a levar o
órgão duas vezes nas costas.
Foram mais de 1.000 km,
entre ida e volta, nas duas
vezes que foram a Tóquio
para validar o instrumento.
18

19
COMPROMISSO
COM O FUTURO
1897 02

AS ORIGENS DA YAMAHA
MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO HORA DE FABRICAR
E EXPANSÃO EM MASSA

Em 1897, Torakusu Yamaha funda a Nippon Gakki Co. Ltda, O sucesso de Torakusu foi tão notável que o Ministério da
marca antecessora da atual Yamaha Corporation, como Educação do Japão encarregou-o de viajar para os Estados
fabricante de órgãos, cuja administração era altamente Unidos em 1899 para estudar administração industrial,
avançada para a época. A Nippon Gakki revolucionou a condições de trabalho e inovações da época.
O símbolo
da Yamaha Motor Co., Ltd. fabricação de instrumentos musicais por adotar um sistema
é constituído por três de linha de montagem, raro na época neste segmento. Conquistando o mercado das escolas japonesas, Torakusu
diapasões cruzados, que
são usados para afinar planejou a fabricação em massa. Montou uma nova
instrumentos musicais. A empresa desenvolveu os pontos fortes nas três áreas fábrica e implantou iniciativas de cultivar as habilidades
conhecidas como “fabricação, vendas e engenharia”. dos funcionários.
Pensando nesses três aspectos e homenageando o
instrumento que ensinara a Torakusu a essência da música, Ao mesmo tempo em que solidificou o primeiro produto da
os três diapasões cruzados foram adotados como símbolo da empresa, ele expandiu os negócios para a fabricação de
empresa e continuam sendo utilizado até os dias atuais. outros instrumentos, como pianos, xilofones etc.

A inovação sempre foi a Podemos perceber


mola mestra de todas as que nossa filosofia já
decisões do fundador e da estava presente desde
equipe. Quando adotaram o início. O espírito de
uma linha de montagem equipe era tão forte
e desenvolveram três que permeava as
áreas (fabricação, vendas decisões do fundador.
e engenharia) foram os Ele queria que todos
pioneiros naquela época. Foi na empresa tivessem
o início de uma nova gestão. os mesmos valores, o
mesmo propósito. 20

21
1950 02

AS ORIGENS DA YAMAHA
A Nippon Gakki estava a caminho de ser uma das primeiras
empresas japonesas a se recuperar após o fim da Segunda
Guerra Mundial.

O então presidente da época, Kaichi Kawakami, ficou doente


e precisou se afastar da gestão dos negócios. Seu filho mais
velho, Genichi Kawakami, tornou-se assim o quarto presidente
da empresa, criando uma nova atmosfera de trabalho com sua

GENICHI
exclusiva sensibilidade e capacidade para conseguir que as
coisas fossem feitas.

KAWAKAMI
ESPÍRITO DESAFIADOR E CRIATIVO

Genichi Kawakami antecipou o futuro e colocou em prática


muitas inovações, inclusive um sistema de estudos no
exterior, uma comissão de aperfeiçoamento da eficiência,
o bom tratamento dos funcionários e a reforma e melhoria
dos sistemas internos.

Genichi Kawakami era visionário,


tinha uma visão global de mercado,
novos negócios, políticas e práticas
de gestão empresarial.

22

23
1953 02

AS ORIGENS DA YAMAHA
SE VAMOS FAZER
Kawakami tinha especial interesse nos outros países.
Em julho de 1953, três anos depois de se tornar presidente, ele ALGUMA COISA, TEMOS
QUE FAZER ALGO QUE
iniciou uma viagem de inspeção que durou quase três meses
tornando-se sua “Volta ao Mundo em 90 Dias”, com paradas
nos EUA, na Europa, no Oriente e no Sudeste da Ásia.

O espírito de desafio,
SEJA O PRIMEIRO DO
velocidade e equipe ficam
evidentes nesta etapa da
nossa história.
NOVOS NEGÓCIOS. PERSPECTIVA GLOBAL GÊNERO NO MUNDO.
A Nippon Gakki não tinha engenheiros eletrônicos e Kawakami
mandou todos para o exterior, para estudarem a tecnologia
da engenharia acústica eletrônica. Mais tarde, a Nippon Gakki
Declarou Kawakami, tomando
desenvolveria um órgão eletrônico chamado “Electone”. a decisão que resultaria no
“Electone” se tornar sinônimo de
órgão eletrônico no mundo todo.

Novas tecnologias
e espírito de equipe
permearam o
crescimento da
empresa, bem como a
qualidade, inovação e
espírito de desafio.

24

25
O MERCADO
DE MOTOCICLETAS
1954 02

AS ORIGENS DA YAMAHA
A DECISÃO

Em 1954, o quarto presidente da Nippon Gakki, Genichi


Kawakami, decidiu entrar no mercado de motocicletas,
baseado em seu tour extensivo de inspeção internacional
e de dois engenheiros enviados à Europa para estudar a
indústria de motocicleta.

A Guerra da Coreia trouxe uma forte demanda por bens e


serviços das forças armadas americanas.

A indústria japonesa, que lutava contra uma recessão,


encontrou condições ideais para crescer. E, entre 1951 e
1953, a economia japonesa recuperou-se tanto em produção
quanto em consumo.

Tour de inspeção da equipe de


engenharia na fábrica da Daimier.

26

27
1954
A estrutura das hélices lembrava a estrutura das peças
internas de motores, e por isso foi pensado que as
máquinas poderiam ser usadas para fazer motores. 02

AS ORIGENS DA YAMAHA
A questão chave era saber se a Nippon Gakki poderia entrar
em um novo mercado e superar a competição em um ramo

UM GRANDE PASSO já lotado de concorrentes.

PRESTES A ACONTECER Na época, o número de fabricantes de motocicletas


havia aumentado de 5 empresas no fim de 1946 para 204
empresas no fim de 1954.
O MAQUINÁRIO QUE COMEÇAMOS A PRODUZIR
Baseado em seu próprio tour e no relato dos engenheiros,
Com a economia em alta, a Nippon Gakki fazia progressos o presidente percebeu que a produção de motocicletas
com a produção de instrumentos musicais. O ponto de no Japão era muito inferior ao resto do mundo. A decisão
O espírito de desafio moveu A qualidade era a base
a empresa em busca de virada foi o fim da Guerra da Coreia. Em 7 de novembro de da nova motocicleta. foi de fabricar motocicletas nos padrões mais elevados, e
metas desafiadoras. Tínhamos que ser os
1953, o presidente Kawakami deu a diretiva confidencial aos também continuar a produção de instrumentos musicais.
A inovação e a persistência melhores no que fazíamos.
ficam evidentes neste executivos da empresa para que a companhia passase a Ele já pensava em abrir uma nova empresa somente para o
estágio de decisão de produzir motores de motocicletas como um teste. A decisão ramo de motocicletas.
fabricação de motocicletas.
final de entrar para o mercado de motocicletas foi tomada no
início do ano seguinte, em 1954. Um dos engenheiros relatou suas impressões sobre a visita
à Alemanha Ocidental na revista dos empregados da YMC.
Em 1921, a empresa havia lançado a produção de hélices de “A indústria de automóveis alemã é realmente esplêndida.
madeira para o exército. Com o fim da guerra, as máquinas A Volkswagen, que foi projetada há 15 anos, não perdeu
e ferramentas de finalidade geral e de alta precisão, o seu frescor mesmo hoje em dia e é adorada como um
O espírito de desafio foi
permaneceram na Nippon Gakki. E foi com essas máquinas determinante para se ter novo estilo. O projeto da fábrica é também maravilhoso.
a coragem de decidir que
e equipamentos que a empresa começou a desenvolver os As peças usinadas são todas trazidas por uma esteira, e a
iríamos fabricar motocicletas
motores do que seria o embrião da primeira motocicleta de padrões elevados. montagem dos motores e chassis acontecem em linhas de
produzida pela Yamaha. montagem ideais”.

28

29
O ESTABELECIMENTO
DA EMPRESA
1954 02

AS ORIGENS DA YAMAHA
YAMAHA ESCOLHE
MOTORES 2 TEMPOS

A decisão de entrar no negócio de motocicletas foi feita.


Motocicletas eram um domínio totalmente inexplorado
pelos engenheiros da Nippon Gakki. Além de buscarem
o conhecimento necessário, eles compraram novos
maquinários para a produção.

Uma sala secreta foi criada em um canto isolado da oficina


do primeiro andar do edifício de engenharia da Nippon Gakki
e o projeto de motores foi lançado sob um sistema que
garantisse confidencialidade rigorosa.

No dia 28 de junho, foi decidido começar o desenvolvimento


baseado na RT 125, uma motocicleta de 125 cc montada
pela DKW na Alemanha Ocidental.
A primeira YA-1 experimental fabricada A persistência, a segurança
e a equipe técnica encarregada. e a qualidade tornaram-se a
base da construção. A RT 125 não precisava de licença para ser produzida e seus
motores de 2 tempos tinham uma reputação de ponta.
Era uma excelente motocicleta.

30

31
1954 02

AS ORIGENS DA YAMAHA
OS DESAFIOS DE FABRICAÇÃO
UMA SALA SECRETA
O presidente havia orientado os engenheiros a copiarem FOI CRIADA NO
PRIMEIRO ANDAR
rigorosamente a RT 125. A razão era simples: se eles
conseguissem copiar a motocicleta líder do mundo, eles
seriam capaz de fazer uma estreia no Japão que anularia
os concorrentes.
DO EDIFÍCIO DE
Na realidade, os engenheiros trabalharam para desenvolver
novos recursos e ir além, através de muitas tentativas, erros e ENGENHARIA
PARA GARANTIR
acertos, no processo de desenvolvimento.

Os primeiros cilindros, por exemplo, desenvolvidos com


base na técnica de fazer quadros de piano, se pareciam com
pelotas de aço. Faltavam as formas elegantes da RT 125.
CONFIDENCIALIDADE
O motor em si era modelado pelo da RT 125, mas a
transmissão tinha 4 marchas em vez de 3. Incorporaram uma RIGOROSA DO
PROJETO.
nova estrutura na qual o pedal de mudança de marcha e o
Aqui podemos perceber a
pedal de partida compartilhavam o mesmo eixo. O mecanismo
persistência e a qualidade
mais uma vez como valores de partida também foi modernizado e novas facilidades de
que definiram nossa
operação incluídas. Esses recursos técnicos distinguiam a YA-1,
filosofia de fazer bem feito
desde a primeira vez. a primeira motocicleta da Yamaha, do modelo adotado.

32

33
1954 OUTROS DIFERENCIAIS 02

AS ORIGENS DA YAMAHA
A ênfase foi dada na leveza e mobilidade no projeto de cada
peça. Havia grande originalidade nas formas dos pedais que
foram projetados com curvas artísticas. Estas características
de design fizeram da motocicleta mais do que uma mera cópia
de uma motocicleta europeia.

Naqueles dias, quando a maioria das motocicletas do mundo


era preta, o esquema de cores de dois tons da YA-1, que era
pintada de marrom avermelhado e creme, era sensacional.
Ela ganhou o nome afetuoso de Akatombo, “A Libélula
Vermelha”, graças ao seu motor, que sempre partia com pouco
esforço, sua aceleração afiada, e seu manuseio livre e fácil.

Um grupo de estudantes conhecido como “GK” (Grupo de


Koike), liderado pelo professor assistente Iwataro Koike, da
Universidade Nacional de Tóquio de Artes Finas e Música,
desenvolveu o seu esquema de cores.

A razão pela qual a equipe técnica escolheu o motor de 2


tempos foi porque a manutenção tinha custos mais baixos
A linha de chegada da YA-1 no
teste de durabilidade de 10.000 km e oferecia vantagens no desempenho, além de satisfazer as
(6 de outubro de 1954). necessidades de esportividade, leveza e compacidade.
Outra vantagem é que os motores de 2 tempos ofereciam
muitas oportunidades de desenvolvimento e melhorias futuras.

34

35
YA-1
1955 02

AS ORIGENS DA YAMAHA
RED
DRAGON
FLY NASCE A YA-1,
A PRIMEIRA MOTOCICLETA
DA YAMAHA
A YA-1, “A Libélula A produção e a comercialização da primeira
Vermelha”, é o marco mais
motocicleta, a YA-1, começou em janeiro de
importante que representa a
inovação em nosso DNA. 1955, quase 8 meses depois da decisão de
Quando todas as
produzir motocicletas.
motocicletas eram pretas,
nossa YA-1 tinha cores, um
dos diferenciais que mudou
a nossa história.

36

37
1955 02

AS ORIGENS DA YAMAHA
No dia 11 de fevereiro, a tão esperada Yamaha YA-1, uma
motocicleta de 2 tempos refrigerada a ar de 125 cc foi
completada e transportada da recém construída Fábrica de
Hamana da Nippon Gakki, na Municipalidade de Shizuoka.

Imediatamente após a primeira motocicleta ter saído da linha de


produção, o diretor do departamento de engenharia em pessoa
montou na motocicleta para entregá-la ao departamento de
Neste período, do
lançamento da primeira vendas em Hamamatsu.
motocicleta Yamaha,
fica evidente que nosso
DNA estava sendo Apesar das dificuldades, o número de lojas vendendo a
construído sob fortes YA-1 gradualmente subiu e a produção começou a engrenar
pilares, que abarcavam
a busca pela excelência, conforme o conhecimento sobre os pontos fortes da
a evolução tecnológica motocicleta se difundiam, liderado pelo seu design e pintura
e, principalmente, o de
entregar ao cliente algo que modernos, sua fácil manobrabilidade graças ao baixo peso, e
criasse empatia e afinidade, sua facilidade de partida, que era um ponto-chave naqueles dias.
despertando a essência do
Kando nas pessoas.

Teste de direção da YA-1, que também serviu Todos os nossos


como inspeção do percurso de Asama Compromissos atuais já
(1955, em Kamoro Kaikoen). estavam presentes.

38

39
NASCE A
YAMAHA MOTOR
1955 CORPORATION 02

AS ORIGENS DA YAMAHA
No dia 1º de julho, a Yamaha Motor Co., Ltd. foi
estabelecida. O departamento de fabricação de
motocicletas foi desmembrado da Nippon Gakki e a
Yamaha nasceu oficialmente.

Com capital inicial de 30 milhões de ienes, sua matriz


se localizava na Nippon Gakki, em Nakazawa, Cidade de
Hamamatsu. A meta de produção mensal da YMC era
de 200 unidades, sua mão de obra era de 150 pessoas,
a fabricação acontecia na Fábrica de Hamana (dois
galpões térreos de madeira) da Nippon Gakki, e havia sete
escritórios de vendas espalhados pelo país.

Genichi Kawakami era o presidente da Nippon Gakki Co. Ltd.


e se tornou o primeiro presidente da Yamaha Motor Co., Ltd..

Genichi Kawakami, primeiro


presidente da Yamaha Motor Co., Ltd.,
nomeado em julho de 1955.

40

41
AS CORRIDAS
1955 02

AS ORIGENS DA YAMAHA
ESTREIA EM CORRIDAS NO JAPÃO

No fim de maio, a Nippon Gakki lançou a audaciosa estratégia Naquela época, o desenvolvimento do segundo modelo, a YC1
de destacar sua presença demonstrando o desempenho da (175 cc) havia começado, e a equipe técnica que lidava com o
recém-nascida YA-1 no mundo das corridas. projeto e desenvolvimento da YC1 também assumiu o ajuste
do motor da YA-1 para a corrida.
Nossas primeiras A adaptação e a resposta
corridas foram A YMC decidiu encenar sua primeira campanha na terceira rápida aos desafios de
movidas pelo espírito mudança, expressados
Corrida de Subida do Monte Fuji, que aconteceu em 10 de Fãs de corrida se aglomeraram vindos de todo o Japão para
de desafio, um de como velocidade em
nossos valores que julho de 1955. Naquela época, a corrida era o evento mais nossos valores, pode ser testemunhar a maior corrida de motocicleta do país daquela
estabelece a coragem comprovado mais uma
cotado da indústria de motocicletas. época. Representantes de cada fabricante também vieram.
como impulsionadora vez nesta fase de nossa
de metas ousadas, sem empresa, na qual nossos
medo de falhar. engenheiros tinham pouco
Enquanto isso, a YA-1 tinha estado à venda por apenas cinco O percurso tinha uma extensão de 24,2 km, indo do Santuário
tempo para ajustar nossa
meses. O tempo era curto. A YMC se preparou para apostar motocicleta para ela ser Sengen, na cidade de Fujinomiya, Shizuoka, até a terceira
uma campeã.
seu futuro na vitória. A YMC não tinha a completa convicção estação do Monte Fuji, entre os quais a diferença de altitude
técnica de que a sua tecnologia estava pronta para a corrida era de 1.400 metros.
porque isto ocorria logo após a fundação. No entanto, ela
realizou todos os esforços para impulsionar a potência do
motor e participar das corridas para vencer.

42

43
1955 VITÓRIA COM TRANSMISSÃO
DE 4 VELOCIDADES
02

AS ORIGENS DA YAMAHA
Haviam 49 motocicletas de 16 fabricantes na classe de 125
cc na qual a YMC havia entrado.

A corrida aconteceu no formato contra o relógio porque ela


ocorria em vias públicas, e a YMC venceu em 29 minutos e
07 segundos.

Sete YA-1 estavam entre os 10 primeiros vencedores do


O espírito de equipe foi
fortalecido com essa prêmio. Foi uma vitória esmagadora que demonstrou o
vitória esmagadora. desempenho marcante da YA-1, incluindo sua eficiente
Todos os esforços
demandados para a transmissão de quatro velocidades, que podia render alta
mudança da motocicleta potência do motor, e sua estabilidade excepcional nas curvas
foram recompensados.
de estradas em montanhas.
A velocidade em
adaptar-se rapidamente,
o espírito de desafio e a Em novembro de 1955, a YMC participou da primeira Corrida
persistência foram Valores das Highlands de Asama. Era uma corrida dura, em pista
determinantes para este
começo de história em acidentada e estreita. A superfície da pista, feita de cinzas
corridas ser vitorioso. vulcânicas, era desigual e cheia de erosões causadas pela
Vitória marcante na corrida de estreia na
terceira Corrida de Subida do Monte Fuji chuva. Novamente, a YA-1 dominou os placares superiores
(julho de 1955). na classe de 125 cc. O maior problema daquele tempo era
dobrar a potência da YA-1.

44

45
1955 SUCESSO E
SUPERIORIDADE TÉCNICA
02

AS ORIGENS DA YAMAHA
Na quarta Corrida de Subida do Monte Fuji em 1956, a YMC
ficou com os oito primeiros lugares na categoria 125 cc e com
os cinco primeiros lugares na categoria 250 cc. A YMC também
teve excelentes resultados na segunda Corrida das Highlands
de Asama em 1957, ficando com o primeiro, segundo e quinto
lugares na categoria 125 cc, e com os três primeiros lugares na
categoria 250 cc. Depois de vencer corridas chaves, as paradas
dos vitoriosos eram encenadas em cidades como Hamamatsu,
Quase ao mesmo tempo
da entrada da Yamaha Tóquio, Osaka e Kobe, e filmes documentários foram feitos e
no mercado de corridas,
distribuídos às filiais vendedoras.
o presidente Genichi
Kawakami empreendeu
duas ações que se
O comprometimento da YMC com as corridas aumentou o
provaram decisivas quanto
ao crescimento da empresa: reconhecimento público do nome Yamaha. A produção anual,
que era de 2.272 unidades na fundação, em 1955, cresceu para
1. Uma foi o lançamento
dos negócios náuticos 8.743 unidades em 1956 e para 15.811 unidades em 1957.
em 1960, que marcou o
primeiro passo no caminho
da diversificação da YMC. O sucesso nas corridas destacou a superioridade técnica da
YMC, resultando em ganhos sólidos nas vendas.
Instantes antes do início da 2. A outra foi o
Corrida das Highlands de Asama estabelecimento da
(novembro de 1955). Yamaha de México S.A.
de C.V. em 1958 e a YIC
(Yamaha International
Corporation) nos EUA em
1960, primeiro marco no
caminho da globalização.

46

47
CORRIDAS
INTERNACIONAIS
1958 02

AS ORIGENS DA YAMAHA
A Yamaha decidiu enfrentar novos desafios:
o de correr internacionalmente.

Tendo vencido as corridas em casa, os espíritos se


acenderam. Um relatório feito pela equipe da Nippon Gakki,
que tinha realizado a pesquisa de marketing e das atividades
de venda centralizadas nos EUA e no Canadá por um período
de dez meses, começando em 1957, sugeria que para vender
Mais uma vez o espírito
motocicletas Yamaha na região de Los Angeles, onde as
de desafio moveu nossa
empresa a ir adiante, a motocicletas eram populares, a melhor coisa a fazer era
buscar novas disputas,
participar em uma grande corrida para demonstrar o excelente
a levar o nome Yamaha
para o mundo todo. desempenho das motocicletas Yamaha.

Fumio Ito, piloto da Yamaha, que ficou


em sexto lugar no GP de Catalina
(maio de 1958).

48

49
1958 02

AS ORIGENS DA YAMAHA
NOSSO DNA PARA CORRIDAS UM DNA VENCEDOR
ESTAVA SELADO NAS PISTAS

Foi decidido entrar no Catalina GP, que aconteceu em 3 e 4 Em 1961, a YMC entrou no Grande Prêmio Mundial após a
de maio de 1958 na ilha de Santa Catalina, nos arredores de Corrida de Estrada de Daytona nos EUA. Em 1963, a YMC teve
Los Angeles. Era a primeira corrida internacional da YMC. vitórias consecutivas no GP de Daytona e no GP de Singapura
Era também a primeira vez que uma fabricante de com uma motocicleta de 250 cc recém desenvolvida, a RD56.
motocicletas japonesa participava oficialmente em uma Ela então participou da corrida do GP internacional, com
corrida nos EUA. dois pilotos japoneses participando no tt de isle of Man, no
tt Holandês e no GP da Bélgica. No GP da Bélgica, em Spa
Em agosto de 1959, a YMC organizou uma equipe de Francochamps, que é famoso por ser o mais rápido na série
desenvolvimento de motocicletas na fábrica no laboratório de Grande Prêmio, Fumio Ito estabeleceu um recorde mundial,
pesquisa de Hamamatsu. Esta foi, provavelmente, a primeira vencendo sua primeira corrida de Grande Prêmio. Além do mais,
vez que uma equipe de trabalho dedicada ao desenvolvimento a Yamaha encenou uma brilhante chegada com o primeiro e
de corredoras (motocicletas especialmente projetadas para segundo lugar no pódio.
corridas) havia sido criada. E assim começou o fortalecimento de nosso DNA para
corridas, continuando até os dias de hoje, quando vivemos
a nossa visão 2030 “ART for Human Possibilities”.

50

51
VISÃO VISÃO
2030 2030 ART
for Human Possibilities

Desde a nossa fundação, a missão corporativa da Yamaha


sempre foi melhorar a vida das pessoas através de uma
mentalidade de expressão artística. Olhando para o 03
futuro, vamos continuar a nossa missão, combinando a

A YAMAHA BRASIL
experiência tecnológica com a sensibilidade para expandir as
possibilidades humanas e alcançar a felicidade maior.

Nossas origens artísticas nos inspiram um poderoso desejo


de criar possibilidades nunca antes imaginadas para que
ao usar uma Yamaha o consumidor se expresse da melhor
forma. Avançaremos o uso da robótica para melhorar
vidas, Repensaremos soluções para os desafios do dia a
dia e Transformaremos a mobilidade para que atenda às
necessidades das pessoas de forma mais plena e feliz.
Chamamos isso de “ART for Human Possibilities”.

52

53
03
A YAMAHA BRASIL
1970 O INÍCIO

1971
Foi no dia 10 de novembro de 1970 que a Yamaha começou a
escrever sua história de sucesso e muito Kando no Brasil.
O início de suas atividades foi como importadora e
distribuidora de motocicletas, em um escritório com apenas
10 funcionários, localizado na Rua General Osório 604.
Este local, no coração de São Paulo, é considerado até hoje o
Primeiro escritório da Yamaha principal centro motociclístico do país.
na Rua General Osório 604, no
centro de São Paulo (1971). 03
É possível ver Denisio Entre as primeiras motocicletas comercializadas,

A YAMAHA BRASIL
Casarini (extrema esquerda)
destacaram-se três modelos com motor 2 tempos: a FT 50
e o primeiro presidente da
Yamaha no Brasil, o Mini Enduro, a FS1 50 de 5 marchas e a R5 de 350 cc e dois
Sr. Hiroshi Ohara.
cilindros, além da linha XS, equipada com motores quatro
Acervo Denisio Casarini / Motostory tempos de dois cilindros de 500 cc, 650 cc e 750 cc, famosas
pela durabilidade e desempenho superiores.

Denisio Casarini, Walter


Tucano Barchi, Tetsunori Inada
(dois não identificados)
e sentado, de gravata em
situação rara, o mítico
Masaharo Tanigawa.

Acervo Denisio Casarini / Motostory

56

57
1974 A PRIMEIRA A FABRICAR
MOTOS NO BRASIL

1974
Em 1974, com as vendas crescentes e um enorme potencial
a ser explorado, a então jovem empresa daria seu próximo
e importantíssimo passo: inaugurava em 10 de outubro sua
fábrica em Guarulhos (SP), a primeira planta da Yamaha
fora do Japão.

03

A YAMAHA BRASIL
Inauguração da planta de Guarulhos
(1974).

58

59
RD
50
1974
03

A YAMAHA BRASIL
Ainda em 1974, a Yamaha faria história ao
lançar a primeira motocicleta fabricada no
Brasil, a RD 50, carinhosamente chamada na
época, e até hoje, de “Cinquentinha”.
Charmosa e potente para os padrões da época,
a RD 50 tinha um visual esportivo, trazendo

A SUA como grafismo o já tradicional speed block nas


laterais do tanque de combustível.

PRIMEIRA
MOTO
BRASILEIRA
60

61
TT
125
1979
03

A YAMAHA BRASIL
No final da década de 70 já havia um grande
movimento de prática do fora de estrada no
Brasil. O motocross já havia se transformado
no grande esporte radical brasileiro e o estilo
de moto robusta e indestrutível, invadia
o imaginário do nosso motociclista, que
descobria as trilhas. Sucesso no motocross
com as importadas YZ 125 e 250 e nas
trilhas com as também importadas DT 125 e
Reprodução/ Motostory 250, era preciso fazer algo. Entre 1977 e 79,
funcionários da Yamaha frequentavam tanto as

A PRIMEIRA
pistas de cross como os grupos de trilheiros,
de olho no movimento off-road para, em 1979,

OFF-ROAD
lançar a primeira motocicleta trail produzida no
Brasil, a Yamaha TT 125.

BRASILEIRA 62

63
DT
180
1982
03

A YAMAHA BRASIL
Em 1982, o potencial do mercado fora de estrada
se confirma no Brasil e a Yamaha decide evoluir, e
chegaria a lendária DT 180, modelo que se tornou

A EVOLUÇÃO referência nos anos 1980 e 1990 por ser o mais


popular entre os praticantes de off-road.

DO OFF-ROAD Em sua primeira versão possuía câmbio de


5 marchas logo substituída pela versão de 6
marchas e balança quadrada. Logo em seu
lançamento, a DT 180 venceria a primeira edição
do Enduro da Independência.

64

65
1983 O BRASILEIRO MERECE UMA YAMAHA

1985
Um grande passo seria dado pela Yamaha, em 1983.
Nascia em 24 de setembro daquele ano a Yamaha
Administradora de Consórcios, responsável não só por
fortalecer a Yamaha, contribuindo para o aumento de vendas
de motocicletas, mas também como tornar acessível o sonho
de aquisição de uma motocicleta Yamaha.

03

A YAMAHA BRASIL
1985 EXPANDINDO HORIZONTES
Com o fortalecimento da marca e o sucesso de seus
lançamentos, em 25 de outubro de 1985, a Yamaha inaugurava
sua segunda fábrica, em Manaus, no coração do Estado do
Amazonas e da Floresta Amazônica.

O novo parque fabril não só era maior, como mais bem


Yamaha Motor da Amazônia Manaus.
equipado e com maior capacidade produtiva. Tudo o que a
marca precisava para lançar no país seus modelos mundiais
que fizeram história no Brasil.

66

67
1986 RD 350
03

A YAMAHA BRASIL
A prova disso veio em 1986, com a apresentação da RD 350 LC,
modelo que se tornaria uma verdadeira lenda do motociclismo
nacional e mundial. Fabricada em Manaus e exportada
para Europa e Japão, a RD 350 LC foi o primeiro modelo
genuinamente esportivo do Brasil.

O sucesso foi arrebatador, pois o modelo era o sonho de


consumo que todo amante do motociclismo desejava ter. O que
a tornava tão especial era o visual bastante similar às motos de

A PRIMEIRA corrida da época e seu impressionante desempenho. Ela não


só acelerava mais rápido do que qualquer veículo produzido no

ESPORTIVA país até então, como beirava a incrível marca dos 200 km/h.

QUE MARCOU A Copa RD 350 deu ao motociclismo de velocidade uma


visibilidade jamais vista, popularizando a modalidade e

HISTÓRIA NO alcançando recordes com o de alinhar 74 motos no grid em


Interlagos, São Paulo.

BRASIL
68

69
1988 XT 600Z

TÉNÉRÉ
03

A YAMAHA BRASIL
Apenas dois anos depois, em 1988, a Yamaha
novamente lançaria um modelo histórico e
de fama mundial. A XT 600Z Ténéré chegou
com status de ser a primeira big trail do Brasil
e o respeito de ser derivada da motocicleta
vencedora do maior rally do planeta, o então Rally
Paris-Dakar. Por décadas, a XT 600Z Ténéré foi
a escolha confiável dos viajantes que cruzam

A PRIMEIRA continentes em uma motocicleta.


O icônico modelo se destacava pelo indestrutível

BIG TRAIL motor 4 tempos 595 cc, pelas suspensões de


longo curso e, principalmente, pelo enorme

DO BRASIL tanque de combustível com capacidade de 24


litros, sua marca registrada.

70

71
1988 NASCE A
YAMAHA NAÚTICA

1988 Também foi em 1988 que a Yamaha Náutica surgia, logo se


tornando referência e líder em seu ramo de atuação.

03

A YAMAHA BRASIL
1991 CONQUISTANDO
NOVAS ÁGUAS

O pioneirismo da Yamaha também alcançou outras áreas.


Em uma iniciativa pioneira, em 1991, a Yamaha inicia
a produção de motor de popa de 15HPs em Manaus, e
continua, até hoje, sendo a única empresa a produzir motores
de popa no Brasil.

72

73
1994 YRA
YAMAHA RIDING ACADEMY

2000 No ano de 1994, a Yamaha dava um grande passo na questão


da segurança. Surgia o YRA – Yamaha Riding Academy,
que, até hoje, tem o compromisso social de salvar vidas e
objetivo de formar instrutores de pilotagem junto à rede de
concessionários visando a multiplicação de boas práticas na
condução de motocicletas e segurança no trânsito.
Também foi neste ano que o instrutor do YRA Japão, 03
Hidenobu Toh, formaria os primeiros instrutores do YRA Brasil.

A YAMAHA BRASIL
2000 YBR 125
A YAMAHA QUATRO TEMPOS
Em 2000, uma decisão estratégica extremamente relevante
para o futuro da Yamaha no Brasil foi tomada: a fabricação

A PRIMEIRA de motocicletas com motores 4 tempos. A produção da


Reprodução/ Motostory YBR 125 foi um divisor de águas na história da empresa.

4 TEMPOS O modelo logo ganhou grande destaque no mercado, se


tornando a motocicleta mais vendida da Yamaha.

NINGUÉM O impacto da chegada da YBR 125 foi tão forte no mercado


brasileiro que obrigou a concorrente a voltar atrás e

ESQUECE retomar a fabricação de sua 125, cilindrada a qual havia


decidido abandonar.
74

75
2002 UM DESEJO
CHAMADO R1

2002 Foi em 2002 que a YZF-R1, um ícone mundial no segmento das


superesportivas chegaria ao Brasil. Tanto pelo visual arrojado
quanto pelo desempenho surpreendente, o modelo se tornaria
uma das motos mais desejadas do país.

03

A YAMAHA BRASIL
2004 CRESCIMENTO COM
RESPONSABILIDADE
O ano de 2004 teve três importantes acontecimentos.
Além do nascimento da Yamaha Motor Componentes da
Amazônia, voltada para a produção dos componentes das
motocicletas, tornando a empresa mais competitiva, houve
o início da produção dos modelos TT-R 125 e TT-R 230 para
exportação e a conquista da certificação na ISO 14001 -

YZF-R1 Meio Ambiente.

76

77
XT
660R
2005
03

A YAMAHA BRASIL
O ano de 2005 pode ser lembrado como um
marco tecnológico para a Yamaha Brasil.
Nele, a Yamaha XT 660R foi lançada com o
status de ser a primeira motocicleta da nova

A PRIMEIRA geração com injeção eletrônica e catalisador


produzida somente pela Yamaha Brasil e pela

MOTO COM Yamaha Francesa. Neste mesmo ano, surgiu a


YS 250 Fazer, também pioneira na geração de

INJEÇÃO motocicletas “verdes”, a primeira 250 cc com


injeção eletrônica do Brasil!

ELETRÔNICA
NO BRASIL
78

79
2006 A CHEGADA DA LANDER 2008 300 MIL UNIDADES
Em 2006, teve início a produção da XTZ 250 Lander, que Em 2008, outro acontecimento inesquecível foi a chegada da
chegaria ao mercado no ano seguinte. Compartilhando o Yamaha ao seu auge de produção de motocicletas no Brasil,
mesmo motor da Fazer 250 e também equipada com sistema com mais de 300 mil unidades produzidas.
de injeção eletrônica, o modelo se tornaria uma referência
em durabilidade e robustez. Também em 2006 todos os Neste mesmo ano, duas importantes empresas do Grupo
processos produtivos realizados na unidade de Guarulhos, Yamaha surgiriam para fortalecer a área de serviços
como pintura, foram completamente encerrados. Deste financeiros, a Yamaha Corretora, no mês de agosto, e o
ano em diante, Guarulhos tornou-se sede administrativa Banco Yamaha, no dia 06 de novembro. 03
da empresa, onde estão a maioria das empresas do Grupo

A YAMAHA BRASIL
Yamaha no Brasil, como o Banco, Consórcio, entre outras.

2007 NOVIDADES NÁUTICAS 2010 A PAIXÃO TÉNÉRÉ


O ano de 2007 foi marcado pelo início da produção de Um novo clássico da Yamaha surgiria em 2010, a
motores de popa de quatro tempos, com nova tecnologia, XTZ 250 Ténéré, que utilizava a base mecânica da Lander,
mais qualidade e melhor desempenho, o que permitiu à porém, acrescida de carenagem com para-brisa, farol duplo e
ampliação de sua participação de mercado neste segmento. um confortável banco em dois níveis. Mais do que sucesso, o
modelo conquistou o respeito do motociclista brasileiro.

80

81
2012 FAZER
250 03

A YAMAHA BRASIL
A inovação, marca registrada da Yamaha,
mais uma vez ganharia destaque em 2012.
Foi quando a Fazer 250 BlueFlex foi lançada,
a primeira blueflex da categoria no Brasil e

A PRIMEIRA a primeira street 250 cc bicombustível do


mundo. Nesse mesmo ano, outro mito era

250 FLEX lançado, a XTZ 1200 Super Ténéré.

DO MUNDO
82

83
2012 ENCONTRO DE ÍCONES 2015 MAIS POTÊNCIA EM NOSSAS RUAS
No início de 2013, o multicampeão e ídolo da motovelocidade Em 2015, dois modelos considerados “novos clássicos” da
mundial Valentino Rossi visitou pela primeira vez a Yamaha marca foram lançados. A MT-07, equipada com o motor CP2
Brasil para apresentar a segunda geração da Factor. Pouco de 689 cc e respostas brutais, chegava para compor a família
tempo depois foi a vez de outro importantíssimo lançamento. MT no Brasil, e a YZF-R3, uma superesportiva de 320 cc que
Chegava às ruas a nova YS150 Fazer, modelo desenvolvido conquistaria tanto as ruas quanto as pistas brasileiras.
exclusivamente para o Brasil.

03

A YAMAHA BRASIL
2014 MASTER OF TORQUE 2016 NASCE UMA LÍDER DE
CATEGORIA
Em 2014, o line-up da Yamaha passou a contar com o reforço Foi em 2016 que a MT-03 se juntou à MT-09 e MT-07 e ganhou
da XTZ Crosser 150, que se tornaria um grande sucesso. as ruas e a admiração do consumidor brasileiro. A MT-03
Outro lançamento arrebatador foi o da poderosa MT-09, foi tão bem aceita, que logo após seu lançamento o modelo
primeiro modelo da linha MT (Master of Torque) que, com o conquistou instantaneamente a liderança de sua categoria e lá
conceito “The Dark Side of Japan” (“O lado escuro do Japão”), se mantém até hoje.
se destacava pelo visual agressivo e pelo impressionante
poder de aceleração. Em setembro do mesmo ano, foi
a implementação de um sistema inovador de transporte
de motocicletas: um moderno e exclusivo rack metálico
retornável, que acondiciona cada moto individualmente em
toda a cadeia logística, da fábrica à concessionária, o que
aumentou a segurança e a qualidade dos produtos e gerou
mais eficiência operacional e ambiental. 84

85
2017 YZF
R3 03

A YAMAHA BRASIL
Em 2017, a Yamaha criou uma categoria que não só marcou
a sua história, como também a do motociclismo esportivo
no Brasil: a R3 Cup. A categoria monomarca logo se tornaria
a principal da motovelocidade brasileira, se destacando por
formar jovens talentos e por ser a porta de entrada de pilotos

MAIS brasileiros em campeonatos mundiais, como ocorreu com os


pilotos Ton Kawakami, Meikon Kawakami e Felipe Macan, no

UM ANO Mundial de Superbike 300.

CHEIO DE No mesmo ano, a Yamaha criou o Tour da Crosser, uma


bem-sucedida ação de divulgação do modelo cujos vídeos

INOVAÇÃO alcançariam milhões de visualizações.

86

87
2017 2017 UMA NOVA ESTRADA
Em janeiro de 2017, uma nova empresa do Grupo Yamaha
nascia. A Yamalog, braço logístico da Yamaha, que nos anos
seguintes se destacaria pela excelência em seus serviços e
pelo crescimento exponencial. 03

A YAMAHA BRASIL
88

89
2018 FAZER
250 03

A YAMAHA BRASIL
Marcante. Assim foi 2018, não só para a Yamaha, mas
também para o motociclismo brasileiro. Foi quando a marca
apresentou o programa de benefícios bLU cRU, uma ação
inovadora também presente em outros países, cujo objetivo

NOVA GERAÇÃO é fomentar, através de premiações em dinheiro e muitas


outras vantagens, a utilização de motocicletas Yamaha em

FAZER 250 campeonatos nacionais e estaduais.

Outro grande destaque ocorrido neste ano, foi o lançamento


da nova geração da Fazer 250, conquistando imenso sucesso
e, tempos depois, a liderança de sua categoria.

90

91
2019 2019 VOCAÇÃO
PARA O PIONEIRISMO

O ano de 2019 foi incrível para a Yamaha Brasil e, mais


uma vez, histórico! Primeiramente, o pioneirismo típico da
marca mais uma vez foi visto no Salão Duas Rodas, quando 03
a parceria com o estúdio Marvel também surpreendeu no

A YAMAHA BRASIL
evento, ao apresentar uma linha de motocicletas com temas
dos super-heróis da franquia, como Homem-Aranha, Capitão
América, Homem de Ferro e outros.

Mas o grande destaque do Salão ficou por conta do


XMAX ABS, o Sport Premium Scooter moderno e repleto de
avanços tecnológicos que o colocaram na posição do scooter
mais desejado do Brasil.

Neste mesmo ano, a Yamaha e o piloto Rafael Paschoalin


entrariam para a história do motociclismo mundial ao
vencerem, com uma MT-07 fabricada no Brasil, a categoria
middlewheight de Pikes Peak, centenária corrida de montanha
disputada nos Estados Unidos.

92

93
2020 NMAX
SW 03

A YAMAHA BRASIL
O ano de 2020 foi atípico, mas nem por isso menos marcante
nos 50 anos de história da Yamaha no Brasil. Apesar das
dificuldades e restrições impostas pela pandemia da Covid-19,

ATÍPICO, a empresa seguiu com o que havia planejado e apresentou as


primeiras Edições Especiais da parceria com a Marvel, com

MAS AINDA a Lander Capitão América, a Fazer Capitã Marvel e a Fazer


Pantera Negra.

ASSIM, Além disso, apresentou outra inédita parceria, dessa vez com

CHEIO DE uma das maiores franquias do cinema mundial, a Star Wars,


presenteando os amantes da franquia e de motocicletas com

NOVIDADES uma edição limitada do NMAX em duas versões: Aliança


Rebelde e Império Galáctico.
94

95
04
RACING
1969 1969 PREPARANDO A CHEGADA

No final da década de 1960, a Yamaha começa a dar sinais


de que viria instalar sua subsidiária no Brasil. Em 1969,
Masaharo Tanigawa, um dos técnicos enviados do Japão
Edgard Soares, de
chapéu à direita, ícone do para a implantação da empresa, já está em solo brasileiro
motociclismo brasileiro, é
estudando o mercado e bastante próximo às competições
o revendedor Yamaha em
São Paulo, justamente na brasileiras, estudando e ensinando. Na época, a empresa
R. General Osório, próximo
era representada por Ari Fiadi (importador) e já tinha como
de onde se instalaria o
primeiro escritório da revendedores dois ícones do esporte brasileiro. Os míticos
Yamaha no Brasil.
Edgard Soares, de São Paulo, e Luiz Bezzi, em Santos,
Edson Lobo / Motostory multicampeões das décadas de 30, 40 e 50. 04

RACING
Luiz Bezzi, piloto santista
e ícone do esporte dos
anos 30, 40 e 50, se
torna um dos primeiros
revendedores Yamaha no
país, na Av. São Francisco,
174, em Santos, SP.

Acervo Família Bezzi / Motostory 98

99
1970 1970 500 MILHAS

Pouco antes da instalação da subsidiária, acontece a primeira


Edição das 500 Milhas de Interlagos, prova esta vencida
pela Yamaha TR3 pilotada pelos irmãos Paolo e Gualtiero
Tognocchi, abrindo definitivamente a hegemonia da marca
na categoria de Motos Especiais de competição, algo que
perduraria por quase uma década com as Yamaha TD, TR e
mais tarde a família TZ.

Em 10 de novembro de 1970, o primeiro escritório da Yamaha


no Brasil, à R. General Osório, no Centro de São Paulo. 04

RACING
Reportagem do folhetim
Motor Ciclo mostra
a vitória de Paolo e
Gualtiero Tognocchi na
primeira edição das 500
Milhas de interlagos.

Familia Tognocchi / Motostory 100

101
1971 1971 NASCE O MOTOCROSS NO BRASIL
YAMAHA VENCE

Em 1971, seriam realizadas no Brasil as primeiras provas


de motocross em terras brasileiras. As primeiras provas
aconteceram em Curitiba, PR. Primeiro, uma prova teste,
vencida pelo paulista Nobuhiro Sabumatari e sua Yamaha
Denisio Casarini AT-1. Na segunda prova, já oficial, vitória de Denisio Casarini.
(esquerda) foi um dos
primeiros funcionários
da Yamaha do Brasil,
e atuava na área de
promoção. Tucano
(direita) formou com ele
uma das mais vitoriosas 04
duplas do esporte e

RACING
amizade de uma vida.

Acervo Denisio Casarini / Motostory

A primeira prova oficial de


motocross realizada no
Brasil, em 15 de agosto
de 1971, em Curitiba (PR)
foi vencida por Denisio
Casarini com a
Yamaha AT-1 125.

Acervo Carlos Taques


Bittencourt / Motostory 102

103
1972 1972 PRESTÍGIO INTERNACIONAL

Depois da estreia em 1970, a Yamaha decide trazer ao Brasil


uma dupla oficial para a disputa da prova: os japoneses
Akiusu Motoashi e Hirowuki Kawasaki para as provas de 1971
e 1972. Mesmo com a forte concorrência da dupla brasileira
Denisio e Tucano, os japoneses se sagraram campeões nas
duas edições.
A dupla japonesa oficial
Yamaha vencedora das
500 Milhas em 71 e 72,
Akiusu Motoashi e Hirowuki
Kawasaki competiu com a
poderosa TR2B 350.
04

RACING
YAMALÂNDIA
Acervo Denisio Casarini / Motostory

Enquanto era construída a fabrica da Yamaha em Guarulhos,


surgiu em um terreno próximo na margem da Rod. Pres. Dutra
(hoje atrás do posto Sakamoto), uma pista de motocross
chamada Trailândia, e rebatizada depois de Yamalândia.

Trailândia. Rebatizada
depois de Yamalândia.

Acervo Carlos Bittencourt / Motostory 104

105
1973 1973 SUPREMACIA

Gualtiero Tognocchi deixa as pistas para ser o preparador


de seu irmão Paolo e do brilhante Adu Celso. Adu, naquele
mesmo ano competindo no Mundial pela federação
Holandesa, venceria pela primeira vez uma prova do Mundial,
em Jarama, na Espanha, pilotando sua TZ 350.

Paolo Tognocchi vence as 500 Milhas pela segunda vez


pilotando uma Yamaha, mas desta vez seu companheiro de
equipe é ninguém menos que Adu Celso.
04
Naquele mesmo ano, Denisio Casarini vai ao Japão participar

RACING
do Festival Yamaha, em Fuji, acompanhando de Ryo Harada,
então marketing da Yamaha. Denisio abandonou após uma
queda quando disputava as primeiras posições da prova e foi
muito elogiado pelos japoneses.

Paolo Tognocchi vence


as 500 Milhas pela
segunda vez pilotando
uma Yamaha, mas desta
vez seu companheiro de
equipe é ninguém menos
que Adu Celso.

Família Tognocchi / Motostory 106

107
1974 1974 A MONOCROSS E
AS 24 HORAS DO BRASIL

Com larga experiência no desenvolvimento do motor da


Yamaha TX 750 em parceria com a alemã Porsche, Guy
Tilkens, filho de Lucien, criador da suspensão traseira
Monocross, chega ao Brasil pela Yamaha em 1974. Logo se
junta ao time capitaneado por Masaharo Tanigawa, com os
pilotos Denisio Casarini e Walter Tucano Barchi. Resultado?
Campeões das 24 Horas do Brasil de 1974.

As duas primeiras edições das 24 Horas do Brasil


aconteceram em 1952 e 1953. Somente depois de 21 anos 04
que o Centauro Motor Clube, capitaneado por Eloi Gogliano,

RACING
Logo em sua reestreia, vitória decide reeditar a prova. Logo em sua reestreia, vitória da dupla
da dupla Denisio Casarini e
Walter Tucano Barchi, com a Denisio Casarini e Walter Tucano Barchi, com a improvável
Yamaha TX 500. Yamaha TX 500.
Acervo Dietmar Beinhauer/ Motostory
Foram 356 voltas nos 7.873 metros do antigo circuito que
somaram 2.833 km em média horária de 118.049 km/h.

108

109
1975 1975 O TOURO DO PARANÁ

Nivanor Bernardi, “O Touro do Paraná”, se transforma em um dos


Nivanor Bernardi é o maiores pilotos de motocross brasileiros de todos os tempos,
primeiro grande ídolo do e vencia também nas provas no asfalto, como nas 24 Horas de
Motocross Brasileiro,
mas foi também uma fera Interlagos de 1975 em dupla com o Japonês Takashi Ushida.
no asfalto.

Acervo Dietmar Beinhauer/ Motostory Nivanor Bernardi é a grande estrela do motocross brasileiro na
época e tem como adversário o goiano Roberto Boettcher, então
bicampeão brasileiro e bicampeão latino americano, ambos
competindo de Yamaha. Jovem e super vitorioso, Boettcher

1977
resolve fazer uma temporada completa do Mundial de Motocross 04
e é, até hoje, o único brasileiro a realizar tal façanha.

RACING
No motocross, Nivanor
Bernardi se transformou no
“Touro do Paraná”. Nesta
foto de Roland Beerler, o
Touro aparece treinando
para o Latino de Motocross
em Interlagos, 1977.

Acervo Roland Beeler / Motostory

110

111
1979 1979 COPA BRASIL INTERNACIONAL

Em 1979, acontece a primeira Copa Brasil Internacional


com diversas categorias, entre elas uma monomarca para
motos de competição, as poderosas Yamaha TZ 350. Com
a presença dos pilotos oficiais Yamaha Venemotos Carlos
Lavado e Walter Villa, este um tetracampeão mundial. Dentre
os brasileiros, Adu Celso não largou por ter o motor travado no
treinos, e nomes como Denisio Casarini, Marco Antônio
Grecco, Claudio Girotto, Antônio Bernardo, Mario Hélio Sanctos
disputaram com motos originais, sem grandes chances contra
as preparadas pela consagrada equipe venezuelana, equipe 04
oficial Yamaha no Mundial.

RACING
Dentre os brasileiros, destaque para Denisio Casarini que na
época já contava com o patrocínio da Gledson (marca de
roupas) e da Coca-Cola. Na preparação, Masaharo Tanigawa
impressionado com o tempo obtido por Villa comenta:
“Não adianta Denisio , o equipamento deles é superior.”

A largada da Copa Brasil Internacional que trouxe a Copa TZ 350 ao Brasil,


com a presença da poderosa equipe oficial Yamaha Venemotos.
Com o número 1 na carenagem, pode-se ver o tetracampeão mundial
Walter Villa. Com equipamento superior e larga experiência, venceu bem a
prova com o talentoso Venezuelano Carlos Lavado, ambos com motos do
ano e peças especiais.

Acervo Denisio Casarini / Motostory 112

113
1980 1980 COPA YAMAHA

Vail Paschoalin sagra-se campeão da Copa Yamaha de


1980. Seu filho Rafael Paschoalin faria história décadas mais
tarde ao vencer a Pikes Peak Hill Climb nos Estados Unidos,
pilotando uma Yamaha MT-07 brasileira.

04

RACING
Campeão em 1980, Vail Paschoalin foi proibido de disputar a
Copa Yamaha em 1981, como mandava o regulamento da
época. A categoria foi criada para revelar novos talentos e o
campeão deveria subir.

Acervo Denisio Casarini / Motostory

114

115
1982 1982 EQUIPE
SHELL YAMAHA

A poderosa equipe Shell Yamaha de 1982, com Nivanor


Bernardi, Roberto Boettcher e Antônio Jorge Neto, o Netinho.

Em março daquele ano, Netinho faria sua estreia nas 100


Milhas de Daytona, nos Estados Unidos, com apoio oficial
Yamaha. Mais uma vez, Masaharo Tanigawa é o responsável
técnico pela equipe. Campeão brasileiro e latino americano,
Netinho espanta os americanos ao largar em oitavo para logo
se colocar na disputa pelas primeiras posições. Mas, o motor
quebrado de um retardatário deixou óleo na pista e tanto 04
Netinho como o campeão americano Jim Filici foram ao chão

RACING
quando estavam disputando o quarto lugar.

Quem nos anos 80 não sonhava


em vestir estas cores da
poderosa equipe Shell Yamaha?
Muitos sonhavam, mas poucos
puderam ostentar o amarelo e
vermelho da parceria. Netinho,
Nivanor e Boettcher foram.

Reprodução Revista Duas Rodas / Motostory

116

117
1983 1983 O INDEPENDÊNCIA E
100 MILHAS DE DAYTONA

Em 1983, nasce o mais tradicional enduro brasileiro, o


Independência, prova na época disputada em duplas pois
a navegação no regularidade ainda era uma novidade.
Vitória da dupla Yamaha de Belo Horizonte, Helder Rabelo e
Roberto Ferreira, ou Beto Motorauto.

No mesmo ano, o esporte nacional pediu e a Yamaha criou


a primeira Cross Nacional, a MX 180.

Naquele mesmo ano, Antônio Jorge Neto, “o Netinho”, 04


retorna a Daytona, nos EUA, para vencer a prova das

RACING
100 Milhas de forma avassaladora pilotando um TZ 250
preparada por Jacinto Sarachu. Impôs 27 segundos de
vantagem sobre o segundo colocado e bateu o recorde da
pista para motocicletas de 250 cilindradas 17 vezes.
Ele tinha apenas 19 anos.

Antônio Jorge Neto, “o Netinho”, vence a


mítica 100 Milhas de Daytona.

AMA / Motostory

118

119
1983 1985 IMPORTANDO TALENTOS

Em 1985, o motocross era o grande esporte dentre os


chamados radicais e reunia públicos superiores a 100 mil
pessoas em provas do Campeonato Brasileiro e em vários
estaduais, principalmente o paulista. Foi quando a Yamaha
decidiu trazer ao Brasil duas estrelas americanas, na época
ranqueadas entre os 10 melhores do AMA, para disputarem de
forma integral nossos campeonatos nacionais. Kenny Keylon e
Rodney Smith foram as estrelas importadas.

Rodney Smith, mais tarde batizado de “Brazuca”, foi um dos 04


mais influentes pilotos estrangeiros em nossa história e fonte

RACING
de inspiração e espelho para dois jovens talentos em especial:
Jorge Negretti e Eduardo Saçaki.

Rodney Smith.

Acervo Pedro Faus


Reprodução Revista Motocross / Motostory

120

121
1986 1986 COPA RD

A Yamaha prepara o lançamento da Nacional, mas antes


mesmo de ter a moto produzida no Brasil, decide investir
na criação da Copa RD utilizando a mesma moto, só que
importadas. Porque a pressa? Os campeões iriam participar
da Final Mundial na França.

Em 1987, as Jovens promessas Eduardo Saçaki e Jorge


Negretti se juntam na equipe oficial Yamaha, capitaneada pela
lenda Nivanor Bernardi. Naquele mesmo ano, Negretti venceria
o Brasileiro de Motocross nas categorias 125 cc e 250 cc. 04
Em 1988, Saçaki se sagrou campeão brasileiro da 250.

RACING
Reprodução revista Motoshow / Motostory

122

123
1988 1988 RUMO AO DESERTO

Nasce a primeira Big Trail brasileira, a Yamaha XT 600


Ténéré. Nas palavras de Klever Kolberg: “Mesmo eu e o
André tendo o apoio da Yamaha, na época o responsável pelo
marketing era o Ryo Harada, e ele jurava de pé juntos que a
Yamaha não tinha planos de produção da Ténéré no Brasil.
Um amigo, não posso dizer o nome, tinha importado uma
Ténéré, mas nem tinha placa. Ele emprestou a moto para
tirarmos fotos, mas apenas parada. A única volta que demos
na moto foi literalmente em volta dela, admirando o monstro.
Naquele ano usamos a XT 600 pois ela tinha um kit Dakar, 04
a Ténéré não.”

RACING
Acervo Klever Kolberg e André Azevedo e Reprodução Motoshow / Motostory

124

125
1988 1988 REVELANDO TALENTOS

A Copa RD perdurou por anos e chegou a bater recorde de


inscritos, revelando e consagrando uma enorme lista de
grandes pilotos, dentre eles Adilson Cajuru Magalhães.

Depois do sucesso da temporada de abertura, vencida por


Renato Muniz, a Copa RD foi realizada até 1991, tendo como
campeões Caio Sergio Alvez , ou Caito (1987), Luiz Cerciari
(1988) e Adilson Cajurú Magalhães, (1989, 1990 e 1991).

04

RACING
Acervo Milton Benite / Motostory

126

127
1991 1991 RALLY
PARIS-DAKAR 1991

A primeira vitória da Yamaha, com André Azevedo, nas


palavras de Klever Kolberg: “Para o Rally Paris-Dakar 1991,
nossa quarta participação, a Yamaha França preparou kits de
fibra para a Ténéré. Pela primeira vez corremos com a Ténéré.
Eu era segundo na categoria Maratona, quando cai na chegada
a Agadez, no Níger, e abandonei com fratura exposta no
braço direito. O André vinha em terceiro e venceu a categoria,
primeira vitória da Yamaha na categoria Maratona.”

04

RACING
Acervo Klever Kolberg e André Azevedo

128

129
INÍCIO DOS ANOS 90 CÍRCULO VIRTUOSO
ANOS DIFÍCEIS 1994 - 2008

O Brasil é um país desafiador por diversas razões e todos já Apesar das oscilações tipicamente brasileiras, o mercado
sabíamos, mas o início da década de 90 foi especialmente de motocicletas brasileiro experimenta um crescimento
difícil para a economia e para o segmento de duas rodas. vertiginoso, saltando das 83 mil unidades/ano de 1993 de
As mudanças na moeda, a hiperinflação e a retração do produção em Manaus, para 2 milhões e 140 mil unidades em
mercado, fez com que importantes marcas questionassem a 2008, transformando nosso país no sexto maior mercado de
sua presença em nosso país. Uma reestruturação nos negócios motocicletas do planeta.
foi fundamental para seguirmos adiante com a certeza de
que viemos para ficar. Ainda assim, as medidas necessárias
de contenção tiveram impacto direto nos investimentos em
competições. Depois do mercado ter atingido a marca de 219 04
mil unidades/ano em 1983, uma década depois, em 1993, a

RACING
retração nos levou a um total de 83 mil unidades produzidas,
o que é considerado por muitos que viveram o período como a
pior crise de nosso setor em toda a história.

130

131
1999-2021 1999 JORGE NEGRETTI
UM CAPÍTULO À PARTE

Depois de disputar, e vencer, diversos campeonatos em várias


modalidades diferentes do off-road nacional, Jorge Negretti
retorna à Yamaha em 1999 e dá início a uma nova fase de
sua carreira. Pelas suas mãos, nasce o Motocross Freestyle
no Brasil, tanto no formato competição, mas especialmente
nos shows. Ao longo de 22 anos ininterruptos (até hoje
Jorge Negretti é piloto e embaixador da Yamaha) já foram
milhares de shows e participações especiais em todas as
regiões do Brasil e nos principais eventos e feiras. Desafio
das Escadarias de Santos, Rally dos Sertões, Tour Crosser 04
e o Negretti Motocross Show, sempre com o patrocínio da

RACING
Yamaha, se transformou em uma das mais visíveis atrações
do motociclismo nacional.

Acervo Jorge Negretti / Motostory

132

133
2012 2012 NASCE UMA LENDA

Um dos maiores pilotos da história do motocross brasileiro


começou sua jornada no Brasil em 2012, após se consagrar
campeão mundial na categoria MX3, em 2010. Já no
primeiro ano, Carlos Campano mostrou superioridade ao
vencer nove corridas com seu estilo arrojado e persistente.
Iniciava então, junto com a equipe Yamaha Monster Energy
Geração, uma trajetória de domínio na principal categoria do
motocross nacional.

A bordo de sua YZ450F, o espanhol acrescentou 04


competividade ao cenário, subindo a régua do nível dos

RACING
pilotos brasileiros, agregando técnicas e conhecimento às
novas gerações.

Com as vitórias nos campeonatos de 2012, 2014, 2015, 2017


e 2018, além dos vice-campeonatos em 2013, 2016, 2019 e
2020, se tornaria um dos mais vitoriosos pilotos de todos
Crédito Elton Souza os tempos do Campeonato Brasileiro de Motocross. Vitórias
estas todas conquistadas com a Yamaha.

134

135
2015 2015 UM PROJETO OUSADO

Alan Douglas, tetracampeão das 500 milhas Brasil a bordo de


uma Yamaha YZF-R1, lança o desafio: vamos criar uma maneira
de revelar novos talentos para a motovelocidade brasileira?
No início eram apenas os irmão Eliton e Meikon Kawakami, mas
a ideia logo seria ampliada para a criação da Yamalube R3 bLU
cRU Cup e da equipe AD78 Team Brazil, que passou a coordenar
brasileiros em campeonatos europeus de motovelocidade.

Já em 2016, Ton conquista a R3 Cup no Superbike Brasil a


bordo de uma YZF-R3. Em 2017, nasce oficialmente a Yamalube 04
R3 Cup, e Ton fatura o bicampeonato, além de vencer pela

RACING
segunda vez as 100 Milhas Brasil. E, em 2018, vence a categoria
SuperSport 600 no Superbike Brasil a bordo de uma YZF-R6.

A trajetória de triunfos impulsiona o projeto inicial de “revelar


talentos para a motovelocidade brasileira” e a Yamalube R3
bLU cRU Cup se consolida com temporadas sólidas, de grids
lotados, em 2017, 2018, 2019 e 2020, quando confirma a
alcunha de “Maior competição monomarca da América Latina”.

Eliton e Meikon Kawakami.


Crédito Johanes Duarte É da Yamalube R3 bLU cRU Cup que as revelações Ton e Meikon
Kawakami, assim como Felipe Macan, ganham a chance de
disputar a SuperSport 300 no World Superbike, já em 2020.

136

137
2018 2018 A CONSAGRAÇÃO DE UM TIME

A equipe Yamaha Monster Energy Geração se consagrou


como a maior vencedora do Brasileiro de Motocross na
década 2010-2020, conquistando títulos nas principais
categorias - MX1, MX2, MX2-Jr. Venceu a MX1 com Campano
em 2012, 2014, 2015, 2017, 2018. Faturou a MX2 com Fabio
Santos em 2016, 2018 e 2019. E comemorou a conquista
da Tríplice Coroa em 2020, quando o piloto Paulo Alberto se
consagrou campeão das categorias MX1 e Promocional Elite
MX no Brasileiro de Motocross, além de MX Pró no Arena
Cross Brasil, vencendo tudo que disputou na temporada com 04
sua YZ450F.

RACING
A foto ao lado lembra o ano de 2018, quando Carlos Campano
venceu a MX1, Fabio Santos faturou a MX2 e Tallys Nathan
ganhou a MX2-Jr, mostrando o amplo domínio do esquadrão
azul no Campeonato Brasileiro de Motocross.

Carlos Campano venceu a MX1, Fabio Santos


faturou a MX2 e Tallys Nathan ganhou a MX2-Jr,
mostrando o amplo domínio do esquadrão azul
no Campeonato Brasileiro de Motocross.

Crédito Idário Café

138

139
2018 2018 VR MASTER CAMP

A Yamaha R3 Cup brasileira começa a bater recordes e decide


premiar seus pilotos com a participação no VR Master Camp,
de Valentino Rossi. Ton Kawakami e Bruno Cesar passaram
uma semana com a lenda da MotoGP, na Itália, treinando nas
pistas do Rancho do ídolo e na pista de Misano.

04

RACING
Crédito Master Camp VR

140

141
2019 2019 NO TOPO DO MUNDO

Rafael Paschoalin vence a mitológica corrida de montanha


Pikes Peak Hill Climb com a sua MT-07 Made In Manaus.
Uma operação complexa leva o brasileiro e sua moto
genuinamente brasileira ao topo da montanha de 4.500 metros
acima do nível do mar. MT-07 e piloto superaram as 156
curvas em 20 km de asfalto em 10min43s880, consolidando
uma jornada histórica e inédita, já que nenhum brasileiro e
nenhuma moto fabricada no Brasil havia vencido a centenária
competição antes.
04
Depois de um terceiro

RACING
lugar em 2018, Rafael
Paschoalin retorna a Pikes
Peak Hill Climb em 2019
com uma MT-07 produzida
em Manaus para vencer
uma das mais desafiadoras
provas de rua do planeta.

Acervo Paschoalin

142

143
2020 2020 A CONQUISTA DO SERTÕES

A Yamaha fez história em 2020 ao conquistar pela primeira


vez o Sertões, maior rally da América Latina, segundo maior do
mundo. Ricardo Martins foi o piloto campeão, o mais rápido da
competição após 4.567 km entre Mogi Guaçu-SP e Barreirinhas-
MA. A prova começou dia 30 de outubro e terminou em 7 de
novembro, após disputas emocionantes, chuva, frio, calor e
muita estratégia. Ricardo Martins contou com os companheiros
de time da Yamaha, os pilotos Túlio Malta, Luciano Gomes,
Bruno Leles e uma equipe de 14 profissionais envolvidos no
apoio, todos fundamentais na conquista deste título histórico. 04
Durante o Sertões, que também contava pontos para o

RACING
Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country, a Yamaha ainda
comemorou a conquista do título da categoria Moto 2 com o
piloto Tulio Malta e sua WR450F.

Crédito FotoP 144

145
2020 2020 A TRÍPLICE COROA NO MOTOCROSS

A Yamaha fez história mais uma vez ao garantir todos os


principais títulos da temporada 2020 do motocross brasileiro.
Com o piloto Paulo Alberto, sua YZ450F e a equipe Yamaha
Monster Energy Geração, vieram as conquistas das categorias
MX1 e Promocional Elite MX1 no Brasileiro de Motocross e
a categoria Pró no Arena Cross Brasil. Pela primeira vez, o
mesmo piloto ganhou estes três títulos no mesmo ano.
Maiara Basso.

Foto Divulgação A piloto Maiara Basso passou a integrar a equipe Yamaha


Monster Energy Geração como representante do time 04
nas classes femininas. E começou com tudo, vencendo o

RACING
Brasileiro de Velocross e se consagrando vice-campeã no
Brasileiro de Motocross a bordo de sua YZ250F.

146

147
2020 2020 YAMAHA É O BRASIL NO MUNDIAL

O plano iniciado em 2015 ganha novos capítulos. O primeiro


passo no Mundial de Superbike foi com Ton Kawakami, que
em 2019 encarou as pistas do WSBK com sua YZF-R3. E
já no ano seguinte nasceu a primeira equipe brasileira no
WSBK, a AD78 Team Brazil. Os integrantes são os irmãos
Kawakami mais Felipe Macan, pilotos sob a gerência de Alan
Douglas com patrocínio da Yamaha Racing Brasil.

Com eles, resultados inéditos são alcançados. Ton


Kawakami é o primeiro brasileiro a cravar a pole position no 04
Mundial de Superbike - pista de Donington Park, Inglaterra,

RACING
com o tempo de 1min52seg913, em 6 de julho de 2019. Em
1º de agosto de 2020, Meikon Kawakami faria o mesmo, mas
desta vez na pista de Jerez de la Frontera, na Espanha, com
o tempo de 1min52seg265. Os dois primeiros brasileiros a
conquistar uma pole no WSBK estavam de YZF-R3.

Rodrigo Merino e Rebeca Camargo A ousadia deu certo, e Alan Douglas e Yamaha mostram
que é possível traçar um plano de longo prazo e colher
frutos concretos.

148

149
2020 2020 A CONSAGRAÇÃO DA R3 CUP

A alcunha de Maior Competição Monomarca da América


Latina se consolida com a edição 2020 da Yamalube R3 bLU
cRU Cup levando 35 pilotos a todas as etapas da temporada,
que passou a ser disputada em paralelo ao Campeonato
Brasileiro de motovelocidade.

A competitividade, a disputa justa e a equidade também são


marcas confirmadas quando a temporada se encerra com
10 vencedores diferentes em 10 corridas realizadas.
04
A premiação também denota a grandeza da Yamalube R3

RACING
bLU cRU Cup, que entregou a campeão e vice passaportes
para a disputa do Yamaha bLU cRU European Cup 2021,
reforçando o projeto de revelar talentos da motovelocidade
brasileira para o mundo.

Créditos Luiz Felipe

150

151
05
NOSSO LEGADO
A YAMAHA NA ATUALIDADE ÁREAS DE ATUAÇÃO GLOBAL

A Yamaha está presente em mais de 200 países, ATVs Barcos


em todos os continentes, com atuação em
diversos segmentos de mercado. Bicicletas Elétricas Carros de Golfe

Possui, aproximadamente, setenta mil Cadeiras Elétricas Motores Veiculares


colaboradores em todo o mundo, que tem a
Filosofia Yamaha como base de seu trabalho. Eq. Remoção de Neve Motocicletas

No Brasil desde 1970, fabrica atualmente cerca Geradores Piscinas


de 16 modelos de motocicletas, 7 modelos de
WaveRunner (veículos aquáticos) e 25 modelos Helicópteros de Eq. Construção de
de motores de popa. Controle Remoto Superfícies

No Brasil, o grupo é constituído por 8 Motores Náuticos Veículos Aquáticos


empresas e conta com uma Rede que possui
em torno de 420 concessionárias e pontos de Snowmobiles Motores de Kart
venda autorizados.
Outros Produtos

05

NOSSO LEGADO
A Yamaha tem grande atuação em diversos setores da
economia mundial. Além de motocicletas, abrange setores
como o de bicicletas elétricas, carros de golfe, cadeiras
elétricas, piscinas, entre outros.

154

155
A YAMAHA
1988
1970 YRA: Inauguração da
Yamaha Náutica
YMDB: Yamaha Motor

2008
do Brasil em Guarulhos
(instala-se no Brasil), em

1897 10 de novembro

Criada Nippon, atual 1981 YMDCS: Yamaha Motor


Corretora de Seguros, em
primeiro de agosto

1960
Yamaha Corporation
YAC: Yamaha
Administradora de BYMD: Banco Yamaha Motor
Consórcio, em do Brasil, em 6 de novembro
P7- Primeiro motor 21 de setembro
de popa da empresa

1955 1974 1985 2017


Lançamento da 1ª moto da Inauguração da YMBL: Yamaha
YMDA: Yamaha Motor da
Yamaha Motor Co., Ltd. Fábrica brasileira Motor do Brasil
Amazônia em Manaus, em
em Guarulhos Logística (Yamalog),
25 de outubro
(SP), a primeira em 5 de janeiro
planta da Yamaha
fora do Japão, em
05
10 de outubro

2004

NOSSO LEGADO
YMCDA: Yamaha Motor

1961
Componentes da Amazônia, em
16 de agosto

Primeiro GP na França
156

157
EVOLUÇÃO DA MARCA

1898 1927 1934 1937 1956 1959 1964 1967 1980 1987 1998

1937 1967 1980 1987 1998

Diapasão original e 05
símbolo da fênix

NOSSO LEGADO
Símbolo do diapasão
sem a fênix
158

159
PAIXÃO PELA
NOSSA HISTÓRIA

Paixão.

Palavra que define a nossa história


e guia o nosso futuro.

Paixão.

Por ser a primeira montadora brasileira de motos.

E continuar inovando como se o amanhã


fosse sempre a nossa melhor versão.

Paixão.

Por carregar um legado de pessoas


que são mais que colaboradores,
são parte viva dessa história.

Paixão.

Por ser uma marca que nasceu no Japão,


mas escolhe renascer brasileira todos os dias. 05

NOSSO LEGADO
Por isso, YAMAHA
quando alguém perguntar UM LEGADO DE PAIXÃO PELO MOTOCICLISMO
o porquê de ter escolhido Yamaha:
Yamaha Motor Co., Ltd.
A paixão será sempre a nossa melhor resposta. 2021
160

161
YAMAHA
UM LEGADO DE PAIXÃO PELO MOTOCICLISMO

Você também pode gostar