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5. Letramento digital
7. A complexidade socioemocional do
educando e do educador
Vídeoaula 2: A educação e as
8. Lidar com as diferentes linguagens no
transformações da sociedade
contexto escolar
O papel social da escola e as finalidades
da escola dentro desta sociedade
Atuação do Pedagogo
- É preciso mais do que nunca pensarmos na
formação do educador que irá atuar em
diferentes contextos culturais e educacionais;
- Cuidar dos processos de ensino e
aprendizagens que estão em distintos
espaços;
- Ninguém escapa à educação informal.
Enquanto a educação formal é planejada,
marcada por inúmeros feedback;
- A educação não formal não ocorre de
qualquer jeito, a sua diferença para a
educação formal é que essa última ocorre em
espaços tradicionais e enquanto a outros em Entrevista com Leny André Pimenta
múltiplos outros espaços. - Educação formal se dá no ambiente do
contexto escolar e a não formal se dá fora
desse ambiente. Há uma multiplicidades que
diferencia as duas educações;
- A globalização, os avanços tecnológicos
tudo isso concorreu para que se houve um
impacto grande na sociedade, economia e
com isso novas aprendizagens e
especializações foram formadas para
desenvolver outras habilidades nos sujeitos;
- Em 1990 avançou a educação não formal e
trouxe grandes contribuições, alavancando a
Comparação da educação formal, não gestão de conhecimentos;
formal e informal - É muito importante de se repensar as
formações dos cursos e as metodologias
empregadas nos cursos de Pedagogia, para
que a cultura de acreditar que o pedagogo é
somente para a escola e não para o espaço e
o contexto social e que este profissional cabe
em outros espaços também;
- A aprendizagem hoje é uma constante, o
aprendizado não ocupa um único espaço,
somos nós que colocamos travas a estes
aprendizados.
- A escola é um espaço institucional e um
aparelho ideológico do Estado;
Semana 3 (09/10): A educação não formal - Necessidade de estabelecer alguns
enquanto espaço alternativo para a parâmetros para definição dos termos
educação educação não formal e divulgação científica.
Texto-base: A Educação não formal a
divulgação científica: o que pensa quem Referencial teórico
faz? - Massarani (1998) indica ser importante
Resumo diferenciar os termos difusão, disseminação,
- Inexistência de uma definição comum vulgarização, divulgação e popularização da
desses termos tanto na bibliografia quanto ciência, já que muitas vezes são usados
entre os profissionais da área. inadequadamente como sinônimos. Esta
autora indica que o termo vulgarização,
Introdução oriundo da língua francesa, teve bastante
- Existe um consenso com relação à influência no Brasil. Já o termo popularização
importância e necessidade de se elaborar é utilizado nos países de língua inglesa,
políticas e estratégias pedagógicas que apesar de existirem autores que defendem o
efetivamente auxiliem na compreensão do uso do conceito de comunicação pública em
conhecimento científico, por meio de ciência;
experiências fora da escola; - Hoje, no Brasil, há uma hegemonia no uso
- Ainda são tímidas, em especial no Brasil1 , da expressão divulgação científica e, neste
as iniciativas de investigação que tenham por sentido, ela propõe considerar vulgarização,
objeto a educação não formal e a divulgação divulgação, popularização e comunicação
científica; pública como tendo o mesmo significado,
- Novos espaços de intercâmbio contribuíram diferenciando-se da difusão e da
para a popularização da investigação e da disseminação;
tecnologia e instaurou-se “o início de um - Bueno (1985), Afirma que este último
diálogo entre ciência e sociedade”; “pressupõe um processo de recodificação, isto
- A questão central agora não é mais a é, a transposição de uma linguagem
quantidade de conhecimentos, e sim, “a especializada para uma linguagem não
capacidade de criar sentido, a atitude de especializada, com o objetivo de tornar o
mobilizar as informações úteis em um conteúdo acessível a uma vasta audiência”;
momento adequado e numa lógica de fluxo”; - Difusão científica e suas aplicações no
- O perfil ideal do divulgador da ciência. Por mundo dos museus hispânicos, Valdés
um lado, defende-se que o próprio cientista Sagüés (1999: 27) afirma que esta “consiste
deve se ocupar da divulgação, seja pela sua em atividades de promoção e de divulgação
“natural” competência, seja por um do resultado de trabalhos de profissionais
compromisso em compartilhar o conhecimento especializados, de discursos derivados deste
que produz com aqueles que o financiam, ou trabalho de criação”. Os museus, ao
seja, a sociedade. Por outro, vão se assumirem a função de divulgadores do
ampliando os cursos de formação de patrimônio cultural e científico, contribuem
profissionais na área de jornalismo científico e para a compreensão desse patrimônio;
de mediadores/monitores para atuação em - Barros (1992:61), propõe cinco categorias de
museus de ciências; divulgação científica, a saber: divulgação
- Verificou-se certa heterogeneidade quanto à utilitária, divulgação do método, divulgação
utilização destes termos em textos teóricos e dos impactos, divulgação dos avanços ou
na prática dos profissionais da área - muitos evolucionista e divulgação cultural. Esta tem
dos trabalhos relacionados a educação não por objeto a cultura enquanto sua linguagem é
formal se referem a ações em educação a ciência enquanto elemento inicial a partir do
popular, não estando necessariamente qual se aborda a cultura;
vinculados ao campo da educação em - Divulgar não é ensinar. (...) A divulgação tem
ciências; e outro objetivo. Pode servir tanto como
instrumento motivador quanto como
instrumento pedagógico, mas, em nenhum
dos casos, espera-se que vá substituir o como aprendizes e que possui objetivos de
aprendizado sistemático; aprendizagem;
- Aos museus cabe a dimensão cultural da - Fordham (1993; apud Smith, 2001:5), na
nossa tradição científica ou, como alguns educação formal o currículo é elaborado “de
afirmam, a literacia científica.” (Bragança Gil & cima para baixo”, enquanto que na educação
Lourenço, 1999:13); não formal este seria resultado de uma
- Entre os autores que discutem a divulgação negociação ou ainda elaborado “de baixo para
científica não existe um consenso relativo à cima”; no caso da educação informal, não
definição dos termos ensinar e divulgar; haveria currículo ou seria do tipo em “forma de
- Cazelli (2000) os autores de língua inglesa diálogo”;
usam os termos informal science education e - Cita Dierking & Falk (1999), que definem
informal science learning para todo o tipo de “aprendizagem informal” por meio de
educação em ciências que usualmente características como livre escolha,
acontece em lugares como museus de ciência não-seqüencial, autoconduzida, voluntária, e
e tecnologia, science centers, zoológicos, social; Wellington (1990) que acrescenta
jardins botânicos, no trabalho, em casa etc.; outras características como, não-estruturada,
- Na de língua portuguesa subdividem a não-avaliada, sem cobrança, aberta, centrada
educação em ciências fora da escola em dois no aprendiz, não baseada em currículo;
subgrupos: educação não-formal e informal, - Falk (2001), o "free-choice learning"
sendo o último relativo aos ambientes (aprendizagem por livre escolha) como forma
cotidianos familiares, de trabalho, do clube de enfrentar o problema da confusão entre os
etc.; termos formal, não formal e informal;
- A educação não formal, eram associadas a - “Aprendizagem por livre escolha” está,
esse tipo de educação características como a segundo este autor, no fato de que o interesse
relevância para as necessidades de grupos e a intenção do aprendizado tem origem no
em desvantagens; a relação com as pessoas indivíduo, logo não é imposta por elementos
de categorias específicas; o foco em externos;
propósitos claramente definidos; e a - Falk (2001), este autor destaca a
flexibilidade de organização e de métodos; importância de se elaborar o que ele chama
- Crombs, Prosser & Ahmed (1973, apud de uma “infraestrutura” para o
Smith, 2001), definem as três categorias de desenvolvimento da “aprendizagem por livre
sistemas de aprendizagem surgidos nesse escolha” nos Estados Unidos, ou seja, o
momento: educação formal como um sistema desenvolvimento de uma política que
de educação hierarquicamente estruturado e efetivamente instrumentalize os espaços onde
cronologicamente graduado, da escola a “aprendizagem por livre escolha” ocorre
primária a universidade, incluindo os estudos para dar conta da “nova sociedade
acadêmicos e as variedades de programas americana”, fundamentada na informação e
especializados e de instituições de no conhecimento;
treinamento técnico e profissional; educação - Trilla (1993), Para esse autor os processos
informal como o verdadeiro processo de educação informal se dão de maneira
realizado ao longo da vida onde cada difusa, mesclados em diversas realidades
indivíduo adquire atitudes, valores, sociais, sem a intencionalidade do agente e o
procedimentos e conhecimentos da caráter metódico e sistemático que
experiência cotidiana e das influências caracterizariam, por sua vez, os processos
educativas de seu meio – da família, no formais e não formais. Entretanto, ao tratar de
trabalho, no lazer e nas diversas mídias de definir a educação não formal, Trilla recai na
massa; e a educação não formal que se dicotomia de oposição à formal. “A educação
caracteriza por qualquer atividade organizada não formal consiste em procedimentos que,
fora do sistema formal de educação, - de maneira mais ou menos radical, diferem
operando separadamente ou como parte de das formas canônicas e convencionais da
uma atividade mais ampla – que pretende escola”. (1993: 28), e encontra seus
servir a clientes previamente identificados
sinônimos em termos como “educação não não formal não contempla experiências
convencional” e “educação aberta”; vivenciadas com os pais na família, no
- Trilla (Ibid.), a “pedagogia museal”, referente convívio com amigos, clubes, teatros, leitura
a museus e centros de ciências, sob três de jornais, livros etc, sendo estas
pontos de vista. Primeiramente abarca o categorizadas como educação informal,
aspecto informal, ao tratar dessas instituições educação não formal teria como pressuposto
como meios de comunicação que propiciam a formação para cidadania e a aprendizagem
efeitos educativos. A segunda faceta seria a nesse caso se dá por meio das práticas
da educação não formal, que trata das sociais;
atividades educativas específicas
desenvolvidas pelas respectivas equipes. Considerações finais
Finalmente, o terceiro aspecto seria o relativo - Foi verificado o uso de critérios diferenciados
a educação formal, configurado nas atividades para definição dos termos educação formal,
realizadas em função do currículo escolar; não formal, informal, o que demonstra a falta
- A educação permanente seria, nesse de uma linguagem comum entre aqueles que
sentido, um projeto global que objetiva “pensam”/“praticam” atividades relacionadas a
determinados níveis e qualidades educativas eles; e
para o conjunto da população: “Pressupõe o - Quanto à divulgação científica, para os
encontro de diversas correntes educativas em respondentes em geral ela permeia todos os
diferentes espaços sociais e, uma contextos educativos sendo sempre
funcionalidade do espaço educativo como identificada com pelo menos um deles.
gerador de experiências educativas, culturais
e de participação”; Texto-base: Educação não formal,
- Asensio (2001), trabalha com três níveis participação da sociedade civil e estruturas
distintos de aprendizagem – procedimental, colegiadas na escola
conceitual e atitudinal – em um sistema que Resumo
envolve sete processos interrelacionados e - Considera-se a educação não-formal como
retro-alimentados; e uma área de conhecimento ainda em
- Gohn (1999), enfatiza sua opção por uma construção.
concepção ampla de educação, associada ao
conceito de cultura (1999:98). Indica, desse Introdução
modo, que esta modalidade de educação trata - A educação não-formal designa um processo
de um processo com várias dimensões, com várias dimensões tais como: a
relativas à: aprendizagem política dos direitos aprendizagem política dos direitos dos
dos indivíduos enquanto cidadãos; indivíduos enquanto cidadãos; a capacitação
capacitação dos indivíduos para o trabalho, dos indivíduos para o trabalho, por meio da
por meio de aprendizagem de habilidades; aprendizagem de habilidades e/ ou
aprendizagem e exercício de práticas que desenvolvimento de potencialidades; a
habilitam os indivíduos a se organizarem com aprendizagem e exercício de práticas que
objetivos voltados para a solução de capacitam os indivíduos a se organizarem
problemas coletivos; aprendizagem dos com objetivos comunitários, voltadas para a
conteúdos da escolarização formal, em formas solução de problemas coletivos cotidianos; a
e espaços diferenciados; e a educação aprendizagem de conteúdos que possibilitem
desenvolvida na e pela mídia, em especial a aos indivíduos fazerem uma leitura do mundo
eletrônica. Essa autora destaca os vários do ponto de vista de compreensão do que se
espaços onde se desenvolvem as atividades passa ao seu redor; a educação desenvolvida
de educação não formal como as associações na mídia e pela mídia, em especial a
de bairro, os sindicatos, as organizações eletrônica etc;
não-governamentais, os espaços culturais e - O termo não-formal também é usado por
as próprias escolas, ou seja, nos espaços alguns investigadores como sinônimo de
interativos dessas com a comunidade informal; e
educativa. Para ela, entretanto, a educação
- A educação formal é aquela desenvolvida A informal opera em ambientes espontâneos,
nas escolas, com conteúdos previamente onde as relações sociais se desenvolvem
demarcados; a informal como aquela que os segundo gostos, preferências, ou
indivíduos aprendem durante seu processo de pertencimentos herdados.
socialização - na família, bairro, clube, amigos
etc., carregada de valores e culturas próprias, d) Qual a finalidade?
de pertencimento e sentimentos herdados: e a - Na educação formal, destacam-se os
educação não-formal é aquela que se aprende relativos ao ensino e aprendizagem de
“no mundo da vida”, via os processos de conteúdos historicamente sistematizados,
compartilhamento de experiências, normatizados por leis, dentre os quais
principalmente em espaços e ações coletivos destacam-se o de formar o indivíduo como um
cotidianas. cidadão ativo, desenvolver habilidades e
competências várias, desenvolver a
a) Quem educa? criatividade, percepção, motricidade etc. A
- Na educação formal sabemos que são os educação informal socializa os indivíduos,
professores. Na não-formal, o grande desenvolve hábitos, atitudes,
educador é o “outro”, aquele com quem comportamentos, modos de pensar e de se
interagimos ou nos integramos. Na educação expressar no uso da linguagem, segundo
informal, os agentes educadores são os pais, valores e crenças de grupos que se frequenta
a família em geral, os amigos, os vizinhos, ou que pertence por herança, desde o
colegas de escola, a igreja paroquial, os nascimento. Seus objetivos não são dados a
meios de comunicação de massa, etc. priori, eles se constroem no processo
interativo, gerando um processo educativo.
b) Onde se educa?
- Na educação formal estes espaços são os e) Quais são os principais atributos?
do território das escolas, são instituições - A educação formal requer tempo, local
regulamentadas por lei, certificadoras, específico, pessoal especializado,
organizadas segundo diretrizes nacionais. Na organização de vários tipos (inclusive a
educação não-formal, os espaços educativos curricular), sistematização seqüencial das
localizam-se em territórios que acompanham atividades, disciplinamento, regulamentos e
as trajetórias de vida dos grupos e indivíduos, leis, órgãos superiores etc. Ela tem caráter
fora das escolas, em locais informais, locais metódico e , usualmente, divide-se por idade/
onde há processos interativos intencionais ( a classe de conhecimento;
questão da intencionalidade é um elemento - A educação informal não é organizada, os
importante de diferenciação). Já a educação conhecimentos não são sistematizados e são
informal tem seus espaços educativos repassados a partir das práticas e experiência
demarcados por referências de nacionalidade, anteriores, usualmente é o passado
localidade, idade, sexo, religião, etnia etc. A orientando o presente;
casa onde se mora, a rua, o bairro, o - A educação não-formal tem outros atributos:
condomínio, o clube que se frequenta, a igreja ela não é organizada por séries/
ou o local de culto a que se vincula sua crença idade/conteúdos; atua sobre aspectos
religiosa, o local onde se nasceu, etc. subjetivos do grupo; trabalha e forma a cultura
política de um grupo.
c) Como se educa?
- A educação formal pressupõe ambientes f) Quais são os resultados esperados?
normatizados, com regras e padrões - Na educação formal espera-se, sobretudo
comportamentais definidos previamente. A que haja uma aprendizagem efetiva, , além da
não formal ocorre em ambientes e situações certificação e titulação;
interativos construídos coletivamente; e - Na educação informal os resultados não são
- Há na educação não-formal uma esperados, eles simplesmente acontecem a
intencionalidade na ação, no ato de participar, partir do desenvolvimento do senso comum
de aprender e de transmitir ou trocar saberes. nos indivíduos;
- A educação não- formal poderá desenvolver, - O que falta na educação não-formal:
como resultados, uma série de processos tais
como:
Metodologias
- Na educação formal as metodologias são,
usualmente, planificada previamente segundo
Algumas características da educação conteúdos prescritos nas leis, são compostas
não-formal: metas, lacunas e metodologias por um leque grande de modalidades, temas e
- Algumas características que a educação não problemas;
formal pode atingir em termos de metas: - A educação informal tem como método
básico a vivência e a reprodução do
conhecido;
- Na educação não-formal, as metodologias
operadas no processo de aprendizagem parte
da cultura dos indivíduos e dos grupos. O
método nasce a partir de problematização da
vida cotidiana; os conteúdos emergem a partir
dos temas que se colocam como
necessidades, carências, desafios, obstáculos
ou ações empreendedoras a serem
realizadas; os conteúdos não são dados a
priori. São construídos no processo;
- Entendemos a educação não - formal como - Temos setores que pretensamente estão
aquela voltada para o ser humano como um representando o interesse público, mas que
todo, cidadão do mundo, homens e mulheres. na realidade defendem o interesse de grupos
Em hipótese alguma ela substitui ou compete e corporações, ou a manutenção do poder
com a Educação Formal, escolar. Poderá tradicional, cujo papel é exercer o controle, a
ajudar na complementação dessa última; vigilância em razão de uma falsa participação
- Os objetivos da educação não-formal como ordeira e voltada para a responsabilização da
sendo: comunidade ( pais, mães e outros mais ) nas
ações em que o Estado se omite (SILVA,
2003).
Apresentação
- Os movimentos sociais, e outros atores
sociais como ONGs, entidades do terceiro
setor, são produtores e agenciadores de
saberes);
- 1990, a década da crise do paradigma
dominante da modernidade;
- Na atualidade, transformações societárias
dadas pelas crises econômico-financeiras no
mundo globalizado, as inovações
socioculturais e as mudanças aceleradas no
campo das tecnologias sociais e de
comunicação, tem levado ao reconhecimento
de uma transição paradigmática, e a crise do
paradigma dominante já passou a ser uma
Conclusões e desafios agenda do passado;
- Articular a educação, em seu sentido mais - Conhecimento é uma ferramenta
amplo, com os processos de formação dos fundamental para orientar a existência e
indivíduos como cidadãos, ou articular a conduzir a humanidade na História; e
escola com a comunidade educativa de um - O saber é sempre resultado de uma
território é um sonho, uma utopia, mas construção histórica, realizada por sujeitos
também uma urgência e uma demanda da coletivos.
sociedade atual;
- Entende-se por inclusão as formas que Participação Social e Aprendizagens
promovem o acesso aos direitos de cidadania, Coletivas
que resgatam alguns ideais já esquecidos - Pateman (1992), a participação gera
pela humanidade, como o de civilidade, atitudes de cooperação, integração e
tolerância e respeito ao outro; contestam-se comprometimento com as decisões;
concepções relativas às formas que buscam, - Há uma interrelação entre os indivíduos e as
simplesmente, integrar indivíduos atomizados instituições, uma vez que a participação tem
e desterritorializados, em programas sociais uma função educativa e os indivíduos são
compensatórios; e afetados psicologicamente ao participarem do
- Precisamos de uma nova educação que processo de tomada de decisão, o que só é
forme o cidadão para atuar nos dias de hoje, e possível a partir do momento em que eles
transforme culturas políticas arcaicas, passam a tomar parte nos assuntos públicos e
arraigadas, em culturas políticas a levar em consideração o interesse público;
transformadoras e emancipatórias. - A participação tende a aumentar à medida
que o indivíduo participa, ela se constitui num
Texto-base: Educação Não Formal, processo de socialização e faz com que,
Aprendizagens e Saberes em Processos quanto mais as pessoas participam, mais
Participativos tendam a continuar neste caminho;
Resumo
- Na democracia participativa há, portanto, sala de aula ou situações flexíveis com tempo
uma exigência da participação dos cidadãos e local próprio para cada aluno, a exemplo da
no processo de tomada de decisão em uma educação a distância) (LITTO, 2011, p. 15);
sociedade democrática, porque ela tem um - Perspectiva de aprendizagem como sendo
caráter pedagógico no aprendizado das um processo de formação humana, criativo e
relações democráticas, contribuindo para a de aquisição de saberes e certas habilidades
politização dos cidadãos, o que é importante que não se limitam ao adestramento de
para eles exercerem um controle sobre os procedimentos contidos em normas
governantes; instrucionais, como em algumas abordagens
- A democracia participativa, modelo de simplificadoras na atualidade;
democracia que incorpora e defende a - Cultura para nós é um processo vivo e
participação da sociedade civil no interior dos dinâmico, fruto de interações onde são
Estados democráticos, que busca construídos valores, modos de percepção do
restabelecer o vínculo entre democracia e mundo, normas comportamentais e de
cidadania ativa. conduta social, uma moral e uma ética no agir
humano. O meio sociocultural onde se vive e
Processo de aprendizagem e Formação a classe social a que pertence fazem parte da
dos Indivíduos construção da cultura dos indivíduos; e
- Na atualidade o debate sobre as teorias da - A educação não formal está na ordem do dia
aprendizagem voltaram à baila dada as e nos auxilia na compreensão dos processos
mudanças provocadas pela globalização e de aprendizagem.
seus efeitos sobre a sociedade e as políticas
governamentais; Educação Não Formal
- A aprendizagem é enfatizada como um dos - Um dos grandes desafios da educação
fenômenos centrais na vida do ser humano. nao-formal tem sido definí-la, caracterizando-a
Não se trata de pensar apenas o ato de pelo que ela é. Ela é definida pela
aprender, mecanicamente, como o fez por negatividade pelo que ela não é.;
décadas a Pedagogia tradicional, ao se - O termo não-formal também é usado por
preocupar fundamentalmente com as alguns investigadores como sinônimo de
didáticas do ensino, quando a aprendizagem informal;
era vista não como um processo, mas como - A princípio podemos demarcar seus campos
um resultado, um ponto de chegada que de desenvolvimento: a educação formal é
poderia e deveria ser medido, aferido; aquela desenvolvida nas escolas, com
- O debate atual sobre a aprendizagem conteúdos previamente demarcados; a
situa-se num plano de horizontes e informal como aquela que os indivíduos
perspectivas, envolvendo, necessariamente, a aprendem durante seu processo de
questão da educação, da cultura e formação socialização – ocorrendo em espaços da
dos indivíduos (e não apenas preparação), família, bairro, rua, cidade, clube, espaços de
das redes de compartilhamento e como se dá lazer e entretenimento; nas igrejas; e até na
o próprio processo de conhecimento; escola entre os grupos de amigo; ou em
- Na educação não formal, o contexto tem um espaços delimitados por referências de
papel de alta relevância porque ele é o nacionalidade, localidade, idade, sexo,
cenário, o território de pertencimentos dos religião, etnia , sempre carregada de valores e
indivíduos e grupos envolvidos; culturas próprias, de pertencimento e
- Fredric Litto (2011) assinala que o processo sentimentos herdados. Poderá ter ou não
de aprendizagem envolve quatro elementos intencionalidades (por exemplo, educar
fundamentais: aquele que deseja aprender (o segundo os preceitos de uma dada religião é
aluno), o conhecimento em si (ideias, uma intencionalidade);
conceitos etc.), quem organiza o - Não formal, há uma intencionalidade na
conhecimento para a aprendizagem ação: os indivíduos têm uma vontade, tomam
(professor, instrutor etc.) e o contexto ou a uma decisão de realizá-la, e buscam os
situação na qual a aprendizagem ocorrerá caminhos e procedimentos para tal;
- A educação não formal é aquela que se resulta em dificuldades no processo formativo.
aprende "no mundo da vida", via os processos O profissional que vai trabalhar na escola hoje
de compartilhamento de experiências, é extremamente carente de vários recursos,
principalmente em espaços e ações coletivos materiais ou na sua formação;
cotidianas; - Precisa que haja uma compreensão por
- Essa educação volta-se para a formação de parte dos gestores das políticas públicas,
cidadãos (as) livres, emancipados, portadores sobre a necessidade da articulação do formal
de um leque diversificado de direitos, assim com o não formal;
como de deveres para com o(s) outro(s); - A educação não formal é uma ferramenta
- A educação não-formal, não é nativa, ela é importante no processo de formação e
construída por escolhas ou sob certas construção da cidadania das pessoas, em
condicionalidades, há intencionalidades no qualquer nível social ou de escolaridade,
seu desenvolvimento, o aprendizado não é destacando, entretanto, sua relevância no
espontâneo, não é dado por características da campo da juventude;
natureza, não é algo naturalizado; - Ela potencializa o processo de
- Com várias dimensões tais como: a aprendizagem, complementando-o com outras
aprendizagem política dos direitos dos dimensões que não têm espaço nas
indivíduos enquanto cidadãos; a capacitação estruturas curriculares. Ela não substitui a
dos indivíduos para o trabalho, por meio da escola, não é mero coadjuvante para
aprendizagem de habilidades e/ou simplesmente ocupar os alunos fora do
desenvolvimento de potencialidades; a período escolar – chamada por alguns de
aprendizagem e exercício de práticas que escola integral;
capacitam os indivíduos a se organizarem - Modus vivendis, conjunto de valores e
com objetivos comunitários, voltadas para a formas de representações; e
solução de problemas coletivos cotidianos; a - Outros veem a aprendizagem não formal
aprendizagem de conteúdos que possibilitem como um processo mais eficaz que a escola e
aos indivíduos fazerem uma leitura do mundo a defendem porque é o melhor caminho.
do ponto de vista de compreensão do que se
passa ao seu redor; a educação desenvolvida Aprendizagens Não Formais nos
na mídia e pela mídia, em especial a Movimentos, ONGs e outras redes civis
eletrônica associativas
etc. São processos de autoaprendizagem e - Ampliação dos sujeitos sociopolíticos na
aprendizagem coletiva adquirida a partir da cena pública e o estabelecimento de formas
experiência em ações coletivas, podem ser novas de relações sociais denominadas
organizadas segundo eixos temáticos: genericamente como “parcerias";
questões étnico-raciais, gênero, geracionais e - Os movimentos sociais passaram a atuar em
de idade, etc.; rede e em parceria com outros atores sociais,
- O uso do termo educação não formal se dentro dos marcos da institucionalidade
espalhou no Brasil a partir dos anos existente e não mais à margem do Estado,
2000. Inúmeras ONGs, e entidades do somente no interior da sociedade civil, como
chamado sistema S; no período anterior, no regime militar;
- À medida que educação não formal passa a - Novas modalidades de movimentos sociais
ser associado a programa e projeto social estão surgindo, como os Movimentos dos
para comunidades carentes. Não é este o Indignados, de caráter transnacional,
sentido que atribuímos ao termo, ainda que se presentes com forte expressão na Europa, e
reconheça estar entre estas comunidades o ainda incipientes no Brasil no início desta
público maior alvo dos projetos sociais; nova década;
- Portanto jamais um cidadão se forma apenas - O exercício de novas práticas associativistas
com a educação não formal; trouxe também um conhecimento mais
- A forma como está estruturada a educação aprofundado sobre a política estatal, sobre os
formal, burocratizada e normatizada, com governos e suas máquinas;
dificuldade de flexibilidade nas agendas,
- A educação não formal poderá ocorrer tanto Aprendizagens e Saberes Coletivos na
em espaços urbanos como rurais; tanto em Contemporaneidade
espaços institucionalizados (no interior de um - O mercado-focalizado apenas em lucros
conselho gestor, por exemplo), como no tende a estimular o "consumo" de negócios
interior de um movimento social, entre aqueles envolvendo a autoaprendizagem; e
que lá estão participando e reivindicando, e - Trata-se do sonho de um novo modelo
vão aprender algo sobre um dado tema – civilizatório centrado em valores éticos e
quem são os opositores, os encaminhamentos humanitários. Nesses casos, as
necessários; como poderá ocorrer ainda em aprendizagens não formais têm sido a estrada
outros espaços sociopolíticos, como nas principal a pavimentar esta via. E o campo da
ONGs, nos museus, etc.; cultura é o palco por excelência.
- Os movimentos sociais foram pioneiros na
utilização dos processos de educação não Conclusões
formal, anteriores aos programas e projetos - A educação propriamente dita é um
sociais das ONGs, que são dos anos de 1990 conjunto, uma somatória que inclui a
para cá. Já nos anos de 1970 e parte de 1980, articulação entre educação formal – aquela
quando tínhamos movimentos ligados às recebida na escola via matérias e disciplinas,
pastorais religiosas, ou às comunidades normatizada –, a educação informal – que é
eclesiais de base, a educação não formal aquela que os indivíduos assimilam pelo local
estava presente, por exemplo, na onde nasce, pela família, religião que
aprendizagem para se fazer leituras do professam, por meio do pertencimento, região,
mundo; território, classe social da família – e a não
- Quando a lei Maria da Penha surgiu, formal tem um campo próprio, embora possa
ninguém sabia o que era e, depois, foi se se articular com as duas;
formando um acervo de conhecimento e - A educação não-formal não tem o caráter
material a respeito; formal dos processos escolares, normatizados
- Os movimentos de mulheres passaram a por instituições superiores oficiais e
trabalhar o tema da lei em cartilhas, vídeos e certificadores de titularidades. Difere da
palestras, tanto em escala local como na educação formal porque essa última possui
escala nacional. Tudo isso é educação não uma legislação nacional que normatiza
formal; critérios e procedimentos específicos; e
- Com o desenvolvimento dos novos meios de - O caminho para a educação não formal se
comunicação, temos as ações e mobilizações consolidar é, em primeiro lugar, ter
de movimentos transnacionais, que são coisas reconhecimento, ultrapassando essa ideia de
novas deste século e que estão trazendo complementação, de ser um ajuste – embora,
elementos para compreender a educação não na situação atual da conjuntura brasileira, já
formal; fosse um avanço realizar bem essa
- A educação não formal constrói no plano complementação.
simbólico e ajuda a entender o alargamento
das fronteiras ao introduzir a questão do Texto-base: Texto-base - Faz sentido ainda
transnacional; propor a separação entre os termos
- A mídia podia trabalhar a questão da educação formal, não formal e informal?
conscientização para a cidadania, mas não o - No Brasil, nos últimos quinze anos, políticas
faz; e públicas voltadas à inclusão social foram
- Se existir a oportunidade de explicar, as propostas, por meio do fomento a criação de
pessoas concordam que educação não formal museus e centros de ciência, a realização de
é muito importante, mas não existe uma feiras de ciência, olimpíadas científicas,
consciência sobre o assunto, um semanas nacionais de ciência e tecnologia,
reconhecimento, uma visão sobre como etc., com a finalidade de ampliar o acesso e a
operacionalizá-la. Ela é relativamente nova. qualidade das ações de educação e
divulgação;
- Caracterizar os espaços de educação não - Glória Gohn (1999), para ela, a concepção
formal não se constitui em tarefa simples, e, de educação é mais ampla do que a de
muitas vezes, os termos formal, não formal e aprendizagem e se associa ao conceito de
informal são utilizados de modo controverso cultura. Desse modo, educação não formal
fazendo com que suas definições estejam trata de um processo com várias dimensões,
ainda longe de serem consensuais; relativas à aprendizagem política dos direitos
- Nas literaturas anglofônica e lusofônica dos indivíduos enquanto cidadãos;
(CAZELLI, 2000), pois os autores de língua capacitação dos indivíduos para o trabalho,
inglesa usam os termos informal science por meio de aprendizagem de habilidades;
education (educação informal em ciências) e aprendizagem e exercício de práticas que
informal science habilitam os
learning (aprendizagem informal em ciências) indivíduos a se organizarem com objetivos
para todo o tipo de educação que pode voltados para a solução de problemas
acontecer em lugares como museus, centros coletivos; aprendizagem dos conteúdos da
culturais, exposições, zoológicos, jardins escolarização formal, em formas e espaços
botânicos, no trabalho, em casa, entre outros; diferenciados; e educação desenvolvida na e
- Já os de língua portuguesa muitas vezes pela mídia, em especial a eletrônica;
dividem a educação que ocorre fora da escola - Vários espaços onde se desenvolvem as
em dois subgrupos: educação não formal e atividades de educação não formal como as
educação informal, associando esse último associações de bairro, os sindicatos, as
aos ambientes cotidianos familiares; organizações não-governamentais, os
- 1960, 1970 e 1980, sendo o termo não espaços culturais e as próprias escolas, ou
formal muitas vezes associado a iniciativas seja, nos espaços interativos dessas com a
educativas de natureza política e com objetivo comunidade educativa;
de transformação social que marcaram esses - Experiências vivenciadas com e na família,
períodos; no convívio com amigos, clubes, teatros,
- Dias atuais, contudo, encontramos leitura de jornais, livros etc., sendo estas
referências na literatura que optam por utilizar categorizadas 813 Ciênc. Educ., Bauru, v. 23,
outras expressões e conceitos que se n. 4, p. 811-816, 2017 como educação
aproximam da ideia de não formal como informal, já que possuem caráter espontâneo
“pedagogia social”, “educação social” e e permanente;
“aprendizagem por livre-escolha”; - Falk e Dierking (2002), a “aprendizagem por
- 1960 (SMITH, 1996). Nessa época, esse tipo livre escolha” é todo tipo de aprendizagem
de educação focava as necessidades de que pode ocorrer fora da escola,
grupos em desvantagens, tendo propósitos especialmente em museus, centros de
claramente definidos e flexibilidade de ciências, organizações comunitárias e nas
organização e de métodos; mídias impressa e eletrônica (incluindo a
- Marco desse movimento é o documento da Internet);
UNESCO, de 1972, este documento - O interesse e a intenção do aprendizado tem
influenciou uma divisão já visível do sistema origem no indivíduo, logo não é imposta por
educacional em três categorias, elementos externos, como ocorre na escola;
problematizadas por Smith (1996) em seu - Rogers (2004), que afirma que a educação
texto amplamente divulgado pela internet, não formal e a informal, em conjunto com a
definidas da seguinte maneira: educação formal, devem ser vistas como um
a) Educação formal: continuum em vez de categorias estanques;
- Possível assim afirmar que a expressão
educação não formal é polissêmica, fruto
b) Educação não formal: também do fato de ser constituída pela própria
negação da ideia: aquilo que não é formal!;
- Educação popular é um campo também
c) Educação Informal: repleto de debates e as articulações e as
tensões entre a educação escolar e a
educação popular é um tema explorado na
literatura sobre esse tema;
- Streck (2013) afirma que a educação popular
é um movimento pedagógico de resistência à
dominação, seja ela de classe, de raça, de
gênero ou outras e aponta que a educação
popular e a educação básica podem estar, do
ponto de vista ideológico e pedagógico, no
mesmo campo ou em campos opostos;
- Há aspectos relevantes nas diversas
tentativas de definição do termo, que - A educação não formal visa…, mas não
envolvem a necessidade de aprofundar em somente estas populações e pessoas que não
diversos tópicos da área educacional relativos vivem nestes contextos também podem
à história, política, filosofia e sociologia da usufruir destes espaços; e
educação, mas também a didática, currículo e - Os espaços não formais oferecem atividades
as articulações desses com os campos no período inverso e/ou finais de semana ao
específicos de conhecimento, como por formal.
exemplo as ciências naturais;
- A constituição de novos campos de
conhecimento implica igualmente na
constituição de novos campos de força, as
quais se dão frente a disputas de poder, com
a possibilidade de constituição de novos
agentes que, por sua] vez, podem ocupar
posições diferenciadas dentro destes campos,
mantendo ou modificando sua estrutura; e Educação não formal: possibilidades para
- A construção da ideia de educação não novas aprendizagens
formal não é uma questão somente
epistemológica, mas envolve também
dimensões políticas e econômicas.
PETIT III
- O sujeito que não lê tem dificuldade de
simbolizar;
- Todos os sujeitos precisam ler, sejam eles
- Simbolizar é muito importante, pois o sujeito
crianças, adultos, jovens;
simboliza encontra diferentes maneiras de
- É fundamental que as pessoas que
dizer e de se dizer.
trabalham nestes espaços entenda a leitura
como possibilidades de transformações dos
Conceito de leitura: perspectiva discursiva
próprios sujeitos ali envolvidos e do espaço
não formal;
- Precisamos ter leitores competentes e
críticos, ou seja, são leitores que interpretam e
formam sentidos daquilo que ele leu, faz
relação com os diferentes textos que leu,
entendeu os interdiscursos (ou seja, os vários
discursos conhecidos pelo sujeito); e
- Para que o sujeito aprenda a interpretar é
necessário que ele esteja em um ambiente
livre e não cerceador de pensamentos.
Considerações Finais
- Ainda se faz necessário superar esta
fragmentação do saber no Ensino de Encaminhamento e estratégias
Ciências, já que os estudos em educação
continuam demonstrando que ele permanece
desinteressante para os estudantes,
fragmentado, disciplinar e multiplicador de
uma
visão dogmática;
- Raramente o ensino é orientado por projetos
interdisciplinares contextualizados ao
cotidiano dos alunos, como sugerido por
pesquisadores da área;
- Os pesquisadores na área estão muito - Poderão propor…;
preocupados com a Educação Básica e com o - Interdiscurso: São conhecimentos dos mais
currículo de ciências. Este fato indica que os diferentes discursos/temas;
pesquisadores na área veem que, para a - Todos os participantes têm o que dizer e por
superação deste ensino fragmentado, a isso seus saberes devem ser levados
principal solução seria a revisão curricular e enconta.
abordagens como a CTSA e a Educação
Ambiental; e
- É importante ressaltar que os artigos
analisados nesta pesquisa podem ser ainda Fazer uma reflexão, segundo Gohn
explorados sob outros aspectos como, por
exemplo, autoria, referencial bibliográfico,
natureza do trabalho, dentre outros.
Objetivos específicos
- Podem se trabalhar;
- Os estudantes do meio não formal, são
estimulados a ampliar o seu tipo de
letramento, descobrindo que existem outros
espaços para a aprendizagem.