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Duplicação de DNA e sua Tecnologias em Biologia

Forense
JESUS, C.F.R 1, caiobob_@hotmail.com
COSTA, C.S2
1. Graduando do curso de Ciências Biológicas da Universidade Nove de Julho – UNINOVE
2. Docente do curso de Graduação em Ciência Biológicas da Universidade Nove de Julho - UNINOVE

Introdução Desenvolvimento
O DNA é a sigla utilizada para denominar a molécula biológica com Na medicina Forense a técnica mais utilizada para realizar a replicação do DNA
denominação como ácido desoxirribonucléico. (GRIFFITHS, LEWONTIN E é a PCR (Polymerase Chain Reaction ou Reação em cadeia da Polimerase), com
WESSLER, 2009). finalidade de replicar cadeias de DNA através de pequenas amostras como:
O início do uso do DNA como ferramenta em investigação criminal ocorreu em saliva, fluidos, sangue e etc (ZAHA, 2012).
1986 na Inglaterra no caso das meninas Lynda Mann e Dawn Asworth, onde Para amplificar determinada região são necessários dois iniciadores
foram assassinadas em locais diferentes do mesmo vilarejo no qual viviam. O complementares que flanqueiam o fragmento de DNA a amplificar no terminal 3
crime foi confessado por Richard Buckland, 17 anos, as amostras de sêmen permitindo a atuação da DNA polimerase durante a síntese da cadeia
coletadas nos corpos das duas meninas foram comparadas a amostras masculinas complementar, usando como molde cada uma das duas cadeias simples
de três vilarejos vizinho, levando então a Colin Pitchfort que confessou o crime constituídas do DNA a amplificar (figura 01). (MAIA, et al 2014)
(SILVA et al., 2013). Figura 1 –Síntese da Cadeia de DNA

A genética forense tem ligação com o ramo da biologia que estuda a transmissão
das características individuais e hereditárias dos indivíduos de forma que pode
ser utilizada na identificação de pessoas através do sequenciamento do DNA.
Essas sequencias são chamadas de nucleotídeos que codificam as instruções para
formar moldes celulares e dar continuidade a demais estruturas celulares do ser
vivo, permitindo a transmissão de características genéticas (SILVA, 2014). Fonte: http://e-escola.tecnico.ulisboa.pt/topico.asp?hid=339

Objetivo
As regiões mais utilizadas nas análises forenses são conhecidas como
microssatélites ou STRs (short tandem repeats, ou seja, repetições curtas
• Realizar levantamento bibliográfico sobre a duplicação do DNA e suas consecutivas) e VNTRs. Esses marcadores passaram a ser chamados de
tecnologias em biologia forense. Marcadores Genéticos Moleculares, na Figura 02 é possível verificar uma região
com VNTR (FRUEHWIRTH, et al., 2015):
Material e Método
Figura 02: Exemplo de uma região VNTR

Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica referente ao tema


“Duplicação do DNA e suas tecnologias e Biologia Forense”, a revisão foi
realizada a partir de artigos científicos e indexados na Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS), no período de 2002 a 2018, artigos publicados cuja metodologia
adotada permitiu obter evidências sobre o tema. Os critérios de inclusão foram:
artigos indexados no banco selecionado, publicado em texto completo, no
idioma português e inglês, textos completos. Para tais preposições, foram
utilizados os seguintes descritores: DNA forense e DNA.
Adaptado: (FRUEHWIRTH, et al., 2015)
Considerações finais
A análise do DNA é um dos maiores progressos técnicos da investigação criminal desde a descoberta das impressões digitais. Métodos para determinar o perfil do
DNA estão firmemente embasados na tecnologia da Genética Forense. Os métodos baseados na PCR são imediatos, requerem apenas uma pequena quantidade de
material e podem fornecer identificação não-ambígua de alelos individuais. A tecnologia e os métodos relacionados à análise de DNA progrediram a ponto de não
colocar em dúvida a admissibilidade dos bancos de dados da Genética Forense, quando coletados e analisados adequadamente, a fim de que a grande maioria dos
casos de investigações forenses tenham um desfecho triunfal dentro da área cível.
Referências
GRIFFITHS, A.J.F.; LEWONTIN, R.C.; S.B.; WESSLER, S.R. Introdução à genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2009.
MAIA, F. A. S. e PAULA, K. A. A. Análise Estatística Aplicada à Identificação Humana na Área Forense. Monografia, 2004. Disponível em: >http://www.biologia.bio.br/curso/curso.htm< Acesso 12 abril de 2018.
SILVA, E, et al; CIÊNCIAS FORENSES – Uma introdução as principais áreas da criminalística moderna. 2ª Ed. Editor Cientifico Jesus Antônio Velho – São Paulo. Ed. Millennium 2013.
SILVA, E.O. Identicação Genética para fins criminais. 1 ed. Belo Horizonte, MG: Del Rey, 2014, p. 42-43
ZAHA, A. Biologia Molecular Básica. Ed. Porto Alegre, Mercado Aberto, 2003.

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