1- As teorias de reprodução explicaram su- preender, a relação entre infra-estrutura e

ficientemente as mediações pelas quais se superestrutura. A partir da superestrutura

opera a produção das desigualdades nas
práticas pedagógica e docente que ocorrem
nas organizações escolares, dada que essas
mediações não envolvem as ações de alunos,
pais, professores, escolas, políticas curricu-
lares e sistemas de ensino entre outras.
2- Para Establet e Baudelot, a escola é
unitária, apresentando propostas diferen-
ciadas de processo formativo às classes que
constituem a sociedade.
forma-se a infra-estrurura.
8- Em Gramsci, uma de suas preocupações,
ao analisar o sistema capitalista, era com-
preender a relação entre nfraestrutura e
superestrutura. A partir da superestrutura
forma-se a infra-estrutura.
9- Para Gramsci a escola é, também, espaço
para a constituição da contra ideologia por
meio da formação do intelectual orgânico.

3- A educação em uma perspectiva trans- 10- A concepção de educação para a trans-

formadora reconhece a escola como um in-
strumento de reprodução das relações de
produção na sociedade capitalista, o que a
faz ter um caráter implicitamente segrega-
do e marginalizador, mas ao mesmo tempo
luta contra a seletividade, a discriminação
e o rebaixamento do ensino das camadas
populares.
4- Em uma perspectiva redentora, a relação
entre educação e sociedade pode ser
compreendida como um mecanismo de
preservação da herança cultural geracio-
nal, permitindo trocas de saberes entre os
indivíduos, bem como a perpetuação de va-
lores, normas, ideias, saberes, hábitos e cren-
ças de determinado grupo, mantendo assim
o funcionamento harmônico do meio social.
5- O principal pensamento da vertente re-
dentora é o de que o papel da escola é redi-
mir indivíduos, explicitando uma visão pes-
simista da educação.
formação desenvolvida por Althusser, difere
da função da educação para reprodução
apresentada por Establet e Baudelot.
11- Em uma lógica reprodutivista não cabe
à educação transformar a sociedade, mas
sim, reproduzir suas bases de pensamento
e por conseqûencia, as relações e estrutu-
ras sociais vigentes;
12- A educação, então, é utilizada para
conservar formas de pensamento e
lógica social estabelecidas pelo sistema
capitalista a partir da propagação cultural
e ideológica, na perspectiva de educação
para a reprodução.
13- A teorias de reprodução defendem que
alunos, pais, professores, escolas, políticas
curriculares e sistemas de ensino, não são
parte dos processos pelos quais as desigual-
dades se constroem e se legitimam.

6- Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron 14- O ato educativo, dentro de uma relação
afirmam que o currículo da escola está ba- da escola com a sociedade, deve assumir
seado na classe trabalhadora, dominada. compromisso com os valores sociais, ideo-
logia e cultura dominante em questão, uma
vez que estes são os determinantes para os
7- Em Gramsci, uma de suas preocupações, processos formativos humanos.
ao analisar o sistema capitalista, era com-
15- No Brasil, a visão crítico-reprodutivis-
ta desempenhou um importante papel
nos anos 1970, pois suas análises consti-
tuíram-se em armas teóricas contra a políti-
ca educacional do regime militar.
24- A prática escolar tem atrás de si condi-
cionantes sociopolíticos que configuram
diferentes concepções de homem e de so-
ciedade e, consequentemente, diferentes
pressupostos sobre o papel da escola.

16- Para Establet e Baudelot, existem camin- 25- Para a tendência liberal renovada pro-
hos formativos distintos na sociedade, de gressivista, o conhecimento resulta da ação
acordo com a classe social dos seus sujeitos; a partir dos interesses e necessidades. As-
sim, os conteúdos são estabelecidos em
17- Os capitais culturais da classe domi- função de experiências vivenciadas por de-
nante influenciam sistemas de ensino, seus safios cognitivos e situações problemáticas.
currículos e até o trabalho do professor;
26- A concepção liberal renovada não-dire-
18- A educação reproduz formas de pensa- tiva tem em Maria Montessori uma de suas
mento, mas não é capaz manter a estrutura principais representantes e baseia-se no
social vigente; trabalho de estimulação da resolução de
problemas.

19- Os organizadores da vontade da cole-

tividade se tornam intelectuais definidos 27- A lei 5.692/71 é uma expressão da tendên-
como tradicionais; cia liberal tecnicista em que o professor é o
elo entre o aluno e a verdade científica.

20- Há na sociedade uma escola para ricos

e uma escola para pobres, descrita na teoria 28- A educação libertadora questiona con-
como escola unitária. cretamente a realidade das relações do
homem com a natureza e com os outros
homens, visando a uma transformação, daí
21- A doutrina liberal apareceu como justifi- ser uma educação crítica.
cação do sistema capitalista e dissemina a
ideia de igualdade de oportunidades, levan-
do em conta a desigualdade de condições. 29- Na tendência progressista libertária, o
professor se mistura ao grupo para uma re-
flexão crítica em comum.
22- A pedagogia progressista entende que
a educação possibilita a compreensão da
realidade histórico-social e explicita o papel 30- Embora evidenciem diferentes ideias
do sujeito construtor/transformador dessa entre si, todas as concepções pedagógicas
mesma realidade. defendem que é papel da escola integrar os
indivíduos à sociedade e prepará-los para o
mercado de trabalho.
23- A concepção tradicional entende que o
compromisso da escola é com a cultura; os
problemas sociais pertencem à sociedade 31- Na Pedagogia Histórico Crítica, o con-
e os conhecimentos e valores acumulados teúdo é o saber sistematizado, de base
são transmitidos como verdades, separa- científica e valor histórico, cultural e social
dos das experiências dos alunos e das reali- da humanidade;
dades sociais.
32- O conhecimento é posto mas não é co-
brado na pedagogia de Saviani: o educan-
do deve se apropriar de saberes, mas sem
qualquer tipo de exigência ou cobrança;
41- Na história da educação brasileira, é
33- O conhecimento em Saviani possui val- possível identificar diferentes concepções
or instrumental e trabalhando como tal, pedagógicas, as quais denotam o modo de
servindo de ferramenta para a leitura e realizar o ato educativo.
compreensão do real;
34- No pensamento do autor da Pedago-
gia Histórico Crítica, o conhecimento deve
ser trabalhado de forma original, pessoal e
autêntica, com base em valores e atitudes;
35- Existe uma base de pensamento na
Pedagogia Histórico Crítica onde a ciência
deve ser trabalhada pela escola levando ao
indivíduo conhecimentos para além daque-
les que ocupam o senso comum.
36- Sobre a Pedagogia Histórico Crítica, tra-
ta-se de uma concepção voltada para a trans-
formação social dos sujeitos a partir da de-
mocratização dos conhecimentos escolares;
37- A educação na concepção de Saviani
traduz a prática como sendo mais impor-
tante que a teoria, através de metodologias
ativas nas quais o aluno aprende fazendo;
38- O trabalho pedagógico na perspecti-
va histórico crítica assume o objetivo de
modelar comportamentos nos indivíduos e
mantê-los prontos ao interesse do mercado
de trabalho;
39- Tem-se em Saviani o objetivo de per-
mitir acesso aos conhecimentos científicos
que atuam como chave para entendimento
e mudança da realidade vigente;
40- A pedagogia histórico crítica vê im-
portância nos conhecimentos como el-
ementos essenciais para a mudança da
sociedade, traduzindo assim conteúdos
dogmáticos.
42- Para a Pedagogia Histórico Crítica, a
prática social é o conjunto de saberes, ex-
periências e percepções construídas pelo
estudante em sua trajetória pessoal e
acadêmica, e que é transposto para o estu-
do dos conhecimentos científicos.
43- A educação escolar é pautada na au-
to-realização do sujeitos e ensino de valores
e atitudes, na tendência não-diretiva;
44- O pensamento libertário propõe dis-
cutir a relação dos homens com os próprios
homens e destes com a natureza;
45- Há na tendência crítico social dos con-
teúdos uma defesa por difusão de conteú-
dos clássicos e dogmáticos;
- A educação formal é aquela ofertada por in-
stituições próprias, prescindindo qualquer for-
ma de burocratização ou organização oficial;
46- A escola, enquanto instituição social, é
exclusivamente um lócus de realização da
educação formal;
47- O desenvolvimento da educação
não-formal lança mão de toda atividade ed-
ucacional organizada, sistemática, executa-
da fora do quadro do sistema formal, visan-
do subgrupos específicos;
48- O professor deve estar compromissa-
do com sua profissionalização, buscando
construir uma práxis capaz de possibilitar a
transformação individual e coletiva daque-
les com os quais atua;

49- O trabalho do professor deve buscar o

alcance das dimensões sociais e culturais
dos indivíduos, atuando assim de forma
compromissada e neutra no exercício de
sua profissão;

50- O compromisso social e ético com-

preende vários que permeiam a educação,
sendo estes, elementos não só de ordem
profissional, mas também sócio-política e
cultural;