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livea do vale
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endoescolares. Com relação às diversas
EDUCAÇÃO/SOCIEDADE correntes teórico-metodológicas da edu-
E PRÁTICA ESCOLAR - PARTE II cação, julgue os itens a seguir:
DR. FERNANDO SOUSA 08. A Escola Nova considera a educação um
importante fator de democratização, sendo
A educação é a ação exercida pelas gera- o principal elemento redutor da desigual-
ções adultas sobre as gerações que não se dade social.
encontram ainda preparadas para a vida
social. 09. A corrente reprodutivista está embasa-
Émile Durkheim. Educação e sociologia. Rio de Janeiro: da no aporte liberal e considera a escola um
Editora Vozes, 2013. p. 58 (com adaptações). aparelho ideológico do Estado.
A partir do texto precedente, julgue os
itens, a respeito da relação entre educa- 10. Para os reprodutivistas, a função social
ção, cultura e sociedade. da educação e da escola é a reprodução da
01. Socialização e educação informal são fa- ideologia dominante.
tos sociais distintos.
O fenômeno educativo é explicado por di-
02. A educação informal envolve processos versas acepções teóricas que analisam da
educativos que não são dotados de méto- relação educação-sociedade às práticas
dos, regulamentos e periodicidades. endoescolares. Com relação às diversas
correntes teórico-metodológicas da edu-
03. A educação formal se resume à instru- cação, julgue os itens a seguir:
livea do11.
vale
Gramsci é um marxista que concebe
ção escolar.
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uma visão dialética à educação e à escola,
04. Socialização e educação informal 054.806.491-16
são pois, ao mesmo tempo que as considera
fatos sociais distintos. aparelhos ideológicos do Estado, enfatiza
que elas fornecem os instrumentais cogni-
05. A instrução realizada por meio das no- tivos e culturais necessários à superação da
vas tecnologias da informação e comunica- dominação de classe.
ção é caracterizada como educação formal.
12. Segundo os reprodutivistas-marxistas
Considerando a relação educação e so- Bourdieu e Passeron, a educação e a esco-
ciedade em suas dimensões filosófica, la difundem a contracultura em sua função
sociocultural e pedagógica, julgue o item de manter as estruturas sociais.
a seguir:
06. O principal representante da vertente 13. A educação única e universal, apropria-
redentora é o teórico Althusser, que estu- da para toda a natureza humana indistinta-
dou o papel da escola como um dos apare- mente, não sendo determinada por estru-
lhos do Estado. turas sociais é a premissa que fundamenta
a concepção durkheimiana.
07. A escola está relacionada ao processo
de desenvolvimento do capitalismo, como A teoria histórico-cultural, da qual Vygot-
agência educativa ligada às necessidades sky é um dos principais criadores e repre-
do progresso e às necessidades de hábitos sentantes, tem importantes contribuições
civilizados, que corresponde à vida nas ci- para pensar a relação entre educação e
dades. desenvolvimento humano. Muitas das
ideias desse autor embasam documentos
O fenômeno educativo é explicado por di- de orientação de ações práticas e inter-
versas acepções teóricas que analisam da venções nas escolas, bem como estudos
relação educação-sociedade às práticas e pesquisas sobre a questão da cultura e
da educação. Tendo como base as ideias pela divisão de classes sociais e a educação,
de Vygotsky, julgue o próximo item: sendo dependente da estrutura social, mui-
14. A transmissão cultural pelas relações so- to contribui para reverter o fenômeno da
ciais se refere ao desenvolvimento cultural marginalização.
da humanidade e de cada ser humano, e
a relação da criança com os instrumentos 03. A sociedade é concebida como essen-
culturais é mediada pelo outro, que lhe for- cialmente harmoniosa e seus membros
nece os significados para a compreensão tendem a viver integrados. A marginalida-
da realidade no processo de apropriação da de é fenômeno acidental, individual e que
cultura. afeta um número maior ou menor de seus
membros. / A educação emerge como ins-
trumento de correção dessas distorções e
EDUCAÇÃO/SOCIEDADE constitui força homogeneizadora que tem
E PRÁTICA ESCOLAR - PARTE II por função reforçar os laços sociais.
DR. FERNANDO SOUSA
04. A sociedade é essencialmente mar-
Segundo Saviani (2008), o fator de margi- cada pela divisão entre grupos ou classes
nalização da escolarização está classifi- antagônicas que se relacionam à base da
cado em dois grupos, a saber: 1. grupo que força que se manifesta nas condições de
entende a educação como um instrumen- vida material. A marginalidade é entendida
to de equalização social; 2. grupo que en- como fenômeno inerente à própria estrutu-
tende a educação como instrumento dedoravale
livea
social. / A educação é dependente da es-
discriminação social. trutura social e geradora da marginalidade.
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Tendo como referência a sociedade, o A escola não supera, mas legitima a margi-
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ser humano e a educação, julgue os itens nalidade.
a seguir de acordo com o proposto no
enunciado, respectivamente. 05. A sociedade é conflituosa e contraditó-
01. A sociedade é concebida como essen- ria, portanto há que se considerar a comple-
cialmente harmoniosa e seus membros xidade relacionada ao fenômeno da mar-
tendem a viver integrados. A marginalidade ginalização. / Se a educação pautasse seu
é um fenômeno acidental que atinge indi- programa escolar em conteúdos científi-
vidualmente um número maior ou menor cos, o fenômeno da marginalização estaria
de seus membros, sendo que a escola não superado.
pode intervir para mudar esse processo. / A
sociedade é essencialmente marcada pela 06. A década de 70 do século XX foi marca-
divisão entre grupos ou classes antagôni- da por concepções educacionais nas quais
cas que se relacionam à base da força e se se afirmava que a escola e a educação re-
manifesta nas condições de vida material. A produzem a sociedade de classe e reforçam
marginalidade é entendida como fenôme- o modo de produção capitalista, as chama-
no inerente à própria estrutura da socieda- das Teorias Crítico- Reprodutivistas. São re-
de e a escola poderá intervir e mudar este presentantes dessas teorias John Dewey,
processo. Paulo Freire, Herbart, Althusser e Ivan Illicht.
(IADES/2019/Psicólogo) (IADES/2022/Professor)
A paciente W.E.Y., de 54 anos de idade, avó 29. O Estatuto da Criança e do Adolescente,
de G. Y. S., menina de 5 anos de idade, apre- no art. 53, determina que “a criança e o ado-
sentou uma queixa ao atendimento. Ela re- lescente têm direito à educação, visando
latou que a mãe de G. Y. S. não quer mais ao pleno desenvolvimento de sua pessoa,
que a criança brinque com bonecas, jogos ou preparo para o exercício da cidadania e
de montar ou qualquer outro brinquedo, à qualificação para o trabalho, asseguran-
alegando que crê que se está vivendo o fi- do-lhes” direitos como contestar critérios
nal dos tempos, evidenciado por mudan- avaliativos, podendo recorrer às instâncias
ças climáticas e notícias da televisão. Ela escolares superiores.
diz que as crianças terão um papel impor-
tante nesse final dos tempos e exige que (IADES/2017/Oficial PM)
G. Y. S. invista o tempo, que é curto, para 30. Em relação ao Estatuto da Criança e do
aprender a ler e adiantar-se na escola. Adolescente (Lei nº 8.069/1990), a perma-
26. A criança em questão está tendo os res- nência da criança e do adolescente em pro-
pectivos direitos fundamentais estabeleci- grama de acolhimento institucional não se
dos pelo ECA violados, e necessita de inter- prolongará por mais de cinco anos.
(IADES/2017/Oficial PM)
31. Em relação ao Estatuto da Criança e do D.A - PODERES ADMINISTRATIVOS - II
Adolescente (Lei nº 8.069/1990), o vínculo da
adoção constitui-se por declaração escrita a
PROF. Ana Cláudia
próprio punho pelo interessado, sendo ne-
cessário apenas o reconhecimento da firma ASSUNTOS
em cartório.
1. Estado, Governo, Administração Pública:
(IADES/2017/Oficial PM) conceitos, elementos, natureza, princí-
32. Em relação ao Estatuto da Criança e do pios.
Adolescente (Lei nº 8.069/1990), os menores 2. Poderes administrativos.
de 14 anos de idade são proibidos de traba-
3. Organização administrativa do Estado.
lhar, salvo na condição de aprendiz.
Administração direta e indireta.
(IADES/2022/Professor) 4. Atos administrativos: conceitos, requisi-
33. De acordo com o ECA, na interpretação tos, atributos, classificação, espécies, invali-
dessa lei, não serão levados em conta os fins dação.
sociais a que ela se dirige, as exigências do 5. Controle: administrativo, judicial, legis-
bem comum, os direitos e os deveres indivi- lativo.
duais e coletivos, e sim somente a condição
peculiar da criança e do adolescente como 6. Responsabilidade civil do Estado.
pessoas em desenvolvimento. 7. Agentes públicos: espécies e classifi-
livea docação,
vale poderes, deveres e prerrogativas,
(IADES/2022/Professor) livea.cvaguiar@gmail.com
cargo, emprego e função públicos.
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34. De acordo com o ECA, o direito ao res-
peito consiste na inviolabilidade da inte-
PODER DISCIPLINAR
gridade física, psíquica e moral da criança
e do adolescente, sendo a preservação da
- PUNIR
imagem, da identidade, da autonomia, dos
- SERVIDOR
valores, das ideias e crenças, dos espaços e
PARTICULAR (vínculo – Adm)
objetos pessoais, dependendo do caso.
PODER DE POLÍCIA
(IADES/2017/Assistente Social)
35. No que se refere ao ato infracional pra-
- CONCEITO
ticado por adolescente, este poderá ser pri-
- ATRIBUTOS
vado(a) da própria liberdade, independen-
DELEGAÇÃO
temente do início do processo legal.
PODER REGULAMENTAR / NORMATIVO
(IADES/2017/Assistente Social)
36. No que se refere ao ato infracional pra-
- REGULAMENTO EXECUTIVO:
ticado por adolescente, Nos casos de inter-
Art. 84, CF. Compete privativamente
nação, a liberação será compulsória aos 21
ao Presidente da República:
anos de idade.
IV - sancionar, promulgar e fazer pu-
blicar as leis, bem como expedir de-
cretos e regulamentos para sua fiel exe-
cução.
PODER REGULAMENTAR / NORMATIVO
ESTUDO DO VERBO - II
- REGULAMENTO AUTÔNOMO:
PROF. DAYENE GOMES
Art. 84, CF. Compete privativamente
ao Presidente da República: Quando se fala em palhaço, duas ima-
VI - dispor, mediante decreto, sobre: gens costumam vir logo à cabeça. Palha-
a) organização e funcionamento da ço, infelizmente, é aquele de quem muitos
administração federal, quando não têm medo. Ele pega alguém da plateia
implicar aumento de despesa nem cria- para ridicularizar, faz grosserias, piadas in-
ção ou extinção de órgãos públicos; convenientes. Crianças têm medo de pa-
b) extinção de funções ou cargos pú- lhaços. Filmes de terror exploram impiedo-
blicos, quando vagos. samente nossas fantasias infantis sobre tal
figura. Esses palhaços malvados existem
QUESTÕES em nosso imaginário e, felizmente, são a
minoria na realidade. Neste exato instante
01. O poder disciplinar não abrange as san- em que você lê estas palavras, milhares de
ções impostas a particulares que não este- palhaços em todo o mundo estão em hos-
jam sujeitos à disciplina interna da admi- pitais, campos de batalha, campos de refu-
nistração; nesse caso, as medidas punitivas giados, escutando pessoas, relacionando-
encontram fundamento no poder de polí- -se verdadeiramente com elas, buscando,
cia. por meio do afeto e do humor, amenizar a
livea dodor
valedaqueles que estão passando por si-
02. Os atos de polícia, tais como a apreen- tuações trágicas e delicadas. Dessa ima-
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como gem inferimos por que a comédia é uma
são de bens, podem ser classificados 054.806.491-16
atos de gestão. espécie de tratamento para a tragédia.
Um tratamento que não nega nem desti-
03. A discricionariedade, a autoexecutorie- tui a existência do pior, mas que faz com
dade e a coercibilidade podem ser aponta- ele uma espécie de inversão de sentido. As-
das como atributos do poder de polícia. sim, introduzimos que o horizonte do que o
palhaço escuta é a tragédia da vida, a sua
04. O poder regulamentar é a prerrogativa realidade mais extensa de miséria e impo-
conferida à Administração Pública de edi- tência, de pequenez e arrogância, de po-
tar atos gerais para complementar as leis e breza e desencontro, que se mostra como
permitir a sua efetiva aplicação. uma repetição insensata sempre. O palha-
ço é um realista, mas não um pessimista.
05. A possibilidade de o presidente da Re- Ele mostra a realidade exagerando as de-
pública editar decretos autônomos sobre a formações que criamos sobre ela. Primei-
organização e o funcionamento da Admi- ra lição a tirar disso para a arte da escuta:
nistração está relacionada ao poder disci- escutar o outro é escutar o que realmente
plinar. ele diz, e não o que a gente ou ele mesmo
gostaria de ouvir. Escutar o que realmen-
te alguém sente ou expressa, e não o que
seria mais agradável, adequado ou confor-
tável sentir. Escutar o que realmente está
sendo dito e pensado, e não o que nós ou
ele deveríamos pensar e dizer.
Christian Dunker e Cláudio Thebas.
O palhaço e o psicanalista: como escutar os outros pode
transformar vidas.
São Paulo: Planeta do Brasil, 2019, p. 30-1 (com adaptações).
Com relação às ideias, aos sentidos e aos deral e implementar uma universidade em
aspectos linguísticos do texto anterior, Brasília”, destaca Murilo Camargo, lem-
julgue o item a seguir: brando que o projeto iniciado em 1962 foi
01. As formas verbais “gostaria” (antepenúl- interrompido em 1964, com a ascensão do
timo período), “seria” (penúltimo período) regime militar, e passou por muitas mu-
e “deveríamos” (último período) têm va- danças de configuração, sobretudo com
lor contrafatual, isto é, constituem eventos a reforma universitária de 1968. Com o re-
que, embora realizáveis, contrapõem-se às gime militar, o educador foi exilado para o
ações defendidas no texto. Uruguai. Em Montevidéu, ajudou na reor-
ganização da Universidade da República
Cinco pacientes com danos que afeta- do Uruguai e de instituições públicas do
ram a área do cérebro ligada à memória e continente americano, além da Universi-
cinco pessoas sem o problema foram sub- dade de Argel, na Argélia. De volta ao Bra-
metidos a um experimento por uma dupla sil, em 1976, passou a se dedicar à educa-
de médicos da Universidade Macquarie, na ção pública. Vice-governador de Leonel
Austrália. Nos testes, após ouvirem trechos Brizola, no governo do Rio de Janeiro, im-
de músicas antigas, os sujeitos da pesqui- plantou os Centros Integrados de Ensino
sa deveriam relatar que memórias aquelas Público (CIEP), projeto pedagógico inspira-
canções lhes traziam. Após o experimento, do nas concepções de Anísio Teixeira e que
os cientistas constataram que os trechos garantia assistência em tempo integral
musicais fizeram com que a mesma quan- aos estudantes, com atividades recreati-
tidade de integrantes dos dois grupos se vas e culturais para além do ensino formal.
lembrasse de fatos da própria vida. Olivea fatodoAovale longo da vida, o antropólogo escreveu
observado parece indicar que a livea.cvaguiar@gmail.com
música é obras sobre etnologia, antropologia, edu-
um estímulo que pode trazer à tona054.806.491-16
lem- cação, além de romances. Em 1992, Darcy
branças autobiográficas para todas as Ribeiro foi eleito para a cadeira n.º 11 da
pessoas. Academia Brasileira de Letras, que ocupou
02. No penúltimo período do terceiro pará- até sua morte, em fevereiro de 1997.
grafo, o emprego do modo subjuntivo em Carolina Pires. Pioneiros.
“lembrasse” denota a ocorrência de fato in- In: Revista de Jornalismo Científico e Cultural da Universidade de Brasília,
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