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Resumos Sociologia de Educação

Nesta Cadeira acima citada temos os seguintes pontos destacados em baixo:

Para Carlos Roberto JamilCury (1995, p. 87), por exemplo, a escola tem
importante papel para a sociedade porquanto objectiva criar relações entre os
sujeitos e a sociedade; desse modo, sua função seria de estabelecer um elo com
a totalidade das relações sociais existentes num determinado contexto social.
( Portanto, ela é observada como elemento chave na socialização dos seres
humanos estabelecendo o elo entre os sujeitos e a sociedade) Este aspecto
apresenta a importancia instituicional de correspondencia a um deteminado
carácter social dos sujeitos e das futuras gerações.

Valor da educação como instituição na sociedade; Conforme relatado por


Meksenas, para Durkheim, a educação é a instituição responsável por
promover a inculcação de valores e normas nas novas gerações, visando
sempre ao convívio social, uma vez que sem essa moral colectiva o mundo
tornar-se-ia caótico. Durkheim, ainda acrescenta que a educação escolar é a
instituição que traz como objectivo a integração do indivíduo à sociedade,
nessa òptica, a formação da consciencia colectiva é inrenunciavel para a
conduta condigna na vida; a falta dessa moral colectiva seria responsavel pelo
surgimento de anti socialismo.

. A educação como istituição considera-se importante para a sociedade segundo


Durkheim,quando defende os interesses colectivos da sociedade onde está inserida,
diferentimente da visão Kantiana cuja finalidade da educação seria levar o
indivíduo a tornar-se perfeito, à medida que permitiria o desenvolvimento de todas
as suas faculdades .

O processo educativo conheceu e teem vindo a sofrer varias mudanças sistemáticas


de forma gradual, visto que deve resolver os problemas pontuais da sociedade e
futuras ja descritas pelas classes dominantes, contudo no final do sec.XX devido as
consequencias das mudanças ocorridas no mundo do trabalho como um novo
modo de produção impulsionado pelas novas tecnologias, a microelectrónica e a
informática, surge a necessidade de um novo trabalhador. Logo nasce a escola e
com essa função diferenciadora de distribuição desigual do conhecimento.Com a
classe dominante detentora do controle económico e ideológico.

Apoiado em Gramsci, Saviani (1991, p. 103) define a escola como "uma


instituição cujo papel consiste na
socialização do saber elaborado, e não do saber espontâneo, do saber
sistematizado e não do saber fragmentado, da cultura erudita e não da cultura
popular".
A partir de suas análises sobre o tema (educação e cidadania), Buffa verifica que a
educação deve formar o “cidadão”, mas que há dois tipos de cidadania dentro
das sociedades capitalistas: o cidadão dono dos meios de produção e gozando de
todos os direitos e o cidadão trabalhador com o mínimo de direitos que o Estado
podia oferecer para essa parcela da população. Segundo a autora, a educação foi
organizada para atender a essa sociedade e aos seus dois tipos de cidadão. Em
Buffa (1996, p. 27) temos, a esse respeito, a seguinte confirmação; “haverá, então,
a proposta de uma educação para os proprietários, os cidadãos, e outra educação
para os não proprietários, para o cidadão de segunda categoria”.

Nas sociedades capitalistas, as ideias pedagógicas para a educação escolar estão


relacionadas com a produção. A organização da escola, os conteúdos e até o modo
como se ensina irão revelar as contradições presentes neste modelo social. Dessa
forma nascem as ideias pedagógicas, que são dominantes; mesmo que estejam
mascaradas de totalizantes, trazem em seu interior todas as contradições presentes
nas sociedades capitalistas, marcadas pela divisão de classe e divisão social do
trabalho. Assim, a classe hegemónica se esforça para dar a direcção intelectual às
classes dominadas e conduzir o seu entendimento de mundo.

Os autores afirmam que as sociedades capitalistas são formadas por duas forças, as
forças materiais e as ideológicas, e que uma depende da outra. A actuação do
Estado está presente em ambas, garantindo à classe dominante poder sobre a classe
trabalhadora.

O Estado se encarrega de formar um novo homem, capaz de se autogovernar e


viver em sociedade; é esse novo tipo de indivíduo colectivo que irá contribuir para
o desenvolvimento dos sectores de produção. Nesse contexto, a escola tem a
função de formar o trabalhador e o patrão; capacitação técnica para produzir mais e
capacitação administrativa para os que desempenhariam a função de organizadores
das relações de produção. A escola é um instrumento usado para divulgar os ideais
da classe dominante e impedir a construção de pedagogia dirigida pela classe
dominada.

Portanto, concordamos com Neves e Sant‟Anna (2005) quando dizem que o


Estado de bem-estar social se apresentou como uma etapa preparatória para a
implantação das políticas neoliberais e que os benefícios oferecidos pelo Estado às
camadas populares davam a impressão de que os trabalhadores estavam sendo
atendidos nas suas reivindicações, quando, na verdade, eles estavam sendo
preparados para aceitar de forma resignada as mudanças que ocorreriam com a
chegada do neoliberalismo.

Politicas neoliberais : a sua caracteristica é a defesa de maior autonomia dos


cidadãos nos sectores político e económico e logo pouca intervenção estatal .esta
politica caracteriza-se pela pouca interferencia na economia. Defendem ainda que a
economia deve ser baseada no livre jogo das forças do mercado, segundo eles isso
garantiria o crescimento económico e desenvolvimento social de um país.

Tem como caracteristicas

 A privatização de empresas estatais


 Livre circulação de capitais internacionais
 Abertura económica para a entrada de empresas multinacionais
 Adoção de medidas contra o orotencionismo económico
 Redução de impostos e tributos cobrados indiscriminadamente
Nas sociedades modernas, a Escola ganhou destaque no campo da formação
dos sujeitos. Contudo, é importante destacar que a educação escolar tem
uma história recente quando se trata de instituição responsável pelo
processo de transmissão e assimilação de conhecimentos. De acordo com
autores Saviann e Brandao (2005) a escola nao se encontra restrita num
espaço apenas, mas sim ela existe em qualquer local afirmam ainda que em
toda parte pode haver redes e estruturas sociais de transmissão de saberes de
uma geração a outra, contudo a escola é uma instituição formal mediadora
entre o saber popular e o saber erudito e a socialização no sentido de sua
superação onde o professor tem a função directa de transmissao de
conhecimentos cientificos e socialização desse saber cabendo ao educando
aaprender os conteudos para ultrapassar o saber espontâneo e adquirir o
conhecimento sistematizado. A sociedade está no individuo, assim como o
individuo está na sociedade.desse modo, determinando e evoluindo no
sentido de uma nova formação social
Abaixo temos os atributos citados por Jaeger (2001) revelam a função da
Educação para a sociedade, reforçada posteriormente nesta fala
i) pertence à comunidade e não ao indivíduo;
ii) busca dirigir as acções e comportamentos dos membros dessa
comunidade;
iii) prescreve o futuro ao educar as novas gerações;
iv) baseia-se em leis e normas criadas pela comunidade.
A educação participa na vida e no crescimento da sociedade, tanto no seu destino
exterior como na sua estruturação interna e desenvolvimento espiritual; e, uma vez
que o desenvolvimento social depende da consciência dos valores que regem a vida
humana, a história da educação está essencialmente condicionada pela transformação
dos valores válidos para cada sociedade.

O saber sistematizado refere-se à conhecimento científico;

i) conhecimento elaborado e não conhecimento espontâneo;


ii) saber sistematizado e não saber fragmentado;
iii) cultura erudita e não à cultura popular (SAVIANI, 2000, p. 19).

Os esclarecimentos do autor sobre a função central da escola conduz também ao


entendimento de currículo como documento que orienta as actividades escolares,
com o objectivo de garantir o acesso ao conhecimento sistematizado. O acesso à
cultura erudita só é possível ao indivíduo que já adquiriu as habilidades da leitura e
da escrita, noções sobre números e uma iniciação nos conhecimentos sobre a
natureza e a vida em sociedade (SAVIANI, 2000, p. 20).

i) “Está aí o conteúdo fundamental da escola elementar: ler escrever,


contar, os rudimentos das ciências naturais e das ciências sociais (história
e geografia humanas
Para Freire (1996, p. 22), a prática educativa demanda alguns saberes e
o principal deles é saber “que ensinar não é transferir conhecimento,
mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”.
Nesse processo o professor aprende enquanto ensina e o aluno ensina

2.2 QUAL CONTEÚDO CIENTÍFICO PERMITE O DESENVOLVIMENTO DA


FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA?

 Ver

A função social da escola está atrelada ao desenvolvimento do


homem para viver em sociedade. Importa referir que Sua função é
transmitir conhecimentos que desenvolvam as capacidades
humanas e que permitam a continuidade do modelo de sociedade
existente

Segundo Pedra (1997, p.58), os estudiosos do currículo acreditam que na selecção


dos conteúdos devem ser considerados estes três aspectos: I) A cultura cotidiana;
II) A vida dos alunos; III) E o progresso da ciência.

A proposta é que a selecção aconteça a partir de um entendimento entre as


“esferas (sociais e individuais)”, levando assim ao reconhecimento de que os
conteúdos escolares não pertencem a grupos específicos, mas à cultura de uma
sociedade

Elementos Socioculturais

Seguindo na mesma discussão, Jean CloudFourquin (1993, p.10) ressalta que a


relação íntima entre cultura e educação se dá tanto no campo da educação escolar
quanto em outras modalidades, uma vez que a vida colectiva exige a aquisição, por
parte do indivíduo, de certo número de: “Conhecimentos, competências, crenças,
hábitos, valores, que constituem o que se chama precisamente de conteúdo da
educação

Dessa forma, o discurso educativo neoliberal proclamava a formação de um


trabalhador que:

Domine os conteúdos básicos da ciência contemporânea que fundamentam os


novos processos sociais e produtivos. Exige que tenha novas atitudes e
comportamentos perante a sociedade e o trabalho, uma nova ética de
responsabilidade, de crítica e de criação, voltada para a preservação da vida,
do ambiente, e para a construção da solidariedade, como condições
necessárias para a criação de uma sociedade mais humana e mais igualitária
que supere a exclusão (KUENZER, 1998, p. 111).

Assim, a realidade social apresenta-se cada vez mais contraditória e excludente,


não apenas em relação ao acesso à educação escolar, mas principalmente, em
relação ao mercado de trabalho. A proposta paranaense contida nas DCEs entende
que “Ao definir qual formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola
contribui para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade”
(PARANÁ, 2008, p. 14

3.3 O QUE AS DIRETRIZES FALAM DA FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

Elementos políticos económicos/ sócios culturais e técnicos científicos

Reafirmando as discussões tecidas no segundo capítulo deste trabalho sobre a


função social da escola, agora nos debruçamos sobre as considerações das DCEs a
esse respeito. Nesse documento a escola aparece como “lugar de socialização do
conhecimento [...], de acesso ao mundo letrado, do conhecimento científico, da
reflexão filosófica e do contacto com a arte” (PARANÁ, 2008, p.14). Nessa
perspectiva a escola é, portanto, um lugar privilegiado de acesso ao saber
sistematizado. De tal modo, a escolha de trabalhar com um currículo disciplinar,
segundo consta no documento em questão, vai ao encontro ao entendimento de
escola como espaço de transmissão e assimilação de conhecimentos científicos.

Essa concepção de escola orienta para uma aprendizagem específica, colocando em


perspectiva o seu aspecto formal e instituído, o qual diz respeito aos
conhecimentos historicamente sistematizados e selecionados para compor o
currículo escolar (PARANÁ, 2008, p. 15).

Saviani (2000, p. 23) fala da função da escola e do currículo, a escola como espaço
de transmissão e assimilação dos conhecimentos sistematizados e o currículo como
mediador do trabalho educativo, possibilitando a organização do tempo, conteúdo
e atividades necessárias à realização do ensino. A autora analisa a ideia de alguns
teóricos acerca do trabalho de socialização do conhecimento na perspectiva da
pedagogia histórico-crítica. De acordo com suas análises, a pedagogia histórico-
crítica busca a valorização dos conteúdos de ensino e propõe que o processo de
socialização do conhecimento científico e a democratização do ensino ocorram de
forma simultânea. E, assim como nas DCEs aponta o currículo como um
documento no qual está “impresso o resultado de embates políticos que produzem
um projeto pedagógico vinculado a um projeto social”. (PARANÁ, 2008, p.14).
Esse caráter político do ensino dos conteúdos aparece no destaque feito pela autora
com base nos trabalhos de Silva e Libâneo. Conforme relata a autora:

Ambos enfatizam a socialização do saber elaborado como pressuposto básico para


a democratização do ensino; o caráter de classe; contraditório, da função técnico-
política da educação; a prática social, materializada no trabalho e nas relações
sociais a ele inerentes, como ponto de partida e ponto de chegada do processo
educativo; a educação escolar como processo de
transmissãoassimilação/apropriação do conhecimento acumulado; a consideração
da universalidade e objetividade do saber, a historicidade e não neutralidade de sua
produção em relação com os processos de sua aquisição na dialética do processo
pedagógico; a escola como mediadora entre o conhecimento espontâneo e o
sistematizado, o lócus privilegiado para propiciar às camadas populares os
instrumentos de acesso ao conhecimento científico (SAVIANI, 2000, p. 44).

O caráter político do processo educativo consiste em pensar o currículo como


orientador de uma prática específica desta instituição, atentando para a não
neutralidade dos conteúdos escolares e para a visão de aluno como ser histórico.
Esse direcionamentoadotado para a elaboração das DCEs paranaenses concebe o
conteúdo escolar como recorte da cultura, mas que deve ser trabalhado de forma
interdisciplinar, possibilitando assim a compreensão da realidade capaz de oferecer
aos alunos da educação básica uma formação que o possibilite enfrentar sua
realidade e buscar transformá-la. Segundo Saviani (2000), as proposições da
pedagogia histórico-crítica não são ingênuas, reconhece tanto os limites como as
possibilidades da escola, cabendo a esta buscar os meios necessários ao
desenvolvimento das habilidades necessárias à atuação do homem na sociedade. A
atuação consciente é fruto de um trabalho sistematizado, ou seja, a escola
cumprindo sua função.
Referência Bibliográfica

SOUZA, Eliete Ramos de, 2013. A Escola como Instituição Social, revisitando a
função social da escola. Londrina.

Nota: Este é o recorte da dissertação do autor em alusão, feito com objectivo de


melhor situar os estudantes sobre o tema “A escola como instituição
sociológica”.

O Ensino e sua epistemalogia

Decorreu primeiramente o ensino tradicional caracterizado pelo método


expositivo, com o ensino mais centralizado ao professor e considerado detentor dos
conhecimentos e o aluno simplesmente para escutar e com pribição de falar
durante o decurso da aula. Porem afirma-se positivamente que o paradigma do
ensino tradicional influenciou bastante paraa prática da educação formal. A
abordagem tradicional do processo de ensino-aprendizagem não se fundamenta
em teorias empiricamente válidas, mas sim em uma prática educativa e na sua
transmissão de conhecimentos atraves de anos segundo
Mizukami(1986) .Presume-se que com as criticas da pedagogia tradicional
marcaram o inicio de novas abordagem do ensino que tiveram de partir da própria
modalidade tradicional como referencial teórico e prático do ensino.Este tipo de
ensino caracterizou-se tambem pelo uso de cinco passos de herbart

Saviani considera que a Pedagogia Nova é extremista ao criticar a Pedagogia


Tradicional e que há uma inversão de valores no senso comum ao definir a
Pedagogia Tradicional como cheia de vícios e nenhuma virtude.
Ao analisar as contradições evidenciadas pela Escola Nova Saviani tentou por
meio de três teses desmitificar ocaráter progressista que essa corrente de
pensamento, já convertida em senso comum, pregava para a prática pedagógica.
Visava com estas teses contestar a forma dominante de se conceber a educação e
justificar uma teoria

crítica da educação (não reprodutivista) que permitisse compreender a prática


pedagógica brasileira e visualizar os aspectos sobre os quais uma teoria
efetivamente crítica deveria centrarse.
Estas três teses consideradas por Saviani como indicações para desvelar a verdade
historicamente contextualizadademonstram a falsidade daquilo que é considerado
verdadeiro e vice–versa. A primeira tese afirma o caráter revolucionário da
Pedagogia Tradicional e caráter reacionário da Pedagogia Nova. Trata-se de uma
tese filosófico histórica.
A Segunda afirma o caráter científico do método Tradicional e o caráter
pseudocientífico dos métodos Novos, portanto uma tese pedagógicometodológica.
A terceira tese, especificamente política, preocupa-se em
demonstrar que quando menos se falou em democracia no interior da escola, mais
ela esteve articulada com aconstrução de uma ordem democrática; e quando mais
se falou em democracia no interior da escola, menos ela foidemocrática.
Educação Em Moçambique

Era Colonial (1845-1974)

Temos a frizar que neste periodo poucos Moçambicanos frequentavam o ensino


devido as razões decorrentes do sistema colonial em destaque a descriminação
racial,porem importa referir que o mesmo foi caracterizado pela dominação,
alienação e cristianização. Foi o período em que surgiu a primeira regulamentação
do ensino nas colónias, período da Monarquia em Portugal, a 2 de Abril de 1845.
A 14 de Agosto do mesmo ano, foi estabelecido um decreto que diferenciava o
ensino nas colónias e na Metrópole e criava as escolas públicas nas colónias. Com
este facto afirma-se que em 1846 foi publicada a providencia legal da primeira
organizaçao da instruçao primaria na ultra marina Portuguesa, depois de 1854
foram criadas, por decreto, as primeiras escolas primárias na Ilha de Moçambique,
no Ibo, Quelimane, Sena, Tete, Inhambane e Lourenço Marques.segundo
Mazula,B,(1995) A 30 de Novembro de 1869, foi reformado o Ensino Ultramar,
onde se decretava o ensino primário obrigatório, dividido em dois graus, com duas
classes cada, em que as escolas estavam sob tutela das missões católicas.

Em 1912 foi criada, em Lourenço Marques, a primeira escola secundária em


Moçambique

Foi num momento em que vigoraram dois subsistema de ensino do sitema de


educaçao colonial,nomeadamente:

Ensino oficial --- destinado para os filhos dos colonos e assimilados;

Ensino rudimentar para os chamados indigenas ( nativos)


Ensino oficial destinava-se a transmissao dos valores e padroes aristocratas e o
ensino rudimentar era para o p[ovo colonizado que estava muito reduzido apenas
para saber ler, escrever e a domesticaçao.

Este ensino tinha como caracteristicas descriminatorio,urbanista das


escolas,paternalistas,escolarizaçao obrigatoria. Neste contexto afirma-se que a
partir de 1930 com assinatura de cordos missionarios, o estado transferiu para a
igreja catolica a sua responsabilidade sobre o ensino rudimentar.

Educação no Governo de Transição (1974-1975)

Neste Periodo A FRELIMO implimentou um tipo de escola ligado ao povo ,suas


cauas e interesses.A Educaçao realizada nestas escolas era essencialmente ligada a
politica e ideologica.

Educaçao apos a independencia (1975)

Tal como nos referimos sobre a escola como elemento chave para a transmissao de
valores morais,conhecimentos eruditos, a socializacao bem como a preparacao de
um auto governante e bom servidor da sociedade.Neste periodo o ensino
conmheceu várias reformas de forma a atender as preocupações pontuais da nova
sociedade, com isto foram conhecidas as seguintes leis:lei4/83;da lei 6/92;e da lei
18/2018

Antes do sistema Nacional de Educaçao (1975-1982)

Neste periodo registou-se os seguintes factos

 A nacionalizacao da educacao a 24 de julho de 1975, e a consequente


suspensao de todas as formas do sistemas do ensino colonial Portugues

Bolacha (2013), por sua vez, diz que a educação é um processo que vai influenciar
o modode ser, de pensar, de sentir e agir. Ela não é repetição de algumas
informaçõesestruturadas num manual. A educação fundamenta-sena aquisição
de estratégias,conhecimentos, valores, habilidades que nos tornam mais
humanos, cidadãos activos deuma sociedade complexa.

Perspectivas educacionais em Moçambique após independência.


Segundo Uaciquete(2010), com a obtenção da independência do país em
1975,Moçambique se deparou com uma estrutura patrimonial do sistema colonial,
tanto material como humana, assim como, também, com uma educação que foi
implementada nas zonas libertadas.Na área da educação, o país deparava com
a insuficiência das instituições escolares ecom a falta dos professores e
técnicos para actuarem nesta referida área. O autor citado afirma que durante
muitos anos, vários moçambicanos não frequentaram a escola por razões
decorrentes do sistema colonial, baseado na descriminação, por este
motivo,depois da independência, houve a expansão das escolas que se deu
através das iniciativas das populações e através das campanhas de alfabetização
feitas no país.

Segundo Uaciquete (2010), nosector educacional, por meio do Governo de


transição,muitas acções foram levadas a cabo para discutir o sistema educacional,
tais como:

 Seminário de Beira (dezembro de 1974 a 1975);


 Reunião de Macuba (abril de 1975);
 Seminário Nacional de Alfabetização (Abril de 1975);
 IIIª Reunião do MEC (Julho de 1979);
 Seminário Nacional da Língua Portuguesa (Outubro de 1979);
 Seminário Nacional de Ensino de Matemática (Maio de 1980).

Estes momentos foram considerados como momentos de esforço nos quais o povo
foi mobilizado para a construçãodas escolas e retirou-se todas as matérias de
ensino que não estavamligadas às ideologias da Frente e introduziu outras
matérias de ensino, destacando-se ahistória e a geografia de Moçambique.

Outras mudanças que foram vistas na área da educação foram às mudanças dos
mecanismos de gestão e administração de funcionamento das escolas,
alterações dos currículos escolares e uma participação activa da
população na escola.

Dificuldades: Muito embora,apesar de todos os esforços feitos para garantir uma


boa educação que o país necessitavatanto, o país se deparava com vários problemas
no que refere à cobertura da rede escolar,falta de materiais didácticos, péssima
condição da educação eoutros problemas queafectavam o sector
De acordo com o Relatório publicado pela AfriMAP (2012), após a independência
em Junho de 1975, na área da educação, o padrão que a FRELIMO adoptou
se baseava no padrão utilizado nas zonas libertadas na época da guerra da
libertação. O referido padrão deensino se coloca nos seguintes parâmetros:

1) o ensino tem que funcionar com os seus próprios recursos;

2) todas as pessoas devem aprender e ensinar;

3) fazer uma conexão entre a teoria e a prática;

4) lutar contra o tribalismo, racismo e nepotismo;

5) fazer uma ligação entre a educação, produção e a comunidade;

6) tornar a escola um meio democrático.

De fato, depois do país conquistar a sua independência, o governo de


Moçambiqueescolheu a área da educação como um meio possível para o
desenvolvimento do país,muito embora muitas políticas estabelecidas pelo
governo não tiveraêxitos, porque se verificava a falta das infra-estruturas,
muitas reformas foramfeitas, mas mesmo assim o governo era centralizado e
este momento foi marcado pelo conflito armado,na qual houve a destruição das
infra-estruturas escolares, o que originou o impedimento dodesenvolvimento da
qualidade educacional de Moçambique.

Hoje em Moçambique, o sistema de ensino está estruturado da seguinteforma:

a) Escolas pré-primárias, que abarcam as crianças com menos ou igual a seis anos
de idade. Essasescolas são jardins infantis e creches;

b) a educação escolar, abrange o ensino geral,ensino técnico profissional e


educação superior.

A educação escolar inclui as formasespeciais de ensino, que são: educação


especial, educação vocacional, alfabetização e formação de professores.

Os dois níveis da educação compõem o ensino geral,englobando o ensino geral e o


ensino secundário.O ensino primário corresponde a sete anos de escolaridade com
subdivisão em duaspartes, EP1 (Primeiro nível de ensino primário) da 1ª a 5ª classe
e EP2 (Segundo nível doensino primário) da 6ª a 7ª classe.

O ensino secundário corresponde a cinco anos deescolaridade com


subdivisão em dois períodos, o primeiro período, ESG1, da 8ª a 10ªclasse e
o segundo, ESG2, que vai da 11ª a 12ª classe. Por outro lado, o ensino
técnico relacionado ao nívelelementar básico e médio.

As normas da política da educação concentravam-se na democratização do


ensino e na sua articulação com as políticas do desenvolvimento nacional e foi
reafirmada a importância da educação para o progresso económico e social,
onde alguns objectivos foram estabelecidos, tais como:

 Acabar com o analfabetismo e ofereceracesso ao conhecimento científico à


toda apopulação;
 Inserir a obrigatoriedade da escola consoante o desenvolvimento do
país, comosendo o factor de garantira educação básica para os jovens de
Moçambique;
 Formar os professores profissionalmente conscientes e educadores, com uma
novae vasta organização política, ideológica, pedagógica e científica com
capacidade deeducar outras pessoas através dos conceitos socialistas;
 Formar cientistas e especialistas bem qualificados para possibilitar
odesenvolvimento da pesquisa científica consoante o que o país necessita.

A área da educação teria uma estrutura de cinco subsistemas de acordo com


as normas do Sistema Nacional da Educação, que são:

 Educação geral;
 Educação de adultos;
 Educação técnico-profissional;
 Formação de professores;

Educação superior

Existiam quatro níveis, que são: o Primário; o Secundário;o Médio e o Superior.

O SNE proibia a discriminação e exigia a garantia de acesso à formação sem


considerar acor da pele, sexo, religião ou raça, exigia também a
existência da igualdade de oportunidade para toda a população de
Moçambique

Educação após os Acordos da Paz (1992)

No ano de 1992 com o fim da guerra civil, uma nova constituição foi
anunciada, aConstituição da República de Moçambique, onde o
monopartidarismo deu o espaço aomultipartidarismo, no qual os valores do
socialismo democrático foram trocados e o país adoptou os valores da
democracia liberal.

Os acordosda paz foram assinados em Roma, capital da Itália em 1992 e em 1994


foramorganizadas as primeiras eleições multipartidárias.

A mudança do sistema foi seguida do processo de modernização e reforma


das áreas públicas e subsequentemente de mudanças na áreada educação.
O Ministérioda Educação em diálogo com os seus parceiros internacionais,
que estavam ajudando bastante o país, lançou um plano-director para o
ensino técnico e geral em 1994 e neste plano, alguns pontos foram
estabelecidos como prioridades:

 Descentralizar as escolas e suas gestões, os governos das províncias


devempassar a tomar decisões em gestão e controle das escolas;
 Inserir as línguas locais ou línguas maternas nos materiais escolares;
 Apropriar os métodos do ensino com a realidade dosprofessores;
 Dar incentivo ao sector privado da área da educação.

O Programa Quinquenal do Governo para 2010-2014 confere a prioridade à


protecção damulher e da família, em 2009, foi aprovada pelo governo a
Estratégia doGénero naFunção Pública para 2009-2013 onde foram ressaltados
alguns pontos principais:

 Princípio de integração de género, que estabelece a igualdade de género


orientandotodas as acções estratégicas e políticas do governo;
 Uma introdução tão lenta do ensino da língua materna o que ajudaria na
facilidade de aprender os conteúdos escritos em língua portuguesa;
Curto período lectivo
Sociologia
A sociologia é uma ciência que se dedica ao estudo dos grupos sociais (conjunto de
indivíduos que convivem agrupados em diversos tipos de associações
 A Sociologia tem como objecto de estudo a sociedade, através da pesquisa do
comportamento humano e suas várias formas de organização.
 A sociologia não tem como objecto de estudo o comportamento individual, mas sim os
comportamentos sociais, ou seja comuns à sociedade em geral.

Os fundadores e representantes da Sociologia

São três os principais pensadores clássicos da Sociologia, a saber:

 Karl Marx (1818-1883);


 Émile Durkheim (1858-1917) e;
 Max Weber (1864-1920)

O termo Sociologia foi criado por Augusto Comte (1798-1857), sendo considerado o pai da
Sociologia – provavelmente o primeiro pensador moderno.

Émile Durkheim (1858-1917) foi o fundador da escola francesa de Sociologia, ao combinar a


pesquisa empírica com a teoria sociológica. Ainda sob influência positivista, lutou para fazer das
Ciências Sociais uma disciplina rigorosamente científica. Durkheim entendia que a sociedade era
um organismo que funcionava como um corpo, onde cada órgão tem uma função e depende dos
outros para sobreviver. Ao seu olhar, o que importa é o indivíduo se sentir parte do todo, pois
caso contrário ocorrerá anomalias sociais, deteriorando o tecido social.

A diferença entre Comte e Durkheim é que o primeiro crê que se tudo estiver em ordem, isto é,
organizado, a sociedade viverá bem, enquanto Durkheim entende que não se pode receitar os
mesmos “remédios” que serviu a uma sociedade para resolver os “males” sociais de outras
sociedades.

Factos Sociais

Para Durkheim, a Sociologia deve estudar os factos sociais, os quais possuem três características:
1) coerção social; A coerção é um instrumento fundamental para que haja coesão social, isto
é,integraçao dos individuos na sociedade.
2) exterioridade;
3) poder de generalização.
Os fatos sociais apresentam vida própria, sendo exteriores aos indivíduos e intrometidos neles a
ponto de virarem hábitos.

Pela sua perspectiva, o cientista social deve estudar a sociedade a partir de um distanciamento
dela, sendo neutro, não se deixando influenciar por seus próprios preconceitos, valores,
sentimentos etc.

A diferença básica entre Marx, Comte e Durkheim consiste basicamente em que os dois últimos
entendem a sociedade como um organismo funcionando, suas partes se completando. Por outro
lado, Marx afirma que a ordem constituída só é possível porque a classe dos trabalhadores é
dominada pela classe dos capitalistas e propõe que a classe proletária (trabalhadores) deve se
organizar, unir-se e inverter a ordem, ou seja, passar de dominada a dominante, e assim superar a
exploração e as desigualdades sociais.

Os fundadores e pensadores da Sociologia

Os pensadores clássicos da sociologia são o filósofo e economista alemão Karl Marx, o sociólogo
francês Émile Durkheim e o sociólogo, teórico político alemão Max Weber. Apesar disso, não
podemos deixar de mencionar a participação honrosa do filósofo francês Auguste Comte,
considerado o “pai” da sociologia, por enunciar, pela primeira vez, a necessidade de uma ciência
capaz de entender as bases da sociedade e criar propostas de intervenção para que ela possa
desenvolver-se plenamente.

Podemos afirmar que a sociologia caracteriza-se pelo estudo da sociedade,o


comportamento das pessoas em relaçao ao espaço em que vive e as relaçoes
interpessoais, dentre outros.
A educação abrange toda a sociedade, logo

A educação abrange toda sociedade tem um papel muito importante na socialização de


individuos pois sem ela a sociedade estaria voltada na resolucao de conflitos,a coerçao social é
sempre permanente o individuo nasce e é inserido na sociedade vivenciando.,transmitindo certo
número de estados fisicos, morais segundo Durkein a Educaçao constitui uma base comum de
conhecimentos comprtilhados indistinamente por todos individuos

Ela é importante porque estuda as relaçoes humanas na sociedade,devido a


sua grandeza no campo cientifico pode descobrir os mecanismos de
funcionamento .
Existem duas formas de divisao do trabalho:
A divisao social do trabalho expressa a maneira como ele é dividido na
sociedade; A divisao técnica do tyrabalho expressa a maneira como um
trabalho particular é dividido,tanto na Fábrica Quanto na escola.
A socilogia da Educaçao é o ramo da sociologia que estuda os modos como
são formadas as novas geraçoes.
Segundo Weber, os conflitos sao resultantes de interesses que nunca serão
superados.Um dos conceitos básicos com os quais Weber constroi sua ideia
de sociedade é o de açao social.Uma açao é social quando aquele que age o
faz em funçao de um sentido previamente atribuido a sua relaçao com outro
ou outros. A realidade social; é uma teia de significados construida pelos
pelos individuos em acao.
Ele identifica quatro tipos de açao social:
1-Açao racional refente a fins. ( É a ação pensada,calculada,
planejada,orientada,especificamente,por uma finalidade que deseja atingir.
Quando fazemos um projecto,apontamos os objectivos,isto é, os fins, as
metas que pretendemos........
2- Açao racional com relaçao a valores
3-Açao afectiva,especialmente,emocional
4- Açao tradicional
Poder segundo Weber: é a capacidade que alguem ( individuo ou grupo)tem
de impor sua vontade sobre outros,mesmo contra resistencias.
No uso dos pensamentos do Weber afirma que existem três tipos puros de
dominação legitima: a tradicional, a carismática e a racional-legal
Ler

A reforma educativa deve ser incentivada a partir de um amplo consenso social, já que
a educação abrange toda a sociedade e nunca deve depender de uma ideologia ou do
governo que estiver em funções.

Referencias Bibliograficas

ÁFRICA DO SUL.Moçambique, a prestação efectiva de serviços públicos no


sector daeducação.Rosebank:AfriMAP& Open Society Foundation, 2012.

GERHART, Tatiana Engel & SILVEIRA, Denise Tolfo.Métodos de pesquisa.


PortoAlegre: Editora da UFRGS, 2009, 120 p.

MACHAVA, Paulino Albino.Educação, cultura e gestão do currículo local


um estudode caso.2015. 248p. Tese (Doutorado em Ciências da Educação)-
Universidade CatólicaPortuguesa, Lisboa, 2015.

O sistema de Educação sempre respeita as necessidades pontuais de cada sociedade, vividas no


presente e prespectivando o futuro e ainda por forma a resolve-las a destacam-se as seguintes as
razões: Acabar com o analfabetismo analfabetismo e ofereceracesso ao conhecimento científico
à toda apopulação, Inserir a obrigatoriedade da escola consoante o desenvolvimento do
país, comosendo o factor de garantira educação básica para os jovens de Moçambique, Formar
os professores profissionalmente conscientes e educadores, com uma novae vasta organização
política, ideológica, pedagógica e científica com capacidade deeducar outras pessoas através dos
conceitos socialistas, Formar cientistas e especialistas bem qualificados para possibilitar
o desenvolvimento da pesquisa científica consoante o que o país necessita.
Descentralizar as escolas e suas gestões, os governos das províncias devempassar a
tomar decisões em gestão e controle das escolas;
Inserir as línguas locais ou línguas maternas nos materiais escolares;
Apropriar os métodos do ensino com a realidade dosprofessores;
Dar incentivo ao sector privado da área da educação.
O sistema de ensino está estruturado da seguinteforma:

Escolas pré-primárias, que abarcam as crianças com menos ou igual a seis anos de idade.
Essasescolas são jardins infantis e creches;

A educação escolar, abrange o ensino geral,ensino técnico profissional e educação


superior.

A educação escolar inclui as formasespeciais de ensino, que são: educação especial, educação
vocacional, alfabetização e formação de professores.

Os dois níveis da educação compõem o ensino geral,englobando o ensino geral e o ensino


secundário.O ensino primário corresponde a sete anos de escolaridade com subdivisão em
duaspartes, EP1 (Primeiro nível de ensino primário) da 1ª a 5ª classe e EP2 (Segundo nível
doensino primário) da 6ª a 7ª classe.

O ensino secundário corresponde a cinco anos deescolaridade com subdivisão em dois


períodos, o primeiro período, ESG1, da 8ª a 10ªclasse e o segundo, ESG2, que vai da
11ª a 12ª classe. Por outro lado, o ensino técnico relacionado ao nívelelementar básico e
médio.

A educação por apresentar essas caracteristicas possibilitaria o estreitamento das


relaçoes sociais que culminariam em um consenço da sociedade.

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