FACULDADE DE PEDAGOGIA GOIÂNIA, 05 DE JUNHO DE 2022. CURSO: PEDAGOGIA DISCIPLINA: EDUCAÇÃO E TRABALHO DOCENTE: MA. RITA DE CÁSSIA R. DEL BIANCO DISCENTE: SELMA DA SILVA BORGES DE ANDRADE
ATIVIDADE FINAL - SÍNTESE
A relação entre educação e trabalho, e seus aspectos históricos, sociais, políticos e
culturais. A educação é um dos pilares essenciais no processo de construção da sociedade, na qual o indivíduo dotado de saber, pode fazer contribuições para o crescimento e desenvolvimento da sua localidade. Consequentemente sua formação se estende ao mercado de trabalho, possibilitando integração entre estes pilares. Devido as transições no mercado de trabalho e a desigualdade social que se alastra no mundo contemporâneo, se distanciando a educação desse processo que deveria ser integralizado. No contexto atual que temos o desenvolvimento do capitalismo da américa latina, abrindo assim, duas vertentes teóricas que propõe interpretar essa realidade. Essas vertentes teóricas são: a teoria do desenvolvimento que se dá a partir do estudo da renda nacional e percepta do ritmo das inversões, que classificam os países, em países desenvolvidos, países em desenvolvimentos e países subdesenvolvidos. Isso ocorre porque nenhum país tem seu desenvolvimento igual ao outro. Teoria da dependência, então, se um país tem seu grau de desenvolvimento mais alto, ou mais baixo, vai caracterizar o seu nível de desenvolvimento com o sistema capitalista, que vai fazer com que a dependência de um país com os outros. Nessa teoria da dependência a superação da condição de país dependente não é mais o resultado do desenvolvimento capitalista, mas, supõe uma ruptura com o imperialismo, e até com a ordem capitalista. Sendo assim, quando um país menos desenvolvidos, depende mais de um país mais desenvolvidos, esse vai lucrar mais. Por exemplo: instalando uma indústria em um país menos desenvolvido, eles lucram mais por explorar mão de obra barata. Isso se dá pelo fato que o capitalismo, é um sistema que não se importa com a população, ou mesmo o meio ambiente, pois seu único objetivo é visar o lucro. Já o socialismo, é um sistema que defende mais o ser humano e seus direitos, que luta com a finalidade de acabar com a opressão, com um sistema que só pensa em lucrar. Mas sabemos que o capitalismo e os países centrais, não vão permitir para isso. É logico que mesmo com tanta luta para chegar o desenvolvimento aos países menos favorecidos, nunca vão conseguir alcançar os países centrais, porém eles vão permitir que possam desenvolver para que consigam atuar nas indústrias, que são instaladas nesses países. Ao analisar as relações entre trabalho e educação, vemos que o sistema capitalista nessa versão desenvolvimentista muito influenciou as decisões contemporâneas, claro visando lucros, isso tem tornado as pessoas em máquinas fazendo com isso sua capacidade de pensar diminua. Políticas de formação em cenário de reforma relacionando com questões como a inclusão social, os direitos humanos e cidadania. A desigualdade social é traduzida como pobreza em nossa sociedade, desse modo as autoridades públicas prometem combater a pobreza, acabar com a miséria, dentre outras soluções que não são suficientes. A crítica feita nesse contexto se baseia no fato de que vai muito além de um prato de comida a fome que a sociedade necessita. Desse modo entende-se que as desigualdades sociais só serão tratadas, quando a oportunidade for distribuída a todos, tanto na educação, no trabalho, como nas diversas áreas sociais. Além disso tem que ter uma certa preocupação com as pessoas com algum tipo de deficiência, para que a inclusão seja realmente feita, também tem que ter um olhar especial com os aposentados, que muito contribuíram para a sociedade, terem o direito de uma vida com mais dignidade. Educação escoar públicas e democrática no contexto atual da formação étnico raciais e da diversidade social: a educação tem como princípio levar conhecimento à todos, para que este possa revolucionar nossa sociedade. Mas infelizmente na prática não funciona assim, e novamente as classes menos favorecidas e os negros, não tem acesso a uma educação de qualidade. Com os estudos provando isso, teve a necessidade de implantar medidas para tentar reparar essas injustiças, que se arrastam a anos, implantando os sistemas de cotas para os alunos da rede pública e os negros. Os excessos do capitalismo e da produção em massa, trouxe prejuízos ao trabalho na sua dimensão criativa. Veja: *A crescente redução do proletariado fabril estável, decorrente da reestruturação, flexibilização e desconcentração do espaço físico produtivo; *O incremento do “novo proletariado”, do subproletariado fabril e de serviços, o que tem sido denominado mundialmente de trabalho precarizado e que se compõe de terceirizados, subcontratados, trabalhadores em part-time e várias outras formas assemelhadas em todo mundo; *O preenchimento dos postos de trabalho precarizados, inicialmente, por imigrantes, e hoje até mesmo por trabalhadores especializados e remanescentes da era taylorista-fordista; *Significativo aumento do trabalho feminino (mais de 40% da força de trabalho nos países avançados), que tem sido preferencialmente absorvido no universo do trabalho precarizado e desregulamentado; *Incremento dos assalariados médios e de serviços, embora esse setor já presencie também níveis de desemprego acentuado; *Exclusão dos jovens e dos idosos do mercado de trabalho dos países centrais: os primeiros acabam muitas vezes se inserindo em movimentos neonazistas e estes últimos, com cerca de 40 anos ou mais, quando desempregados e excluídos do trabalho, dificilmente conseguem o reingresso no mercado de trabalho; *Inclusão de crianças no mercado de trabalho, particularmente nos países de industrialização intermediaria e subordinada, como os asiáticos e latino-americanos; *Expansão daquilo que Marx denominou de “trabalho social combinado”, em que trabalhadores de diversas partes do mundo participam do processo de produção e de serviços (ANTUNES, 2010, p. 198). A pedagogia como cultura, a cultura como pedagogia: Nas últimas décadas, a discussão sobre a incorporação da cultura no processo de ensino e aprendizagem tem ganhado força, e para Moreira & Candau (2003), não há educação que não esteja imersa na cultura da humanidade e no momento histórico em que se situa. A escola desenvolve uma função social fundamental, como transmitir cultura e oferecer as novas gerações, o que de mais significativo produziu a humanidade (MOREIRA & CANDAU, 2003). A cultura e a educação, aliadas, tornando-se elementos socializadores, podendo modificar a forma de pensar dos educandos e educadores, ou seja, não se pode separá- las. A pedagogia é essencial no processo de disseminação da cultura. Aguiar (2006, p.10) defende a questão da docência na seguinte afirmativa: entenda-se que a formação do licenciado em pedagogia fundamenta-se no trabalho pedagógico realizado em espaços escolares e não escolares, que tem a docência como base. Nesta perspectiva, à docência é compreendida como ação educativa e processo pedagógico metódico e intencional, construído em relações sociais, étnico-racial e produtivas, as quais influenciam conceitos, princípios e objetivos da pedagogia. Dessa forma, a docência, tanto em processos educativos escolares como não escolares, não se confunde com a utilização de métodos e técnicas pretensamente pedagógicos, descolados de realidades históricos especificas. (AGUIAR, 2006).
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