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CICLO 14

livea do vale
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054.806.491-16
endoescolares. Com relação às diversas
EDUCAÇÃO/SOCIEDADE correntes teórico-metodológicas da edu-
E PRÁTICA ESCOLAR - PARTE II cação, julgue os itens a seguir:
DR. FERNANDO SOUSA 08. A Escola Nova considera a educação um
importante fator de democratização, sendo
A educação é a ação exercida pelas gera- o principal elemento redutor da desigual-
ções adultas sobre as gerações que não se dade social.
encontram ainda preparadas para a vida
social. 09. A corrente reprodutivista está embasa-
Émile Durkheim. Educação e sociologia. Rio de Janeiro: da no aporte liberal e considera a escola um
Editora Vozes, 2013. p. 58 (com adaptações). aparelho ideológico do Estado.
A partir do texto precedente, julgue os
itens, a respeito da relação entre educa- 10. Para os reprodutivistas, a função social
ção, cultura e sociedade. da educação e da escola é a reprodução da
01. Socialização e educação informal são fa- ideologia dominante.
tos sociais distintos.
O fenômeno educativo é explicado por di-
02. A educação informal envolve processos versas acepções teóricas que analisam da
educativos que não são dotados de méto- relação educação-sociedade às práticas
dos, regulamentos e periodicidades. endoescolares. Com relação às diversas
correntes teórico-metodológicas da edu-
03. A educação formal se resume à instru- cação, julgue os itens a seguir:
livea do11.
vale
Gramsci é um marxista que concebe
ção escolar.
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uma visão dialética à educação e à escola,
04. Socialização e educação informal 054.806.491-16
são pois, ao mesmo tempo que as considera
fatos sociais distintos. aparelhos ideológicos do Estado, enfatiza
que elas fornecem os instrumentais cogni-
05. A instrução realizada por meio das no- tivos e culturais necessários à superação da
vas tecnologias da informação e comunica- dominação de classe.
ção é caracterizada como educação formal.
12. Segundo os reprodutivistas-marxistas
Considerando a relação educação e so- Bourdieu e Passeron, a educação e a esco-
ciedade em suas dimensões filosófica, la difundem a contracultura em sua função
sociocultural e pedagógica, julgue o item de manter as estruturas sociais.
a seguir:
06. O principal representante da vertente 13. A educação única e universal, apropria-
redentora é o teórico Althusser, que estu- da para toda a natureza humana indistinta-
dou o papel da escola como um dos apare- mente, não sendo determinada por estru-
lhos do Estado. turas sociais é a premissa que fundamenta
a concepção durkheimiana.
07. A escola está relacionada ao processo
de desenvolvimento do capitalismo, como A teoria histórico-cultural, da qual Vygot-
agência educativa ligada às necessidades sky é um dos principais criadores e repre-
do progresso e às necessidades de hábitos sentantes, tem importantes contribuições
civilizados, que corresponde à vida nas ci- para pensar a relação entre educação e
dades. desenvolvimento humano. Muitas das
ideias desse autor embasam documentos
O fenômeno educativo é explicado por di- de orientação de ações práticas e inter-
versas acepções teóricas que analisam da venções nas escolas, bem como estudos
relação educação-sociedade às práticas e pesquisas sobre a questão da cultura e
da educação. Tendo como base as ideias pela divisão de classes sociais e a educação,
de Vygotsky, julgue o próximo item: sendo dependente da estrutura social, mui-
14. A transmissão cultural pelas relações so- to contribui para reverter o fenômeno da
ciais se refere ao desenvolvimento cultural marginalização.
da humanidade e de cada ser humano, e
a relação da criança com os instrumentos 03. A sociedade é concebida como essen-
culturais é mediada pelo outro, que lhe for- cialmente harmoniosa e seus membros
nece os significados para a compreensão tendem a viver integrados. A marginalida-
da realidade no processo de apropriação da de é fenômeno acidental, individual e que
cultura. afeta um número maior ou menor de seus
membros. / A educação emerge como ins-
trumento de correção dessas distorções e
EDUCAÇÃO/SOCIEDADE constitui força homogeneizadora que tem
E PRÁTICA ESCOLAR - PARTE II por função reforçar os laços sociais.
DR. FERNANDO SOUSA
04. A sociedade é essencialmente mar-
Segundo Saviani (2008), o fator de margi- cada pela divisão entre grupos ou classes
nalização da escolarização está classifi- antagônicas que se relacionam à base da
cado em dois grupos, a saber: 1. grupo que força que se manifesta nas condições de
entende a educação como um instrumen- vida material. A marginalidade é entendida
to de equalização social; 2. grupo que en- como fenômeno inerente à própria estrutu-
tende a educação como instrumento dedoravale
livea
social. / A educação é dependente da es-
discriminação social. trutura social e geradora da marginalidade.
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Tendo como referência a sociedade, o A escola não supera, mas legitima a margi-
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ser humano e a educação, julgue os itens nalidade.
a seguir de acordo com o proposto no
enunciado, respectivamente. 05. A sociedade é conflituosa e contraditó-
01. A sociedade é concebida como essen- ria, portanto há que se considerar a comple-
cialmente harmoniosa e seus membros xidade relacionada ao fenômeno da mar-
tendem a viver integrados. A marginalidade ginalização. / Se a educação pautasse seu
é um fenômeno acidental que atinge indi- programa escolar em conteúdos científi-
vidualmente um número maior ou menor cos, o fenômeno da marginalização estaria
de seus membros, sendo que a escola não superado.
pode intervir para mudar esse processo. / A
sociedade é essencialmente marcada pela 06. A década de 70 do século XX foi marca-
divisão entre grupos ou classes antagôni- da por concepções educacionais nas quais
cas que se relacionam à base da força e se se afirmava que a escola e a educação re-
manifesta nas condições de vida material. A produzem a sociedade de classe e reforçam
marginalidade é entendida como fenôme- o modo de produção capitalista, as chama-
no inerente à própria estrutura da socieda- das Teorias Crítico- Reprodutivistas. São re-
de e a escola poderá intervir e mudar este presentantes dessas teorias John Dewey,
processo. Paulo Freire, Herbart, Althusser e Ivan Illicht.

02. A sociedade é concebida como essen- 07. Consoante a tendência pedagógica


cialmente conflituosa, embora seus mem- marxista, para que ocorra a formação inte-
bros procurem viver integrados. A margina- gral do ser humano, os conteúdos educa-
lidade é um fenômeno individual e a escola cionais devem propiciar a educação men-
pode contribuir com a superação das difi- tal, física e tecnológica.
culdades sociais. / A sociedade é marcada
Diferentes autores informam a concep- série de normas e princípios que balizam
ção de tendência a partir de fundamen- a conduta desse indivíduo em um grupo;
tos teóricos-práticos que contextualizam sendo o homem, nessa perspectiva, um
a relação entre Educação e Sociedade. produto da sociedade.
Julgue os itens a seguir a partir dos fun-
damentos da Pedagogia Libertária e seus 15. Para Bourdieu, a escola tem um papel
autores: ativo no processo social de reprodução das
08. A relação entre professor e aluno ocorre desigualdades sociais, ao dissimular as ba-
de forma horizontal, por temas geradores, o ses sociais e convertê-las em diferenças
que possibilita o desenvolvimento, no alu- acadêmicas e cognitivas, relacionadas aos
no, da consciência da realidade em que vive méritos e dons individuais.
com vistas à busca da transformação social.
16. A tendência reprodutivista concebe a
09. Segundo essa concepção, cujo princi- sociedade como um conjunto de seres hu-
pal representante foi Celestin Freinet, a es- manos que vivem de forma orgânica e har-
tratégia pedagógica deve ser não diretiva, moniosa, com desvios de grupos ou indiví-
ou seja, o professor é orientador e os alunos duos situados à margem desse todo; nesse
são livres. contexto, cabe à educação, como instância
social, integrar harmoniosamente os indiví-
10. A proposta pedagógica da Escola de duos no todo social já existente.
Summerhill, idealizada por Alexander Neill,
que propôs utilizar a escola para construir 17. O principal representante da vertente re-
um mundo melhor, fundamenta-se nessa livea dodentora
vale é o teórico Althusser, que estudou
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o papel da escola como um dos aparelhos
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do Estado.
11. A principal representante dessa concep-
ção foi Maria Montessori, para quem o pro- A respeito do desenvolvimento histórico
fessor era um auxiliador no desenvolvimen- das concepções pedagógicas, julgue os
to livre da criança. itens subsequentes, relativos à educação
brasileira.
12. A exposição e demonstração verbal da 18. Para a concepção da pedagogia de com-
matéria e a utilização de modelos são as petências, é o indivíduo que tem de exercer
principais estratégias pedagógicas dessa sua capacidade de escolha para adquirir os
concepção. meios que lhe permitam ser competitivo no
mercado de trabalho. Além disso, o que ele
Considerando a relação educação e socie- pode esperar das oportunidades escolares
dade em suas dimensões filosófica, so- não é o acesso ao emprego, mas a conquis-
ciocultural e pedagógica, julgue os itens ta da condição de empregabilidade.
a seguir:
13. Em uma perspectiva transformadora, 19. Para a concepção libertadora, o eixo des-
compreende-se a educação como parte da locou-se de uma pedagogia de inspiração
sociedade, com seus condicionantes, deter- filosófica centrada na ciência da lógica para
minantes e seus projetos, que podem ser uma pedagogia de inspiração experimental
conservadores ou não, mas com a possibi- baseada na biologia e na psicologia.
lidade de trabalhar pela democratização
dessa sociedade. 20. Na concepção tradicional, a prática era
determinada pela teoria que a moldava e
14. Na concepção funcionalista, a constru- lhe fornecia o conteúdo e a forma de trans-
ção do ser social é feita pela educação, por missão pelo professor, assim como a conse-
meio da assimilação pelo indivíduo de uma quente assimilação pelo aluno.
21. Na concepção produtivista, a educação 02. As metas previstas no Plano deverão
passou a ser entendida não como um mero ter como referência o Fórum Nacional de
bem de consumo, mas como algo decisivo Educação (FNE), o censo demográfico e os
do ponto de vista do desenvolvimento eco- censos estaduais da educação básica e su-
nômico, um bem de produção tanto em perior mais atualizados.
sua face externa quanto interna.
03. Até o final do primeiro semestre do
22. A escola tem o papel de implementar nono ano de vigência deste PNE, o Poder
novas estruturas democráticas por meio da Executivo encaminhará ao Congresso Na-
atuação na renovação constante dos costu- cional, sem prejuízo das prerrogativas des-
mes e não na sua simples preservação, se- te Poder, o projeto de lei referente ao Plano
gundo John Dewey. Nacional de Educação a vigorar no período
subsequente, que incluirá diagnóstico, di-
23. De acordo com o pensamento de Al- retrizes, metas e estratégias para o próximo
thusser, a educação é uma preparação para decênio.
a vida, que ocorre por meio da transmissão
de valores das gerações mais velhas para 04. O Plano Nacional de Educação, esta-
aquelas despreparadas para a vida social. belecido pela Lei Federal nº 13.005, de 2014,
determinou que a União deverá promover
24. Para John Dewey, a escola, na perspec- a realização de pelo menos cinco Conferên-
tiva da escola nova, deve estar preparada e cias Nacionais de Educação realizadas de
equipada para funcionar como um labora- dois em dois anos ao longo do decênio.
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tório de democracia.
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Sobre as Diretrizes apresentadas no art.
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25. Para Dewey, a escola deve assumir as 2º do PNE, julgue o item seguinte:
características de uma comunidade demo- 05. O PNE estabelece diretrizes para a pro-
crática artificial na qual a criança aprenda, fissão docente, a implantação de uma ges-
pela própria vivência, as práticas da demo- tão democrática e o financiamento do en-
cracia, habilitando-se a transferi-las, futura- sino.
mente, em sua vida adulta, à sociedade de-
mocrática. 06. A Lei nº 13.005/14 - Plano Nacional de
Educação (PNE) indica, no seu art. 8º, que
os Estados, o Distrito Federal e os Municí-
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - PNE pios deverão elaborar seus correspondentes
PARTE - I planos de educação, ou adequar os planos
já aprovados em lei, em consonância com
PROF. William Dornela as diretrizes, metas e estratégias previstas
O Plano Nacional de Educação (PNE) foi neste PNE, no prazo de 2 (dois) anos conta-
aprovado por meio da Lei n.º 13.005/2014. do da publicação da Lei.
Dessa forma de acordo com o PNE, julgue
o item seguinte: 07. A execução do PNE e o cumprimento de
01. Compete as instâncias de avaliação e suas metas serão objeto de monitoramento
monitoramento do PNE divulgar os resulta- contínuo e de avaliações periódicas, realiza-
dos do monitoramento e das avaliações nos dos pelo Conselho Estadual de Educação.
respectivos sítios institucionais da internet;
analisar e propor políticas públicas para as- 08. Entre as suas diretrizes estão: a erradi-
segurar a implementação das estratégias e cação do analfabetismo, a melhoria da qua-
o cumprimento das metas e analisar e pro- lidade de educação e a universalização do
por a revisão do percentual de investimento atendimento escolar.
público em educação.
09. O Plano Nacional de Educação - PNE é juventude.
uma iniciativa que visa determinar diretri-
zes, metas e estratégias para o cenário po- 15. A meta progressiva do investimento pú-
lítico educacional brasileiro no período de blico em educação será avaliada no quinto
2014 a 2024. Sobre o PNE é correto afirmar ano de vigência (na metade do plano) do
que é composto por, 20 metas e 254 estra- PNE e não poderá ser ampliada por meio
tégias. de lei para atender às necessidades finan-
ceiras do cumprimento das demais metas.
10. O Plano Nacional de Educação (PNE)
para o decênio 2014-2024, instituído pela 16. Uma das estratégias apresentadas no
Lei nº 13.005/2014, definiu 10 diretrizes para PNE é elevar gradualmente o número de
educação brasileira e estabeleceu 20 metas matrículas na pós-graduação de modo a
a serem cumpridas em sua vigência. As me- atingir a titulação anual de 60.000 (sessen-
tas previstas no PNE, deverão ter como refe- ta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil)
rência a Pesquisa Nacional por Amostra de doutores.
Domicílios – PNAD.
17. O Plano Nacional de Educação (PNE),
11. A União, os Estados, o Distrito Federal e no art. 3º da Lei n. 13.005, de 25 de junho de
os Municípios atuarão em regime de coo- 2014, em suas metas e estratégias, especifi-
peração, visando ao alcance exclusivo das camente a estratégia 4.4, garante o atendi-
metas do Plano. mento educacional especializado em salas
de recursos multifuncionais, classes, esco-
livea do
12. A cada 2 (dois) anos, ao longo do período las vale
ou serviços especializados, públicos ou
de vigência deste PNE, o Instituto livea.cvaguiar@gmail.com
Nacional conveniados, nas formas complementar e
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de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio suplementar, a todos os alunos com defi-
Teixeira - INEP publicará estudos para afe- ciência, transtornos globais do desenvolvi-
rir a evolução no cumprimento das metas mento e altas habilidades ou superdotação,
estabelecidas no Anexo desta Lei, com in- matriculados na rede pública de educação
formações organizadas por ente federado básica, conforme necessidade identificada
e consolidadas em âmbito nacional, tendo por meio de avaliação, ouvidos a família e o
como referência os estudos e as pesquisas aluno.
de que trata o art. 4º, sem prejuízo de outras
fontes e informações relevantes. 18. Caberá apenas aos gestores federais a
adoção das medidas governamentais ne-
13. Uma das diretrizes definidas no PNE é a cessárias ao alcance das metas previstas no
de manter e ampliar programas e ações de PNE.
correção de fluxo do ensino fundamental,
por meio do acompanhamento individu- 19. Os entes federados estabelecerão nos
alizado do aluno com rendimento escolar respectivos planos de educação estratégias
defasado e pela adoção de práticas como que, garantam o atendimento das neces-
aulas de reforço no turno complementar, sidades específicas na educação especial,
estudos de recuperação e progressão par- assegurado o sistema educacional inclusivo
cial, de forma a reposicioná-lo no ciclo esco- em todos os níveis, etapas e modalidades.
lar de maneira compatível com sua idade.
20. A avaliação de desempenho dos estu-
14. Uma das estratégias previstas no PNE dantes em exames, poderá ser diretamente
é a de promover a busca ativa de crianças realizada pela União ou, mediante acordo
e adolescentes fora da escola, em parceria de cooperação, pelos Estados e pelo Distrito
com órgãos públicos de assistência social, Federal, nos respectivos sistemas de ensino
saúde e proteção à infância, adolescência e e de seus Municípios.
venção.
ECA
PARTE - III (IADES/2019/Psicólogo)
PROF. Thiago Marques A paciente W.E.Y., de 54 anos de idade, avó
de G. Y. S., menina de 5 anos de idade, apre-
(IADES/2019/Assistente Social) sentou uma queixa ao atendimento. Ela re-
24. O Estatuto da Criança e do Adolescente latou que a mãe de G. Y. S. não quer mais
(ECA) estabeleceu que a condenação crimi- que a criança brinque com bonecas, jogos
nal do pai ou da mãe implicará automati- de montar ou qualquer outro brinquedo,
camente a destituição do poder familiar, no alegando que crê que se está vivendo o fi-
intuito de preservar a integridade da crian- nal dos tempos, evidenciado por mudan-
ça. ças climáticas e notícias da televisão. Ela
diz que as crianças terão um papel impor-
(IADES/2019/Psicólogo) tante nesse final dos tempos e exige que
A paciente W.E.Y., de 54 anos de idade, avó G. Y. S. invista o tempo, que é curto, para
de G. Y. S., menina de 5 anos de idade, apre- aprender a ler e adiantar-se na escola.
sentou uma queixa ao atendimento. Ela re- 27. O ECA estabeleceu que a criança tem
latou que a mãe de G. Y. S. não quer mais direito à liberdade de opinião e expressão,
que a criança brinque com bonecas, jogos mas esse não é o caso, uma vez que se trata
de montar ou qualquer outro brinquedo, de uma criança de apenas 5 anos de idade.
alegando que crê que se está vivendo o fi-
nal dos tempos, evidenciado por mudan- (IADES/2022/Professor)
livea do28.
vale
O Estatuto da Criança e do Adolescente,
ças climáticas e notícias da televisão. Ela
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diz que as crianças terão um papel impor- no art. 53, determina que “a criança e o ado-
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tante nesse final dos tempos e exige que lescente têm direito à educação, visando ao
G. Y. S. invista o tempo, que é curto, para pleno desenvolvimento de sua pessoa, ou
aprender a ler e adiantar-se na escola. preparo para o exercício da cidadania e à
25. Os direitos estabelecidos pelo ECA não qualificação para o trabalho, assegurando-
se aplicam ao caso, posto que se tratam de -lhes” direitos como ser respeitado por seus
valores familiares, de crença pessoal, nas educadores, desde que os respeitem tam-
quais o Estado não pode interferir. bém.

(IADES/2019/Psicólogo) (IADES/2022/Professor)
A paciente W.E.Y., de 54 anos de idade, avó 29. O Estatuto da Criança e do Adolescente,
de G. Y. S., menina de 5 anos de idade, apre- no art. 53, determina que “a criança e o ado-
sentou uma queixa ao atendimento. Ela re- lescente têm direito à educação, visando
latou que a mãe de G. Y. S. não quer mais ao pleno desenvolvimento de sua pessoa,
que a criança brinque com bonecas, jogos ou preparo para o exercício da cidadania e
de montar ou qualquer outro brinquedo, à qualificação para o trabalho, asseguran-
alegando que crê que se está vivendo o fi- do-lhes” direitos como contestar critérios
nal dos tempos, evidenciado por mudan- avaliativos, podendo recorrer às instâncias
ças climáticas e notícias da televisão. Ela escolares superiores.
diz que as crianças terão um papel impor-
tante nesse final dos tempos e exige que (IADES/2017/Oficial PM)
G. Y. S. invista o tempo, que é curto, para 30. Em relação ao Estatuto da Criança e do
aprender a ler e adiantar-se na escola. Adolescente (Lei nº 8.069/1990), a perma-
26. A criança em questão está tendo os res- nência da criança e do adolescente em pro-
pectivos direitos fundamentais estabeleci- grama de acolhimento institucional não se
dos pelo ECA violados, e necessita de inter- prolongará por mais de cinco anos.
(IADES/2017/Oficial PM)
31. Em relação ao Estatuto da Criança e do D.A - PODERES ADMINISTRATIVOS - II
Adolescente (Lei nº 8.069/1990), o vínculo da
adoção constitui-se por declaração escrita a
PROF. Ana Cláudia
próprio punho pelo interessado, sendo ne-
cessário apenas o reconhecimento da firma ASSUNTOS
em cartório.
1. Estado, Governo, Administração Pública:
(IADES/2017/Oficial PM) conceitos, elementos, natureza, princí-
32. Em relação ao Estatuto da Criança e do pios.
Adolescente (Lei nº 8.069/1990), os menores 2. Poderes administrativos.
de 14 anos de idade são proibidos de traba-
3. Organização administrativa do Estado.
lhar, salvo na condição de aprendiz.
Administração direta e indireta.
(IADES/2022/Professor) 4. Atos administrativos: conceitos, requisi-
33. De acordo com o ECA, na interpretação tos, atributos, classificação, espécies, invali-
dessa lei, não serão levados em conta os fins dação.
sociais a que ela se dirige, as exigências do 5. Controle: administrativo, judicial, legis-
bem comum, os direitos e os deveres indivi- lativo.
duais e coletivos, e sim somente a condição
peculiar da criança e do adolescente como 6. Responsabilidade civil do Estado.
pessoas em desenvolvimento. 7. Agentes públicos: espécies e classifi-
livea docação,
vale poderes, deveres e prerrogativas,
(IADES/2022/Professor) livea.cvaguiar@gmail.com
cargo, emprego e função públicos.
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34. De acordo com o ECA, o direito ao res-
peito consiste na inviolabilidade da inte-
PODER DISCIPLINAR
gridade física, psíquica e moral da criança
e do adolescente, sendo a preservação da
- PUNIR
imagem, da identidade, da autonomia, dos
- SERVIDOR
valores, das ideias e crenças, dos espaços e
PARTICULAR (vínculo – Adm)
objetos pessoais, dependendo do caso.
PODER DE POLÍCIA
(IADES/2017/Assistente Social)
35. No que se refere ao ato infracional pra-
- CONCEITO
ticado por adolescente, este poderá ser pri-
- ATRIBUTOS
vado(a) da própria liberdade, independen-
DELEGAÇÃO
temente do início do processo legal.
PODER REGULAMENTAR / NORMATIVO
(IADES/2017/Assistente Social)
36. No que se refere ao ato infracional pra-
- REGULAMENTO EXECUTIVO:
ticado por adolescente, Nos casos de inter-
Art. 84, CF. Compete privativamente
nação, a liberação será compulsória aos 21
ao Presidente da República:
anos de idade.
IV - sancionar, promulgar e fazer pu-
blicar as leis, bem como expedir de-
cretos e regulamentos para sua fiel exe-
cução.
PODER REGULAMENTAR / NORMATIVO
ESTUDO DO VERBO - II
- REGULAMENTO AUTÔNOMO:
PROF. DAYENE GOMES
Art. 84, CF. Compete privativamente
ao Presidente da República: Quando se fala em palhaço, duas ima-
VI - dispor, mediante decreto, sobre: gens costumam vir logo à cabeça. Palha-
a) organização e funcionamento da ço, infelizmente, é aquele de quem muitos
administração federal, quando não têm medo. Ele pega alguém da plateia
implicar aumento de despesa nem cria- para ridicularizar, faz grosserias, piadas in-
ção ou extinção de órgãos públicos; convenientes. Crianças têm medo de pa-
b) extinção de funções ou cargos pú- lhaços. Filmes de terror exploram impiedo-
blicos, quando vagos. samente nossas fantasias infantis sobre tal
figura. Esses palhaços malvados existem
QUESTÕES em nosso imaginário e, felizmente, são a
minoria na realidade. Neste exato instante
01. O poder disciplinar não abrange as san- em que você lê estas palavras, milhares de
ções impostas a particulares que não este- palhaços em todo o mundo estão em hos-
jam sujeitos à disciplina interna da admi- pitais, campos de batalha, campos de refu-
nistração; nesse caso, as medidas punitivas giados, escutando pessoas, relacionando-
encontram fundamento no poder de polí- -se verdadeiramente com elas, buscando,
cia. por meio do afeto e do humor, amenizar a
livea dodor
valedaqueles que estão passando por si-
02. Os atos de polícia, tais como a apreen- tuações trágicas e delicadas. Dessa ima-
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como gem inferimos por que a comédia é uma
são de bens, podem ser classificados 054.806.491-16
atos de gestão. espécie de tratamento para a tragédia.
Um tratamento que não nega nem desti-
03. A discricionariedade, a autoexecutorie- tui a existência do pior, mas que faz com
dade e a coercibilidade podem ser aponta- ele uma espécie de inversão de sentido. As-
das como atributos do poder de polícia. sim, introduzimos que o horizonte do que o
palhaço escuta é a tragédia da vida, a sua
04. O poder regulamentar é a prerrogativa realidade mais extensa de miséria e impo-
conferida à Administração Pública de edi- tência, de pequenez e arrogância, de po-
tar atos gerais para complementar as leis e breza e desencontro, que se mostra como
permitir a sua efetiva aplicação. uma repetição insensata sempre. O palha-
ço é um realista, mas não um pessimista.
05. A possibilidade de o presidente da Re- Ele mostra a realidade exagerando as de-
pública editar decretos autônomos sobre a formações que criamos sobre ela. Primei-
organização e o funcionamento da Admi- ra lição a tirar disso para a arte da escuta:
nistração está relacionada ao poder disci- escutar o outro é escutar o que realmente
plinar. ele diz, e não o que a gente ou ele mesmo
gostaria de ouvir. Escutar o que realmen-
te alguém sente ou expressa, e não o que
seria mais agradável, adequado ou confor-
tável sentir. Escutar o que realmente está
sendo dito e pensado, e não o que nós ou
ele deveríamos pensar e dizer.
Christian Dunker e Cláudio Thebas.
O palhaço e o psicanalista: como escutar os outros pode
transformar vidas.
São Paulo: Planeta do Brasil, 2019, p. 30-1 (com adaptações).
Com relação às ideias, aos sentidos e aos deral e implementar uma universidade em
aspectos linguísticos do texto anterior, Brasília”, destaca Murilo Camargo, lem-
julgue o item a seguir: brando que o projeto iniciado em 1962 foi
01. As formas verbais “gostaria” (antepenúl- interrompido em 1964, com a ascensão do
timo período), “seria” (penúltimo período) regime militar, e passou por muitas mu-
e “deveríamos” (último período) têm va- danças de configuração, sobretudo com
lor contrafatual, isto é, constituem eventos a reforma universitária de 1968. Com o re-
que, embora realizáveis, contrapõem-se às gime militar, o educador foi exilado para o
ações defendidas no texto. Uruguai. Em Montevidéu, ajudou na reor-
ganização da Universidade da República
Cinco pacientes com danos que afeta- do Uruguai e de instituições públicas do
ram a área do cérebro ligada à memória e continente americano, além da Universi-
cinco pessoas sem o problema foram sub- dade de Argel, na Argélia. De volta ao Bra-
metidos a um experimento por uma dupla sil, em 1976, passou a se dedicar à educa-
de médicos da Universidade Macquarie, na ção pública. Vice-governador de Leonel
Austrália. Nos testes, após ouvirem trechos Brizola, no governo do Rio de Janeiro, im-
de músicas antigas, os sujeitos da pesqui- plantou os Centros Integrados de Ensino
sa deveriam relatar que memórias aquelas Público (CIEP), projeto pedagógico inspira-
canções lhes traziam. Após o experimento, do nas concepções de Anísio Teixeira e que
os cientistas constataram que os trechos garantia assistência em tempo integral
musicais fizeram com que a mesma quan- aos estudantes, com atividades recreati-
tidade de integrantes dos dois grupos se vas e culturais para além do ensino formal.
lembrasse de fatos da própria vida. Olivea fatodoAovale longo da vida, o antropólogo escreveu
observado parece indicar que a livea.cvaguiar@gmail.com
música é obras sobre etnologia, antropologia, edu-
um estímulo que pode trazer à tona054.806.491-16
lem- cação, além de romances. Em 1992, Darcy
branças autobiográficas para todas as Ribeiro foi eleito para a cadeira n.º 11 da
pessoas. Academia Brasileira de Letras, que ocupou
02. No penúltimo período do terceiro pará- até sua morte, em fevereiro de 1997.
grafo, o emprego do modo subjuntivo em Carolina Pires. Pioneiros.

“lembrasse” denota a ocorrência de fato in- In: Revista de Jornalismo Científico e Cultural da Universidade de Brasília,

certo ou duvidoso. n.º 23, jul.–dez. /2019 (com adaptações)


Com referência às ideias, aos sentidos e
Antropólogo, sociólogo, educador, es- aos aspectos linguísticos do texto prece-
critor e político brasileiro, a personalidade dente, julgue o item a seguir:
multifacetada de Darcy Ribeiro torna lon- 03. No trecho ‘Juscelino Kubitschek pediu
ga a lista de “fazimentos”, como ele pró- a Anísio para criar o sistema educacional
prio gostava de chamar suas realizações. do Distrito Federal’ (sétimo período), o ver-
Graduou-se em ciências sociais, em 1946, bo pedir, empregado na forma ‘pediu’, po-
na Fundação Escola de Sociologia e Políti- deria ser flexionado no presente do indicati-
ca de São Paulo (FESPSP). Suas primeiras vo — pede —, sem prejuízo das informações
experiências profissionais foram no Serviço veiculadas no texto.
de Proteção aos Índios (SPI). Em 1956, Dar-
cy organizou e passou a dirigir o Museu do Desiludido, o menino pegou no sono e
Índio, sediado no Rio de Janeiro. Em 1957, acordou no chão, apavorado com o estron-
conheceu Anísio Teixeira e passou a ter do da virada. Foi correndo para a sala, onde
contato com o universo da educação. Foi os adultos, falando um pouco arrastado, ti-
coordenador do Centro Brasileiro de Pes- nham perdido o jeito comum, o jeito diurno.
quisas Educacionais, vinculado ao INEP. “Ele passou?”, quis saber. Carinhosa, a mãe
“Juscelino Kubitschek pediu a Anísio para levou-o de volta para o quarto, encostou o
criar o sistema educacional do Distrito Fe- rosto em seu rosto e rogou-lhe que dormis-
se outra vez. O ano passara sem que ele o rentes de intervenção policial) e violência
visse. Bem que sua mãe tinha alertado: só sexual (estupros e estupros de vulneráveis)
dependia da maneira de olhar... e ele não contra crianças e adolescentes. Essas infor-
acertara com a maneira. mações não são sistematicamente reuni-
Guilherme Tauil. Para o ano que chega. Internet: < https:// das e padronizadas, tratando-se, portanto,
cronicabrasileira.org.br> (com adaptações). de uma análise inédita e essencial para a
Considerando os aspectos linguísticos do prevenção e a resposta à violência contra
texto CB1A1-I, julgue o próximo item: meninas e meninos.
04. As orações do quinto período do quarto 07. No segundo período do quinto parágra-
parágrafo estão construídas com verbos no fo, a substituição da locução verbal “Foram
modo subjuntivo, o que confere ao enun- solicitados” pela forma correspondente no
ciado o sentido de uma suposta alegação. singular - Foi solicitado - prejudicaria a cor-
reção gramatical do texto.

05. A substituição da forma verbal “inicia-


ram” (linha 29) por inauguraram prejudica-
ria a coerência do texto.

Conforme os dados constantes no livearefe-do vale


rido documento, a maioria daslivea.cvaguiar@gmail.com
vítimas de
mortes violentas é adolescente Das 35 054.806.491-16
mil
mortes violentas de pessoas com idade
até 19 anos identificadas entre 2016 e 2020,
mais de 31 mil tinham idade entre 15 e 19 08. É correto afirmar que, no texto, há a pre-
anos. A violência letal, nos estados com da- dominância de verbos no presente do indi-
dos disponíveis para a série histórica, teve cativo e no infinitivo.
um pico entre 2016 e 2017, e vem caindo,
voltando aos patamares dos anos anterio-
res. Ao mesmo tempo, o número de crian-
ças de até 4 anos de idade vítimas de vio-
lência letal aumenta, o que traz um sinal
de alerta. foco em.
06. A substituição da locução verbal “vem
caindo” (terceiro período do terceiro pará-
grafo) por tornou a cair manteria a corre-
ção gramatical do texto, mas não os seus
sentidos.

Os dados publicados no panorama fo-


ram obtidos pelo FBSP, por meio da Lei de
Acesso à Informação. Foram solicitados, a
cada estado brasileiro, os dados de boletins
de ocorrência dos últimos cinco anos, refe-
rentes a mortes violentas intencionais (ho- 09. Na linha 9, as duas ocorrências da forma
micídio doloso; feminicídio; latrocínio; lesão verbal “fora” estão flexionadas no pretérito
corporal seguida de morte; e mortes decor- imperfeito do modo indicativo.
10. As formas verbais “Aconteceu” (linha 1),
“foi” (linha 3) e “participou” (linha 6) perten-
cem ao mesmo modo.

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