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CHAMAR OU PRESTAR

ATENÇÃO: O QUE FAZ A


DIFERENÇA?
17/02/2020
Antonio Carlos A. Telles – Consultor em Desenvolvimento de Pessoas,
Estratégia e Ética & Compliance (WCCA e LRN)

As novas tecnologias e redes sociais estimulam o desejo de ser visto e notado.


Sergio Chaia, que foi CEO da Nextel e da Sodexo Pass, contou no Valor
Econômico como um grande amigo foi influenciado, de forma marcante, por
certo artista de cinema que se destacou em filmes como “A Origem” e “Batman:
O Cavaleiro das Trevas”. Foi o ator Joseph Gordon-Levit com sua palestra no
TED, “Como o desejo de atenção nos torna menos criativos”. Joseph, após sua
longa experiência na indústria criativa (teatro, cinema, TV e mídias sociais)
concluiu que:

• Há relevante diferença entre “chamar atenção” e “prestar atenção”.


• A obsessão por chamar atenção traz inúmeros efeitos colaterais negativos.
• Tornou-se quase um vício seu próprio envolvimento compulsivo com as redes
sociais, que elevou seu desejo de chamar a atenção. Isso lhe trouxe
infelicidade.
• Aprendeu que se quisesse ser mais feliz, ao invés de chamar atenção,
deveria prestar mais atenção.

Chaia concluiu que em sua experiência de CEO, e em sua vida pessoal, tudo
isto fazia total sentido. Sobre o desafio de prestar mais atenção ele deixou
algumas dicas, especialmente para os líderes:
• Olhe mais para seus colaboradores: busque compreender seus desejos,
frustrações e potencialidades.
• Preste atenção genuína às suas histórias, vivências, competências e talentos.
• Cultive o hábito de estar mais presente, entender a verdade de cada situação
e escolher a melhor resposta, mesmo diante dos milhares de estímulos que
nos bombardeiam e a pressão por resultados.
• E, finalmente, observe em si mesmo a sensação de relevância, de ter feito
algo com impacto verdadeiro, que se traduz numa sensação de felicidade.

COLABORAÇÃO: Guilherme Carvalho-Gerente de Negócios e Relacionamento


da WCCA

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